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1 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA – CAMPUS PARAISO / Turno Manha RUA VERGUEIRO, 1211 - Telefone 2166-1000 Estratégias de intervenção Psicológica - EIP Intervenção psicológica na queixa escolar 3º RELATÓRIO DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO PARCIAL Disciplina: Estratégias de Intervenção Psicológica Área de Estágio: Intervenção Psicológica na Queixa Escolar 1. Assunto e Data Assunto: 3º Plantão Institucional Data: 24/09/2020 – 3h de duração Participantes: 3 2. Estagiários: Creusa Auxiliadora Lopes Terra RA: D803988 - Paraíso Janice Ribeiro da Silva RA: C31372-6 - Anchieta Letícia Pina de Carvalho Matos RA: C82AEF-2 - Anchieta 3. Supervisora: Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro -CRP 06/20583-3 4. Dados de Identificação: Nome: Maximo de Moura Santos Professor. Escola Publica Estadual Endereço: Rua Parioto, 249 – Vila Jacui 5. Interessados Diretor: Odenir Vice: Fatima Coordenadora pedagógica: Tarsila 6. Objetivo Mantendo proposta de estágio remoto, nos fomos apresentados aos professores da escola pela coordenadora e participamos do encontro de professores com a coordenadora e diretoria - aula de trabalho pedagógico coletivo (ATPC). O foco do encontro foi a orientação didática da coordenação para os professores. 7. Descrição do encontro Foi nosso terceiro encontro online com a coordenadora Tarsila e os professores, para que isso fosse possível, ela colocou o celular virado para o computador onde os professores estavam por vídeo. Apresentamo-nos, dizendo que somos estagiárias de curso de psicologia da Unip e que iríamos assistir a ATPC, depois faríamos uma “roda de conversa” para apresentar nosso projeto que queremos fazer em parceria com eles, durante a pandemia que estamos vivendo. A coordenadora começou a falar da recuperação e aprofundamento da Língua Portuguesa e Matemática do 3º bimestre, teoria e prática. Ela afirma aos professores que acredita na superação das dificuldades existentes no momento. A coordenadora cita uma crônica de Luiz Fernando Verissimo: O Homem Trocado. “O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem. — Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo. — Eu estava com medo desta operação... — Por quê? Não havia risco nenhum. — Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos. (...) Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia.” A coordenadora pede para que os professores lerem a crônica completa e façam uma reflexão. Ela fala de um projeto de vídeo que será realizado em 09/10 – 13/20 e em 16/10 a recuperação e aprofundamento. Tarsila começa a dar orientações aos professores com algumas idéias, de modo geral, de notícias sobre ginástica e ao mesmo tempo fazer leituras com os alunos de 15 a 20 minutos, segundo ela “estaremos realizando um ótimo trabalho com os alunos”. Propõe as seguintes atividades: Atividade do 1º ano: O aluno encontrar três palavras e circular, depois fazer as perguntas do porquê foram circuladas. Atividade do 2º ano: enviar bilhete marcando um encontro, com foto e garantir o interesse dos alunos. Atividade do 3º ano: Ortografia e transição oral, gravar corretamente a realidade ortográfica, colocando os alunos brincando de trava línguas, para ver quem consegue falar mais rápido. Atividade do 4º ano: Conversar sobre notícias, montar aulas mais dinâmicas (prints). Atividade do 5º ano: Contar piadas, fazer no “meet” tem que ser respeitosa e com transcrição e análise de pontuação. Os alunos fazem a correção quando transcreverem a piada. Fazendo uma reflexão: Oralidade escrita como é a intencionalidade do aluno, qual intervenção posso fazer com esses alunos; fiscalização de Português: fala de um jeito e escrita de outro. O sujeito, naturalidade da escrita e formação das palavras. Mais uma vez, a coordenadora reforça aos professores que ela está trazendo uma sugestão como proposta “sei de suas habilidades”, diz ela aos professores. Continua falando sobre o suporte em matemática: 1º básico/ 2º reforçar/ 3º discutir mentalmente/ 4º compreensão de números/ 5º retomar a temática de números. Tentar reforçar os alunos nas atividades de outubro, novembro e dezembro: Os principais pontos de matemática, probabilidade, semelhança de números, operações, divisões, contagem, cálculo mental, geometria e figuras. 