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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP
1. APRESENTAÇÃO
Pensar e construir um Projeto Político Pedagógico pressupõe, a priori, o 
conhecimento acerca desse projeto, remetendo-se ao seu conceito, ao seu 
caráter político e pedagógico e a sua finalidade.
No sentido etimológico, o termo projeto significa “...lançar para 
adiante,plano, intento,desígnio,empresa, empreendimento.Redação provisória 
de lei.Plano geral de edificação”(FERREIRA 1975, p 1144)
O termo político refere-se ao fato de o projeto estar vinculado a um 
compromisso sócio-econômico, com vistas à formação da cidadania e o pleno 
exercício desta.
Já o termo pedagógico diz respeito à intencionalidade da escola, a qual 
define ações educativas necessárias para o cumprimento dessa 
intencionalidade.
Nas palavras de Gadotti:
“Todo projeto supões rupturas com o presente as promessas 
para o futuro.Projetar significa tentar quebrar um estado 
confortável para arriscar-se, atravessar um período de 
instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da 
promessa que cada projeto contem de estado melhor que o 
presente.Um projeto educativo pode ser tomado como 
promessa frente a determinadas rupturas.As promessas tornam 
visíveis os campos de ação possível comprometendo seus 
autores e atores.”(1994, p 579)
Dessa forma, descarta-se totalmente as hipóteses de o projeto constituir-
se apenas de um emaranhado de objetivos, ações , planos, enfim, atividades 
diversas.
Trata-se de um processo dialético, constantemente realimentado e 
vivenciado por todos os segmentos da comunidade escolar.
Com a intenção de construir um Projeto Político Pedagógico com as 
características supracitadas, a metodologia adotada foi de, em primeiro lugar, 
apresentar diversos segmentos da escola, a necessidade de se construir um 
Projeto Político Pedagógico, conceituando-se e apresentando suas finalidades.
Isso foi realizado no ano de 2005, pela Equipe Pedagógica e coordenação 
da Educação Profissional.
Após esse momento, coube aos segmentos, em grupos de estudos, 
realizar a leitura de textos, responder as questões propostas, analisar a 
realidade institucional e apresentar esses dados em plenário, a fim de que se 
fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual.
Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o qual, por meio das 
atividades desenvolvidas, poderá modificar a realidade escolar.
Para uma análise do perfil da clientela, fez-se necessária a elaboração de 
um questionário sócio cultural que, após tabulado, serviu para análises para as 
definições de caminhos e ações a serem traçadas pela escola.
De posse desse conhecimento, a equipe pedagógica e professores 
colaboradores encaminharam os segmentos (professores,pais, alunos e 
funcionários) a produção, em grupos, dos textos que continuariam o Projeto 
Político Pedagógico.
Após a escrita dos textos , coube a equipe organizadora a revisão e 
análise dos mesmos, num processo dialético de construção, em que os grupos 
“realimentavam” o projeto sempre que necessário.
Desse modo, o projeto foi e vem sendo construído coletivamente, a fim 
de organizar o trabalho pedagógico, com vistas aos interesses e necessidades 
da comunidade escolar, subsidiando as práticas pedagógicas, a fim de 
assegurar uma aprendizagem de qualidade, em que o educando possa ser um 
agente de transformação social, exercitando plenamente a sua cidadania.
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Histórico
O Colégio Estadual Costa Viana encontra suas raízes quando um grupo 
de abnegados pioneiros do ensino, em data de 02 de julho de 1947, fundou o 
Ginásio Costa Viana, denominação esta que visava resgatar a memória do 
emérito João Costa Viana (1848-1930).
O reconhecimento oficial foi lhe conferido pela Portaria nº 602/47 – DES/
MEC.
A nobre entidade funcionou em prédio particular, no centro da cidade, 
até que, pelo Decreto nº 20868/56, recebeu autorização para funcionar nas 
dependências do Grupo Escolar Silveira da Motta.
O processo de estadualização se deu através do Decreto nº 20868/56; a 
categoria de Colégio veio por força de lei 39929/59.
A sede atual foi autorizada pela Portaria nº 2829/69; acha-se localizada à 
rua Paulino de Siqueira Cortes, 2685, Vila Braga, na cidade de São José dos 
Pinhais – Estado do Paraná. 
Pelo Decreto nº 6337/79, de 28.02.1979, foi autorizado a funcionar como 
Complexo Escolar Iguaçu – Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da 
reorganização do Colégio Estadual Costa Viana, Escola Normal Colegial 
Henrique Pestalozzi e Colégio Comercial Estadual Dr. Roque Vernalha, 
passando todas essas entidades de ensino a constituir um único 
estabelecimento de ensino, com a denominação de Colégio Estadual Costa 
Viana – Ensino de 1º e 2º graus.
A Resolução nº 717/82, de 31.03.1982, tornou reconhecido os Cursos de 
1º Grau Regular e 2º Grau nas habilitações de Magistério e Contabilidade.
A Resolução nº 3708/90, de 29.11.1990, reconheceu o Curso de Estudos 
Adicionais de Pré-Escolar, desativado em janeiro de 1996, por motivo de não 
haver procura suficiente para a abertura de turma, de acordo com a exigência 
legal.
A Resolução nº 748/98, de 18.03.1998, autorizou o funcionamento do 
Curso de Educação Geral, gradativamente, a partir de 1998.
Tem por finalidade, dentro do disposto nas Constituições Federal e 
Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino 
Fundamental e Ensino Médio, observando a legislação e normas aplicáveis.
Esta instituição de ensino foi pioneira na formação de docentes no 
município, ofertando ensino profissionalizante público, durante décadas. Nos 
anos 90, de acordo com as mudanças nos rumos da Educação do Paraná, em 
função de um novo modelo econômico mundial e nacional, também essa 
instituição deixava de ofertar os cursos profissionalizantes, que até então 
ministrava. 
A partir do ano de 2005 o Colégio retornou a oferta de cursos 
profissionalizantes, procurando contemplar as necessidades e anseios da 
comunidade, que há tempo reivindicava o retorno do curso de formação de 
docentes, em nível público, e um curso técnico na área administrativa. O Curso 
de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais e o Curso 
Técnico em Administração, com organização curricular integrada, têm como 
proposta o desenvolvimento pessoal e profissional, procurando preparar o 
aluno com visão crítica, com possibilidade de escrever seu papel, contribuindo 
para o processo de transformação social.
Número de alunos matriculados 
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A
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Ensino Médio
Ensino 
Profissional
Subseqüente
Manhã Noite Manhã Noite 1º Sem 2º Sem T
o
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a
lu
n
o
s
5ª série 7 X 268
6ª série 5 X 214
7ª série 5 X 208
8ª série 4 X 165
1º ano 5 2 322
2º ano 3 3 282
3º ano 5 3 357
1º DI 2 2 175
2º DI 2 1 86
1º TAI 2 2 189
2º TAI 2 1 78
Subseqüente 3 3 290
TOTAL 2634
SERVIDORES EM FUNÇÃO DE APOIO/ TÉCNICO PEDAGÓGICAS:
NOME CARGO FORMAÇÃO
ANDERSON WIEDMER apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
CARMEM AZEVEDO BATISTA Apoio Ensino fundamental
CELIA REGINA SCHUEDA DA ROCHA Apoio Ensino médio
CIBELE KARINA DE SOUZA apoio/ técnico 
administrativo
 Superior com. Social-
Relações públicas
CRISTIANA DO ROSARIO BIDA apoio/técnico 
administrativo
Ensino médio
DANIELA DA SILVA REZENDE coordenadora de 
estagio
Licenciatura plena português
DELCI BIESZCZAD apoio/técnico 
administrativo
Ensino médio
DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO equipe 
pedagógica
Licenciatura plena pedagogia
EVA SUCHLA FERNANDES Apoio Ensino fundamental
FÁBIO GOMES apoio/técnico 
administrativo
Ensino médio
INES PRINCIVAL Apoio Primário
IRENE ARLETE CARDOSO DAMBROSKI diretor auxiliar Licenciaturaplena matemática
IVANIR NOVASKI DE MOURA Apoio Ensino Fundamental
JEAN PIERRE DA CRUZ apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
JOEZI FURQUIM DE SOUZA Apoio Ensino médio
JOICE ADRIANE DE OLIVEIRA apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
JUDITH MARIA MALAGI GIACNINI Apoio Ensino Médio
KARLA ROBERTA MARQUES apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
LENI PAGANOTI DOS SANTOS Apoio Ensino Médio
LUCIANA FERNANDES apoio/ técnico 
administrativo
Superior
Pedagogia
LUCIMAR MARIA DE FATIMA SIQUEIRA 
LISBOA
Apoio Ensino Fundamental
MARA LUCIA BILL H. SANTOS Apoio Ensino Médio
MARGARIDA GLETEMBERG DA ROCHA apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
MARIA CRISTINA CALDEIRA ZEN Equipe 
Pedagógica
Superior com especialização
MARIA LEONOR DEGASPERI Apoio Ensino Médio
MARIA MADALENA Apoio Primário
MARIA SALETE NEGOSEKI Apoio Ensino Fundamental
MARISTELA DO ROCIO PURKOT secretaria Ensino médio
PEDRO APARECIDO CANDIDO diretor Licenciatura plena matemática
RITA DE CÁSSIA CAMARGO apoio/ técnico 
administrativo
Superior pedagogia
RITA DE CÁSSIA CARDOSO apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
ROSANGELA DE FÁTIMA OLIVEIRA DA 
SILVA
coordenadora de 
curso
Superior com especialização
ROSELI OLIVEIRA GUIMARÃES diretora auxiliar Superior com especialização
SANDRA MARA MORO BEGUER Apoio Ensino Médio
TARSILENE MARIA DE SOUZA apoio/ técnico 
administrativo
Superior
TEREZA DOS SANTOS Apoio Ensino Médio 
TEREZINHA DINACIR LEPREVOST equipe 
pedagógica
Ensino Superior
TEREZINHA DO ROCIO FURTADO DE 
ALMEIDA
Apoio Ensino Fundamental
VANI MARIA DA SILVA equipe 
pedagógica
Superior com especialização
VERA LUCIA DA CRUZ MEIRELES Apoio Ensino fundamental
WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES 
PADILHA
equipe 
pedagógica
Licenciatura plena pedagogia
WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES coordenador de 
curso
Licenciatura plena historia
Corpo Docente 
PROFESSOR FORMAÇÃO
ABELINO PEREIRA DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Economia
ADRIANA BUSATO LICENCIATURA PLENA Geografia
ADRIANE FIGUEIREDO MENGUE LICENCIATURA PLENA Espanhol
AILTON VIANA LICENCIATURA PLENA Geografia
ALESSANDRIA SCHUEDA LICENCIATURA PLENA Matemática
ALEX SANDRO FRANCO DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Administração
ANA CRISTINA STOCCO LICENCIATURA PLENA Matemática
ANDREIA ALBANSKI LICENCIATURA PLENA Matemática
ÂNGELA DORCAS DE PAULA LICENCIATURA PLENA Geografia
ANTONIO FLAVIO CLARAS LICENCIATURA PLENA Matemática
CATIA BOCKS GOMES LICENCIATURA PLENA História
CÉLIA CRISTINA MELLO CORREA LICENCIATURA PLENA Língua Portuguesa
CIBELLE CAMPOS HIDALGO LICENCIATURA PLENA Administração
CLAUDIA CALDERARI VIANNA LICENCIATURA PLENA Pedagoga
DEUZIR APARECIDA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Matemática
DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia
EDENILCE APARECIDA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Educação física
EDGAR GALDINO LICENCIATURA PLENA Geografia
EDNA SODRE SANTANA FOGGIATTO LICENCIATURA PLENA Ciências
ELENIR SEBASTIANA BOBATO LICENCIATURA PLENA Direito
ELIANA SANTIAGO GONÇALVES 
EDMUNDO
LICENCIATURA PLENA Inglês
ELIANE DE FATIMA BORTOLAN LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências
ENY ZULEIDA DA SILVA PEREIRA PÓS GRADUAÇÃO História
ERLI COROL LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências
EVERSON ROBERTO BARCZAK LICENCIATURA PLENA Educação física
FABIANA ISLY OLIVEIRA MANSUR LICENCIATURA PLENA Administração
FRANCISCO ROSA LICENCIATURA PLENA Biologia
GELCINEZ RODECZ LICENCIATURA PLENA Português
GERTRUDES DAVAGLIO OBERLEITNER LICENCIATURA PLENA Pedagoga
GILVANE NERIS DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Física
GISLAINE MARIA MENDES MAY PÓS GRADUAÇÃO Português
IRINEU TEIXEIRA DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Educação física
IVANISE ZEN DE MORAIS PÓS GRADUAÇÃO Matemática
IVONETE KLAIN LICENCIATURA PLENA Letras
JAQUES MARCELO PEREIRA LICENCIATURA PLENA Filosofia
JISELE DE GUSMÃO LICENCIATURA PLENA Letras
JOÃO CARLOS SANCHES LICENCIATURA PLENA Administração
JOSÉ ADILSON LEITE RIBEIRO LICENCIATURA PLENA
JOSIANE DE CASSIA ROCHA LICENCIATURA PLENA Letras
JUCELI TEREZINHA PERBICHI LICENCIATURA PLENA Pedagogia
JULIANA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Matemática
JULIANA RICCI LICENCIATURA PLENA Matemática
JULIANO XAVIER CASSINS LICENCIATURA PLENA Educação física 
JUNIOR CARLOS DA SILVA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA
KELIN APARECIDA CACIATORI LICENCIATURA PLENA Educação física
LACIDES FREITAS DE CASTRO PÓS GRADUAÇÃO Educação física
LEILA CARLA LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Direito
LEIZE REGINA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Letras
LUCIANE PUSSIELDI MORATELLI LICENCIATURA PLENA Psicologia
MADELAINE OLIVEIRA DE ABREU LICENCIATURA PLENA Administração 
MARCELIA PICOLOTTO DA SILVA LICENCIATURA PLENA Administração 
MARCIA REGINA DA ROCHA LICENCIATURA PLENA Historia
MARCOS HEITOR CARSINO LICENCIATURA PLENA Historia
MARCUS PREIS LICENCIATURA PLENA Adminsitração
MARIA ANGÉLICA HERNANDES LICENCIATURA PLENA Geografia
MARIA APARECIDA CARDOSO MACHADO PÓS GRADUAÇÃO Historia
MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Ciências
MARIA HELENA PEREIRA DA CRUZ LICENCIATURA PLENA Matemática
MARIA ISOLETE ORSO LICENCIATURA PLENA Inglês
MARIA VALERIA MORCIBROSKI PÓS GRADUAÇÃO Artes
MARILENE TEIXEIRA LICENCIATURA PLENA Matemática
MISLEINE CORREA BATISTA LICENCIATURA PLENA Ciências
NANCY SILVA LICENCIATURA PLENA Letras
NELMA ENGELS LICENCIATURA PLENA Inglês
NILZA BEZERRA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Artes
PATRÍCIA BRAGA FONSECA LICENCIATURA PLENA Letras
PAULO HENRIQUE DE BRITO LICENCIATURA PLENA Sociologia
REGINA DE FÁTIMA FERNANDES JESUS LICENCIATURA PLENA
REGINA JORGE DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Química
RENATA PEDRITA MANFFRON FRANCO LICENCIATURA PLENA Educação Física
RENATO UMBELINO RAUPP LICENCIATURA PLENA Letras
ROANITO MARCOS DAMBROSKI LICENCIATURA PLENA Matemática
ROBERTO KAMINSKI FILHO LICENCIATURA PLENA Matemática
RODRIGO PALUDO LICENCIATURA PLENA Física
ROSANGELA F OLIVEIRA DA SILVA PÓS GRADUAÇÃO Inglês/ português
ROSANGELA NEGRELLI FLORES LICENCIATURA PLENA Ciências
ROSELI OLIVEIRA QUIMARÃES LICENCIATURA PLENA Geografia
ROSEMARY FRATES LICENCIATURA PLENA Espanhol
ROZILDA APARECIDA DE SOUZA 
FINGOLO
LICENCIATURA PLENA Pedagogia
SAMIRA HUSSEIN MUSTAFHA ZAHRA LICENCIATURA PLENA Historia
SAULO HENRIQUE DE SOUZA LICENCIATURA PLENA
SIDNEI SIMÃO DE SOUZA PÓS GRADUAÇÃO Português
SILVANA CRISTINA RAMOS RACHWAL PÓS GRADUAÇÃO Português
SILVIO CESAR ILDEFONSO LICENCIATURA PLENA Filosofia
SIMONE CAMARGO UMBRIA LICENCIATURA PLENA Biologia
SONIA CRISTINA RADO LICENCIATURA PLENA
SUELI SINJA PÓS GRADUAÇÃO Português
TANIA MARA GROCHENTZ VIEIRA LICENCIATURA PLENA Administração
TEREZA KATIA GUIGISKI NIEVES LICENCIATURA PLENA
TEREZINHA DINACIR LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Pedagogia
VALDINEI JOSE DA ROCHA LICENCIATURA PLENA
VANIA CRISTINA FERNANDES LICENCIATURA PLENA Biologia
VERA LUCIA DE SOUZA SALOMÃO LICENCIATURA PLENA Matemática
VERA LUCIA MOREIRA SCHIOCHET LICENCIATURA PLENA Matemática
WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES 
PADILHA
PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia
WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES LICENCIATURA PLENA Historia
ZENAIDE INES BERTOL LICENCIATURA PLENA Física
Espaço Físico
O Colégio possui 42 salas distribuídas da seguinte maneira:
Nº de salas Funcionamento
21 Salas de Aula
01 Sala de Direção
01 Sala de Direção Auxiliar e Equipe
02 Técnico Pedagógico
01 Secretaria
01 Sala de Educação Física
01 Sala de Fotocópias
01 Sala de Mecanografia
01 Sala de Aula (Celem) 
01 Sala de Professores
02 Coordenação de Curso
01 Sala de Informática
01 Sala de Vídeo
01 Sala de Arte
01 Biblioteca
01 Laboratório de Ciências
01 Auditório
01 Cantina
06 Banheiros
01 Quadra de piso – coberta
01 Quadra de Areia
01 Quadra de Piso
Perfil Da Comunidade
O Colégio Estadual Costa Viana atende aos alunos de onze a dezoito anos 
oferecendo ensino regular fundamental e médio, ensino profissionalizante com 
cursos integrados de técnico administrativo e formação de docentes.O Colégio 
atende ainda oferecendo curso subseqüente de técnico administrativo para 
clientela do ensino médio completo.
Uma característica marcante denosso colégio é que nossos alunos 
provém de diversos bairros, não havendo predominâncias de determinadas 
localidades. Sendo assim, recebemos alunos de todos os bairros do município e 
alguns do Boqueirão e Uberaba, bairros de Curitiba.
Observa-se que nossos alunos vivem sob a responsabilidade dos pais, 
sendo que alguns têm apenas a mãe como responsável. Em relação a família 
determinamos através de pesquisa que 67% é composta por 4 membros, 20% 
de 5 a 7 membros. As atividades na qual a família ocupam maior parte de seu 
tempo livre é em sua maioria, a TV, visita a amigos e parentes, religião, 
esportes, computador e videogame.
Há também a ocorrência de alunos sob a responsabilidade de avós e 
outros parentes.
Para manter-se informado dos acontecimentos atuais, o aluno e sua 
família utilizam em sua maioria a TV e o rádio, seguidos pela Internet e jornal 
escrito.
Nossos alunos têm em sua maioria como religião a católica com 46% da 
comunidade escolar, seguida pela evangélica com 14%, de acordo com a 
pesquisa realizada.
A família observa o desenvolvimento dos filhos diariamente em sua 
maioria, sendo que alguns apenas perguntam como vão as coisas e outros 
acompanham alguns dias da semana.
Cerca de 53% de nossos alunos moram em casa própria, quitada ou 
financiada; aproximadamente 10% moram em casa alugada, os demais moram 
em casa de parentes ou amigos. Nossos alunos, cerca de 92% residem na zona 
urbana.
Para chegar ao Colégio, cerca de 45% de nossos alunos utilizam ônibus 
convencional, 25% utilizam ônibus escolar e 16% vem a pé.
Os bairros onde nossos alunos residem têm, em sua maioria, coleta de 
lixo, comércio próximo, realidade de tratamento de esgoto, anti-pó, colégio da 
rede municipal, iluminação pública , posto de saúde, creche, esportes, sendo 
que o que mais se sente falta é de hospitais e posto policial ativo. Os bairros 
são bem atendidos pelo transporte coletivo, já que cerca de 82% dos alunos 
disseram que a freqüência é de 10 vezes ao dia ou mais.
O nível de escolaridade do pai é em grande parte fundamental 
incompleto somando cerca de 47% da clientela seguido do médio completo, 
com cerca de 20% e fundamental completo, com cerca de 16%.
O nível de escolaridade da mãe é, em grande parte, do fundamental 
incompleto, somando cerca de 32%, ensino médio completo, com 23%, 
seguido do fundamental completo, com 16%
Os pais são, em sua maioria, 33% empregados de empresas de diversos 
ramos como comercial, industrial, bancária, agrícola ou prestadora de serviços; 
temos também funcionários públicos (11%), e trabalho autônomo (10%).
As mães são, em sua maioria, empregadas de empresas de diversos 
ramos como comercial, industrial, bancaria, agrícola ou prestadora de serviços 
(26%), seguido de trabalhos em casa ou sem atividade remunerada (19%), 
verificando também que 14% não trabalham.
A renda mensal da família é de 1 a 5 salários mínimos, estando nesta 
faixa 66% de nossa clientela, 16% tem renda de 5 a 7 salários. Também 
verificamos que 3% sobrevivem com menos de 1 salário mínimo. Para a renda 
familiar contribuem, em sua maioria, 39%, duas pessoas (pai e mãe), sendo 
19% a renda obtida por uma única pessoa e 29% por 3 ou 4 pessoas.
Com relação à participação do aluno para a renda familiar, percebemos 
que 57% não trabalham e seus gastos são financiados pela família e que 39% 
ajudam, de alguma forma, a compor a renda familiar.
Observamos que cerca de 39% de nossos alunos têm Internet em casa, 
27% aproximadamente não tem acesso à Internet e que 34% tem acesso em 
outros locais.
Gráficos Do Perfil Da Comunidade
Localização da moradia
7,6%
92,4%
zona rural zona urbana
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
ônibus escolar
ônibus convencional
bicicleta
a pé
outros
Tipo de transporte para chegar ao 
colégio
No seu bairro tem:
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
colégio da rede estadual
posto policial ativo
segurança
creche
esportes 
anti-pó
eventos culturais
iluminação pública
comércio próximo
coleta de lixo
posto de saúde
rede de tratamento de esgoto
hospital
Freqüência do transporte 
coletivo 
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0%100,0%
dez vezes ao dia ou mais 
duas vezes ao dia
cinco vezes ao dia 
não há transporte coletivo
três vezes ao dia
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
sem escolaridade 
ensino fundamental incompleto
ensino fundamental completo
ensino médio incompleto
ensino médio completo
ensino superior incompleto
ensino superior completo
Grau de escolaridade do pai
Grau de escolaridade da mãe
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0
%
sem escolaridade 
ensino fundamental incompleto
ensino fundamental completo
ensino médio incompleto
ensino médio completo
ensino superior incompleto
ensino superior completo
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
funcionário público
empregado de empresas 
sócio ou proprietário de
empresa
autônomo
outros
sem atividade remunerada
Principal ocupação do pai
Como você acompanha o 
desenvolvimento de seu filho?
0% 20% 40% 60% 80% 100%
diariamente
não acompanha
alguns dias da semana
apenas pergunta como vai
Situação quanto a moradia 
82,6%
12,7%
4,7%
casa própria quitada ou financiada
casa alugada
mora em casa de parentes ou amigos
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
funcionário público
empregado de empresas 
sócio ou proprietário de empresa
autônomo
outros
sem atividade remunerada
Principal ocupação da mãe
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
até 1 salário mínimo
entre 1 e 3 salários mínimos
entre 3 e 5 salários mínimos
entre 5 e 7 salários mínimos
mais de 7 salários mínimos
Renda mensal total da família
Número de pessoas que participam 
da obtenção da renda familiar
19,7%
40,5%
15,4%
15,0%
6,4%3,0%
uma
duas 
três
quatro
cinco
seis ou mais
Número de pessoas sustentadas pela 
renda familiar
6,7%
17,5%
17,9%
32,0%
17,2%
8,7%
uma 
duas 
três 
quatro 
cinco
seis nou mais
Qual a participação do aluno na vida 
econômica da família
58,5%
12,0%
9,9%
11,9%
7,6%
não trabalha
trabalha mas recebe ajuda da
família
trabalha e é responsável pelo
seu sustento
trabalha e é responsável pelo
seu sustento e contribui para a
renda familiar
trabalha e é o principal
responsável pela renda da
família
Você é usuário da internet?
26,7%
37,1%
8,5%
27,7%
não
sim, acesso em
casa
sim, acesso no
trabalho
sim, acesso em
outros locais
até 20 livros
de 21 a 50 livros
de 51 a 100 livros
de 100 a 200 livros 
mais de 200 livros 
-20,0%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Quantidade de livros que a família possui em casa 
pai mãe avó tios outros
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Responsáveis pelo aluno
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
DUAS A
QUATRO
CINCO A
SETE
OITO A
DEZ
MAIS DE
DEZ
Quantas pessoas moram na sua 
casa?
Atividades no lazer
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0
%
TV
Artesanato
Visita a amigos ou parentes
Religião
Esportes
Atividades na comunidade
Teatro
Computador
Leitura
Cinema
Videogame
Música
Dança
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
J ornal escrito
Revistas
Nenhum
TV
Internet
Radio
Outros
Veículos de informação para a família
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Católica
Evangélica
Sem religião
definida
Espírita
Candomblé
Outras
Religião
4. OBJETIVOS GERAIS
• Estimular e promover o avanço qualitativo do ensino 
aprendizagem, refletindo diretamente na formação 
do cidadão e na consciência crítica dos educandos, 
com vistas ao pleno exercício da cidadania e 
conseqüente transformação da realidade social.
• Proporcionar igualdade de condições para o acesso e 
permanência dos alunos na escola.
• Incentivar e proporcionar condições para que os 
profissionais da educação desenvolvam novas 
propostas de trabalho, voltadas paraa obtenção de 
melhores resultados no processo ensino-
aprendizagem.
• Estimular o trabalho cooperativo e interdependente 
por meio de desenvolvimento de projetos de caráter 
interdisciplinar e globalizador, permitindo a atuação 
conjunta de professores das diversas áreas do 
conhecimento, coordenadores de curso, pedagogos 
funcionários e educandos.
• Possibilitar e estimular, a partir dos projetos 
desenvolvidos, a troca de experiências.
• Estimular uma educação emancipatória, centrada no 
desenvolvimento de uma prática social coletiva de 
todos os níveis de concretização do currículo, onde 
os participantes, alunos e profissionais da educação, 
tenham a compreensão consciente e crítica da 
realidade social da escola.
• Proporcionar aos educandos instrumentos que lhes 
permitam conquistar melhores condições de 
participação cultural, profissional e sócio política. 
• Capacitar os profissionais de educação, por meio de 
formação continuada e atualizada dentro da própria 
escola, ao estudar temas pedagógicos e das áreas 
do saber, em momentos de reflexão coletiva ou por 
áreas afins e /ou através de cursos ou grupos de 
estudos propostos pela SEED. 
• Oportunizar a permanente participação e formação 
dos envolvidos no ato de educar, de forma 
horizontal, igualitária e organizada, através dos seus 
meios de representação colegiada (Conselho Escolar, 
Grêmio Estudantil, APMF). A Escola será um local do 
aprendizado, de convivência humana, buscando 
ampliação do espaço de reflexão e de decisão, como 
compromisso de uma democracia em sentido amplo.
5. MARCO SITUACIONAL
Um contexto Histórico
Vivemos a hegemonia política e ideológica do neoliberalismo. O mundo 
se tornou globalizado, mas as oportunidades não, pois a globalização é um 
processo determinado pelo funcionamento dos mercados e da economia que 
repercute na cultura e nos costumes dos povos.
Percebe-se que nessa nova forma de organização geopolítica, os paises 
industrializados desenvolvidos, dificultam a democratização do conhecimento 
científico para os mais pobres, e o Brasil não fica à margem da história mundial 
e das conseqüências, onde o número de excluídos continua crescendo devido à 
concentração de renda.
Dessa forma é indispensável um olhar mais crítico e profundo sobre a 
atualidade,pois presenciamos as rápidas transformações sociais, tecnológicas, 
globalizadas e convivemos com a miséria, injustiça social e uma educação 
excludente.
Nesse panorama torna-se imperativo levar em consideração a realidade 
paranaense, em particular o município de São José dos Pinhais, que na última 
década participou ativamente desse processo globalizado. A vinda das 
transnacionais para o município trouxe consigo um contingente considerável 
de trabalhadores em busca de emprego. Isso gerou todo tipo de problemas 
sociais, crescimento das periferias, violência, delinqüência juvenil, gerando um 
clima de medo e instabilidade.
Partindo do pressuposto de que uma Escola visa realizar ações 
intencionais, precisamos levar em conta todos esses problemas decorrentes 
desse contexto, identificando os desafios que se põem para o Colégio Estadual 
Costa Viana, pois no momento, além de ofertar o ensino fundamental e médio, 
a escola, inserida nas necessidades do mundo do trabalho são-joseense, 
oferece a Educação Profissional na forma de ensino médio integrado na área 
de Técnico Administrativo e no nível Normal Formação de Docentes.
Dados Estatísticos – 2003 – 2004 - 2005
Os números apresentados nos gráficos refletem, em parte, uma 
tendência nacional, qual seja uma alta concentração de retenção na primeira 
do Ensino Médio, Período Noturno e uma maior reprovação na quinta séries do 
Ensino Fundamental. Da mesma forma que apresenta altos índices de evasão 
na escola, especialmente na primeira série do Ensino Médio, do Período 
noturno. A interpretação destes dados sugere que os índices podem estar 
refletindo a inserção desta população estudada no mundo do trabalho, uma 
vez que a faixa etária estimada fica em torno dos 15 aos 18 anos. Alguns 
deles, com idade entre 15 e 17 anos, alegam que o desinteresse ou o trabalho 
foi a razão para tal decisão.
Outros dados mais recentes apontam para o aprofundamento dessa 
problemática, na medida em que parte das crianças e adolescentes do 
município estão em série inadequadas à idade. Além disso, verifica-se que 
partes da população infanto-juvenil são repetentes de pelo menos um ano, e 
que muito dos pais (chefes de família) têm, poucos anos de estudo, indicando a 
existência de um ciclo repetitivo entre pais e filhos no tocante à questão da 
baixa escolaridade.
Ressalta-se que alguns programas têm sido colocados em prática, 
principalmente no Ensino Fundamental, no que se refere ao Programa de 
adequação série-idade, bem como o programa de Reforço de Ensino para os 
alunos de quinta série, objetivando minimizar problemas de reprovação e 
desistência.
O problema mais emergente e que ainda necessita de soluções práticas, 
refere-se principalmente aos números apresentados nos gráficos da Primeira 
Série do período noturno, principalmente no tocante ao grande número de 
desistência. Essas possíveis soluções carecem de um amplo debate, a nível 
nacional, estadual, municipal e principalmente na comunidade escolar, de onde 
podem surgir programas viáveis para atacar os problemas aqui apresentados. 
Um primeiro passo já foi dado, na análise do Marco Situacional, para projetar a 
possibilidade de números menos alarmantes para o futuro, pautado em um 
ensino de qualidade e não apenas na redução dos números de repetência e 
reprovação.
Dados Estatísticos – 2003 EF
Dados Estatísticos – 2003 EM -Manhã
Dados Estatísticos – 2003 EM -Noite
Dados Estatísticos – 2004 EF
Dados Estatísticos – 2004 EM - Manhã
Dados Estatísticos – 2004 EM - Noite
Dados Estatísticos – 2005 EF
Dados Estatísticos – 2005 EM - Manhã
Dados Estatísticos – 2005 EM - Noite
Organização do tempo e do espaço
Elaboração do horário 
É realizado de acordo com a perspectiva e disponibilidade dos 
funcionários (horário entre escolas), transportes escolares, e, por isso não 
permite uma visão global das necessidades da escola e do aluno. Porém, 
juntamente com esses critérios são observados a não concentração de 
disciplinas de cálculos no mesmo dia, procurando oportunizar diariamente o 
contato das turmas com mais de uma área do conhecimento.
Percebemos que a divisão dos horários das aulas em 50 minutos quebra 
o processo contínuo, a concentração e atenção dos alunos, que se dispersam e 
acabam circulando no pátio da escola, dificultando a organização da aula 
seguinte, ficando assim, comprometido o tempo da aula. Percebe-se também 
que apesar do entendimento a nível teórico de que todas as disciplinas são 
importantes na formação humana, a fragmentação do tempo, o número 
desigual de aulas para cada disciplina e ainda a falta de integração do trabalho 
curricular , contribui para uma visão hierarquizada das disciplinas.
Sendo o tempo das aulas pouco e fragmentado outra dificuldade que 
encontramos são as interrupções de aulas para avisos ou divulgações, muitas 
vezes nem tão importantes e sem consulta ao coletivo.
Distribuição das turmas
Para os alunos que são matriculados nas 5ª séries, o critério para a 
formação das turmas é a ordem de matrícula, conforme se completa uma 
turma inicia-se outra até que todas as vagas estejam completas.
Para os alunos de 6ª série até o 3º ano do ensino médio, os alunos 
permanecem nas suas turmas de origem, remanejando para turmas diferentes 
apenas os alunos que o Conselho de Classe solicita, conforme necessidades de 
aprendizagem do aluno.Outra dificuldade na formação das turmas é a concentração de alunos 
repetentes em uma mesma sala e também daqueles que passaram pela 
reclassificação. O objetivo da concentração dos alunos foi para que tivessem 
um atendimento diferenciado o que acabou não ocorrendo, ficando assim, 
difícil o trabalho nestas turmas devido a dificuldade de aprendizagem, a 
indisciplina e a falta de motivação
Intervalo 
No período da manhã o intervalo ocorre após a terceira aula e após o 
intervalo é representativo o número de alunos que chegam atrasados para a 
quarta aula, ou até mesmo não assistem a quarta aula. Este fato tem 
contribuído para que o percentual de faltas aumente e principalmente 
prejudicado o próprio aluno e muitas vezes a turma pelos interrompi mentos da 
quarta aula para entradas atrasadas. Os alunos, quando é possível abordá-los e 
questionar os motivos dos atrasados, justificam várias situações: que 
prolongaram a conversa com os colegas, que havia fila no banheiro, que 
demoraram na fila da cantina e outros. Ainda, por falta de recurso humano fica 
difícil o controle dos estudantes no pátio.
No período da tarde o intervalo ocorre após a terceira aula, sendo que os 
alunos das quintas séries são liberados com cinco minutos de antecedência 
para pegarem o lanche, por serem menores e isto facilitada o atendimento dos 
demais alunos. Agressões físicas durante os intervalos.
No período noturno o intervalo ocorre também após a terceira aula, 
sendo que o tempo de intervalo é menor em virtude das necessidades de 
horário especial para essa clientela. Percebe-se também que após o intervalo 
há com freqüência grande número de atrasos dos alunos e, também a não 
presença na quarta aula.
Calendário Escolar
O calendário escolar é organizado a partir das determinações da LDB 
9394/96, em sua Resolução Secretarial número 2961/2005 de 07/11/2005 do 
Conselho Estadual da Educação ou SEED.
No município de São José dos Pinhais, discute-se entre os colégios as 
datas de início e término das aulas e do período de férias, adequando sempre 
que possível , ao calendário das escolas do município, em virtude do transporte 
escolar. Embora nos dois últimos anos isso não tem ocorrido, pois o município 
não vem se dispondo fazer um calendário em conjunto.
Temos nosso ano letivo dividido em trimestres, ou seja, três tempos de 
trabalho pedagógico, dividido em números diferentes de dias, sendo o primeiro 
trimestre com maior número de dias e os dois últimos com menor número. O 
objetivo desse tempo maior no primeiro trimestre é para um melhor 
diagnóstico e integração professor-aluno.
Percebemos que está mudança foi significativa, pois há um tempo maior 
para o acontecer o processo ensino-aprendizagem, com menor pressão de 
questões burocráticas, como por exemplo o “fechar notas”.
São contemplados no calendário os feriados nacionais e municipais, e 
ainda recessos quando necessário.
É previsto ainda, no calendário escolar um tempo de capacitação para os 
profissionais da educação, dentro do percentual contemplado em lei. 
Percebemos a necessidade de mais tempo e com mais freqüência para 
reflexão dos educadores sobre um currículo mais integrado e avaliação do 
projeto político pedagógico em ação. Talvez faça-se necessário uma 
reorganização do tempo para que tais encontros aconteçam mais vezes 
durante o ano.
A capacitação dos profissionais no tempo estabelecido acontece através 
da Seed e da própria organização da equipe pedagógica da escola, conforme 
as necessidades diagnosticadas. 
Encontramos dificuldade de atividades diferenciadas acontecerem sem 
um agendamento prévio, sem divulgação. Atividades que muitas vezes 
envolvem a escola e comunidade como um todo, porém não são resultados de 
uma discussão coletiva, ficando assim prejudicada a participação dos 
envolvidos.
Matriz Curricular
As matrizes curriculares foram elaboradas através de discussões entre os 
profissionais da educação atendendo as determinações da Seed e com 
acompanhamento da mesma, que promoveu encontros para a discussão das 
matrizes, principalmente da educação Profissional.
Tarefas e atividades
Percebemos em primeiro lugar que não há um empenho para a 
realização de algumas atividades fora da sala de aula, as justificativas dos 
alunos são: “ não tenho tempo” “é chato”.Não há motivação dos alunos para 
realizarem tarefas de casa, diálogos que temos com eles raramente eles um 
tempo além da escola como hábito de estudo. Para o ensino fundamental há a 
falta de livros que auxiliam nas tarefas extra escola. Não há reposição de 
livros.
Os trabalhos de pesquisa na sua maioria são cópias da Internet ou de 
enciclopédia, sem uma compreensão de fato pelo aluno de algo sobre o 
assunto pesquisado. Sentimos esta dificuldade em muitas disciplinas.
Percebemos maior empenho do aluno em aprofundar-se, compreender, 
elaborar com mais qualidade os trabalhos que tem como conclusão uma 
apresentação oral do trabalho aos colegas e professor.
Quando as disciplinas propõem projetos, em que a pesquisa faça parte e 
que culmine com apresentação para grupos além dos da sala de aula, que o 
trabalho proposto, é acompanhado de orientação próxima e contínua do 
professor, percebemos maior empenho dos alunos e maior prazer na realização 
do trabalho. O acompanhamento, a organização e o assessoramento dos 
professores são fundamentais para este sucesso.
Como exemplos de projetos, temos:
• Mostra cultural – com variedade de temas, com mais 
de uma disciplina envolvida;
• Apresentações de teatros, trazendo temas diversos;
• Apresentações de poesias (concurso);
• Exposição de trabalhos realizados pelos alunos; 
(cartazes, maquetes, trabalhos em artes, painéis, 
gráficos);
• Fórum de Docentes, Semana do Administrador;
• Projetos de conclusão do Curso Técnico 
Subseqüente.
Espaço Físico e Equipamentos Pedagógicos:
Quanto ao espaço físico da escola, ele é grande, porém mal distribuído, 
sua estrutura são construções de emendas que não dão uma boa aparência, a 
manutenção é precária e a conservação pelos usuários também não é das 
melhores, temos ainda falta de área verde.
As salas de aula são lotadas de alunos manha e tarde, com exceção de 
algumas da Educação Profissional e do período noturno em que a evasão acaba 
acontecendo.
Há falta de espaço físico e materiais no laboratório de Ciências, Química 
e Física. (Não esquecer da dificuldade na locomoção daqueles portadores que 
tem deficiência física.)
Para as aulas de Educação Física houve certa melhora na aquisição de 
materiais, equipamentos e manutenção de espaço físico, porem ainda é 
deficiente.
Os banheiros pelo fato de serem uma construção antiga, todo seu 
encanamento está precário, ocasionando mal cheiro, e estando localizado em 
lugar de grande circulação de pessoas, próximo a salas de aula e a parte 
administrativa.
As salas de aula e pátio não estão sempre limpos, algumas vezes por 
falta de funcionários, outras por falta de organização dos funcionários da 
limpeza e também pela má conservação feita pelos alunos, que picham 
paredes e carteiras, jogam lixo no chão.
O laboratório de informática faz grande falta aos cursos da Educação 
Profissional, assim como há falta de salas para atendimento dos alunos do 
Curso de Formação de Docentes nas aulas de estágio prática, em horário 
contra turno. Para o ano de 2006, foram reorganizados alguns espaços que 
estavam até mesmo desativados para o atendimento das aulas de estágio.
Na sala dos professores existe apenas um computador para uso de todos, 
que é pouco em relação ao grande número de professores e até a 
concentraçãode vários nos momentos de hora atividade, quando necessitam 
do mesmo para digitar avaliações, trabalhos e fazerem pesquisas. Infelizmente 
há a utilização dos computadores para outros fins que não estão ligados as 
questões do trabalho pedagógico.
Biblioteca:
O serviço prestado pela biblioteca é deficiente quanto a divulgação do 
acervo bibliográfico que a mesma possui, para professores e alunos. O espaço 
físico é pequeno para acomodar, por exemplo, uma turma de alunos, para 
realizar uma atividade nesse espaço. Há queixas por professores e alunos que 
o atendimento dos funcionários da biblioteca, não é de qualidade, faz-se 
necessário uma formação continuada em termos técnicos e relação 
interpessoal.
Secretaria:
É preciso o repasse da secretaria aos professores das informações de 
alunos transferidos para a escola e da escola, suas notas, ou informação de 
alunos remanejados de turma.
Quando o aluno sai da escola com transferência não há verificação nos 
setores, por exemplo, biblioteca se há pendência dos alunos, na devolução de 
livros emprestados, faz-se necessário maior integração nestes setores.
Falta por parte da secretaria um real acompanhamento do número de 
alunos freqüentes nas salas de aula e isso muitas vezes causa excesso de 
alunos nas turmas por matrículas feitas por transferência e que os alunos vão 
para salas que já estão lotadas.
Organização da hora – atividade
O critério para a organização da hora atividade, a princípio foi a 
determinação da SEED de que o professor deve cumprir sua hora atividade no 
seu horário normal, sendo considerado o maior número de aulas.
Por organização da Direção optou-se pela fragmentação das horas 
atividades dos professores, tendo como motivo a falta de professores nos dias 
de hora-atividade concentrada, o que acarretaria a perda da função deste 
espaço.
Os professores, juntamente com a Equipe Pedagógica, solicitaram à 
Direção a concentração do máximo possível de horas atividades para um 
melhor rendimento e organização das tarefas desenvolvidas neste tempo, que 
são: planejamento, pesquisa, elaboração de material para aulas, correção de 
atividades dos alunos, e também um tempo para formação continuada para o 
professor com atividades de leitura, reflexão e trocas de experiências com 
outros educadores e equipe pedagógica.
A solicitação foi atendida na medida do possível e então as horas 
-atividades que possíveis, foram concentradas pelo menos no tempo de duas 
aulas consecutivas.
Sentimos ainda necessidade de organizarmos melhor este horário de 
atividade, para que o professor tenha um tempo mais contínuo para a 
realização de suas tarefas, e até mesmo que seja mais concentrado para as 
discussões e estudos sobre a realidade do nosso fazer pedagógico, buscando 
assim um trabalho mais integrado e coletivo.
Formação inicial e continuada
Sentimos em alguns dos nossos profissionais da educação, que a 
formação inicial, por aqueles que tiveram acesso, ainda deixa a desejar no que 
diz respeito ao cumprimento de sua função. Percebemos que alguns 
professores vêm para o trabalho de sala de aula com dificuldade e sem toda a 
competência ao nível do conteúdo de sua disciplina e do domínio das 
metodologias para ensinar. Percebe-se que os cursos de graduação não estão 
dando conta desta formação.
Percebemos também com os funcionários administrativos e serviços 
gerais, têm dificuldade, às vezes até por não ter tido acesso a uma formação 
inicial, ou tê-la feito através de cursos supletivos, que deixaram algumas 
lacunas na formação. Nota-se junto aos funcionários que não há clareza pelos 
mesmos do seu papel de educador dentro da instituição de ensino e uma 
resistência a participarem das discussões e reflexões do fazer pedagógico 
como um todo dentro da escola.
Diante desta realidade é de grande importância o espaço da formação 
continuada para todos os educadores envolvidos no processo.
Para professores, direção e equipe pedagógica, tem sido ofertados cursos 
de formação continuada pela SEED, vemos o interesse e participação de 
nossos profissionais, nos grupos de estudos, nas semanas pedagógicas, no 
projeto folhas, no PDE, nos simpósios. Porém, alguns não têm a oportunidade 
de participação pela falta de vagas, por falta de substituição do funcionário que 
vai para a formação, e que sua ausência causa transtornos na escola, 
impossibilitando as vezes a liberação de muitos profissionais, bem como a falta 
de interesse dos profissionais de áreas afins.
Ainda assim, alguns de nossos profissionais tem interesse e permanente 
formação continuada através de sua própria pesquisa e leituras, e ainda 
professores que estão freqüentando mestrado e doutorado, professores que 
buscam cursos junto a UFPR e outras instituições por iniciativa própria.
Sentimos que apesar da formação continuada estar acontecendo, nós 
precisamos um maior tempo para reflexão sobre a prática cotidiana, que às 
vezes deixa a desejar, no sentido de mudanças no fazer pedagógico. Com 
certeza uma formação continuada eficaz terá que oportunizar as mudanças na 
prática. Sofremos ainda a dificuldade para as mudanças pela falta de estrutura 
da escola e das dificuldades nas condições de trabalho.
• Participação dos pais
Percebemos a participação e o interesse de alguns pais pelo fazer da 
escola e principalmente pelo desempenho de seus filhos, muitas vezes com 
este último não muito vinculado ao primeiro na visão dos pais. Há uma maior 
proximidade e interesse dos pais dos alunos que freqüentam o Ensino 
Fundamental, ficando um pouco menor a participação dos pais dos alunos no 
Ensino Médio e Profissional.
Este distanciamento muitas vezes tem ocasionado posições contrárias no 
que diz respeito, por exemplo, às normas da escola, a falta de clareza no 
sistema de avaliação, aos valores, por não haver uma discussão mais coletiva 
e principalmente com um envolvimento maior da comunidade. Sabemos que 
os pais tem muito a contribuir no trabalho da escola e que a escola pode 
contribuir na formação dos pais também educadores, porém estamos com 
dificuldades de promover esta relação de forma a trazer resultados mais 
significativos para o dia a dia da escola. Vivemos a dificuldade de participação 
dos pais, pela característica da nossa clientela que vem dos diversos bairros da 
cidade.
Regularmente estão acontecendo algumas reuniões com as turmas do 
ensino fundamental as quais estarão sendo avaliadas no que diz respeito reais 
a mudanças práticas no dia a dia do fazer dos alunos e profissionais na escola.
A escola procura trazer os pais para participarem, mas talvez não de 
forma tão efetiva, percebemos, por exemplo, a falta de organização da escola, 
quanto a reuniões ordinárias do Conselho Escolar e da APMF, e muitas vezes a 
falta de real participação dos pais nestas discussões por até não 
compreenderem muito bem qual o seu papel nestas entidades de 
representação. Propusemos a participação dos pais em algumas reuniões para 
a elaboração do projeto político pedagógico e avaliação institucional, nas quais 
houveram participação de poucos.
Sentimos necessidade de estreitar mais esta relação com a comunidade, 
no acompanhamento do processo de aprender dos alunos, nas decisões da 
escola, no que diz respeito a aplicações financeiras e entendimento de qual 
sua real participação.
• Relações de trabalho
Percebemos que existe na escola um fazer fragmentado e isto tem 
gerado conflitos dentro deste espaço de trabalho. As decisões não são 
discutidas e nem tomadas no coletivo, muitas vezes até acontece a discussão 
mas não se efetivam na prática as ações decididas.
Há faltade integração entre os setores da escola (biblioteca, secretaria, 
serviços gerais, professores, direção, equipe pedagógica e coordenações), 
ficando assim o trabalho desarticulado, gerando junto aos alunos confusão, 
insegurança, indisciplina, falta de limites e organização.
Sentimos falta de uma coordenação geral dos combinados no coletivo e 
que tais combinados sejam cumpridos e cobrados de todos com 
imparcialidade. Temos todas as dificuldades que outras escolas têm, porém 
com o agravante de uma luta contra a divisão do trabalho e hierarquização das 
decisões.
Percebemos também falta de um maior número de pedagogos propostos 
a falar a mesma linguagem na organização pedagógica como um todo.
Há necessidade de definições de normas no coletivo para o regulamento 
interno da escola e que estas normas sejam estabelecidas e cumpridas com 
igualdade e que casos que sejam exceção sejam combinados também no 
coletivo a forma de atendê-los.
Sentimos necessidade de formação continuada em relação às inter-
relações pessoais, ética....
Nem todas as decisões são tomadas com uma discussão no coletivo 
sobre atividades que acabam envolvendo o todo da escola, como: prioridades 
nas aplicações de verbas, eventos, atividades extra-classe.
Há falta de trabalho articulado de direção, equipe pedagógica, 
coordenação e professores
Muitas vezes ocorre imparcialidade no cumprimento de normas e 
tratamento dispensado aos professores e funcionários, bem como a falta de 
acesso ao boletim de freqüência,ocasiona situações de descontentamento.
Todas estas dificuldades tem contribuído para uma falta de qualidade no 
fazer pedagógico da escola, priorizando-se muitas vezes mais a quantidade do 
que a qualidade, por exemplo, excesso de alunos em turmas, uma exigência 
velada de aprovações de alunos sem condições de aprendizagem para que, o 
número de aprovações seja maior, como tem acontecido em outras escolas.
Percebemos uma desarticulação geral no trabalho do grande grupo na 
escola, as pessoas até estão cumprindo suas funções, mas de forma isolada, 
sem objetivos comuns a serem alcançados dentro da função de educar.
6. MARCO CONCEITUAL
Incontestavelmente, uma escola traz as marcas da cultura e das condições sócio 
econômico pelas quais passa o país num determinado momento da sua historia. 
Estudos de cunho etnográficos, que penetram na vida cotidiana escolar, tem 
claramente identificado essas marcas a falta de recursos físicos e materiais na escola, 
os traços da desmotivação de alguns professores e do sacrifício a que alguns são 
submetidos devido aos parcos salários que recebem (...) Mas estes estudos mostram, 
também, que as marcas da historia geral do país podem tomar diferentes matizes 
conforme a historia particular de cada escola. Ambos os tipos de historia – a particular 
e a geral –determinam o que temos chamado de condições objetivas na 
construção.Seja do fracasso. Seja do sucesso da escola.
(S. Penin, p 6)
Se estivermos descontentes com a realidade que nos rodeia e queremos 
transformá-la, temos que dirigir a educação no sentido da formação de 
cidadãos, participativos, críticos, construtivos, conscientes das suas 
responsabilidades e dos seus direitos.
Por isso ao construir um projeto que vai mostrar nossa pratica 
pedagógica, há de se ter presente o combate a todas as formas de 
preconceito, sejam eles de classe,gênero,raça, idade, credo, etc.
“É impossível pensar, pois na superação de a pressão, discriminações, da passividade 
ou da pura rebelião, engendram, primeiro, sem uma compreensão critica da história, 
na qual finalmente, essa relações interculturais se dão de forma dialética, por isso 
contraditória e processual . Segundo, sem projetos de natureza política pedagógica no 
sentido da transformação ou de reinvenção do mundo (Paulo Freire)
A reflexão acerca de qual homem queremos formar e para que 
sociedade , traz implícita a concepção de historia como possibilidade.A 
sociedade não foi sempre assim e nem o será.Ela é o resultado da ação 
histórica de milhões de homens nos diversos cantos do mundo.
“Pensar a historia como possibilidade e conhecer a educação também como 
possibilidade. É reconhecer que se ela, a educação não pode tudo,pode alguma 
coisa.Sua força como costumo dizer, reside na sua fraqueza.Uma de nossas tarefas 
como educadores e educadoras é descobrir que historicamente pode ser feito no 
sentido de contribuir para transformação do mundo”(Paulo Freire)
A educação é um processo humano que tem especificidade de formar 
cidadãos por meio das idéias, teorias,valores,atitudes,hábitos e habilidades.
Entendo educação dessa forma, vemos gestão da educação como 
processo de tomada de decisões : sobre o que ensinar e como ensinar, para 
quem ensinar e com que finalidades, procurando selecionar dentre as 
existentes a que melhor atenda estas questões, isto implica em compromisso 
dos envolvidos com o processo educacional.
‘Compreendemos que a escola é o espaço democrático onde o exercício 
de uma gestão participativa e coletiva seja construída, Paulo Freire nos diz:
“Uma rede publica pode ser criando em si mesmo as condições de ser democrático, na 
medida em que a sociedade, historicamente.,venha experimentando mais democracia, 
na medida em que o, “sabe com quem esta falando?”vai desaparecendo até tornar-se 
uma absoluta estranheza...Uma rede publica pode ir criando em si mesma as 
condições de ser democrático, na medida em que, mobilizando-se e organizando-se, 
lute contra o arbitro, supere o silencio que lhes está sendo imposto...”(Paulo Freire)
Portanto, é na escola que a participação de toda comunidade deve ser 
oportunizada nas suas práticas cotidianas de reflexão e tomada de decisão. 
A concepção de que o professor é a figura chave na escola e de que na 
sua pessoa esta centrada a possibilidade de eficácia do processo educativo, é 
fundamental para promover o desenvolvimento desse professor, orientá-lo e 
assisti-lo na promoção de um ambiente escolar e processo educativo 
significativos, para o educando. Como a “chave do êxito na educação reside 
nas pessoas” (Kowfman, 1978, p . u .)
O essencial numa escola é o professor e o aluno. Entendemos então que 
a educação é algo permanente, algo incompleto, num constante processo de 
busca. Para isso é fundamental oferecermos incentivos ao aluno. A educação é 
um processo amplo e integral, a pessoa deve ser vista como um todo, tanto em 
suas relações individuais quanto na sua vida social e política.
A aprendizagem por ser um processo de “marca humana” é uma 
reconstrução permanente, devemos usar todos os espaços e tempos que a 
favoreçam (Pedro Demo , p 16) ,
A relação entre a escola, sociedade e individuo é bastante intima.É 
inseparável.
Para garantirmos uma produção permanente do conhecimento é que 
propomos um trabalho efetivo junto aos seguimentos que representam a 
comunidade.
A escola deve ser um espaço de formação e informação, em que a 
aprendizagem de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do 
aluno no dia a dia das questões sociais marcantes e um universo cultural 
maior.A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, 
de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e 
culturais, assim possibilitando os alunos a usufruir das manifestações culturais 
nacionais e universais.
A escola é uma construção coletiva e permanente. Nessa perspectiva é 
essencial a vinculação da escola com as questões sociais e com os valores 
democráticos.
Buscar a identidade da escola é afirmar nossa identidade como 
educador. É construir em conjunto novas regras e fazercom que elas sejam a 
expressão de nossas aspirações e expectativas.
Como instituição responsável pela educação formal, a escola deve 
cumprir sua função social que é possibilitar ao aluno o exercício das relações 
humanas que estão ao seu alcance, e o fundamento básico do processo de 
ensino e aprendizagem.
O processo de aprendizagem deve responder aos desafios das diferenças 
e só o ensino que leva em conta essas condições e que pode, de fato 
responder a realidade social e ser reabilitador do seu pleno exercício da 
dignidade humana.
É possível democratizar o ensino e o conhecimento propiciando aos 
saberes que atendam as necessidades surgidas com o progresso da ciência, 
da tecnologia e com a sociedade de direito.
Acreditamos que nossa escola tem um papel fundamental no processo 
indenizatório, mas para isso precisa construir uma pedagogia de inclusão, com 
acompanhamento de profissionais habilitados, exigência de condições mínimas 
para se fazer de padrão de dignidade que a sociedade quer ser reconhecida.
O currículo deve ser articulado, em termo da seleção de conteúdos, 
significativos, tendo em vista sempre o que pretende desenvolver no processo 
de ensino aprendizagem.
“A melhor aprendizagem ocorre quando o aprendiz assume o comando 
de seu próprio desenvolvimento em atividade que sejam significativas e lhe 
despertam o prazer” (Papert,1994 : 29), a que torna o ato de aprender um ato 
de alegria e contentamento, no qual o cognitivo e o afetivo estão unidos 
dialeticamente”(Freire, 1995)
A avaliação ao não se restringir ao julgamento sobre sucesso e fracassos 
do aluno, compreendido como um conjunto de atuações que tem a função de 
alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Possibilitando 
conhecer quanto ele se aproxima na expectativa de aprendizagem que o 
professor tem em determinados momentos da escolaridade em função da 
intervenção pedagógica realizada, portanto, a avaliação das aprendizagens só 
podem acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto 
é, analisando a adequação da situações didáticas propostas aos 
conhecimentos prévios dos alunos e os desafios que estão em condições de 
enfrentar. 
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão 
continua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho 
e a retomada de aspectos que devam ser revistos, ajustados ou reconhecidos 
como adequadas para o processo de aprendizagem individual ou de todo 
grupo.Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas 
conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu 
instrumento na tarefa de aprender. Para a escrita, possibilita localizar maior 
aspecto das ações educacionais que demandam maior apoio. A avaliação 
apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser considerada função 
exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em determinados momentos é uma 
condição didática necessária para que construam instrumentos de auto 
regulação para diferentes aprendizagens 
A auto avaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno 
desenvolve estratégias de analise e interpretações de suas produções e dos 
diferentes procedimentos para se avaliar.
Para que a construção da Proposta Pedagógica numa visão de construção 
democrática posa ser verdadeiramente assumida pelas nossas escolas de 
forma plena, comprometida e imediata se faz necessária um detalhamento 
inicial de pontas da L.D.B Lei 9394/96 e das Diretrizes Curriculares Nacionais.
É importante destacar o artigo 3º que enfatiza os princípios norteadores 
do ensino no Brasil.
Art 3º o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
(...)
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o 
pensamento, a arte e o saber.
III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.
IV – Respeito a liberdade e apreço a tolerância.
Consideramos que todos tenham a real dimensão do que isso significa, 
pois sem assumirmos compromisso com estes princípios, teremos certamente 
dificuldades em mudar concepção que remetem para uma nova postura em 
relação a proposta pedagógica.
As Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecem que a proposta 
pedagógica deve respeitar os seguintes fundamentos norteadores.
-Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e 
do respeito ao bem comum;
-Princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania e do respeito a 
ordem democrática
-Princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade, da ludecidade e da 
diversidade de manifestação artísticas e culturais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino Fundamental 
enfatizam, inclusive, que todos “ao definir suas propostas pedagógicas, as 
escolas deverão explicitar o reconhecimento da identidade pessoal do aluno, 
professores e outros profissionais e a identidade de cada escola e de seus 
respectivos sistemas”.
No Ensino Médio as D.C.N. dizem: “as propostas pedagógicas das escolas 
e os currículos constantes dessas propostas incluirão competências básicas, 
conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstos pelas finalidades 
do Ensino Médio”.
Como vimos, a nova Lei e as novas diretrizes apontam os caminhos 
necessários a garantia do envolvimento dos professores na formulação das 
propostas pedagógicas dos estabelecimentos de ensino em todos os níveis da 
educação básica e estabelecem ao mesmo tempo, novos paradigmas a serem 
incorporados nesta ação.
Acreditam que é chegada a hora de assumirmos plenamente o nosso 
papel .
“Primeiro ponto que pretendo destacar é que não elaboramos um projeto 
de cima para baixo. Partimos da pratica pedagógica das escolas, passamos 
mais de meio ano mapeando as praticas significativas e descobrimos que há, 
na escola publica, uma pratica transgressora, extremamente inovadora (...) 
somos tímidos na flexibilização da escola. Não é suficiente pendurar flores nas 
grades curriculares como estamos fazendo, muitas vezes com nossas 
reformas. Não adiantarão novos parâmetros se os currículos continuarem 
gradeados. A escola que temos é uma escola onde não fazemos o que somos 
capazes de fazer, onde a iniciativa pedagógica do profissional se sente entre 
grades (Miguel Arroyo, p 167)”.
Arroyo nos convida a desgradear não só os currículos, mas também 
nossas mentes, ele nos convida a ousar, a inovar na formulação de nossas 
praticas pedagógicas. É um convite e ao mesmo tempo um desafio.
Não há possibilidade de construção coletiva de proposta, sem que todos 
os autores do processo estejam assumindo papeis de construtores dentro das 
novas concepções da educação neste século XXI. 
7. MARCO OPERACIONAL
Instâncias Colegiadas
• “Podemos considerar que a escola é uma instituição na 
medida em que a concebemos como organização das relações 
entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como 
conjunto de normas e orientações que regem essa 
organização (Zilah de Passos, A . Veiga - 1994)”.
Entende-se que a Escola e uma Instituição a que se refere a professora 
Zilah, as instituições colegiadas, Conselho escolar, Conselho de Classe, APMF e 
Grêmio Estudantil têm papel fundamental na organização dos diferentes 
segmentos.Papel esse que traz como função não apenas a organização mas 
também a promoção da reflexão nos diferentes segmentos, a tomada de 
decisão e a construção de um trabalho coletivo, que é o principio das 
instâncias colegiadas.
Há que se construir na escola a cultura da participação ativa e efetiva 
dos integrantes da comunidade escolar através de ações continuadas de 
reflexão e tomadas de decisões, havendo assim, a oportunidadede que os 
integrantes deste processo explicitem seus interesses e suas reivindicações, na 
busca da construção coletiva de uma escola de maior qualidade para todos.
O fazer do Conselho Escolar deverá, através de suas ações, favorecer a 
aproximação dos diversos segmentos nas decisões e, por conta disso, 
acontecer delegação de responsabilidade, envolvimento de diversos 
participantes e descentralização de poder.
O conselho de Classe é a instituição onde se dará a reflexão e o pensar 
de alternativas para mudança da realidade quanto à avaliação. Buscando que a 
avaliação seja um acompanhamento contínuo e que articule os diversos 
segmentos da escola neste pensar, reduzindo assim o individualismo, a 
fragmentação e o direcionamento para o processo de ensino em sua relação 
com a aprendizagem.
APMF
Outra estância colegiada com que contamos é a Associação de Pais, 
mestres e funcionários (APMF), que tem por objetivo final colaborar para a 
melhoria da educação e também na integração família – escola - comunidade.
Precisamos enxergar o trabalho da APMF, além do só administrar verbas 
públicas recebidas pela escola, e sim articular com os pais e mães sua ajuda na 
formação do aluno para o exercício de sua cidadania.
Propõe-se como ação da escola envolver os pais, alunos, funcionários e 
professores nas decisões a serem tomadas , e neste processo promover a 
reflexão e discussão entre os integrantes da comunidade escolar , para que 
durante o processo de reflexão e discussão possa acontecer também o 
processo de formação dos envolvidos com o objetivo da real compreensão da 
instituição.
Grêmio estudantil
Assim como as demais instâncias colegiadas, o grêmio estudantil é uma 
organização dos alunos, onde os mesmos, sendo atores da organização do 
movimento, vão aprendendo pela própria vivência a democratizar as decisões 
e formar o sentimento de responsabilidade.
O grêmio será instância coordenada pelos alunos e que fará o elo de 
ligação entre direção, equipe técnica e comunidade, conquistando seu espaço 
de reflexão e discussão junto os demais segmentos envolvidos no processo 
educacional.
Participará da reflexão e construção do projeto político pedagógico com o 
intuito de fazer ouvir a voz e aos interesses dos alunos, assim como 
oportunizar o exercício de dividir responsabilidades com estes alunos os 
sentiram que se juntamente com os demais segmentos, integrantes e atores 
na construção da escola pública de qualidade.
É necessário conceber o grêmio no espaço da escola como um espaço 
coletivo, social e político, de organização, de participação e de construção de 
novas relações de poder dentro da escola.
Assim, as instâncias colegiadas devem funcionar dentro do objetivo da 
gestão democrática, visando à participação, a solidariedade e a autonomia.
Diretrizes para avaliação geral
Entendendo avaliação como um momento de melhor compreensão da 
realidade, em que serão levantados elementos que facilitarão a promoção das 
transformações necessárias para o avanço da qualidade do ensino público, 
serão seguidas as diretrizes propostas pela SEED nos Cadernos Temáticos – 
Avaliação Institucional e as propostas elencadas no presente P.P.P., para 
realizar a avaliação dos diversos segmentos da escola, no que diz respeito à 
sua organização interna para cumprir sua finalidade, ao como a escola 
relaciona-se e integra-se com os outros atores sociais e em que medida tem 
cumprido sua finalidade.
A avaliação se dará sempre ao final de cada ano, buscando sensibilizar e 
mobilizar todos os envolvidos no processo educacional da escola. E, também, 
que sejam formados grupos para discussão, debates e reflexão, grupos estes 
formados pelos diferentes atores dos segmentos que compõem a escola (pais, 
funcionários, professores, alunos...)
Organização Do Trabalho Pedagógico
O trabalho pedagógico é o campo de atuação por existência do 
professor, sendo que a qualidade é decisiva para o resgate da dignidade 
profissional. Apresentam-se a seguir, algumas exigências em relação aos 
vários aspectos do trabalho do professor:
1- São imprescindíveis ao cumprimento do trabalho docente, os seguintes 
requisitos pessoais e atitudes positivas:
• Maturidade afetiva (autocontrole, integridade, 
firmeza, entusiasmo, otimismo, paciência, prudência, 
dedicação e aceitação das próprias limitações).
• Senso de responsabilidade (assiduidade, 
pontualidade, organização, disciplina e cumprimento 
de normas)
• Domínio dos conteúdos específicos das disciplinas 
que leciona e de suas relações com a vida prática.
• Competência comunicativa
• Habilidade de relacionamento interpessoal
• Facilidade de trabalho em grupo
• Habilidade para criar e desenvolver projetos
• Trajar-se adequadamente no local de trabalho
2- Rotina diária do (a) professor (a):
• Ao bater o primeiro sinal, dirigir-se à sala de aula.
• O segundo sinal marca efetivamente o início da aula. 
Permite-se a entrada de alunos atrasados, com 
tolerância e, no máximo, 10 minutos na 1ª aula, 
após essa tolerância, o aluno receberá falta na 
chamada, exceto no período noturno, em que muitos 
alunos vêm direto do trabalho.
• Durante a aula, não é permitida a saída do aluno, 
exceto em casos excepcionais.
• O professor deve efetuar a troca de aula com maior 
rapidez possível, evitando transtornos.
• A sala de aula deve ser deixada em ordem ao 
término de cada aula (as carteiras e cadeiras em 
seus devidos lugares, não devendo, também, 
permitir lixo ou materiais espalhados pela sala) 
• Sempre enviar tarefa para casa, por mais simples 
que seja (uma ou duas questões, por exemplo) Os 
alunos devem desenvolver o habito de fazê-las.
• Quando levar a turma para sala de vídeo, biblioteca 
ou aula de Educação Física, desenvolva o costume 
de sair com os alunos de sala sem correria e 
tumulto. Organize-os e conscientize-os de que os 
corredores não são pistas de corrida
• Os professores de Educação Física devem ficar 
atentos ao conjunto dos alunos, do início ao fim da 
aula. Não permitir que os alunos fiquem passeando 
pelo Colégio no decorrer das atividades.
• Ao proceder a chamada, fazê-la pelo nome. O 
número é impessoal e chamar o aluno pelo nome é 
uma forma de aproximação professor/ aluno.
• Incentive o aluno a manter o ambiente escolar limpo 
e conservado, arcando com as despesas do conserto 
e reposição do patrimônio, caso haja danificação.
• Fazer bom uso da Hora Atividade (planejar aulas, 
elaborar avaliação e atividades, atendimento aos 
pais, conversas com a equipe pedagógica)
3- Na relação Professor X aluno é importante:
• Que o professor compreenda que as atitudes são 
nossos bens mais importantes. São elas que 
determinam o que percebemos e como gerimos 
nossos sentimentos. Assim, precisamos estabelecer 
com clareza os limites de nossas atitudes com 
relação aos alunos.
• O professor deve ser imparcial e evitar comentários 
sobre preferências de alunos ou turmas;
• O professor deve demonstrar prazer e satisfação ao 
ministrar as aulas, certamente isso fará com que 
seus alunos sintam-se mais motivados para 
aprender.
• O professor deve coordenar as atividades com os 
alunos, agindo com firmeza, segurança, justiça, 
calma e coerência, procurando conquistar a 
confiança e a simpatia dos mesmos, sem se envolver 
com assuntos e compromissos pessoais, agindo 
como mediador, interagindo e dando condições 
necessárias para a apropriação do conhecimento e a 
relação com a pratica social, pois o aluno é o sujeito 
ativo neste processo.
• Quanto mais firme e seguro for o professor, mais 
admirado ele será pelos seus alunos.Porém, firmeza 
não deve ser confundida com grosseria.
• O professor deve sempre estimular em seus alunos o 
hábito de estudo, mostrando-lhe as vantagens da 
organização e disciplinas.
• O professor deve tornar sua aula interessante e 
atrativa, procurando manter a ordem e a disciplina 
em sala.
• A demonstração de interesse manifestada pelo 
professor é o caminho mais curto para conquistar os 
alunos. Atitudes de proceder em sala e solucionar 
individualmente as dúvidas transmitem segurança 
ao aluno.
• O professor deve tomar cuidado com a aparência 
pessoal (vestir-se adequadamente), pois pequenos 
detalhes podem prejudicar a sua imagem.
4- Planejamento objetivo
• A tarefa fundamental do professor, além de cumprir 
o programa, ajudar o educando a desenvolver-se e 
compreender a realidade, sendo o programa um 
meio para isso e não um fim.
• É fundamental a clareza do que se pretende ensinar, 
buscando um trabalho consciente, “desalineador”, 
onde tanto o educador como o educando saibam o 
porquê de suas ações em sala de aula.
• Os conteúdos devem ser significativos, críticos, não 
fragmentados, não dependentes do livro didático, 
buscando novas fontes e ainda sempre procurando 
vincular valores humanos fundamentais: justiça, 
liberdade, respeito, solidariedade, verdade, paz, etc.
• Quanto à metodologia do professor, deve haver uma 
participação ativa e consciente de todos os sujeitos 
envolvidos no processo, para que o conhecimento 
seja construído. A sala de aula deve ser um espaço 
de questionamento, investigação e pesquisa, enfim 
um espaço dialético para a compreensão da 
realidade.
5- Avaliação
A avaliação da aprendizagem deve funcionar como um termômetro que 
permita confirmar o estado em que se encontra o aluno e ,para isso, precisa se 
alicerçar-se em objetivos claros, simples,precisos, que conduzam,inclusive a 
melhoria da aprendizagem.
Como educadores, devemos reconhecer o significado de valorizar os 
resultados obtidos pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem. 
Assim, o professor, como mediador, deverá organizar da melhor maneira as 
situações de aprendizagem e de verificação da mesma. Dessa forma é 
importante que se indique claramente aos seus alunos o que será avaliado e 
como isso acontecerá.
A avaliação só será eficiente se ocorrer de forma interativa entre 
professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção e em busca dos 
mesmos objetivos, mantendo sua função diagnóstica, para que o professor 
tenha os dados necessários sob o desenvolvimento pedagógico do aluno para 
as intervenções e reformulações necessárias.
As provas, os testes, trabalhos em grupo e outras atividades avaliativas 
devem se construir por elementos que confirmem e verifiquem o alcance dos 
objetivos propostos pelo professor.
O professor, ao fazer uso da avaliação como um recurso para o educando 
verificar seu crescimento, estará:
• Oportunizando ao aluno conhecimentos relevantes 
para a solução de problemas.
• Oferecendo condições para o aluno demonstrar sua 
criatividade e capacidade nas suas iniciativas e 
responsabilizando-se pelas suas ações.
Através das avaliações, o professor terá oportunidade de verificar se os 
métodos, procedimentos, discursos, técnicas utilizadas, possibilitaram ao aluno 
ao alcance dos objetivos propostos, e comparar o que foi alcançado com o que 
se planejou alcançar, além de conseguir localizar quais as dificuldades dos 
alunos e de que forma pode ajudar a superá-las.
O grande desafio da avaliação é procurar fazer um trabalho de sala de 
aula que resgate a importância do conhecimento. Nesse sentido, a avaliação 
não deve servir como ameaça ou como mecanismo de controle da disciplina. 
Deve ser encarada como mais um momento rico no processo de construção do 
conhecimento. Afinal, é na avaliação que organizamos as idéias e 
demonstramos nosso potencial criativo. Por isso, ela deve ocorrer de maneira 
gradual, processual, com contribuições individuais e/ou coletivas, abarcando 
instrumentos e técnicas variadas, de forma que possa permitir a expressão das 
diferentes potencialidades dos alunos, como por exemplo:
• Resoluções de problemas;
• Montagem de relatórios;
• Desenvolvimento de trabalhos por projetos;
• Testes e provas;
• Estudo do meio;
• Tarefa de casa;
• Montagem de painéis;
• Seminários, Debates;
• Leituras;
• Aulas expositivas – dialogadas.
Para que o processo se efetive de maneira adequada:
• O professor deve propiciar, no menor tempo 
possível, o acesso a todos os alunos do instrumento 
de avaliação corrigido, especificando e esclarecendo 
os critérios de correção adotados.
• O foco da avaliação é a aprendizagem e não 
simplesmente atribuição de nota. Por isso, deve-se 
corrigir e discutir a avaliação quando devolver ao 
aluno. Isto fará com que ele perceba suas 
dificuldades e recupere, ao mesmo tempo, o 
conteúdo não atingido.
• No processo de avaliação, o professor deve 
demonstrar interesse para com o aluno que obteve 
sucesso e incentivar o aluno que não obteve êxito.
• O professor em sala de aula deve acreditar que o 
aluno pode aprender ter clareza que o seu papel não 
é selecionar, mas ensinar. Ter clareza de que a 
avaliação é um meio e não um fim em si.
• A tarefa da escola não é aprovar ou reprovar, e sim 
garantir as condições para a efetiva aprendizagem e 
desenvolvimento de todos.
Sugestões de como resgatar, de forma prática, a aprendizagem dos 
alunos:
• Deixar transparecer que você acredita e valoriza o 
trabalho realizado pelos alunos;
• Abordar o conteúdo de forma diversificada;
• Retomar assuntos já estudados;
• Dialogar com os alunos sobre dificuldades;
• Diversificar as atividades 
(jogos,cartazes,vídeos,colagens...);
• Adequar a metodologia ao nível de dificuldades 
apresentado pelos alunos, possibilitando o resgate 
da auto estima;
• Estabelecer roteiros de estudo para fora de sala de 
aula;
• Trabalho em grupo;
• Envolver os alunos na ajuda aos colegas com mais 
dificuldade;
• Trocar de ambiente;
• Fazer o aluno participar da aula, valorizando suas 
opiniões;
• Pedir uma avaliação das aulas aos alunos;
• Pedir sugestões aos seus alunos;
• Buscar auxilio nos meios de comunicação;
• Trocar experiências com colegas.
Prova Operatória
A prova ou teste não deve ser a única forma de avaliação adotada pelo 
professor, porém, ela adquire importância vital por ser um dos instrumentos de 
avaliação do aluno do ponto de vista individual.
Por isso, é importante que a prova seja elaborada com critério e 
cuidado.A qualidade da aprendizagem e o resultado obtido muitas vezes são o 
reflexo da prova que elaboramos.Prova mal elaborada pode decorrer num 
resultado ruim.
Nesse sentido, deve-se atentar para os seguintes aspectos:
• Redija corretamente o português. O professor tem 
que ser o exemplo para que o aluno leia e escreva 
de maneira correta;
• Seja caprichoso, a estética da prova valoriza sua 
avaliação;
• Faça cabeçalho como o nome do Colégio e deixe 
espaço para o nome do aluno;
• O valor deve constar sempre na sua avaliação;
• Formular as questões ou perguntas de forma clara. O 
enunciado deve ser objetivo, não pode dar margem 
à ambigüidade;
• A prova não deve privilegiar a memorização 
exclusivamente. É fundamental que o aluno saiba 
interpretar, comparar, opinar, descrever, criticar, 
etc;
• O nível de dificuldade deve ser condizente com o 
grau de ensino e o nível da turma. A prova não deve 
ser muito fácil, nem muito difícil, deve ser eficiente e 
coerente;
• Diversificar as questões. Não fazer provas usando 
apenas questionário;
• Usar textos fragmentados, citações que auxiliemna 
resposta;
• Use e abuse dos mais variados tipos de textos, 
desenhos, charges, tabelas, gráficos, poemas, letra 
de música, logotipos, etc A avaliação fica mais 
criativa e mais gostosa de responder;
• A previsão do tempo para resolução da prova deve 
ser condizente com a aula;
• É importante que ao devolvê-la para os alunos, o 
professor comente as respostas, faça a avaliação se 
for necessário, tire dúvidas, sane dificuldades.
• Orientar que o aluno guarde a avaliação escrita por 
tratar-se de um documento.
• O professor pode cobrar, se preferir, cobre a 
assinatura dos pais na avaliação escrita, se julgar 
necessário, especialmente no Ensino Fundamental.
• Não use a prova como ameaça, incentive o estudo. 
Esclareça que a prova é um mecanismo de 
organização natural do conhecimento.
6-Disciplina
“É só do prazer que surge a disciplina e a vontade de aprender...”
(Rubens Alves)
“Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza...”
(Renato Russo)
Há alunos que são motivados, alguns diferentes e outros instáveis. Para 
atender aos alunos motivados, bastam aulas bem preparadas e clareza nas 
explicações: eles raramente apresentam problemas disciplinares, pois estão 
sempre atentos e predispostos a participar das tarefas propostas. Os 
indiferentes (aqueles que parecem não reagir a nada) e os instáveis (aqueles 
que perdem logo a motivação) exigem um intenso trabalho de estimulação e 
incentivo por parte do professor. Somente assim ficarão atentos às explicações 
e não causarão problemas disciplinares.
Alguns recursos podem auxiliar na motivação como, propaganda da 
atividade a ser realizada, utilizar assuntos do momento, relacionar o assunto 
em pauta com fatos reais e conhecidos dos alunos, convidá-los a participar 
exprimindo sua própria opinião sobre temas em destaque, a utilização de 
recursos audiovisuais.
Com um pouco de bom senso e habilidade, os problemas menores são 
resolvidos pelo professor na própria sala de aula. Todo ato de indisciplina, não 
uma simples brincadeira, merece resposta imediata do professor, diretamente 
ao aluno provocador, não à turma.
É necessário que o professor aprenda a controlar e colocar os limites. 
Agir com segurança e firmeza faz com que a turma respeite suas decisões. 
Lembre-se, não se deve confundir autoridade com autoritarismo.
Quando um aluno extrapolar na indisciplina, o professor poderá retirá-lo 
da sala e o inspetor o acompanhará até a Equipe Pedagógica.
É importante que o professor tenha clareza das regras e dos limites 
permitidos ou impostos aos alunos, Nesse aspecto, é importante que suas 
decisões estejam de acordo com o Regimento Escolar e também com as 
decisões do Colegiado.
Atitudes que favorecem a disciplina
• Planejar e preparar suas aulas;
• Ser pontual;
• Falar mais com os alunos do que para os alunos;
• Esperar que todos estejam atentos antes de 
começar a falar;
• Saber ouvir;
• Manter os alunos sempre ocupados;
• Tratar o aluno com delicadeza, firmeza e respeito e 
exigir reciprocidade dessas ações;
• Dar oportunidade para que o aluno exponha seu 
modo de pensar, mas nunca discutir produzindo 
atrito;
• Ter sempre uma atitude serena e coerente;
• Distribuir responsabilidade aos alunos;
• Estabelecer um diálogo franco e aberto com a classe 
buscando orientar, individualmente, os casos de 
indisciplina;
• Elogiar e promover o bom resultado e a atitude 
positiva da turma;
• Tomar atitude imediata frente a qualquer caso de 
indisciplina, identificar e dissipar focos de tumulto;
• Trocar o aluno de lugar quando houver necessidade;
• Observar o espelho da classe;
• Criar nos alunos o sentido de responsabilidade pelos 
estudos.;
• Sempre que necessário, ao presenciar uma atitude 
inadequada, pare com o conteúdo, converse sobre 
tal atitude, procure conscientizar lembrando de que 
estamos formando caráter, estamos formando 
cidadãos para o mundo;
• Cumprir rigorosamente as decisões do Colegiado
Atitudes que geram indisciplina
• Dar ordens sem explicar o motivo;
• Gritar ou perder o controle das emoções;
• Humilhar os alunos diante dos colegas;
• Punir um grupo ou a turma injustamente;
• Estimular um ambiente de falsa liberdade ou de 
permissividade excessiva;
• Deixar de atender as reais necessidades do aluno e 
fazer ameaças explícitas ou sutis
7-Livro registro
O preenchimento correto do registro de classe é muito importante,pois 
trata-se de um documento escolar, por isso solicitamos sua atenção para os 
seguintes itens:
• O registro dos conteúdos deve ser feito a caneta, 
sem rasuras e com clareza;
• O registro diário de chamada e de conteúdo deve 
obedecer ao calendário escolar;
• Preencher todos os campos solicitados;
• Feriados e recessos previstos em calendário escolar 
não contam como aula prevista e nem aula dada;
• Aulas geminadas: registrar as duas na chamada e no 
conteúdo;
• Falta do professor: registrar a parte de conteúdo e 
chamada, falta do professor, mesmo que tenha sido 
aplicado atividades de pasta. Isto contara como aula 
prevista, mas não computara como aula dada. Se a 
aula for reposta registrar o dia correspondente;
• Não esquecer de registrar a recuperação;
• Rubricar onde é solicitado;
• Não rasurar o canhoto de notas e escrever por 
extenso;
• Preencher a chamada com C (compareceu) e F 
(faltou);
• Apenas riscar da chamada os alunos transferidos ou 
remanejados que forem indicados pela Secretaria do 
Colégio;
• O aluno desistente deve receber faltas até completar 
75% de ausência (portanto, não passar o traço antes 
desse percentual);
• Ficará com nota zero apenas o aluno que não tiver 
nenhuma presença no trimestre;
• O aluno que obtiver uma presença deverá receber 
como nota 0,5 (zero vírgula cinco)
• O livro registro é um documento, por isso só 
deve sair da escola com autorização da equipe 
e não deve ser manuseado por alunos.
8-Professor Conselheiro
O papel do professor conselheiro junto a turma que o escolheu é de 
fundamental importância para o bom andamento pedagógico e para um 
desenvolvimento satisfatório para todos os alunos. É relevante, então, que 
você procure realizar um trabalho de conscientização, conversa e 
companheirismo com as turmas que representa.
É relevante que se considerem os seguintes itens:
• Ter consciência de que o representante de uma 
turma não é seu substituto e nem agente disciplinar;
• Fazer um levantamento, em conjunto com a turma 
,na semana que antecede o Conselho de Classe, 
para relacionar os possíveis problemas e suas 
sugestões;
• Repassar à turma, junto com os alunos 
representantes, as decisões do Conselho de Classe;
• O Professor Conselheiro poderá ser o mediador entre 
a turma e os demais professores e equipe 
pedagógica;
• Fazer um trabalho de análise junto aos demais 
professores da turma, como fim de prevenir e 
minimizar problemas;
• Incentivar a participação da turma em todos os 
eventos promovidos pelo Colégio;
• Dispor do tempo necessário (05 a 10 minutos da sua 
aula) para discutir ou refletir com a turma sobre os 
eventuais problemas disciplinares de aprendizagem 
ou dúvidas dos alunos quando necessário;
• Ser amigo, companheiro e responsável pela 
confiança depositada pela sua turma.
9-Aluno representante
O representante de turma e suas funções:
• Ser intermediário entre a turma e os setores do 
Colégio no que diz respeito a defesa dos seus 
direitos e do cumprimento dos seus deveres;
• Representar à turma nas situações de reivindicação, 
de apoio, de transmissão de idéias da turma na 
posição de algo novo e também quando os diversos 
setores do colégio solicitarem a opinião e 
participação dos alunos;• Procurar a colaboração dos colegas para a criação de 
um ambiente escolar em que todos se sintam bem, 
num clima de aceitação e auxílio mútuo;
• Coordenar atividades que venham de encontro aos 
anseios das turmas;
• Divulgar aos colegas as informações recebidas em 
reunião das quais participa;
• Procurar conhecer as atividades promovidas pelo 
colégio e comunicá-las aos seus colegas;
• Consultar os membros do grupo antes de tomar uma 
resolução importante que envolva interesses 
comuns;
• Acompanhar e envolver-se nas ações do Grêmio 
Estudantil.
10 – 2ª chamada
O aluno que deixar de realizar alguma prova prevista no trimestre, 
deverá dirigir-se ao setor de fotocópias para adquirir o requerimento para 
realização da segunda chamada, num prazo de 48 horas após o retorno às 
atividades escolares.
Neste requerimento, o aluno deverá anexar atestados, declarações ou as 
devidas justificativas assinadas pelos pais e/ou responsáveis. Nesse último 
quesito, deve-se solicitar a presença dos pais.
O requerimento deve ser entregue ao professor, o qual não deve, em 
hipótese alguma, aplicar a prova sem uma justificativa plausível. O aluno 
deverá realizar a prova, na aula do professor ou em H.A. no momento 
oportuno.
11 – Entrega de notas
O professor estará sendo orientado com freqüência (em edital) sobre 
datas de entrega de notas e Conselho de Classe, o qual deverá organizar-se 
para efetuar e entregar as notas em tempo hábil, evitando atrasos na geração 
dos boletins e para que todos tenham conhecimento do rendimento dos alunos 
antes do Conselho de Classe.
 
