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RELATORIO 5 indice de iodo

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Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Farmácia
DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE IODO (ÍNDICE DE VON HUBL)
Discente: Letícia de Mendonça Mesquita 
Docente: Dr. Eduardo Asquieri
Turma: A3Trabalho nº 5 como exigência da disciplina de Química e Bioquímica de Alimentos.
Goiânia, 6 de Dezembro de 2019
1. REVISÃO
De acordo com Castelo-Branco et,al.(2011), óleos vegetais possuem antioxidantes naturais com grande potencial para prevenir doenças crônicas, pois possuem a capacidade de proteger sistemas biológicos contra a atividade de espécies reativas de nitrogênio e oxigênio, que são causadores de danos oxidativos ao ácidos nucleicos, proteínas e lipídeos. Além de apresentarem uma bioatividade no organismo humano, os antioxidantes naturais que são encontrados nos óleos vegetais são capazes de proteger contra a ação de radicais livres que iniciam e prolongam a peroxidação lipídica, que é uma causa principal de degradação dos óleos vegetais e em grande relevância devido a ocasionar prejuízos para a indústria de alimentos.
Segundo, Marina et, al.(2019) dentre os componentes fenólicos do azeite, o hidroxitirosol e a oleuropeína possuem a capacidade de eliminar os radicais livres e oxidantes, por serem excelentes agentes antioxidantes e serem capazes de inibir a oxidação do LDL. Sabe-se que o aumento em demasia de radicais livres provocam danos oxidativos, portanto, podendo desencadear as seguintes doenças crônicas: aterosclerose, cancro, enfarte do miocárdio, entre outras. Os componentes fenólicos do azeite virgem desempenham uma ação benéfica sobre a oxidação lipídica e sobre os danos oxidativos no dna.
De acordo com estudos epidemiológicos observou-se uma grande relação entre a associação na redução do risco de aparecimento de doenças cardiovasculares e também em alguns tipos de câncer com o consumo de óleos vegetais, em especial o azeite de oliva extra-virgem. Ainda não se conhece totalmente os compostos que são responsáveis por esse efeito, entretanto sugere-se que os antioxidantes naturais possam estar entre os principais responsáveis. Porém a forma com os antioxidantes dos alimentos favorece para o sistema antioxidantes endógeno também não são inteiramente conhecidos.( Castelo-Branco et, al. 2011).
O óleo de soja possui uma quantidade relativamente alta de ácidos graxos poliinsaturados que são capazes de exercer importantes e variadas funções nutricionais e fisiológicas. Entretanto ,por estarem presentes as lipoxigenases encontradas na soja, os substratos dessas enzimas α-linolênico e ácido linoléico, podem fazer com que o óleo de soja propenso a ranço ( Dixit et al., 2011 ).
Em um estudo realizado por Silva Junior, R.F. et al. (2011), sobre a substituição do óleo de peixe por óleo de soja na dieta de peixes beijupirá (Rachycentron canadum), mostrou que essa substituição foi benéfica para os peixes. Foi possível observar através do estudo , que aqueles peixes que foram tratados com óleo de soja , alcançaram níveis de ácidos graxos mais elevados em suas carcaças, o que é algo positivo. Porém ainda estuda-se a possibilidade de substituição total do óleo de peixe por óleo de soja.
Outro estudo realizado por Selegato, A. L. M. et al. (2015) , introduziu na alimentação de cabras, óleo de soja separadamente e também associado ao óleo de peixe , com a finalidade de aumentar os ácidos graxos no leite produzidos pelas cabras. O resultado obtido foi que com a introdução do óleo de soja na alimentação, fez com que aumentasse a concentração de ácido esteárico, ácido vacênico e ácido linoleico no leite.
O objetivo principal desta aula foi determinar o índice de iodo nas amostras de azeite e óleo de soja.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais
2.1.1 Vidrarias
· Erlenmeyer
· Proveta
· Bureta 
· Pipeta
· Becker
· Pipetas
2.1.2 Reagentes
· Clorofórmio
· Solução de iodeto de potássio a 15% recentemente preparada
· Solução de tiossulfato de sódio 0,1N
· Solução de amido a 0,5%
· Solução de iodo
2.1.3 Amostras
· Azeite
· Óleo de soja
2.2 Procedimentos
2.2.1 Solução de iodo
· Misturou-se volumes iguais de solução alcoólica de iodo a 5% (álcool a 95 GL) e solução alcoólica de cloreto de mercúrio a 6%.
· Misturou-se de 12 a 24 horas antes de usar. Em seguida filtrou-se .Esta solução não deve ser usada depois de 24hr preparada e deve ser armazenada em frasco âmbar.
2.2.2 Padrão
· Colocou-se em um erlenmeyer 10 mL de clorofórmio e 20 mL da solução de iodo.
· Em seguida, foi deixada em repouso durante duas horas, tampado, ao abrigo de luz, agitando ocasionalmente.
· Adicionou-se 10 mL de solução recentemente preparada de iodeto de potássio a 15% e 100 mL de água.
· Titulou-se com tiossulfato de sódio 0,1N até o aparecimento de cor amarelo-claro.
· Adicionou-se 1 mL de solução de amido 0,5%, como indicador.
· Em seguida, continuou-se a titulação com tiossulfato de sódio até que desaparecesse a cor azul da solução.