1º Colocar figuras iguais e diferentes e fazer contagem sobre “qual tem mais’ 2º Levar o aluno numa quadra e com bolas coloridas grandes e pequenas. 3º Cálculo mental para conseguimos atingir esse aluno com estímulos. Mantendo as atividades, vou aprofunda com o 4º ano já a fazer isso, já entregando para o 5º ano sabendo. 5º Desenvolver jogos, vídeos de contagem de roupas no guarda-roupas, contar panelas, ensinar os alunos com esses estímulos a ler, escrever em ordem e as principais características, com a ajuda dos professores vamos conseguir enfrentar essas dificuldades. Terminando as orientações aos professores, a coordenadora passa a palavra ao diretor, que traz as orientações da Resolução que permite em 7 de outubro a retomada das aulas presenciais, como opcionais. Conta que a escola fez um levantamento entre os pais, usando um formulário e os argumentos são variáveis, ex: por falta de material escolar, alimentação, pais que trabalham fora e etc. 20% dos pais optaram pelo retorno. Diz que a escola tem que estar aberta para receber esses alunos, a alimentação teria que ser com marmitex e termina dizendo que a escola que tem que avaliar os riscos tanto para os alunos, como para os professores e até para ele, como diretor, já que muitos são do grupo de risco da Covid-19. A escola está tentando todos os dias e buscando cada vez mais atender seus alunos e mantê-los online com as disciplinas escolares que oferecem. 6. Planejamento para o próximo encontro Foi nossa primeira participação à distancia em um encontro ATPC - aula de trabalho pedagógico coletivo. Este encontro pedagógico está previsto em lei conforme a legislação o professor cumpre 2/3 da sua carga horária remunerada em sala de aula e 1/3 do tempo é destinado atividades pedagógicas extraclasse, com o objetivo de planejamento das aulas e aperfeiçoamento da prática pedagógica. Em muitas escolas, porém, este horário é considerado como folga ou momento para os professores conversarem entre si. Na escola que estamos acompanhando, o ATPC não é horário de folga nem de lazer, a coordenadora Tarsila mostrou grande comprometimento na análise e na proposição de alternativas, falando de questões relevantes para o momento atual. Manter o interesse dos alunos nas aulas é um importante problema para as escolas, mais ainda em tempos de pandemia e ensino-online. A coordenadora apontou várias alternativas relevantes, tanto para o ensino de matemática como para o português, utilizando jogos e piadas. Uma crítica ao trabalho da coordenadora, nesta nossa primeira participação é que só ela propôs idéias e alternativas pedagógicas, ela não perguntou aos professores a opinião sobre as alternativas apresentadas e nem pediu a eles sugestões ou aperfeiçoamentos. A 2ª parte da reunião foi apresentada pelo diretor e traz a questão polêmica no Brasil e no mundo que é a reabertura das escolas com a pandemia ainda em atividade e quais protocolos de segurança devem ser adotados. Consideramos que a participação nesta atividade prática é muito interessante e muito importante para a nossa formação e para o entendimento do papel da psicologia escolar. 7. Planejamento para o próximo encontro Aplicação de questionário para os professores. 8. REFERÊNCIAS MARTINS, Neurilene. O que você faz no horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC)? Blog questão de ensino [S.I.] 2016. Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/37/horario-de-trabalho-coletivo-pedagogico#:~:text=Esta%20conquista%2C%20garantida%20na%20legisla%C3%A7%C3%A3o,trabalho%20pedag%C3%B3gico%20coletivo%20(ATPC).&text=Em%20algumas%20institui%C3%A7%C3%B5es%2C%20o%20hor%C3%A1rio,transformado%20em%20dia%20de%20folga.Acesso em 21/10/2020.
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