12- Atividades Extra Classe
Casos em que o professor procurar enriquecer suas aulas com uma 
atividade diferenciada fora das dependências do colégio, é importante que haja 
um planejamento dessas atividades, onde todos tenham um objetivo pré-
estabelecido e ao efetuarem este tipo de atividade, comunicar previamente a 
equipe pedagógica e os alunos, principalmente do Ensino Fundamental onde é 
necessária a entrega de bilhetes para o conhecimento dos pais com a 
autorização para o aluno ausentar-se da escola.
As atividades extra-classe deverão ocorrer com todos os alunos, exceto 
quando não houver autorização expressa dos pais para tal atividade.
13- Distribuição de aulas
Que a distribuição de aulas seja organizada e feita com a participação da 
Equipe Pedagógica e que sejam atendidas as medidas legais, na qual atendam-
se aos estabelecidos na vigente para a distribuição de aulas.
14- Horários das aulas
O horário deve ser elaborado procurando conciliar as situações 
pedagógicas necessárias com as necessidades dos professores, porém sem 
deixar de priorizar as primeiras. Propor junto ao coletivo uma discussão para 
reorganização da grade horária,procurando maior concentração dos horários 
para que se evite a fragmentação, sendo revisado pela equipe pedagógica 
procurando atender como prioridade a qualidade do trabalho pedagógico do 
professor em sala de aula e na hora atividade.
15- Boletim de Freqüência
O boletim de freqüência deverá ser colocado mensalmente em edital na 
sala dos professores.
16- Distribuição e número de alunos em turmas
Estabelecer critérios adequados no colegiado, para distribuição dos 
alunos nas turmas, tendo como prioridade uma melhor organização das 
mesmas, levando em consideração a heterogeneidade. Buscam que esta 
distribuição seja respeitada para que não haja mudanças. Para estabelecer que 
na matrícula os pais ou responsáveis já deixem claras as necessidades de 
alunos ficarem juntos (irmãos, etc) e que depois de montadas as turmas não 
haja alterações. Que a secretaria faça a triagem e já deixe claro na matrícula 
que não haverá mudanças de turma, e ainda fazer um melhor e real controle 
de número de alunos por sala de aula, a fim de evitar novas matrículas para as 
salas que já têm número suficiente de alunos suficientes, não ocasionando 
uma superlotação.
17- Tarefas e Atividades
Propor um trabalho de conscientização dos alunos sobre a importância 
de estudos além da escola, e ainda um projeto coletivo que incentive o aluno a 
pesquisar, trabalhando em todas as disciplinas, para que a pesquisa não seja 
um sinônimo de cópia da Internet ou livros.
Propor ainda formas de apresentação dos trabalhos pesquisados, fazendo 
com que o empenho do aluno seja maior, destacando a importância da 
organização e assessoramento dos professores para o sucesso da pesquisa.
 
