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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO Pensar e construir um Projeto Político Pedagógico pressupõe, a priori, o conhecimento acerca desse projeto, remetendo-se ao seu conceito, ao seu caráter político e pedagógico e a sua finalidade. No sentido etimológico, o termo projeto significa “...lançar para adiante,plano, intento,desígnio,empresa, empreendimento.Redação provisória de lei.Plano geral de edificação”(FERREIRA 1975, p 1144) O termo político refere-se ao fato de o projeto estar vinculado a um compromisso sócio-econômico, com vistas à formação da cidadania e o pleno exercício desta. Já o termo pedagógico diz respeito à intencionalidade da escola, a qual define ações educativas necessárias para o cumprimento dessa intencionalidade. Nas palavras de Gadotti: “Todo projeto supões rupturas com o presente as promessas para o futuro.Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contem de estado melhor que o presente.Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas.As promessas tornam visíveis os campos de ação possível comprometendo seus autores e atores.”(1994, p 579) Dessa forma, descarta-se totalmente as hipóteses de o projeto constituir- se apenas de um emaranhado de objetivos, ações , planos, enfim, atividades diversas. Trata-se de um processo dialético, constantemente realimentado e vivenciado por todos os segmentos da comunidade escolar. Com a intenção de construir um Projeto Político Pedagógico com as características supracitadas, a metodologia adotada foi de, em primeiro lugar, apresentar diversos segmentos da escola, a necessidade de se construir um Projeto Político Pedagógico, conceituando-se e apresentando suas finalidades. Isso foi realizado no ano de 2005, pela Equipe Pedagógica e coordenação da Educação Profissional. Após esse momento, coube aos segmentos, em grupos de estudos, realizar a leitura de textos, responder as questões propostas, analisar a realidade institucional e apresentar esses dados em plenário, a fim de que se fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o qual, por meio das atividades desenvolvidas, poderá modificar a realidade escolar. Para uma análise do perfil da clientela, fez-se necessária a elaboração de um questionário sócio cultural que, após tabulado, serviu para análises para as definições de caminhos e ações a serem traçadas pela escola. De posse desse conhecimento, a equipe pedagógica e professores colaboradores encaminharam os segmentos (professores,pais, alunos e funcionários) a produção, em grupos, dos textos que continuariam o Projeto Político Pedagógico. Após a escrita dos textos , coube a equipe organizadora a revisão e análise dos mesmos, num processo dialético de construção, em que os grupos “realimentavam” o projeto sempre que necessário. Desse modo, o projeto foi e vem sendo construído coletivamente, a fim de organizar o trabalho pedagógico, com vistas aos interesses e necessidades da comunidade escolar, subsidiando as práticas pedagógicas, a fim de assegurar uma aprendizagem de qualidade, em que o educando possa ser um agente de transformação social, exercitando plenamente a sua cidadania. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Histórico O Colégio Estadual Costa Viana encontra suas raízes quando um grupo de abnegados pioneiros do ensino, em data de 02 de julho de 1947, fundou o Ginásio Costa Viana, denominação esta que visava resgatar a memória do emérito João Costa Viana (1848-1930). O reconhecimento oficial foi lhe conferido pela Portaria nº 602/47 – DES/ MEC. A nobre entidade funcionou em prédio particular, no centro da cidade, até que, pelo Decreto nº 20868/56, recebeu autorização para funcionar nas dependências do Grupo Escolar Silveira da Motta. O processo de estadualização se deu através do Decreto nº 20868/56; a categoria de Colégio veio por força de lei 39929/59. A sede atual foi autorizada pela Portaria nº 2829/69; acha-se localizada à rua Paulino de Siqueira Cortes, 2685, Vila Braga, na cidade de São José dos Pinhais – Estado do Paraná. Pelo Decreto nº 6337/79, de 28.02.1979, foi autorizado a funcionar como Complexo Escolar Iguaçu – Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da reorganização do Colégio Estadual Costa Viana, Escola Normal Colegial Henrique Pestalozzi e Colégio Comercial Estadual Dr. Roque Vernalha, passando todas essas entidades de ensino a constituir um único estabelecimento de ensino, com a denominação de Colégio Estadual Costa Viana – Ensino de 1º e 2º graus. A Resolução nº 717/82, de 31.03.1982, tornou reconhecido os Cursos de 1º Grau Regular e 2º Grau nas habilitações de Magistério e Contabilidade. A Resolução nº 3708/90, de 29.11.1990, reconheceu o Curso de Estudos Adicionais de Pré-Escolar, desativado em janeiro de 1996, por motivo de não haver procura suficiente para a abertura de turma, de acordo com a exigência legal. A Resolução nº 748/98, de 18.03.1998, autorizou o funcionamento do Curso de Educação Geral, gradativamente, a partir de 1998. Tem por finalidade, dentro do disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental e Ensino Médio, observando a legislação e normas aplicáveis. Esta instituição de ensino foi pioneira na formação de docentes no município, ofertando ensino profissionalizante público, durante décadas. Nos anos 90, de acordo com as mudanças nos rumos da Educação do Paraná, em função de um novo modelo econômico mundial e nacional, também essa instituição deixava de ofertar os cursos profissionalizantes, que até então ministrava. A partir do ano de 2005 o Colégio retornou a oferta de cursos profissionalizantes, procurando contemplar as necessidades e anseios da comunidade, que há tempo reivindicava o retorno do curso de formação de docentes, em nível público, e um curso técnico na área administrativa. O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais e o Curso Técnico em Administração, com organização curricular integrada, têm como proposta o desenvolvimento pessoal e profissional, procurando preparar o aluno com visão crítica, com possibilidade de escrever seu papel, contribuindo para o processo de transformação social. Número de alunos matriculados T U R M A T u rm a s N º d e t u rm a s E n s. F u n d a m e n ta l Ensino Médio Ensino Profissional Subseqüente Manhã Noite Manhã Noite 1º Sem 2º Sem T o ta l a lu n o s 5ª série 7 X 268 6ª série 5 X 214 7ª série 5 X 208 8ª série 4 X 165 1º ano 5 2 322 2º ano 3 3 282 3º ano 5 3 357 1º DI 2 2 175 2º DI 2 1 86 1º TAI 2 2 189 2º TAI 2 1 78 Subseqüente 3 3 290 TOTAL 2634 SERVIDORES EM FUNÇÃO DE APOIO/ TÉCNICO PEDAGÓGICAS: NOME CARGO FORMAÇÃO ANDERSON WIEDMER apoio/ técnico administrativo Ensino médio CARMEM AZEVEDO BATISTA Apoio Ensino fundamental CELIA REGINA SCHUEDA DA ROCHA Apoio Ensino médio CIBELE KARINA DE SOUZA apoio/ técnico administrativo Superior com. Social- Relações públicas CRISTIANA DO ROSARIO BIDA apoio/técnico administrativo Ensino médio DANIELA DA SILVA REZENDE coordenadora de estagio Licenciatura plena português DELCI BIESZCZAD apoio/técnico administrativo Ensino médio DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO equipe pedagógica Licenciatura plena pedagogia EVA SUCHLA FERNANDES Apoio Ensino fundamental FÁBIO GOMES apoio/técnico administrativo Ensino médio INES PRINCIVAL Apoio Primário IRENE ARLETE CARDOSO DAMBROSKI diretor auxiliar Licenciaturaplena matemática IVANIR NOVASKI DE MOURA Apoio Ensino Fundamental JEAN PIERRE DA CRUZ apoio/ técnico administrativo Ensino médio JOEZI FURQUIM DE SOUZA Apoio Ensino médio JOICE ADRIANE DE OLIVEIRA apoio/ técnico administrativo Ensino médio JUDITH MARIA MALAGI GIACNINI Apoio Ensino Médio KARLA ROBERTA MARQUES apoio/ técnico administrativo Ensino médio LENI PAGANOTI DOS SANTOS Apoio Ensino Médio LUCIANA FERNANDES apoio/ técnico administrativo Superior Pedagogia LUCIMAR MARIA DE FATIMA SIQUEIRA LISBOA Apoio Ensino Fundamental MARA LUCIA BILL H. SANTOS Apoio Ensino Médio MARGARIDA GLETEMBERG DA ROCHA apoio/ técnico administrativo Ensino médio MARIA CRISTINA CALDEIRA ZEN Equipe Pedagógica Superior com especialização MARIA LEONOR DEGASPERI Apoio Ensino Médio MARIA MADALENA Apoio Primário MARIA SALETE NEGOSEKI Apoio Ensino Fundamental MARISTELA DO ROCIO PURKOT secretaria Ensino médio PEDRO APARECIDO CANDIDO diretor Licenciatura plena matemática RITA DE CÁSSIA CAMARGO apoio/ técnico administrativo Superior pedagogia RITA DE CÁSSIA CARDOSO apoio/ técnico administrativo Ensino médio ROSANGELA DE FÁTIMA OLIVEIRA DA SILVA coordenadora de curso Superior com especialização ROSELI OLIVEIRA GUIMARÃES diretora auxiliar Superior com especialização SANDRA MARA MORO BEGUER Apoio Ensino Médio TARSILENE MARIA DE SOUZA apoio/ técnico administrativo Superior TEREZA DOS SANTOS Apoio Ensino Médio TEREZINHA DINACIR LEPREVOST equipe pedagógica Ensino Superior TEREZINHA DO ROCIO FURTADO DE ALMEIDA Apoio Ensino Fundamental VANI MARIA DA SILVA equipe pedagógica Superior com especialização VERA LUCIA DA CRUZ MEIRELES Apoio Ensino fundamental WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES PADILHA equipe pedagógica Licenciatura plena pedagogia WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES coordenador de curso Licenciatura plena historia Corpo Docente PROFESSOR FORMAÇÃO ABELINO PEREIRA DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Economia ADRIANA BUSATO LICENCIATURA PLENA Geografia ADRIANE FIGUEIREDO MENGUE LICENCIATURA PLENA Espanhol AILTON VIANA LICENCIATURA PLENA Geografia ALESSANDRIA SCHUEDA LICENCIATURA PLENA Matemática ALEX SANDRO FRANCO DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Administração ANA CRISTINA STOCCO LICENCIATURA PLENA Matemática ANDREIA ALBANSKI LICENCIATURA PLENA Matemática ÂNGELA DORCAS DE PAULA LICENCIATURA PLENA Geografia ANTONIO FLAVIO CLARAS LICENCIATURA PLENA Matemática CATIA BOCKS GOMES LICENCIATURA PLENA História CÉLIA CRISTINA MELLO CORREA LICENCIATURA PLENA Língua Portuguesa CIBELLE CAMPOS HIDALGO LICENCIATURA PLENA Administração CLAUDIA CALDERARI VIANNA LICENCIATURA PLENA Pedagoga DEUZIR APARECIDA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Matemática DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia EDENILCE APARECIDA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Educação física EDGAR GALDINO LICENCIATURA PLENA Geografia EDNA SODRE SANTANA FOGGIATTO LICENCIATURA PLENA Ciências ELENIR SEBASTIANA BOBATO LICENCIATURA PLENA Direito ELIANA SANTIAGO GONÇALVES EDMUNDO LICENCIATURA PLENA Inglês ELIANE DE FATIMA BORTOLAN LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências ENY ZULEIDA DA SILVA PEREIRA PÓS GRADUAÇÃO História ERLI COROL LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências EVERSON ROBERTO BARCZAK LICENCIATURA PLENA Educação física FABIANA ISLY OLIVEIRA MANSUR LICENCIATURA PLENA Administração FRANCISCO ROSA LICENCIATURA PLENA Biologia GELCINEZ RODECZ LICENCIATURA PLENA Português GERTRUDES DAVAGLIO OBERLEITNER LICENCIATURA PLENA Pedagoga GILVANE NERIS DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Física GISLAINE MARIA MENDES MAY PÓS GRADUAÇÃO Português IRINEU TEIXEIRA DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Educação física IVANISE ZEN DE MORAIS PÓS GRADUAÇÃO Matemática IVONETE KLAIN LICENCIATURA PLENA Letras JAQUES MARCELO PEREIRA LICENCIATURA PLENA Filosofia JISELE DE GUSMÃO LICENCIATURA PLENA Letras JOÃO CARLOS SANCHES LICENCIATURA PLENA Administração JOSÉ ADILSON LEITE RIBEIRO LICENCIATURA PLENA JOSIANE DE CASSIA ROCHA LICENCIATURA PLENA Letras JUCELI TEREZINHA PERBICHI LICENCIATURA PLENA Pedagogia JULIANA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Matemática JULIANA RICCI LICENCIATURA PLENA Matemática JULIANO XAVIER CASSINS LICENCIATURA PLENA Educação física JUNIOR CARLOS DA SILVA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA KELIN APARECIDA CACIATORI LICENCIATURA PLENA Educação física LACIDES FREITAS DE CASTRO PÓS GRADUAÇÃO Educação física LEILA CARLA LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Direito LEIZE REGINA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Letras LUCIANE PUSSIELDI MORATELLI LICENCIATURA PLENA Psicologia MADELAINE OLIVEIRA DE ABREU LICENCIATURA PLENA Administração MARCELIA PICOLOTTO DA SILVA LICENCIATURA PLENA Administração MARCIA REGINA DA ROCHA LICENCIATURA PLENA Historia MARCOS HEITOR CARSINO LICENCIATURA PLENA Historia MARCUS PREIS LICENCIATURA PLENA Adminsitração MARIA ANGÉLICA HERNANDES LICENCIATURA PLENA Geografia MARIA APARECIDA CARDOSO MACHADO PÓS GRADUAÇÃO Historia MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Ciências MARIA HELENA PEREIRA DA CRUZ LICENCIATURA PLENA Matemática MARIA ISOLETE ORSO LICENCIATURA PLENA Inglês MARIA VALERIA MORCIBROSKI PÓS GRADUAÇÃO Artes MARILENE TEIXEIRA LICENCIATURA PLENA Matemática MISLEINE CORREA BATISTA LICENCIATURA PLENA Ciências NANCY SILVA LICENCIATURA PLENA Letras NELMA ENGELS LICENCIATURA PLENA Inglês NILZA BEZERRA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Artes PATRÍCIA BRAGA FONSECA LICENCIATURA PLENA Letras PAULO HENRIQUE DE BRITO LICENCIATURA PLENA Sociologia REGINA DE FÁTIMA FERNANDES JESUS LICENCIATURA PLENA REGINA JORGE DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Química RENATA PEDRITA MANFFRON FRANCO LICENCIATURA PLENA Educação Física RENATO UMBELINO RAUPP LICENCIATURA PLENA Letras ROANITO MARCOS DAMBROSKI LICENCIATURA PLENA Matemática ROBERTO KAMINSKI FILHO LICENCIATURA PLENA Matemática RODRIGO PALUDO LICENCIATURA PLENA Física ROSANGELA F OLIVEIRA DA SILVA PÓS GRADUAÇÃO Inglês/ português ROSANGELA NEGRELLI FLORES LICENCIATURA PLENA Ciências ROSELI OLIVEIRA QUIMARÃES LICENCIATURA PLENA Geografia ROSEMARY FRATES LICENCIATURA PLENA Espanhol ROZILDA APARECIDA DE SOUZA FINGOLO LICENCIATURA PLENA Pedagogia SAMIRA HUSSEIN MUSTAFHA ZAHRA LICENCIATURA PLENA Historia SAULO HENRIQUE DE SOUZA LICENCIATURA PLENA SIDNEI SIMÃO DE SOUZA PÓS GRADUAÇÃO Português SILVANA CRISTINA RAMOS RACHWAL PÓS GRADUAÇÃO Português SILVIO CESAR ILDEFONSO LICENCIATURA PLENA Filosofia SIMONE CAMARGO UMBRIA LICENCIATURA PLENA Biologia SONIA CRISTINA RADO LICENCIATURA PLENA SUELI SINJA PÓS GRADUAÇÃO Português TANIA MARA GROCHENTZ VIEIRA LICENCIATURA PLENA Administração TEREZA KATIA GUIGISKI NIEVES LICENCIATURA PLENA TEREZINHA DINACIR LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Pedagogia VALDINEI JOSE DA ROCHA LICENCIATURA PLENA VANIA CRISTINA FERNANDES LICENCIATURA PLENA Biologia VERA LUCIA DE SOUZA SALOMÃO LICENCIATURA PLENA Matemática VERA LUCIA MOREIRA SCHIOCHET LICENCIATURA PLENA Matemática WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES PADILHA PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES LICENCIATURA PLENA Historia ZENAIDE INES BERTOL LICENCIATURA PLENA Física Espaço Físico O Colégio possui 42 salas distribuídas da seguinte maneira: Nº de salas Funcionamento 21 Salas de Aula 01 Sala de Direção 01 Sala de Direção Auxiliar e Equipe 02 Técnico Pedagógico 01 Secretaria 01 Sala de Educação Física 01 Sala de Fotocópias 01 Sala de Mecanografia 01 Sala de Aula (Celem) 01 Sala de Professores 02 Coordenação de Curso 01 Sala de Informática 01 Sala de Vídeo 01 Sala de Arte 01 Biblioteca 01 Laboratório de Ciências 01 Auditório 01 Cantina 06 Banheiros 01 Quadra de piso – coberta 01 Quadra de Areia 01 Quadra de Piso Perfil Da Comunidade O Colégio Estadual Costa Viana atende aos alunos de onze a dezoito anos oferecendo ensino regular fundamental e médio, ensino profissionalizante com cursos integrados de técnico administrativo e formação de docentes.O Colégio atende ainda oferecendo curso subseqüente de técnico administrativo para clientela do ensino médio completo. Uma característica marcante denosso colégio é que nossos alunos provém de diversos bairros, não havendo predominâncias de determinadas localidades. Sendo assim, recebemos alunos de todos os bairros do município e alguns do Boqueirão e Uberaba, bairros de Curitiba. Observa-se que nossos alunos vivem sob a responsabilidade dos pais, sendo que alguns têm apenas a mãe como responsável. Em relação a família determinamos através de pesquisa que 67% é composta por 4 membros, 20% de 5 a 7 membros. As atividades na qual a família ocupam maior parte de seu tempo livre é em sua maioria, a TV, visita a amigos e parentes, religião, esportes, computador e videogame. Há também a ocorrência de alunos sob a responsabilidade de avós e outros parentes. Para manter-se informado dos acontecimentos atuais, o aluno e sua família utilizam em sua maioria a TV e o rádio, seguidos pela Internet e jornal escrito. Nossos alunos têm em sua maioria como religião a católica com 46% da comunidade escolar, seguida pela evangélica com 14%, de acordo com a pesquisa realizada. A família observa o desenvolvimento dos filhos diariamente em sua maioria, sendo que alguns apenas perguntam como vão as coisas e outros acompanham alguns dias da semana. Cerca de 53% de nossos alunos moram em casa própria, quitada ou financiada; aproximadamente 10% moram em casa alugada, os demais moram em casa de parentes ou amigos. Nossos alunos, cerca de 92% residem na zona urbana. Para chegar ao Colégio, cerca de 45% de nossos alunos utilizam ônibus convencional, 25% utilizam ônibus escolar e 16% vem a pé. Os bairros onde nossos alunos residem têm, em sua maioria, coleta de lixo, comércio próximo, realidade de tratamento de esgoto, anti-pó, colégio da rede municipal, iluminação pública , posto de saúde, creche, esportes, sendo que o que mais se sente falta é de hospitais e posto policial ativo. Os bairros são bem atendidos pelo transporte coletivo, já que cerca de 82% dos alunos disseram que a freqüência é de 10 vezes ao dia ou mais. O nível de escolaridade do pai é em grande parte fundamental incompleto somando cerca de 47% da clientela seguido do médio completo, com cerca de 20% e fundamental completo, com cerca de 16%. O nível de escolaridade da mãe é, em grande parte, do fundamental incompleto, somando cerca de 32%, ensino médio completo, com 23%, seguido do fundamental completo, com 16% Os pais são, em sua maioria, 33% empregados de empresas de diversos ramos como comercial, industrial, bancária, agrícola ou prestadora de serviços; temos também funcionários públicos (11%), e trabalho autônomo (10%). As mães são, em sua maioria, empregadas de empresas de diversos ramos como comercial, industrial, bancaria, agrícola ou prestadora de serviços (26%), seguido de trabalhos em casa ou sem atividade remunerada (19%), verificando também que 14% não trabalham. A renda mensal da família é de 1 a 5 salários mínimos, estando nesta faixa 66% de nossa clientela, 16% tem renda de 5 a 7 salários. Também verificamos que 3% sobrevivem com menos de 1 salário mínimo. Para a renda familiar contribuem, em sua maioria, 39%, duas pessoas (pai e mãe), sendo 19% a renda obtida por uma única pessoa e 29% por 3 ou 4 pessoas. Com relação à participação do aluno para a renda familiar, percebemos que 57% não trabalham e seus gastos são financiados pela família e que 39% ajudam, de alguma forma, a compor a renda familiar. Observamos que cerca de 39% de nossos alunos têm Internet em casa, 27% aproximadamente não tem acesso à Internet e que 34% tem acesso em outros locais. Gráficos Do Perfil Da Comunidade Localização da moradia 7,6% 92,4% zona rural zona urbana 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% ônibus escolar ônibus convencional bicicleta a pé outros Tipo de transporte para chegar ao colégio No seu bairro tem: 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% colégio da rede estadual posto policial ativo segurança creche esportes anti-pó eventos culturais iluminação pública comércio próximo coleta de lixo posto de saúde rede de tratamento de esgoto hospital Freqüência do transporte coletivo 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0%100,0% dez vezes ao dia ou mais duas vezes ao dia cinco vezes ao dia não há transporte coletivo três vezes ao dia 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% sem escolaridade ensino fundamental incompleto ensino fundamental completo ensino médio incompleto ensino médio completo ensino superior incompleto ensino superior completo Grau de escolaridade do pai Grau de escolaridade da mãe 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0 % sem escolaridade ensino fundamental incompleto ensino fundamental completo ensino médio incompleto ensino médio completo ensino superior incompleto ensino superior completo 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% funcionário público empregado de empresas sócio ou proprietário de empresa autônomo outros sem atividade remunerada Principal ocupação do pai Como você acompanha o desenvolvimento de seu filho? 