2.2.3 Amostras
· Pesou-se 0,25g das amostras em um erlenmeyer. Adicionou-se 10 mL de clorofórmio e agitou-se.
· Adicionou-se 20 mL da solução de iodo. Em seguida deixou em repouso durante 30 minutos , ao abrigo da luz, tampado , agitando ocasionalmente.
· Adicionou-se 10 mL da solução recentemente preparada de iodeto de potássio a 15% e 100 mL de água. Logo após foi adicionado 1 mL de solução de amido a 0,5%, como indicador.
· Continuou-se a titulação com tiossulfato até que desaparecesse a cor azul da solução.
2.2.4 Cálculo
Sendo V= (volume padrão – Volume da amostra).
F= fator da solução de tiossulfato de sódio 0,1N
P= Número de gramas da amostra.
3. RESULTADOS
3.1.Cálculos do azeite e óleo de soja
Azeite
 79,62%
Óleo de Soja 
 134,01%
4. DISCUSSÃO
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (2005), encontra-se o índice de iodo para vários tipos de azeite de oliva podendo encontrar uma variação de valores entre 75% a 90%. Comparando com o valor encontrado em aula prática, podemos observar que está dentro das especificações definidas pela ANVISA. O valor encontrado para o azeite foi 79,62%, sendo assim podemos definir como um valor satisfatório.
Em relação ao índice de iodo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (1999), preconiza que o valor para o óleo de soja , varia entre 120% a 143%, desta forma comparando com o valor encontrado em aula de 134,01%, está dentro da faixa definida pela ANVISA. Desta forma podemos observar que o valor encontrado em sala aula prática foi aceitável. Castelo-Branco et, al. 2011).
Segundo o Ministério da agricultura , pecuária e abastecimento (2006), o índice de iodo do óleo de soja varia entre 124% a 139%. O valor encontrado em aula prática para o óleo de soja foi 134,01%, comparando com o valor definido pelo ministério da agricultura, pecuária e abastecimento, o valor desta aula prática está dentro das especificações.
Em um estudo realizado por Jorge (2004), sobre a avaliação do óleo de soja utilizado no Restaurante Universitário da UNESP, encontrou-se os seguintes valores entres 123,6% e 127,5% para o índice de iodo em óleo de soja, podemos perceber que este valor está de acordo com da legislação (ANVISA) que determina a faixa de 120% a 143%. Em relação ao valor encontrado em aula 
5. CONCLUSÃO
Quanto à realização da aula, foi uma aula enriquecedora e produtiva, a professora sempre que necessário estava pronta para sanar todas as dúvidas e auxiliando quanto a realização de forma correta dos procedimentos da aula. Conteúdo foi explicado de forma clara, tornando a aula mais fácil de ser realizada. Em relação a busca sobre o assunto na literatura, achei difícil de se encontrar.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA- ANVISA. RESOLUÇÃO Nº 482, DE 23 DE SETEMBRO DE 1999. Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de ÓLEOS E GORDURAS VEGETAIS, 1999.
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA- ANVISA. Resolução nº 270, de 22 de setembro de 2005. Regulamento Técnico para Óleos Vegetais, Gorduras Vegetais e Creme Vegetal, 2005.CASTELO-BRANCO, Vanessa Naciuk; TORRES, Alexandre Guedes. Total antioxidant capacity of edible vegetable oils: chemical determinants and associations with oil quality. Rev. Nutr.,  Campinas ,  v. 24, n. 1, p. 173-187,  Feb.  2011 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732011000100017&lng=en&nrm=iso>. access on  01  Dec.  2019.
Dixit, AK, Antony, JIX, Sharma, NK e Tiwari, RK (2011). Constituintes da soja e seus benefícios funcionais. Em VK Tiwari, & BB Mishra (Eds.), Oportunidade, desafio e escopo de produtos naturais em química medicinal (pp. 367-383). Kerala, Índia: Orientação para Pesquisa.
JORGE, N.; JANIERI, C. Avaliação do óleo de soja utilizado no restaurante universitário do IBILCE/UNESP. Alimentos e Nutrição, Araraquara, v. 15, n. 1, p. 11-16, 2004
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 49, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006.
 Pellegrini N, Salvatore S, Valtuen S, Bedogni G, Porrini M, Pala V, et al. Development and validation of a food frequency questionnaire for the assessment of dietary total antioxidant capacity. J Nutr. 2007; 137:93-8.*
RODRIGUES, Marina et al . Olive Oil and Health. Nutrícias,  Porto ,  n. 15, p. 14-18,  Dec.  2012 .   Available from <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-72302012000400004&lng=en&nrm=iso>. access on  01  Dec.  2019.
SELEGATO, A. L. M. et al . Association between soybean oil and fish oil in the diet of lactating goats as a strategy to improve milk fatty acids profile. Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.,  Belo Horizonte ,  v. 67, n. 5, p. 1429-1437,  Oct.  2015 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000501429&lng=en&nrm=iso>. access on  01  Dec.  2019.
SILVA JUNIOR, R.F. et al . Replacement of fish oil by soybean oil in diets for cobia (Rachycentron canadum). Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.,  Belo Horizonte ,  v. 63, n. 4, p. 980-987,  Aug.  2011 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352011000400025&lng=en&nrm=iso>. access on  01  Dec.  2019

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