18- Espaço Físico
Discutir e refletir melhor a respeito da distribuição das verbas do colégio 
para a manutenção do mesmo, a partir de uma melhor participação dos órgãos 
colegiados, a fim de pensar o problema e as possíveis soluções, assim como a 
prioridade de aplicação de verbas.
Fazer um trabalho de conscientização dos envolvidos na escola sobre 
cuidado com o espaço físico que é comum a todos.
Disponibilizar mais computadores para a sala dos professores, para 
auxiliar na sua hora atividade.
19- Relações de trabalho
Unificar os objetivos da escola, por meio de reuniões, em que os diversos 
segmentos participem, a fim de se avaliar as ações pedagógicas.
Devem ocorrer no coletivo, tomadas de decisões de grande efeito.
Discutir as normas de funcionamento da escola quanto a faltas, 
reposição e outros, buscando amadurecer o que de fato é eficaz para educar 
nossos alunos, prevalecendo o princípio da igualdade.
Formar grupos de monitoramento para estudos nas dificuldades de 
aprendizagem.
20- Participação dos pais
Incentivar a maior participação dos pais desenvolvendo projetos de 
participação colegiada.
Os pais devem tomar parte do colégio como co-participantes da 
educação dos seus filhos, com conhecimento das normas da escola, maior 
participação das decisões destas normas, conhecimento do sistema de 
avaliação e da forma de ajudar seus filhos em casa quanto à rotina de estudos, 
limites, acompanhamento.
21- Normas do Colégio/ alunos
Discutir com clareza as normas do colégio visando á melhoria do ensino 
aprendizagem sem ferir a legislação vigente (ECA).
Plano de Ação da Direção / Direção Auxiliar
“Um diretor é um gestor de dinâmica social, um mobilizador e 
orquestrador de atores, um articulador de diversidade para dar-lhe a unidade e 
consistência na construção do ambiente educacional e promoção segura da 
formação de seus alunos, suas ações tenha em mente o conjunto todo da 
escola e seu papel educacional. Não apenas imediata, mas de repercussão no 
futuro, em acordo com visão estratégica e com amplas políticas 
educacionais” (Luck, 2000)
Objetivos
Partindo de uma concepção construtivista o trabalho pedagógico dever a 
ser realizado em equilíbrio e harmonia para o desenvolvimento do ser humano. 
Portanto, a escola precisa criar situações de aprendizagem, oferecer 
oportunidades para que o educando possa pensar, lidar com informações, criar 
hipóteses, ter bons motivos para substituir as hipóteses que tenha criado, por 
outras mais evoluídas.
A escola deverá apresentar-se como espaço privilegiado, visando a 
melhoria da sociedade e acreditando não ser o aluno um elemento passivo, e 
nem o professor um simples difusor de um conhecimento historicamente 
construído e supostamente definitivo.
Desta forma a escola parte de um processo de decisão coletiva, da 
socialização do conhecimento e da construção da cidadania enfrentando o 
desafio de reinventar a solidariedade, a amizade, a democracia e a justiça 
social.
É nesta perspectiva que o plano de ação para a gestão participativa e 
colegiada 2006-2007 delineia os seguintes objetivos:
• Priorizar para que todas as ações desenvolvidas na comunidade 
escolar sejam voltadaspara o educando;
• Valorizar o conhecimento do aluno enxergando-o como um todo, 
estando atentos ao aspecto de formação de valores e habilidades, 
pois o mesmo deve estar sendo preparado para cumprir bem seu 
papel social.
• Promover ações que levem ao desenvolvimento do bem estar da 
coletividade, especialmente entre professores, funcionários, pais e 
alunos para que cada um desenvolva com autonomia e 
responsabilidade sua função.
• Oportunizar para que os pais possam estar participando das 
atividades desenvolvidas no ambiente escolar, já que pais e escola 
são dois agente3s educacionais de maior relevância, que devem 
trabalhar em sintonia e de forma complementar.
• Oferecer apoio continuado e adequado aos professores, para que os 
mesmos encontrem espaços para aprimoramento e maturidade, 
refletindo diretamente e maturidade, refletindo diretamente no 
desenvolvimento do aluno como um todo, levando-os a 
transformarem-se em cidadãos autônomos, participativos, 
responsáveis e comprometidos com o processo educativo de caráter 
individual e coletivo.
• Fortalecer e dar significado aos mecanismos de gestão participativa 
como: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, colegiado e APMF, para 
que seja um instrumento de participação efetiva, legitimando as 
decisões do coletivo.
• Articular momentos para estar discutindo as propostas do projeto 
político pedagógico, desenvolvido por todos os segmentos da escola.
Ações
A organização escolar é um instrumento para articular a autonomia 
colegiada e participativa de todos os seus segmentos, visando o 
desenvolvimento do potencial de cada individuo tornando-o um ser humano 
completo social, afetiva e intelectualmente.
A concretização do plano tem como compromissos:
• Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas 
de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre 
em busca de novos conhecimentos;
• Através de reuniões, cursos e palestras, manter contato direto e 
efetivo com a comunidade, construindo um relacionamento 
harmonioso de forma que os pais percebam a importância de sua 
participação para a concretização de uma Escola de qualidade;
• Revitalização e apoio as atividades do Grêmio Estudantil;
• Palestras dirigidas aos alunos dos Cursos Profissionalizantes, para que 
os mesmo possam, através de informações atuais, sentir-se 
estimulados a freqüentar as aulas, percebendo que os conhecimentos 
adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um 
mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente;
• Mediação efetiva entre o corpo docente e o discente, para que as 
propostas pedagógicas e curriculares possam ver desenvolvidas de 
forma eficaz;
• Destinar um profissional para atendimento especifico de professores;
• Manter as cotas de xérox para professores, garantir melhor qualidade 
e ampliar cópias de avaliações para o ensino médio;
• Planejar no coletivo calendário de atividades, conselho de classe, 
pauta de reuniões, planejamento e realização de hora atividade;
• Proporcionar palestras e cronograma de cursos que atendam as 
necessidades das famílias, e que ampliem suas oportunidades 
econômicas. Exemplos: palestras com psicólogos, orientações sobre o 
Conselho Tutelar, ECA e cursos como culinária, customização e 
reciclagem;
• Abrir espaço para a APMF e Conselho Escolar realizarem trabalhos 
mais participativos;
• Proporcionar atividades extra-classes motivadoras e orientadas como: 
semana cultural, festival de talentos, gincanas, feira de ciências, 
olimpíadas culturais e eventos sociais;
• Coletar sugestões junto ao grande grupo para dar um bom andamento 
nas atividades escolares na ausência de professores;
• Aprimorar o uso da carteirinha de estudante como documento de 
identidade e incentivar o aluno a exercer o direito de seu uso em 
eventos;
• Firmar parcerias junto a Prefeitura Municipal com as Secretarias de 
Esporte, Educação e Cultura para desenvolver projetos de apoio a 
comunidade, motivando o aluno, resgatando a auto-estima os valores 
e a socialização, Exemplos: Artes Plásticas, Dança (capoeira, axé, 
dança de rua), Arte Marciais, Coral, Artes Cênicas;
• Viabilizar o uso de materiais de apoio como vídeo, televisão, 
retroprojetor, DVD para que o professor possa enriquecer suas aulas;
• Criar entre os segmentos um canal de comunicação eficiente para 
informar as decisões do colegiado.
Prioridades
• Atualizar o acervo bibliográfico para os cursos profissionalizantes;
• Abrir espaço para capacitação dos funcionários que atuam no setor 
administrativo e serviços gerais;
• Promover encontros com outros colégios que possuam cursos 
profissionalizantes para a troca de experiências e enriquecimento do 
currículo;
• Agilizar a implementação do laboratório de informática através do 
programa Paraná Digital;
• Buscar novos cursos para o CELEM;
• Buscar novos cursos profissionalizantes integrados e subseqüentes;
• Aquisição de um ônibus por meio da APMF e órgãos federais para 
atividades extra-classes;
• Disponibilizar um computador com impressora específico para a 
impressão de trabalhos de alunos no xérox;
• Firmar convênios com Agências de Emprego para encaminhamento de 
alunos estagiários;
• Reorganizar o laboratório de química, física e biologia com bancadas 
onde o aluno tenha condições reais de desenvolver experimentos 
dentro de suas expectativas.
Espaço Físico
• Descentralizar as salas de atendimento aos segmentos alunos e 
professores;
• Retirar o fluxo de alunos do setor administrativo, organizando um local 
para que os mesmos possam ser bem atendidos;
• Destinar um local especifico para o aluno justificar atraso no horário 
de entrada e esperar a próxima aula;
• Proporcionar melhorias na quadra de areia e nas pistas de salto em 
distância;
• Construção de salas de atividades extra-classe na lateral do pavilhão;
• Dar continuidade ao projeto de grafitagem nos muros;
• Viabilizar um local próprio para o refeitório de funcionários;
• Criar um espaço adequado para motos e bicicletas e dar segurança 
para os usuários das mesmas;
• Cobertura nas mesas de cimento situadas no pátio para se tornar um 
local mais agradável;
• Construir uma entrada pela quadra para os alunos específicos do 
período matutino, que permanecem fora da escola antes do horário de 
entrada. Os mesmos serão atendidos com uma atividade cultural 
permanecendo assim em segurança até o início da aula;
• Ampliar e melhorar os banheiros de professores e funcionários;
• Construção de banheiro na biblioteca para funcionários;
• Melhorias nos telhados, pintura nova nas salas de aula, adequar as 
carteiras com as séries compatíveis, troca dos quadros de giz, 
melhorar a iluminação dos pátios, estacionamento e quadras de 
esportes.
Responsável
A direção geral juntamente com seus auxiliares estará se 
responsabilizando pelo plano de ação.
Cronograma
Os prazos de realizações das ações previstas no plano serão definidos no 
coletivo no início do ano letivo.
Avaliação do Plano de Ação
À medida que o plano for aceito pela comunidade escolar será avaliado 
de forma continua, com observação freqüente das conquistas e dificuldades, 
sendo possível desta forma diagnosticar as falas no momento em que elas 
ocorrem, para que possibilite uma intervenção não tardia.
Plano de Ação Equipe Pedagógica 
Objetivo: Coordenar, orientar e assessorar a comunidade escolar, 
fazendo com que os sujeitos envolvidos no processo educacional, tenham uma 
melhor compreensão e reflexão do mundo, apropriando-se do saber elaborado 
cientificamente, contribuindo para a formação dacidadania. Para a efetivação 
das ações pedagógicas, são organizadas continuamente atividades. Propõem-
se como práticas de ação:
• Levar ao conhecimento da comunidade escolar a 
filosofia institucional;
• Assessorar na organização e distribuição de aulas;
• Organizar o horário das aulas semanais;
• Apresentar o regimento escolar, tendo em vista 
contribuir com a organização do trabalho 
pedagógico;
• Analisar os indicadores de aproveitamento escolar 
como, evasão e repetência, identificando-as com o 
intuito de minimizá-las e/ou eliminá-las;
• Desenvolver relações humanas cooperativas, tendo 
em vista a formação do espírito de equipe na escola;
• Organizar e favorecer o trabalho docente, 
contribuindo para a análise, discussão e decisões 
conjuntas;
• Acompanhar o aluno no processo ensino-
aprendizagem, visando ao seu relacionamento com 
a realidade social e profissional;
• Participar do processo de avaliação e recuperação 
dos alunos;
• Acompanhar o aluno em suas dificuldades, fazendo 
os encaminhamentos necessários;
• Favorecer o processo de integração Escola – Família 
- Comunidade.
• Acompanhar, com o apoio da família, os alunos que 
apresentam problemas disciplinares e/ou de 
rendimento sempre que se fazer necessários;
• Coordenar, junto com a direção, os Conselhos de 
Classe. Realizar reunião de pais, juntamente com a 
Direção e equipe de professores, propiciando mais 
integração entre família e escola, visando o 
aproveitamento no processo ensino-aprendizagem, 
auxiliando os pais na reflexão de sua função nas 
atividades de acompanhamento contínuo dos filhos;
• Análise e escolha do livro didático em conjunto com 
o corpo docente;
• Participar e mobilizar o Conselho Escolar, APMF, 
grêmio estudantil;
• Acompanhar os professores na organização e 
planejamento dos projetos de recuperação de 
estudos, da hora atividade, das práticas de estudo, 
planejamentos e reflexão do processo ensino-
aprendizagem;
• Planejar e organizar atividades culturais, mostras de 
trabalhos escolares junto com o corpo docente;
• Organizar projetos de intervenção na realidade da 
escola para a melhoria do processo educativo;
• Assessorar o professor no planejamento, levando em 
consideração os conteúdos e a metodologia, tendo 
em vista a superação de práticas repetitivas e 
possibilidades de mudanças teórico-metodológicas;
• Acompanhar e assessorar os professores na relação 
de procedimentos de avaliação da aprendizagem, 
adequando-os aos objetivos propostos;
• Promover reuniões pedagógicas periódicas com os 
segmentos, para análise de problemas e repasse de 
informações (Núcleo/SEED);
• Orientar e supervisionar todos os registros em livro 
de chamada, planejamentos e relatórios;
• Orientar os alunos e professores na eleição de 
representantes de turma e professores-conselheiros, 
além de dar assessoramento ao trabalho e ao papel 
dos mesmos.
Plano de Ação - Coordenação do Curso de Formação de Docentes
O processo de construção foi conduzido por grupos de trabalho (Coordenadoras 
do Curso de Formação de Docentes e Coordenadora de Pratica de Estagio) foi 
levanto subsídios necessários criando soluções para conduzir discussões e 
sistematização propostas.
Objetivos
Contribuir para o processo de aprendizagem de nossos alunos, pois já 
nascemos aprendizes do nosso conhecimento do nosso agir e do nosso ser, 
pois podemos aprender a aprender a cada dia.
Ações:
• Realizar o Fórum da Educação para os alunos e professores do curso;
• Encaminhamento de professores em simpósios;
• Parceria com a SEED e Secretaria Municipal de São José dos Pinhais 
quanto a certificação do Fórum da Educação;
• Participação dos alunos e professores de estágio supervisionado em 
mostras realizadas pela Secretaria Municipal de São José dos Pinhais;
• Encaminhar proposta do Curso de Formação de Docentes;
• Aquisição de materiais pedagógicos para serem trabalhados com os 
alunos;
• Promover palestras na área da educação;
• Promover socialização do educando;
• Atuar com professores em relação: conteúdos e projetos a serem 
desenvolvidos;
• Passeios dirigidos.
Plano de Ação - Coordenação de Estágio
O Estágio Supervisionado é um componente indispensável na integração 
do currículo na Prática de Formação de Docentes, porque é a oportunidade de 
vivenciar e realizar, na prática, o conhecimento teórico adquirido no decorrer 
de sua formação acadêmica.
Ações:
• Articular teoria-prática,considerando que a Formação 
se constitui como eixo integrador que efetiva a 
inserção do aluno na realidade educacional;
• Considerar a avaliação como um processo 
investigativo indispensável do fazer pedagógico, 
constituindo-se como um ato pedagógico contínuo e 
que se articula com a prática social;
• Conhecer e compreender a legislação que normatiza 
o Estágio do Curso de Formação de docentes, a fim 
de desenvolvê-lo de forma comprometida e 
responsável;
• Contribuir para uma visão real de toda a situação do 
ensino – aprendizagem, abrindo perspectivas quanto 
ao funcionamento pedagógico das escolas;
• Propor técnicas diferenciadas para o 
desenvolvimento de habilidades de planejamento e 
exposição de conhecimentos e experiência.
Plano de Ação - Coordenação Curso Técnico Administrativo
O Coordenador do Curso é o co-responsável pela construção de uma 
equipe escolar coesa, engajada e, sobretudo, convicta da viabilidade 
operacional das prioridades consensualmente assumidas e formalizadas na 
proposta de trabalho do Colégio. O coordenador irá exercer, no espaço da 
autonomia que lhe foi conferida, seu papel de elemento-chave na orientação e 
gerenciamento dos resultados do desempenho escolar obtido pelos alunos 
frente às ações devidamente planejadas pelos docentes. Na verdade, o 
Coordenador, no exercício específico de profissional, é o articulador e 
mobilizador da equipe escolar, visando a melhoria do fazer pedagógico da sala 
de aula.
Objetivos
O objetivo principal é promover o comportamento ético do aluno em 
administração, de maneira que ele possa atuar de forma responsável, com 
respeito aos direitos humanos, onde o aluno (a) deverá possuir convicção de 
que, para se consolidar e desenvolver o perfil administrativo, partindo de 
objetivos empresariais e princípios éticos definidos, para orientar suas decisões 
a serem aplicadas no relacionamento: cliente, fornecedor e funcionários.
Ações
• Atuar de forma integrada na relação aluno e escola;
• Buscar ações empreendedoras e parceria com 
empresas;
• Promover palestras e cursos com parceria de escolas 
de cursos livres;
• Realizar passeios dirigidos (visitas em empresas);
• Feira do conhecimento (no campo da 
administração);
• Estar informado sobre o mercado de trabalho do 
Técnico em Administração;
• Atuar com professores em relação a conteúdos, 
projetos a serem desenvolvidos;
• Motivar os alunos para o curso;
• Promover anualmente a Semana do Administrador.
Plano de Ação – Secretaria da Escola
Objetivos
Comunicar, informar, assessorar o histórico escolar de cada aluno e do 
Estabelecimento,fazendo com que a comunicação entre a Escola e o meio 
externo se pratique de forma transparente, contribuindo para boa formação da 
criança e do adolescente, colaborando e zelando pelo nome e reputação da 
Escola, cumprindo com as metas estabelecidas pelo setor e trabalhando em 
prol das atividades e tarefas que foram designadas a função.
Atribuições da Secretaria
Compete ao Secretário
• Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus 
superiores hierárquicos;
• Distribuir os deveres e as tarefas estabelecidas entre 
seus auxiliares e outros setores do Estabelecimento;
• Redigir a correspondênciaque lhe for confiada, como 
ofícios, memorandos, declarações, atas, 
informativos, editais e demais documentos 
encaminhados pela Documentação Escolar do 
Município.
• Organizar toda correspondência externa recebida 
pelo Estabelecimento;
• Organizar e manter em dia a coletânea de Leis , 
regulamentos e Diretrizes, planos de cursos, ordens 
de serviço, circulares, resoluções, ofícios, 
memorandos, licenças de professores, e demais 
documentos enviados e recebidos pela escola;
• Rever todo expediente a ser submetido a despacho 
pelo Diretor;
• Elaborar relatórios , processos, atualizações de 
sistema a serem encaminhados a autoridades 
competentes;
• Apresentar ao Diretor em tempo hábil todos os 
documentos que necessitem seu conhecimento e 
assinatura;
• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo 
escolar , o registro de assentamento de alunos , o 
livro de freqüência dos professores e demais 
funcionários, de forma a permitir, em qualquer 
época a verificação da autenticidade dos registros 
que lhe compete;
• -da identidade do aluno e da regularidade da vida 
escolar;
• -da autenticidade dos documentos escolares;
• Redigir com competência e veracidade Diplomas e 
históricos escolares de alunos que já passaram pela 
Escola, transferidos ou concluintes;
• Fornecer declarações de freqüência e situação de 
matrícula a alunos;
• Coordenar e supervisionar as atividades 
administrativas referente a matrícula, transferência, 
adaptação e conclusão de curso;
• Zelar pelo uso adequado e conservar os bens 
destinados à secretaria, como computadores, 
materiais de escritório, sistemas,arquivos, etc;
• Zelar pelo patrimônio e documentação arquivados 
na Escola;
• Comunicar à Direção toda irregularidade que ocorrer 
na secretaria e dependências do setor ao qual 
compete,
• Atender ao público em geral, a telefonemas e aos 
alunos com a máxima educação e cordialidade, 
prestando informações e transmitindo avisos e 
recados, mesmo expondo em edital;
• Orientar o Corpo Docente, no início do ano, quanto 
ao uso do Registro de Classe, lançamentos de notas 
e freqüências;
• Informar aos professores sobre o espelho da classe 
de acordo com as mudanças ocorridas diariamente, 
como transferência, remanejamentos e novas 
matrículas;
• Digitar as notas e freqüências dos alunos para 
geração de boletins escolares;
• Manter o sistema SERE devidamente atualizado.
Plano de Ação – Agente de Apoio
Objetivos
Trabalhar em conjunto com o setor administrativo e técnico pedagógico, 
na formação pessoal e educacional da criança e do adolescente, com ética e 
transparência, transformando a Escola em um espaço de aprendizagem 
atrativo e inclusivo, visando ao bem-estar e o bom relacionamento entre 
alunos e funcionários, conservando a disciplina, a segurança, a limpeza e a 
higiene, sendo a ligação de informações entre o aluno e o corpo administrativo 
da Escola.
Atribuições ao Funcionário do serviço de apoio geral:
• Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, 
realizando rondas nas dependências da instituição, 
atentando para eventuais anormalidades, 
identificando avaria nas instalações , solicitando 
quando necessário atendimento policial, do corpo de 
bombeiros, e atendimento médico de urgência, por 
intermédio da equipe pedagógica e direção;
• Controlar e acompanhar a movimentação das 
pessoas , veículos e materiais, orientado a 
identificação dos visitantes;
• Orientar e acompanhar alunos quando houver a 
realização de atividades extra classe e 
extracurriculares;
• Limpar, vistoriar, arrumar, organizar e abastecer as 
dependências do estabelecimento;
• Coletar o lixo dos ambientes , dando-lhes o destino 
certo;
• Controlar o estoque de gêneros alimentícios e de 
limpeza , preenchendo solicitação de aquisição ou 
reposição;
• Organizar e realizar serviços de cozinha , elaborando 
o pré preparo e a finalização dos alimentos com 
qualidade , recepcionando e servindo alimentação; 
• Zelar pelos equipamentos e materiais sob a 
responsabilidade, mantendo sempre em perfeitas 
condições de uso , higiene e segurança;
• Preencher relatórios relativos a sua rotina de 
trabalho;
• Colaborar na divulgação entre os alunos de assuntos 
de interesse do setor administrativo;
• Executar outras tarefas auxiliares relacionadas com 
o apoio administrativo e técnico pedagógico que lhes 
forem atribuídos pela Direção de Ensino;
• Auxiliar a direção do Estabelecimento no controle de 
horários entre as aulas , acionando o sinal;
• Atender aos professores, em aula,nas solicitações de 
material escolar e nos problemas disciplinares ou de 
assistência aos alunos;
• Efetuar tarefas correlatas a sua função.
Plano de Ação da Biblioteca Escolar
Objetivo: Garantir e promover o acesso amplo, democrático e universal 
aos registros da expressão humana em sua diversidade e pluralidade, 
contribuindo, desta forma para o desenvolvimento cultural e intelectual dos 
nossos alunos, assegurando habilidade que permita a aquisição de 
conhecimentos, incluindo o exercício da cidadania.
Ações:
• Promover um ambiente saudável e acolhedor, 
tornando a biblioteca um lugar de silêncio e ordem;
• Registrar a entrada de livros doados e/ou fornecidos 
pela direção;
• Comunicar a falta de livros, para possíveis 
aquisições;
• Organizar os livros, nas estantes, em seus devidos 
lugares;
• Registrar a entrada e a saída de livros, bem como 
efetuar a cobrança de multas dos livros em atraso;
• Fazer a distribuição e o recolhimento dos livros 
didáticos fornecidos pelo MEC no início e término de 
cada ano letivo;
• Orientar os alunos à pesquisa nos assuntos 
solicitados;
• Arrumar livros danificados;
• Fornecer aos professores livros para ministrar aulas;
• Promover projetos de incentivo cultural como: 
concursos literários, desenho, hora do conto, 
gincanas, etc;
• Organizar exposições diversas com a colaboração do 
aluno (exemplo: coleções diversas);
• Organização de uma gibiteca;
• Organizar uma escala de horário de funcionamento 
para que a biblioteca permaneça aberta em tempo 
integral.
Todas as ações de cunho pedagógico, devem ser organizadas, através de 
uma “Agenda da Biblioteca”, que deve ser apresentada ao coletivo no início de 
cada semestre.
I – PROJETOS DE INCENTIVOS PEDAGÓGICOS 
a) Conselho de Classe e Avaliação Interna
Objetivos:
Evitar a evasão e a repetência analisando o desempenho geral do aluno 
e do professor e fazendo uma avaliação interna e sistemática de todo o curso 
através do acompanhamento permanente e da avaliação das ações, resultando 
na manutenção ou redirecionamento dos objetivos e ações. Isto será feito 
trimestralmente e em três etapas:
1) Pré-conselho: pesquisa, levantamento e estudo de casos;
2) Conselho: análise em conjunto e tomada de decisões sobre os resultados 
para estabelecer planos de aperfeiçoamento no processo Ensino 
-aprendizagem;
3) Pós-conselho: conscientização de todos os envolvidos:
• Chamar pais dos alunos com dificuldades;
• Conversar com os professores que apresentam altos 
índices de notas baixas, para reestruturação do 
planejamento, metodologia e avaliação;
• Sessão de classe com os alunos, para a 
conscientização da importância do estudo e o valor 
da escola para o desenvolvimento da cidadania.
Justificativa:
Dada a natureza deliberativa do Conselho de Classe, podendo decidir 
sobre a aprovação ou reprovação do aluno, é importante que as finalidades e 
objetivos expressos, no Regimento Interno da escola, sejam garantidos ao 
longo do processo ensino-aprendizagem.
Envolvidos e Responsáveis:
Professores, alunos, equipe pedagógicae direção.
b) Sala de Apoio a Aprendizagem
Objetivo:
O presente projeto visa maior conscientização do trabalho pedagógico 
para enfrentar as dificuldades de aprendizagem relacionadas ao ensino da 
Língua Portuguesa e Matemática, identificados nos alunos matriculados na 
quinta série do ensino fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, 
escrita e cálculo.
Justificativa:
Através do projeto busca-se desenvolver a capacidade de aprender por 
fundamentos básicos e uma metodologia diferenciada para o domínio da 
leitura, escrita e cálculo. A avaliação será de uma forma diagnóstica contínua e 
cumulativa, indicando, assim, os avanços e as necessidades de aprendizagem 
dos alunos. O presente projeto vem de acordo com a resolução n. 208/2004 de 
27/02/04.
Envolvidos e Responsáveis:
Professores de Língua Portuguesa e Matemática de 5ª série, alunos de 5ª 
série, equipe pedagógica e direção.
Realizar avaliação diagnostica individual, para levantamento das 
dificuldades.
c) I Fórum do Curso Formação de Docentes
Objetivo:
Propiciar aos educandos participantes um momento para refletir e 
compartilhar sobre o fazer pedagógico e os saberes ensinados na escola, 
possibilitando assim um maior envolvimento educacional para interagir ao 
meio social de forma qualitativa e transformadora.
Justificativa:
Fazer com que os alunos / professores obtenham maior envolvimento na 
área de educação, como agente de transformação social no processo de 
aperfeiçoamento e da Cidadania.
Sendo a educação um espaço de realizações, desafios e conquistas, 
enfim, um espaço privilegiado para formação de educadores. O professor é um 
agente importante na construção do caráter e desenvolvimento das 
habilidades intelectuais, sociais e físicas de cada indivíduo.
Envolvidos e Responsáveis:
Alunos do Curso de formação de Docentes, Professores, Coordenadores e 
demais interessados em compartilhar sobre o saber pedagógico e os saberes 
ensinados na escola.
II - PROJETOS DE INCENTIVOS CULTURAIS
a) "Leitura - para que te quero"
Objetivo:
Despertar no aluno o prazer pela leitura, a fim de que esta se torne um 
hábito e assim possibilite uma melhoria no que diz respeito a produção e 
interpretação textual, visando ao letramento, que se constrói ao longo da vida 
e que mobiliza ao cidadão para interagir ao meio social de forma qualitativa e 
transformadora.
Justificativa:
Vivenciamos com freqüência o desinteresse dos educandos pela leitura, o 
que ocasiona o baixo rendimento escolar, em função da dificuldade de 
interpretação e produção de textos, que se faz necessária em todas as áreas 
do conhecimento. Além disso, verificamos com freqüência, por parte da mídia e 
também por meio das avaliações governamentais, que o aluno tem saído do 
Ensino Médio sem os requisitos necessários para a continuidade dos estudos e 
para o exercício da cidadania.
Metodologia: 
O projeto acima se desenvolverá em encontros semanais, em momentos 
únicos em todas as turmas, inclusive em todos os setores funcionais da escola. 
Em relação aos alunos, o professor-aplicador será o professor regente da turma 
no horário determinado por um cronograma. Cada turma terá uma caixa com 
material que será manuseado. O momento deverá dispor de silêncio absoluto 
que será a única cobrança feita pelo professor. 
Material: 
A aquisição dos materiais ocorrerá através de campanhas, aquisições 
pelo APMF, e o responsável pela manutenção e organização será o aluno 
representante e o professor conselheiro e a equipe da biblioteca. Cada turma 
terá sua caixa identificada que ficará na biblioteca podendo fazer rodízio do 
material. 
b) "Adolescente Antenado"
Objetivos:
• Informar;
• Formar opiniões;
• Compartilhar idéias;
• Buscar soluções;
• Temas posições.
Justificativa:
Entendendo que os conteúdos dados na escola devem ganhar 
significados para a realidade do aluno e que não só os conteúdos acadêmicos 
ensinam, propomos que a direção, equipe pedagógica e professores organizem 
uma palestra a cada trimestre, onde sejam trabalhados diversos temas como: 
Drogas, DST, Planejamento Familiar, Política, Cidadania, Direitos e Deveres, 
etc.
Envolvidos: 
Alunos e professores.
c) "Oficina de Poesia"
Objetivos: 
• Desenvolver e aprimorar o hábito de leitura;
• Ampliar a criatividade e beleza no trabalho de 
produção;
• Desenvolver o senso crítico, a estética da 
sensibilidade, valorizando a leveza e a delicadeza da 
poesia.
Justificativa: 
A vivência no ambiente escolar deve ser coerente aos valores estéticos, 
políticos e éticos que inspiram a Constituição e a L.D.B., organizados sob três 
prismas: sensibilidade, igualdade e identidade. A poesia é uma forma literária 
riquíssima de fontes e mecanismos para levar a essa coerência.
Envolvidos: 
Alunos inscritos.
Responsáveis:
Professores de Língua Portuguesa /Biblioteca.
d) "Mostra Cultural"
Objetivo:
Oportunizar momentos de apresentação de produções de professores e 
alunos com maior qualidade, maior participação, melhor organização do 
espaço físico e material necessário. Melhorar a qualidade do processo ensino-
aprendizagem e enriquecer a metodologia de ensino.
Justificativa: 
Uma mostra estimula o empenho no processo de construção: a interação, 
cooperação, organização, análises, discussões, seleções, interpretações, 
argumentações. Enfim, competências e habilidades necessárias para um 
projeto educativo mais amplo, proporcionando uma maior valorização dos 
resultados.
Metodologia:
A mostra cultural está organizada em três etapas. Para que todas estas 
etapas se efetivem, é necessário que:
• todos os professores participem, porém inscritos em 
diferentes etapas;
• os professores elaborem projetos que poderão ser 
em conjunto com outras disciplinas visando maior 
riqueza no trabalho, sendo que os referidos projetos 
serão analisados pela equipe pedagógica e direção;
• que todas as turmas sejam envolvidas e que o aluno 
participante de alguma das etapas seja oportunizada 
uma atividade avaliativa tendo como valor de 10 a 
40 pontos;
• as inscrições dos projetos devem se efetivar até uma 
data determinada, para que a equipe possa analisar 
os projetos e organizar os momentos e providenciar 
o material necessário.
e) Projeto Celem (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas)
Objetivo:
Alcançar a competência comunicativa através do ensino – aprendizagem 
da língua estrangeira – Espanhol, dominando a habilidade lingüística textual, 
discursiva, sócio cultural.
Duração:
Quatro semestres, em quatro horas-aula semanais.
Justificativa: 
Aprender a língua estrangeira amplia o universo cultural, crescimento 
profissional e social,e também aprende a respeitar as diferenças individuais e 
coletivas mediante o conhecimento de outras culturas e crenças.
III - PROJETOS ESPORTIVOS
a) Atletismo, Basquete, Futsal, Vôlei e Handebol.
Objetivo:
Propiciar a prática aos alunos do colégio, visando a socialização, 
integração, ocupação orientada, valorização do esporte para benefício da 
saúde e qualidade de vida. Promoção de auto-estima e atitudes humanas e 
superação de limites.
Justificativa:
As práticas esportivas e de jogos possibilitam a vivência de situações de 
aprendizagem para a utilização e adaptação de regras de um modo geral e 
valoriza atitudes não discriminatórias quanto a habilidade, gênero, etc.
b) Xadrez na Biblioteca
Objetivos: 
• Melhorar o raciocínio e concentração;
• Aumentar a capacidade criativa e de estratégia;
• Estimular a socialização;
• Elevar a auto-estima.
Justificativa:
A prática do xadrez envolve técnicas que contribuem para o alcance dos 
objetivos propostos e a organização de torneios motivará o gosto pela 
atividade, aumentando a socialização ea auto-estima.
Responsáveis:
Professores de Educação Física, Alunos convidados, Responsáveis pela 
biblioteca. 
8. AÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Perrenoud em seu livro “10 Novas Competências para Ensinar (Artmed, 
2000 pág 20)” enfatiza os domínios de competência reconhecidos como 
proprietários na formação continuada dos professores do Ensino Fundamental, 
Médio e Técnico.
1-Trabalhar em equipe: elaborar um projeto de equipe, representações comuns
2- Participar da administração da escola: elaborar, negociar um projeto da 
Instituição
3-Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão: participar da criação 
de vida comum, referente a disciplina na escola , as sanções e a apreciação da 
conduta (contratar pedagogos)
Acreditamos que estas sejam concepções que precisam ser assumidas 
pelos professores, para que os mesmos possam mergulhar de forma concreta 
na ação da constituição de propostas verdadeiras.
A escola deve criar as condições que favorecem esta formação 
permanente do educador, em turma de acesso a materiais oficinas práticas, 
estudos de campo, análise e tematização das praticas docentes, leitura 
compartilhada, grupos de estudo, acesso a Internet. A formação continuada 
não deverá ficar limitada somente aos conteúdos curriculares, mas estar 
aberto a discussões como um todo, questões como cidadania, gestão 
democrática, avaliação, disciplina, novas metodologias e tecnologias de ensino 
etc. Entendemos, no entanto, que é fundamental nesta formação o espaço de 
trabalho coletivo, da troca de experiências constantes na escola, 
concretamente as reuniões pedagógicas periódicas.
Uma forma de avançar na autonomia é o professor deixar de ser 
elemento apenas de circulação e passar a ser também de produção de 
conhecimento.
Projetos de formação continuada para funcionários do setor 
administrativo e serviço de apoio para aperfeiçoar o atendimento de suas 
funções como educadores.
Salas de Apoio
Tendo em vista o disposto do artigo 5º, da Resolução nº 208/2004, que 
regulamenta a criação das Salas de Apoio a Aprendizagem, que tem como 
objetivo dar condição possível de aprendizagem, com meio básicos no domínio 
da leitura, da escrita e do calculo, atendendo aos alunos de 5ª série, com 
turmas que não excedam 20 alunos, funcionando em horário contrário ao que 
o aluno freqüenta normalmente a sua série.
Calendário Escolar – 2006
Calendário Escolar – 2007
9. PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E 
DEPENDÊNCIA.
Da verificação do rendimento escolar
A verificação do rendimento escolar deverá obedecer ao disposto na Lei 
na Legislação vigente, bem como as diretrizes da Proposta Pedagógica 
definida pela SEED e pelo Conselho Escolar.
Da avaliação da aprendizagem
A avaliação será entendida como um dos aspectos do Processo ensino-
aprendizagem, permitindo ao professor, estudar e interpretar os dados de 
aprendizagem e o seu próprio trabalho.
A avaliação terá por finalidade acompanhar e aperfeiçoar a 
aprendizagem, visando um processo continuo, avaliar para intervir no próprio 
processo a atribuir-lhe valor.
O professor acompanhará o desenvolvimento do aluno nas diferentes 
situações de aprendizagem utilizando para tal, teórica e instrumento 
diversificados, sendo vedado uma única aferição.
Como instrumento e técnica serão utilizados testes orais e escritos, 
trabalhos, pesquisas, observações espontâneas ou dirigidas, relatórios e 
outros.
A avaliação será continua e cumulativa com prevalência dos aspectos 
qualitativos sobre os quantitativos, tendo seus resultados expressos através de 
notas, numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) sendo que o grau 0 (zero) será 
atribuído em caso de freqüência nula no período.
O rendimento mínimo exigido pela escola para aprovação será de 60 
(sessenta) por disciplina, calculando através da média aritmética. A avaliação 
será efetuada em períodos trimestrais no Ensino Regular.
A avaliação será registrada em documentos próprios a fim de se 
assegurar a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.
A revisão dos resultados poderá ser requerida no prazo de 48 (quarenta e 
oito) horas, a partir da comunicação dos mesmos, pelos pais, responsáveis ou 
aluno, quanto maior de idade ou emancipados.
Será feito o seguinte cálculo da média anual
M.A . = 1º TRI + 2º TRI + 3º TRI = 60
3
Da recuperação de estudos
A recuperação será entendida como dos aspectos da aprendizagem no 
seu desenvolvimento contínuo e paralelo ao processo de construção do 
conhecimento à partir dos dados levantados durante a avaliação sistemática.
A recuperação de estudo ofertada pela escola, ocorrerá paralelamente, 
visando recuperar os conteúdos tão logo se verifique a defasagem de 
aprendizagem, deverá ser preventiva, imediata e cumulativa.
Da promoção
A promoção é o resultado da combinação de dado obtidos no 
aproveitamento escolar do aluno aliado a apuração de assiduidade.
Visto que a Recuperação de Estudo ocorrerá, paralelamente as aulas 
normais, no final do ano letivo serão considerados:
• Aprovados os alunos que apresentarem freqüência 
igual ou superior a 75% do total de horas letivas e 
média igual ou superior a 60.
• Reprovados os alunos que apresentarem freqüência 
igual ou superior a 75% do total de horas letivas com 
qualquer média.
• Reprovados os alunos que possuem qualquer 
freqüência e média inferior a 60 (sessenta)
O conselho de classe terá autonomia para deliberar sobre casos 
específicos nos quais o aluno não atingir freqüência mínima (desde que possua 
justificativas plausíveis) ou a média mínima.
Considerando a resolução 6280/93, resolve atribuir ao Conselho de classe 
a decisão de aprovação ou reprovação do aluno, levantando em consideração o 
seu desenvolvimento durante o ano letivo.
Da matrícula, da transferência, do aproveitamento de estudos, da 
classificação e reclassificação, das adaptações, da revalidação e 
equivalência de estudos feitos no exterior e da regularização da vida 
escolar.
Da matrícula
Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um Estabelecimento 
de ensino autorizado,conferindo-lhe a condição de aluno.
A matrícula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis, 
quando menores de 18 anos, e deferido pelo Diretor de Estabelecimento, em 
conformidade com os dispositivos regimentais, no prazo máximo de 60 dias.
Em caso de impedimento do interessado ou de seus responsáveis, a 
matrícula poderá ser requerida por procurador.
No ato da matrícula, obriga-se a direção deste estabelecimento de ensino 
dar ciência ao aluno e/ou responsável, do respectivo regimento escolar.
O período de matrícula será estabelecido no calendário deste 
estabelecimento de ensino.
Fica assegurada ao aluno não vinculado a este estabelecimento de 
ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se 
submeta a processo de classificação, previsto no Regimento Escolar, sendo que 
o controle de freqüência se fará a partir da data efetivada da matrícula.
Da matrícula inicial
O ingresso no ensino médio é permitido aos concluintes 
• Do fundamental ou de seu correspondente legal 
ofertado pelo Estabelecimento de Ensino 
regulamente autorizado a funcionar;
• De estudos equivalentes aos de ensino fundamental 
reconhecidos pelo CEE;
• Os alunos portadores de necessidades especiais 
preferencialmente matriculados na rede regular de 
ensino, respeitando o seu direito a atendimento 
adequado, também em instituições especializadas.
Da matrícula por transferência
Matrícula por transferência é aquela que o aluno, ao se desvincular de 
um estabelecimento de ensino, vincula-se a ato contínuo, o outro congere,para prosseguimento dos estudos em curso.
A transferência feita para estabelecimento não autorizado estará 
automaticamente inválida, permanecendo o vínculo do aluno com este 
estabelecimento.
Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até 
a época da transferência, são atribuições exclusivas do estabelecimento de 
origem, devendo ser transpostos para a documentação escolar do aluno neste 
estabelecimento de ensino sem modificações.
Em caso de dúvida quanto a interpretação dos documentos, o 
estabelecimento de destino deverá solicitar ao de origem, antes de efetivar a 
matrícula, os elementos indispensáveis ao seu julgamento
No ato da matrícula o aluno deverá apresentar os seguintes documentos:
• histórico escolar;
• fotocópia da certidão de nascimento ou casamento;
• fotocópia da carteira de identidade;
• comprovante de endereço
Caberá a equipe Pedagógica, a decisão sobre a necessidade ou não de 
estudos de adaptação após analise e comparação entre os currículos de origem 
e de destino.
O processo de adaptação e classificação poderão ocorrer através de 
testes especiais ou em regime especial de trabalhos, em prejuízo das 
atividades normais da série em que o aluno estiver matriculado.
Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os limites 
estabelecidos pelo regimento, este estabelecimento não poderá recusar-se a 
conceder transferência a qualquer de seus alunos para outro Estabelecimento 
de Ensino.
O aluno ao se transferir, em qualquer época recebe deste 
estabelecimento o histórico escolar contendo:
I identificação completa do estabelecimento;
II identificação completa do aluno;
III informações sobre:
• Todas as séries ou períodos, etapas, ciclos ou fases 
cursadas no estabelecimento ou em outros 
freqüentados anteriormente;
• Aproveitamento relativo ao ano;
• Declaração de aprovação ou reprovação.
IV Síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pelo 
estabelecimento;
V Assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, e os nomes por 
extenso, bem como o numero do ano e os respectivos atos de designação ou 
indicação ressalvados os casos de escola rural.
No caso de transferência em curso, o aluno deverá receber, além do 
histórico escolar, sua ficha individual de transferência, com síntese do 
respectivo sistema de avaliação.
Este estabelecimento tem o prazo de 30 dias a partir da data de 
solicitação para efetivar a transferência.
Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo acima, o 
estabelecimento deverá fornecer declaração, na qual consta a série para qual o 
aluno está apto a se matricular, anexando cópia da grade curricular e 
compromisso de expedição do documento definitivo com prazo prorrogado por 
mais 30 dias.
A direção do estabelecimento é responsável pela observância dos prazos 
estipulados, sob pena de representação junto a SEED, e quando for o caso, de 
outras cominações legais.
No caso de recolhimento de arquivo escolar pelo órgão local ou regional 
de ensino, a este caberá expedir a documentação de transferência, até que 
haja o credenciamento de um estabelecimento de ensino para tal.
Da matrícula em regime de progressão parcial
A matrícula com progressão parcial, é aquela por meio da qual o aluno, 
reprovado em ate três disciplinas ou área de conhecimento da série, fase, ciclo 
ou período, é permitido cursar o período subseqüente as disciplinas ou áreas 
nas quais reprovou.
A matrícula com progressão parcial não está prevista no regime escolar 
deste estabelecimento de ensino
É vedada a matrícula inicial no ensino médio ao aluno com dependência 
no ensino fundamental, e para educação profissional técnica de nível médio 
com organização curricular subseqüente.
Do aproveitamento de estudos
Havendo aproveitamento de estudos, o estabelecimento de destino 
transcrevera no histórico escolar a carga efetiva cumprida pelo aluno, nas 
séries, fases, ciclos ou períodos concluídos com aproveitamento na escola de 
origem, para fins de cálculo de carga horária do curso. 
Da classificação e reclassificação
• Classificação é o procedimento que este 
estabelecimento adota,segundo critérios 
próprios,para posicionar o aluno em série, fase, 
período, ciclo ou etapa compatível com a idade, 
experiência e desempenho, adquiridos meios 
formais e informais.
A classificação pode ser realizada:
• Por promoção para alunos que cursaram com 
aproveitamento, a série, a etapa, ciclo, período ou 
fase anterior na própria escola.
• Por transferência, para candidatos precedentes de 
outra escola do país ou do exterior, considerando a 
classificação na escola de origem
• Independente de escolarização anterior, mediante 
avaliação feita na escola, que defina o grau de 
desenvolvimento e experiência do candidato e 
permita sua inscrição na série, ciclo,período, fase ou 
etapa adequada.
Fica vedada a classificação para ingresso na primeira série do ensino 
fundamental.
A classificação terá caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e 
exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos 
alunos, das escolas e dos profissionais:
• Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo 
professor ou equipe pedagógica;
• comunicar ao aluno ou responsável sobre o processo 
a ser iniciado para obter o respectivo consentimento;
• Organizar comissão formada por docentes, técnicos 
e direção da escola para efetivar o processo;
• Arquivar atas, provas,trabalhos ou outros 
instrumentos utilizados;
• Registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
Reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento adota para 
avaliar o grupo de desenvolvimento e experiências do aluno matriculado, 
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao 
período de estudo compatível com a sua experiência e desempenho 
independentemente do que registre o seu histórico escolar.
Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior a 
anterior cursada.
Das adaptações
Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático pedagógicas 
desenvolvidas sem prejuízo das atividades normais da série ou período, em 
que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito , o novo 
currículo.
A adaptação far-se-á pela base nacional comum.
A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos 
ou entre eles.
Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável deste 
Estabelecimento de Ensino deverá comparar o currículo, especificar as 
adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e 
adequado a cada caso e , ao final do processo , elaborar a ata de resultados 
registrá-los no histórico escolar do aluno e no relatório final encaminhado a 
SEED.
Da reavaliação e equivalência de estudos feitos no exterior
Para revalidação de certificados e diplomas ou reconhecimentos de 
estudos completo realizados em estabelecimento situado no exterior, devem 
ser credenciados pelo CIEE, Estabelecimentos de Ensino reconhecidos.
A equivalência de estudos incompletos do Ensino Fundamental e Médio 
cursados em escolas de país estrangeiro será realizada por estabelecimento de 
ensino reconhecido.
Ao NRE competi, acompanhar e supervisionar o processo executado por 
este estabelecimento de ensino 
Este Estabelecimento de Ensino deverá observar:
• As documentações indispensáveis ao exame de 
documentação do processo , cujas peças, quando 
produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo 
cônsul brasileiro da jurisdição do local onde foram 
realizados os estudos ou, na impossibilidade disso, 
pelo cônsul do país de origem no Brasil , excetopaíses pertencentes ao mercosul.
• Existência de acordos e convênios internacionais
• Todos os documentos escolares originais, a exceção 
dos de língua espanhola, deverão conter tradução 
para o português por tradutor juramentado.
• As normas para transferência e aproveitamento de 
estudo constantes deste Regimento Escolar.
Cabe ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de 
estudos ou de cursos que não tenham similar no sistema de ensino no Brasil.
Ao Estabelecimento de Ensino onde tiver sido realizada a equivalência ou 
revalidação de estudos competi a emissão da respectiva documentação.
Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência , o ato pertinente 
será registrado no órgão competente e os resultados integrarão a 
documentação do aluno.
O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação 
escolar e condições imediatas para classificação, deverá ser matriculado na 
série compatível com sua idade, em qualquer época do ano, ficando a escola 
obrigada a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de conhecimentos e 
habilidade para o prosseguimento.
Matriz Curricular – TAI
Matriz Curricular - Ano Letivo 2006
 
 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF
 Curso: TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADO Turno: Manhã / Noite
 Ano de Implantação: 2005 - GRADATIVA Módulo: 40 semanas
 
Disciplina Composição Curricular
Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 
 0104 - LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 3 3 3 4 
 1101 - INGLES BNC 2 2 
 0704 - ARTE BNC 2 
 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2 
 0201 - MATEMATICA BNC 2 4 4 3 
 0901 - FISICA BNC 2 2 
 0801 - QUIMICA BNC 2 2 
 1001 - BIOLOGIA BNC 2 2 
 0501 - HISTORIA BNC 2 2 
 0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 
 2301 - SOCIOLOGIA PD 2 
 2201 - FILOSOFIA PD 2 
 4167 - SISTEMAS DE INFORM.GERENCIAIS PD 2 
 4168 - NOCOES DE DIR.E LEG.SOC.TRAB. PD 2 2 
 1496 - METODOL.E TEC.DE PESQUISA PD 2 
 1474 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO PD 2 
 4169 - FUND.PSICOSSOCIAIS DA ADMINIST PD 2 
 4170 - CONTABILIDADE GERAL E GERENC. PD 2 2 
 4019 - ADMINISTRACAO DE PROD.E MAT. PD 2 2 
 4171 - ADM.FINANC.E ORC.E FINAN.PUB. PD 2 2 
 4172 - TEORIA ECONOMICA PD 2 
 4175 - ADM.DE MARKETING E VENDAS PD 2 
 4176 - ADM.ESTRATEGICA E PLANEJAMENTO PD 2 
 4102 - ADMINISTRACAO DE PESSOAL PD 2 2 
 4177 - ELABORACAO E ANALISE PROJETOS PD 2 
Carga Horária Total 25 25 25 25 
 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
 BNC=BASE NACIONAL COMUM
 PD=PARTE DIVERSIFICADA
Matriz Curricular – DI
Matriz Curricular - Ano Letivo 2006
 