0% 20% 40% 60% 80% 100% diariamente não acompanha alguns dias da semana apenas pergunta como vai Situação quanto a moradia 82,6% 12,7% 4,7% casa própria quitada ou financiada casa alugada mora em casa de parentes ou amigos 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% funcionário público empregado de empresas sócio ou proprietário de empresa autônomo outros sem atividade remunerada Principal ocupação da mãe 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% até 1 salário mínimo entre 1 e 3 salários mínimos entre 3 e 5 salários mínimos entre 5 e 7 salários mínimos mais de 7 salários mínimos Renda mensal total da família Número de pessoas que participam da obtenção da renda familiar 19,7% 40,5% 15,4% 15,0% 6,4%3,0% uma duas três quatro cinco seis ou mais Número de pessoas sustentadas pela renda familiar 6,7% 17,5% 17,9% 32,0% 17,2% 8,7% uma duas três quatro cinco seis nou mais Qual a participação do aluno na vida econômica da família 58,5% 12,0% 9,9% 11,9% 7,6% não trabalha trabalha mas recebe ajuda da família trabalha e é responsável pelo seu sustento trabalha e é responsável pelo seu sustento e contribui para a renda familiar trabalha e é o principal responsável pela renda da família Você é usuário da internet? 26,7% 37,1% 8,5% 27,7% não sim, acesso em casa sim, acesso no trabalho sim, acesso em outros locais até 20 livros de 21 a 50 livros de 51 a 100 livros de 100 a 200 livros mais de 200 livros -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Quantidade de livros que a família possui em casa pai mãe avó tios outros 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% Responsáveis pelo aluno 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% DUAS A QUATRO CINCO A SETE OITO A DEZ MAIS DE DEZ Quantas pessoas moram na sua casa? Atividades no lazer 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0 % TV Artesanato Visita a amigos ou parentes Religião Esportes Atividades na comunidade Teatro Computador Leitura Cinema Videogame Música Dança 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% J ornal escrito Revistas Nenhum TV Internet Radio Outros Veículos de informação para a família 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Católica Evangélica Sem religião definida Espírita Candomblé Outras Religião 4. OBJETIVOS GERAIS • Estimular e promover o avanço qualitativo do ensino aprendizagem, refletindo diretamente na formação do cidadão e na consciência crítica dos educandos, com vistas ao pleno exercício da cidadania e conseqüente transformação da realidade social. • Proporcionar igualdade de condições para o acesso e permanência dos alunos na escola. • Incentivar e proporcionar condições para que os profissionais da educação desenvolvam novas propostas de trabalho, voltadas paraa obtenção de melhores resultados no processo ensino- aprendizagem. • Estimular o trabalho cooperativo e interdependente por meio de desenvolvimento de projetos de caráter interdisciplinar e globalizador, permitindo a atuação conjunta de professores das diversas áreas do conhecimento, coordenadores de curso, pedagogos funcionários e educandos. • Possibilitar e estimular, a partir dos projetos desenvolvidos, a troca de experiências. • Estimular uma educação emancipatória, centrada no desenvolvimento de uma prática social coletiva de todos os níveis de concretização do currículo, onde os participantes, alunos e profissionais da educação, tenham a compreensão consciente e crítica da realidade social da escola. • Proporcionar aos educandos instrumentos que lhes permitam conquistar melhores condições de participação cultural, profissional e sócio política. • Capacitar os profissionais de educação, por meio de formação continuada e atualizada dentro da própria escola, ao estudar temas pedagógicos e das áreas do saber, em momentos de reflexão coletiva ou por áreas afins e /ou através de cursos ou grupos de estudos propostos pela SEED. • Oportunizar a permanente participação e formação dos envolvidos no ato de educar, de forma horizontal, igualitária e organizada, através dos seus meios de representação colegiada (Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF). A Escola será um local do aprendizado, de convivência humana, buscando ampliação do espaço de reflexão e de decisão, como compromisso de uma democracia em sentido amplo. 5. MARCO SITUACIONAL Um contexto Histórico Vivemos a hegemonia política e ideológica do neoliberalismo. O mundo se tornou globalizado, mas as oportunidades não, pois a globalização é um processo determinado pelo funcionamento dos mercados e da economia que repercute na cultura e nos costumes dos povos. Percebe-se que nessa nova forma de organização geopolítica, os paises industrializados desenvolvidos, dificultam a democratização do conhecimento científico para os mais pobres, e o Brasil não fica à margem da história mundial e das conseqüências, onde o número de excluídos continua crescendo devido à concentração de renda. Dessa forma é indispensável um olhar mais crítico e profundo sobre a atualidade,pois presenciamos as rápidas transformações sociais, tecnológicas, globalizadas e convivemos com a miséria, injustiça social e uma educação excludente. Nesse panorama torna-se imperativo levar em consideração a realidade paranaense, em particular o município de São José dos Pinhais, que na última década participou ativamente desse processo globalizado. A vinda das transnacionais para o município trouxe consigo um contingente considerável de trabalhadores em busca de emprego. Isso gerou todo tipo de problemas sociais, crescimento das periferias, violência, delinqüência juvenil, gerando um clima de medo e instabilidade. Partindo do pressuposto de que uma Escola visa realizar ações intencionais, precisamos levar em conta todos esses problemas decorrentes desse contexto, identificando os desafios que se põem para o Colégio Estadual Costa Viana, pois no momento, além de ofertar o ensino fundamental e médio, a escola, inserida nas necessidades do mundo do trabalho são-joseense, oferece a Educação Profissional na forma de ensino médio integrado na área de Técnico Administrativo e no nível Normal Formação de Docentes. Dados Estatísticos – 2003 – 2004 - 2005 Os números apresentados nos gráficos refletem, em parte, uma tendência nacional, qual seja uma alta concentração de retenção na primeira do Ensino Médio, Período Noturno e uma maior reprovação na quinta séries do Ensino Fundamental. Da mesma forma que apresenta altos índices de evasão na escola, especialmente na primeira série do Ensino Médio, do Período noturno. A interpretação destes dados sugere que os índices podem estar refletindo a inserção desta população estudada no mundo do trabalho, uma vez que a faixa etária estimada fica em torno dos 15 aos 18 anos. Alguns deles, com idade entre 15 e 17 anos, alegam que o desinteresse ou o trabalho foi a razão para tal decisão. Outros dados mais recentes apontam para o aprofundamento dessa problemática, na medida em que parte das crianças e adolescentes do município estão em série inadequadas à idade. Além disso, verifica-se que partes da população infanto-juvenil são repetentes de pelo menos um ano, e que muito dos pais (chefes de família) têm, poucos anos de estudo, indicando a existência de um ciclo repetitivo entre pais e filhos no tocante à questão da baixa escolaridade. Ressalta-se que alguns programas têm sido colocados em prática, principalmente no Ensino Fundamental, no que se refere ao Programa de adequação série-idade, bem como o programa de Reforço de Ensino para os alunos de quinta série, objetivando minimizar problemas de reprovação e desistência. O problema mais emergente e que ainda necessita de soluções práticas, refere-se principalmente aos números apresentados nos gráficos da Primeira Série do período noturno, principalmente no tocante ao grande número de desistência. Essas possíveis soluções carecem de um amplo debate, a nível nacional, estadual, municipal e principalmente na comunidade escolar, de onde podem surgir programas viáveis para atacar os problemas aqui apresentados. Um primeiro passo já foi dado, na análise do Marco Situacional, para projetar a possibilidade de números menos alarmantes para o futuro, pautado em um ensino de qualidade e não apenas na redução dos números de repetência e reprovação. Dados Estatísticos – 2003 EF Dados Estatísticos – 2003 EM -Manhã Dados Estatísticos – 2003 EM -Noite Dados Estatísticos – 2004 EF Dados Estatísticos – 2004 EM - Manhã Dados Estatísticos – 2004 EM - Noite Dados Estatísticos – 2005 EF Dados Estatísticos – 2005 EM - Manhã Dados Estatísticos – 2005 EM - Noite Organização do tempo e do espaço Elaboração do horário É realizado de acordo com a perspectiva e disponibilidade dos funcionários (horário entre escolas), transportes escolares, e, por isso não permite uma visão global das necessidades da escola e do aluno. Porém, juntamente com esses critérios são observados a não concentração de disciplinas de cálculos no mesmo dia, procurando oportunizar diariamente o contato das turmas com mais de uma área do conhecimento. Percebemos que a divisão dos horários das aulas em 50 minutos quebra o processo contínuo, a concentração e atenção dos alunos, que se dispersam e acabam circulando no pátio da escola, dificultando a organização da aula seguinte, ficando assim, comprometido o tempo da aula. Percebe-se também que apesar do entendimento a nível teórico de que todas as disciplinas são importantes na formação humana, a fragmentação do tempo, o número desigual de aulas para cada disciplina e ainda a falta de integração do trabalho curricular , contribui para uma visão hierarquizada das disciplinas. Sendo o tempo das aulas pouco e fragmentado outra dificuldade que encontramos são as interrupções de aulas para avisos ou divulgações, muitas vezes nem tão importantes e sem consulta ao coletivo. Distribuição das turmas Para os alunos que são matriculados nas 5ª séries, o critério para a formação das turmas é a ordem de matrícula, conforme se completa uma turma inicia-se outra até que todas as vagas estejam completas. Para os alunos de 6ª série até o 3º ano do ensino médio, os alunos permanecem nas suas turmas de origem, remanejando para turmas diferentes apenas os alunos que o Conselho de Classe solicita, conforme necessidades de aprendizagem do aluno.Outra dificuldade na formação das turmas é a concentração de alunos repetentes em uma mesma sala e também daqueles que passaram pela reclassificação. O objetivo da concentração dos alunos foi para que tivessem um atendimento diferenciado o que acabou não ocorrendo, ficando assim, difícil o trabalho nestas turmas devido a dificuldade de aprendizagem, a indisciplina e a falta de motivação Intervalo No período da manhã o intervalo ocorre após a terceira aula e após o intervalo é representativo o número de alunos que chegam atrasados para a quarta aula, ou até mesmo não assistem a quarta aula. Este fato tem contribuído para que o percentual de faltas aumente e principalmente prejudicado o próprio aluno e muitas vezes a turma pelos interrompi mentos da quarta aula para entradas atrasadas. Os alunos, quando é possível abordá-los e questionar os motivos dos atrasados, justificam várias situações: que prolongaram a conversa com os colegas, que havia fila no banheiro, que demoraram na fila da cantina e outros. Ainda, por falta de recurso humano fica difícil o controle dos estudantes no pátio. No período da tarde o intervalo ocorre após a terceira aula, sendo que os alunos das quintas séries são liberados com cinco minutos de antecedência para pegarem o lanche, por serem menores e isto facilitada o atendimento dos demais alunos. Agressões físicas durante os intervalos. No período noturno o intervalo ocorre também após a terceira aula, sendo que o tempo de intervalo é menor em virtude das necessidades de horário especial para essa clientela. Percebe-se também que após o intervalo há com freqüência grande número de atrasos dos alunos e, também a não presença na quarta aula. Calendário Escolar O calendário escolar é organizado a partir das determinações da LDB 9394/96, em sua Resolução Secretarial número 2961/2005 de 07/11/2005 do Conselho Estadual da Educação ou SEED. No município de São José dos Pinhais, discute-se entre os colégios as datas de início e término das aulas e do período de férias, adequando sempre que possível , ao calendário das escolas do município, em virtude do transporte escolar. Embora nos dois últimos anos isso não tem ocorrido, pois o município não vem se dispondo fazer um calendário em conjunto. Temos nosso ano letivo dividido em trimestres, ou seja, três tempos de trabalho pedagógico, dividido em números diferentes de dias, sendo o primeiro trimestre com maior número de dias e os dois últimos com menor número. O objetivo desse tempo maior no primeiro trimestre é para um melhor diagnóstico e integração professor-aluno. Percebemos que está mudança foi significativa, pois há um tempo maior para o acontecer o processo ensino-aprendizagem, com menor pressão de questões burocráticas, como por exemplo o “fechar notas”. São contemplados no calendário os feriados nacionais e municipais, e ainda recessos quando necessário. É previsto ainda, no calendário escolar um tempo de capacitação para os profissionais da educação, dentro do percentual contemplado em lei. Percebemos a necessidade de mais tempo e com mais freqüência para reflexão dos educadores sobre um currículo mais integrado e avaliação do projeto político pedagógico em ação. Talvez faça-se necessário uma reorganização do tempo para que tais encontros aconteçam mais vezes durante o ano. A capacitação dos profissionais no tempo estabelecido acontece através da Seed e da própria organização da equipe pedagógica da escola, conforme as necessidades diagnosticadas. Encontramos dificuldade de atividades diferenciadas acontecerem sem um agendamento prévio, sem divulgação. Atividades que muitas vezes envolvem a escola e comunidade como um todo, porém não são resultados de uma discussão coletiva, ficando assim prejudicada a participação dos envolvidos. Matriz Curricular As matrizes curriculares foram elaboradas através de discussões entre os profissionais da educação atendendo as determinações da Seed e com acompanhamento da mesma, que promoveu encontros para a discussão das matrizes, principalmente da educação Profissional. Tarefas e atividades Percebemos em primeiro lugar que não há um empenho para a realização de algumas atividades fora da sala de aula, as justificativas dos alunos são: “ não tenho tempo” “é chato”.Não há motivação dos alunos para realizarem tarefas de casa, diálogos que temos com eles raramente eles um tempo além da escola como hábito de estudo. Para o ensino fundamental há a falta de livros que auxiliam nas tarefas extra escola. Não há reposição de livros. Os trabalhos de pesquisa na sua maioria são cópias da Internet ou de enciclopédia, sem uma compreensão de fato pelo aluno de algo sobre o assunto pesquisado. Sentimos esta dificuldade em muitas disciplinas. Percebemos maior empenho do aluno em aprofundar-se, compreender, elaborar com mais qualidade os trabalhos que tem como conclusão uma apresentação oral do trabalho aos colegas e professor. Quando as disciplinas propõem projetos, em que a pesquisa faça parte e que culmine com apresentação para grupos além dos da sala de aula, que o trabalho proposto, é acompanhado de orientação próxima e contínua do professor, percebemos maior empenho dos alunos e maior prazer na realização do trabalho. O acompanhamento, a organização e o assessoramento dos professores são fundamentais para este sucesso. Como exemplos de projetos, temos: • Mostra cultural – com variedade de temas, com mais de uma disciplina envolvida; • Apresentações de teatros, trazendo temas diversos; • Apresentações de poesias (concurso); • Exposição de trabalhos realizados pelos alunos; (cartazes, maquetes, trabalhos em artes, painéis, gráficos); • Fórum de Docentes, Semana do Administrador; • Projetos de conclusão do Curso Técnico Subseqüente. Espaço Físico e Equipamentos Pedagógicos: Quanto ao espaço físico da escola, ele é grande, porém mal distribuído, sua estrutura são construções de emendas que não dão uma boa aparência, a manutenção é precária e a conservação pelos usuários também não é das melhores, temos ainda falta de área verde. As salas de aula são lotadas de alunos manha e tarde, com exceção de algumas da Educação Profissional e do período noturno em que a evasão acaba acontecendo. Há falta de espaço físico e materiais no laboratório de Ciências, Química e Física. (Não esquecer da dificuldade na locomoção daqueles portadores que tem deficiência física.) Para as aulas de Educação Física houve certa melhora na aquisição de materiais, equipamentos e manutenção de espaço físico, porem ainda é deficiente. Os banheiros pelo fato de serem uma construção antiga, todo seu encanamento está precário, ocasionando mal cheiro, e estando localizado em lugar de grande circulação de pessoas, próximo a salas de aula e a parte administrativa. As salas de aula e pátio não estão sempre limpos, algumas vezes por falta de funcionários, outras por falta de organização dos funcionários da limpeza e também pela má conservação feita pelos alunos, que picham paredes e carteiras, jogam lixo no chão. O laboratório de informática faz grande falta aos cursos da Educação Profissional, assim como há falta de salas para atendimento dos alunos do Curso de Formação de Docentes nas aulas de estágio prática, em horário contra