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AULA 2 - Bovinocultura Leiteira

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No Brasil o mercado de produção leiteira ainda 
está vinculado a pequenos agricultores e 
produção familiar. 
LEITE: 
O leite é um alimento proteico com alto valo 
biológico mais barato do mundo e tem muita 
importância para a população mais pobre, 
principalmente por ser um produto de baixo 
custo. Sendo a melhor fonte de cálcio assimilável 
do mundo. 
A intolerância ao leite se deve ao alto valo de 
caseína no leite de vaca. 
O produto de leite tem grande importância social 
e econômica. No ponto de vista social se leva em 
consideração a geração de renda nutricional 
(FAO + OMS). Não existe fonte proteica de alto 
valor biológico que consiga maxificar e oferecer 
para a população do que o leite, é mais barato e 
de fácil acesso. 
MERCADO: 
No Brasil ainda precisa de muito marketing para 
uma melhora em vendas e consumo do leite. A 
maior concentração de produção de leite no 
Brasil está concentrada no Sudeste, mais 
precisamente em MG. 
Apenas 31% da área agricultável ainda está 
inutilizada no Brasil. 
Para a raça GIR leiteira, já existe 29 anos de 
melhoramento genético no sentido de aumentar 
a produção de leite, isso ocorre porque o animal 
já está adaptado ao clima do Brasil. 
CONSUMO DE LEITE FLUIDO E Algumas BEBIDAS NO 
BRASIL: 
A OMS recomenda o consumo per capita seja de 
180kg/leite/ano e ou derivados no BRASIL. 
Os países desenvolvidos consomem mais leites 
que os subdesenvolvidos, isso ocorre porque 
existe muita política de saúde melhor por 
campanhas institucionais que incentivam o 
consumo de produtos para saúde. 
 
 
 
Refrigerante 11,032 68,3 
Cerveja 8,222 50,9 
Leite fluido 5,845 36,2 
Água mineral 2,497 15,5 
 
O brasileiro deixa de tomar leite e compra outros 
produtos que possui uma maior divulgação. 
PRODUÇÃO DE LEITE MUNDIAL: 
Vacas: 84,5% 
Búfalo: 12,0% 
Cabra: 2,1% 
Ovelha:1,3% 
Camelo: 0,2% 
O Brasil está em 5º na lista de maiores 
produtores de leite mundial, pois, temos o maior 
rebanho do mundo, mas produzimos pouco. 
GLOBALIZAÇÃO DO LEITE: 
O Brasil é o primeiro país produtor de pastagem 
no mundo, por isso no Brasil é mais barato o 
pasto e em outros países o grão. 
SISTEMA DE PRODUÇÃO EXTENSIVO: 
Sistema com exploração de grande extensão de 
terra, sem tecnologia e sem controle. 
No verão a forragem é melhor, no inverno a 
forragem não cresce direito por conta da seca e 
o animal perde peso. 
Nesse sistema o animal tem muita variação de 
peso, ovulação (ciclagem) etc. 
 
o FAZENDAS MARGINAIS: 
A pasto, sem irrigação, correção ou adubação, 
onde teremos rebanhos menores, gerando assim 
uma produção menor e consequentemente um 
lucro menor 
Utilizado na Índia, África e Rússia. 
 
 
SEMI INTENSIVO: 
Os animais recebem algum tipo de suplemento 
alimentar na pastagem. 
SISTEMA DE PRODUÇÃO INTENSIVO: 
Necessita quatro bases para iniciar o sistema 
(nutrição, sanidade, manejo e genética). Grande 
numero de animais por hectare, em pastagem 
com alta capacidade de suporte ou em 
confinamento. 
o CONFINAMENTO: 
Fazendas intensificadas, ou seja, possuem um 
maior controle ambiental, mais exigência, maior 
produtividade e investimento. 
As vacas em lactação ficam em uma instalação 
tendo acesso a dieta de melhor qualidade, o 
custo é caro, mas a produtividade é mais alta. 
Modelo “free stall” que são áreas com camas 
individualizadas, corredores de acesso e pista de 
trato, cross ventilation e compost bam (grande 
espaço físico aberto para descanso das vacas, 
onde a área é revestida com serragem, sobras de 
corte de madeira e esterco compostado). 
 e os EUA utiliza em média 100 vacas por 
rebanho (holandesa). 
O pagamento é por qualidade, a indústria paga 
diferencial no valor do kg do leite produzido, em 
função da qualidade do leite (menor 
contaminação, menor quantidade de sólidos 
nutricionais). 
Utilizado pelos EUA, Japão, Israel e Canadá 
o PASTO: 
São menos tecnificadas, comparada ao 
confinamento, ou seja, terá uma menor 
produção/dia. 
Áreas maiores para manutenção dos animais, 
uma das tecnologias utilizadas é a irrigação de 
pasto. 
O animal irá caminhar em busca do seu alimento, 
teremos vário piquetes e subdivisões, rotações 
de pastagem , tecnologia aplicada na pastagem e 
suplementação. 
Neste sistema não pode só levar em 
consideração a área que o animal precisa para 
pastejo, pois eles não comem o que pisam e nem 
onde defecam. Tem que ter uma área muito 
maior. 
As raças mais utilizadas é a Jersey e a Holandesa. 
PRODUÇÃO NO BRASIL: 
No Brasil, temos heterogeneidade e pulverização 
de produção, cada região do país por ter uma 
característica climática diferente, geográfica e 
cultural diferentes e de investimento tem um 
sistema de produção diferente. 
Até a década de=os anos 90 quem determinava 
o preço pago para o produtor leiteiro era o 
governo, o valor determinado vinha de estudo da 
EMBRAPA. 
Depois do início da década de 90 esse controle 
feito pelo governo passou para as mãos da 
indústria, a indústria passou a determinar 
quanto pagaria ao produtor pelo kg do leite 
produzido. 
o Atualidade e perspectivas: 
• Maior consumo; 
• Recuperação de preços; 
• Aumento das exportações; 
• Fortalecimento de cooperativas; 
• Modernização da indústria brasileira de 
laticínios. 
QUE SISTEMA ADOTAR: 
Irá depender: 
• Perfil regional; 
• Disponibilidade genética; 
• Plano de remuneração.