 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF
 Curso: FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Turno: Manhã / Noite
 Ano de Implantação: 2005 - GRADATIVA Módulo: 40 semanas
 
Disciplina Composição Curricular
Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 
 0104 - LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 4 3 2 3 
 1107 - L.E.M.-INGLES BNC 2 2 
 0704 - ARTE BNC 2 2 
 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2 
 0201 - MATEMATICA BNC 4 2 4 2 
 0901 - FISICA BNC 3 2 
 0801 - QUIMICA BNC 2 2 
 1001 - BIOLOGIA BNC 3 2 
 0501 - HISTORIA BNC 2 2 
 0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 
 1743 - FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO BNC 2 
 1786 - FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO BNC 2 
 1742 - FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO BNC 2 
 1710 - FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO BNC 2 
 1712 - FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF BNC 2 
 1725 - CONCEPCAO NORTEAD.DA ED.ESPEC. BNC 2 
 1726 - TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI BNC 2 2 
 1803 - ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO BNC 2 2 
 0108 - LITERATURA INFANTIL BNC 2 
 1635 - METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. BNC 2 2 
 1637 - METODOL.ENS.MATEMATICA BNC 2 
 1638 - METODOL.ENS.HISTORIA BNC 2 
 1639 - METODOL.ENS.GEOGRAFIA BNC 2 
 1640 - METODOL.ENS.CIENCIAS BNC 2 
 1642 - METODOL.ENS.ARTES BNC 2 
 1641 - METODOL.ENS.EDUC.FISICA BNC 2 
 1613 - EST.SUPERV.-MAGISTERIO BNC 5 5 5 5 
Carga Horária Total 30 30 30 30 
 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
 BNC=BASE NACIONAL COMUM
Matriz Curricular – Ensino Médio
Matriz Curricular - Ano Letivo 2006
 
 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF
 Curso: ENSINO MEDIO Turno: Manhã / Noite
 Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA Módulo: 40 semanas
 
Disciplina Composição Curricular
Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 
 0704 - ARTE BNC 2 2 
 1001 - BIOLOGIA BNC 2 2 2 
 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 
 0901 - FISICA BNC 2 3 2 
 0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 2 
 0501 - HISTORIA BNC 2 2 2 
 0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 
 0201 - MATEMATICA BNC 3 4 4 
 0801 - QUIMICA BNC 2 2 2 
 1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 
 2201 - FILOSOFIA PD 3 
 2301 - SOCIOLOGIA PD 2 
Carga Horária Total 25 25 25 
 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
 BNC=BASE NACIONAL COMUM
 PD=PARTE DIVERSIFICADA
Matriz Curricular - TAS
Matriz Curricular - Ano Letivo 2006
 
 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF
 Curso: TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN Turno: Noite
 Ano de Implantação: 2005 - GRADATIVA Módulo: 20 semanas
 
Disciplina Composição Curricular
Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 
 1474 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO PD 2 
 4172 - TEORIA ECONOMICA PD 2 
 1496 - METODOL.E TEC.DE PESQUISA PD 2 
 4169 - FUND.PSICOSSOCIAIS DA ADMINIST PD 3 
 0206 - MATEMATICA FINANCEIRA PD 2 
 4176 - ADM.ESTRATEGICA E PLANEJAMENTO PD 3 
 4024 - NOCOES DE DIREITO PD 2 
 1809 - CONTABILIDADE GERAL PD 3 
 4102 - ADMINISTRACAO DE PESSOAL PD 3 
 4175 - ADM.DE MARKETING E VENDAS PD 3 
 4303 - ESTATISTICA APLICADA PD 2 
 4190 - ADM.DA PRODUCAO E MATERIAIS PD 4 
 4191 - ADM.FINANC.E ORCAMENTARIA PD 4 
 4192 - FINANCAS PUBLICAS PD 2 
 4167 - SISTEMAS DE INFORM.GERENCIAIS PD 4 
 4037 - LEGISLACAO SOCIAL DO TRABALHO PD 3 
 4193 - CONTABILIDADE GERENCIAL PD 3 
 4177 - ELABORACAO E ANALISE PROJETOS PD 3 
Carga Horária Total 25 25 
 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
 PD=PARTE DIVERSIFICADA
Matriz Curricular – Ensino Fundamental
Matriz Curricular - Ano Letivo 2006
 
 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF
 Curso: ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SÉRIE Turno: Tarde
 Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA Módulo: 40 semanas
 