turno. Para o ano de 2006, foram reorganizados alguns espaços que estavam até mesmo desativados para o atendimento das aulas de estágio. Na sala dos professores existe apenas um computador para uso de todos, que é pouco em relação ao grande número de professores e até a concentraçãode vários nos momentos de hora atividade, quando necessitam do mesmo para digitar avaliações, trabalhos e fazerem pesquisas. Infelizmente há a utilização dos computadores para outros fins que não estão ligados as questões do trabalho pedagógico. Biblioteca: O serviço prestado pela biblioteca é deficiente quanto a divulgação do acervo bibliográfico que a mesma possui, para professores e alunos. O espaço físico é pequeno para acomodar, por exemplo, uma turma de alunos, para realizar uma atividade nesse espaço. Há queixas por professores e alunos que o atendimento dos funcionários da biblioteca, não é de qualidade, faz-se necessário uma formação continuada em termos técnicos e relação interpessoal. Secretaria: É preciso o repasse da secretaria aos professores das informações de alunos transferidos para a escola e da escola, suas notas, ou informação de alunos remanejados de turma. Quando o aluno sai da escola com transferência não há verificação nos setores, por exemplo, biblioteca se há pendência dos alunos, na devolução de livros emprestados, faz-se necessário maior integração nestes setores. Falta por parte da secretaria um real acompanhamento do número de alunos freqüentes nas salas de aula e isso muitas vezes causa excesso de alunos nas turmas por matrículas feitas por transferência e que os alunos vão para salas que já estão lotadas. Organização da hora – atividade O critério para a organização da hora atividade, a princípio foi a determinação da SEED de que o professor deve cumprir sua hora atividade no seu horário normal, sendo considerado o maior número de aulas. Por organização da Direção optou-se pela fragmentação das horas atividades dos professores, tendo como motivo a falta de professores nos dias de hora-atividade concentrada, o que acarretaria a perda da função deste espaço. Os professores, juntamente com a Equipe Pedagógica, solicitaram à Direção a concentração do máximo possível de horas atividades para um melhor rendimento e organização das tarefas desenvolvidas neste tempo, que são: planejamento, pesquisa, elaboração de material para aulas, correção de atividades dos alunos, e também um tempo para formação continuada para o professor com atividades de leitura, reflexão e trocas de experiências com outros educadores e equipe pedagógica. A solicitação foi atendida na medida do possível e então as horas -atividades que possíveis, foram concentradas pelo menos no tempo de duas aulas consecutivas. Sentimos ainda necessidade de organizarmos melhor este horário de atividade, para que o professor tenha um tempo mais contínuo para a realização de suas tarefas, e até mesmo que seja mais concentrado para as discussões e estudos sobre a realidade do nosso fazer pedagógico, buscando assim um trabalho mais integrado e coletivo. Formação inicial e continuada Sentimos em alguns dos nossos profissionais da educação, que a formação inicial, por aqueles que tiveram acesso, ainda deixa a desejar no que diz respeito ao cumprimento de sua função. Percebemos que alguns professores vêm para o trabalho de sala de aula com dificuldade e sem toda a competência ao nível do conteúdo de sua disciplina e do domínio das metodologias para ensinar. Percebe-se que os cursos de graduação não estão dando conta desta formação. Percebemos também com os funcionários administrativos e serviços gerais, têm dificuldade, às vezes até por não ter tido acesso a uma formação inicial, ou tê-la feito através de cursos supletivos, que deixaram algumas lacunas na formação. Nota-se junto aos funcionários que não há clareza pelos mesmos do seu papel de educador dentro da instituição de ensino e uma resistência a participarem das discussões e reflexões do fazer pedagógico como um todo dentro da escola. Diante desta realidade é de grande importância o espaço da formação continuada para todos os educadores envolvidos no processo. Para professores, direção e equipe pedagógica, tem sido ofertados cursos de formação continuada pela SEED, vemos o interesse e participação de nossos profissionais, nos grupos de estudos, nas semanas pedagógicas, no projeto folhas, no PDE, nos simpósios. Porém, alguns não têm a oportunidade de participação pela falta de vagas, por falta de substituição do funcionário que vai para a formação, e que sua ausência causa transtornos na escola, impossibilitando as vezes a liberação de muitos profissionais, bem como a falta de interesse dos profissionais de áreas afins. Ainda assim, alguns de nossos profissionais tem interesse e permanente formação continuada através de sua própria pesquisa e leituras, e ainda professores que estão freqüentando mestrado e doutorado, professores que buscam cursos junto a UFPR e outras instituições por iniciativa própria. Sentimos que apesar da formação continuada estar acontecendo, nós precisamos um maior tempo para reflexão sobre a prática cotidiana, que às vezes deixa a desejar, no sentido de mudanças no fazer pedagógico. Com certeza uma formação continuada eficaz terá que oportunizar as mudanças na prática. Sofremos ainda a dificuldade para as mudanças pela falta de estrutura da escola e das dificuldades nas condições de trabalho. • Participação dos pais Percebemos a participação e o interesse de alguns pais pelo fazer da escola e principalmente pelo desempenho de seus filhos, muitas vezes com este último não muito vinculado ao primeiro na visão dos pais. Há uma maior proximidade e interesse dos pais dos alunos que freqüentam o Ensino Fundamental, ficando um pouco menor a participação dos pais dos alunos no Ensino Médio e Profissional. Este distanciamento muitas vezes tem ocasionado posições contrárias no que diz respeito, por exemplo, às normas da escola, a falta de clareza no sistema de avaliação, aos valores, por não haver uma discussão mais coletiva e principalmente com um envolvimento maior da comunidade. Sabemos que os pais tem muito a contribuir no trabalho da escola e que a escola pode contribuir na formação dos pais também educadores, porém estamos com dificuldades de promover esta relação de forma a trazer resultados mais significativos para o dia a dia da escola. Vivemos a dificuldade de participação dos pais, pela característica da nossa clientela que vem dos diversos bairros da cidade. Regularmente estão acontecendo algumas reuniões com as turmas do ensino fundamental as quais estarão sendo avaliadas no que diz respeito reais a mudanças práticas no dia a dia do fazer dos alunos e profissionais na escola. A escola procura trazer os pais para participarem, mas talvez não de forma tão efetiva, percebemos, por exemplo, a falta de organização da escola, quanto a reuniões ordinárias do Conselho Escolar e da APMF, e muitas vezes a falta de real participação dos pais nestas discussões por até não compreenderem muito bem qual o seu papel nestas entidades de representação. Propusemos a participação dos pais em algumas reuniões para a elaboração do projeto político pedagógico e avaliação institucional, nas quais houveram participação de poucos. Sentimos necessidade de estreitar mais esta relação com a comunidade, no acompanhamento do processo de aprender dos alunos, nas decisões da escola, no que diz respeito a aplicações financeiras e entendimento de qual sua real participação. • Relações de trabalho Percebemos que existe na escola um fazer fragmentado e isto tem gerado conflitos dentro deste espaço de trabalho. As decisões não são discutidas e nem tomadas no coletivo, muitas vezes até acontece a discussão mas não se efetivam na prática as ações decididas. Há faltade integração entre os setores da escola (biblioteca, secretaria, serviços gerais, professores, direção, equipe pedagógica e coordenações), ficando assim o trabalho desarticulado, gerando junto aos alunos confusão, insegurança, indisciplina, falta de limites e organização. Sentimos falta de uma coordenação geral dos combinados no coletivo e que tais combinados sejam cumpridos e cobrados de todos com imparcialidade. Temos todas as dificuldades que outras escolas têm, porém com o agravante de uma luta contra a divisão do trabalho e hierarquização das decisões. Percebemos também falta de um maior número de pedagogos propostos a falar a mesma linguagem na organização pedagógica como um todo. Há necessidade de definições de normas no coletivo para o regulamento interno da escola e que estas normas sejam estabelecidas e cumpridas com igualdade e que casos que sejam exceção sejam combinados também no coletivo a forma de atendê-los. Sentimos necessidade de formação continuada em relação às inter- relações pessoais, ética.... Nem todas as decisões são tomadas com uma discussão no coletivo sobre atividades que acabam envolvendo o todo da escola, como: prioridades nas aplicações de verbas, eventos, atividades extra-classe. Há falta de trabalho articulado de direção, equipe pedagógica, coordenação e professores Muitas vezes ocorre imparcialidade no cumprimento de normas e tratamento dispensado aos professores e funcionários, bem como a falta de acesso ao boletim de freqüência,ocasiona situações de descontentamento. Todas estas dificuldades tem contribuído para uma falta de qualidade no fazer pedagógico da escola, priorizando-se muitas vezes mais a quantidade do que a qualidade, por exemplo, excesso de alunos em turmas, uma exigência velada de aprovações de alunos sem condições de aprendizagem para que, o número de aprovações seja maior, como tem acontecido em outras escolas. Percebemos uma desarticulação geral no trabalho do grande grupo na escola, as pessoas até estão cumprindo suas funções, mas de forma isolada, sem objetivos comuns a serem alcançados dentro da função de educar. 6. MARCO CONCEITUAL Incontestavelmente, uma escola traz as marcas da cultura e das condições sócio econômico pelas quais passa o país num determinado momento da sua historia. Estudos de cunho etnográficos, que penetram na vida cotidiana escolar, tem claramente identificado essas marcas a falta de recursos físicos e materiais na escola, os traços da desmotivação de alguns professores e do sacrifício a que alguns são submetidos devido aos parcos salários que recebem (...) Mas estes estudos mostram, também, que as marcas da historia geral do país podem tomar diferentes matizes conforme a historia particular de cada escola. Ambos os tipos de historia – a particular e a geral –determinam o que temos chamado de condições objetivas na construção.Seja do fracasso. Seja do sucesso da escola. (S. Penin, p 6) Se estivermos descontentes com a realidade que nos rodeia e queremos transformá-la, temos que dirigir a educação no sentido da formação de cidadãos, participativos, críticos, construtivos, conscientes das suas responsabilidades e dos seus direitos. Por isso ao construir um projeto que vai mostrar nossa pratica pedagógica, há de se ter presente o combate a todas as formas de preconceito, sejam eles de classe,gênero,raça, idade, credo, etc. “É impossível pensar, pois na superação de a pressão, discriminações, da passividade ou da pura rebelião, engendram, primeiro, sem uma compreensão critica da história, na qual finalmente, essa relações interculturais se dão de forma dialética, por isso contraditória e processual . Segundo, sem projetos de natureza política pedagógica no sentido da transformação ou de reinvenção do mundo (Paulo Freire) A reflexão acerca de qual homem queremos formar e para que sociedade , traz implícita a concepção de historia como possibilidade.A sociedade não foi sempre assim e nem o será.Ela é o resultado da ação histórica de milhões de homens nos diversos cantos do mundo. “Pensar a historia como possibilidade e conhecer a educação também como possibilidade. É reconhecer que se ela, a educação não pode tudo,pode alguma coisa.Sua força como costumo dizer, reside na sua fraqueza.Uma de nossas tarefas como educadores e educadoras é descobrir que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para transformação do mundo”(Paulo Freire) A educação é um processo humano que tem especificidade de formar cidadãos por meio das idéias, teorias,valores,atitudes,hábitos e habilidades. Entendo educação dessa forma, vemos gestão da educação como processo de tomada de decisões : sobre o que ensinar e como ensinar, para quem ensinar e com que finalidades, procurando selecionar dentre as existentes a que melhor atenda estas questões, isto implica em compromisso dos envolvidos com o processo educacional. ‘Compreendemos que a escola é o espaço democrático onde o exercício de uma gestão participativa e coletiva seja construída, Paulo Freire nos diz: “Uma rede publica pode ser criando em si mesmo as condições de ser democrático, na medida em que a sociedade, historicamente.,venha experimentando mais democracia, na medida em que o, “sabe com quem esta falando?”vai desaparecendo até tornar-se uma absoluta estranheza...Uma rede publica pode ir criando em si mesma as condições de ser democrático, na medida em que, mobilizando-se e organizando-se, lute contra o arbitro, supere o silencio que lhes está sendo imposto...”(Paulo Freire) Portanto, é na escola que a participação de toda comunidade deve ser oportunizada nas suas práticas cotidianas de reflexão e tomada de decisão. A concepção de que o professor é a figura chave na escola e de que na sua pessoa esta centrada a possibilidade de eficácia do processo educativo, é fundamental para promover o desenvolvimento desse professor, orientá-lo e assisti-lo na promoção de um ambiente escolar e processo educativo significativos, para o educando. Como a “chave do êxito na educação reside nas pessoas” (Kowfman, 1978, p . u .) O essencial numa escola é o professor e o aluno. Entendemos então que a educação é algo permanente, algo incompleto, num constante processo de busca. Para isso é fundamental oferecermos incentivos ao aluno. A educação é um processo amplo e integral, a pessoa deve ser vista como um todo, tanto em suas relações individuais quanto na sua vida social e política. A aprendizagem por ser um processo de “marca humana” é uma reconstrução permanente, devemos usar todos os espaços e tempos que a favoreçam (Pedro Demo , p 16) , A relação entre a escola, sociedade e individuo é bastante intima.É inseparável. Para garantirmos uma produção permanente do conhecimento é que propomos um trabalho efetivo junto aos seguimentos que representam a comunidade. A escola deve ser um espaço de formação e informação, em que a aprendizagem de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia a dia das questões sociais marcantes e um universo cultural maior.A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e culturais, assim possibilitando os alunos a usufruir das manifestações culturais nacionais e universais. A escola é uma construção coletiva e permanente. Nessa perspectiva é essencial a vinculação da escola com as questões sociais e com os valores democráticos. Buscar a identidade da escola é afirmar nossa identidade como educador. É construir em conjunto novas regras e fazercom que elas sejam a expressão de nossas aspirações e expectativas. Como instituição responsável pela educação formal, a escola deve cumprir sua função social que é possibilitar ao aluno o exercício das relações humanas que estão ao seu alcance, e o fundamento básico do processo de ensino e aprendizagem. O processo de aprendizagem deve responder aos desafios das diferenças e só o ensino que leva em conta essas condições e que pode, de fato responder a realidade social e ser reabilitador do seu pleno exercício da dignidade humana. É possível democratizar o ensino e o conhecimento propiciando aos saberes que atendam as necessidades surgidas com o progresso da ciência, da tecnologia e com a sociedade de direito. Acreditamos que nossa escola tem um papel fundamental no processo indenizatório, mas para isso precisa construir uma pedagogia de inclusão, com acompanhamento de profissionais habilitados, exigência de condições mínimas para se fazer de padrão de dignidade que a sociedade quer ser reconhecida. O currículo deve ser articulado, em termo da seleção de conteúdos, significativos, tendo em vista sempre o que pretende desenvolver no processo de ensino aprendizagem. “A melhor aprendizagem ocorre quando o aprendiz assume o comando de seu próprio desenvolvimento em atividade que sejam significativas e lhe despertam o prazer” (Papert,1994 : 29), a que torna o ato de aprender um ato de alegria e contentamento, no qual o cognitivo e o afetivo estão unidos dialeticamente”(Freire, 1995) A avaliação ao não se restringir ao julgamento sobre sucesso e fracassos do aluno, compreendido como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Possibilitando conhecer quanto ele se aproxima na expectativa de aprendizagem que o professor tem em determinados momentos da escolaridade em função da intervenção pedagógica realizada, portanto, a avaliação das aprendizagens só podem acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação da situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e os desafios que estão em condições de enfrentar. A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão continua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devam ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequadas para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo.Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu instrumento na tarefa de aprender. Para a escrita, possibilita localizar maior aspecto das ações educacionais que demandam maior apoio. A avaliação apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em determinados momentos é uma condição didática necessária para que construam instrumentos de auto regulação para diferentes aprendizagens A auto avaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno desenvolve estratégias de analise e interpretações de suas produções e dos diferentes procedimentos para se avaliar. Para que a construção da Proposta Pedagógica numa visão de construção democrática posa ser verdadeiramente assumida pelas nossas escolas de forma plena, comprometida e imediata se faz necessária um detalhamento inicial de pontas da L.D.B Lei 9394/96 e das Diretrizes Curriculares Nacionais. É importante destacar o artigo 3º que enfatiza os princípios norteadores do ensino no Brasil. Art 3º o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas. IV – Respeito a liberdade e apreço a tolerância. Consideramos que todos tenham a real dimensão do que isso significa, pois sem assumirmos compromisso com estes princípios, teremos certamente dificuldades em mudar concepção que remetem para uma nova postura em relação a proposta pedagógica. As Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecem que a proposta pedagógica deve respeitar os seguintes fundamentos norteadores. -Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; -Princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania e do respeito a ordem democrática -Princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade, da ludecidade e da diversidade de manifestação artísticas e culturais. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino Fundamental enfatizam, inclusive, que todos “ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da identidade pessoal do aluno, professores e outros profissionais e a identidade de cada escola e de seus respectivos sistemas”. No Ensino Médio as D.C.N. dizem: “as propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes dessas propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstos pelas finalidades do Ensino Médio”. Como vimos, a nova Lei e as novas diretrizes apontam os caminhos necessários a garantia do envolvimento dos professores na formulação das propostas pedagógicas dos estabelecimentos de ensino em todos os níveis da educação básica e estabelecem ao mesmo tempo, novos paradigmas a serem incorporados nesta ação. Acreditam que é chegada a hora de assumirmos plenamente o nosso papel . “Primeiro ponto que pretendo destacar é que não elaboramos um projeto de cima para baixo. Partimos da pratica pedagógica das escolas, passamos mais de meio ano mapeando as praticas significativas e descobrimos que há, na escola publica, uma pratica transgressora, extremamente inovadora (...) somos tímidos na flexibilização da escola. Não é suficiente pendurar flores nas grades curriculares como estamos fazendo, muitas vezes com nossas reformas. Não adiantarão novos parâmetros se os currículos continuarem gradeados. A escola que temos é uma escola onde não fazemos o que somos capazes de fazer, onde a iniciativa pedagógica do profissional se sente entre grades (Miguel Arroyo, p 167)”. Arroyo nos convida a desgradear não só os currículos, mas também nossas mentes, ele nos convida a ousar, a inovar na formulação de nossas praticas pedagógicas. É um convite e ao mesmo tempo um desafio. Não há possibilidade de construção coletiva de proposta, sem que todos os autores do processo estejam assumindo papeis de construtores dentro das novas concepções da educação neste século XXI. 7. MARCO OPERACIONAL Instâncias Colegiadas • “Podemos considerar que a escola é uma instituição na medida em que a concebemos como organização das relações entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como conjunto de normas e orientações que regem essa organização (Zilah de Passos, A . Veiga - 1994)”. Entende-se que a Escola e uma Instituição a que se refere a professora Zilah, as instituições colegiadas, Conselho escolar, Conselho de Classe, APMF e Grêmio Estudantil têm papel fundamental na organização dos diferentes segmentos.Papel esse que traz como função não apenas a organização mas também a promoção da reflexão nos diferentes segmentos, a tomada de decisão e a construção de um trabalho coletivo, que é o principio das instâncias colegiadas. Há que se construir na escola a cultura da participação ativa e efetiva dos integrantes da comunidade escolar através de ações continuadas de reflexão e tomadas de decisões, havendo assim, a oportunidadede que os integrantes deste processo explicitem seus interesses e suas reivindicações, na busca da construção coletiva de uma escola de maior qualidade para todos. O fazer do Conselho Escolar deverá, através de suas ações, favorecer a aproximação dos diversos segmentos nas decisões e, por conta disso, acontecer delegação de responsabilidade, envolvimento de diversos participantes e descentralização de poder. O conselho de Classe é a instituição onde se dará a reflexão e o pensar de alternativas para mudança da realidade quanto à avaliação. Buscando que a avaliação seja um acompanhamento contínuo e que articule os diversos segmentos da escola neste pensar, reduzindo assim o individualismo, a fragmentação e o direcionamento para o processo de ensino em sua relação com a aprendizagem. APMF Outra estância colegiada com que contamos é a Associação de Pais, mestres e funcionários (APMF), que tem por objetivo final colaborar para a melhoria da educação e também na integração família – escola - comunidade. Precisamos enxergar o trabalho da APMF, além do só administrar verbas públicas recebidas pela escola, e sim articular com os pais e mães sua ajuda na formação do aluno para o exercício de sua cidadania. Propõe-se como ação da escola envolver os pais, alunos, funcionários e professores nas decisões a serem tomadas , e neste processo promover a reflexão e discussão entre os integrantes da comunidade escolar , para que durante o processo de reflexão e discussão possa acontecer também o processo de formação dos envolvidos com o objetivo da real compreensão da instituição. Grêmio estudantil Assim como as demais instâncias colegiadas, o grêmio estudantil é uma organização dos alunos, onde os mesmos, sendo atores da organização do movimento, vão aprendendo pela própria vivência a democratizar as decisões e formar o sentimento de responsabilidade. O grêmio será instância coordenada pelos alunos e que fará o elo de ligação entre direção, equipe técnica e comunidade, conquistando seu espaço de reflexão e discussão junto os demais segmentos envolvidos no processo educacional. Participará da reflexão e construção do projeto político pedagógico com o intuito de fazer ouvir a voz e aos interesses dos alunos, assim como oportunizar o exercício de dividir responsabilidades com estes alunos os sentiram que se juntamente com os demais segmentos, integrantes e atores na construção da escola pública de qualidade. É necessário conceber o grêmio no espaço da escola como um espaço coletivo, social e político, de organização, de participação e de construção de novas relações de poder dentro da escola. Assim, as instâncias colegiadas devem funcionar dentro do objetivo da gestão democrática, visando à participação, a solidariedade e a autonomia. Diretrizes para avaliação geral Entendendo avaliação como um momento de melhor compreensão da realidade, em que serão levantados elementos que facilitarão a promoção das transformações necessárias para o avanço da qualidade do ensino público, serão seguidas as diretrizes propostas pela SEED nos Cadernos Temáticos – Avaliação Institucional e as propostas elencadas no presente P.P.P., para realizar a avaliação dos diversos segmentos da escola, no que diz respeito à sua organização interna para cumprir sua finalidade, ao como a escola relaciona-se e integra-se com os outros atores sociais e em que medida tem cumprido sua finalidade. A avaliação se dará sempre ao final de cada ano, buscando sensibilizar e mobilizar todos os envolvidos no processo educacional da escola. E, também, que sejam formados grupos para discussão, debates e reflexão, grupos estes formados pelos diferentes atores dos segmentos que compõem a escola (pais, funcionários, professores, alunos...) Organização Do Trabalho Pedagógico O trabalho pedagógico é o campo de atuação por existência do professor, sendo que a qualidade é decisiva para o resgate da dignidade profissional. Apresentam-se a seguir, algumas exigências em relação aos vários aspectos do trabalho do professor: 1- São imprescindíveis ao cumprimento do trabalho docente, os seguintes requisitos pessoais e atitudes positivas: • Maturidade afetiva (autocontrole, integridade, firmeza, entusiasmo, otimismo, paciência, prudência, dedicação e aceitação das próprias limitações). • Senso de responsabilidade (assiduidade, pontualidade, organização, disciplina e cumprimento de normas) • Domínio dos conteúdos específicos das disciplinas que leciona e de suas relações com a vida prática. • Competência comunicativa • Habilidade de relacionamento interpessoal • Facilidade de trabalho em grupo • Habilidade para criar e desenvolver projetos • Trajar-se adequadamente no local de trabalho 2- Rotina diária do (a) professor (a): • Ao bater o primeiro sinal, dirigir-se à sala de aula. • O segundo sinal marca efetivamente o início da aula. Permite-se a entrada de alunos atrasados, com tolerância e, no máximo, 10 minutos na 1ª aula, após essa tolerância, o aluno receberá falta na chamada, exceto no período noturno, em que muitos alunos vêm direto do trabalho. • Durante a aula, não é permitida a saída do aluno, exceto em casos excepcionais. • O professor deve efetuar a troca de aula com maior rapidez possível, evitando transtornos. • A sala de aula deve ser deixada em ordem ao término de cada aula (as carteiras e cadeiras em seus devidos lugares, não devendo, também, permitir lixo ou materiais espalhados pela sala) • Sempre enviar tarefa para casa, por mais simples que seja (uma ou duas questões, por exemplo) Os alunos devem desenvolver o habito de fazê-las. • Quando levar a turma para sala de vídeo, biblioteca ou aula de Educação Física, desenvolva o costume de sair com os alunos de sala sem correria e tumulto. Organize-os e conscientize-os de que os corredores não são pistas de corrida • Os professores de Educação Física devem ficar atentos ao conjunto dos alunos, do início ao fim da aula. Não permitir que os alunos fiquem passeando pelo Colégio no decorrer das atividades. • Ao proceder a chamada, fazê-la pelo nome. O número é impessoal e chamar o aluno pelo nome é uma forma de aproximação professor/ aluno. • Incentive o aluno a manter o ambiente escolar limpo e conservado, arcando com as despesas do conserto e reposição do patrimônio, caso haja danificação. • Fazer bom uso da Hora Atividade (planejar aulas, elaborar avaliação e atividades, atendimento aos pais, conversas com a equipe pedagógica) 3- Na relação Professor X aluno é importante: • Que o professor compreenda que as atitudes são nossos bens mais importantes. São elas que determinam o que percebemos e como gerimos nossos sentimentos. Assim, precisamos estabelecer com clareza os limites de nossas atitudes com relação aos alunos. • O professor deve ser imparcial e evitar comentários sobre preferências de alunos ou turmas; • O professor deve demonstrar prazer e satisfação ao ministrar as aulas, certamente isso fará com que seus alunos sintam-se mais motivados para aprender. • O professor deve coordenar as atividades com os alunos, agindo com firmeza, segurança, justiça, calma e coerência, procurando conquistar a confiança e a simpatia dos mesmos, sem se envolver com assuntos e compromissos pessoais, agindo como mediador, interagindo e dando condições necessárias para a apropriação do conhecimento e a relação com a pratica social, pois o aluno é o sujeito ativo neste processo. • Quanto mais firme e seguro for o professor, mais admirado ele será pelos seus alunos.Porém, firmeza não deve ser confundida com grosseria. • O professor deve sempre estimular em seus alunos o hábito de estudo, mostrando-lhe as vantagens da organização e disciplinas. • O professor deve tornar sua aula interessante e atrativa, procurando manter a ordem e a disciplina em sala. • A demonstração de interesse manifestada pelo professor é o caminho mais curto para conquistar os alunos. Atitudes de proceder em sala e solucionar individualmente as dúvidas transmitem segurança ao aluno. • O professor deve tomar cuidado com a aparência pessoal (vestir-se adequadamente), pois pequenos detalhes podem prejudicar a sua imagem. 4- Planejamento objetivo • A tarefa fundamental do professor, além de cumprir o programa, ajudar o educando a desenvolver-se e compreender a realidade, sendo o programa um meio para isso e não um fim. • É fundamental a clareza do que se pretende ensinar, buscando um trabalho consciente, “desalineador”, onde tanto o educador como o educando saibam o porquê de suas ações em sala de aula. • Os conteúdos devem ser significativos, críticos, não fragmentados, não dependentes do livro didático, buscando novas fontes e ainda sempre procurando vincular valores humanos fundamentais: justiça, liberdade, respeito, solidariedade, verdade, paz, etc. • Quanto à metodologia do professor, deve haver uma participação ativa e consciente de todos os sujeitos envolvidos no processo, para que o conhecimento seja construído. A sala de aula deve ser um espaço de questionamento, investigação e pesquisa, enfim um espaço dialético para a compreensão da realidade. 5- Avaliação A avaliação da aprendizagem deve funcionar como um termômetro que permita confirmar o estado em que se encontra o aluno e ,para isso, precisa se alicerçar-se em objetivos claros, simples,precisos, que conduzam,inclusive a melhoria da aprendizagem. Como educadores, devemos reconhecer o significado de valorizar os resultados obtidos pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem. Assim, o professor, como mediador, deverá organizar da melhor maneira as situações de aprendizagem e de verificação da mesma. Dessa forma é importante que se indique claramente aos seus alunos o que será avaliado e como isso acontecerá. A avaliação só será eficiente se ocorrer de forma interativa entre professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção e em busca dos mesmos objetivos, mantendo sua função diagnóstica, para que o professor tenha os dados necessários sob o desenvolvimento pedagógico do aluno para as intervenções e reformulações necessárias. As provas, os testes, trabalhos em grupo e outras atividades avaliativas devem se construir por elementos que confirmem e verifiquem o alcance dos objetivos propostos pelo professor. O professor, ao fazer uso da avaliação como um recurso para o educando verificar seu crescimento, estará: • Oportunizando ao aluno conhecimentos relevantes para a solução de problemas. • Oferecendo condições para o aluno demonstrar sua criatividade e capacidade nas suas iniciativas e responsabilizando-se pelas suas ações. Através das avaliações, o professor terá oportunidade de verificar se os métodos, procedimentos, discursos, técnicas utilizadas, possibilitaram ao aluno ao alcance dos objetivos propostos, e comparar o que foi alcançado com o que se planejou alcançar, além de conseguir localizar quais as dificuldades dos alunos e de que forma pode ajudar a superá-las. O grande desafio da avaliação é procurar fazer um trabalho de sala de aula que resgate a importância do conhecimento. Nesse sentido, a avaliação não deve servir como ameaça ou como mecanismo de controle da disciplina. Deve ser encarada como mais um momento rico no processo de construção do conhecimento. Afinal, é na avaliação que organizamos as idéias e demonstramos nosso potencial criativo. Por isso, ela deve ocorrer de maneira gradual, processual, com contribuições individuais e/ou coletivas, abarcando instrumentos e técnicas variadas, de forma que possa permitir a expressão das diferentes potencialidades dos alunos, como por exemplo: • Resoluções de problemas; • Montagem de relatórios; • Desenvolvimento de trabalhos por projetos; • Testes e provas; • Estudo do meio; • Tarefa de casa; • Montagem de painéis; • Seminários, Debates; • Leituras; • Aulas expositivas – dialogadas. Para que o processo se efetive de maneira adequada: • O professor deve propiciar, no menor tempo possível, o acesso a todos os alunos do instrumento de avaliação corrigido, especificando e esclarecendo os critérios de correção adotados. • O foco da avaliação é a aprendizagem e não simplesmente atribuição de nota. Por isso, deve-se corrigir e discutir a avaliação quando devolver ao aluno. Isto fará com que ele perceba suas dificuldades e recupere, ao mesmo tempo, o conteúdo não atingido. • No processo de avaliação, o professor deve demonstrar interesse para com o aluno que obteve sucesso e incentivar o aluno que não obteve êxito. • O professor em sala de aula deve acreditar que o aluno pode aprender ter clareza que o seu papel não é selecionar, mas ensinar. Ter clareza de que a avaliação é um meio e não um fim em si. • A tarefa da escola não é aprovar ou reprovar, e sim garantir as condições para a efetiva aprendizagem e desenvolvimento de todos. Sugestões de como resgatar, de forma prática, a aprendizagem dos alunos: • Deixar transparecer que você acredita e valoriza o trabalho realizado pelos alunos; • Abordar o conteúdo de forma diversificada; • Retomar assuntos já estudados; • Dialogar com os alunos sobre dificuldades; • Diversificar as atividades (jogos,cartazes,vídeos,colagens...); • Adequar a metodologia ao nível de dificuldades apresentado pelos alunos, possibilitando o resgate da auto estima; • Estabelecer roteiros de estudo para fora de sala de aula; • Trabalho em grupo; • Envolver os alunos na ajuda aos colegas com mais dificuldade; • Trocar de ambiente; • Fazer o aluno participar da aula, valorizando suas opiniões; • Pedir uma avaliação das aulas aos alunos; • Pedir sugestões aos seus alunos; • Buscar auxilio nos meios de comunicação; • Trocar experiências com colegas. Prova Operatória A prova ou teste não deve ser a única forma de avaliação adotada pelo professor, porém, ela adquire importância vital por ser um dos instrumentos de avaliação do aluno do ponto de vista individual. Por isso, é importante que a prova seja elaborada com critério e cuidado.A qualidade da aprendizagem e o resultado obtido muitas vezes são o reflexo da prova que elaboramos.Prova mal elaborada pode decorrer num resultado ruim. Nesse sentido, deve-se atentar para os seguintes aspectos: • Redija corretamente o português. O professor tem que ser o exemplo para que o aluno leia e escreva de maneira correta; • Seja caprichoso, a estética da prova valoriza sua avaliação; • Faça cabeçalho como o nome do Colégio e deixe espaço para o nome do aluno; • O valor deve constar sempre na sua avaliação; • Formular as questões ou perguntas de forma clara. O enunciado deve ser objetivo, não pode dar margem à ambigüidade; • A prova não deve privilegiar a memorização exclusivamente. É fundamental que o aluno saiba interpretar, comparar, opinar, descrever, criticar, etc; • O nível de dificuldade deve ser condizente com o grau de ensino e o nível da turma. A prova não deve ser muito fácil, nem muito difícil, deve ser eficiente e coerente; • Diversificar as questões. Não fazer provas usando apenas questionário; • Usar textos fragmentados, citações que auxiliemna resposta; • Use e abuse dos mais variados tipos de textos, desenhos, charges, tabelas, gráficos, poemas, letra de música, logotipos, etc A avaliação fica mais criativa e mais gostosa de responder; • A previsão do tempo para resolução da prova deve ser condizente com a aula; • É importante que ao devolvê-la para os alunos, o professor comente as respostas, faça a avaliação se for necessário, tire dúvidas, sane dificuldades. • Orientar que o aluno guarde a avaliação escrita por tratar-se de um documento. • O professor pode cobrar, se preferir, cobre a assinatura dos pais na avaliação escrita, se julgar necessário, especialmente no Ensino Fundamental. • Não use a prova como ameaça, incentive o estudo. Esclareça que a prova é um mecanismo de organização natural do conhecimento. 