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DESAFIO 4.0 – MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA II
Alunas: Lorena Bessani, 
Tabita Barbosa, 
Joseane Fiquene 
Rafaella Mineiro. 
Como melhorar os mecanismos Imunes intestinais através dos alimentos?
A imunidade de cada indivíduo é composta por diferentes células responsáveis por identificar o patógeno e produzir mecanismo de defesa contra ele. O Sistema imune divide-se em primário ou central, composto por medula óssea e timo, e sistema imune periférico e secundário aonde se encontra o intestino (LOSS,1999). O intestino faz parte dos órgãos linfoídes periféricos, estrutura onde as células responsáveis pela imunidade realizam as suas funções. 
A mucosa intestinal é composta por células do sistema imunológico e por uma microbiota desenvolvida desde o nascimento que irá contribuir para a obtenção de energia e para o desenvolvimento do sistema imunológico através da alimentação e dos hábitos de vida. Esses microrganismos influenciam o sistema imunológico, a resistência aos patógenos e o aproveitamento dos alimentos (GONÇALVES, 2014).
Segundo Cândido, Tunon e Carneiro (2009), a microbiota é multifuncional e tem a capacidade de ajudar o sistema imune na apresentação de antígenos, o que torna o organismo mais tolerante a alguns determinantes imunológicos, reduzindo assim as respostas alérgicas a comida e antígenos ambientais. A microbiota pode ser aperfeiçoada através da ingestão de probióticos e prebióticos como forma de melhorar os mecanismos imunes presentes na mucosa intestinal. 
Probióticos foram definidos por “microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios á saúde do hospedeiro” (Pineiro e Stanton, 2007). Os mais utilizados são os Lactobacillus e Bifidobacterium, que podem ser encontramos em forma de fármacos ou produtos alimentícios como kombuchas, yourgute, grãos de kefir e leite fermentado. 
Gibson e Roberfroid, em 1995, apresentaram a seguinte definição para o termo prebióticos: “ingredientes não digeríveis que beneficiam o hospedeiro estimulando seletivamente o crescimento ou atividade de um certo número de bactérias”. Desse modo os prebióticos não são seres vivos mas sim ingredientes alimentares que não sofrem hidrólise nem tampouco são absorvidos pelo intestino resistindo à acidez gástrica e funcionando como substratos para os probióticos, criando uma relação simbiótica, melhorando a continuidade de bactérias no intestino. Exemplos mais comuns são oligofrutose, inulina, a pectina, lactulose, galacto-oligossacarídeos, frutoologosacarídeos (FOS). Os FOS estão presentes em alimentos como a cebola, alho, farinha de banana verde, banana, cereais integrais como cevada, aveia. A pectina por sua vez esta presente na entrecasca das frutas cítricas, no maracujá e na maçã. A inulina na raiz de chicória, alho, cebola, arpargos e alcachofra. 
Um aminoácido condicionalmente essencial considerado por vários estudos como um imunoregulador é a glutamina (L-GLN), sendo esta capaz de aumentar a resposta imune uma vez que macrófagos e linfócitos têm a sua proliferação estimulada pelo aminoácido. Existem fontes animais e vegetais de glutamina como na proteína do feijão, carne bovina e ovos (IORIO, 2016). 
Conclui-se que para melhorar os mecanismos imunes intestinais deve-se ter uma alimentação mais natural possível com uso de alimentos probióticos, prebióticos e de aminoácidos essenciais para os órgãos linfoides.
REFERENCIAS.
GONÇALVES, Mara Andreia Pereira. Microbiota: implicações na imunidade e no metabolismo. 2014. Tese de Doutorado. [sn].
LOSS, Sergio Henrique. Nutrição e imunidade. Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 19, n. 3,(1999), p. 388-395, 1999.
IORIO, Marllon Costa; AVELANEDA, Edelaine Fogaça. GLUTAMINA COMO AMINOÁCIDO CONDICIONAMENTE ESSENCIAL PARA AUMENTO DO SISTEMA IMUNE. Unoesc & Ciência-ACBS, v. 7, n. 2, p. 175-180, 2016.

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