Disciplina Composição Curricular
Série / Carga Horária Semanal
1 2 3 4 5 6 7 8 
 0301 - CIENCIAS BNC 3 3 3 4
 0701 - EDUCACAO ARTISTICA BNC 2 2 2 2
 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 3
 7502 - ENSINO RELIGIOSO * BNC 1 1 
 0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 4 3
 0501 - HISTORIA BNC 3 3 3 3
 0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4
 0201 - MATEMATICA BNC 4 4 4 4
 1142 - L.E. - INGLES PD 2 2 2 2
Carga Horária Total 24 24 25 25
 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96.
 * Opcional para o aluno e não computada na carga horária da 
matriz curricular.
 BNC=BASE NACIONAL COMUM
 PD=PARTE DIVERSIFICADA
10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO P.P.P.
O estudo da relação entre o ensino e avaliação requer, necessariamente, 
a análise das formas da organização do trabalho pedagógico. Portanto, deve 
absorver as atenções principais das atividades investigadas a escola.
Refletir sobre avaliação institucional é tarefa sempre oportunada e muito 
necessária para o cumprimento das exigências de reorientação e renovação 
das ações educacionais e de posicionamento ético de todos os sujeitos 
envolvidos com a educação da escola como um todo.Acreditamos, então, que 
avaliar, de maneira sistemática, pode resultar emmelhorias significativas para 
a organização e desempenho do processo educativo, pautado em valores 
éticos e políticos claramente demonstrados no compromisso com as ações que 
irão produzir os avanços sociais com a contribuição para a formação de 
cidadãos críticos, autônomos e socialmente participativos, trabalhando na 
perspectiva da formação integral, envolvendo os aspectos cognitivos, 
emocionais e de sociabilidade, estimulando a atitude investigativa e de 
pesquisa.
Sendo assim, educam-se os alunos para que estejam:
• Autônomos em sua aprendizagem e em seu 
desenvolvimento humano.
• Produtores de conhecimento critico e significativo
• Conscientes de sua singularidade e subjetividade e 
compromissados com o coletivo, como agentes 
transformadores na construção de uma sociedade 
maiôs justa.
O processo de avaliação carrega em si uma força transformada que deve 
ser reconhecida, mobilizada e explorada. A natureza das ações de descrever, 
atribuir valor, analisar, levantar hipótese, compreender, inerentes ao ato de 
avaliar, traz consigo o primeiro passo das transformações a serem 
realizadas.Quando se compreende o problema, as soluções se eliminam.
A avaliação se dará durante o ano, em um processo que funcionará como 
um instrumento de controle de qualidade, visando interações corretivas ao 
longo da realização, no sentido de assegurar, resultados favoráveis. O colégio 
Costa Viana, tem como objetivo fundamental, aprimorar, comparar e favorecer 
elementos que possam servir se subsídios para manutenção ou correção de 
ações que conduzam a qualidade da produção e transmissão do conhecimento, 
de forma que seja analisado o desempenho global da nossa instituição, e do 
processo de funcionamento e seus resultados.
A avaliação permanente, articula todo o processo de estratégias de modo 
a fornecer subsídios para a tomada de decisões e correção de desvios que 
possam ocorrer durante o decorrer do desenvolvimento do projeto, um 
processo que permite a intervenção da prática e a retroalimentação das 
atividades da instituição.
Desta forma, adotaremos uma metodologia, definida de forma 
democrática abrangendo mais que a produção e a qualidade do trabalho das 
pessoas ou as notas obtidas pelos alunos,mas a própria instituição, o 
funcionamento, as ralações internas e externas e todos os padrões de 
qualidade que desejamos alcançar.
I-O que avaliar na escola.
1- Organização didático pedagógica da escola;
• Estrutura acadêmico administrativa;
• Atividades acadêmicas desenvolvidas pela escola.
2- Corpo docente
• Formação profissional e acadêmica;
• Condições de trabalho (incentivo profissional, 
relação docente / alunos e turmas);
• Atuação e desempenho acadêmico profissional.
3- Instalações
• Instalações gerais da escola;
• Biblioteca;
• Laboratórios e salas ambiente.
II- Avaliação interna e externa
A fase da avaliação interna corresponde às atividades relacionadas ao 
diagnóstico da realidade institucional, a análise dos problemas e a tomada de 
decisão.
• Diagnostico:é necessário determinar o objetivo de 
estudo e os possíveis problemas, que se deseja 
detectar. Um bom diagnóstico deve ser o mais 
objetivo possível, fundamentais a compreensão da 
realidade que se deseja conhecer.
• Análise :por meio de reuniões focais.Desta forma 
assegura-se que os resultados recebam a crítica 
adequada de causa e efeito quanto a sua 
fidedignidade , contribuindo para a identificação dos 
pontos críticos e para a indicação das medidas de 
correção dos desvios percebidos no processo do PPP.
• Tomada de decisão:por meio de reuniões com os 
membros dos setores envolvidos, buscam-se as 
soluções para os problemas apontados. Nesta etapa 
é importante que se garanta a objetividade das 
discussões. As decisões devem ser expostas de 
maneira mais clara possível, com definições de 
prazos, responsabilidades e recursos a serem 
mobilizados.
• Divulgação: é o conhecimento do diagnóstico e das 
decisões tomadas, por parte da comunidade 
institucional.Quando é divulgado este aspecto e 
possível promover o engajamento de todos, para 
mudança desejada.
• Meta-avaliação: Nesta fase, levaremos em 
consideração a autocrítica em que os seus aspectos 
metodológicos e instrumentais são submetidas a um 
criterioso julgamento, para determinar a sua 
eficiência , eficácia e efetividade que permitirão a 
continuidade do projeto político pedagógico. 
A avaliação externa tem como objetivo evitar um retrato do que a escola 
pretende ser e sim do que a sociedade espera dela. O olhar externo é de 
extrema importância para a instituição. Representantes externos, profissionais 
capacitados, representantes de órgãos estaduais, comunidade, formarão 
comissões de avaliação e estabelecerão o diálogo entre a auto avaliação da 
instituição e do projeto político pedagógico.Isto significa que nesta avaliação 
estão também incluídos os membros da nossa instituição de ensino.
Assim sendo, julgamos que perdemos o caminho da percepção dos 
pontos positivos e negativos, que permitirão delinear as ações individuais e 
coletivas de aprimoramento do projeto político pedagógico.
Faz parte da avaliação externa a construção de seminários, comitês ou 
equipes de avaliação,.Independente do nome que receberão.Este processo 
sempre coletivo que consiste em discutir critérios e selecionar estratégias para 
realizar a avaliação do projeto político pedagógico.Assim, transformando os 
resultados (ação externa) fazendo que retornem ao coletivo da escola (ação 
interna) estimulando a reflexão crítica do contexto, apontando para um novo 
rumo do processo internacional de avaliação do projeto político pedagógico.
COMPETÊNCIAS BÁSICAS DAS ÁREAS DE ENSINO
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Apresentação
“Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o 
tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa 
pare no século de quinhentos, é um erro igual ao de afirmar que a sua 
transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este 
respeito a influencia do povo é decisiva.” (Machado de Assis) 
A disciplina na LDB nº 5692/71 vinha dicotomizada em Língua e 
Literatura (com ênfase na Literatura Brasileira). A divisão repercutiu na 
organização curricular: a separação entre gramática, estudos literários e 
redação. Os livros didáticos, em geral, e mesmo os vestibulares, reproduziram 
o modelo de divisão. Muitas escolas mantêm professores especialistas para 
cada tema e à até mesmo, aulas específicas como se leitura /literatura, 
estudos gramaticais e produção de texto não tivessem relação entre si. 
Presenciamos situações em que o caderno do aluno era assim dividido.
A perspectiva dos estudos gramaticais na escola, até hoje se centra, em 
grande parte, no entendimento na nomenclatura gramatical como eixo 
principal; descrição e norma se confundem na análise da frase; essa deslocada 
do uso, da função e do texto. O estudo gramatical aparece nos planos 
curriculares de português, desde as séries iniciais, sem que os alunos, até as 
séries finais do ensino médio, dominem a nomenclatura. Estaria a falha nos 
alunos? Será que a gramática ensinada faz sentido para aqueles que sabem 
gramática por que são falantes nativos? A confusão entre norma e 
gramaticalidade é o grande problema da gramática ensinada pela escola. O 
que deveria ser um exercício para o falar /escrever /ler melhor se transforma 
em uma camisa de força incompreensível.
Os estudos literários seguem o mesmo caminho. A história da literatura 
costuma ser o foco da compreensão do texto; uma história que nem sempre 
corresponde aotexto que lhe serve de exemplo. O conceito de texto literário é 
discutível.
Sabendo que essa perspectiva educacional, não vem contemplando a 
necessidade lingüística dos nossos alunos propomos que o processo de 
ensino /aprendizagem de Língua Portuguesa, no Ensino Fundamental e Médio 
deve priorizar uma visão sobre o que é linguagem verbal, pois a mesma se 
caracteriza como construção humana e histórica de um sistema lingüístico e 
comunicativo em determinados contextos. Assim, na gênese da linguagem 
verbal estão presentes os homens, seus sistemas simbólicos e comunicativos, 
em um mundo sócio-cultural.
As expressões humanas incorporam todas as linguagens, mas, para 
efeito didático, a linguagem verbal será o material de reflexão, já que, para o 
professor de língua materna ela é prioritária como instrumento de trabalho. O 
caráter socio-interacionista da linguagem verbal aponta para uma opção 
metodológica de verificação do saber lingüístico do aluno, como ponto de 
partida para a decisão daquilo que será desenvolvido, tendo como referencia o 
valor da linguagem nas diferentes esferas sociais.
A unidade básica da linguagem verbal é o texto, compreendido como a 
fala e o discurso que se produz, e a função comunicativa, o principal eixo de 
sua atualização e a razão do ato lingüístico.
Sendo assim o estudo da Língua Portuguesa /Literatura precisa pautar-se 
na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a 
leitura e a expressão oral e escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz 
da linguagem nos diferentes contextos e situações. Essas ações estão 
limitadas no domínio da discursividade, ou seja, o conteúdo estruturante da 
Língua Portuguesa /literatura é o discurso enquanto prática social. Nesse 
sentido o estudo delas terá como objetivos:
•aprimorar a capacidade comunicativa do aluno, tornando-o mais 
participativo e questionador, desenvolvendo e melhorando seus recursos 
de expressão oral e escrita, aumentando os conhecimentos e o domínio 
lingüístico nas mais variadas e diferentes situações de uso;
•ampliar o domínio ativo do discurso nas diversas ações comunicativas, 
de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, 
ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da 
cidadania e que compreenda e que faça uso das informações contidas 
nos textos e que possibilite reconstruir, organizar e aplicar a escrita e a 
oralidade na linguagem padrão;
•desenvolver o domínio das atividades verbais, uma vez que é direito de 
todo cidadão a educação lingüística para a dimensão da cidadania;
•garantir o domínio da leitura, escrita, fala e compreensão da realidade 
social;
•utilizar a linguagem na escrita de produção de texto de modo a atender 
as múltiplas demandas sociais.
2. Objetivos
ORALIDADE:
Oferecer aos alunos (as) a oportunidade de amadurecer o falar com 
segurança e fluência em diversas situações formais e informais:
•Participar de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência, 
atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor.
•Observar a concordância nominal e verbal.
•Utilizar adequadamente os modos e tempos verbais.
•Recontar o que leu ou ouviu.
•Participar de debates.
•Perceber a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, 
gestos, expressão facial, pontuação e entonação).
LEITURA:
Oferecer aos alunos(as) o contato com os mais variados tipos de texto 
(literário e não-literário, charge, cartum, gráfico, entre outros).
•Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do 
texto e sua relação com os sinais de pontuação.
•Localizar informações explícitas no texto.
•Perceber informações implícitas no texto.
•Reconhecer o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de 
sinais de pontuação e outras notações.
•Reconhecer a idéia central de um texto.
•Identificar a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades 
(narração, poético, jornalístico, informativo, etc).
•Reconhecer os objetivos e intenções do autor do texto.
•Extrapolar o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, 
discutidos, etc.
•Reconhecer as condições de produção do texto de forma mais simples: 
quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, 
onde foi publicado.
•Ser capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, 
posicionando-se criticamente diante deles.
•Manipular o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas 
ortográficas.
•Interpretar linguagem não exclusivamente verbal.
ESCRITA
Dotar o aluno da habilidade de produzir trabalhos escritos cuja estrutura 
e organização (ordenação de idéias, clareza, coerência, coesão etc) permitam 
considerá-los realmente como textos criando um ambiente de “oficina” para as 
práticas de escrita, fazendo com que a turma se sinta coletivamente envolvida 
com a preparação, apreciação e reestruturação dos textos.
•Escrever com clareza, coerência e argumentação.
•Adequar o texto às suas especificidades, atendendo às variações 
lingüísticas.
•Procurar dar sustentação argumentativa nos textos que desenvolve, 
evitando o senso comum.
•Utilizar adequadamente os sinais de pontuação.
•Utilizar adequadamente os tempos verbais.
•Acentuar as palavras devidamente.
•Reconhecer maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita.
•Fazer a concordância verbal e nominal.
•Saber transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa.
•Eliminar marcas da oralidade no texto.
•Utilizar adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos, 
conjunções...), substituindo palavras repetidas no texto.
•Reestruturar textos, revisando os desvios do uso convencional da língua, 
dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua 
produção escrita.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
Desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre as 
diferentes construções lingüísticas, analisando as categorias gramaticais nos 
textos produzidos e apresentados aos alunos.
3. Conteúdos Estruturantes 
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA
- Notícias televisivas e 
radiofônicas;
- “contação” de 
histórias e piadas;
- Teatro mudo e falado;
- Fantoches;
- Músicas e 
declamações.
- Leitura de fábulas, 
mitos, contos de fadas, 
cartas, bilhetes, cartão-
postal, poemas 
(haikai), acrósticos, 
classificados , jograis, 
resenhas (filmes e 
livros), charges, 
literatura de cordel, 
adivinhas, cartoons, 
Hqs, revistas, jornais, 
revistas, fotografias... 
- Produção de fábulas, 
mitos, contos de fadas, 
cartas, bilhetes... 
(conforme os textos 
lidos durante o ano 
letivo);
- Reestruturação de 
textos.
- Fonemas;
- Letras;
- Sílabas;
- Ortografia;
- Classes gramaticais;
- Acentuação;
- Tipos de frases;
- Pontuação;
- Encontros vocálicos, 
consonantais e 
dígrafos.
ENSINO FUNDAMENTAL – 6ª SÉRIE
ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA
- Jornal falado;
- Debates;
- Dramatização;
- Enquetes;
- Entrevistas;
- “Causos”;
- Piadas;
- Notícias 
radiofônicas...
- Leitura de fábulas, 
mitos, crônicas, cartas-
familiar e comercial, e-
mail, apólogo, 
parábola, notícia de 
jornais (elementos), 
poema-prosa, relato 
histórico e biográfico, 
resumos, relatórios...
- Produção de fábulas, 
crônicas, resumos, 
relatórios ... (conforme 
as tipologias textuais 
trabalhadas durante o 
ano letivo);
- Reestruturação de 
textos.
- Pontuação;
- Acentuação;
- Ortografia;
- Classes de palavras;
- Frase;
- Oração e período
ENSINO FUNDAMENTAL – 7ª SÉRIE
ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA
- Jornal falado;
- Debates;
- Dramatização;
- Enquetes;
- Entrevistas;
- “Causos”;
- Piadas;
- Notícias 
radiofônicas...
- Leiturade fábulas, 
mitos, crônicas, cartas-
familiar e comercial, e-
mail, apólogo, 
parábola, notícia de 
jornais (elementos), 
poema-prosa, relato 
histórico e biográfico, 
resumos, relatórios...
- Produção de textos 
narrativos, descritivos 
e informativos 
(conforme as tipologias 
trabalhadas durante o 
ano letivo);
- Reestruturação de 
textos.
- Pontuação;
- Acentuação;
- Ortografia;
- Classes de palavras;
- Frase;
- Oração e período;
- Sujeito e predicado 
(tipos);
- Vozes verbais;
- Predicação verbal;
- Regência verbal e 
nominal;
- Concordância verbal e 
nominal;
- Verbos regulares e 
irregulares.
ENSINO FUNDAMENTAL – 8ª SÉRIE
ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA
- Jornal falado;
- Debates;
- Dramatização;
- Enquetes;
- Entrevistas;
- “Causos”;
- Piadas;
- Notícias 
radiofônicas...
- Leitura de fábulas, 
mitos, crônicas, cartas-
familiar e comercial, e-
mail, apólogo, 
parábola, notícia de 
jornais (elementos), 
poema-prosa, relato 
histórico e biográfico, 
resumos, relatórios...
- Produção de textos 
narrativos, descritivos 
e informativos, 
dissertativos, 
pesquisas, resumos, 
resenhas ,(conforme as 
tipologias trabalhadas 
durante o ano letivo);
- Reestruturação de 
textos.
- Período simples e 
composto;
- subordinação e 
coordenação;
- Figuras de linguagem, 
pensamento e 
construção;
- Estrutura e formação 
de palavras.
ENSINO MÉDIO – 1ª SÉRIE
ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANALISE 
LINGÜÍSTICA
- Debates sobre temas 
atuais veiculados pela 
imprensa: jornais, rádio, 
tevê, Internet etc.;
- Análise de 
características de textos 
lidos ou ouvidos, letras de 
músicas etc.;
- Narração de 
experiências pessoais; 
- Seminários (a respeito 
de obras literárias lidas 
ou pesquisas sobre 
autores);
- Representação teatral;
- Declamação de poemas.
- Compreensão de textos e 
livros (contexto de 
produção, intencionalidade 
e momento histórico);
- Diferenciação de textos 
de gêneros: lírico, épico e 
dramático;
- Ritmo e fluência na 
declamação de poemas e 
entonação da voz na 
apresentação de peças 
teatrais;
- Leitura de livros de 
Literatura como 
compreensão e fruição;
- Busca de textos para 
leitura como fruição;
- Panorama da Atividade 
Literária no Brasil de 1500 
a 1822;
- Panorama Cultural do 
séc. XV ao séc. XVI em 
Portugal.
- Produção de textos 
considerando o 
destinatário, 
finalidade,característ
icas do gênero como 
unidade temática e 
estrutural;
- dramáticos (peças 
teatrais);
- em verso (rima, 
métrica, figuras de 
linguagem);
- Descrição.
- Variação 
lingüística;
- fonologia;
- acentuação 
gráfica;
- ortografia;
- estrutura das 
palavras;
- processo de 
formação das 
palavras).
ENSINO MÉDIO
2ª SÉRIE
ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA
- Seminários a respeito 
de obras literárias 
lidas;
- Declamação de 
poemas;
- Relatos de entrevistas 
realizadas;
- Reprodução e debates 
sobre assuntos de 
textos lidos, livros e 
filmes, programas de 
rádio, tevê e outros;
- Júri simulado;
- apresentação de 
paródias.
- Leitura de textos 
literários e não 
literários e de livros 
(intencionalidade, 
contexto histórico);
- Artigos científicos;
- Romances;
- Contos e poesias;
- Reportagens;
- Análise de textos 
verbais e não verbais 
(outdoors, 
propagandas, imagens 
digitais e virtuais, 
charges, tiras 
cômicas...)
- Intertextualidade;
- Panorama da 
atividade Literáia no 
Brasil no séc. XIX;
- Panorama Cultural do 
período – séc. XIX em 
Portugal.
- Produção de textos: 
prosas e em versos 
(ficcionais e não 
ficcionais); 
informativos; resumos, 
sinopses...
- Estudo do léxico;
- Classes de palavras;
- Sintaxe;
- Língua padrão 
(concordância verbal, 
nominal; regência 
verbal e conjugação 
verbal);
- Pontuação 
- Acentuação.
3ª SÉRIE
ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA
- Seminários 
(abordando obras 
literárias lidas ou 
pesquisas sobre 
autores atuais);
- Defesa de ponto de 
vista quanto a 
questionamentos 
realizados em classe;
- Declamação de 
poemas;
- Apresentação de júri 
simulado ou programas 
de rádio e tevê para a 
classe;
- Debates sobre 
assuntos polêmicos ou 
questões de interesse 
da turma;
- Apresentação de 
paródias.
- Leitura de textos e 
livros (contexto de 
produção, 
intencionalidade e 
momento histórico);
- Realização de 
inferências para busca 
de sentidos, intenção 
ou finalidade dos textos 
lidos;
- Leitura em voz alta 
revelando fluência, 
entonação e ritmos 
adequados aos 
diferentes textos e 
propósitos;
- Paráfrase de textos;
- Intertextualidade;
- Busca de informações 
através de consultas a 
fontes de diferentes 
tipos: jornais, revistas, 
enciclopédias, Internet 
etc.;
- Busca de textos lidos 
para leitura como 
fruição.
- Produção de textos: 
dissertativos, manuais, 
publicitários, 
questionários, 
reportagens, resumos, 
resenhas...
- Regência verbal e 
nominal;
- Conectivos;
- Concordância nominal 
e verbal;
- Coordenação e 
subordinação.
4. Encaminhamento Metodológico
A metodologia para o ensino de Língua Portuguesa e Literatura deve 
proporcionar situações em que os alunos possam refletir sobre a 
heterogeneidade lingüística, analisando suas variantes, já que o falante se 
apropria da linguagem e dos conhecimentos em interações sociais. Cabendo 
aos professores o papel de aprimorar as possibilidades do domínio discursivo 
no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita, proporcionando aos alunos a 
oportunidade conceberem suas opiniões acerca da sociedade.
A linguagem é um instrumento indispensável para aquisição e 
transmissão de conhecimento em qualquer área do saber; parte integrante da 
vida dos indivíduos, pois se por um lado o domínio dela favorece o 
desenvolvimento do conhecimento do mundo, por outro é condição para o 
exercício da cidadania.
A leitura e a produção de textos envolvem a diversidade dos tipos e 
gêneros, garantindo a coesão e a coerência, habituando-se à correção e à 
reação, após a correção. Em relação aos aspectos formais da língua (gramática 
e ortografia) deve ser um elemento de apoio lingüístico, e como suporte para 
as demais disciplinas, priorizando a reflexão sobre a língua, para uma melhor 
compreensão de suas leituras e para a elaboração de textos claros, sem os 
corriqueiros problemas com a utilização da norma culta.
A literatura deve ser trabalhada e usada como elemento imprescindível 
na vida escolar, potencializando uma prática diferenciada como a oralidade, a 
leitura e a escrita, pois através da seleção de obras, textos produzidos pelo 
professor, para apresentar aos alunos possibilitará aprimoramento do 
pensamento, trazendo prazer a o saber.
Para BAKTHIN (1992), o enunciado seja ele constituído de uma palavra, 
uma frase, ou uma seqüência de frases – é a unidade de base da língua, é o 
próprio discurso, já que é no enunciado que o discurso se constrói. O discurso, 
por sua vez, materializa-se em práticas discursivas no texto. Daí a necessidade 
de o texto ser entendido e trabalhado e sua dimensão discursiva, como espaço 
de constituição do sujeito e de relações sociais.
Em síntese, o ensino da Língua abordará a leitura, a produção de texto e 
os estudos gramaticais sob uma mesma perspectiva de língua – a perspectiva 
da língua como instrumento de comunicação, de ação e de interação social. 
Nesse sentido, o enfoque, a metodologia e as estratégias de Língua 
Portuguesa, volta-se essencialmente para um trabalho integrado de leitura, 
produção de textos e reflexão sobre a língua,desenvolvido sob uma 
perspectiva textual e enunciativa.
5. Avaliação
A avaliação se efetivará durante todo o processo de aprendizagem vivido 
pelos alunos ao longo de uma proposta de trabalho. O aluno deverá ser 
avaliado de diversas maneiras -alterando-se as modalidades, os suportes, os 
interlocutores - de forma a constituir um verdadeiro processo de aferição de 
conhecimentos.
Na contramão das práticas tradicionais – em que se buscava encontrar 
os “erros”, mas que os “acertos” dos alunos, o professor de Língua Portuguesa 
deve valorizar os ganhos que os estudantes obteve ao longo do seu processo 
de aprendizagem.
A avaliação tradicional não satisfeita em criar o fracasso, empobrece as 
aprendizagens, e induz nos professores, didáticas conservadoras, e, nos 
alunos, estratégias utilitaristas. O professor, outrora dispensador de aulas e 
lições... se torna o criador de situações de aprendizagens portadoras de 
sentido. (PERRENOUD, 1992).
A oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do 
discurso /texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num 
debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de 
história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser 
considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário, 
também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais 
convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos etc.) e de suas 
próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes 
empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido 
construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais 
lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de leituras de 
mundo e repertório de experiências dos alunos.
Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a 
adequação do texto escrito são as circunstâncias da sua produção e o 
resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus 
aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa, 
também aqui, posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam 
quanto de seu próprio texto.
O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e 
escritos é essencial para que ele adquira autonomia. È necessário que o 
professor perceba a dimensão deste posicionamento:
Porque escrever [e falar] com clareza implica automático compromisso 
com as palavras transmitidas, pois os outros vão entendê-las. E vão reagir a 
elas favorável ou desfavoravelmente. [...] Pois facilitar a leitura do outro 
representa facilitar seu acesso às nossas idéias, em última instância, a nós 
mesmos. (BERNARDO, 1988, p. 20).
Como é no texto que a língua (fala /escrita) se manifesta em todos os 
seus aspectos, a análise lingüística ocorrerá mediante os textos produzidos e 
interpretados pelos alunos.
As questões gramaticais relevantes serão abordados durante o processo 
de reestruturação e análise textual. Assim, não se descarta a gramática, 
apenas ocorre que a mesma está aliada às produções textuais, não sendo 
trabalhada a forma tradicional, fragmentando o conhecimento.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
1. Apresentação
A inclusão do ensino de Língua Estrangeira Moderna no Currículo está 
vinculada a questões econômicas, políticas e sociais. Com a globalização e a 
ampliação da comunicação via Internet, a língua inglesa acabou por se 
consolidar como uma língua franca, utilizada em todo o mundo, tanto para 
relações comerciais, quanto para o lazer e o turismo internacionais. Além disso, 
é a língua em que mais se publicam livros e artigos de cunho científico. Cabe 
ainda lembrar que sua inserção na grade curricular tem também vínculo com 
as relações de poder que perpassam a aceitação e o uso de uma língua 
estrangeira, ou mais de uma, em uma determinada comunidade. 
Com a criação do Mercosul e o estreitamento das relações entre países 
da América latina, um novo painel vem se apresentando nos últimos anos, 
abrindo novas perspectivas para o ensino do Espanhol, o que permitirá aos 
alunos terem contato com uma outra Língua estrangeira além da língua inglesa 
e, por isso, com uma maior pluralidade cultural.
A língua estrangeira na sala de aula deve ser um espaço de análise de 
construções discursivas portadoras de diferentes culturas e ideologias, 
associadas aos seus contextos de produção e às comunidades que as 
interpretam, constroem e são por elas construídas. O contato do aluno com 
essa perspectiva de ensino possibilitará que ele ou ela perceba os diferentes 
usos, convenções e valores da comunidade que usa a língua em estudo, bem 
como trará subsídios para que reflita sobre as formas e o modo de ser de sua 
própria língua e da língua do outro. Além de possibilitar o entendimento 
da língua como um constructo humano em constante transformação, a 
aula de Língua Estrangeira é também um espaço em que o aluno pode ampliar 
o seu contato com outras formas de conhecer e interpretar diferentes 
construções da realidade. 
Entender a língua como um constructo humano dinâmico e revelador das 
transformações pelas quais o homem tem passado oferece aos alunos novas 
possibilidades de leitura e um maior entendimento de construções da realidade 
diversas da sua, o que, em larga escala, pode contribuir para uma convivência 
mundial menos agressiva e mais harmoniosa. O professor, ao trabalhar essa 
dinamicidade da língua, deve apresentar aos alunos os mais diferentes e 
variados gêneros textuais, buscando sempre levantar a finalidade do texto, 
para quem é dirigido e o contexto de sua produção.
Mais especificamente, o espaço da aula de Língua Estrangeira é um 
momento que pode contribuir para a construção de identidades nas interações 
aluno-professor e nas representações e ideologias que se revelam no cotidiano. 
Daí ser de suma importância que sejam analisadas questões pertinentes à 
nova ordem global como um caminho para o desenvolvimento da consciência 
crítica.
A Proposta Curricular está, como as Diretrizes Curriculares, 
comprometida com o resgate da função social e educacional da Língua 
Estrangeira, esperando que ao término do Ensino Fundamental o aluno possa, 
dentro das suas possibilidades: usar a língua em situações de comunicação 
oral e escrita; vivenciar na aula de Língua Estrangeira práticas que lhe 
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; 
compreender que os significados são construídos e, portanto, podem ser 
transformados pela prática social; ter uma maior consciência do papel das 
línguas na sociedade; reconhecer e compreender a diversidade, como também 
os benefícios que ela traz.
É claro que sempre que se tenta aprender uma língua diferente da nossa, 
as tentativas de aprendê-la, e apreendê-la, são, a princípio, confusas e repletas 
de inadequações. Contudo, essas tentativas, muitas vezes frustradas e 
incompreensíveis, fazem parte da construção do sistema lingüístico que está 
sendo aprendido. Por isso, o erro na aprendizagem da Língua Estrangeira deve 
ser encarado com parte do processo de construção do conhecimento. Desse 
ponto de vista, faz parte das tentativas de acerto e deve ser encarado pelo 
professor e pelo aluno como tal, orientando-os para as modificações que 
devem ser feitas para que o processo de ensino-aprendizagem realmente 
aconteça. 
O ensino da língua estrangeira, de acordo com as diretrizes curriculares, 
será pautado no conteúdo estruturante, ou seja, no discurso, e nas formascomo se revela nas práticas de leitura, escrita e oralidade. O discurso, nesse 
caso, é visto como uma prática social que envolve falantes que têm algo a 
dizer para alguém, por algum motivo, em uma determinada situação e em um 
contexto histórico e sócio-cultural definido. 
O conteúdo estruturante deve sempre ser veiculado por um texto (oral, 
visual, auditivo ou escrito), com abordagem das questões lingüísticas 
(vocabulário, fonética, fonologia e regras gramaticais), sócio-pragmáticas 
(ideologias, valores sociais e verbais do contexto em que se realiza o discurso), 
culturais (como sente, pensa e age o grupo social em que o discurso se 
materializa) e discursivas (os diferentes gêneros em que o discurso se realiza). 
O texto enquanto uma unidade de significação será o ponto de partida para a 
aula, buscando levar o aluno a refletir sobre um determinado problema ou uma 
determinada questão que está posta no mundo, levando-se sempre em conta o 
contexto de produção (quem fala o que, para quem, como, por que, onde e 
quando). O professor, ao trabalhar o texto em seu contexto social de produção, 
deve selecionar os itens gramaticais que revelam a construção da língua, 
fazendo com que outros textos sejam produzidos a partir do que foi trabalhado. 
Isso significa que o texto não deve ser usado como um pretexto para se 
ensinar a gramática, com a tradicional concentração nos exercícios pautados 
na estrutura lingüística, mas sim como um meio de entender a construção de 
significados e, a partir daí, possibilitar a construção de outros textos. 
O professor deve, então, trabalhar com os textos buscando fazer 
atividades em que se possam: comparar as unidades temáticas, lingüísticas e 
composicionais de um texto com outros; interpretar a estrutura de um texto 
tendo as reflexões da sala de aula como ponto de partida; ler e analisar textos 
de países que falam o idioma ensinado na escola e dos aspectos que veiculam; 
ter contato com textos que abordem os mesmos temas e sejam publicados 
nacional e internacionalmente, analisando as abordagens de tais publicações; 
comparar estruturas fonéticas, sintáticas e morfológicas da língua em estudo 
com a língua materna. As atividades devem levar em conta o conhecimento de 
mundo e as experiências do aluno. Ao professor cabe fazer com que os alunos 
possam analisar os textos e o conteúdo que veiculam, explorando 
pressupostos, formulando hipóteses e ajudando a construir expectativas 
quanto aos sentidos possíveis, lembrando de estimular os alunos a que se 
posicionem em relação ao texto. 
2. Objetivos
A disciplina de Língua Estrangeira tem por objetivo oportunizar ao aluno 
engajar-se discursivamente e perceber outras possibilidades de construção de 
significados em relação ao mundo que vive. Desse modo, a aprendizagem de 
uma língua estrangeira contribui para ampliar a leitura de mundo, bem como 
para a construção da identidade dos educandos.
3. Conteúdos Estruturantes 
ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdos Específicos: Devem ser contemplados os diversos gêneros 
discursivos a partir de temas geradores, como: pluralidade cultural; valorização 
da identidade nacional; meio ambiente e ecologia; saúde e segurança; 
trabalho, educação e tecnologias e ética e cidadania. 
5ª Série: 
Apresentação – Através de um texto provocativo, o aluno terá o contato 
com as várias possibilidades de se cumprimentar uma ou mais pessoas em 
inglês e terá também a oportunidade de conhecer outras formas em outras 
culturas, como a chinesa, japonesa, etc.
Recursos lingüísticos: uso do verbo “to be”; pronomes pessoais e 
possessivos, vocabulário pertinente. 
Procedência e nacionalidade: Com o tema gerador “ Pluralidade cultural”, 
instigar o aluno a conhecer sua cultura e a de outros paises. Refletir sobre suas 
origens e sobre a etnia do povo brasileiro.
Recursos lingüísticos: Verbo “to be ( formas negativa, interrogativa e 
afirmativa); pronomes pessoais; Wh-questions e vocabulário. 
Profissões – A partir de textos que tratem dos temas trabalho, educação 
e tecnologia levar o aluno a refletir sobre as condições de trabalho em seu país 
e saber como acontece em outros paises, principalmente os que falam língua 
inglesa. Conhecer os nomes da profissões em inglês.
Recursos lingüísticos: This/that; perguntas e respostas com o verbo “to 
be”; vocabulário. 
Família: Provocar a busca pelo conhecimento a respeito de sua história 
particular. Perguntas como: quem eu sou? Quem são meus pais? Meus avós? 
Enfim a origem, a árvore genealógica de cada um. Valorização das várias 
etnias e diferenças culturais e familiares. 
Recursos lingüísticos: Wh-questions, números de 0 a 100; perguntar e 
responder sobre a sua família e a dos colegas e vocabulário pertinente. 
Animais: Debater questões ambientais e ecológicas do país e do mundo. 
Conhecer os nomes do animais em inglês, provocar a busca pelo nome de 
instituições que preservem a flora e a fauna no Brasil e no mundo.
Recursos lingüísticos: cores, números, perguntas e respostas com o 
verbo “to like”; vocabulário. 
Alimentos: Leitura de textos que tratem da boa alimentação, discussões 
sobre o perigo dos fast food (comidas rápidas sem valor nutritivo).
Recursos lingüísticos: Uso do how much; nome de doces em inglês e 
vocabulário. 
Meios de transporte: Debater com este tema as questões ambientais. 
Quais prejuízos para o planeta podem acarretar o uso contínuo de gases 
poluentes. 
Recursos lingüísticos: Verbo “to have”, nas formas negativa, afirmativa e 
interrogativa; adjetivos e vocabulário. 
6ª Série: 
A busca de amigos para se corresponder: Troca de informações a 
respeito do seu país e compreender as diferenças sociais e culturais de outros 
paises. Fornecer e obter informações.
Recursos lingüísticos: Revisão dos verbos “to be”, “to like”, “to have”; 
números, cores, uso dos pronomes possessivos, demonstrativos; vocabulário 
referente a produção de cartas, bilhetes, etc. Uso da linguagem que envolva o 
computador como: msn, e-mails, chat-roons, orkut, games, etc. 
Esportes: Esportes pelo mundo; quais os esportes prediletos nos vários 
paises de língua inglesa; quais os mais populares no Brasil.
Recursos lingüísticos: Verbos modais; plural das palavras; vocabulário.
Atividades escolares: Através de textos que tratem da educação nas 
escolas brasileiras e em outros paises, levar o aluno a refletir sobre a 
importância do papel das escolas. 
Recursos lingüísticos: Preposições; nome de objetos escolares, 
vocabulário. 
Atividades de lazer e rotina: Quais as diferentes práticas de lazer entre 
os jovens no Brasil e no mundo ( principalmente nos paises de língua inglesa); 
produção de texto referente a rotina. Perguntas e respostas sobre a sua rotina 
e a dos amigos.
Recursos lingüísticos: Presente simples nas formas interrogativa, 
afirmativa e negativa; vocabulário. 
Tempo e clima: Através de textos que tratem da situação climática 
global, desenvolver debates sobre o uso de produtos poluentes que estão 
causando o aquecimento do planeta. Conhecer as principais características do 
tempo em outros países e no Brasil.
Recursos lingüísticos: Presente contínuo, vocabulário referente ao tempo 
e produção de cartão postal. 
Vestuário e mobílias: A moda como pretexto para se trabalhar vestuário. 
Diferentes maneiras de vestir-se. A casa como espaço da família e dos amigos. 
Textos descritivos.
Recursos lingüísticos: There is/there are; uso do imperativo; uso do na, a, 
some, any; preposições e vocabulário. 
7ª Série 
Localização: Turismo interno e externo. Como pedir e dar informações 
sobre localização de algum estabelecimento e sobre pontos turísticos. 
Leitura e discussão sobre a valorização do turismo interno.Turismo externo: proporciona ao cidadão maior enriquecimento cultural e 
a valorização e o respeito às outras culturas.
Recursos lingüísticos: Verbo there + to be (thereis/there are); 
preposições (near, next to, between, behind, beside); expressões 
interrogatives (how many), palavras que indiquem direção (right, left, straight 
ahead, parallel to,etc). 
Atividades de lazer e rotina: Quais as preferencias de lazer entre os 
jovens brasileiros. Quais os lugares mais visitados. Perguntar e responder 
sobre atividades de lazer e rotina e sobre a freqüência com que praticam 
determinadas atividades. Relatar acontecimentos de rotina.
Recursos lingüísticos: Advérbios de freqüência e locuções adverbiais; 
vocabulário. 
Descrição física de pessoas: Leitura e discussão de textos que tratem da 
característica dos povos. Descrever fisicamente pessoas; perguntar e informar 
sobre o uso de vestimentas.
Recursos lingüísticos: Ordem dos adjetivos na construção de frases; 
futuro com o presente contínuo; vocabulário. 
Saúde: Leitura e discussão de textos que falem sobre a questão da saúde 
pública.
Perguntar e informar sobre problemas de saúde. 
Recursos lingüísticos: Pronomes pessoais; passado simples com o verbo 
“to be”. 
Viagem: Perguntar e informar sobre as condições meteorológicas e 
sobre acontecimentos em tempo passado.
Recursos lingüísticos: Expressão “What’s the weather like?”; passado 
simples dos verbos regulares e irregulares; vocabulário referente a condições 
meteorológicas e descrição de lugares visitados. 
Datas comemorativas: Valorização dos feriados nacionais ( dia da 
independência; dia da proclamação da república, etc.); dias considerados 
santos, etc.
Recursos lingüísticos: Wh-questions usados no passado simples. 
Planos para o futuro: Quais são os planos para o futuro? Perguntar e 
responder sobre acontecimentos que ocorrerão em um futuro próximo; 
convidar e responder a convites.
Recursos lingüísticos: Futuro com be going to + infinitive; expressões 
adverbiais de tempo; vocabulário referente a convite: aceitação e recusa. 
8ª Série 
Comidas e bebidas: Pequenos textos que tratem da solicitação ao 
garçom de alguma refeição, seja ela em restaurante ou lanchonete.
Como fazer um pedido ou oferecer algo a alguém; aceitar ou recuar algo; 
pedir permissão a alguém para fazer algo.
Recursos lingüísticos: revisão do presente simples, uso dos artigos; 
verbos modais; vocabulário referente a comida e bebida. 
Diário: O habito de muitas pessoas de registrarem o seu dia em diários. 
Os vários tipos de diários. Como descrever acontecimentos no passado.
Recursos lingüísticos: Revisão do passado simples com os verbos 
regulares e irregulares; uso do who, what, how many com função de sujeito e 
objeto; perguntas com o auxiliar “did”; vocabulário. 
Histórias de detetive: Leitura e compreensão de pequenos contos 
policiais.
Recursos lingüísticos: passado contínuo (formas afirmativa, negativa e 
interrogativa); perguntas com yes/no; palavras interrogativas; vocabulário. 
Comparação: Fazer comparação entre dois elementos; fazer um convite 
a alguém; oferecer ajuda.
Recursos lingüísticos: adjetivos: grau comparativo (igualdade, 
superioridade e inferioridade); uso do shall, vocabulário. 
Conhecimentos gerais e curiosidades: Fazer comparações entre três ou 
mais elementos; concordar ou discordar das pessoas.
Recursos lingüísticos: adjetivos: grau superlativo; vocabulário referente a 
geografia e à descrição física de pessoas e objetos. 
Conselhos: Leitura de pequenos romances com o intuito de: descrição 
psicológica dos personagens, perguntar e responder sobre ações ocorridas no 
passado sem mencionar o tempo; expressar proibição e ausência de obrigação.
Recursos lingüísticos: presente perfeito com: ever, never, just, already, 
etc.; verbos modais: must, mustn’t needn’t; vocabulário referente a 
experiências pessoais e estado psicológico das pessoas.
Viagem: Informações sobre roteiro de viagem; expressar ações que 
começaram no passado e que continuam no presente.
Recursos lingüísticos: presente perfeito com since e for; contraste entre 
presente perfeito e passado simples.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
Cabe aqui lembrar que, de acordo com as Diretrizes, os conteúdos 
específicos para o Ensino Médio estarão pautados na leitura, escrita e oralidade 
e serão trabalhados levando-se em conta: 
a diversidade de gêneros textuais; 
a percepção do conteúdo vinculado, os interlocutores, assunto, fonte, 
papéis sociais e representados, intencionalidade, valor estético e condições de 
produção;
os elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela 
progressão textual, o encadeamento de idéias e a coerência do texto;as 
variedades lingüísticas, com os diferentes registros e graus de formalidade;
a diversidade cultural entre as comunidades de língua estrangeira e/ou 
as de língua materna;
os conhecimentos lingüísticos (ortografia, fonética e fonologia, elementos 
gramaticais) serão trabalhados em todas as séries e em grau de profundidade 
de acordo com o conhecimento do aluno
Na Proposta elaborada pelos professores do Ensino Médio do Município 
de São José dos Pinhais, optou-se pelo uso do Livro Didático Público de Língua 
Estrangeira Moderna. As unidades do livro foram divididas, buscando-se 
trabalhar três unidades por ano, retomando, a partir do 2º ano, as temáticas 
das unidades trabalhadas em anos anteriores, buscando-se, dessa forma, 
alicerçar os conhecimentos. Dentro de cada unidade do Livro Didático Público 
há temas maiores que geram discussões e estabelecem relações com várias 
outras áreas do conhecimento. Nesta proposta, nós chamamos as relações 
com essas outras áreas de sub-temas. Esses sub-temas podem ser trabalhados 
com textos de apoio retirados da Internet, livros, revistas ou de qualquer outro 
suporte. Importa que o professor, ao trazê-los para a sala de aula, apresente ao 
aluno a maior variedade possível de gêneros textuais que veiculam esses sub-
temas e os explore tanto em termos de sentido e ideologias, quanto em 
recursos lingüísticos.
1º ANO:
TEMA: A Influência do Inglês na Língua Portuguesa
Sub-temas: Relações de poder no uso da língua / Colonização / História 
da Língua Portuguesa / Estrangeirismos / Influências de Línguas Indígenas, 
Africanas e Européias / Língua e pluralidade cultural. 
Recursos Lingüísticos: vocabulário / verbo to be e there to be / tempos 
verbais utilizados nos textos (presente, presente contínuo/ passado simples e 
passado contínuo e outros que se paresentarem) / marcadores de ordem 
dentro do texto (first, second, third, etc.) / categorias de palavras.
TEMA: Variedades da Língua Inglesa: Old English x Modern English, gírias 
e pluralidade cultural
Sub-temas: relações afetivas / relações de gênero / literatura de Língua 
Inglesa (Shakespeare) / adaptações da literatura para o cinema / a linguagem 
dos adolescentes / Estrutura do ensino e relações educacionais no Brasil e nos 
EUA.
Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente, presente 
contínuo e passado simples / wh-questions / adjetivos / comparativos.
TEMA: Variedades da Língua Inglesa: variações lingüísticas em canções 
através dos tempos.
Sub-temas: a música dos negros nos EUA e no Brasil / Diferentes formas 
de pensar através da música / Música e ideologia / utopia e realidade / história 
da música / música e política / injustiça social / drogas / anos rebeldes / música 
eletrônica / new wave / festas Rave / Hip Hop.
Recursos lingüísticos: tempos verbais: presente, passado e presente 
perfeito / Why e Because / palavras e expressões que mostram concordância 
ou discordância.
2º ANO
TEMA: A CorrespondênciaEscrita: do papiro e da pena ao computador
Sub-temas: A importância da escrita em nossas vidas / a história da 
escrita / linguagem formal e informal / cartas pessoais / cartas comerciais / 
escrita e a linguagem da Internet / cidadania / direitos humanos / estatuto da 
criança e do adolescente / organizações não governamentais.
Recursos lingüísticos: tempos verbais: presente, passado, presente 
perfeito / palavras e expressões características de correspondência pessoal e 
comercial, da propaganda, da linguagem de legislação e da Internet.
TEMA: Alimentação
Sub-temas: pluralidade cultural e hábitos alimentares / obesidade / 
alimentação e saúde .
Recursos lingüísticos: palavras transparentes / vocabulário / 
substantivos e adjetivos / tempos verbais: presente, presente perfeito / caso 
genitivo / comparativo / previsibilidade lingüística e adequação em textos / 
estrutura lingüística de receitas
TEMA: Sociedade e meio ambiente
Sub-temas: coesão e coerência textuais / modernização e meio ambiente 
/ aquecimento global / o índio e a natureza / população indígena no Brasil / 
consciência ambiental e proteção à natureza.
Recursos lingüísticos: recursos de coerência e coesão (relatores e 
palavras que indicam contraste, adição, tempo, causa e conseqüência, 
exemplos, objetivos, conclusão e concordância) / tempos verbais: presente, 
passado/ comparativo e superlativo / verbos modais. 
3º ANO
TEMA: Literatura: as fábulas e a moral da história
Sub-temas: provérbios / relações afetivas / preconceito / autenticidade / 
amizade / trabalho e ócio / perseverança / desejo e posse.
Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente, passado / 
verbos modais / condicionais / advérbios de freqüência / imperativo.
TEMA: O inglês através do mundo e do tempo.
Sub-temas: Inglês americano e inglês britânico (pluralidade cultural) / 
língua e relações de poder / história da língua inglesa / influências na 
construção da língua inglesa / globalização e transformações da língua / o 
inglês como língua internacional.
Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente e passado / 
superlativo / quantificadores para contáveis e incontáveis (How many, how 
much, many, much).
TEMA: Tecnologia e trabalho
Sub-temas: capitalismo / revolução industrial e revolução tecnológica / 
revolução tecnológica e suas conseqüências no cotidiano / desenvolvimento 
tecnológico e sociedade / tecnologia e problemas sociais / tecnologia e 
profissões / capacitação e empregabilidade / exclusão e inclusão digital / 
distribuição de renda no Brasil / dificuldades para lidar com as novas 
tecnologias / blogs e escrita.
Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente, passado / 
how many, how much / verbos modais / superlativo.
4. Encaminhamento Metodológico
A proposta metodológica para o ensino de língua estrangeira no Ensino 
Fundamental implica no engajamento dos alunos em atividades críticas e 
problematizadoras, as quais se concretizam por meio da língua como prática 
social e a partir de textos: escrito, oral ou visual. O texto, enquanto unidade de 
sentidos, apresenta-se como princípio gerador de práticas lingüístico-
discursivas e de unidades temáticas. Na leitura, processo de atribuição de 
sentidos ao texto, os alunos leitores executam um processo ativo de 
negociação de sentidos e, dependendo das condições de produção em que os 
textos foram produzidos e da constituição histórica dos leitores, ocorrem várias 
possibilidades de leitura.
 Nesta proposta, a língua é concebida como interação verbal, enquanto 
discurso, espaço de produção de sentidos marcado por relações contextuais de 
poder. O trabalho pedagógico tem como referencial básico o discurso que 
envolve o texto com seus elementos intradiscursivos, bem como suas 
condições de produção, o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi 
produzido. E é o discurso que traz a língua de forma dinâmica e se efetiva por 
meio das práticas discursivas: a leitura, a oralidade e a escrita. Tendo em vista 
que tais elementos são indissociáveis no todo do texto, eles precisarão ser 
tratados na prática pedagógica de forma articulada entre si. 
Para tanto, propõe-se o tratamento dos elementos lingüístico de forma 
contextualizada, subordinado ao conhecimento discursivo, isto é, a partir das 
necessidades dos alunos no momento de negociação de sentidos. A ativação 
dos conhecimentos da língua materna e a mobilização dos conhecimentos de 
mundo dos alunos são algumas das estratégias que deverão auxiliar a 
interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os 
textos. As atividades que promovam a consciência lingüística e o 
reconhecimento de que os textos são representações da realidade, e que essas 
são construções sociais, serão desenvolvidas ao longo do processo. Por fim, 
propõe-se um trabalho com produção de texto, compreendido como um 
processo dialógico, de forma que seja elaborado para leitores efetivos. 
5. Avaliação
A avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna estará 
embasada nos princípios abordados nas Diretrizes Curriculares e discutidos no 
decorrer desta proposta. Sob essa perspectiva, deve ser vista e utilizada como 
um instrumento diagnóstico que proporciona subsídio à construção da 
aprendizagem, orientando as intervenções pedagógicas que devem ser feitas e 
proporcionando reflexões e discussões sobre as dificuldades e avanços dos 
alunos, tendo como base as suas produções orais e escritas. O professor 
deverá observar como os alunos participam e se engajam nas práticas 
discursivas, seja pela interação verbal a partir de textos ou nas relações com 
os colegas, com o material didático, com o professor e com as comparações 
que estabelece entre a língua materna e a língua estrangeira. 
A avaliação não deve se pautar apenas na tentativa de testar 
conhecimentos lingüísticos e discursivos, mas ir além disso, buscando verificar 
como o aluno constrói os significados na interação com os textos e na sua 
própria produção textual, além de observar como isso contribui para sua 
formação. O erro deve ser encarado com parte do processo de aprendizagem, 
já que é decorrente da própria prática e das tentativas de aquisição da língua 
estrangeira. Professor e aluno devem acompanhar o processo, planejando 
novas formas de encaminhamento e retomando aspectos que tenham ficado 
pouco claros. Aprender uma Língua Estrangeira, portanto, pressupõe um 
trabalho conjunto, de acompanhamento contínuo, tanto do professor quanto do 
próprio aluno.
MATEMÁTICA
1. Apresentação
Ao considerar a matemática como uma das áreas que compõe o currículo 
da escola constata-se que ela está presente na vida das pessoas.
As primeiras manifestações matemáticas surgiram da necessidade do 
homem primitivo, de quantificar, contar e realizar trocas. De fato, ao longo do 
processo de desenvolvimento histórico, esse conhecimento foi sendo 
desenvolvido a partir das necessidades de sobrevivência, fazendo com que os 
homens , gradativamente, elaborassem códigos de representações, sejam de 
quantidades ou dos objetos por ele manipulados.
A humanidade, em seu processo de transformação, foi produzindo 
conceitos, leis e aplicações que compõem a matemática como ciência 
universal, um bem cultural da humanidade. Sendo organizada por meio de 
signos, torna-se uma linguagem de instrumento importante para a resolução e 
compreensão dos problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto. 
Esses conhecimentos são considerados como instrumento de compreensão e 
intervenção para a transformação da sociedade: nas relaçõesde trabalho, na 
política, na economia, nas relações sociais e culturais.
Sendo assim o conhecimento matemático pode ser tratados como algo 
vivo, dinâmico, com vários campos interdependentes, como as ramificações de 
uma árvore em um bosque. Os ramos se entrecruzam, as raízes penetram na 
terra e se encontram, as árvores não estão isoladas umas das outras, fazem 
parte do mesmo ecossistema. Em uma mesma árvore, os galhos têm um 
tronco comum e interagem uns com os outros constantemente; as folhas, por 
mais altas que estejam, dependem dos nutrientes fornecidos pelas raízes. 
Cada árvore tem sua história: Nasceu em condições favoráveis; durante sua 
existência, alguns galhos caíram, outros nasceram em substituição; seu 
crescimento é constante, ora em ritmo mais acelerado, ora mais lento.
Nossa tarefa é apresentá-la aos alunos, permitindo que desfrutem do que 
ela tem a oferecer. As formas de se aproximar e desfrutar da árvore podem ser 
muito variadas, conforme a proposta metodológica da escola e as condições de 
vida de cada grupo social e de cada indivíduo em particular. Alguns vão 
explorá-la desde as raízes até as folhas mais altas, farão uso abundante dos 
conhecimentos adquiridos e irão até contribuir para seu crescimento; outros 
vão se contentar em conhecê-la superficialmente.
Como professores interessados em elaborar propostas de trabalho 
significativas procuramos esclarecer a história passada e a situação atual 
dessa árvore. Queremos compreender as possíveis ligações entre seus ramos. 
Queremos descobrir relações entre raízes e o conjunto. Nas partes mais altas 
estão os conceitos mais elaborados, os conhecimentos de ponta, as produções 
que surgem dos trabalhos dos pesquisadores. Do chão para o alto, os conceitos 
vão crescendo em graus cada vez mais elevados de abstração, a linguagem 
assume um formalismo mais complexo e rigoroso. Nas raízes estão os 
embriões desses conceitos, ou seja, idéias que correspondem a eles, que 
podem ser embrionárias e os conhecimentos de ponta, há conhecimentos 
intermediários, como os galhos que se colocam entre as raízes e as folhas. 
É papel da escola sistematizar o conhecimento matemático ajudando o 
aluno a refletir sobre a vida, revendo as suas raízes, nutrindo seu caule para 
que a árvore possa desenvolver e produzir seus frutos.
2. Objetivos
Pretende-se com o ensino da matemática fornecer ao cidadão a 
possibilidade de realizar análises, discussões, conjecturas, formulação de 
idéias, afim de que ele amplie seu conhecimento e contribua para o 
desenvolvimento da sociedade. É necessário que tenhamos cidadãos que 
possam interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do 
conhecimento. 
A partir do conhecimento matemático pretende-se que seja possível o 
estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
Ensinar matemática envolve falar na busca de transformações que tem 
como intenções minimizar problemas de ordem social, visto que a educação se 
dá na escola e ela está inserida numa sociedade cujo modelo precisa ser 
questionado. 
Embora seja comum iniciar o ensino de matemática com práticas 
contextualizadas, isto é, partindo de situações do cotidiano do aluno e a partir 
de tais situações apontar para o conhecimento elaborado cientificamente, não 
podemos ficar somente na perspectiva do cotidiano pois resultaria em ensinar 
matemática sob uma óptica funcionalista, pendendo-se o caráter científico da 
disciplina e do conteúdo. Os conceitos entendidos como cotidianos são 
aparências reais, mas superficiais. Pois o papel da teoria científica é oferecer 
condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados 
pela aparência da realidade.
Contudo é necessário que haja interdisciplinaridade entre os 
conhecimentos tratados na escola, uma vez que a matemática proveio das 
relações humanas e das observações do meio, está interdisciplinaridade deve 
seguir no entanto os conteúdos estruturantes para o ensino da rede pública 
estadual do Paraná que são: Números e Álgebra, Geometrias, Funções, 
Tratamento da informação que foram selecionados a partir de discussões com 
professores da Rede Pública Estadual de Ensino.
3. Conteúdos Estruturantes – Ensino Médio 
Ensino Fundamental e Conteúdos Anuais
5 ª Série
•Números naturais
 Operações (adição, subtração multiplicação divisão, 
potenciação e raiz quadrada)
 Situações problemas
•Números decimais
 Operações ( adição, subtração multiplicação divisão, 
potenciação e raiz quadrada)
 Situações problemas
•Divisibilidade, números primos e M. M. C.
•Números Fracionários
 Conceitos, noções e comparação
 Operações
•Geometria
 Figuras plana e espacial
•Medidas
 Comprimento 
 Massa
 Capacidade
 Volume
 Tempo
6ª Série
•Geometria 
 Formas geométricas
 Perímetro, áreas e volumes
 Ângulos
•Conjuntos dos números inteiros
•Números racionais ( 6 operações)
•Média aritmética e ponderada
•Equações do 1º grau
•Grandezas proporcionais
 Razão, escala, regra de três simples e porcentagem.
7º Série
•Conjuntos numéricos
 Naturais inteiros e racionais e irracionais e reais 
(complemento da circunferência) 
•Potenciação definição propriedades expoentes negativo e potência de 
dez.
•Radiciação: raiz exata e aproximada
•Polígonos e ângulos 
•Cálculo algébrico: expressões algébricas, monômios e polinômios
•Produtos notáveis
•Fatoração
•Frações algébricas
•Plano cartesiano
•Sistemas de equações (dois métodos)
 gráficos e tabelas (Durante todo o ano)
8ª Série
•Potenciação 
•Radicais
•Equações do 2º grau
•Equações biquadradas
•Equações irracionais
•Semelhança de triângulos 
•Teorema de Tales
•Relações métricas no triângulo retângulo
•Teorema de Pitágoras 
•Trigonometria no triângulo retângulo 
•Razões trigonométricas 
•Área de figuras planas
•Área do círculo 
•Volume
Ensino Médio e Conteúdos Anuais
1º Série 
•Conjuntos (noções básicas)
•Funções
•Função Polinomial do 1º grau
•Função polinomial do 2º grau
•Função Exponencial
•Função logarítmica
•Progressões PA E PG
2º Série 
•Função Trigonométrica
•Matriz
•Determinante
•Sistemas lineares
•Análise combinatória (Binômio de Newton)
•Probabilidade
3º Série
•Geometria Analítica
•Geometria plana e espacial
•Estatística e matemática financeira
•Números complexos
•Polinômios 
4. Encaminhamento Metodológico
O aluno deve construir seu conhecimento matemático a partir da 
situação problema , levando-o a pensar produtivamente e desenvolvendo o seu 
raciocínio, possibilitar a ele enfrentar situações novas. Oportunizando-lhe 
situações cotidianas e também científicas, para tanto se faz necessário utilizar 
os seguintes recursos:
História da Matemática 
Podemos abordar um conhecimento a partir dos resultados obtidos por 
aqueles que o desenvolveram. É possível, por exemplo, estudar a mecânica, 
parte da física, como um conjunto de equações associadas aos diversos tipos 
de movimentos: A queda de uma pedra, o movimento de um automóvel em 
curva, a órbita de um planeta... Mas quando estudamos a história que resultou 
na construção dessas equações, estamos tratando do assunto de uma maneira 
completamente diferente. Podemos saber como foi o confronto entre 
pensamentos em conflito – o geocentrismo e heliocentrismo, as condições de 
vida de cada época, os enganos cometidos, as disputas, as limitações que os 
filósofos e cientistas estavam sujeitos, etc. A aridez das expressões numéricas 
ganha vida, emergindo o significada de cada conquista.
Metaforicamente, podemos dizer que se trata de uma diferença entre o 
bagaço e a laranja. Ao comunicar seus resultados, os cientistas normalmente 
omitem os fatos e circunstâncias que influenciam seus trabalhos– ou porque 
consideram desnecessários relatá-los, ou porque não conseguem analisar os 
acontecimentos de um ponto de vista mais amplo, ou ainda, por uma questão 
da própria organização da linguagem formal, uma tradição da comunicação 
científica. Além disso, os cientista escrevem para seus colegas, não para 
estudantes. Em nossa metáfora, os resultados são o bagaço do conhecimento, 
porque constituem a estrutura, mas não guardam o gosto da criação.
A abordagem histórica recupera o caldo da laranja. Estudando o processo 
de produção do conhecimento, mesmo de maneira incompleta, descobrimos as 
motivações envolvidas na construção dos conceitos e os esforços 
empreendidos para demonstrar teorias. Podemos descobrir idéias que 
representam ruptura, isto é, idéias ousadas que, em determinadas épocas, 
ultrapassaram as constatações experimentais já conquistadas e apontaram 
para o futuro.
Podemos , também, recuperar informações sobre conceitos que 
adoramos no dia-a-dia, cuja origem em geral é desconhecida; encontrar idéias 
que existiram e foram superadas e hipóteses que os alunos criam, ou crenças 
que adoram de seu meio cultural.
Enfim a história permite compreender como a evolução do conhecimento 
é lenta, permanente, exige esforço e conta com a contribuição de vários povos. 
A verdade científica é provisória, porque é fruto de mentes humanas que estão 
sujeitas ao erro e as condições de cada época. cada um de nós pode participar 
dessa construção, porque idéias novas sempre podem surgir. 
Modelagem
O ponto de partida são situações da realidade. O ensino desenvolve-se 
por meio de modelos matemáticos que se aplicam a essa situação . Por 
exemplo, numa escola a coleta seletiva de lixo pode ser o ponto de partida . 
Primeiro, reúnem-se dados sobre quantidades coletadas a cada dia da semana. 
Com isso, pode-se fazer uso de tabelas para mostrar as quantidades coletadas, 
de médias para calcular a quantidade média da semana e regras de três para 
estimar a coleta do ano todo. Essas ferramentas matemáticas constituem 
modelos da situação, permitindo fazer previsões , estimar lucros, etc. 
Abordagem Etnomatematicas 
Trata-se de valorizar e usar como ponto de partida os conhecimentos 
sistemáticos do grupo cultural ao qual os alunos pertencem, aproveitando o 
máximo possível o saber extra-escolar.
Projeto
Trata-se de encontrar, uma concordância da maioria dos alunos, um 
objeto de estudos amplo, de estudo, um projeto de estudo ou ação, de 
preferência abordado junto a outras disciplinas e dentro do qual se desenvolva 
conteúdos matemáticos. No projeto podem ser inseridos processos similares 
aos da modelagem. Projeto concretiza-se por meio de uma investigação 
devendo o professor torná-lo adequado as necessidades curriculares.
Jogos 
Os jogos constituem outro excelente recurso didáticos, pois levamos o 
aluno a desenvolver um papel ativo na construção do seu conhecimento. 
Envolve-se ainda a compreensão e a aceitação de regras , promovem o 
desenvolvimento sócio afetivo e cognitivo, desenvolve a autonomia, o 
pensamento lógico, exigem que os alunos interajam, tomem decisões e criem 
novas regras. Durante um jogo os alunos estão motivados a pensar e a usar 
constantemente conhecimentos prévios. 
Diálogo 
Essas praticas podem mostrar o significados que o conhecimento formal 
vai adquirindo para os alunos. Em função da valorização do envolvimento 
emocional nos processos de ensino aprendizagem.
Eixos Temáticos da Matemática
A alfabetização matemática, exigida para todo o cidadão do terceiro 
milênio, não se restringem a números e cálculos. Tão importantes quanto aos 
números e a geometria, que permite compreender: O espaço, sua ocupação e 
medida, trabalhando com as formas espaciais ou tridimensionais. A superfícies, 
suas formas, regularidades e irregularidades as linhas suas propriedades e 
medidas, as relações entre todas essas formas geométricas. Atualmente, igual 
importância tem a estatística que cuida da coleta e organização de dados 
numéricos em tabelas para facilitar a comunicação. Da mesma forma, a 
probabilidade que trata das previsões e das chances de algo ocorrer. 
Por outro lado, medir usando adequadamente instrumentos de medida é 
uma atividade diária de qualquer cidadão.
Finalmente a álgebra nos ajuda nas generalizações, nas abstrações, na 
comunicação de idéias e fenômenos por meio da linguagem matemática e na 
resolução de problemas onde a aritmética é insuficiente. Por exemplo, o tema 
função, integrador por excelência, é um dos mais importantes da matemática, 
pois por meio delas e seus gráficos podemos entender melhor vários 
fenômenos das ciências naturais e fatos da atualidade.
Utilização das tecnologias da informação e da comunicação 
Atualmente e consenso entre os educadores que o ensino da 
matemática, assim como outras áreas do conhecimento, devem aproveitar ao 
máximo os recursos tecnológicos. Uma educação tecnológica não significa 
apenas uma formação voltada para o uso de recursos (computadores, 
máquinas de calcular , televisão , jornais, etc. ). Nem sempre esses recursos 
estão disponíveis em nossas escolas, mas especialmente uma sensibilização 
para o conhecimento para os recursos da tecnologia. A experiência escolar 
com o computador também tem mostrado que seu uso efetivo pode levar ao 
estabelecimento uma nova relação professor – aluno, marcada por uma maior 
proximidade, interação e colaboração. isso define uma nova visão do professor, 
que longe de considerar-se um profissional pronto ao final de sua formação 
acadêmica, tem de continuar em formação permanente ao longo de sua vida 
profissional. Quanto ao uso da calculadora, constata-se que ela é um recurso 
útil para a verificação de resultados, correção de erros, podendo ser um valioso 
instrumento de auto avaliação. A calculadora favorece a busca e a percepção 
de regularidade matemáticas e o desenvolvimento de estratégia de resolução 
de situações problema, pois estimula a descoberta de estratégia e a 
investigação de hipóteses, uma vez que os alunos ganham tempo na execução 
dos cálculos. Assim, elas podem ser utilizadas como eficientes recursos, para 
promover a aprendizagem e os processos cognitivos.
Resolução de Problemas
Um aspecto importante a considerar é de que um problema matemático 
é uma situação que demanda a realização de uma seqüência de ações ou 
operações para se chegar a um resultado. Ou seja, a solução não está 
disponível de início, mas é preciso construí-la. portanto, é muito importante 
que se discuta com os alunos os procedimentos envolvidos na resolução de 
problemas, desde a leitura e a análise cuidadosa da situação até a elaboração 
de procedimentos de resolução que envolve hipóteses, simulações e 
tentativas.
É fundamental também que eles aprendam a comparar os resultados 
com os dos colegas e a avaliar os procedimentos que utilizaram. É necessário, 
portanto, desenvolver habilidades que permitem provar os resultados, testar 
seus efeitos, comparar diferentes caminhos para obter a solução. nessa forma 
de trabalho, importa menos a obtenção da resposta correta do que o processo 
de resolução.
O fato de o aluno ser estimulado a questionar sua própria resposta, a 
questionar o problema, a transformar um dado problema em uma fonte de 
novos problemas, a formular problemas com base em determinadas 
informações, a analisar problemas abertos – que admitem diferentes respostas 
em função de certas condições – evidencia uma concepção de ensino 
aprendizagem que se norteia não pela mera reprodução de conhecimentos, 
mas pela via da ação refletida que constrói conhecimentos.
5. Avaliação
A avaliação deve ser coerentecom o enfoque dado aos princípios básicos 
da disciplina. Se encararmos a matemática sob um ponto de vista dinâmico, 
que leve em conta os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que 
adotar, diante da avaliação, uma postura que considere os caminhos 
percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe 
são propostos e procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em 
estudo.
A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino – 
aprendizagem, em que o objetivo não é verificar (através de uma medição) a 
quantidade de informações “ retidas ” pelo aluno ao longo de um determinado 
período, já que não se concebe ensino como “ transmissão de conhecimento “.
Ela deve servir como instrumento diagnóstico do processo de ensino – 
aprendizagem, oferecendo elementos para revisão de postura de todos os 
componentes desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia – 
instrumentos de avaliação).
Dessa forma, restringir a avaliação a um conceito obtido em uma prova 
não retrata com fidelidade o aproveitamento obtido.
O aluno não pode ser encarado como um receptáculo de informações. 
Ele é agente de cultura, um ser ativo e criador e, por isso, capaz de superar as 
convenções e promover transformações.
O conhecimento é construção humana e social e o nosso saber não é 
construido de um dia para o outro, de uma situação para a outra, do não saber 
ao saber tudo. cada indivíduo trabalha e reelabora as informações recebidas, 
daí a necessidade de se considerar, na avaliação, não somente o produto, mas 
principalmente o processo. Só a consideração conjunta do resultado e do 
processo nos permite estabelecer interpretações significativas.
Em vez de ser um instrumento de penalidade, a avaliação será , nessa 
perspectiva, de grande valia para a continuidade e revisão do trabalho do 
professor, indicando os pontos que não estão bem claros para os alunos, e que, 
por isso deverá ser trabalhada com mais intensidade; e para o alunos será o 
momento de grande significação, situando-o em relação a seus progressos.
Portanto, é necessário considerar a avaliação como um recurso a serviço 
do desenvolvimento do aluno que o leve a assumir um compromisso com a 
aprendizagem.
GEOGRAFIA 
1. Apresentação
A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em tornar o 
mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações, 
às quais são decorrentes de inter-relações sociais e naturais, pois segundo 
LEFEBVRE e SANTOS, “espaço geográfico é o espaço produzido e apropriado 
pela sociedade, composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações 
(relações sociais, culturais e econômicas) inter-relacionados”.
Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo em que 
vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local em 
que moramos, seja uma cidade ou uma área rural, quanto nosso país, assim 
como os demais países da superfície terrestre. O campo de preocupações da 
Geografia é o espaço da sociedade humana, onde homens e mulheres vivem e, 
ao mesmo tempo produzem modificações que o (re) constroem 
permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, 
populações: todos esses elementos, além de outros, constituem o espaço 
geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive e do 
qual ela própria é parte integrante.
Neste sentido, não se trata de repassar para os alunos fatos para que 
eles memorizem, e sim levantar questões de modo a lhes proporcionar as 
condições de se compreenderem como sujeitos da história e agentes da 
transformação sócio-espacial. É dentro desta perspectiva que devemos 
proceder na escolha e no tratamento dos conteúdos essenciais da disciplina, 
buscando estabelecer os aspectos fundamentais para o seu ensino. Para isso, é 
preciso lançar mão de uma ampla base de conhecimentos que não se 
restringem àqueles produzidos dentro do corpo teórico e metodológico apenas 
da Geografia, mas sim, articulados com outras ciências “...métodos e 
estratégias que guiam e legitimam o que é razoável/não razoável como 
pensamento, ação e auto-reflexão”. (Popkewitz, 1994, p.193).
Decorrente disso cabe à escola, como um dos lugares onde analisa, 
produz e se sistematiza conhecimentos, subsidiar os alunos no enriquecimento 
e sistematização dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar 
com olhar crítico o mundo que os cerca.
A partir do exposto, sobre a teoria e o ensino da Geografia, pode-se 
acrescentar que a relevância dessa disciplina está no fato de que todos os 
acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a 
materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se empreender um 
ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da Geografia, 
sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas 
diferentes formas de abordagem.
2. Objetivos
Sendo o principal objetivo a busca pela interação do homem com seu 
meio, as atividades devem proporcionar ao aluno que lhe permitam:
Compreender a organização do espaço geográfico entendendo as 
relações dinâmicas da sociedade e da natureza;
Interpretar as relações políticas, econômicas, de trabalho e culturais 
entre as sociedades em função do uso das novas tecnologias;
Reconhecer o espaço geográfico como resultado do trabalho humano;
Compreender pela comparação, a especialidade dos fenômenos naturais 
e sociais em diferentes tempos;
Fazer uso da linguagem cartográfica para extrair, comunicar e analisar 
informações nos diversos campos do conhecimento;
Estabelecer relações entre a degradação ambiental e a falta do 
conhecimento com o meio natural e os seus aspectos físicos
3. Conteúdos Estruturantes 
Ensino Fundamental
5ª SÉRIE
•Geopolítica:
 A importância da Geografia;
 Noção de lugar (bairro, cidade, país e continente); 
•A dimensão sócio-ambiental:
 Paisagens naturais e culturais;
 Espaço geográfico e meio ambiente;
•A dimensão econômica da produção do/no espaço:
 Os movimentos da Terra no Universo e suas influências 
(rotação e translação);
 Orientação;
 Coordenadas geográficas;
 Cartografia e fusos horários;
 Características da superfície terrestre – Geomorfologia;
 Hidrosfera, atmosfera e a biosfera;
6ª SÉRIE
•Geopolítica
 Conceitos de Estado, Nação, Fronteira e Território;
 Regionalização brasileira;
 O Paraná no Brasil;
•Dimensão Sócio-ambiental:
 O ambiente urbano e rural;
 Movimentos sócio-ambientais;
 Fontes de energia;
 Características do clima, vegetação, relevo; hidrografia do 
Brasil;
 Problemas ambientais brasileiros;
 Aspetos naturais do Estado do Paraná;
•Dinâmica Cultural Demográfica:
 Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;
 Conflitos rurais e estrutura fundiária;
 Questões territoriais indígenas;
 Territórios urbanos marginais;
 Estrutura etária;
 Movimentos migratórios;
 Formação étnica do Paraná;
 A migração do povo africano e dos afros – descendentes;
 A população negra no Brasil;
7ª SÉRIE
Nesta série de acordo com as DCE, os conteúdos terão como foco as 
Américas e Regiões Polares.
•A dimensão econômica da produção do/no espaço
 Setores econômicos;
 A formação de blocos econômicos regionais;
 Economia e desigualdade social;
 Dependência tecnológica e as desigualdades entre os 
países do Norte e do Sul;
•Geopolítica
 Formação de Estado, nação e território;
 Regionalização do Continente Americano;
 Terrorismo e narcotráfico;
 Noções de Globalização;
•A dimensão sócio-ambiental:
 Problemas ambientais e no continente americano (variação 
climática e conseqüências).
8ª SÉRIE
Nesta série de acordo com as DCE, os conteúdos serão trabalhadosfocando a Europa, Ásia, África e Oceania.
•Geopolítica
 A bipolaridade do século XX;
 A nova ordem mundial do inicio do século XXI;
 Conflitos mundiais;
 Neoliberalismo;
 Problemas e conflitos mundiais - terrorismo;
 Políticas econômicas culturais e ambientais;
 Novo papel das organizações internacionais;
 Redefinições de fronteiras: conflitos – étnico – culturais – 
políticos – econômicos – de base territorial;
•Dimensão sócio-ambiental
 Circulação da poluição atmosférica;
 Chuva ácida;
 Buraco na camada de ozônio;
 Desmatamento;
•Dinâmica cultural demográfica
 Formação populacional e conflitos étnicos e religiosos e 
xenofobia;
 Estrutura etária de gênero e etnia da população;
 Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências 
no espaço geográfico;
 África (economia, política, questões sociais e conflitos);
Ensino Médio
1º ano
•Dimensão Sócio-ambiental
 Base Epistemológica da Natureza;
 Cartografia;
 Estrutura Geológica e Placas Tectônicas;
 Estrutura da Terra;
 Dinâmica Interna e Externa do Relevo;
 Atmosfera e os Fenômenos Meteorológicos;
 Fatores que influenciam o clima;
 Biomas da Terra;
 Hidrografia;
 Impactos Ambientais;
 Desenvolvimento Sustentável;
•Dinâmica Cultural e Demográfica
 População e teorias Demográficas;
 Diversidade Étnica;
 Processo de Urbanização;
•Dimensão Econômica da População do/no Espaço
 A importância da energia no mundo e as suas principais 
fontes;
 Atividade Industrial do Mundo;
 Atividade Agropecuárias e os Sistemas Agrários.
2º ANO
•A Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço - Brasil
 A Formação e a Expansão Territorial e Caracterização do 
Espaço;
 Estrutura Geológica e Relevo, Climas, Biomas, Hidrografia, 
Recursos Minerais, Recursos Energéticos;
 Regionalização;
 Estrutura Fundiária e Conflitos da Terra;
 Urbanização e hierarquia Urbana;
•Geopolítica
 Brasil: de Agro exportador a País Industrializado 
Dependente;
 O Comércio Exterior Brasileiro;
 Industrialização do Brasil;
 Sistemas de transporte brasileiro;
•Dinâmica Cultural Demográfica Brasileira
 População: Crescimento e formação Étnica;
 Distribuição e Estrutura da População;
 Migrações.
3º ANO
•Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço
 Internacionalização do Capital;
 Subdesenvolvimento, características gerais;
 Análise da categoria dos países emergentes;
 Características do Comércio Mundial;
 Características dos principais Blocos Econômicos mundiais;
•Geopolítica
 Capitalismo e a construção do Espaço Geográfico;
 Caracterização histórica do Socialismo;
 Conseqüências do período da guerra Fria;
 E.U.A: a potência que controla o mundo;
•Dinâmica Cultural
 Migrações internacionais e xenofobia (Geografia do Crime);
 Minorias Étnicas e Separatismo;
 Islamismo – Terrorismo.
4. Encaminhamento Metodológico
O objetivo da geografia é compreender o espaço geográfico, na sua 
composição básica – lugar, paisagem, território, natureza e sociedade.
A concepção de aprendizagem deve ser voltada à formação plena do 
educando, tendo o cuidado de deixar claro quais são os métodos mais 
adequados para atingir esse objetivo, respeitando o tempo de aprendizagem 
de cada aluno. Assim o professor deve ter consciência que muitos devem ser 
os recursos didáticos utilizados no processo de aprendizagem para contemplar 
essa diversidade que caracteriza o universo da sala de aula, considerando a 
leitura, observação, descrição e interação da paisagem feita pelo educando.
A simples descrição dos lugares não esgota a análise do seu objeto. O 
lugar é o espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade 
permanecem presentes, influenciando a organização sócio-espacial. Diferem-se 
uns dos outros os espaços produtivos, e essa produtividade pode ser transitória 
na medida que qualquer momento outro lugar pode oferecer atrativos maiores 
quanto a equipamentos e localização.
Território é um conceito ligado à idéia de relações e poder. É no território 
que ocorre a normalização das ações tanto globais quanto locais. Seja ele 
nacional, regional ou local, acontecerá uma relação dialética de associação e 
confronto entre o lugar e o mundo (SANTOS, 1996b).
O conceito de sociedade deve ser discutido a partir das relações que se 
estabelecem entre sua composição local, em suas relações com sociedades 
distintas e com os migrantes que têm fortes ligações com seu espaço de 
origem e que ao se movimentarem levam influências do mesmo.
Para conseguir tais saberes, cabe ao professor Ter uma postura 
investigativa de pesquisa, recusando uma visão receptiva e reprodutiva do 
mundo (não somente de sua parte, mas em conjunto com os alunos), tendo em 
vista sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e, em 
decorrência disso, da própria sociedade.
A interdisciplinaridade e a contextualização em geografia são constantes 
como uma rede de vasos comunicantes, integrando todas as esferas do 
conhecimento humano e estas informações podem ser levadas aos alunos 
através da cartografia como ferramenta essencial, possibilitando transitar do 
local para o global e vice-versa, inter-relacionando os conteúdos estruturantes 
com os conhecimentos específicos de variadas fontes. Com essa abordagem 
propõe-se que ao final do Ensino Médio o aluno passa a entender o espaço 
geográfico, onde os elementos não estão segregados e sim interligados, 
buscando compreender e interpretar as relações sócio-espaciais, como os 
sistemas de objetos e os sistemas de ações que produzem o espaço 
geográfico.
5. Avaliação
A avaliação deve ser diagnóstica, processual e continuada, porque 
considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagens 
diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica 
aconteça a todo tempo.
Os critérios são como metas que balizam e orientam o ensino, indicam 
expectativas quanto ao desenvolvimento de aprendizagens básicas para cada 
ciclo, assim, cada critério pode orientar avaliações das diferentes dimensões 
dos conteúdos, considerando-se quais conceitos, procedimentos e atitudes 
foram efetivamente discutidos e promovidos.
Segundo o objeto de estudo da disciplina de geografia, os critérios a 
serem observados na avaliação seguem a formação de conceitos básicos, 
como: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade. “Entende-se 
que para a formação de um aluno consciente das relações sócio-espaciais de 
seu tempo, o ensino da geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias 
críticas dessa disciplina que incorporam os conflitos e as condições sociais, 
econômicas, culturais e política, constitutivas de um determinado espaço”.
O professor além de utilizar provas escritas, utilizará instrumentos de 
avaliação que contemplem várias formas de expressão, como: leitura e 
interpretação de textos, de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas; 
produção de texto; pesquisas bibliográficas; seminários, construção e análise 
de maquetes. O professor deve usar instrumentos de avaliação que 
contemplem várias formas de expressão dos alunos. 
HISTÓRIA
1. Apresentação
No mundo contemporâneo, cada vez mais globalizado, que tende a 
uniformizar comportamentos e padrões culturais, impõe-se de um lado a 
necessidade de firmar a identidade dos sujeitos e, de outro a luta pela inclusão 
e acesso de todos ao conhecimento da ciência e aos benefícios da tecnologia. 
Criar condições para que o aluno entenda esse mundo e nele se insira de forma 
crítica é a preocupação do Ensino de História e da própria instituição escolar.
Nessa perspectiva, não nega o saber que constitui o acúmulo da ciência, 
mas procura também construir e reconstruircom o aluno um saber que tenha 
sentido no contexto das suas experiências e de seu grupo social. Não se pode 
esquecer que ao entrar na escola o aluno já traz um saber decorrente de sua 
observação e de sua vivência cultural, que deve ser valorizado. Precisamos 
construir um sujeito sabedor de seus deveres e de seus direitos na sociedade; 
a investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para 
descobertas das relações estabelecidas (humanas) Toda produção do 
conhecimento histórico realizada pelo historiador possui um método específico, 
baseado na explicação e interpretação.
2. Objetivos
Quando falamos sobre a História como disciplina escolar, imediatamente 
uma série de representações associada ao seu ensino vem à tona, quer do 
ponto de vista do professor, quer do aluno. 
Assim, devemos considerar que História é a ciência humana básica na 
formação do aluno, pela possibilidade de fazê-lo compreender a realidade que 
o cerca e, conseqüentemente, dotá-lo de espírito crítico, que o capacitará a 
interpretar essa mesma realidade. Seu estudo deve possibilitar: construir um 
conhecimento reflexivo e crítico do mundo em que se vive; pensar 
historicamente a sociedade em que se está; compreender a realidade, não se 
preocupando somente com o passado, mas do entendimento do presente, 
tendo como ponto de referência o passado.
De fato o estudo de História deve reconstruir a ação dos homens no 
desenvolvimento de suas atividades, em diferentes espaços e tempos, 
considerando as variadas formas de organização social, num processo 
permanente de transformações. 
A compreensão da diversidade étnica e cultural entre os povos, em 
diferentes tempos e espaços, vem possibilitando a consideração de 
especificidades internas a cada sociedade, na medida em que compreende que 
grupos e classes sociais se manifestam de modo diverso: na linguagem, nos 
valores, nas relações pessoais e nas atividades do cotidiano. Esta interpretação 
do estudo e ensino de história recebe a contribuição de diferentes fontes e 
abordagens, como História do Cotidiano, a História Cultural, a História Oral e 
suas representações no imaginário social.
Os novos enfoques possibilitaram também alterações no entendimento 
do tempo histórico, visto como resultado dos confrontos humanos, moldado 
por descontinuidade, rupturas, permanências e por mudanças.
3. Conteúdos Estruturantes
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª Série
Das origens do homem ao século XIV
Produção do conhecimento 
histórico
O tempo histórico; fontes históricas; o 
papel do historiador.
As primeiras civilizações da África, 
Ásia e Europa
Mitos sobre a origem do homem
Religião 
Modo de viver e pensar
As primeiras civilizações da 
América
Mitos sobre a origem do homem
Religião 
Modo de viver e pensar
Os grupos indígenas brasileiros Mitos sobre a origem do homem
Religião 
Modo de viver e pensar
Os grupos indígenas paranaenses Principais grupos; localização; modo de 
vida; panorama dos grupos 
remanescentes.
O Feudalismo na Europa Ocidental Ruralização da sociedade;
A Sociedade Medieval;
O Cristianismo e a Cultura Medieval.
6ª Série
Do século XIV ao século XVIII
A Europa nos séculos XIV e XV Renascimento comercial e urbano
Formação de uma nova sociedade
As navegações portuguesas e 
espanholas
O encontro da cultura européia e as 
culturas africanas e asiáticas
A chegada dos europeus na 
América
O encontro entre a cultura européia a 
cultura americana
A América portuguesa e espanhola A conquista do território
Renascimento Cultural e Científico
Reforma Religiosa
Brasil Colônia Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e 
mineração)
Escravização de indígenas e africanos
Organização política e administrativa
Manifestações culturais e africanas
Manifestações culturais na zona 
mineradora
Colonização no Paraná Os faiscadores de ouro
7ª Série
Do século XVIII ao século XIX
Movimentos Revolucionários no 
Velho Continente
Iluminismo
Revolução Francesa
Revolução Industrial
Movimentos de independência na 
América especialmente no Brasil
As lutas contra a exploração colonial
A formação do Estado Nacional A família real no Brasil
O processo da independência do Brasil
O Brasil Império
A cultura no Brasil Imperial
A economia brasileira A economia do café e da borracha
A indústria no Brasil
A sociedade brasileira O movimento abolicionista
A imigração para o Brasil
As manifestações culturais dos 
imigrantes
O trabalho livre
Emancipação política do Paraná A imigração no Paraná
Manifestações culturais no Paraná
Neocolonialismo A partilha da África e da Ásia
O imperialismo na América
A cultura imperialista e a dominação 
cultural
8ª Série
Do século XX ao século XXI
Os primeiros anos da República 
Brasileira
Questão Agrária (Movimentos Sociais)
Movimento Operário
Panorama Político
Primeira Guerra Mundial Imperialismo e Nacionalismo
Panorama pós I Guerra e seus 
efeitos no Brasil e no mundo
O Estado Socialista – Rússia
Crise de 1929
Regimes Totalitários
Revolução de 1930 e a Era Vargas Semana de 22
A crise do coronelismo
As leis trabalhistas no Brasil
Segunda Guerra Mundial e o mundo 
pós guerra
Participação do Brasil na 2ª Guerra
A Guerra Fria
Descolonização da África e Ásia
Populismo no Brasil e na América 
Latina
Os governos populistas
A industrialização no Brasil e no Paraná
A música e a cultura nos anos 50 e 60
Regime Militar no Brasil e na 
América Latina
Repressão e tortura
A censura e a cultura no regime militar
O Milagre Econômico
Movimentos de Contestação no 
Brasil e no mundo
Movimento Estudantil
Anos Rebeldes
O movimento negro
A utopia hippie
Redemocratização no Brasil Movimento da Anistia
Movimento das Diretas Já
Movimento Operário
Brasil: Nova República
Globalização Efeitos do neoliberalismo no mundo, na 
América e no Brasil
Questões mundiais 
contemporâneas
Fome
Terrorismo
Movimentos sociais
ENSINO MÉDIO
1º ANO (RELAÇÕES DE TRABALHO)
Conceito de trabalho
O mundo do trabalho em diferentes sociedade : 
 Antiga 
 Média /Moderna
 América Pré Colombiana
Construção do trabalho assalariado: 
 Comércio 
 Sistema de fábricas
 Revolução Industrial
 Transição do Feud/ Capit.
 Renascimento comercial
Transição do trabalho escravo para o trabalho livre
 Escravidão na América:( diferenciar Brasil / E.U.A )
 Abolição: trabalho livre por quê ?
 Trabalho – Afro brasileiro importância do trabalho no Brasil
Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo no 
século XVIII e XIX
 Ideais da Revolução Francesa: socialismo (científico/ 
cartismo )
 Movimento operário
 Movimento feminista
 Exploração Infantil.
 Urbanização e Industrialização
 Brasil
 Paraná
 Regionalização : Curitiba e São José dos Pinhais
Trabalho e sociedade contemporânea:
 Mundo Brasil Região
 Questões atuais do trabalho
 Processo de industrialização
2 º ANO (RELAÇÕES DE PODER)
Estado no mundo Antigo e Medieval:
•Conceito de Estado
Relações de poder: Mesopotâmia
 Egito
 Hebreus
 Grécia
 Macedônicos 
 Romanos
 Sociedade Feudal
Estado Islâmico 
O Estado e as relações de poder: Formação dos Estados Nacionais
 Mercantilismo
 Absolutismo 
 Iluminismo
 Descobrimento e Independência das Américas : Brasil/ 
Espanhola/ Inglesa
Relações de poderes e violência no Estado:
 Revolução Francesa
 Napoleão
CAUSAS: 1ª e 2ª Guerra Mundial
 Guerra Fria
 Ditadura Militar ( Brasil – Vargas/ 1964 )
 Brasil - revoltas = América Latina
 Conflitos Nacionais: Canudos
O Estado Imperialista e sua crise:
 Imperialismo – Partilha da Ásia e África 
 Imperialismo - na América – Brasil
 Imperialismo no Mundo Hoje!
Urbanização e Industrializaçãono Paraná:
 Primeiras vilas e cidades no Paraná
 Contestado
 Ciclos econômicos.
3 º ANO ( RELAÇÕES CULTURAIS )
As cidades na História:
 Conceito de Cultura
 Cidades e Períodos: Pré- história
 Antiga
 Medieval
 Moderna
 Contemporânea
Relações culturais nas sociedades Gregas e romanas na antiguidade, mulheres, 
plebeus e escravos
 Mulheres nas sociedades : Grega / romana
 Plebeus
 Escravos
Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, 
mulheres, hereges e doentes:
 Sociedade feudal
 Manifestações de dominação e resistência entre os 
camponeses
 Manifestações de dominação e resistência nas cidades
 Exclusão social na Idade Média
 Hereges- peste negra
Movimentos sociais, políticos, culturais, religiosos na sociedade Moderna:
 Reforma religiosa
 Sincretismo no Brasil: Índios e afro – brasileiros
 Reforma Gloriosa
 Iluminismo (visão cultural)
 Renascimento (visão cultural)
Urbanização e industrialização no século XIX
 Chegada da Família Real:
 Desenvolvimento : saúde
 Transporte
 Educação 
 Industrialização.
 Imigrantes
Migração interna
Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea:
 Semana da Arte moderna
 Movimento sem terra – M S T
 Revolução jovem - 1960
 Movimento da mulher
 Movimento hippie e movimento hip- hop
 Movimento Negro
 Revolução de Paris em 2005
Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea
 Explosão urbana
 Tecnologia
 Problemas sociais.
4. Encaminhamento Metodológico
O ensino de História está centrado na valorização do discente enquanto 
sujeito, levando em conta suas experiências, suas diferenças desenvolvendo 
sua autonomia, numa relação de interação professor-aluno que possibilite a 
investigação estabelecendo estudos comparativos, distinguindo semelhanças e 
diferenças,permanência e transformações de costumes e diferentes formas de 
organização e divisão de tarefas.
Realizar síntese desenvolvida através da coleta de dados sobre a 
investigação previa da vida do aluno a fazer a reflexão partindo da produção 
individual para a coletiva e valorizar o debate discussão e a troca de 
informação como prática de estudos e aprendizado.
Priorizar o trabalho com documentos, imagens em vários tempos e 
espaços, priorizar nesse processo o tempo traçado pelo aluno de apreensão e 
de construção de conhecimento, respeitando seu tempo de aprendizagem, 
suas reflexões e suas dificuldades.
realizar trabalhos em grupos e individuais, criar vários projetos de 
trabalhos que propiciem várias áreas de conhecimento, através de pesquisas 
em sala e fora dela.
O conhecimento não é dado pronto e acabado mas numa constante 
reelaboração e construção, tendo como objetivo trabalhar a articulação dos 
conteúdos estabelecidos entre: 
Relação de trabalho Relações de poder relações culturais 
Através do papel mediador do professor será possível viabilizar todos 
esses procedimentos, pois é na interlocução que o saber é construído. Isso 
incorpora a dimensão do diálogo interpessoal da diversidade cultural, das 
significâncias múltiplas de seus interlocutores.
5. Avaliação
A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino-
aprendizagem. A avaliação deve ser estruturada como parte integrante do 
processo pedagógico e educacional. Não deve se limitar a ser apenas um 
instrumento de quantificação que se aplica no final do processo, mas sim 
constituir um recurso para acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem.
O estabelecimento de critérios deve levar em conta o domínio dos 
conceitos fundamentais em estudo, a participação e envolvimento nas 
atividades propostas, o domínio de técnicas de pesquisa, bem como a 
capacidade de expressão oral ou escrita.
Os modelos de avaliação baseados na reprodução de um conhecimento 
pronto e acabado, devem ser evitadas. Deve-se valorizar a originalidade da 
produção dos alunos, sua compreensão própria dos temas trabalhados, em 
detrimento da exigência de respostas iguais e estanques.
O ideal é que a forma de avaliação seja a mais variada possível, 
envolvendo métodos que avaliem tanto a participação no dia-a-dia em sala de 
aula ou em atividades específicas, quanto a apreensão dos conceitos e 
conteúdos pelos alunos. Assim, deve-se procurar avaliar buscando 
compreender o seu progresso cognitivo, sua produção, tornando-se um 
processo contínuo e coletivo. Sendo a avaliação um processo para determinar 
o desenvolvimento dos alunos, ela deve dar subsídios para o professor 
perceber em que momentos, e sob que circunstâncias, os alunos se adaptam 
melhor e onde encontram maiores dificuldades, servindo, assim, como um 
diagnóstico auxiliar no planejamento das aulas.
Afinal, com o ensino de história, se pretende que o aluno possa:
 Desenvolver o raciocínio temporal: quer cronológico, quer 
cultural;
 Propiciar momentos de reflexão sobre os acontecimentos: 
por que é assim? Como ficou assim? Sempre foi assim? 
Mudou? Por que? 
 Construir percepções e compreensões sobre e entre os 
acontecimentos: semelhanças. Diferenças, simultaneidade; 
predominância, mudanças, permanências etc.
 Relacionar experiências históricas do presente com as do 
passado;
 Identificar que ele, seus familiares, amigos e outros podem 
influenciar nas decisões dos rumos da escola, da família, do 
bairro, do trabalho, etc.
 Perceber que suas experiências individuais, de classe, de 
grupo estão associadas às decisões política e econômicas 
nacionais e internacionais;
A avaliação na disciplina de História dever ser discutida, para orientar o 
aluno face aos critérios estabelecidos:
Utiliza documentos para análise de fatos históricos;
Organiza e produz narrativa histórica;
Comunica o conhecimento histórico e estabelece relações entre os fatos e a 
estrutura social;
Reconhece e identifica fontes históricas;
Compreende o conhecimento histórico presente nas linguagens 
contemporâneas como: filmes, fotografias, programas de televisão e outros.
Em suma, o objetivo de possibilitar a construção de uma postura questionadora 
e investigativa em relação ao conhecimento, pode ser potencializado pela 
prática da avaliação. Esta deixa de ser apenas um momento, para se 
transformar em uma parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem.
CIÊNCIAS
1. Apresentação
A disciplina de Ciências, dentro de um contexto histórico, visa propor 
uma abordagem crítica e histórica dos conteúdos, onde sejam priorizados os 
conhecimentos científicos, físicos, químicos e biológicos para o estudo dos 
fenômenos naturais, assim como a articulação entre a ciência, tecnologia e 
sociedade e as implicações daí recorrentes.
Desde a pré-história, o ser humano buscou entender os fenômenos 
naturais, seja no céu, animais, plantas, criou instrumentos e técnicas de 
observações ao longo do tempo, intensificando a construção da ciência como 
um todo. 
A Ciência provou que os avanços científicos determinaram o 
crescimento e o desenvolvimento da humanidade em inúmeras áreas, 
oferecendo meios para que houvesse melhora nas condições de vida no 
planeta. Apesar dela constituir um conhecimento especializado, está presente 
na vida cotidiana aproximando o que é científico do senso comum.
É uma disciplina com construção humana coletiva, do qual participam a 
imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência 
do contexto social, histórico e econômico em que está inserida. Ela contribui 
para a formação da cidadania na media que favorece a participação dos alunos 
na vida comunitária.
Portanto, não existem neutralidade eobjetividade absolutas: fazer 
Ciência exige escolhas e responsabilidades humanas. As afirmações científicas 
são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas. 
Atualmente, a sociedade, está exigindo um questionamento maior dos 
indivíduos sobre a utilização racional dos recursos da natureza e sobre os 
problemas que envolvem as relações entre Ciência, Ser Humano e Ambiente.
A Ciência tem como finalidade a intenção de contribuir na formação de 
indivíduos com visão ampla do mundo, capazes de intervir na transformação 
do meio em que vivem, de forma racional criando uma consciência de 
responsabilidade para que não se negue as gerações futuras o direito a própria 
vida. 
Deve mobilizar o aluno a aprender em situações reais, em casa, no 
trabalho, na cidade no lazer, etc, preparando-o para a vida, para a 
coletividade, impulsionando assim o avanço da sociedade.
2. Objetivos
Os Objetivos Gerais de Ciências no Ensino Fundamental são elaborados 
para que o aluno desenvolva competências que lhe permitam compreender o 
mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando os conhecimentos de 
natureza científica e tecnológica. 
Desta forma, o ensino de Ciências deverá estar organizado para que o 
final do Ensino Fundamental o aluno tenha desenvolvido as seguintes 
capacidades: 
Compreender a natureza como um todo dinâmico e ser humano, em 
sociedade como agente e paciente de informações do mundo em que vive, em 
relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do 
ambiente;
Valorizar e preservar a natureza e os seres vivos, compreendendo a 
importância dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio ambiental;
Compreender a tecnologia como meio, para suprir necessidades e 
melhorar as condições de vida, considerando princípios éticos para avaliar as 
práticas tecnológicas envolvidas em qualquer circunstância;
Questionar a política de saúde do Brasil procurando soluções para elevar 
o nível de qualidade de vida principalmente no aspecto preventivo de 
atendimento à população;
Oportunizar ao aluno o desenvolvimento da curiosidade do interesse da 
mobilização para busca e organização de informações, ou seja, permitir que o 
aluno estabeleça relações entre o mundo natural (conteúdo da Ciência) o 
mundo construído pelo homem (Tecnologia) e seu cotidiano (Sociedade);
Identificar as relações entre o conhecimento científico e o 
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação, as condições da 
vida e as concepções de desenvolvimento sustentável;
Preparar o estudante para a cidadania no sentido holístico, aprimorando-
o como ser humano, solidário e consciente;
Conhecer e compreender as transformações e principalmente a 
integração entre os Sistemas que compõem o corpo humano, suas funções de 
nutrição, coordenação, relação, regulação e reprodução, bem como as 
questões relacionadas à saúde e a sua manutenção, especialmente através da 
preservação;
Analisar os problemas globais, levando o aluno a se posicionar de 
maneira a perceber que suas atitudes estão entre as possíveis soluções, como 
por exemplo, optar por não consumir um produto que agride o meio ambiente 
buscando produtos alternativos.
3. Conteúdos Estruturantes
Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, assim como os 
conteúdos estruturantes serão contemplados na disciplina favorecendo a 
reflexão, noção de contexto e articulação dos conteúdos específicos que 
passam a ser entendidos como expressão da realidade e deixam de ser 
compreendidos como elementos fragmentados.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•Corpo humano e Saúde
•Ambiente
•Matéria e energia
•Tecnologia
 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª Série
I – Noções de astronomia
•Galáxias
•Sistema solar e seus componentes
•Astronáutica
II – Biosfera
•Ecossistema
•Indivíduo, comunidade e população
•Habitat e nicho ecológico
•Cadeias e teias alimentares
III – Litosfera
•Camadas da Terra
•Solo : agentes transformadores, utilidades, adubação, correção do PH, 
processos para o empobrecimento, erosão, poluição, contaminação, 
condições para manter a fertilidade, técnicas de cultivo.
IV – Hidrosfera 
•Água: Estados físicos e mudanças, ciclo, propriedades, composição, 
disponibilidade da natureza, poluição e contaminação.
V – Atmosfera
•Ar: importância, composição, propriedades, poluição e contaminação.
•Meteorologia
6ª Série 
I – Características gerais dos seres vivos
II – Origem da vida
III – Evolução dos seres vivos
IV – Adaptação dos seres vivos
V – Classificação dos seres vivos
VI – Vírus
VII – Reinos: Monera , Protistas, Fungi, Plantae e Animalia
VIII – Biociclos terrestres e aquáticos.
7ª Série
I – Aspectos gerais do corpo Humano
II – Célula 
III – Tecidos
IV – Reprodução e sistema reprodutor
V – Alimentação e Sistema digestório
VI – Respiração
VII – Circulação
VIII – Excreção
IX – Sistema ósseo e muscular
X – Órgãos dos sentidos
XI – Sistema nervoso
XII – Sistema endócrino
8ª Série 
I – Conceitos básicos da física e da química
•Matéria
•Transformações
•Estados e propriedades
•Substâncias 
•Misturas 
•Separação de misturas
II – Estudo da Química
•Átomo
•Moléculas
•Elementos químicos
•Classificação
•Ligações
•Funções e reações
III – Estudo da Física
•Unidades de medidas
•Cinemática
•Dinâmica
•Trabalho e Potência
•Movimento
•Calor
•Energia
•Eletricidade e magnetismo
•Ondas
•Som
•Luz
•Instrumentos ópticos 
4. Encaminhamento Metodológico
A disciplina de Ciências, tendo como objeto de estudo os Fenômenos 
Naturais: físicos, químico s e Biológicos, deve ser estuda a partir de conteúdos 
abordados de forma articulada, em numa perspectiva crítica e histórica, 
considerando a necessidade de contextualização, evitando a abordagem 
tradicional de repasse de conteúdos do livro didático.
A Ciência deve ser concebida no processo Ensino- Aprendizagem, como 
uma construção humana, cujos os conhecimentos científicos são passíveis de 
alterações e marcados por intensas relações de poder.
Visando a abordagem crítica e articulada, são propostos conteúdos 
estruturantes, dos quais ramificam-se os conteúdos específicos a serem 
trabalhados considerando a prática social do aluno.
Para evitar uma abordagem descontextualizada, fragmentada por série, 
os conteúdos específicos serão trabalhados ao longo do Ensino Fundamental, 
respeitando –se o nível cognitivo de cada turma, a realidade local, a 
diversidade cultural e as diferentes formas de apropriação dos saberes pelos 
educandos.
Os encaminhamentos metodológicos, portanto, devem considerar o 
dinamismo e a provisoriedade da Ciência, cujas as práticas e descobertas 
estão constantemente sendo substituídas por outras mais modernas. Assim, os 
conteúdos específicos devem estar relacionados entre si, com os conteúdos 
estruturantes, com outras disciplinas e com elementos científicos, tecnológicos 
e sociais.
O professor deve provocar discussões, análises e reflexões, valorizando o 
conhecimento em pírico do aluno para chegar ao conhecimento historicamente 
produzido.
O laboratório (desde que não trabalhado por si só), aulas práticas, 
pesquisas e trabalhos de campo, entrevistas, problematizações, observações, 
visitas, projetos individuais e em grupos, palestras, fóruns, debates, 
seminários, conversações, músicas, desenhos, maquetes, experimentos, 
relatórios, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições 
e feiras, dentre outros, são recursos que podem ser utilizados evitando-se a 
forma reducionista de repasse de livros didáticos. Comparações de 
acontecimentos científicos- passado, presente e futuro –também devem estar 
entre as formas de convitepara a parendizagem, 
assim como a utilização das tecnologias encontradas na escola (recursos 
áudio- visuais).
Os registros são importantes, mas que não sejam usados como cópia de 
texto do livro ou do quadro, numa informação desprovida de motivo para 
incentivo ao interesse do aluno, em aulas monótonas e cansativas.
Salientamos, que os temas propostos devem ser flexíveis o suficiente 
para abrigar a curiosidade e as dúvidas do educando, para que a compreensão 
dos conceitos evidenciem a importância da montagem do método científico, 
exigindo o desenvolvimento de atitudes/ procedimentos para a solução e 
interpretações dos fenômenos envolvidos. 
5.Avaliação
A Avaliação é a reflexão transformadora em ação, pois subsidia decisões 
a respeito da aprendizagem dos educandos, tendo em vista garantir a 
qualidade do processo educativo. Por meio dela, os sujeitos escolares sabem 
como está aprendizagem dos alunos e também podem ter indícios de como 
está o ensino, para a escola refletir e melhorar a Prática Pedagógica.
A Avaliação do Processo Pedagógico é feita em uma interação diária do 
professor com a classe e em procedimentos que permitam verificar a 
apropriação dos conteúdos específicos trabalhados. Torna-se imprescindível, 
assim, a coerência entre planejamento, metodologia utilizada e o Processo 
Avaliativo, afim de que os critérios de avaliação estejam ligados aos propósitos 
do Processo Pedagógico, à aquisição dos conteúdos específicos a ampliação de 
seu referencial de análise crítica da realidade.
O Processo Avaliativo dar-se-á de forma sistemática e a partir de critérios 
de avaliação que considerem os conhecimentos acumulados, a prática social, 
relações e interações estabelecidas em seu processo cognitivo, no cotidiano 
escolar e fora dele. Por meio de instrumentos avaliativos os alunos poderão 
expressar os avanços na aprendizagem, assim como seu desempenho e 
dificuldades. 
Para atender ao que se propõe, são necessários meios, recursos e 
instrumentos avaliativos diversificados. A coerência entre os critérios propostos 
e a natureza dos instrumentos avaliativos é fundamental para propiciar uma 
avaliação real do progresso cognitivo dos alunos. 
EDUCAÇÃO FÍSICA
1. Apresentação
A Educação Física tem por objetivo próprio de estudo o corpo em 
movimento. No entanto este corpo em movimento não é meramente a 
manifestação sinestésica, mas um corpo humano em movimento 
(considerando aspectos emocionais). 
A disciplina de Educação Física é fundamental na formação do educando. 
No aspecto motor, onde são trabalhadas a coordenação motora e habilidades 
perceptivo-motoras. No aspecto social, são trabalhadas expressões, relações 
sociais, contribuindo para a socialização do ser humano e suas relações com o 
outro e o meio onde está inserido. No aspecto cognitivo, capacita o aluno para 
analisar, avaliar e compreender.
Assim contribuímos para a formação completa “física e mental”, 
estimulando o auto-conhecimento do corpo e seu limite e capacidade. A partir 
da educação física a criança aprende a se conhecer, conhecer a natureza, os 
eventos sociais, a dinâmica interna e a estrutura do seu grupo, as relações 
entre as pessoas e o seu papel social. 
2. Objetivos
Para alcançar tal aptidão desenvolveremos tais habilidades:
1 - Condutas motoras de base ou formas básicas de movimento
2 - Condutas neuro-motoras
3 - Esquema corporal:
postura
coordenação ampla
coordenação fina
coordenação visomotora, óculo manual
equilíbrio
respiração
descontração
lateralidade
organização e orientação espacial - organização e orientação temporal
estruturação espaço-temporal
expressão corporal, visuais e táteis
percepções 
habilidades motoras
4 – Ritmo
5 - Aprendizagem objeto-motora
3. Conteúdos Estruturantes
Ensino Fundamental
5º Série
ESPORTES
Esportes Coletivos/ Individuais
 Histórico
 Regras Básicas
 Pré-desportivo
 Fundamentação Básica
GINÁSTICA 
 Prática dos elementos básicos
 Exploração de diferentes materiais
DANÇA E TEATRO
 Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas
 Mímica, imitação e representação
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
 Jogos e brincadeiras com e sem material
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
 Postura
 Higiene Corporal
6º Série
ESPORTES
Esportes Coletivos /Individuais
 Regras Básicas
 Pré-desportivos
 Fundamentos
GINÁSTICA
 Prática dos elementos básicos
 Exploração de diferentes materiais
DANÇA E TEATRO
 Representação de práticas cotidianas
 Vivenciar diferentes rítmos
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
 Jogos e brincadeiras com e sem material
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
 Postura
 Higiene Corporal
7º Série
ESPORTES
 Esportes Coletivos/Individuais
 Regras Oficiais
 Aprimoramento de fundamentos
 Sistemas de jogo e prática
 Esporte e a mídia
GINÁSTICA
Diferenciação dos tipos de ginásticas:
 Ginástica Geral
 Ginástica rítmica desportiva
 Ginástica artística
DANÇA E TEATRO
 Manifestações folclóricas
JOGOS,BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
 Diferenciação: 
 Jogos
 Brinquedos
 Brincadeiras
 Esporte
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
 Noções de nutrição
 Conceituação da atividade aeróbica e anaeróbica
8º Série
ESPORTES
Esportes Coletivos/Individuais
 Regras oficiais
 Aprimoramento de fundamentos
 Sistemas de Jogo
 Jogo propriamente dito
GINÁSTICA
 Diferenciação dos tipos de ginástica e vivências práticas
DANÇA E TEATRO
 Diferentes tipos de danças
 Produção de práticas teatrais
JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
 Criação e aplicação de jogos, brinquedos e brincadeiras
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
 Importância da atividade física para a manutenção da 
saúde.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
ESPORTE
Esporte coletivo/individual
 Prática do esporte propriamente dito
 Discussões acerca do esporte como fenomeno social
JOGOS
 Gincanas Culturais
 Jogos cooperativos
GINÁSTICA 
 Histórico da ginástica do Brasil e no mundo
 Prática de diferentes tipos de ginástica
DANÇA
 Dança enquanto manifestação cultural
LUTAS
 As lutas serão trabalhadas numa perspectiva de que a luta 
pode ser entendida como luta de classes , de posições 
sociais, interesses.
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
 Fonte energética durante o exercício físico
 Exercício aeróbico e anaeróbico
 Fisiologia respiratória
 Músculo esquelético-estrutura e função
2º Ano
ESPORTE
Esporte coletivo/ individual
 Prática do esporte propriamente dito
 Esporte e sociedade
JOGOS
 Criação de jogos
 Jogos cooperativos
 Jogos de interpretação
GINÁSTICA 
 Ginástica geral
DANÇA
 Será trabalhada junto com ginástica. 
 Recriações musicais e coreográficas
 Dança como movimento
LUTAS
 As lutas como manifestações culturais
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
 Gordura corporal/ Fontes de Gordura
 Medidas de avaliação da gordura corporal
 Redução da gordura corporal
3º Ano
ESPORTE
Esporte coletivo/individual
 Prática do esporte propriamente dito
 Organização de torneios e JOGOS
Dinâmicas de grupo 
 Jogos cooperativos
GINÁSTICA
 Ginástica de academia/ tendências
LUTAS
 As lutas na sociedade
DANÇA
 Dança como arte
 Discussão acerca da dança (letra, ritmo, coreografia, etc.)
ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE
 Nutrição
 Doenças degenerativas (obesidade, diabetes, hipertensão)
4. Encaminhamento Metodológico
Dentro da abordagem inicial houve uma concordância do grupo, sendo 
assim não há nada para acrescentar.
•Ampliação da intervenção da Ed. Física/Psicomotricidade
•Conteúdo baseado no aluno
•Integração no processo pedagógico
•Visão crítica e social
•Experiência e contato corporal (respeito/ visão do mundo)
•Articular experiências de ensino
•Acompanhamento diferenciado pela equipe escolar
•Respeito cultural, étnico
Não há apenas uma metodologia utilizada nas aulas de Ed. Física devido 
às diferentes realidades dasescolas, ex.: espaço, nº de alunos, material 
inadequado, turno, etc...
A metodologia é definida através da diversidade cultural e social. É 
trabalhada de diversas formas “mistura”.
5. Avaliação
•Baseado no desenvolvimento do aluno no aspecto físico e psicológico
•Não é medido o avaliado pela performance do aluno
•Oportunizar o aluno para o despertar da prática corporal e desportiva
•Avaliar conhecimento e desenvolvimento prático e teórico
•Identificar dificuldades dos alunos
•Processo contínuo, permanente e cumulativo
•Recuperação é paralela e contínua no processo de aprendizagem, 
baseado no grupo ou individualmente. 
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
1. Apresentação
O percurso da Educação Artística na Escola Brasileira sempre foi marcado 
por extremos, quer seja pelo modelo tradicionalista, copista e uniformizador, 
tolhedor da criatividade; quer seja por um modelo espontaneista alienante, ou 
um modelo tecnicista, mecânico. Todos os modelos têm a característica 
comum de priorizar um dos aspectos da criação artística. Concorda-se que 
para a criação é necessário o conhecimento da produção existente, uma 
instrumentalização técnica para levar o imaginário ao concreto, assim como a 
auto-expressão. Tais aspectos não são fins únicos a serem alcançados, mas 
sim fazem parte de um mesmo processo criativo evolutivo.
Uma breve revisão deste percurso ajuda a ter mais claras as bases da 
proposta curricular para o Ensino Fundamental.
O Ensino da Arte no Brasil está alicerçado no modelo tradicional, o qual 
tem como fundamento à cópia e a repetição de um modelo.
Este modelo foi implantado pelos jesuítas (1549-1780) nas aulas de artes 
e ofícios, e reafirmado pela Missão Francesa (1896). Tem-se “a compreensão 
do trabalho artístico como limitado à destreza do aprendiz a reprodução dos 
padrões clássicos de beleza (...), cabe ao mestre ou professor (...) trabalhar 
com as normas, concepções e técnicas pré-estabelecidas e, ao aprendiz ou 
aluno a tarefa de copiar ou reproduzir modelos”.(SEED; 1990 P. 146).
Desta forma o modelo tradicional estabeleceu uma ruptura entre a 
realidade e a arte. A arte passou a ser um fim em si mesma. 
Em contraposição ao modelo exposto, surge sob a influência dos 
movimentos modernistas da década de 20, e das pesquisas sobre o 
desenvolvimento infantil, um modelo fundamentado na livre expressão de 
formas e na criação subjetiva, e que arte não se ensina mas se expressa. Tal 
modelo conhecido como espontaneista é muito mais tolhedor que o 
tradicionalista, pois nega o acesso ao conhecimento, na medida em que o 
ensino baseia-se na experimentação e pela não interferência do adulto. Lemas 
como “o que importa é o processo de criação e não o produto” ou “aprender a 
fazer fazendo” aplicados mecanicamente nas escolas, assim como a falta de 
definição de objetivos e conteúdos específicos favoreceu empobrecimento do 
ensino da arte, sua descaracterização e descrédito.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases 5692/71, o ensino da Arte passou a 
ser obrigatório, mas considerado “atividade educativa” e não disciplina – surge 
a Educação Artística. Sob a concepção tecnicista, centra-se nas técnicas e 
habilidades necessárias à expressão individual, desvinculadas da escola e da 
realidade do aluno.
Finalmente, a proposta pedagógica contida no Currículo Básico do Estado 
do Paraná (1990) repensa o ensino da arte, agora numa perspectiva histórica, 
na qual a arte é concebida como forma de conhecimento, expressão e trabalho 
criador.
Na LDB 9394/96 Ensino da Arte é colocado em patamar de igualdade 
com os demais conhecimentos, “no ensino fundamental a arte passa a vigorar 
como área do conhecimento e trabalho com as várias linguagens e visa a 
formação artística e estética (...)”.(PCN, 1999, p. 19).
Mais do que nunca, na escola contemporânea a arte tem que agir na 
perspectiva de mediar (com qualidade) o conhecimento historicamente 
produzido e as inovações técnico-científicas, no sentido de capacitar o aluno a 
interagir na sociedade globalizada, a interpretar as mensagens emitidas pelos 
diversos veículos, assim como estar apto a comunicar suas impressões por 
diferentes meios e em diferentes situações sociais, “imprescindíveis para a 
cultura do cidadão contemporâneo”. “Produzindo trabalhos artísticos e 
conhecendo essa produção nas outras culturas, o aluno poderá compreender a 
diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir como 
os da sociedade”. 
2. Objetivos
•Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude 
de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a 
emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir as 
produções artísticas.
•Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos 
artísticos diversos em arte, de modo que os utilize em seus trabalhos, 
identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize-os 
culturalmente. 
•Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística 
pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a de 
outros, sabendo receber e formular críticas.
•Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico 
contextualizado nas diferentes culturas, identificando a existência de 
diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos 
culturais.
•Identificar, investigar e organizar informações sobre arte, reconhecendo 
e compreendendo a variedade de produtos artísticos e concepções 
estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.
•Conhecer, relacionar, apreciar objetos, imagens, concepções artísticas e 
estéticas de diferentes culturas e épocas, observando a conexão entre 
essas produções e a experiência do aluno;
3. Conteúdos Estruturantes
5ª SÉRIE
LINGUAGEM ELEMENTOS
BÁSICOS
PRODUÇÃO/
COMPOSIÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
ARTES 
VISUAIS
Ponto (gráfico / físico) 
-Pontilhismo.
Linha (gráfica / física).
Cores (primárias, 
secundárias, terceárias, 
mono e policromia).
Textura (própria).
Forma.
Volume
Bidimensional (pintura, 
desenho, gravura, 
colagem,...).
Tridimensional (escultura, 
instalação, arquitetura,...).
Imagens virtuais (cinema, 
televisão, vídeo-arte, 
computação gráfica,...).
Arte Rupestre.
Arte Egípcia.
Arte Grega.
Arte Romana.
Arte indígena
Arte afro
Resgate de 
brincadeiras, cantigas e 
lendas do folclore 
brasileiro.
MÚSICA Altura, duração, timbre, 
intensidade e densidade. 
(sons culturais, sons 
naturais, famílias dos 
instrumentos, registros 
gráficos)
Ritmo.
Instrumentos musicais
Composição musical 
(pautas convencionais ou 
não).
Improvisação musical 
(expressão vocal, canto, 
improvisação 
instrumental,...)
Interpretação musical 
(canto)
Música na pré-história
Música as sociedades 
antigas (egípcia, grega 
e romana).
Cantigas de roda.
TEATRO Criação da personagem:
Expressão corporal.
Expressão gestual.
Expressão vocal.
Expressão facial.
Espaço cênico.
Cenografia
Iluminação
Sonoplastia
Ação cênica
Representação.
Improvisação.
Dramatização.
Jogos dramáticos
Teatro grego
Mitologia grega
Enredo
Roteiro
DANÇA Movimento corporal
Direção: frente, trás, lados, 
cima, baixo, diagonais.
Saltos.
Composição coreográfica Dança nas sociedades 
antigas
Composição a partir de 
cantigas folclóricas.
6ª SÉRIE
LINGUAGEM ELEMENTOS
BÁSICOS
PRODUÇÃO/
COMPOSIÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
ARTES 
VISUAIS
Ponto.
Linha.
Cores (quentes, frias, 
isocromia, análogas, 
neutras e 
complementares).
Luz e sombra (noções).
Textura (produzida).
Forma.
Volume.
Bidimensional (pintura, 
desenho, gravura, 
colagem,...).
Tridimensional (escultura, 
instalação, arquitetura,...).
Imagens virtuais(cinema, 
televisão, vídeo-arte, 
computação gráfica,...).
Arte na Idade Média.
Românico
Bizantino
Gótico.
Renascimento.
Barroco.
Arte afro
Folclore do Paraná.
MÚSICA Altura, duração, timbre, 
intensidade e densidade 
(canto- aparelho fonador, 
pulso, tempo, sons longos 
e curtos, percepção 
timbrica, graves e agudos, 
fortes e fracos).
Ritmo.
Composição musical 
(pautas convencionais ou 
não).
Improvisação musical 
(expressão vocal, canto, 
improvisação 
instrumental,...)
Interpretação musical 
(canto)
Música na idade média.
Música renascentista.
Música barroca.
Cantigas do folclore 
paranaense.
TEATRO Criação da personagem:
Expressão corporal.
Expressão gestual.
Expressão vocal.
Expressão facial.
Caracterização da 
Representação.
Improvisação.
Dramatização.
Teatro medieval.
Teatro renascentista
Teatro barroco
personagem.
Espaço cênico.
Cenografia
Iluminação
Sonoplastia
Ação cênica
Enredo
Roteiro
DANÇA Movimento corporal
Exploração do espaço em 
seu próprio eixo
Agrupamento, dispersão, 
sobreposição....
Giros 
Composição coreográfica Dança na idade média
Dança no renascimento
Danças folclóricas 
paranaenses.
7ª SÉRIE
LINGUAGEM ELEMENTOS
BÁSICOS
PRODUÇÃO/
COMPOSIÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
ARTES 
VISUAIS
Ponto
Linha.
Cores (cor-luz).
Forma.
Volume.
Textura.
Perspectiva.
Figura humana
Caricatura
Bidimensional (pintura, 
desenho, gravura, 
colagem,...).
Tridimensional (escultura, 
instalação, arquitetura,...).
Imagens virtuais (cinema, 
televisão, vídeo-arte, 
computação gráfica,...).
Arte Indígena e Africana
Arte Neoclássica
Arte Romântica 
Arte Realista
 Arte Impressionista
Pós-impressionismo
Folclore das etnias.
MÚSICA Altura, duração, timbre, 
intensidade e densidade 
(variações de volume).
Ritmo.
Composição musical 
(pautas convencionais ou 
não).
Improvisação musical 
(expressão vocal, canto, 
improvisação 
instrumental,...)
Música indígena.
Música clássica.
Cantigas folclóricas 
estrangeiras, 
incorporadas ao 
repertório nacional 
através dos imigrantes.
Interpretação musical 
(canto)
TEATRO Construção da 
personagem:
Expressão corporal.
Expressão gestual.
Expressão vocal.
Expressão facial.
Caracterização da 
personagem.
Espaço cênico:
Cenografia
Iluminação
Sonoplastia
Ação cênica:
Enredo
Roteiro
Representação.
Improvisação.
Dramatização.
Teatro romântico.
Lendas indígenas.
DANÇA Movimento corporal
Exploração do espaço
Rolamentos 
Composição coreográfica Danças do folclore 
internacional.
Danças clássicas
8ª SÉRIE
LINGUAGEM ELEMENTOS
BÁSICOS
PRODUÇÃO/
COMPOSIÇÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
ARTES 
VISUAIS
Ponto.
Linha.
Forma.
Cores (psicologia das 
cores).
Volume.
Textura.
Bidimensional (pintura, 
desenho, gravura, 
colagem,...).
Tridimensional (escultura, 
instalação, arquitetura,...).
Imagens virtuais (cinema, 
televisão, vídeo-arte, 
computação gráfica,...).
Publicidade (Técnicas de 
animação em desenho, 
história em quadrinhos, 
propaganda).
Movimentos 
modernistas.
Semana de 22.
Arte paranaense
Arte afro
Folclore brasileiro.
Arte contemporânea
MÚSICA Altura, duração, timbre, 
intensidade e densidade.
Ritmo.
Estruturação musical
Sonoplastia
Trilhas sonoras
Estilos
Composição musical 
(pautas convencionais ou 
não).
Improvisação musical 
(expressão vocal, canto, 
improvisação 
instrumental,...)
Interpretação musical 
(canto)
Música brasileira.
Cantigas do repertório 
regional brasileiro.
TEATRO Construção da 
personagem:
Expressão corporal.
Expressão gestual.
Expressão vocal.
Expressão facial.
Caracterização da 
personagem.
Espaço cênico.
Cenografia
Iluminação
Sonoplastia
Ação cênica
Enredo
Roteiro
Direção
Representação.
Improvisação.
Dramatização.
Teatro brasileiro 
DANÇA Movimento corporal
Movimentos articulares
Composição coreográfica Danças folclóricas 
brasileiras.
Danças populares.
4. Encaminhamento Metodológico
“Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artística e 
reflexões sobre as mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver 
saberes que os levam a compreender e desenvolver-se com decisões estéticas 
apropriando-se, nessa área de saberes culturais e contextualizados referentes 
ao conhecer e comunicar arte e seus códigos.”
O processo de ensino se dá a partir do:
TRABALHO ARTÍSTICO + SENTIR E PERCEBER + CONHECIMENTO
Trabalho artístico: refere-se ao fazer artístico, por meio da 
experimentação e uso das linguagens artísticas.
Sentir e perceber: refere-se a recepção, percepção, decodificação, 
interpretação, fruição de arte e do contexto a ela relacionado. Abrange a 
produção artística do aluno e a de seus colegas, e a produção histórico social.
Conhecimento: é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos 
colegas e da arte como produto social e histórico.
Os conteúdos a serem trabalhados devem levar ao conhecimento da 
própria cultura, impulsionar a descoberta da cultura do outro e relativizar as 
normas e valores da cultura de cada um; e, os conteúdos, devem ser 
organizados de tal forma que haja a possibilidade da aprendizagem com grau 
crescente de elaboração a aprofundamento. Cabe ressaltar que o ensino da 
arte se dê com variedade de propostas e profundidade nos conteúdos, e de 
forma que o aluno possa continuar aprendendo por si só. 
A prática nas aulas de Arte deverá oportunizar:
•O conhecimento e a experimentação dos mais diversos instrumentos de 
produção artísticas e as diferentes possibilidades de articulação entre os 
códigos de linguagem artística.
•A pesquisa.
•A produção individual e coletiva, dentro das diversas linguagens 
artísticas (artes visuais, música, teatro e dança).
•O confronto de opiniões.
•Apreciação e reflexão sobre a produção do próprio aluno, das produções 
no coletivo e de produções de outros artistas épocas e culturas.
5. Avaliação
A avaliação é uma das fases essenciais do processo ensino-
aprendizagem, devendo ser contínua e diagnóstica. Somente desta forma 
servirá ao professor como um controle de qualidade de sua prática pedagógica. 
“Avaliar é também considerar o modo de ensinar os conteúdos que estão em 
jogo nas situações de aprendizagem”.(PCN, 1999, p. 53).
Em Arte não cabe ao professor avaliar a expressão do aluno, mas sim 
como este apreende e organiza os conteúdos em suas produções artísticas O 
professor precisa considerar o histórico de cada aluno e sua relação com as 
atividades desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos e 
registros dos alunos. Estes conteúdos são instrumentos (meios) que 
possibilitam ao aluno aprofundar e sistematizar seus modos de expressão e 
interação com a realidade.
•A avaliação em arte não pode se basear apenas no gosto pessoal do 
professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e claros, 
e os conceitos emitidos pelo professor não devem ser meramente 
quantitativos. A avaliação nas aulas de arte poderá:
•diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos, 
nesse caso precede uma atividade;
•ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o 
professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e 
transforma seus conhecimentos;
•ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõe uma 
unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
ARTES
1. Apresentação
“Conhecer Arte no ensino médio significa os alunos apropriarem-se de 
saberes culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação 
artísticas e que são fundamentais para a formação e o desempenho social do 
cidadão.”
O percurso da Educação Artística na Escola Brasileira sempre foi marcado 
por extremos, quer seja pelo modelo tradicionalista,copista e uniformizador, 
tolhedor da criatividade; quer seja por um modelo espontaneista alienante, ou 
um modelo tecnicista, mecânico. Todos os modelos têm a característica 
comum de priorizar um dos aspectos da criação artística. Concorda-se que 
para a criação é necessário o conhecimento da produção existente, uma 
instrumentalização técnica para levar o imaginário ao concreto, assim como a 
auto-expressão. Tais aspectos não são fins únicos a serem alcançados, mas 
sim fazem parte de um mesmo processo criativo evolutivo.
Uma breve revisão deste percurso ajuda a ter mais claras as bases da 
proposta curricular para o Ensino Médio.
O Ensino da Arte no Brasil está alicerçado no modelo tradicional, o qual 
tem como fundamento à cópia e a repetição de um modelo.
Este modelo foi implantado pelos jesuítas (1549-1780) nas aulas de artes 
e ofícios, e reafirmado pela Missão Francesa (1896). Tem-se “a compreensão 
do trabalho artístico como limitado à destreza do aprendiz, a reprodução dos 
padrões clássicos de beleza (...), cabe ao mestre ou professor (...) trabalhar 
com as normas, concepções e técnicas pré-estabelecidas e, ao aprendiz ou 
aluno a tarefa de copiar ou reproduzir modelos”.(SEED; 1990 P. 146).
Desta forma o modelo tradicional estabeleceu uma ruptura entre a 
realidade e a arte. A arte passou a ser um fim em si mesma. 
Em contraposição ao modelo exposto, surge sob a influência dos 
movimentos modernistas da década de 20, e das pesquisas sobre o 
desenvolvimento infantil, um modelo fundamentado na livre expressão de 
formas e na criação subjetiva, e que arte não se ensina mas se expressa. Tal 
modelo conhecido como espontaneista é muito mais tolhedor que o 
tradicionalista, pois nega o acesso ao conhecimento, na medida em que o 
ensino baseia-se na experimentação e pela não interferência do adulto. Lemas 
como “o que importa é o processo de criação e não o produto” ou “aprender a 
fazer fazendo” aplicados mecanicamente nas escolas, assim como a falta de 
definição de objetivos e conteúdos específicos favoreceu empobrecimento do 
ensino da arte, sua descaracterização e descrédito.
A partir da Lei de Diretrizes e Bases 5692/71, o ensino da Arte passou a 
ser obrigatório, mas considerado “atividade educativa” e não disciplina – surge 
a Educação Artística. Sob a concepção tecnicista, centra-se nas técnicas e 
habilidades necessárias à expressão individual, desvinculadas da escola e da 
realidade do aluno.
Finalmente, a proposta pedagógica contida no Currículo Básico do Estado 
do Paraná (1990) repensa o ensino da arte, agora numa perspectiva histórica, 
na qual a arte é concebida como forma de conhecimento, expressão e trabalho 
criador.
Na LDB 9394/96 Ensino da Arte é colocado em patamar de igualdade 
com os demais conhecimentos, pois a Arte no currículo escolar, tem papel 
fundamental na formação dos sentidos humanos e da emoção estética, e é 
neste processo que as pessoas constroem uma leitura sobre a realidade e os 
sentidos humanos, ampliando sua maneira de ver, ouvir e sentir.
Mais do que nunca, na escola contemporânea a arte tem que agir na 
perspectiva de mediar (com qualidade) o conhecimento historicamente 
produzido e as inovações técnico-científicas, no sentido de capacitar o aluno a 
interagir na sociedade globalizada, a interpretar as mensagens emitidas pelos 
diversos veículos, assim como estar apto a comunicar suas impressões por 
diferentes meios e em diferentes situações sociais: o Ensino da Arte faz parte 
da área de Códigos e Linguagens justamente por seus aspectos estéticos e 
comunicacionais (articular significados em sistemas arbitrários de 
representação).
2. Objetivos
O ensino da arte deverá organizar-se de modo que, ao longo do ensino médio, 
os alunos sejam capazes de:
•Fazer apreciações de produtos em arte, contextualizando-as 
compreendendo-as.
•Fazer produções artísticas individuais ou coletivas, nas diferentes 
linguagens de arte, experimentando e explorando as possibilidades de 
cada linguagem, refletindo e compreendendo os diferentes processos 
produtivos, os diferentes instrumentos de criação, como manifestações 
socioculturais e históricas.
•Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística 
pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a de 
outros, sabendo receber e formular críticas.
•Reconhecer o sentido histórico da linguagem artística, percebendo seu 
papel na vida humana em diferentes épocas e sua influência na 
transformação do meio, compreendendo a arte como fato histórico 
contextualizado nas diferentes culturas. 
3. Conteúdos Estruturantes
1ª SÉRIE
Áreas / 
Conteúdos
Elementos Formais Composição Movimentos e 
Períodos
Artes
Visuais
Ponto
Linha 
Superfície 
Volume 
Luz 
Cor
Figurativa 
Abstrata 
Bidimensional 
Tridimensional 
Técnicas
Música Altura 
Duração 
Timbre 
Intensidade 
Densidade
Gêneros
Improvisação
interpretação
Sonoplastia
Teatro Personagem (facial, 
corporal, gestual e vocal ). 
Espaço Cênico 
Ação
Representação 
Sonoplastia 
Iluminação
Figurino
Caracterização
Maquiagem
Adereços
Cenografia 
Enredo 
Roteiro 
Jogos teatrais
Gêneros.
Dança Corpo 
Espaço 
Tempo
Coreografia
Gêneros 
Arte pré-histórica
Arte egípcia
Arte greco-romana
Arte medieval
Renascimento
Barroco
Neoclássico
Romantismo
Realismo
Arte africana
Arte indígena
Obs: o estudo dos 
movimentos 
artísticos deverá 
abranger as 
manifestações em 
artes visuais, 
música, teatro e 
dança.
2ª SÉRIE
Áreas / 
Conteúdos
Elementos Formais Composição Movimentos e 
Períodos
Artes
Visuais
Ponto
Linha 
Superfície 
Volume 
Luz 
Cor
Figurativa 
Abstrata 
Bidimensional 
Tridimensional 
Técnicas
Música Altura 
Duração 
Timbre 
Intensidade 
Densidade
Gêneros
Improvisação
interpretação
Sonoplastia
Teatro Personagem (facial, 
corporal, gestual e vocal ). 
Espaço Cênico 
Ação
Representação 
Sonoplastia 
Iluminação
Figurino
Caracterização
Maquiagem
Adereços
Cenografia 
Enredo /
Roteiro
Jogos teatrais
Gêneros.
Dança Corpo 
Espaço 
Tempo
Coreografia
Gêneros 
Impressionismo
Expressionismo
Fauvismo
Cubismo
Abstracionismo
Dadaísmo
Surrealismo
Op-art
Pop-art
Arte paranaense
Arte brasileira
Arte popular
Obs: o estudo dos 
movimentos 
artísticos deverá 
abranger as 
manifestações em 
artes visuais, 
música, teatro e 
dança.
4. Encaminhamento Metodológico
“Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artística e 
reflexões sobre as mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver 
saberes que os levam a compreender e desenvolver-se com decisões estéticas 
apropriando-se, nessa área de saberes culturais e contextualizados referentes 
ao conhecer e comunicar arte e seus códigos.”
O processo de ensino se dá a partir do:
TRABALHO ARTÍSTICO + SENTIR E PERCEBER + CONHECIMENTO
Trabalho artístico: refere-se ao fazer artístico, por meio da 
experimentação e uso das linguagens artísticas.
Sentir e perceber: refere-se a recepção, percepção, decodificação, 
interpretação, fruição de arte e do contexto a ela relacionado. Abrange a 
produção artística do aluno e a de seus colegas, e a produção histórico social.
Conhecimento: é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos 
colegas e da arte como produto social e histórico.
Os conteúdos a serem trabalhados devem levar ao conhecimento da 
própria cultura, impulsionar a descoberta da cultura do outro e relativizar as 
normas e valores da cultura de cada um; e, os conteúdos, devem ser 
organizados de tal forma que haja a possibilidade da aprendizagem com grau 
crescente de elaboração a aprofundamento. Cabe ressaltar que o ensino da 
artese dê com variedade de propostas e profundidade nos conteúdos, e de 
forma que o aluno possa continuar aprendendo por si só. 
A prática nas aulas de Arte deverá oportunizar:
•O conhecimento e a experimentação dos mais diversos instrumentos de 
produção artísticas e as diferentes possibilidades de articulação entre os 
códigos de linguagem artística.
•A pesquisa.
•A produção individual e coletiva, dentro das diversas linguagens 
artísticas (artes visuais, música, teatro e dança).
•O confronto de opiniões.
•Apreciação e reflexão sobre a produção do próprio aluno, das produções 
no coletivo e de produções de outros artistas épocas e culturas.
5. Avaliação
A avaliação é uma das fases essenciais do processo ensino-
aprendizagem, devendo ser contínua e diagnóstica. Somente desta forma 
servirá ao professor como um controle de qualidade de sua prática pedagógica. 
“Avaliar é também considerar o modo de ensinar os conteúdos que estão em 
jogo nas situações de aprendizagem”.(PCN, 1999, p. 53).
Em Arte não cabe ao professor avaliar a expressão do aluno, mas sim 
como este apreende e organiza os conteúdos em suas produções artísticas O 
professor precisa considerar o histórico de cada aluno e sua relação com as 
atividades desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos e 
registros dos alunos. Estes conteúdos são instrumentos (meios) que 
possibilitam ao aluno aprofundar e sistematizar seus modos de expressão e 
interação com a realidade.
A avaliação em arte não pode se basear apenas no gosto pessoal do 
professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e claros, e os 
conceitos emitidos pelo professor não devem ser meramente quantitativos. A 
avaliação nas aulas de arte poderá:
diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos, 
nesse caso precede uma atividade;
ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o 
professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus 
conhecimentos;
ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõe uma 
unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu.
Conhecer as principais correntes históricas da dança e as manifestações 
culturais populares e suas influências nos processos criativos pessoais.
FÍSICA
1. Apresentação
O ensino da Física deve partir do conhecimento prévio trazido pelos 
alunos, como fruto de suas experiências de vida em seu contexto social,o 
aprendizado contribui como parte de um conjunto mais amplo de qualidades 
humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado para o 
desenvolvimento. Saber interpretar os fenômenos naturais e tecnológicos que 
transcendem as barreiras entre as disciplinas.
Para que o aprendizado aconteça é essencial trabalhar com problemas 
reais, porém, sem perda da consistência teórica. O aluno deve compreender a 
Física como uma ciência em processo de construção que auxilia em seu 
desenvolvimento pessoal e social.
2. Objetivos
O ensino de Física terá um significado real quando a aprendizagem partir 
de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando 
analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência 
de vida, aproximando o aluno do ato de pensar, refletir, buscando a formação 
de uma consciência mais crítica, tornando possível a aproximação de outras 
formas de ver, conceber e interpretar problemas comparando as diferentes 
soluções.
Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas. Ser 
capaz de diferenciar e traduzir as linguagens matemáticas, discursivas e 
gráficas.
Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que 
envolvam aspectos físicos e ou tecnológicos relevantes ( uso de energia, 
impactos, uso de tecnologia específica, etc.).
Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar, 
sistematizar. Identificar regularidade. Observa. Estimar ordens de grandeza. 
Compreender o conceito de medir. Fazer hipóteses, testar.
Conhecer fontes de informações e formas de obter informações 
relevantes, sabendo interpretar notícias científicas.
Reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua 
história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
3. Conteúdos Estruturantes:
1ª SÉRIE
MECÂNICA:
•Cinemática escalar, teoria e seus criadores, ponto material, corpo 
extenso, repouso, referencial, movimento, trajetória, velocidade escalar 
média e instantânea, movimento uniforme, aceleração, movimento 
uniformemente variado.
•Queda dos corpos;
•Cinemática vetorial;
•Composição de movimentos;
DINÂMICA:
•Princípios fundamentais;
•Força e força resultante, força de atrito, massa de um corpo, força peso;
•Leis de Newton;
•Gravitação Universal;
•Trabalho, potência e rendimento;
•Energia (cinética, potencial e mecânica);
•Quantidade de movimento;
•Hidrostática.
2ª SÉRIE:
TERMOLOGIA:
•Temperatura, equilíbrio térmico, escalas termométricas;
CALORIMETRIA:
•calor específico, capacidade térmica de um corpo, calor sensível e calor 
latente;
•Princípio Fundamental das trocas de calor;
•Processos de transmissão de calor.
ESTUDO DOS GASES:
•Transformações gasosas;
TERMODINÂMICA:
•Leis da Termodinâmica;
•Ciclo de Carnot;
•Máquinas Térmicas e rendimento;
ÓPTICA GEOMÉTRICA:
•Princípios da Óptica Geométrica;
•Reflexão de Refração da luz.
3ª SÉRIE:
ONDAS:
•Classificação, velocidade de propagação;
•Ondas periódicas;
•Ondas estacionárias
ACÚSTICA:
•Ondas sonoras;
•Fenômenos sonoros;
•Efeito Doppler.
ELETROSTÁTICA:
•Carga elétrica, quantização da carga elétrica, Processos de eletrização 
de corpos;
•Força elétrica, Campo elétrico, Potencial elétrico;
•Condutores e isolantes;
•Capacitores.
ELETRODINÂMICA:
•Corrente elétrica;
•Estudo dos resistores;
•Medidores elétricos;
•Geradores e receptores;
•Circuitos elétricos.
ELETROMAGNETISMO:
•Magnetismo: ímâs, polos magnéticos, fenômenos magnéticos;
•Campo magnético;
•Experiência de Oersted;
•Força magnética, motores elétricos.
TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA:
•Teoria da Relatividade;
•Mecânica quântica;
•Partículas.
4. Encaminhamento Metodológico
Pressupõem que o aprendizado se dá pela interação professor / aluno / 
conhecimentos, ao se estabelecer um diálogo entre idéias prévias dos alunos e 
a visão científica atual, com a mediação do professor.
Nas experiências vividas e nos conhecimentos técnicos adquiridos de 
modo natural no trabalho do dia-a-dia, acumulados de maneira gradual, sendo 
transformado paulatinamente de conhecimento popular em conhecimento 
sistematizado.
Muitas atividades que estimulem o aluno a procurar respostas e a 
construir explicações que extrapolem o conteúdo dos textos, visando ampliar 
os seus conhecimentos e a sua capacidade de construí-los.
Para o desenvolvimento desta proposta será trabalhando com aulas 
expositivas, pesquisas, trabalhos individuais e em grupos, seminários, debates, 
realização de experiência (quando possível).
5. Avaliação
A avaliação deve ser uma avaliação formativa, num processo 
permanente e com a finalidade de desenvolver toda a potencialidade do aluno, 
de reorientá-lo em algum conteúdo e de encaminhá-lo ao próximo estágio de 
seu desenvolvimento, ou seja, deve apresentar novos desafios a serem 
superados.
Avaliar levando em consideração a forma de como o aluno apreende, 
interpreta, entende, compreende o fenômeno mostrado pela ciência Física.
Assim, a avaliação será flexível de acordo com seu momento, poderá ter 
aspecto qualitativo como quantitativo sobre o que o aluno pensa, demonstra e 
como lida com o que apreendeu.
Serão objetivos de avaliação: provas, pesquisas de campo (podendo 
contemplar ou não outras áreas do saber), coletade dados, trabalhos escritos, 
orais, apresentações e pesquisas e elaboração de materiais em laboratórios, 
sendo diagnostica e cumulativa, ofertando recuperação paralela para as 
avaliações formais, com participação efetiva nas atividades desenvolvidas em 
sala de aula.
QUÍMICA
1. Apresentação
A química está associada às necessidades básicas dos seres humanos. 
Seu aprendizado é vital para entender o mundo que nos rodeia. Conhecer a 
química significa
compreender as transformações do mundo físico, e assim poder julgar de 
forma mais fundamentada as informações provenientes da tradição cultural, da 
mídia e da escola, possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões, 
enquanto indivíduo e cidadão.
 O ensino de química deve priorizar os conteúdos essenciais, ou seja, 
aqueles que possam ter significado real à vida do educando. Deve-se explorar 
a vivência do aluno motivando a reflexão e adoção de uma postura necessária 
para transformação da sociedade tecnológica e igualitária , buscando 
assegurar a preservação do meio ambiente em todas as escalas e a formação 
para a cidadania, consolidando o uso de ferramentas do conhecimento químico 
no encaminhamento de soluções de problemas sociais, desenvolvendo valores 
e atitudes.
2. Objetivos
Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, 
individual e coletiva com o ambiente.
Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva, 
compreender os códigos e símbolos da Química atual, traduzir a linguagem 
discursiva em linguagem simbólica da Química e vice-versa, utilizar a 
representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas 
modificações ao longo do tempo.
3. Conteúdos Estruturantes
Matéria e sua natureza
•Introdução à Química (passado – presente – futuro)
•A matéria e suas aplicações
•Evolução dos modelos atômicos
•Processos radioativos
•Organização e aplicação dos elementos químicos
•Ligação química – formação e caracterização das substâncias
Biogeoquímica
•Reações Químicas
•Grandezas físico-químicas
•Transformações gasosas
•Soluções
•Termoquímica
•Cinética química
•Equilíbrio químico
•Eletroquímica
Química Sintética
•Características do átomo de carbono
•Classes de compostos orgânicos e suas aplicações
•Isomeria
•Bioquímica
4. Encaminhamento Metodológico
Para que o estudante tenha uma boa compreensão dos conteúdos 
apresentados pela disciplina, é importante partir do conhecimento prévio que o 
aluno já apresenta. Através das observações espontâneas é possível 
fundamentar os conteúdos da disciplina de Química, desenvolvendo assim, o 
conhecimento científico.
Pesquisas em textos científicos são muito importantes como metodologia 
de ensino, porém, deve-se escolher um texto apropriado para o nível de 
conhecimento do aluno. Deve apresentar um linguagem fácil e um conteúdo 
relacionado à realidade do aluno.
5.Avaliação
È imprescindível a modificação da simples transmissão de conteúdos, é 
necessário que haja uma transformação no modo avaliativo da disciplina de 
Química.
Pretende-se que a avaliação ocorra diariamente, de modo que possibilite 
analisar o desenvolvimento do aluno dentro dessa nova visão interdisciplinar, 
contextualizada e crítica, pois a partir de um ensino contextualizado pretende-
se levar o aluno a perceber que não cabe a ele reproduzir o mundo, mas 
transformá-lo.
O desenvolvimento de projetos pelos alunos possibilita a demonstração 
do avanço intelectual dos alunos mostrando efetivamente os conhecimentos e 
habilidades adquiridos dentro do processo educativo
BIOLOGIA
1. Apresentação
O objeto de estudo da Biologia é a VIDA. A preocupação com a descrição 
dos seres vivos e dos fenômenos naturais, levou o homem a diferentes 
concepções de VIDA, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo. 
Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua 
sobrevivência, já registrada pelo homem desde o início da história através das 
pinturas rupestres e outros registros.
Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no 
Ensino Médio representam os modelos teóricos elaborados pelo homem 
(paradigmas teóricos), que representam o esforço para entender, explicar 
utilizar e manipular os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das 
diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações para o 
ensino, buscou-se na História da Ciência os contextos históricos nos quais 
pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram 
mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a 
natureza.
No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas 
e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, 
entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que 
formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e 
regularidades e mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de 
fazer julgamentos e de tomar decisões.
2. Objetivos
•Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de 
gerações de homens e mulheres em busca do conhecimento para a 
compreensão do mundo, valorizando-o como instrumento para o 
exercício da cidadania competente;
•Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos 
conhecimentos de senso comum relacionados a aspectos biológicos;
•Identificar as relações entre conhecimento científico e o 
desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as 
considerações de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário 
científico como forma precisa e sintética para representar e 
comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e 
tecnológico;
 Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como 
parte de processos de relações, interações e 
transformações;
 Fazer com que o aluno possa identificar e perceber o 
funcionamento do corpo humano e através dele possa 
valorizar o seu próprio corpo tendo assim um cuidado maior 
para que ele permaneça saudável;
 Ter a capacidade de reconhecer o ser humano como parte 
do sistema biológico, capaz de observar, compreender e 
tirar suas conclusões sobre a manutenção da vida;
 Valorizar a vida de maneira plena, cuidando do seu corpo 
bem como da biodiversidade que o cerca;
 Perceber a relação humana com o ambiente e seu 
comportamento como agente transformador do meio em 
que se vive;
 Ver-se como responsável direto das transformações e danos 
que o meio sofre e aprende com isso, refletindo sobre e 
agindo de forma mais consciente e preservadora.
3. Conteúdos Estruturantes:
1º ANO
 Origem da vida
 Características dos seres vivos
 Bioquímica celular
 Citologia
 Teoria Celular
 Histologia Animal e Vegetal
2º ANO
 Taxionomia
 Classificação dos seres vivos
 Morfofisiológico animal
 Morfofisiológico vegetal
3º ANO
 Reprodução humana e desenvolvimento humano
 Embriologia
 Genética
 Evolução
 Ecologia
 O Homem e o ambiente
4. Encaminhamento Metodológico
Para o indivíduo se preparar para a vida social, em seu sentido mais 
amplo, devemos colaborar na formação de um estudante ativo, consciente, 
responsável pela própria prática e com ampla visão de mundo, permitindo 
operar democraticamente na sociedade em que vive, ultrapassando os 
obstáculos da transmissão do saber sistematizado e levá-lo a dar continuidade 
ao conhecimento que já possui, aliando-o aos conteúdos da disciplina.
Devemos pensar criticamente o ensino de Biologia, nas abordagens do 
processoe o vínculo pedagógico em consonância com as práticas sociais, 
visando romper com o “relativismo cultural”, com as “pedagogias das 
competências” e a supremacia das práticas sociais hegemônicas.
Entende-se assim, que a Biologia contribui para a formação de sujeitos 
críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que ao mesmo 
proporcionem o entendimento do objeto de estudo – o fenômeno VIDA - em 
toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos; 
no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no 
âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e 
relações ecológicas; e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno 
VIDA.
Destaca-se então a utilização de kit’s, com o objetivo da aprendizagem 
do método científico e a comprovação de experimentos, com rigorosidade 
metódica e verdade absoluta.
O laboratório de física, química e biologia passa a ser utilizado com maior 
freqüência, , como ferramenta metodológica pelo professor, caracterizando-se 
a observação e a comparação, associando-se ao contexto da descoberta e do 
experimento.
Nestas diretrizes curriculares, a observação é considerada um 
procedimento de investigação que consiste na atenção sistemática de um fato 
natural, de mecanismos biológicos, de processos que ocorrem no âmbito da 
biodiversidade.
No ensino, o que se tem que discutir é o papel da rigorosidade metódica 
para o avanço da Ciência e as implicações deste avanço, perspectivando as 
conseqüências para a vida humana, para a saúde do homem, para os impactos 
ambientais.
No campo educacional, é importante salientar que não se recomenda a 
utilização do método experimental para refazer o processo experimental em 
busca de resultados perfeitos, utilizando aparatos tecnológicos sofisticados, 
realizando experimentos envolvendo vivisseção de animais vivos domésticos 
ou exóticos, com resultados já divulgados cientificamente, ou ainda, realizando 
experimentos que causem danos à fauna nativa, ao ser humano e num contato 
mais amplo, danos à biodiversidade, mas sim, para demonstração como 
recurso de ensino.
Faz-se necessária atenção especial aos aspectos éticos da 
experimentação animal e as legislações, como por exemplo , a Lei Estadual do 
Paraná nº 14.037 (20/03/2003) que institui o Código Estadual de Proteção aos 
Animais , a Lei de Biossegurança, Resoluções do CONAMA/MMA – Conselho 
Nacional de Meio Ambiente, Política Nacional da Biodiversidade.
Considerando o ensino como instrumento de transformação dos 
mecanismos de reprodução social, para melhor compreender a realidade, a 
aula experimental torna-se um espaço de organização, discussão e reflexão, a 
partir de modelos que reproduzem o real.
Neste espaço, por mais simples que seja a experiência, ela se torna rica 
ao relevar as contradições entre o pensamento do aluno, o limite de validade 
das hipóteses levantadas e o conhecimento científico.
Por exemplo, ao tratar os processos biológicos, a experimentação pode 
contribuir para o estudo da biodiversidade a partir de um conceito mais amplo. 
Neste caso a Biologia abarca um universo conceitual que fundamenta-se na 
concepção evolutiva, entendendo os seres vivos além do contexto da 
classificação e do funcionamento de suas estruturas orgânicas. Estes 
conhecimentos biológicos envolvem as relações ecológicas, as transformações 
evolutivas e a variabilidade genética, e podem ser estudadas a partir de 
modelos que procuram interpretar o real, nas aulas experimentais.
O pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo mutável e 
possibilita revelar uma concepção de Ciência que não pode ser considerada 
verdade absoluta.
Perdendo este status, a Ciência passa a ser criticada quanto ao seu 
caráter positivista e assume seu caráter humano determinado pelo tempo 
histórico e a Biologia passa a Ter na prática, uma metodologia que procura 
envolver o conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de 
célula, de indivíduo, de organismos no meio, na relação homem X natureza e 
nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.
Neste contexto as aulas experimentais, surgem com uma crítica ao 
positivismo lógico, as quais direcionaram na posição de soluções para a 
construção racional do conhecimento científico em sala de aula dissociado das 
implicações deste conhecimento para o homem.
Cabe ressaltar que a aula pensada neste contexto, deve introduzir 
“momentos” de reflexão teórica com base na exposição dialogada bem como a 
experimentação com uma possibilidade de superação do modelo tradicional 
das aulas práticas dissociadas das teóricas. Como processo de um ensino 
pensado e estruturado pelo professor, elas não estão restritas ao laboratório.
Assim , a experimentação é introduzida com a finalidade de se utilizar 
um método que privilegie a construção do conhecimento, em caráter de 
superação à condição de memorização direta comportamentalista e liberal, 
parte-se do pressuposto que as teorias críticas assegurem a relação interativa 
entre professor e aluno, em que ambos são sujeitos ativos.
Neste contexto, os conhecimentos biológicos devem ser entendidos como 
produto histórico e tratados como indispensáveis à compreensão da prática 
social, pois relevam a realidade concreta de forma crítica e explicitam as 
possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação destas 
realidades (LIBÂNEO, 1983)
O professor e o aluno comportam-se como sujeitos sócio-históricos, 
situados numa classe social. O professor é autoridade competente para 
direcionar o processo pedagógico, interfere e cria condições necessárias à 
apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica.
Quanto às teorias críticas, admite-se que o ensino é determinado pela 
sociedade onde está situada a escola, mas também que as instituições sociais 
apresentam uma natureza contraditória, com possibilidades de mudanças.
Associando-se à Biologia enquanto produto histórico, têm-se o 
desenvolvimento da Biotecnologia e a compreensão dos conceitos científicos, 
os quais geram conflitos filosóficos, científico e social, pois põe em discussão a 
manipulação do material genético, alterando a concepção do fenômeno VIDA.
Os conhecimentos biológicos, de um lado, proporcionam ao aluno a 
aproximação com a sua experiência concreta, mas por outro, como elemento 
de análise crítica, na perspectiva de superação das concepções anteriores, de 
estereótipos e de pressões difusas da ideologia dominante. (SNYDERS,1974; 
LIBÂNEO,1983).
Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõem-se a 
utilização do método da prática social que parte da pedagogia histórico – 
crítica centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às 
camadas populares, entendendo à apropriação crítica e histórica do 
conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e 
atuação crítica à transformação da realidade (SAVIANI,1997; LIBÂNEO,1983).
O método da prática social decorre das relações dialéticas entre 
conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da realidade 
e a intervenção nesta realidade. Confronta-se os saberes do aluno com o saber 
elaborado , na perspectiva da apropriação da concepção de Ciência da 
realidade social. Fundamenta-se no materialismo histórico com a concepção de 
Ciência enquanto atividade humana e que estuda os modos de produção. 
Busca-se a coerência com os fundamentos de uma pedagogia entendida como 
processo através do qual o homem torna-se plenamente humano.
Esta proposta curricular para o ensino de Biologia firma-se na construçãoa partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto , trazer os conteúdos de 
volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada onde se 
retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina 
escolar e seus determinantes, políticos, sociais e ideológicos.
O ensino dos conteúdos específicos de Biologia a ponto para as seguintes 
estratégias metodológicas de ensino: Prática social, Problematização, 
Instrumentalização, Cartazes e o retorno a prática social. (GASPARIN, 2002; 
SAVIANI, 1997)
PRÁTICA SOCIAL: Objetivo é perceber e denotar o senso comum a 
respeito do conteúdo a ser trabalhado;
PROBLEMATIZAÇÃO: Questões que precisam ser resolvidas no âmbito da 
prática social;
INSTRUMENTALIZAÇÃO: Apresentar os conteúdos sistematizados para 
que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção 
pessoal e profissional;
CARTAZES: Adquire o conhecimento;
RETORNO A PRÁTICA SOCIAL: Momento histórico
As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam a 
proposição de conhecimentos científicos os quais conviveram e convivem com 
outros sistemas explicativos como, por exemplo, os teólogos, filosóficos e 
artísticos.
Com a introdução de elementos da história torna-se possível 
compreender que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e 
os contextos social, econômico, político e cultural, verificando-se que a 
formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas está associada 
ao momento histórico em que foram propostas e aos interesses dominantes do 
período.
Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, 
as analogias, entre tantos outros, devem ser utilizados no sentido de 
possibilitarem a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus 
pensamentos, suas percepções, significações, interpretações,uma vez que 
aprender envolve a produção /criação de novos significados, tendo em vista 
que esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes idéias que 
circulam em sala de aula.
A leitura e a escrita, práticas tão comuns e tão pouco refletidas em sala 
de aula merecem atenção especial, pois são propagadoras de repetição e ou 
de deslizamentos de significado dados ao conhecimento científico. Elas são 
demarcadoras do papel social assumido pelo professor e pelos alunos, devendo 
ser pensadas a partir do significado das mediações, das influências e 
incorporações que os alunos demonstram.
O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e as 
atividades experimentais, são recursos utilizados com freqüências nas aulas 
de Biologia e requerem uma problematização em torno da questão 
demonstração-interpretação. Analisar quais os objetivos, expectativas a serem 
atingidas, além da concepção de ciência que se agrega a estas atividades, 
pode contribuir para a compreensão do papel do aluno frente a tais atividades.
Uma aula experimental, seja ela de manipulação de material ou 
demonstrativa, também representa um importante recurso de ensino. É 
preciso lembrar que para estas aulas promoverem aprendizagem elas não 
necessitam estar associadas a um aparato experimental sofisticado, mas sim a 
sua organização, discussão e reflexão, possibilitando a interação com 
fenômenos biológicos, a troca de informações entre os grupos que participam 
da aula e assim promover novas interpretações.
Assim os experimentos podem ser o ponto de partida para desenvolver a 
compreensão de conceitos ou a percepção de sua relação com as idéias 
discutidas em aula, levando os alunos à reflexão sobre a teoria e a prática e, 
ao mesmo tempo permitindo que o professor perceba as dúvidas de seus 
alunos.
Deve-se considerar também as aulas demonstrativas como um 
importante recurso, entretanto é preciso permitir a participação do aluno e não 
apenas tê-lo como observador passivo. Algumas vezes a atividade prática 
demonstrativa, implica na idéia da existência de verdades definidas e 
formuladas em leis já comprovadas, isto, é, de uma ciência de realidade 
imutável.
De outro lado, a atividade prática, como resolução de problemas ou 
hipóteses, pode trazer uma concepção de Ciência diferente, como 
interpretação de realidade, sendo as teorias e hipóteses, consideradas 
explicações provisórias. Nesse caso, estabelece-se um maior contato com o 
aluno com o experimento, o que possibilita o diálogo com a atitude científica.
Outra atividade que além de integrar conhecimentos veicula uma 
concepção sobre a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações 
por meio de pesquisa, é o estudo do meio como parques, praças, terrenos 
baldios, praias, bosques, rios , zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas 
etc.
Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios. Segundo 
MOURA (1994) , o jogo é considerado um instrumento impregnado de 
conteúdos culturais a serem veiculados na escola. Ele detém conteúdo com 
finalidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas, o que 
possibilita a oportunidade de traçar planos de ações para atingir determinados 
objetivos.
5. Avaliação
A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas, 
sejam elas profissionais, professores, médicos, músicos, dona-de-casa, 
estudantes, etc.
Precisamos, primeiramente nos libertar da idéia de que o senso comum é 
suficiente para julgarmos um desempenho. Essa libertação permite estabelecer 
parâmetros para uma avaliação mais competente, tornando possível um maior 
desenvolvimento do indivíduo que estamos avaliando, neste caso o aluno.
Desse modo, a avaliação deve ser:
•um processo contínuo e sistemático; portanto constante e planejada, 
fornecendo retorno ao processo e permitindo a recuperação do aluno;
•funcional, porque verifica se os objetivos previstos estão sendo 
atingidos;
•orientadora, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi-los o quanto 
antes;
•integral, pois considera o aluno como um todo, não apenas os aspectos 
cognitivos são analisados, mais igualmente os comportamentais e a 
habilidade psicomotora.
Caberá ao professor escolher a técnica que considerar mais adequada 
para avaliar seus alunos, lembrando sempre que não existe uma maneira 
correta de avaliação. Para alcançar os objetivos de uma avaliação de sucesso 
poderá ser usado vários métodos, sendo os através:
•prova escrita;
•prova oral;
•auto-avaliação;
•trabalho de pesquisas feita em casa;
•trabalho integrado;
•participação;
•comportamento;
•outros;
Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção dos 
conteúdos podem ser efetivamente realizada a se solicitar ao aluno que 
interprete situações determinadas cujo o entendimento demanda os conceitos 
que estão sendo aprendidos, os seja, que interprete uma história, uma figura, 
texto, ou trecho de texto, um problema ou um experimento. São situações que 
também induzem a realizar comparações, estabelecer relações, executar 
determinadas formas de registros, entre outros procedimentos que 
desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.
Dessa forma, tanto a evolução conceitual, quanto a aprendizagem de 
procedimentos e atitudes estão sendo avaliados. O erro ou engano precisam 
ser tratado não como incapacidade de aprender, mas como elemento que 
sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo, então, para 
reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção 
mais adequada de seu conhecimento.
FILOSOFIA
1. Apresentação
Diante de uma sociedade marcada pela corrupção da indústria cultural, 
política e ética, resultado de uma semi-formaçãohumana, cumpre-nos como 
filósofos e educadores desta disciplina, retomar a importância do exercício da 
reflexão. Como escola devemos ser ativos no desenvolvimento das 
subjetividades, na esfera de oposição às ideologias e as alienações impostas 
pela elite. Criando na escola um espaço de encontro, de diálogo, ação e 
apropriação dos bens culturais, através das experiências vividas, e como 
continuidade da construção do saber que se possa ultrapassar os estereótipos, 
as barreiras e pressões dos enlatados ideológicos dos meios de comunicações 
americanizados
O estuda da filosofia não é linear, mas um processo incessante de busca 
e adaptação, tendo em vista a preparação do homem à própria realidade num 
exercício contínuo da reflexão e do pensamento crítico.
Tendo em vista que a maior parte dos homens não reflete sobre o que 
lhes apresenta, mesmo instruídos não compreendem, mesmo presentes são 
ausentes, vivem na aparência. A filosofia busca resgatar e trazer à consciência 
para a vigília, despertando o ser humano do sono da inconsciência. 
O homem se define pelo pensamento, no sentido de que só o homem é 
capaz de pensar. Esse pensar deve buscar e desenvolver-se na totalidade dos 
aspectos em que vivemos. A introdução à filosofia no Ensino Médio pretende 
provocar o despertar da consciência, ensinar a pensar filosoficamente, isto é, 
ensinar a exercer a crítica radical, levando-o a pensar o todo, pois é na 
totalidade que as coisas mergulham suas raízes.
No contexto em que um animal vive, não há consciência, nem rupturas, 
pois não pensa nem age politicamente. Ele é natureza, dentro da natureza, 
seus movimentos são ditados por estímulos, para ele o que importa é a 
sobrevivência. Já o ser humano precisa conhecer, compreender e saber sobre o 
mundo que o envolve. Esse conhecimento o orienta em sua conduta social. 
Assim, o ser humano é, essencialmente, um ser político, com uma busca 
incessante de sua identidade, emancipação como cidadão integrante da 
realidade em que se insere. 
A inquietação do homem frente às perguntas, questionamentos para se 
alcançar a plena liberdade perante os desafios lançados à humanidade pela 
etapa da globalização, que acarreta profundas transformações, coloca para a 
filosofia novamente o desafio de fundamentar, elaborar conceitos que 
permitam compreender criticamente o que acontece à nossa volta e no mundo. 
Nossas ações e escolhas precisam ser compreendidas como prática da 
cidadania. O exercício contínuo de reflexão e auto-reflexão, e uma tomada de 
atitude, com capacidade de julgamento maduro e de conviver com o outro e 
com o meio.
A utilização da filosofia no Ensino Médio auxiliará na consolidação e no 
aprofundamento dos conhecimentos adquiridos; apropriação básica para o 
trabalho e a cidadania; aprimoramento da educação, incluindo a formação 
ética, como autonomia intelectual do sujeito.
A filosofia parte da intenção de buscar o verdadeiro, o belo, o bom, afim 
de fomentar a fertilidade em gerar novos saberes – tendo domínio dos 
conhecimentos necessários ao exercício da cidadania.
Como princípio, “a filosofia deve auxiliar o aluno do Ensino Médio, a 
tornar temático o que está implícito e questionar o que parece óbvio” ( PCNEM, 
1999, P.93), fazendo a razão desvendar a essência que está por trás da 
aparência.
A filosofia pode ser justificada por meio de critérios onde se possa 
distinguir as crenças gerais de uma crença fundamentada pela razão 
argumentativa, de natureza reflexiva, dando possibilidade de reconstruir 
racionalmente o seu conhecimento. A capacidade de análise e de interpretação 
dão ao aluno autonomia cognitiva, afetiva, social e cultural que constituem a 
sociedade.
A filosofia busca desenvolver no aluno um olhar analítico, investigativo, 
questionador e reflexivo que possa contribuir para uma compreensão mais 
profunda da realidade – visão de conjunto (totalidade). Para torná-lo 
compreensivo é preciso que se leve em considerações às dificuldades prévias 
do aluno, partindo de seus conhecimentos, da capacidade e contexto social 
pessoal, sócio-histórico, apropriando-se de textos e contextos mediando as 
diversas interpretações para a aplicação dentro de seu próprio aspecto sócio-
histórico-cultural.
O professor deve identificar com clareza a posição da classe; lidar com a 
complexidade e pluralidade de discursos; reconhecer o trabalho social como 
esforço necessário para a construção de vida compartilhada; reconhecer a 
injustiça e a inumanidade; reconhecer e desmascarar os comportamentos 
injustos e inautênticos.
Para tanto é necessário que se trabalhe com uma linha educacional 
sócio-interacionista-construtivista. O homem como ser prático – ação, o homem 
como ser teórico – preocupado com a busca da verdade e o ser humano como 
um ser poésis criador e transformador (PCNEM, 1999).
Os objetivos da Disciplina de Filosofia incluem:
•Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da 
filosofia.
•Compreender as estruturas e configurações do pensamento filosófico, 
de sua constituição histórica e dos sistemas de constituição.
•Articular as teorias filosóficas aos problemas atuais: científicos 
-tecnológicos, ético-políticos, sócio-culturais e as vivências
•Criar no aluno a prática da reflexão crítica, como processo cognitivo.
•Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão 
e construção de conceitos, argumentações e problematização
•Desenvolver técnicas e métodos de leitura e análise de textos.
•Produzir textos analíticos e reflexivos
•Adquirir e reconstruir conhecimentos e conceitos.
Por fim, a filosofia contribui para a formação de homens mais dignos, 
livres, sábios, diferentes e iguais, capazes de adaptar-se, de recusar, de 
engajar-se e transformar o mundo em que vive de forma justa e fraterna.
2. Objetivos
Por meio da investigação filosófica o educando deve aprender a mapear 
o vasto mundo do pensamento humano em um aspecto muito preciso: o 
percurso do pensamento humano em busca de compreensão do mundo, das 
coisas e do próprio Ser Humano nos seus mais variados aspectos (o princípio 
da multiplicidade, o conhecer, o agir, como viver, viver em comunidade, a 
ética, a função da razão, etc.). 
Para isso, as competências e habilidades a serem desenvolvidas em 
Filosofia são as seguintes:
•Leitura de textos filosóficos.
•Leitura filosófica de textos de diferentes estruturas e registros.
•Elaboração escrita de textos reflexivos.
•Debates argumentativos.
•Articulação de conhecimentos filosóficos a outras áreas de estudos e 
produções culturais.
•Contextualização filosófica relacionada aos aspectos histórico-cultural, 
sócio-político e científico-tecnológico.
3. Conteúdos Estruturantes:
MITO E FILOSOFIA
 A palavra filosofia
 O nascimento da filosofia
 A filosofia grega
 O mito e a filosofia
 O filosofar
 Atitudes filosóficas.
TEORIA DO CONHECIMENTO:
 Questão do conhecimento
 Condições do conhecimento verdadeiro
 Sujeito e objeto: processo do conhecimento
 As possibilidades do conhecimento
 A capacidade humana de conhecer
 Ceticismo absoluto – tudo é ilusório e passageiro
 Ceticismo relativo: domínio do aparente e do provável
 Dogmatismo – a certeza da verdade
 Os fundamentos do conhecimento:
 Empirismo – valorização dos sentidos como fonte primordial
 Racionalismo – confiança no real e exclusiva na razão
 Realismo critico e materialismo – experiência do trabalho da 
razão
 Ideologias e a dominação social
 Alienação.
ÉTICA:
 A busca do conhecimento do ser para construir aquilo que 
deve ser
 Consciência moral e liberdade
 Virtude: o uso da liberdade com responsabilidade Os valores morais – o relativismo moral e os defensores de 
uma ética objetiva
 Relativismo ético – a tolerância como virtude
 Ética objetiva
FILOSOFIA POLÍTICA:
 Política e poder.
 As formas de poder (tipologia)
 O estado: a instituição e a sociedade
 Origem do estado
 Função do estado
 Relações entre sociedade civil e o estado
 Democracia – participação política da sociedade
 Ditadura – concentração de poder
 Filósofos que trataram da organização da sociedade – 
Aristóteles, Thomas Hobbes, Rousseau, Marx...
FILOSOFIA DA CIÊNCIA:
 A ciência e o filosofo
 A transitoriedade das teorias cientificas
 A filosofia da ciência – o sentido e o valor das investigações
 O caminho da ciência – o reordenamento do mundo da 
razão cientifica
 As coisas, o tempo e lugar
 Classificação das ciências.
ESTÉTICA :
 Estética e a filosofia da arte
 O conhecimento do belo
 O bem e o belo – estética na educação
 A arte e o encontro com a eternidade
 A arte e a sociedade
 O fascínio do eterno e do universal
4. Encaminhamento Metodológico
A metodologia da disciplina de filosofia busca sempre, a partir do próprio 
exemplo do professor regente de classe, assumir uma postura eminentemente 
reflexiva e critica dos processos sociais. 
Isso implica abordar de forma não-dogmática os temas tratados a partir 
de problematizações, levantando questões e evitando certezas pré-
estabelecidas. O professor de filosofia não vai para a sala de aula a fim de 
transmitir saberes ou simplesmente responder perguntas, mas, antes, vai 
trabalhar no sentido de construir, junto com o aluno, indagações pertinentes e 
dotadas de sentido sobre determinados temas importantes para a vida em 
comunidade. 
Na medida do possível, deve-se trabalhar a partir de dinâmicas de 
sensibilização relativas ao assunto abordado, no intuito de despertar o 
interesse do aluno para o tema proposto pelo docente. Isso torna as temáticas/
conteúdos mais facilmente assimiláveis pelos alunos, que deverão pensar 
essas questões levantadas, por sua vez, a partir de suas próprias experiências 
vividas em sala de aula e em sua vida particular.
A metodologia se caracterizará também pela ênfase na cobrança da 
expressão escrita e oral, no sentido de instrumentalizar o aluno não só na 
reflexão, mas também na capacidade facilidade de expressar suas opiniões e 
argumentos de forma equilibrada e bem elaborada. Também existe uma 
grande preocupação em relação à qualidade da argumentação, na capacidade 
de argüição e na autonomia, por parte do aluno, de colocar e responder 
questões e problemas, bem como na capacidade de raciocínio em 
contextualizar tais questões a partir de situações contemporâneas vividas pelo 
aluno, bem como nas expostas pela mídia em geral. 
Exige-se, portanto, do docente, uma postura de não passividade, tanto 
em termos de “incomodar” o aluno discutir seu papel e lugar na sociedade, sua 
ação enquanto ser político responsável pela sua própria cidadania, quanto em 
termos de não admitir a facilidade das respostas prontas de um saber 
enciclopédico ou conteudista, muitas vezes mais fácil de ser trabalhado, mas 
que não acrescenta ao educando nada mais do que informações históricas 
destituídas do que se busca atingir, que é a capacidade do aluno de se colocar 
como ser político, como cidadão, como construtor de um mundo melhor.
“A própria da filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer 
filosofia sem filosofar, nem filosofar sem filosofia, porque a filosofia não é um 
sistema acabado nem o filosofar apenas uma investigação dos princípios 
universais propostos pelos filósofos”.
O ensino de filosofia deve propiciar ao aluno a própria descoberta, 
dando-o autonomia para sua criação. A problematização criada pelo aluno, 
deve ser mediada pelo professor, não como solução, mas como meio 
investigativo possibilitando-o através de sua experiência, a busca da 
compreensão, imaginação e criação de conceitos sólidos e claros. O professor 
deve provocar no aluno, a curiosidade, na tentativa de ampliar seu campo 
cognitivo, possibilitando-o a argumentar com atitude critica, reflexiva e 
coerente seu pensamento.
“ A aula de filosofia, deve estar na perspectiva de quem dialoga com a 
vida, por isso, é importante que a busca da solução do problema se preocupe 
também com uma análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea que 
remete o aluno a sua própria realidade”. 
A prática de filosofia deve ser trabalhada pelo educador de forma a 
intrigar os alunos, provocando-os para a dúvida, a produção de inferências e a 
articulação de teoria e experiências, é um procedimento pedagógico sempre 
necessário – tanto quanto o de gerar as condições de constituição da retórica, 
do discursos necessário para falar sobre algum assunto. A crítica não se 
estabelece como organização e sistematização imediata da realidade, como se 
houvesse uma passagem contínua da experiência, dos fatos, acontecimentos e 
idéias ao saber, apoiada em atividades de pesquisas elaboradas. 
Esta posição implica a exploração do contato da filosofia com as demais 
disciplinas do currículo, para entender a experiência do conhecimento, suas 
articulações metodológicas e históricas.
O professor deve construir um espaço de problematização, ler, escrever 
e investigar filosóficamente, criando saídas ao problema gerado. O professor 
deve organizar de um modo que ele seja um mediador e não a solução. Evita-
se com isso que as aulas sejam apenas discursos vazios, mas sim, estimula no 
aluno a busca da verdade, do justo, do ético, do estético, do político e da 
própria ciência.
A busca pela verdade, do cognitivo, não só traz a relação entre objeto e 
sujeito, mas uma visão crítica, que permite reconhecer e apreender a 
totalidade do real, através de sua própria experiência.
Já diante do excesso de informações e desvalores, buscamos 
fundamentar as ações humanas, enfatizando o sujeito com as normas, com as 
criações de valores e a transvaloração do outro, para com o exercício da 
cidadania.
Por outro lado percebe-se que o homem não é um ser solitário, e, essa 
necessidade o faz viver politicamente, busca-se então nesse período a criação 
da linguagem capaz de alimentar as ações cidadãs do aluno e os direitos 
humanos
Quanto a estética, percebemos que o belo é visto somente em âmbito 
comercial, por isso, tomamos a frase de Marcuse “a uma esfera que preserva a 
verdade dos sentidos e reconcilia, na realidade da liberdade, as faculdades 
inferiores e superiores do homem, sensibilidade e intelecto, pratica e 
razão” (ibdem,13)
Com o desenvolvimento das ciências a filosofia ocupa-se em investigar 
cientificamente, elucidando e sistematizando conceitos. È o estudo crítico dos 
princípios e dos resultados da ciência.
Nesse processo de ensino-aprendizagem, deve-se obrigatoriamente 
haver uma interseção entre professor e aluno, caso contrário, comprometerá o 
resultado final. Por essa razão, concordamos com Maria L. Aranha que afirma: 
“a verdadeira educação deve dissolver a assimetria entre o educador e o 
educando, pois, se há inicialmente uma desigualdade, esta deve desaparecer à 
medida que se torna eficaz a ação do agente da educação. O bom educador é 
portanto, aquele que vai morrendo durante o processo” de ensino-
aprendizagem. (Aranha, 1989,p.51)
5. Avaliação
A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelo 
professor, a avaliação deverá ser contínua, para perceber as dificuldades dos 
alunos no processo da apropriação do conhecimento, acompanhando a 
realização das tarefas de seus alunos, através de relatos, pesquisas e outros. O 
professor deveráestar atento ao relato dos alunos e as atividades propostas 
aos mesmos, para buscar a superação das dificuldades apresentadas.
O aluno deverá saber absorver os problemas, discutir e relacioná-los com 
seus conhecimentos e pesquisas, como cidadão autônomo, capaz de intervir no 
mundo, na transformação crítica, reflexiva e construtiva. O aluno em sua 
avaliação deverá ter a capacidade ler textos filosóficos de modo significativo 
de diferentes estruturas, elaborar textos escritos, forma reflexiva, debater e 
argumentar de modo significativo seu conhecimento, articular conhecimentos 
filosóficos envolvendo a interdisciplinaridade, contextuar textos filosóficos, que 
envolva os aspectos pessoal-biográfico, sócio-político, histórico-cultural da 
humanidade, técnico-cientifico-informacional, auxiliando-o na construção da 
identidade como cidadão e como pessoa, proporcionando sua autonomia e 
desalienação.
A avaliação portando deve estar inserida no contexto, mas de modo 
diagnóstico, respeitando a construção de conceitos tendo como função 
subsidiar e redirecionar o processo de ensino-aprendizagem, respeitando a 
posição de cada sujeito na sua construção cognitiva.
SOCIOLOGIA
1. Apresentação
Foi com o advento da modernidade e a formação das sociedades 
capitalistas que a ideologia individualista se constituiu em ideologia 
hegemônica, fornecendo a base para as representações ainda vigentes sobre o 
indivíduo, as relações ou interações humanas ou a política. Somente com o 
devido distanciamento de nossa própria sociedade e por meio de um olhar 
comparativo podemos perceber que nossa visão de mundo é mais uma entre 
tantas outras igualmente legítimas, resultantes do fato de que outros homens, 
de distintos lugares e tempos, organizam-se e vivem de maneiras diferentes da 
nossa. .
Tanto quanto essa percepção nos permite, num duplo movimento, 
compreender nossa própria realidade pela descoberta inusitada de aspectos e 
relações antes insuspeitas. Assim, chegamos à compreensão do quanto há de 
dependência onde vemos liberdade, do quanto há de diferença onde pensamos 
homogeneidade e do quanto há de hierarquia quando insistimos em ver 
igualdade.
Talvez aí esteja a grandeza do estudo e ensino da sociologia: rasgar os 
véus das representações sociais e compreendê-las sob uma nova ótica, elas 
próprias como produtos sociais. No universo educacional, se faz necessário 
problematizar a vida do próprio aluno, sua existência real num mundo real, 
com suas implicações nos diversos campos da vida: ético-moral, sociopolítico, 
religioso, cultural e econômico. A Sociologia tem muito a contribuir com a 
formação do jovem naquilo que lhe é mais peculiar: o questionamento. 
Desmistificando ideologias e apurando o pensamento crítico das novas 
gerações. 
Desse modo, a contribuição que a sociologia pode dar para o 
desenvolvimento do pensamento crítico, não porque teria um conteúdo 
imprescindível – não devemos pensar de modo messiânico na sociologia. 
Nem o pensamento crítico se desenvolve devido à aprendizagem de 
algum tipo especial de conteúdo. A sociologia tem a contribuir para o 
desenvolvimento do pensamento crítico, ao lado de outras disciplinas, pois 
promove o contato do aluno com sua realidade, bem como o confronto com 
realidades distantes e culturalmente diferentes. É justamente nesse 
movimento de distanciamento do olhar sobre nossa própria realidade e de 
aproximação sobre realidades outras que desenvolvemos uma compreensão 
de outro nível e crítica. A sociologia permite saber por meio de uma tomada de 
consciência, sobre como a nossa personalidade está relacionada à linguagem, 
aos gestos, às atitudes, aos valores, à nossa posição na estrutura social – nas 
palavras de Dumont: para que o indivíduo de ontem torne-se social, não mais 
ele e os outros, mas ele em meio aos outros. E isso por meio da aproximação 
da metodologia de pesquisa à metodologia de ensino, bem como por ações 
pedagógicas que busquem desvelar e discutir narrativas sociais, sejam elas 
científicas, literárias e outras – suas implicações, seus dilemas, o que falam da 
heterogeneidade cultural e da estrutura social. Ensinar sociologia é, antes de 
tudo, desenvolver uma nova postura cognitiva no indivíduo.
2. Objetivos
Mais que discorrer sobre uma série de conceitos, a disciplina pode 
contribuir para a formação humana na medida em que proporcione a 
problematização da realidade próxima dos educandos a partir de diferentes 
perspectivas, bem como pelo confronto com realidades culturalmente 
distantes. Trata-se de uma apropriação, por parte dos alunos, de um modo de 
pensar distinto sobre a realidade humana, não pela aprendizagem de uma 
teoria, mas pelo contato com diversas teorias e com a pesquisa sociológica, 
seus métodos e seus resultados. Nesse sentido, o objetivo do ensino de 
sociologia como, aliás, deveria ser o de qualquer ciência, é proporcionar a 
aprendizagem do modo próprio de pensar de uma área do saber aliada à 
compreensão de sua historicidade e do caráter provisório do conhecimento – 
expressões da dinâmica e complexidade da vida.
 Neste sentido, a Sociologia deve contribuir para a reflexão possibilitando 
o entendimento dos processos mais amplos do fenômeno educativo. Levar à 
compreensão das principais características sociais, políticas e culturais dos 
diferentes períodos históricos. Portanto, espera-se fornecer elementos aos 
alunos para que estes possam, por intermédio de tais subsídios, refletir e 
tomar a consciência da realidade que os cerca. Mais que isto, a sociologia 
constitui contribuição decisiva para a formação da pessoa humana, já que nega 
o individualismo e demonstra claramente nossa dependência em relação ao 
todo, isto é, à sociedade na qual estamos inseridos. 
3. Conteúdos Estruturantes
1º TRIMESTRE
1- SOCIOLOGIA
Introdução à Sociologia: a Ciência das Sociedades;
2-O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO
•O Homem como produto/ produtor da Sociedade; agentes da 
socialização;
3-AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS
•Instituição Familiar; 
•Instituição Escolar; 
•Instituição Religiosa;
4 - CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL
•Cultura x Natureza: a Cultura como uma lente pela qual o homem vê o 
mundo;
•Diversidade cultural;
5- AGRUPAMENTOS SOCIAIS
•Grupo Social;
•Agregados Sociais;
•Mecanismo de sustentação dos Grupos Sociais;
•Sociologia da juventude;
•Sistemas de status;
•Papéis Sociais;
•Estrutura e organização Social;
2º TRIMESTRE 
1 – TRABALHO E PRODUÇÃO
•Forças Produtivas;
•Relações de produção;
•Modos de Produção;
•Salário e Lucro;
2 – CLASSES SOCIAIS
•Estratificação Social;
•Tipos de Sociedades Estratificadas;
•Mobilidade Social; 
3º TRIMESTRE
1- PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA (conceitos e definições)
•Relações de Poder;
•Estado e Nação (conceito e suas função social);
•Poder e Ideologia;
2-PROCESSO DE MUDANÇAS SOCIAIS
•Desigualdades Sociais;
•Identidades Sociais;
•Subdesenvolvimento;
•Globalização;
•Neoliberalismo;
3- DIREITOS CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
•Movimentos Sociais urbanos;
•Movimentos Estudantis;
•Movimentos sociais Rurais;
4. Encaminhamento Metodológico
 Aula Expositiva;
 Uso de Texto no quadro Giz;
 Utilização de Retro Projetor e Transparências;
 Uso de Textos Impressos (xerox);
 Revistas / Jornais / Vídeos / Músicas;
 Trabalhos em Equipe;
 Relatórios;
 Atividades Diversificadas.
Longe de apresentar como preocupação exclusiva o domínio teórico de 
conceitos e categorias o encaminhamento metodológico prioriza o despertar no 
aluno a visão crítica e o conhecimento da realidade.
5..Avaliação
A avaliação é um ponto muito importante no processo ensino 
aprendizagem,pois é neste momento em que o aluno e professor podem 
perceber se houve aprendizagem, se não houve onde podem estar as falhas e 
o que fazer para superá-las.
Se partirmos da realidade social do aluno, porém, os conteúdos 
programados para a disciplina devem ser o eixo norteador de nossa avaliação, 
uma vez que o domínio do conhecimento cientifico crítico é nosso objetivo, 
temos que avaliar o que foi construída neste processo de ensino 
aprendizagem, ou seja, se ao aluno está dominado os conteúdos básicos para 
uma reflexão crítica de sua realidade social, através de atividades como:
 Prova escrita
 Trabalhos em grupo e individuais
 Relatórios, analises (vídeos), pesquisas de campo
 Participação nas dramatizações
 Interesse e participação em todas as atividades propostas
 Confecção de cartazes
FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
1. Apresentação
A História da Educação e da Pedagogia não se resumem a uma simples 
exposição de fatos e idéias a partir de uma cronologia. Mais do que isso, 
consiste na seleção de elementos significativos, entre os quais se estabelecem 
conexões, a fim de que se torne possível melhor compreender o fenômeno da 
educação. 
Além disso, todo o relato histórico é uma construção teórica que tem por 
base certos pressupostos metodológicos que orientam a seleção dos fatos e 
sua interpretação. Desse modo, a História da Educação, bem como a 
Pedagogia são: a teoria crítica da educação, isto é, a educação do homem 
quando transmite ou modifica a herança cultural. A educação não é um 
fenômeno neutro, mas sofre os efeitos da ideologia, por estar de fato envolvida 
na política.
2. Objetivos
A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação tem como principais 
objetivos contribuir para a reflexão possibilitando o entendimento dos 
processos mais amplos do fenômeno educativo. Levar à compreensão das 
principais características pedagógicas dos diferentes períodos históricos:
- Que sociedade buscar ?
- Que ser humano formar ?
- Como educar este ser humano para esta sociedade ?
 Portanto, espera-se fornecer elementos aos alunos para que estes 
possam, por intermédio de tais subsídios, refletir e tomar a consciência da 
realidade que os cerca. Desse modo, a História é de fundamental importância 
para se discutir a Pedagogia. Neste sentido, a História da educação, reflete 
sobre a relevância do conhecimento histórico e da disciplina na formação de 
professores.
3. Conteúdos Estruturantes
1º TRIMESTRE
1- SOCIEDADES TRIBAIS (Educação Difusa)
 * Ensino nas Comunidades tribais: sociedades primitivas; sociedades 
indígenas;
2-- ANTIGUIDADE CLÁSSICA
 * Educação na Grécia Antiga; Educação na Roma Antiga;
3 - IDADE MÉDIA
 * A formação do Homem de Fé: Formação da Sociedade Feudal; 
 * Escola católicas; 
 * Surgimento das universidades;
2º TRIMESTRE 
1 - EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA
 * Renascimento: Humanização e reforma;
 * Os Jesuítas;
 * Brasil: início da Colonização e catequese;
 * A Atividade Missionária;
 * O Brasil do Séc. XVII;
2 - SÉCULO DAS LUZES: O IDEAL LIBERAL DE EDUCAÇÃO
 * Iluminismo: período muito rico em reflexões pedagógicas;
 * Projetos para estender a educação a todos os cidadãos;
3 - O BRASIL NA ERA POMBALINA
 * Expulsão dos jesuítas e pela democracia da Reforma Pombalina;
4 - SÉCULO XIX
 * A Educação Nacional: a escola elementar universal, leiga, gratuita e 
obrigatória;
 * Ensino Técnico ou pela expansão das disciplinas científicas;
5 - BRASIL EDUCAÇÃO NO IMPÉRIO
 * A educação da elite fica a cargo do poder central e a do povo confinado às 
províncias;
3º TRIMESTRE
1 - SÉCULO XX:
 * A educação para a democracia;
 * A Pedagogia do Século XX:
 * Inclusão da Cultura Científica como parte do conteúdo a ser ensinado;
 