6-Disciplina “É só do prazer que surge a disciplina e a vontade de aprender...” (Rubens Alves) “Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza...” (Renato Russo) Há alunos que são motivados, alguns diferentes e outros instáveis. Para atender aos alunos motivados, bastam aulas bem preparadas e clareza nas explicações: eles raramente apresentam problemas disciplinares, pois estão sempre atentos e predispostos a participar das tarefas propostas. Os indiferentes (aqueles que parecem não reagir a nada) e os instáveis (aqueles que perdem logo a motivação) exigem um intenso trabalho de estimulação e incentivo por parte do professor. Somente assim ficarão atentos às explicações e não causarão problemas disciplinares. Alguns recursos podem auxiliar na motivação como, propaganda da atividade a ser realizada, utilizar assuntos do momento, relacionar o assunto em pauta com fatos reais e conhecidos dos alunos, convidá-los a participar exprimindo sua própria opinião sobre temas em destaque, a utilização de recursos audiovisuais. Com um pouco de bom senso e habilidade, os problemas menores são resolvidos pelo professor na própria sala de aula. Todo ato de indisciplina, não uma simples brincadeira, merece resposta imediata do professor, diretamente ao aluno provocador, não à turma. É necessário que o professor aprenda a controlar e colocar os limites. Agir com segurança e firmeza faz com que a turma respeite suas decisões. Lembre-se, não se deve confundir autoridade com autoritarismo. Quando um aluno extrapolar na indisciplina, o professor poderá retirá-lo da sala e o inspetor o acompanhará até a Equipe Pedagógica. É importante que o professor tenha clareza das regras e dos limites permitidos ou impostos aos alunos, Nesse aspecto, é importante que suas decisões estejam de acordo com o Regimento Escolar e também com as decisões do Colegiado. Atitudes que favorecem a disciplina • Planejar e preparar suas aulas; • Ser pontual; • Falar mais com os alunos do que para os alunos; • Esperar que todos estejam atentos antes de começar a falar; • Saber ouvir; • Manter os alunos sempre ocupados; • Tratar o aluno com delicadeza, firmeza e respeito e exigir reciprocidade dessas ações; • Dar oportunidade para que o aluno exponha seu modo de pensar, mas nunca discutir produzindo atrito; • Ter sempre uma atitude serena e coerente; • Distribuir responsabilidade aos alunos; • Estabelecer um diálogo franco e aberto com a classe buscando orientar, individualmente, os casos de indisciplina; • Elogiar e promover o bom resultado e a atitude positiva da turma; • Tomar atitude imediata frente a qualquer caso de indisciplina, identificar e dissipar focos de tumulto; • Trocar o aluno de lugar quando houver necessidade; • Observar o espelho da classe; • Criar nos alunos o sentido de responsabilidade pelos estudos.; • Sempre que necessário, ao presenciar uma atitude inadequada, pare com o conteúdo, converse sobre tal atitude, procure conscientizar lembrando de que estamos formando caráter, estamos formando cidadãos para o mundo; • Cumprir rigorosamente as decisões do Colegiado Atitudes que geram indisciplina • Dar ordens sem explicar o motivo; • Gritar ou perder o controle das emoções; • Humilhar os alunos diante dos colegas; • Punir um grupo ou a turma injustamente; • Estimular um ambiente de falsa liberdade ou de permissividade excessiva; • Deixar de atender as reais necessidades do aluno e fazer ameaças explícitas ou sutis 7-Livro registro O preenchimento correto do registro de classe é muito importante,pois trata-se de um documento escolar, por isso solicitamos sua atenção para os seguintes itens: • O registro dos conteúdos deve ser feito a caneta, sem rasuras e com clareza; • O registro diário de chamada e de conteúdo deve obedecer ao calendário escolar; • Preencher todos os campos solicitados; • Feriados e recessos previstos em calendário escolar não contam como aula prevista e nem aula dada; • Aulas geminadas: registrar as duas na chamada e no conteúdo; • Falta do professor: registrar a parte de conteúdo e chamada, falta do professor, mesmo que tenha sido aplicado atividades de pasta. Isto contara como aula prevista, mas não computara como aula dada. Se a aula for reposta registrar o dia correspondente; • Não esquecer de registrar a recuperação; • Rubricar onde é solicitado; • Não rasurar o canhoto de notas e escrever por extenso; • Preencher a chamada com C (compareceu) e F (faltou); • Apenas riscar da chamada os alunos transferidos ou remanejados que forem indicados pela Secretaria do Colégio; • O aluno desistente deve receber faltas até completar 75% de ausência (portanto, não passar o traço antes desse percentual); • Ficará com nota zero apenas o aluno que não tiver nenhuma presença no trimestre; • O aluno que obtiver uma presença deverá receber como nota 0,5 (zero vírgula cinco) • O livro registro é um documento, por isso só deve sair da escola com autorização da equipe e não deve ser manuseado por alunos. 8-Professor Conselheiro O papel do professor conselheiro junto a turma que o escolheu é de fundamental importância para o bom andamento pedagógico e para um desenvolvimento satisfatório para todos os alunos. É relevante, então, que você procure realizar um trabalho de conscientização, conversa e companheirismo com as turmas que representa. É relevante que se considerem os seguintes itens: • Ter consciência de que o representante de uma turma não é seu substituto e nem agente disciplinar; • Fazer um levantamento, em conjunto com a turma ,na semana que antecede o Conselho de Classe, para relacionar os possíveis problemas e suas sugestões; • Repassar à turma, junto com os alunos representantes, as decisões do Conselho de Classe; • O Professor Conselheiro poderá ser o mediador entre a turma e os demais professores e equipe pedagógica; • Fazer um trabalho de análise junto aos demais professores da turma, como fim de prevenir e minimizar problemas; • Incentivar a participação da turma em todos os eventos promovidos pelo Colégio; • Dispor do tempo necessário (05 a 10 minutos da sua aula) para discutir ou refletir com a turma sobre os eventuais problemas disciplinares de aprendizagem ou dúvidas dos alunos quando necessário; • Ser amigo, companheiro e responsável pela confiança depositada pela sua turma. 9-Aluno representante O representante de turma e suas funções: • Ser intermediário entre a turma e os setores do Colégio no que diz respeito a defesa dos seus direitos e do cumprimento dos seus deveres; • Representar à turma nas situações de reivindicação, de apoio, de transmissão de idéias da turma na posição de algo novo e também quando os diversos setores do colégio solicitarem a opinião e participação dos alunos;• Procurar a colaboração dos colegas para a criação de um ambiente escolar em que todos se sintam bem, num clima de aceitação e auxílio mútuo; • Coordenar atividades que venham de encontro aos anseios das turmas; • Divulgar aos colegas as informações recebidas em reunião das quais participa; • Procurar conhecer as atividades promovidas pelo colégio e comunicá-las aos seus colegas; • Consultar os membros do grupo antes de tomar uma resolução importante que envolva interesses comuns; • Acompanhar e envolver-se nas ações do Grêmio Estudantil. 10 – 2ª chamada O aluno que deixar de realizar alguma prova prevista no trimestre, deverá dirigir-se ao setor de fotocópias para adquirir o requerimento para realização da segunda chamada, num prazo de 48 horas após o retorno às atividades escolares. Neste requerimento, o aluno deverá anexar atestados, declarações ou as devidas justificativas assinadas pelos pais e/ou responsáveis. Nesse último quesito, deve-se solicitar a presença dos pais. O requerimento deve ser entregue ao professor, o qual não deve, em hipótese alguma, aplicar a prova sem uma justificativa plausível. O aluno deverá realizar a prova, na aula do professor ou em H.A. no momento oportuno. 11 – Entrega de notas O professor estará sendo orientado com freqüência (em edital) sobre datas de entrega de notas e Conselho de Classe, o qual deverá organizar-se para efetuar e entregar as notas em tempo hábil, evitando atrasos na geração dos boletins e para que todos tenham conhecimento do rendimento dos alunos antes do Conselho de Classe. 12- Atividades Extra Classe Casos em que o professor procurar enriquecer suas aulas com uma atividade diferenciada fora das dependências do colégio, é importante que haja um planejamento dessas atividades, onde todos tenham um objetivo pré- estabelecido e ao efetuarem este tipo de atividade, comunicar previamente a equipe pedagógica e os alunos, principalmente do Ensino Fundamental onde é necessária a entrega de bilhetes para o conhecimento dos pais com a autorização para o aluno ausentar-se da escola. As atividades extra-classe deverão ocorrer com todos os alunos, exceto quando não houver autorização expressa dos pais para tal atividade. 13- Distribuição de aulas Que a distribuição de aulas seja organizada e feita com a participação da Equipe Pedagógica e que sejam atendidas as medidas legais, na qual atendam- se aos estabelecidos na vigente para a distribuição de aulas. 14- Horários das aulas O horário deve ser elaborado procurando conciliar as situações pedagógicas necessárias com as necessidades dos professores, porém sem deixar de priorizar as primeiras. Propor junto ao coletivo uma discussão para reorganização da grade horária,procurando maior concentração dos horários para que se evite a fragmentação, sendo revisado pela equipe pedagógica procurando atender como prioridade a qualidade do trabalho pedagógico do professor em sala de aula e na hora atividade. 15- Boletim de Freqüência O boletim de freqüência deverá ser colocado mensalmente em edital na sala dos professores. 16- Distribuição e número de alunos em turmas Estabelecer critérios adequados no colegiado, para distribuição dos alunos nas turmas, tendo como prioridade uma melhor organização das mesmas, levando em consideração a heterogeneidade. Buscam que esta distribuição seja respeitada para que não haja mudanças. Para estabelecer que na matrícula os pais ou responsáveis já deixem claras as necessidades de alunos ficarem juntos (irmãos, etc) e que depois de montadas as turmas não haja alterações. Que a secretaria faça a triagem e já deixe claro na matrícula que não haverá mudanças de turma, e ainda fazer um melhor e real controle de número de alunos por sala de aula, a fim de evitar novas matrículas para as salas que já têm número suficiente de alunos suficientes, não ocasionando uma superlotação. 17- Tarefas e Atividades Propor um trabalho de conscientização dos alunos sobre a importância de estudos além da escola, e ainda um projeto coletivo que incentive o aluno a pesquisar, trabalhando em todas as disciplinas, para que a pesquisa não seja um sinônimo de cópia da Internet ou livros. Propor ainda formas de apresentação dos trabalhos pesquisados, fazendo com que o empenho do aluno seja maior, destacando a importância da organização e assessoramento dos professores para o sucesso da pesquisa. 18- Espaço Físico Discutir e refletir melhor a respeito da distribuição das verbas do colégio para a manutenção do mesmo, a partir de uma melhor participação dos órgãos colegiados, a fim de pensar o problema e as possíveis soluções, assim como a prioridade de aplicação de verbas. Fazer um trabalho de conscientização dos envolvidos na escola sobre cuidado com o espaço físico que é comum a todos. Disponibilizar mais computadores para a sala dos professores, para auxiliar na sua hora atividade. 19- Relações de trabalho Unificar os objetivos da escola, por meio de reuniões, em que os diversos segmentos participem, a fim de se avaliar as ações pedagógicas. Devem ocorrer no coletivo, tomadas de decisões de grande efeito. Discutir as normas de funcionamento da escola quanto a faltas, reposição e outros, buscando amadurecer o que de fato é eficaz para educar nossos alunos, prevalecendo o princípio da igualdade. Formar grupos de monitoramento para estudos nas dificuldades de aprendizagem. 20- Participação dos pais Incentivar a maior participação dos pais desenvolvendo projetos de participação colegiada. Os pais devem tomar parte do colégio como co-participantes da educação dos seus filhos, com conhecimento das normas da escola, maior participação das decisões destas normas, conhecimento do sistema de avaliação e da forma de ajudar seus filhos em casa quanto à rotina de estudos, limites, acompanhamento. 21- Normas do Colégio/ alunos Discutir com clareza as normas do colégio visando á melhoria do ensino aprendizagem sem ferir a legislação vigente (ECA). Plano de Ação da Direção / Direção Auxiliar “Um diretor é um gestor de dinâmica social, um mobilizador e orquestrador de atores, um articulador de diversidade para dar-lhe a unidade e consistência na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos, suas ações tenha em mente o conjunto todo da escola e seu papel educacional. Não apenas imediata, mas de repercussão no futuro, em acordo com visão estratégica e com amplas políticas educacionais” (Luck, 2000) Objetivos Partindo de uma concepção construtivista o trabalho pedagógico dever a ser realizado em equilíbrio e harmonia para o desenvolvimento do ser humano. Portanto, a escola precisa criar situações de aprendizagem, oferecer oportunidades para que o educando possa pensar, lidar com informações, criar hipóteses, ter bons motivos para substituir as hipóteses que tenha criado, por outras mais evoluídas. A escola deverá apresentar-se como espaço privilegiado, visando a melhoria da sociedade e acreditando não ser o aluno um elemento passivo, e nem o professor um simples difusor de um conhecimento historicamente construído e supostamente definitivo. Desta forma a escola parte de um processo de decisão coletiva, da socialização do conhecimento e da construção da cidadania enfrentando o desafio de reinventar a solidariedade, a amizade, a democracia e a justiça social. É nesta perspectiva que o plano de ação para a gestão participativa e colegiada 2006-2007 delineia os seguintes objetivos: • Priorizar para que todas as ações desenvolvidas na comunidade escolar sejam voltadaspara o educando; • Valorizar o conhecimento do aluno enxergando-o como um todo, estando atentos ao aspecto de formação de valores e habilidades, pois o mesmo deve estar sendo preparado para cumprir bem seu papel social. • Promover ações que levem ao desenvolvimento do bem estar da coletividade, especialmente entre professores, funcionários, pais e alunos para que cada um desenvolva com autonomia e responsabilidade sua função. • Oportunizar para que os pais possam estar participando das atividades desenvolvidas no ambiente escolar, já que pais e escola são dois agente3s educacionais de maior relevância, que devem trabalhar em sintonia e de forma complementar. • Oferecer apoio continuado e adequado aos professores, para que os mesmos encontrem espaços para aprimoramento e maturidade, refletindo diretamente e maturidade, refletindo diretamente no desenvolvimento do aluno como um todo, levando-os a transformarem-se em cidadãos autônomos, participativos, responsáveis e comprometidos com o processo educativo de caráter individual e coletivo. • Fortalecer e dar significado aos mecanismos de gestão participativa como: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, colegiado e APMF, para que seja um instrumento de participação efetiva, legitimando as decisões do coletivo. • Articular momentos para estar discutindo as propostas do projeto político pedagógico, desenvolvido por todos os segmentos da escola. Ações A organização escolar é um instrumento para articular a autonomia colegiada e participativa de todos os seus segmentos, visando o desenvolvimento do potencial de cada individuo tornando-o um ser humano completo social, afetiva e intelectualmente. A concretização do plano tem como compromissos: • Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de novos conhecimentos; • Através de reuniões, cursos e palestras, manter contato direto e efetivo com a comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam a importância de sua participação para a concretização de uma Escola de qualidade; • Revitalização e apoio as atividades do Grêmio Estudantil; • Palestras dirigidas aos alunos dos Cursos Profissionalizantes, para que os mesmo possam, através de informações atuais, sentir-se estimulados a freqüentar as aulas, percebendo que os conhecimentos adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente; • Mediação efetiva entre o corpo docente e o discente, para que as propostas pedagógicas e curriculares possam ver desenvolvidas de forma eficaz; • Destinar um profissional para atendimento especifico de professores; • Manter as cotas de xérox para professores, garantir melhor qualidade e ampliar cópias de avaliações para o ensino médio; • Planejar no coletivo calendário de atividades, conselho de classe, pauta de reuniões, planejamento e realização de hora atividade; • Proporcionar palestras e cronograma de cursos que atendam as necessidades das famílias, e que ampliem suas oportunidades econômicas. Exemplos: palestras com psicólogos, orientações sobre o Conselho Tutelar, ECA e cursos como culinária, customização e reciclagem; • Abrir espaço para a APMF e Conselho Escolar realizarem trabalhos mais participativos; • Proporcionar atividades extra-classes motivadoras e orientadas como: semana cultural, festival de talentos, gincanas, feira de ciências, olimpíadas culturais e eventos sociais; • Coletar sugestões junto ao grande grupo para dar um bom andamento nas atividades escolares na ausência de professores; • Aprimorar o uso da carteirinha de estudante como documento de identidade e incentivar o aluno a exercer o direito de seu uso em eventos; • Firmar parcerias junto a Prefeitura Municipal com as Secretarias de Esporte, Educação e Cultura para desenvolver projetos de apoio a comunidade, motivando o aluno, resgatando a auto-estima os valores e a socialização, Exemplos: Artes Plásticas, Dança (capoeira, axé, dança de rua), Arte Marciais, Coral, Artes Cênicas; • Viabilizar o uso de materiais de apoio como vídeo, televisão, retroprojetor, DVD para que o professor possa enriquecer suas aulas; • Criar entre os segmentos um canal de comunicação eficiente para informar as decisões do colegiado. Prioridades • Atualizar o acervo bibliográfico para os cursos profissionalizantes; • Abrir espaço para capacitação dos funcionários que atuam no setor administrativo e serviços gerais; • Promover encontros com outros colégios que possuam cursos profissionalizantes para a troca de experiências e enriquecimento do currículo; • Agilizar a implementação do laboratório de informática através do programa Paraná Digital; • Buscar novos cursos para o CELEM; • Buscar novos cursos profissionalizantes integrados e subseqüentes; • Aquisição de um ônibus por meio da APMF e órgãos federais para atividades extra-classes; • Disponibilizar um computador com impressora específico para a impressão de trabalhos de alunos no xérox; • Firmar convênios com Agências de Emprego para encaminhamento de alunos estagiários; • Reorganizar o laboratório de química, física e biologia com bancadas onde o aluno tenha condições reais de desenvolver experimentos dentro de suas expectativas. Espaço Físico • Descentralizar as salas de atendimento aos segmentos alunos e professores; • Retirar o fluxo de alunos do setor administrativo, organizando um local para que os mesmos possam ser bem atendidos; • Destinar um local especifico para o aluno justificar atraso no horário de entrada e esperar a próxima aula; • Proporcionar melhorias na quadra de areia e nas pistas de salto em distância; • Construção de salas de atividades extra-classe na lateral do pavilhão; • Dar continuidade ao projeto de grafitagem nos muros; • Viabilizar um local próprio para o refeitório de funcionários; • Criar um espaço adequado para motos e bicicletas e dar segurança para os usuários das mesmas; • Cobertura nas mesas de cimento situadas no pátio para se tornar um local mais agradável; • Construir uma entrada pela quadra para os alunos específicos do período matutino, que permanecem fora da escola antes do horário de entrada. Os mesmos serão atendidos com uma atividade cultural permanecendo assim em segurança até o início da aula; • Ampliar e melhorar os banheiros de professores e funcionários; • Construção de banheiro na biblioteca para funcionários; • Melhorias nos telhados, pintura nova nas salas de aula, adequar as carteiras com as séries compatíveis, troca dos quadros de giz, melhorar a iluminação dos pátios, estacionamento e quadras de esportes. Responsável A direção geral juntamente com seus auxiliares estará se responsabilizando pelo plano de ação. Cronograma Os prazos de realizações das ações previstas no plano serão definidos no coletivo no início do ano letivo. Avaliação do Plano de Ação À medida que o plano for aceito pela comunidade escolar será avaliado de forma continua, com observação freqüente das conquistas e dificuldades, sendo possível desta forma diagnosticar as falas no momento em que elas ocorrem, para que possibilite uma intervenção não tardia. Plano de Ação Equipe Pedagógica Objetivo: Coordenar, orientar e assessorar a comunidade escolar, fazendo com que os sujeitos envolvidos no processo educacional, tenham uma melhor compreensão e reflexão do mundo, apropriando-se do saber elaborado cientificamente, contribuindo para a formação dacidadania. Para a efetivação das ações pedagógicas, são organizadas continuamente atividades. Propõem- se como práticas de ação: • Levar ao conhecimento da comunidade escolar a filosofia institucional; • Assessorar na organização e distribuição de aulas; • Organizar o horário das aulas semanais; • Apresentar o regimento escolar, tendo em vista contribuir com a organização do trabalho pedagógico; • Analisar os indicadores de aproveitamento escolar como, evasão e repetência, identificando-as com o intuito de minimizá-las e/ou eliminá-las; • Desenvolver relações humanas cooperativas, tendo em vista a formação do espírito de equipe na escola; • Organizar e favorecer o trabalho docente, contribuindo para a análise, discussão e decisões conjuntas; • Acompanhar o aluno no processo ensino- aprendizagem, visando ao seu relacionamento com a realidade social e profissional; • Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos; • Acompanhar o aluno em suas dificuldades, fazendo os encaminhamentos necessários; • Favorecer o processo de integração Escola – Família - Comunidade. • Acompanhar, com o apoio da família, os alunos que apresentam problemas disciplinares e/ou de rendimento sempre que se fazer necessários; • Coordenar, junto com a direção, os Conselhos de Classe. Realizar reunião de pais, juntamente com a Direção e equipe de professores, propiciando mais integração entre família e escola, visando o aproveitamento no processo ensino-aprendizagem, auxiliando os pais na reflexão de sua função nas atividades de acompanhamento contínuo dos filhos; • Análise e escolha do livro didático em conjunto com o corpo docente; • Participar e mobilizar o Conselho Escolar, APMF, grêmio estudantil; • Acompanhar os professores na organização e planejamento dos projetos de recuperação de estudos, da hora atividade, das práticas de estudo, planejamentos e reflexão do processo ensino- aprendizagem; • Planejar e organizar atividades culturais, mostras de trabalhos escolares junto com o corpo docente; • Organizar projetos de intervenção na realidade da escola para a melhoria do processo educativo; • Assessorar o professor no planejamento, levando em consideração os conteúdos e a metodologia, tendo em vista a superação de práticas repetitivas e possibilidades de mudanças teórico-metodológicas; • Acompanhar e assessorar os professores na relação de procedimentos de avaliação da aprendizagem, adequando-os aos objetivos propostos; • Promover reuniões pedagógicas periódicas com os segmentos, para análise de problemas e repasse de informações (Núcleo/SEED); • Orientar e supervisionar todos os registros em livro de chamada, planejamentos e relatórios; • Orientar os alunos e professores na eleição de representantes de turma e professores-conselheiros, além de dar assessoramento ao trabalho e ao papel dos mesmos. Plano de Ação - Coordenação do Curso de Formação de Docentes O processo de construção foi conduzido por grupos de trabalho (Coordenadoras do Curso de Formação de Docentes e Coordenadora de Pratica de Estagio) foi levanto subsídios necessários criando soluções para conduzir discussões e sistematização propostas. Objetivos Contribuir para o processo de aprendizagem de nossos alunos, pois já nascemos aprendizes do nosso conhecimento do nosso agir e do nosso ser, pois podemos aprender a aprender a cada dia. Ações: • Realizar o Fórum da Educação para os alunos e professores do curso; • Encaminhamento de professores em simpósios; • Parceria com a SEED e Secretaria Municipal de São José dos Pinhais quanto a certificação do Fórum da Educação; • Participação dos alunos e professores de estágio supervisionado em mostras realizadas pela Secretaria Municipal de São José dos Pinhais; • Encaminhar proposta do Curso de Formação de Docentes; • Aquisição de materiais pedagógicos para serem trabalhados com os alunos; • Promover palestras na área da educação; • Promover socialização do educando; • Atuar com professores em relação: conteúdos e projetos a serem desenvolvidos; • Passeios dirigidos. Plano de Ação - Coordenação de Estágio O Estágio Supervisionado é um componente indispensável na integração do currículo na Prática de Formação de Docentes, porque é a oportunidade de vivenciar e realizar, na prática, o conhecimento teórico adquirido no decorrer de sua formação acadêmica. Ações: • Articular teoria-prática,considerando que a Formação se constitui como eixo integrador que efetiva a inserção do aluno na realidade educacional; • Considerar a avaliação como um processo investigativo indispensável do fazer pedagógico, constituindo-se como um ato pedagógico contínuo e que se articula com a prática social; • Conhecer e compreender a legislação que normatiza o Estágio do Curso de Formação de docentes, a fim de desenvolvê-lo de forma comprometida e responsável; • Contribuir para uma visão real de toda a situação do ensino – aprendizagem, abrindo perspectivas quanto ao funcionamento pedagógico das escolas; • Propor técnicas diferenciadas para o desenvolvimento de habilidades de planejamento e exposição de conhecimentos e experiência. Plano de Ação - Coordenação Curso Técnico Administrativo O Coordenador do Curso é o co-responsável pela construção de uma equipe escolar coesa, engajada e, sobretudo, convicta da viabilidade operacional das prioridades consensualmente assumidas e formalizadas na proposta de trabalho do Colégio. O coordenador irá exercer, no espaço da autonomia que lhe foi conferida, seu papel de elemento-chave na orientação e gerenciamento dos resultados do desempenho escolar obtido pelos alunos frente às ações devidamente planejadas pelos docentes. Na verdade, o Coordenador, no exercício específico de profissional, é o articulador e mobilizador da equipe escolar, visando a melhoria do fazer pedagógico da sala de aula. Objetivos O objetivo principal é promover o comportamento ético do aluno em administração, de maneira que ele possa atuar de forma responsável, com respeito aos direitos humanos, onde o aluno (a) deverá possuir convicção de que, para se consolidar e desenvolver o perfil administrativo, partindo de objetivos empresariais e princípios éticos definidos, para orientar suas decisões a serem aplicadas no relacionamento: cliente, fornecedor e funcionários. Ações • Atuar de forma integrada na relação aluno e escola; • Buscar ações empreendedoras e parceria com empresas; • Promover palestras e cursos com parceria de escolas de cursos livres; • Realizar passeios dirigidos (visitas em empresas); • Feira do conhecimento (no campo da administração); • Estar informado sobre o mercado de trabalho do Técnico em Administração; • Atuar com professores em relação a conteúdos, projetos a serem desenvolvidos; • Motivar os alunos para o curso; • Promover anualmente a Semana do Administrador. Plano de Ação – Secretaria da Escola Objetivos Comunicar, informar, assessorar o histórico escolar de cada aluno e do Estabelecimento,fazendo com que a comunicação entre a Escola e o meio externo se pratique de forma transparente, contribuindo para boa formação da criança e do adolescente, colaborando e zelando pelo nome e reputação da Escola, cumprindo com as metas estabelecidas pelo setor e trabalhando em prol das atividades e tarefas que foram designadas a função. Atribuições da Secretaria Compete ao Secretário • Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores hierárquicos; • Distribuir os deveres e as tarefas estabelecidas entre seus auxiliares e outros setores do Estabelecimento; • Redigir a correspondênciaque lhe for confiada, como ofícios, memorandos, declarações, atas, informativos, editais e demais documentos encaminhados pela Documentação Escolar do Município. • Organizar toda correspondência externa recebida pelo Estabelecimento; • Organizar e manter em dia a coletânea de Leis , regulamentos e Diretrizes, planos de cursos, ordens de serviço, circulares, resoluções, ofícios, memorandos, licenças de professores, e demais documentos enviados e recebidos pela escola; • Rever todo expediente a ser submetido a despacho pelo Diretor; • Elaborar relatórios , processos, atualizações de sistema a serem encaminhados a autoridades competentes; • Apresentar ao Diretor em tempo hábil todos os documentos que necessitem seu conhecimento e assinatura; • Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar , o registro de assentamento de alunos , o livro de freqüência dos professores e demais funcionários, de forma a permitir, em qualquer época a verificação da autenticidade dos registros que lhe compete; • -da identidade do aluno e da regularidade da vida escolar; • -da autenticidade dos documentos escolares; • Redigir com competência e veracidade Diplomas e históricos escolares de alunos que já passaram pela Escola, transferidos ou concluintes; • Fornecer declarações de freqüência e situação de matrícula a alunos; • Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referente a matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso; • Zelar pelo uso adequado e conservar os bens destinados à secretaria, como computadores, materiais de escritório, sistemas,arquivos, etc; • Zelar pelo patrimônio e documentação arquivados na Escola; • Comunicar à Direção toda irregularidade que ocorrer na secretaria e dependências do setor ao qual compete, • Atender ao público em geral, a telefonemas e aos alunos com a máxima educação e cordialidade, prestando informações e transmitindo avisos e recados, mesmo expondo em edital; • Orientar o Corpo Docente, no início do ano, quanto ao uso do Registro de Classe, lançamentos de notas e freqüências; • Informar aos professores sobre o espelho da classe de acordo com as mudanças ocorridas diariamente, como transferência, remanejamentos e novas matrículas; • Digitar as notas e freqüências dos alunos para geração de boletins escolares; • Manter o sistema SERE devidamente atualizado. Plano de Ação – Agente de Apoio Objetivos Trabalhar em conjunto com o setor administrativo e técnico pedagógico, na formação pessoal e educacional da criança e do adolescente, com ética e transparência, transformando a Escola em um espaço de aprendizagem atrativo e inclusivo, visando ao bem-estar e o bom relacionamento entre alunos e funcionários, conservando a disciplina, a segurança, a limpeza e a higiene, sendo a ligação de informações entre o aluno e o corpo administrativo da Escola. Atribuições ao Funcionário do serviço de apoio geral: • Zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, identificando avaria nas instalações , solicitando quando necessário atendimento policial, do corpo de bombeiros, e atendimento médico de urgência, por intermédio da equipe pedagógica e direção; • Controlar e acompanhar a movimentação das pessoas , veículos e materiais, orientado a identificação dos visitantes; • Orientar e acompanhar alunos quando houver a realização de atividades extra classe e extracurriculares; • Limpar, vistoriar, arrumar, organizar e abastecer as dependências do estabelecimento; • Coletar o lixo dos ambientes , dando-lhes o destino certo; • Controlar o estoque de gêneros alimentícios e de limpeza , preenchendo solicitação de aquisição ou reposição; • Organizar e realizar serviços de cozinha , elaborando o pré preparo e a finalização dos alimentos com qualidade , recepcionando e servindo alimentação; • Zelar pelos equipamentos e materiais sob a responsabilidade, mantendo sempre em perfeitas condições de uso , higiene e segurança; • Preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; • Colaborar na divulgação entre os alunos de assuntos de interesse do setor administrativo; • Executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e técnico pedagógico que lhes forem atribuídos pela Direção de Ensino; • Auxiliar a direção do Estabelecimento no controle de horários entre as aulas , acionando o sinal; • Atender aos professores, em aula,nas solicitações de material escolar e nos problemas disciplinares ou de assistência aos alunos; • Efetuar tarefas correlatas a sua função. Plano de Ação da Biblioteca Escolar Objetivo: Garantir e promover o acesso amplo, democrático e universal aos registros da expressão humana em sua diversidade e pluralidade, contribuindo, desta forma para o desenvolvimento cultural e intelectual dos nossos alunos, assegurando habilidade que permita a aquisição de conhecimentos, incluindo o exercício da cidadania. Ações: • Promover um ambiente saudável e acolhedor, tornando a biblioteca um lugar de silêncio e ordem; • Registrar a entrada de livros doados e/ou fornecidos pela direção; • Comunicar a falta de livros, para possíveis aquisições; • Organizar os livros, nas estantes, em seus devidos lugares; • Registrar a entrada e a saída de livros, bem como efetuar a cobrança de multas dos livros em atraso; • Fazer a distribuição e o recolhimento dos livros didáticos fornecidos pelo MEC no início e término de cada ano letivo; • Orientar os alunos à pesquisa nos assuntos solicitados; • Arrumar livros danificados; • Fornecer aos professores livros para ministrar aulas; • Promover projetos de incentivo cultural como: concursos literários, desenho, hora do conto, gincanas, etc; • Organizar exposições diversas com a colaboração do aluno (exemplo: coleções diversas); • Organização de uma gibiteca; • Organizar uma escala de horário de funcionamento para que a biblioteca permaneça aberta em tempo integral. Todas as ações de cunho pedagógico, devem ser organizadas, através de uma “Agenda da Biblioteca”, que deve ser apresentada ao coletivo no início de cada semestre. I – PROJETOS DE INCENTIVOS PEDAGÓGICOS a) Conselho de Classe e Avaliação Interna Objetivos: Evitar a evasão e a repetência analisando o desempenho geral do aluno e do professor e fazendo uma avaliação interna e sistemática de todo o curso através do acompanhamento permanente e da avaliação das ações, resultando na manutenção ou redirecionamento dos objetivos e ações. Isto será feito trimestralmente e em três etapas: 1) Pré-conselho: pesquisa, levantamento e estudo de casos; 2) Conselho: análise em conjunto e tomada de decisões sobre os resultados para estabelecer planos de aperfeiçoamento no processo Ensino -aprendizagem; 3) Pós-conselho: conscientização de todos os envolvidos: • Chamar pais dos alunos com dificuldades; • Conversar com os professores que apresentam altos índices de notas baixas, para reestruturação do planejamento, metodologia e avaliação; • Sessão de classe com os alunos, para a conscientização da importância do estudo e o valor da escola para o desenvolvimento da cidadania. Justificativa: Dada a natureza deliberativa do Conselho de Classe, podendo decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno, é importante que as finalidades e objetivos expressos, no Regimento Interno da escola, sejam garantidos ao longo do processo ensino-aprendizagem. Envolvidos e Responsáveis: Professores, alunos, equipe pedagógicae direção. b) Sala de Apoio a Aprendizagem Objetivo: O presente projeto visa maior conscientização do trabalho pedagógico para enfrentar as dificuldades de aprendizagem relacionadas ao ensino da Língua Portuguesa e Matemática, identificados nos alunos matriculados na quinta série do ensino fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo. Justificativa: Através do projeto busca-se desenvolver a capacidade de aprender por fundamentos básicos e uma metodologia diferenciada para o domínio da leitura, escrita e cálculo. A avaliação será de uma forma diagnóstica contínua e cumulativa, indicando, assim, os avanços e as necessidades de aprendizagem dos alunos. O presente projeto vem de acordo com a resolução n. 208/2004 de 27/02/04. Envolvidos e Responsáveis: Professores de Língua Portuguesa e Matemática de 5ª série, alunos de 5ª série, equipe pedagógica e direção. Realizar avaliação diagnostica individual, para levantamento das dificuldades. c) I Fórum do Curso Formação de Docentes Objetivo: Propiciar aos educandos participantes um momento para refletir e compartilhar sobre o fazer pedagógico e os saberes ensinados na escola, possibilitando assim um maior envolvimento educacional para interagir ao meio social de forma qualitativa e transformadora. Justificativa: Fazer com que os alunos / professores obtenham maior envolvimento na área de educação, como agente de transformação social no processo de aperfeiçoamento e da Cidadania. Sendo a educação um espaço de realizações, desafios e conquistas, enfim, um espaço privilegiado para formação de educadores. O professor é um agente importante na construção do caráter e desenvolvimento das habilidades intelectuais, sociais e físicas de cada indivíduo. Envolvidos e Responsáveis: Alunos do Curso de formação de Docentes, Professores, Coordenadores e demais interessados em compartilhar sobre o saber pedagógico e os saberes ensinados na escola. II - PROJETOS DE INCENTIVOS CULTURAIS a) "Leitura - para que te quero" Objetivo: Despertar no aluno o prazer pela leitura, a fim de que esta se torne um hábito e