2 - REALIZAÇÕES DA ESCOLA NOVA:
 * Principais características da Escola nova, principais teorias Educacionais;
3 - BRASIL DO SÉCULO XX: 
 * Os desafios da Educação;
4. Encaminhamento Metodológico
•Aula Expositiva
•Uso de Texto no quadro Giz
•Utilização de Retro Projetor e Transparências
•Uso de Textos Impressos (xerox)
•Revistas / Jornais / Vídeos
•Trabalhos em Equipe
•Relatórios
•Atividades Diversificadas
5.Avaliação
Avaliações Valores Atribuídos
Atividades Diversificadas 1,0
Avaliação 3,0
Relatório 2,0
Trabalho Individual 2,0
Pesquisa 2,0
Trabalho em Grupo 2,0
Seminários 2,0
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
1. Apresentação
O estudo da filosofia da educação na formação do educador reside na 
necessidade de desenvolver uma reflexão consistente e aprofundada sobre as 
bases filosóficas que fundamentam a concepção de existência humana, de 
consciência e de linguagem de conhecimento e educação.
A filosofia é um conhecimento instituinte, à medida que questiona o 
saber instituído.
Neste processo de indagação acerca desse saber institucionalizado, o 
homem vai dando um novo significado ao mundo e sua existência.
2. Objetivos
Compreender historicamente a sociedade e a educação como fenômeno 
de existência social, relacionando se direta e indireta com a natureza e a 
sociedade.Em constante indagação refletir os princípios históricos, social como 
fundamentos da produção da consciência, do conhecimento da educação, nas 
questões : cientifica, ética, política ambiental e estético-cultural que impactam 
sua formação.
3. Conteúdos Estruturantes
•Pensar filosóficos o ser social
•Produção do conhecimento e a educação fundada no principio históricos 
social.
•Introdução à filosofia da educação
•Pensadores da filosofia da educação
•Pensadores da filosofia da educação moderna e contemporânea
•Concepção histórica social de existência humana
•Materialismo e idealismo
•Concepções de ciência, ética, política ambiental, estética cultural.
4. Encaminhamento Metodológico
Entende-se que a filosofia é uma ciência que oportunizar ao educando 
desenvolver a capacidade humana de pensar, de pensar bem. De pensar 
melhor, de forma coerente e critica, estimular-se a reflexão autônoma e o 
pensamento critico, isto é,fazer do ensino da filosofia um processo e não 
apenas um produto assim propõe:
Método expositivo em que o professor apresente, de forma sistemática, 
os conteúdos, oportunizando aos alunos sua participação através de 
questionamento, sínteses, problematizações.
Método de reprodução e aplicação do conhecimento.
Produção de texto.
5.Avaliação
Existem muitas controvérsias em torno da avaliação, desde os riscos de 
subjetividade ate a tentação do exercício do poder.Os questionamentos 
comportam superar equívocos e preceitos em relação a realidade social, 
capacitando as futuras docentes a assumirem comportamento responsável na 
busca de qualidade de vida. Com vistas a uma superação de limitações 
reconheceram caráter social da cultura erudita ou popular da clientela 
atendida.
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
1. Apresentação
O fundamento sociológico da educação apresenta um conjunto de 
conhecimentos e reflexões da sociologia, cujo estudo possibilitará uma 
apreensão mais profunda dos fatos e problemas que envolvem a realidade 
educacional vivida por professores e alunos. A sociologia da educação é uma 
disciplina que integra a sociologia. Aplicada, isto é, uma disciplina que, em 
conjunto com outras, procura interferir racionalmente nos processos 
educacionais.
A escola está inserida no contexto da sociedade brasileira, marcada 
pelas desigualdades do sistema capitalista. Compreender as relações entre 
esta escola e o contexto político, econômico e social é de fundamental 
importância. O que se quer é buscar na sociologia subsídios teóricos e 
instrumentosde reflexão que contribuam para colocar os alunos de frente para 
a escola e para a sociedade no sentido de re (conhecê-la) em seus múltiplos 
aspectos. Nesta proposta, está em jogo a compreensão das razões que, até 
hoje, impossibilitaram superar ou amenizar o problema educacional, 
procurando formas de contribuir para essa superação.
Acredita-se que a sociedade da educação, nos seus fundamentos possa, 
à partir de seus temas centrais de investigação, auxiliar na compreensão dessa 
escola, participando da construção de novas práticas escolares, alternativas às 
vigentes.
A escola brasileira está inserida no sistema social mais amplo do país, 
marcado pelo sistema capitalista. Embora com características comuns, o 
capitalismo não ser realiza da mesma maneira em todos os lugares. É preciso 
identificar suas diferentes formas de realização, exemplo: na coleta de peixes 
da Amazônia, nas relações que se desenvolvem no campo ou na cidade, etc. É 
preciso não só desvendá-lo, mas também buscar na realidade escolar, no 
funcionamento das escolas e das práticas docentes,mecanismo que revelem 
traços ou necessidades dessa escola, situada nessa realidade especifica.
A sociologia da educação deverá ajudar os alunos a perceberem as 
determinações sociais da sua prática profissional, da configuração do sistema 
educacional no país da sua inserção na estrutura de classes do capitalismo, 
entre outros. Ou, como diria Baudelot, a sociologia da educação deverá 
fornecer os mapas para orientação dos futuros professores,mapas que 
permitam estabelecer itinerários nas escolas e nos centros de educação 
infantil.
O conhecimento das concepções sociológicas de Emile Durkheim, Max 
Weber e Karl Marx, aliciaram durante todo século XX, e as concepções 
sociológicas contemporânea como de Antonio Gramxi, Pierre Bordieu e 
Florestan Fernandes, são de importância central na construção do pensamento 
sociológico, especialmente no contexto escolar porque não só possibilita ao 
professor refletir e orientar criticamente sua ação pedagógica como também 
possibilita o aluno do ensino médio ter aceso a conhecimentos elaborados de 
forma rigorosa, completa e critica, acerca da realidade social na qual esta 
inserida. A sociedade brasileira, com suas acentuadas desigualdades sócias, 
econômicas,políticas e culturais permite questionar,qual o verdadeiro papel da 
educação?
Essa visão no Brasil de educação influenciou e influencia até hoje a 
sociologia da educação e as ciências sociais voltadas para a educação de modo 
geral. M. Apple, Hneir Giroux, Saviani, Frigotto, Kuenzer e a própria elaboração 
dos currículos para o ensino médio e profissionalizante no Paraná.
2. Objetivos
Compreender e valorizar para que servem os fundamentos sociológicos 
da educação e qual sua função na formação de professores para a educação 
infantil e das séries iniciais do ensino fundamental.
Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade 
social.
Enriquecer os olhares dos alunos para que os futuros professores 
percebam em que sentido os fundamentos sociológicos inserem-se na proposta 
geral do cursos atual de formação de docentes.
Construir uma visão mais crítica no sentido de que os alunos percebem 
uma existência histórica que coincide com a historicidade da educação nas 
sociedades modernas e que deve ser compreendido dessa forma, como um 
instrumento cientifico que altera olhares e, conseqüentemente, a prática pelas 
práxis educativa.
Compreender a gênese das relações sociais no país, as formações e os 
modos de vida no Brasil (urbano e rural) e suas manifestações culturais,a 
escola em relação as religões, às mulheres, aos índios, aos filhos da pequena 
burguesia, burguesia, da classe de renda média, entre outros.
Associar os pressupostos da sociologia crítica da Florestan Fernandes e 
da pedagogia histórico crítica de Saviani, Paulo Freire e outros.
3. Conteúdos Estruturantes
•A Educação na perspectiva sociológica e antropológica.
•As teorias clássicas e contemporâneas sobre a sociedade e a educação.
•Estudos sócio-antropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano 
e rural)
•Concepções de criança / infância como construção histórica e social.
•A infância no Brasil (urbano e rural)
•A educação no campo
•Experiências das escolas rurais, do MST e das ONGs.
4. Encaminhamento Metodológico
•Aulas expositivas visando a transmissão e construção do conhecimento 
elaborado.
•Leitura de textos e interpretação com o objetivo de aprimorar a 
capacidade reflexiva.
•Trabalhos em grupos com a função de sociabilização;
•Pesquisas 
•Uso de recursos didáticos como retroprojetor, vídeo, quadro de giz.
•Textos formativos e informativos.
•Seminários
5.Avaliação
A avaliação deverá ser contínua obedecendo aos critérios de 
desenvolvimento do educando dentro das habilidades propostas. A partir deste 
pressuposto o aluno deverá ser avaliado por meio de provas, trabalhos, 
seminários e outros meios afins.
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
1. Apresentação
A disciplina de psicologia esta voltada para a educação, focalizando, de 
maneira especial, o ajustamento do aluno, apresentando temas atuais, 
interessantes que contribuam para uma fundamentação educativa.
Devemos colocar os conhecimentos psicológicos, a serviço,da educação 
para a pratica docente, confrontando os conhecimentos teóricos, métodos 
pedagógicos e os procedimentos de ensino, numa constantes atitude reflexiva.
2. Objetivos
O objetivo é fornecer aos alunos que estejam estudando para serem 
professores, uma visão abrangente das teorias da aprendizagem num estilo 
claro quando possível, com as semelhanças e diferenças entre as teorias da 
aprendizagem mais importantes.
Desta forma devemos:
Organizar e sistematizar, em uma perspectiva global, os principais 
aspectos relacionados com o estudo dos processos e fatos da aprendizagem, 
despertando no aluno o desejo de buscar os resultados dos experimentos.
Fornecer ao aluno conhecimento sócio histórico sobre diversos psicólogos 
da educação.
Procurar informar sobre o conceito, características, fatores, produtos e 
processos pelos quais o individuo aprende, desde a primeira coordenação 
motora, como a habilidade especifica e peculiares ao ser humano.
3. Conteúdos Estruturantes
•Introdução a psicologia da educação
•Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a 
psicologia contemporânea
•Skinner e psicologia comportamental.
•Psicanálise da educação
•O sócio construtivismo: Piaget, Vygotsky, Waller.
•Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem.
•A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e 
cognição.
4. Encaminhamento Metodológico
Conduzir o aluno a perceber a importância da aprendizagem na 
transformação do ser humano em uma pessoa integrada ao ambiente sócio 
cultural.
Fazer um estudo sobre o desenvolvimento infantil no qual auxiliara o 
futuro educador no sentido de conhecer e compreender melhor determinadas 
condutas e conquistas da evolução pessoal da criança, principalmente com 
relação ao processo de aprendizagem.
5.Avaliação
A avaliação é diagnosticada e somativa , pois avaliar é transformar e 
acima de tudo valorizar, seja ela através de :
Trabalhos
Pesquisas
Participações
Pois os aspectos que fazem parte desse processo não podem ser 
abordados separadamente.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
1. Apresentação
Pensar em Educação Infantil no Brasil é projetar a construção de base 
necessária ao caminho do desenvolvimento da nossa sociedade. É portanto, 
uma questão fundamental, e um desafio e, como tal, é preciso acreditar e 
lutar.
Impossível imaginar uma sociedade, hojedesenvolvida, que não tenha 
passado pelo caminho da construção da educação das crianças pequenas.
A tarefa de educador é a de repassar o conhecimento acumulado, é fazer 
avançar o conhecimento na área da educação infantil para a construção de um 
país desenvolvido e com inclusão social, a começar pela formação das crianças 
pequenas.
2. Objetivo
Ao se iniciar a disciplina de fundamentos históricos e políticos da 
educação infantil, deve-se considerar alguns critérios para a análise da 
educação infantil, fazendo dessa forma que o aluno tenha:
 Objetivos que possibilitem a garantia de ofertas de serviço de 
qualidade;
 Verifique a efetiva prioridade da educação infantil;
 Como é o sistema de educação infantil no Brasil;
 Definir com precisão as finalidades educativas da creche / pré-escola;
 Organizar e elaborar projetos sempre de acordo com o ambiente 
físico da creche / pré-escola;
 Elabore projetos pedagógicos que contemplem a creche / pré-escola;
 Desenvolva jogos e materiais lúdicos / didáticos para creches / pré-
escolas.
3. Conteúdos Estruturantes
 Contexto sócio político e econômico em que emerge e se processa a 
EI e seus aspectos constitutivos (sócio - demográficos, econômicos 
e culturais).
 Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - 
Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e 
família.
 Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à 
criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a 
criança de zero a seis anos.
 A política de educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica 
do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: 
diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.
4. Encaminhamento Metodológico
Fazer os educandos refletirem sobre a prática pedagógica da qual é 
sujeito, apropriando-se de teoria capaz de demonstrar a prática e apontar para 
as construções futuras.
5.Avaliação
Uma avaliação efetiva há de ser um processo continuo, feito ao longo de 
toda a aprendizagem. Caracteriza-se por ser não só diagnostica e somática, 
mas sobretudo formativa. O aluno deve adquirir, nesse processo, uma 
atividade de contínua auto-avaliação, que lhe permita identificar as próprias 
falhas em relação aos objetivos propostos e, assim, reformular conceitos e 
comportamentos.
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
1. Apresentação
A questão da inclusão de crianças com necessidades educacionais 
especiais na rede regular de ensino insere-se no contexto das discussões, cada 
vez mais em evidência, relativas à integração de pessoas portadoras de 
deficiências enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de 
participação e contribuição social.
A perspectiva de educação para todos constitui um grande desafio, 
quando a realidade aponto para uma numerosa parcela de excluídos do 
sistema educacional sem possibilidade de acesso à escolarização, apesar de 
esforços empreendidos para a universalização do ensino.
Pode-se dizer que esta discussão mais ampla sobre inclusão, fundada na 
movimentação histórica decorrente de lutas pelos direitos humanos, não mais 
se constitui uma novidade, se leva em consideração que tais princípios, já vêm 
sendo vinculados em forma de declarações e diretrizes políticas pelo menos 
desde 1948, quando da aprovação da declaração universal dos direitos 
humanos.
Em suas nuances, entretanto, ou seja, no que diz respeito aos vários 
cenários em que tais princípios de participação de direitos humanos se 
inserem, incluindo-se educacional (tão freqüentemente preconizado como uma 
das principais alavancas de crescimento e projeção sociais do mundo 
moderno), porém sabe-se que ainda há muito a ser esclarecido e discutido a 
respeito das diferentes conotações que a inclusão possa assumir.
Exemplos básicos desta necessidade podem ser facilmente 
fundamentados em observações do dia-a-dia, quando se percebe a 
perplexidade, confusão e insegurança com que professores e outros 
profissionais se deparam com o tema quando abordado em teoria ou na 
prática. É importante ressaltar que, para o portador de necessidades especiais, 
é necessário que ele tenha embasamento de como lidar com este aluno 
especial.
Diante desta realidade a disciplina Concepções Norteadoras da Educação 
especial propõe uma reflexão crítica de questões éticas – políticas e 
educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com 
necessidades educacionais especiais,bem como a proposta da inclusão visando 
a qualidade de aprendizagem e sociais e sociabilidade para todos, e 
principalmente, ao conceito, legislação,fundamentos históricos, sócio políticos 
e éticos. Sistema de ensino e ação do educador junto a comunidade.
2. Objetivos
Proporcionar aos educandos embasamento teórico e prático em relação a 
questão da inclusão da criança com necessidades educativas especiais na rede 
regular de ensino, noções de deficiências, modalidade de antedimento, para 
que estes atuem de forma imparcial e construtiva nesta realidade que se faz 
presente.
3. Conteúdos Estruturantes
•Fundamentação histórico;
•Legislação;
•Conceitos de deficiências;
•Tipos de deficiências;
•Modalidade de atendimento no sistema de ensino;
•Educação profissional
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1. Apresentação
Pensar em educação infantil é projetar a construção de base necessária 
ao caminho do desenvolvimento da nossa sociedade.
É ser uma ponte entre a criança e o mundo que a rodeia, ajudando a 
criança a desenvolver sua autonomia e construir sua própria identidade.
Refletir sobre educação implica em consideração a criança, como sujeito 
desejante, ativo, cognascente, filiado a determinado grupo social e familiar. 
Um sujeito singular em sua maneira de estar no mundo e de adaptar-se para 
modificar e reconstruir sua própria realidade.
2. Objetivos
Considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e 
cognitivas das crianças, a qualidade das experiências oferecidas que podem 
contribuir para o exercício da cidadania devem estar embasadas nos seguintes 
princípios:
•O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas 
suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, 
religiosas, etc.
•O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão 
pensamento, interação e comunicação infantil;
•O acesso das crianças aos bens sócios culturais disponíveis, ampliando o 
desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, 
à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;
•A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas 
mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie 
alguma;
•O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao 
desenvolvimento de sua identidade.
3. Conteúdos Estruturantes
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolver integral 
da criança de 0 à 6 anos – afetividade, capacidade, sexualidade.
Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e 
conjunto: o papel das interações (adulto / criança e criança / criança).
Articulação cuidado / educação.
Concepções de tempo e espaço nas instituições de educação infantil.
O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.
Relações 
4. Encaminhamento Metodológico
Considerando e respeitando a pluralidade e diversidade da sociedade 
brasileira, devemos visar e favorecer o diálogo com propostas que se 
constroem no cotidiano das instituições, sejam Centro Educação Infantil, pré-
escola ou nos diversos grupos de formação existentes.
Como educadores, repassaro conhecimento através da prática cotidiana, 
pois como sabemos a grande maioria das crianças possuem a maior parte do 
tempo com os educadores e dessa forma é necessária que se transmita 
valores, desenvolvam sua autonomia e sua identidade.
 
5.Avaliação
Sabendo que esta disciplina baseia-se na prática, é necessário que o 
professor esteja avaliando periodicamente cada uma das atividades 
desenvolvidas. Pois, avaliação é ato de conhecimento e de reconhecimento de 
valores e tem como base a subjetividade, portanto, não existe uma única 
forma de se avaliar.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 
1. Apresentação
A disciplina de organização do trabalho pedagógico possui, irrelevante 
importância para a educação, pois dependendo das finalidades e da forma pela 
qual se organiza e se conduz a escola, a educação, o ensino, a aprendizagem, 
assim se estará formando cada cidadão que estiver passando por esta 
escola.Esta disciplina possui compromisso de fornecer, por meio dos seus 
conteúdos a compreensão da necessidade de ultrapassar o mundo da pseudo 
concreticidade das pseudodiversidades tão comuns nos tempos de hoje para 
trabalhar com um saber critico, historicamente situado na contemporaneidade, 
que possibilita a lucidez necessária a profissão de educador.
2. Objetivos
•Possibilitar a compreensão e importância da educação que formarão o 
profissional de educação comprometido com a sociedade, gestores do 
ensino fortalecendo a formação e o futuro da humanidade.
•Possibilitar a compreensão de como na sociedade as ideologias 
conservadoras transcendam de reorientar os sistemas educativos para, 
sobre a base de um pensamento único, reafirmar seus projetos.
•Habilitar a exercer a profissão de professor das séries iniciais.
•Possibilitar a compreensão e assunção do compromisso, enquanto 
educadores competentes construírem, um mundo mais humano.
 
3. Conteúdos Estruturantes
Organização do sistema escolar brasileiro
Níveis e modalidades do ensino, elementos teóricos-metodologias para 
analise de políticas publicas. Nacional, estadual e municipal.
Analise da política educacional para educação básica nacional, estadual e 
municipal.
Estrutura administrativa do ensino
O ensino fundamental
Avaliação, recuperação e promoção.
Modalidades especiais da educação
O educador e a lei
A avaliação do educador
Gestão democrática da educação
Função social da escola
Função da escola como realidade política
A administração da escola
Projeto pedagógico
Planejamento e avaliação educacional na contemporaneidade.
4. Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos serão vinculados ao contexto que se destina, fazendo-se 
necessários a condução rica de uma metodologia firme que possibilite a 
aquisição dos conhecimentos e empenhada na construção de um mundo mais 
justo e humano, estará possibilitando um novo tipo de homem e de mulher. A 
disciplina de organização do trabalho pedagógico possui o compromisso de 
fortalecer a compreensão e a necessidade de ultrapassar as ideologias para 
trabalhar o critico que possibilita a lucidez necessária ao exercício d 
profissionalização do educador, para isto será necessário a elaboração de 
sínteses. Produção de textos, comentários e pesquisas.
5.Avaliação
Como um processo de analise, constitui a instancia critica da 
operacionalização, uma linha de ação sobre a execução do plano. A avaliação 
nos permite perceber as diferenças da intenção da pratica educativa visando 
assegurar os princípios e as finalidades da educação na pratica pedagógica do 
duplo movimento que possa realmente comprometer-se com os princípios e 
finalidades da educação.Portanto esta apreciação qualitativa sobre os dados 
relevantes da realidade e as manifestações sociais políticas e econômicas e 
culturais que incidem sobre as relações humanas.
Envolvendo a visão critica de dados por meio de analise, cuidadosa que 
permitira uma nova tomada de decisão sobre o que deve ser feito, fornecendo 
subsídios para um novo planejamento.
LITERATURA INFANTIL
1. Apresentação
A Literatura Infantil é muito importante na formação de docentes,pois ela 
estuda o imaginário infantil e infanto-juvenil.
Esta disciplina permite que o estudo em geral, aliado à vida, em especial, 
da viva literatura, abrindo janelas para a leitura, sem barreiras entre saberes e 
sem rígidas posturas dogmáticas e acabadas.
2. Objetivos
Proporcionar ao educando diferentes maneiras de se trabalhar com a 
Literatura Infantil, despertando gosto pela leitura e pelo imaginário infantil.
3. Conteúdos Estruturantes
•Contexto histórico da Literatura Infanto-Juvenil;
•A primeira leitura;
•Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do 
homem;
•Narrativa oral;
•O mundo simbólico dos contos da fadas;
•A importância do contador de história;
•Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidónio Muralha e 
outros;
•Monteiro Lobato: realidade e imaginário;
•A formação do conceito de infância no educador: Lygia Nunes; Ana 
Maria Machado e outros;
•Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.
4. Encaminhamento Metodológico
A metodologia desta disciplina será desenvolvida de maneira lúdica e 
criativa.
•Estudos de diferentes tipos de textos sobre literatura infantil;
•Fazer trabalho em grupo;
•Desenvolver projetos de contar de histórias;
•Confeccionar livros de literatura infantil (livro de pano, de plástico, de 
papelão e outros);
•Varal de poesia;
•Teatro de contos de fadas.
5.Avaliação
No curso de Formação de Docentes, é importante considerar que a 
compreensão e conscientização das futuras professoras e professores,no 
decorrer do curso, quanto ao processo de avaliação, seja de uma avaliação 
formativa, mediadora diagnóstica. Deve postular o sentido da ação avaliativa, 
o movimento de transformação.
O ato de avaliar representa o pensar a prática e retornar a ela no 
contínuo processo de ação – reflexão – ação o que irá possibilitar intervenção a 
favor da aprendizagem dos alunos.
METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO 
1. Apresentação
Considerando que a alfabetização é um processo de aquisição da 
linguagem, nesta perspectiva de que a leitura e a escrita representem os seus 
valores sociais. A concepção que cada pessoa tem sobre a linguagem tanto 
pode ser resultado de um estudo detalhado e aprofundado sobre o assunto, 
como resultar da união de múltiplas impressões que vão sendo incorporadas 
no dia-a-dia da criança, e que podemos chamar de senso comum.deste senso 
comum partimos para concepção de linguagem articulada a uma concepção de 
mundo e de realidade.
2. Objetivos
Destacar as contribuições lingüísticas no preparo dos 
docentes,garantindo as noções básicas de conceito de texto, características do 
sistema de gráfico da língua portuguesa, vogais e consoantes na dimensão 
gráfica e fonética, padrões da linguagem, trama dos textos, unidade 
temática,consistência argumentativa, coerência, unidade estrutural, coesão, 
emprego de norma padrão,adequação lexical, redundâncias repetições, 
ambigüidades, respeito as convenções do código, relação oralidade – escrita, 
variedades lingüísticas e uso adequado de recursos gráficos.
3. Conteúdos Estruturantes
•Linguagem e sociedade;
•Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de 
letramento;
•Concepção de ensino e de aprendizagem;
•Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e 
escrita;
•Concepção de variação lingüística;
•Conceito de texto, de leitura e de escrita.;
•Padrões silábicos da língua;
•Tipologia textual e funções da linguagem;
•Processo de avaliação;
•Historia da escrita;
•Análise crítica dos processos de alfabetização;
•Procedimentos metodológicos;
•Produçãoescrita de textos;
•Análise lingüística;
•Atividades de sistematização para o domínio do código;
•Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos 
no Brasil;
•Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua 
portuguesa;
•O papel da escola como promotora da alfabetização e letramento, como 
alfabetizar letrando.
4. Encaminhamento Metodológico
É necessário que os futuros docentes compreendam a existência de 
várias concepções sobre a formação da linguagem e sua intima relação entre 
os três grandes eixos – compreensão da função social da leitura e da escrita, 
aquisição da leitura e escrita, domínio do sistema gráfico. Estes eixos, deverão 
constituir-se num trabalho distinto mas não disjunto.
A formação do futuro professor exige um profundo domínio teórico de 
modo que as disciplinas desenvolvidas no curso contribuam para a 
compreensão do homem. Como ser histórico e para uma leitura abrangente da 
realidade. Torna-se necessária uma organização das atividades orais. Em 
situações concretas, o aluno participa ativamente, ditando textos ao professor, 
ajudando a escrevê-los, depois lendo o que escreveu, discutindo o conteúdo 
dos textos, realizando atividades de sistematização, estabelecendo relações 
entre palavras, sílabas e letras, descobrindo e formando novas palavras e 
voltando a novos textos produzidos por ele e /ou pelo professor.
5.Avaliação
Serão avaliados os resultados do processo de ensino aprendizagem, após 
o término de uma determinada unidade de conteúdo, fazendo análise e 
reflexões sobre as aprendizagens bem sucedidas e que ainda precisam ser 
construídas e reconstruídas.
METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
1. Apresentação
A Metodologia do Ensino da Matemática, deverá trabalhar os conteúdos, 
as formas, os métodos e as técnicas que, no plano educacional 
matemático,superam a polaridade entre: teoria e prática,sujeito e objeto, 
concreto e abstrato, promovendo a unidade dialética, através de totalidade, 
entre ambas.
A assimilação consciente requer domínio do conhecimento matemático e 
tratamento metodológico adequado dos conteúdos, aspectos indissociáveis 
enquanto formação do professor.
2. Objetivos
A Metodologia do Ensino da Matemática deverá contribuir para o 
aprimoramento reflexivo, como elemento constitutivo de nossa 
consciência,para que possamos de maneira cada vez mais elaborada, pensar e 
interferir na realidade humana.
Para que a aprendizagem da Matemática assuma essas características é 
necessário que na formação dos professores sejam incluídos turmas que 
possibilitem:
•Conhecimento amplo e estrutural dos conteúdos que deverão ensinar a 
seus alunos;
•Realizar atividades com material didático e aprender a elaborá-lo com 
matéria-prima simples e acessível no seu ambiente social.
•Investigar, compreender e refletir os conteúdos matemáticos que 
norteiam a prática pedagógica.
3. Conteúdos Estruturantes
•Pressupostos teórico - metodológicos do ensino e aprendizagem de 
matemática e /ou tendências em Educação Matemática;
•Conceitos matemáticos;
•Linguagem matemática e suas representações;
•Cálculos e /ou algoritmos;
•Resolução de problemas;
•Etnomatemática;
•Modelagem matemática;
•Alfabetização tecnológica;
•Historia da matemática, jogos e desafios;
•Pressupostos teóricos – metodológicos da alfabetização matemática
4. Encaminhamento Metodológico
É fundamental refletir sobre os princípios metodológicos específicos de 
um trabalho com ensino de matemática. Alguns deles podem derivar de 
princípios metodológicos gerais para que se concretizem na prática da sala de 
aula, devem ser detalhadas de maneira a se compatibilizar as características 
do conhecimento matemático.
5.Avaliação
Quanto a avaliação, o professor deve deixar de ser o centralizador da 
avaliação, abrindo espaço para que o aluno participe do julgamento da 
exatidão dos seus procedimentos e das suas conclusões , colocada dessa 
forma, a avaliação é uma dimensão que se integra em todos os momentos do 
processo de produção do conhecimento.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
1. Apresentação
Esta disciplina tem como objetivo mostrar aos educandos, as finalidades 
do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea.
A relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do 
mundo pela criança, ou seja, através da metodologia de história que o 
educando conhecerá os conteúdos programáticos de história nos anos iniciais 
do ensino fundamental.
2. Objetivos
•Compreender e saber identificar os fatos históricos contextualizados em 
cada período da história;
•Buscar e saber organizar informações sobre a história em contato com 
documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, 
jornais, ilustrações,vídeos e outros) e acervos públicos.
•Desenvolver projetos e fazer pesquisas referentes aos conteúdos a 
serem estudados.
3. Conteúdos Estruturantes
•História e memória social; as finalidades do ensino de história na 
sociedade brasileira contemporânea.
•A transposição didática da história e a construção da compreensão e 
explicação história.
•Relação entre a construção da noção de tempo, espaço e espaço e 
leitura do mundo pela criança.
•O trabalho com as fontes históricas.
•Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do 
ensino fundamental.
•Planejamento, seleção e avaliação em história.
•Análise crítica do material didático.
4. Encaminhamento Metodológico
Para compreender melhor a história é necessário que os conteúdos 
sejam bem apresentados, sendo assim, as aulas serão ministradas da seguinte 
maneira:
•Estudos de textos, fazer paralelo entre os mesmo.
•Desenvolver projetos sobre a sociedade brasileira.
•Fazer trabalho de pesquisa, nas escolas municipais, sobre a disciplina de 
história.
•Aprender a elaborar planos de aulas,da disciplina e ministrar as 
ministrar aulas.
•Analisar livros didáticos da disciplina dos anos iniciais do ensino 
fundamental.
•Fazer exposição sobre a história: passado, presente e futuro.
5.Avaliação
A avaliação subsidia o professor como elementos para uma reflexão 
contínua sobre a sua prática. Os alunos serão avaliados em todas as atividades 
desenvolvidas, seja ela individual ou em grupo.
METODOLOGIA DO ENSINO DA GEOGRAFIA
1. Apresentação
Se a Terra é lugar de múltiplas relações,a Geografia é uma das lente que 
permitem a sua leitura. O homem cria seus espaços,para nele reproduzir seus 
sonhos,projetos, necessidades. É a parte dessa perspectiva que os educadores 
devem desenvolver suas propostas de como ensinar as crianças a perceber as 
estreitas relações entre geografia e o seu cotidiano fora da sala de aula.
Assim, os futuros educadores devem estimular o conhecimento que a 
criança já possui quando chega à escola, ajudando a despertar nela a 
percepção do espaço em que vive e da importância da ação individual na 
construção do espaço coletivo.
2. Objetivos
É necessário frisar que inúmeros são os objetivos mas devemos fazer 
uma reflexão muito significativa, pois é dela que podemos extrair os conteúdos 
fundamentais da geografia da educação infantil e das séries iniciais do ensino 
fundamental. Neste sentindo nosso objetivo é:
•Saber fazer a criança se localizar;
•Compreender o mundo em que vive;
•Formar cidadão críticos e atuantes;
•Estudar o bairro,o município, o estado, o país;
•Saber usar (ou desenhar) mapas;
•Estudar rios, clima,vegetação, etc.
3. Conteúdos Estruturantes
•Concepções de geografia
•A geografia como ciência;
•Compreensão do espaço produzido pela sociedade (espaço relacional);
•Aspectos teóricos – metodológicos do ensino da geografia;
•Objetivos e finalidades do ensinoda geografia na proposta curricular do 
curso de formação de docentes da educação infantil e anos iniciais do 
ensino fundamental;
•Relação entre conteúdos, método e avaliação;
•Diferentes tendências da geografia;
•Bibliografia e concepção da geografia como ciência;
•Analise crítica e elaboração de recursos didáticos para educação infantil 
e anos inicias.
4. Encaminhamento Metodológico
O presente trabalho se constitui no pensar me ensinar geografia para as 
gerações do futuro e significa refletir sobre as múltiplas dimensões dos 
indivíduos. O educador – cidadão é um ator primordial na construção dos 
saberes que alimentarão os discursos e as ações das novas gerações.; pra tal,é 
fundamental que se construa uma base teórica ampla que permita dialogar 
com muitas disciplinas e estabeleça um vinculo com o espaço do processo 
educacional 
5.Avaliação
Ao avaliar, o professor precisa considerar a história do processo pessoal 
de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, 
observando os trabalhos e seus registros. O professor deve guiar-se pelos 
resultados obtidos e planejar modos criativos de avaliação dos quais o aluno 
pode participar e compreender este processo.
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
1. Apresentação
A proposta de ensino de ciências tem por objetivo possibilitar a 
compreensão do mundo natural nas relações sociais de produção, visando 
garantir ao aluno a apropriação do conhecimento cientifico. Esta disciplina 
deve possibilitar momentos de discussão e reflexão a respeito de uma 
identidade científica, ética, social e cultural, ou seja, uma disciplina que 
instrumentalize os alunos para compreender e intervir no mundo de forma 
consciente. Neste processo de construção do conhecimento é fundamental a 
interdisciplinaridade que proporciona a convivência de diferentes saberes 
humanos, fortalece o espírito de grupo,valoriza o “nosso” em detrimento do 
“meu” abrandando o egoísmo,a vaidade e o orgulho. A interdisciplinaridade 
rompe com as defesas do ensino fragmentado, substitui a visão estreita por 
um horizonte amplo, uma visão panorâmica do mundo.
2. Objetivos
O ser humano luta pela sobrevivência,encontra no trabalho o ponto de 
partida para explicar a própria aventura humana no desvendamento das leis 
que fundamentam a natureza. Conhecer o ser humano é, antes de tudo situá-lo 
no universo, e não separá-lo dele.
•Conhecer: quem somos nós? Onde estamos? De onde viemos? Para 
onde vamos?
•Fornecer informações aos educandos sobre a biosfera e suas múltiplas 
relações de interdependência na natureza;
•Propiciar uma aprendizagem integrada de ciências como possibilidade 
para a compreensão das relações ciências sociedade, tecnologia e 
cidadania;
•Mostrar aos educandos a importância do papel das famílias, das 
comunidades e do educador na aprendizagem formal e informal de 
ciências;
•Analisar livros didáticos dos anos iniciais do ensino fundamental.
3. Conteúdos Estruturantes
•O ensino de ciências e a construção de uma cultura cientifica que 
possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o 
mundo/;
•A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo;
•Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a 
compreensão das relações ciências,sociedade, tecnologia e cidadania;
•A construção dos conceitos científicos;
•O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de 
ciências;
•O papel dos professores, das famílias e das comunidades na 
aprendizagem formal e informa de ciências.
4. Encaminhamento Metodológico
O ensino de ciências, deve convergir para o domínio do saber cientifico 
historicamente acumulado,por meio de uma abordagem crítica e 
problematizadora de questões oriundas da prática social vivenciada pelos 
alunos. Portanto é necessário estabelecer uma prática pedagógica consistente, 
permeada por métodos de ensino eficazes.
•Realizar pesquisas, projetos e apresentar o resultado através de 
exposição;
•Visitas, excursões, passeios para observação e estudos sistemáticos 
com roteiro planejado e conteúdo estabelecido;
•Realizar palestras e entrevistas: médicos, moradores antigos e outros;
•Uso de diferentes linguagens para registrar, de forma diversificada, as 
observações e as pesquisas: expressão oral, teatro, painel, cartazes, 
folhetos, desenhos, mapas, tabelas, gráficos, relatório, maquete, 
exposição, elaboração de jornais e outros.
5.Avaliação
Como já sabemos, para uma avaliação, é preciso definir claramente a 
tendência pedagógica que sustenta a proposta curricular, a concepção de 
ensino e a abordagem epistemológica da prática pedagógica. A avaliação será 
de forma contínua. É necessário que se estabeleçam expectativas de 
aprendizagem dos educandos, para que os objetivos sejam atingidos.
METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE
1. Apresentação
O ensino da Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, 
que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das 
pessoas: por meio dela, o educando amplia a sensibilidade, a percepção, a 
reflexão e a imaginação. Conhecer a arte de outras culturas, o aluno poderá 
compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos 
de pensar e agir,que pode criar um campo de sentido para a valorização do 
que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação 
humana.
2. Objetivos
o objetivo do ensino da Arte é possibilitar ao aluno conhecer os 
diferentes estilos e, nesse sentido, compreender a Arte, quer na vida quer na 
escola, enquanto forma de representação das visões de mundo, maneira de 
uma música, do fazer teatral, da dança e da pintura.
Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de 
busca pessoal e coletiva, articulando a percepção,a imaginação, a emoção, a 
sensibilidade e a reflexão ao realizar fruir produções artísticas;
Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoa e 
conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas;
Compreender e saber identificar a arte como fato histórico 
contextualizado nas diversas culturas.
3. Conteúdos Estruturantes
•O papel da arte na formação humana, com conhecimento, trabalho e 
expressão;
•Estudos das diferentes concepções de arte;
•Estudo das tendências pedagógicas – Escola Tradicional, nova e 
Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da 
arte no Brasil;
•Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição 
das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na 
formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais 
do ensino fundamental;
•Abordagens metodológicas para o ensino da arte;
•Atividades artísticas na escola:fazer e apreciar a produção artística;
•As atividades artísticas como instrumental para a Educação infantil e 
anos inicias do ensino fundamental.
4. Encaminhamento Metodológico
Os procedimentos metodológicos, faz sentido enquanto instrumentos de 
apropriação dos conteúdos,assim é fundamental no processo ensino-
aprendizagem aprender a ver um quadro, tal como necessitamos aprender a 
ler um texto. Portanto, não é suficiente olhar uma imagem, é necessário saber 
ver. Então as aulas serão ministradas da seguinte maneira:
•Estudar textos de diferentes concepções de arte;
•Fazer estudos das tendências pedagógicas e principalmente, as 
diferenças existentes entre as mesmas;
•Realizar projetos na educação infantil e anos iniciais do ensino 
fundamental;
•Fazer exposição na escola dos trabalhos realizado em sala de aula;
•Fazer visita a museus;
•Realizar trabalho de pesquisa;

Mais conteúdos dessa disciplina