assim possibilite uma melhoria no que diz respeito a produção e interpretação textual, visando ao letramento, que se constrói ao longo da vida e que mobiliza ao cidadão para interagir ao meio social de forma qualitativa e transformadora. Justificativa: Vivenciamos com freqüência o desinteresse dos educandos pela leitura, o que ocasiona o baixo rendimento escolar, em função da dificuldade de interpretação e produção de textos, que se faz necessária em todas as áreas do conhecimento. Além disso, verificamos com freqüência, por parte da mídia e também por meio das avaliações governamentais, que o aluno tem saído do Ensino Médio sem os requisitos necessários para a continuidade dos estudos e para o exercício da cidadania. Metodologia: O projeto acima se desenvolverá em encontros semanais, em momentos únicos em todas as turmas, inclusive em todos os setores funcionais da escola. Em relação aos alunos, o professor-aplicador será o professor regente da turma no horário determinado por um cronograma. Cada turma terá uma caixa com material que será manuseado. O momento deverá dispor de silêncio absoluto que será a única cobrança feita pelo professor. Material: A aquisição dos materiais ocorrerá através de campanhas, aquisições pelo APMF, e o responsável pela manutenção e organização será o aluno representante e o professor conselheiro e a equipe da biblioteca. Cada turma terá sua caixa identificada que ficará na biblioteca podendo fazer rodízio do material. b) "Adolescente Antenado" Objetivos: • Informar; • Formar opiniões; • Compartilhar idéias; • Buscar soluções; • Temas posições. Justificativa: Entendendo que os conteúdos dados na escola devem ganhar significados para a realidade do aluno e que não só os conteúdos acadêmicos ensinam, propomos que a direção, equipe pedagógica e professores organizem uma palestra a cada trimestre, onde sejam trabalhados diversos temas como: Drogas, DST, Planejamento Familiar, Política, Cidadania, Direitos e Deveres, etc. Envolvidos: Alunos e professores. c) "Oficina de Poesia" Objetivos: • Desenvolver e aprimorar o hábito de leitura; • Ampliar a criatividade e beleza no trabalho de produção; • Desenvolver o senso crítico, a estética da sensibilidade, valorizando a leveza e a delicadeza da poesia. Justificativa: A vivência no ambiente escolar deve ser coerente aos valores estéticos, políticos e éticos que inspiram a Constituição e a L.D.B., organizados sob três prismas: sensibilidade, igualdade e identidade. A poesia é uma forma literária riquíssima de fontes e mecanismos para levar a essa coerência. Envolvidos: Alunos inscritos. Responsáveis: Professores de Língua Portuguesa /Biblioteca. d) "Mostra Cultural" Objetivo: Oportunizar momentos de apresentação de produções de professores e alunos com maior qualidade, maior participação, melhor organização do espaço físico e material necessário. Melhorar a qualidade do processo ensino- aprendizagem e enriquecer a metodologia de ensino. Justificativa: Uma mostra estimula o empenho no processo de construção: a interação, cooperação, organização, análises, discussões, seleções, interpretações, argumentações. Enfim, competências e habilidades necessárias para um projeto educativo mais amplo, proporcionando uma maior valorização dos resultados. Metodologia: A mostra cultural está organizada em três etapas. Para que todas estas etapas se efetivem, é necessário que: • todos os professores participem, porém inscritos em diferentes etapas; • os professores elaborem projetos que poderão ser em conjunto com outras disciplinas visando maior riqueza no trabalho, sendo que os referidos projetos serão analisados pela equipe pedagógica e direção; • que todas as turmas sejam envolvidas e que o aluno participante de alguma das etapas seja oportunizada uma atividade avaliativa tendo como valor de 10 a 40 pontos; • as inscrições dos projetos devem se efetivar até uma data determinada, para que a equipe possa analisar os projetos e organizar os momentos e providenciar o material necessário. e) Projeto Celem (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) Objetivo: Alcançar a competência comunicativa através do ensino – aprendizagem da língua estrangeira – Espanhol, dominando a habilidade lingüística textual, discursiva, sócio cultural. Duração: Quatro semestres, em quatro horas-aula semanais. Justificativa: Aprender a língua estrangeira amplia o universo cultural, crescimento profissional e social,e também aprende a respeitar as diferenças individuais e coletivas mediante o conhecimento de outras culturas e crenças. III - PROJETOS ESPORTIVOS a) Atletismo, Basquete, Futsal, Vôlei e Handebol. Objetivo: Propiciar a prática aos alunos do colégio, visando a socialização, integração, ocupação orientada, valorização do esporte para benefício da saúde e qualidade de vida. Promoção de auto-estima e atitudes humanas e superação de limites. Justificativa: As práticas esportivas e de jogos possibilitam a vivência de situações de aprendizagem para a utilização e adaptação de regras de um modo geral e valoriza atitudes não discriminatórias quanto a habilidade, gênero, etc. b) Xadrez na Biblioteca Objetivos: • Melhorar o raciocínio e concentração; • Aumentar a capacidade criativa e de estratégia; • Estimular a socialização; • Elevar a auto-estima. Justificativa: A prática do xadrez envolve técnicas que contribuem para o alcance dos objetivos propostos e a organização de torneios motivará o gosto pela atividade, aumentando a socialização ea auto-estima. Responsáveis: Professores de Educação Física, Alunos convidados, Responsáveis pela biblioteca. 8. AÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA Perrenoud em seu livro “10 Novas Competências para Ensinar (Artmed, 2000 pág 20)” enfatiza os domínios de competência reconhecidos como proprietários na formação continuada dos professores do Ensino Fundamental, Médio e Técnico. 1-Trabalhar em equipe: elaborar um projeto de equipe, representações comuns 2- Participar da administração da escola: elaborar, negociar um projeto da Instituição 3-Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão: participar da criação de vida comum, referente a disciplina na escola , as sanções e a apreciação da conduta (contratar pedagogos) Acreditamos que estas sejam concepções que precisam ser assumidas pelos professores, para que os mesmos possam mergulhar de forma concreta na ação da constituição de propostas verdadeiras. A escola deve criar as condições que favorecem esta formação permanente do educador, em turma de acesso a materiais oficinas práticas, estudos de campo, análise e tematização das praticas docentes, leitura compartilhada, grupos de estudo, acesso a Internet. A formação continuada não deverá ficar limitada somente aos conteúdos curriculares, mas estar aberto a discussões como um todo, questões como cidadania, gestão democrática, avaliação, disciplina, novas metodologias e tecnologias de ensino etc. Entendemos, no entanto, que é fundamental nesta formação o espaço de trabalho coletivo, da troca de experiências constantes na escola, concretamente as reuniões pedagógicas periódicas. Uma forma de avançar na autonomia é o professor deixar de ser elemento apenas de circulação e passar a ser também de produção de conhecimento. Projetos de formação continuada para funcionários do setor administrativo e serviço de apoio para aperfeiçoar o atendimento de suas funções como educadores. Salas de Apoio Tendo em vista o disposto do artigo 5º, da Resolução nº 208/2004, que regulamenta a criação das Salas de Apoio a Aprendizagem, que tem como objetivo dar condição possível de aprendizagem, com meio básicos no domínio da leitura, da escrita e do calculo, atendendo aos alunos de 5ª série, com turmas que não excedam 20 alunos, funcionando em horário contrário ao que o aluno freqüenta normalmente a sua série. Calendário Escolar – 2006 Calendário Escolar – 2007 9. PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E DEPENDÊNCIA. Da verificação do rendimento escolar A verificação do rendimento escolar deverá obedecer ao disposto na Lei na Legislação vigente, bem como as diretrizes da Proposta Pedagógica definida pela SEED e pelo Conselho Escolar. Da avaliação da aprendizagem A avaliação será entendida como um dos aspectos do Processo ensino- aprendizagem, permitindo ao professor, estudar e interpretar os dados de aprendizagem e o seu próprio trabalho. A avaliação terá por finalidade acompanhar e aperfeiçoar a aprendizagem, visando um processo continuo, avaliar para intervir no próprio processo a atribuir-lhe valor. O professor acompanhará o desenvolvimento do aluno nas diferentes situações de aprendizagem utilizando para tal, teórica e instrumento diversificados, sendo vedado uma única aferição. Como instrumento e técnica serão utilizados testes orais e escritos, trabalhos, pesquisas, observações espontâneas ou dirigidas, relatórios e outros. A avaliação será continua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, tendo seus resultados expressos através de notas, numa escala de 0 (zero) a 100 (cem) sendo que o grau 0 (zero) será atribuído em caso de freqüência nula no período. O rendimento mínimo exigido pela escola para aprovação será de 60 (sessenta) por disciplina, calculando através da média aritmética. A avaliação será efetuada em períodos trimestrais no Ensino Regular. A avaliação será registrada em documentos próprios a fim de se assegurar a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno. A revisão dos resultados poderá ser requerida no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir da comunicação dos mesmos, pelos pais, responsáveis ou aluno, quanto maior de idade ou emancipados. Será feito o seguinte cálculo da média anual M.A . = 1º TRI + 2º TRI + 3º TRI = 60 3 Da recuperação de estudos A recuperação será entendida como dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo e paralelo ao processo de construção do conhecimento à partir dos dados levantados durante a avaliação sistemática. A recuperação de estudo ofertada pela escola, ocorrerá paralelamente, visando recuperar os conteúdos tão logo se verifique a defasagem de aprendizagem, deverá ser preventiva, imediata e cumulativa. Da promoção A promoção é o resultado da combinação de dado obtidos no aproveitamento escolar do aluno aliado a apuração de assiduidade. Visto que a Recuperação de Estudo ocorrerá, paralelamente as aulas normais, no final do ano letivo serão considerados: • Aprovados os alunos que apresentarem freqüência igual ou superior a 75% do total de horas letivas e média igual ou superior a 60. • Reprovados os alunos que apresentarem freqüência igual ou superior a 75% do total de horas letivas com qualquer média. • Reprovados os alunos que possuem qualquer freqüência e média inferior a 60 (sessenta) O conselho de classe terá autonomia para deliberar sobre casos específicos nos quais o aluno não atingir freqüência mínima (desde que possua justificativas plausíveis) ou a média mínima. Considerando a resolução 6280/93, resolve atribuir ao Conselho de classe a decisão de aprovação ou reprovação do aluno, levantando em consideração o seu desenvolvimento durante o ano letivo. Da matrícula, da transferência, do aproveitamento de estudos, da classificação e reclassificação, das adaptações, da revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e da regularização da vida escolar. Da matrícula Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um Estabelecimento de ensino autorizado,conferindo-lhe a condição de aluno. A matrícula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis, quando menores de 18 anos, e deferido pelo Diretor de Estabelecimento, em conformidade com os dispositivos regimentais, no prazo máximo de 60 dias. Em caso de impedimento do interessado ou de seus responsáveis, a matrícula poderá ser requerida por procurador. No ato da matrícula, obriga-se a direção deste estabelecimento de ensino dar ciência ao aluno e/ou responsável, do respectivo regimento escolar. O período de matrícula será estabelecido no calendário deste estabelecimento de ensino. Fica assegurada ao aluno não vinculado a este estabelecimento de ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação, previsto no Regimento Escolar, sendo que o controle de freqüência se fará a partir da data efetivada da matrícula. Da matrícula inicial O ingresso no ensino médio é permitido aos concluintes • Do fundamental ou de seu correspondente legal ofertado pelo Estabelecimento de Ensino regulamente autorizado a funcionar; • De estudos equivalentes aos de ensino fundamental reconhecidos pelo CEE; • Os alunos portadores de necessidades especiais preferencialmente matriculados na rede regular de ensino, respeitando o seu direito a atendimento adequado, também em instituições especializadas. Da matrícula por transferência Matrícula por transferência é aquela que o aluno, ao se desvincular de um estabelecimento de ensino, vincula-se a ato contínuo, o outro congere,para prosseguimento dos estudos em curso. A transferência feita para estabelecimento não autorizado estará automaticamente inválida, permanecendo o vínculo do aluno com este estabelecimento. Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até a época da transferência, são atribuições exclusivas do estabelecimento de origem, devendo ser transpostos para a documentação escolar do aluno neste estabelecimento de ensino sem modificações. Em caso de dúvida quanto a interpretação dos documentos, o estabelecimento de destino deverá solicitar ao de origem, antes de efetivar a matrícula, os elementos indispensáveis ao seu julgamento No ato da matrícula o aluno deverá apresentar os seguintes documentos: • histórico escolar; • fotocópia da certidão de nascimento ou casamento; • fotocópia da carteira de identidade; • comprovante de endereço Caberá a equipe Pedagógica, a decisão sobre a necessidade ou não de estudos de adaptação após analise e comparação entre os currículos de origem e de destino. O processo de adaptação e classificação poderão ocorrer através de testes especiais ou em regime especial de trabalhos, em prejuízo das atividades normais da série em que o aluno estiver matriculado. Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os limites estabelecidos pelo regimento, este estabelecimento não poderá recusar-se a conceder transferência a qualquer de seus alunos para outro Estabelecimento de Ensino. O aluno ao se transferir, em qualquer época recebe deste estabelecimento o histórico escolar contendo: I identificação completa do estabelecimento; II identificação completa do aluno; III informações sobre: • Todas as séries ou períodos, etapas, ciclos ou fases cursadas no estabelecimento ou em outros freqüentados anteriormente; • Aproveitamento relativo ao ano; • Declaração de aprovação ou reprovação. IV Síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pelo estabelecimento; V Assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, e os nomes por extenso, bem como o numero do ano e os respectivos atos de designação ou indicação ressalvados os casos de escola rural. No caso de transferência em curso, o aluno deverá receber, além do histórico escolar, sua ficha individual de transferência, com síntese do respectivo sistema de avaliação. Este estabelecimento tem o prazo de 30 dias a partir da data de solicitação para efetivar a transferência. Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo acima, o estabelecimento deverá fornecer declaração, na qual consta a série para qual o aluno está apto a se matricular, anexando cópia da grade curricular e compromisso de expedição do documento definitivo com prazo prorrogado por mais 30 dias. A direção do estabelecimento é responsável pela observância dos prazos estipulados, sob pena de representação junto a SEED, e quando for o caso, de outras cominações legais. No caso de recolhimento de arquivo escolar pelo órgão local ou regional de ensino, a este caberá expedir a documentação de transferência, até que haja o credenciamento de um estabelecimento de ensino para tal. Da matrícula em regime de progressão parcial A matrícula com progressão parcial, é aquela por meio da qual o aluno, reprovado em ate três disciplinas ou área de conhecimento da série, fase, ciclo ou período, é permitido cursar o período subseqüente as disciplinas ou áreas nas quais reprovou. A matrícula com progressão parcial não está prevista no regime escolar deste estabelecimento de ensino É vedada a matrícula inicial no ensino médio ao aluno com dependência no ensino fundamental, e para educação profissional técnica de nível médio com organização curricular subseqüente. Do aproveitamento de estudos Havendo aproveitamento de estudos, o estabelecimento de destino transcrevera no histórico escolar a carga efetiva cumprida pelo aluno, nas séries, fases, ciclos ou períodos concluídos com aproveitamento na escola de origem, para fins de cálculo de carga horária do curso. Da classificação e reclassificação • Classificação é o procedimento que este estabelecimento adota,segundo critérios próprios,para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos meios formais e informais. A classificação pode ser realizada: • Por promoção para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, a etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria escola. • Por transferência, para candidatos precedentes de outra escola do país ou do exterior, considerando a classificação na escola de origem • Independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita na escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série, ciclo,período, fase ou etapa adequada. Fica vedada a classificação para ingresso na primeira série do ensino fundamental. A classificação terá caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais: • Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica; • comunicar ao aluno ou responsável sobre o processo a ser iniciado para obter o respectivo consentimento; • Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o processo; • Arquivar atas, provas,trabalhos ou outros instrumentos utilizados; • Registrar os resultados no histórico escolar do aluno. Reclassificação é o processo pelo qual este estabelecimento adota para avaliar o grupo de desenvolvimento e experiências do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudo compatível com a sua experiência e desempenho independentemente do que registre o seu histórico escolar. Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior a anterior cursada. Das adaptações Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático pedagógicas desenvolvidas sem prejuízo das atividades normais da série ou período, em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito , o novo currículo. A adaptação far-se-á pela base nacional comum. A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou entre eles. Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável deste Estabelecimento de Ensino deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e , ao final do processo , elaborar a ata de resultados registrá-los no histórico escolar do aluno e no relatório final encaminhado a SEED. Da reavaliação e equivalência de estudos feitos no exterior Para revalidação de certificados e diplomas ou reconhecimentos de estudos completo realizados em estabelecimento situado no exterior, devem ser credenciados pelo CIEE, Estabelecimentos de Ensino reconhecidos. A equivalência de estudos incompletos do Ensino Fundamental e Médio cursados em escolas de país estrangeiro será realizada por estabelecimento de ensino reconhecido. Ao NRE competi, acompanhar e supervisionar o processo executado por este estabelecimento de ensino Este Estabelecimento de Ensino deverá observar: • As documentações indispensáveis ao exame de documentação do processo , cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul brasileiro da jurisdição do local onde foram realizados os estudos ou, na impossibilidade disso, pelo cônsul do país de origem no Brasil , excetopaíses pertencentes ao mercosul. • Existência de acordos e convênios internacionais • Todos os documentos escolares originais, a exceção dos de língua espanhola, deverão conter tradução para o português por tradutor juramentado. • As normas para transferência e aproveitamento de estudo constantes deste Regimento Escolar. Cabe ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de estudos ou de cursos que não tenham similar no sistema de ensino no Brasil. Ao Estabelecimento de Ensino onde tiver sido realizada a equivalência ou revalidação de estudos competi a emissão da respectiva documentação. Efetuada a revalidação ou declarada a equivalência , o ato pertinente será registrado no órgão competente e os resultados integrarão a documentação do aluno. O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar e condições imediatas para classificação, deverá ser matriculado na série compatível com sua idade, em qualquer época do ano, ficando a escola obrigada a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidade para o prosseguimento. Matriz Curricular – TAI Matriz Curricular - Ano Letivo 2006 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF Curso: TEC.EM ADMINISTRACAO-INTEGRADO Turno: Manhã / Noite Ano de Implantação: 2005 - GRADATIVA Módulo: 40 semanas Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 4 5 6 7 8 0104 - LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 3 3 3 4 1101 - INGLES BNC 2 2 0704 - ARTE BNC 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2 0201 - MATEMATICA BNC 2 4 4 3 0901 - FISICA BNC 2 2 0801 - QUIMICA BNC 2 2 1001 - BIOLOGIA BNC 2 2 0501 - HISTORIA BNC 2 2 0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 2301 - SOCIOLOGIA PD 2 2201 - FILOSOFIA PD 2 4167 - SISTEMAS DE INFORM.GERENCIAIS PD 2 4168 - NOCOES DE DIR.E LEG.SOC.TRAB. PD 2 2 1496 - METODOL.E TEC.DE PESQUISA PD 2 1474 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO PD 2 4169 - FUND.PSICOSSOCIAIS DA ADMINIST PD 2 4170 - CONTABILIDADE GERAL E GERENC. PD 2 2 4019 - ADMINISTRACAO DE PROD.E MAT. PD 2 2 4171 - ADM.FINANC.E ORC.E FINAN.PUB. PD 2 2 4172 - TEORIA ECONOMICA PD 2 4175 - ADM.DE MARKETING E VENDAS PD 2 4176 - ADM.ESTRATEGICA E PLANEJAMENTO PD 2 4102 - ADMINISTRACAO DE PESSOAL PD 2 2 4177 - ELABORACAO E ANALISE PROJETOS PD 2 Carga Horária Total 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA Matriz Curricular – DI Matriz Curricular - Ano Letivo 2006 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF Curso: FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Turno: Manhã / Noite Ano de Implantação: 2005 - GRADATIVA Módulo: 40 semanas Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 4 5 6 7 8 0104 - LINGUA PORT. E LITERATURA BNC 4 3 2 3 1107 - L.E.M.-INGLES BNC 2 2 0704 - ARTE BNC 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 2 0201 - MATEMATICA BNC 4 2 4 2 0901 - FISICA BNC 3 2 0801 - QUIMICA BNC 2 2 1001 - BIOLOGIA BNC 3 2 0501 - HISTORIA BNC 2 2 0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 1743 - FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO BNC 2 1786 - FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO BNC 2 1742 - FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO BNC 2 1710 - FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO BNC 2 1712 - FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF BNC 2 1725 - CONCEPCAO NORTEAD.DA ED.ESPEC. BNC 2 1726 - TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI BNC 2 2 1803 - ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO BNC 2 2 0108 - LITERATURA INFANTIL BNC 2 1635 - METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. BNC 2 2 1637 - METODOL.ENS.MATEMATICA BNC 2 1638 - METODOL.ENS.HISTORIA BNC 2 1639 - METODOL.ENS.GEOGRAFIA BNC 2 1640 - METODOL.ENS.CIENCIAS BNC 2 1642 - METODOL.ENS.ARTES BNC 2 1641 - METODOL.ENS.EDUC.FISICA BNC 2 1613 - EST.SUPERV.-MAGISTERIO BNC 5 5 5 5 Carga Horária Total 30 30 30 30 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. BNC=BASE NACIONAL COMUM Matriz Curricular – Ensino Médio Matriz Curricular - Ano Letivo 2006 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF Curso: ENSINO MEDIO Turno: Manhã / Noite Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA Módulo: 40 semanas Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 4 5 6 7 8 0704 - ARTE BNC 2 2 1001 - BIOLOGIA BNC 2 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 2 2 2 0901 - FISICA BNC 2 3 2 0401 - GEOGRAFIA BNC 2 2 2 0501 - HISTORIA BNC 2 2 2 0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 0201 - MATEMATICA BNC 3 4 4 0801 - QUIMICA BNC 2 2 2 1107 - L.E.M.-INGLES PD 2 2 2 2201 - FILOSOFIA PD 3 2301 - SOCIOLOGIA PD 2 Carga Horária Total 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA Matriz Curricular - TAS Matriz Curricular - Ano Letivo 2006 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF Curso: TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN Turno: Noite Ano de Implantação: 2005 - GRADATIVA Módulo: 20 semanas Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 4 5 6 7 8 1474 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO PD 2 4172 - TEORIA ECONOMICA PD 2 1496 - METODOL.E TEC.DE PESQUISA PD 2 4169 - FUND.PSICOSSOCIAIS DA ADMINIST PD 3 0206 - MATEMATICA FINANCEIRA PD 2 4176 - ADM.ESTRATEGICA E PLANEJAMENTO PD 3 4024 - NOCOES DE DIREITO PD 2 1809 - CONTABILIDADE GERAL PD 3 4102 - ADMINISTRACAO DE PESSOAL PD 3 4175 - ADM.DE MARKETING E VENDAS PD 3 4303 - ESTATISTICA APLICADA PD 2 4190 - ADM.DA PRODUCAO E MATERIAIS PD 4 4191 - ADM.FINANC.E ORCAMENTARIA PD 4 4192 - FINANCAS PUBLICAS PD 2 4167 - SISTEMAS DE INFORM.GERENCIAIS PD 4 4037 - LEGISLACAO SOCIAL DO TRABALHO PD 3 4193 - CONTABILIDADE GERENCIAL PD 3 4177 - ELABORACAO E ANALISE PROJETOS PD 3 Carga Horária Total 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. PD=PARTE DIVERSIFICADA Matriz Curricular – Ensino Fundamental Matriz Curricular - Ano Letivo 2006 Estabelecimento: COSTA VIANA, C E - E FUND MEDIO PROF Curso: ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SÉRIE Turno: Tarde Ano de Implantação: 2006 - SIMULTANEA Módulo: 40 semanas Disciplina Composição Curricular Série / Carga Horária Semanal 1 2 3 4 5 6 7 8 0301 - CIENCIAS BNC 3 3 3 4 0701 - EDUCACAO ARTISTICA BNC 2 2 2 2 0601 - EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 3 7502 - ENSINO RELIGIOSO * BNC 1 1 0401 - GEOGRAFIA BNC 3 3 4 3 0501 - HISTORIA BNC 3 3 3 3 0106 - LINGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4 0201 - MATEMATICA BNC 4 4 4 4 1142 - L.E. - INGLES PD 2 2 2 2 Carga Horária Total 24 24 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB N.9394/96. * Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular. BNC=BASE NACIONAL COMUM PD=PARTE DIVERSIFICADA 10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO P.P.P. O estudo da relação entre o ensino e avaliação requer, necessariamente, a análise das formas da organização do trabalho pedagógico. Portanto, deve absorver as atenções principais das atividades investigadas a escola. Refletir sobre avaliação institucional é tarefa sempre oportunada e muito necessária para o cumprimento das exigências de reorientação e renovação das ações educacionais e de posicionamento ético de todos os sujeitos envolvidos com a educação da escola como um todo.Acreditamos, então, que avaliar, de maneira sistemática, pode resultar emmelhorias significativas para a organização e desempenho do processo educativo, pautado em valores éticos e políticos claramente demonstrados no compromisso com as ações que irão produzir os avanços sociais com a contribuição para a formação de cidadãos críticos, autônomos e socialmente participativos, trabalhando na perspectiva da formação integral, envolvendo os aspectos cognitivos, emocionais e de sociabilidade, estimulando a atitude investigativa e de pesquisa. Sendo assim, educam-se os alunos para que estejam: • Autônomos em sua aprendizagem e em seu desenvolvimento humano. • Produtores de conhecimento critico e significativo • Conscientes de sua singularidade e subjetividade e compromissados com o coletivo, como agentes transformadores na construção de uma sociedade maiôs justa. O processo de avaliação carrega em si uma força transformada que deve ser reconhecida, mobilizada e explorada. A natureza das ações de descrever, atribuir valor, analisar, levantar hipótese, compreender, inerentes ao ato de avaliar, traz consigo o primeiro passo das transformações a serem realizadas.Quando se compreende o problema, as soluções se eliminam. A avaliação se dará durante o ano, em um processo que funcionará como um instrumento de controle de qualidade, visando interações corretivas ao longo da realização, no sentido de assegurar, resultados favoráveis. O colégio Costa Viana, tem como objetivo fundamental, aprimorar, comparar e favorecer elementos que possam servir se subsídios para manutenção ou correção de ações que conduzam a qualidade da produção e transmissão do conhecimento, de forma que seja analisado o desempenho global da nossa instituição, e do processo de funcionamento e seus resultados. A avaliação permanente, articula todo o processo de estratégias de modo a fornecer subsídios para a tomada de decisões e correção de desvios que possam ocorrer durante o decorrer do desenvolvimento do projeto, um processo que permite a intervenção da prática e a retroalimentação das atividades da instituição. Desta forma, adotaremos uma metodologia, definida de forma democrática abrangendo mais que a produção e a qualidade do trabalho das pessoas ou as notas obtidas pelos alunos,mas a própria instituição, o funcionamento, as ralações internas e externas e todos os padrões de qualidade que desejamos alcançar. I-O que avaliar na escola. 1- Organização didático pedagógica da escola; • Estrutura acadêmico administrativa; • Atividades acadêmicas desenvolvidas pela escola. 2- Corpo docente • Formação profissional e acadêmica; • Condições de trabalho (incentivo profissional, relação docente / alunos e turmas); • Atuação e desempenho acadêmico profissional. 3- Instalações • Instalações gerais da escola; • Biblioteca; • Laboratórios e salas ambiente. II- Avaliação interna e externa A fase da avaliação interna corresponde às atividades relacionadas ao diagnóstico da realidade institucional, a análise dos problemas e a tomada de decisão. • Diagnostico:é necessário determinar o objetivo de estudo e os possíveis problemas, que se deseja detectar. Um bom diagnóstico deve ser o mais objetivo possível, fundamentais a compreensão da realidade que se deseja conhecer. • Análise :por meio de reuniões focais.Desta forma assegura-se que os resultados recebam a crítica adequada de causa e efeito quanto a sua fidedignidade , contribuindo para a identificação dos pontos críticos e para a indicação das medidas de correção dos desvios percebidos no processo do PPP. • Tomada de decisão:por meio de reuniões com os membros dos setores envolvidos, buscam-se as soluções para os problemas apontados. Nesta etapa é importante que se garanta a objetividade das discussões. As decisões devem ser expostas de maneira mais clara possível, com definições de prazos, responsabilidades e recursos a serem mobilizados. • Divulgação: é o conhecimento do diagnóstico e das decisões tomadas, por parte da comunidade institucional.Quando é divulgado este aspecto e possível promover o engajamento de todos, para mudança desejada. • Meta-avaliação: Nesta fase, levaremos em consideração a autocrítica em que os seus aspectos metodológicos e instrumentais são submetidas a um criterioso julgamento, para determinar a sua eficiência , eficácia e efetividade que permitirão a continuidade do projeto político pedagógico. A avaliação externa tem como objetivo evitar um retrato do que a escola pretende ser e sim do que a sociedade espera dela. O olhar externo é de extrema importância para a instituição. Representantes externos, profissionais capacitados, representantes de órgãos estaduais, comunidade, formarão comissões de avaliação e estabelecerão o diálogo entre a auto avaliação da instituição e do projeto político pedagógico.Isto significa que nesta avaliação estão também incluídos os membros da nossa instituição de ensino. Assim sendo, julgamos que perdemos o caminho da percepção dos pontos positivos e negativos, que permitirão delinear as ações individuais e coletivas de aprimoramento do projeto político pedagógico. Faz parte da avaliação externa a construção de seminários, comitês ou equipes de avaliação,.Independente do nome que receberão.Este processo sempre coletivo que consiste em discutir critérios e selecionar estratégias para realizar a avaliação do projeto político pedagógico.Assim, transformando os resultados (ação externa) fazendo que retornem ao coletivo da escola (ação interna) estimulando a reflexão crítica do contexto, apontando para um novo rumo do processo internacional de avaliação do projeto político pedagógico. COMPETÊNCIAS BÁSICAS DAS ÁREAS DE ENSINO LÍNGUA PORTUGUESA 1. Apresentação “Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos, é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influencia do povo é decisiva.” (Machado de Assis) A disciplina na LDB nº 5692/71 vinha dicotomizada em Língua e Literatura (com ênfase na Literatura Brasileira). A divisão repercutiu na organização curricular: a separação entre gramática, estudos literários e redação. Os livros didáticos, em geral, e mesmo os vestibulares, reproduziram o modelo de divisão. Muitas escolas mantêm professores especialistas para cada tema e à até mesmo, aulas específicas como se leitura /literatura, estudos gramaticais e produção de texto não tivessem relação entre si. Presenciamos situações em que o caderno do aluno era assim dividido. A perspectiva dos estudos gramaticais na escola, até hoje se centra, em grande parte, no entendimento na nomenclatura gramatical como eixo principal; descrição e norma se confundem na análise da frase; essa deslocada do uso, da função e do texto. O estudo gramatical aparece nos planos curriculares de português, desde as séries iniciais, sem que os alunos, até as séries finais do ensino médio, dominem a nomenclatura. Estaria a falha nos alunos? Será que a gramática ensinada faz sentido para aqueles que sabem gramática por que são falantes nativos? A confusão entre norma e gramaticalidade é o grande problema da gramática ensinada pela escola. O que deveria ser um exercício para o falar /escrever /ler melhor se transforma em uma camisa de força incompreensível. Os estudos literários seguem o mesmo caminho. A história da literatura costuma ser o foco da compreensão do texto; uma história que nem sempre corresponde aotexto que lhe serve de exemplo. O conceito de texto literário é discutível. Sabendo que essa perspectiva educacional, não vem contemplando a necessidade lingüística dos nossos alunos propomos que o processo de ensino /aprendizagem de Língua Portuguesa, no Ensino Fundamental e Médio deve priorizar uma visão sobre o que é linguagem verbal, pois a mesma se caracteriza como construção humana e histórica de um sistema lingüístico e comunicativo em determinados contextos. Assim, na gênese da linguagem verbal estão presentes os homens, seus sistemas simbólicos e comunicativos, em um mundo sócio-cultural. As expressões humanas incorporam todas as linguagens, mas, para efeito didático, a linguagem verbal será o material de reflexão, já que, para o professor de língua materna ela é prioritária como instrumento de trabalho. O caráter socio-interacionista da linguagem verbal aponta para uma opção metodológica de verificação do saber lingüístico do aluno, como ponto de partida para a decisão daquilo que será desenvolvido, tendo como referencia o valor da linguagem nas diferentes esferas sociais. A unidade básica da linguagem verbal é o texto, compreendido como a fala e o discurso que se produz, e a função comunicativa, o principal eixo de sua atualização e a razão do ato lingüístico. Sendo assim o estudo da Língua Portuguesa /Literatura precisa pautar-se na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral e escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos e situações. Essas ações estão limitadas no domínio da discursividade, ou seja, o conteúdo estruturante da Língua Portuguesa /literatura é o discurso enquanto prática social. Nesse sentido o estudo delas terá como objetivos: •aprimorar a capacidade comunicativa do aluno, tornando-o mais participativo e questionador, desenvolvendo e melhorando seus recursos de expressão oral e escrita, aumentando os conhecimentos e o domínio lingüístico nas mais variadas e diferentes situações de uso; •ampliar o domínio ativo do discurso nas diversas ações comunicativas, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania e que compreenda e que faça uso das informações contidas nos textos e que possibilite reconstruir, organizar e aplicar a escrita e a oralidade na linguagem padrão; •desenvolver o domínio das atividades verbais, uma vez que é direito de todo cidadão a educação lingüística para a dimensão da cidadania; •garantir o domínio da leitura, escrita, fala e compreensão da realidade social; •utilizar a linguagem na escrita de produção de texto de modo a atender as múltiplas demandas sociais. 2. Objetivos ORALIDADE: Oferecer aos alunos (as) a oportunidade de amadurecer o falar com segurança e fluência em diversas situações formais e informais: •Participar de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência, atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor. •Observar a concordância nominal e verbal. •Utilizar adequadamente os modos e tempos verbais. •Recontar o que leu ou ouviu. •Participar de debates. •Perceber a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos, expressão facial, pontuação e entonação). LEITURA: Oferecer aos alunos(as) o contato com os mais variados tipos de texto (literário e não-literário, charge, cartum, gráfico, entre outros). •Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação. •Localizar informações explícitas no texto. •Perceber informações implícitas no texto. •Reconhecer o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais de pontuação e outras notações. •Reconhecer a idéia central de um texto. •Identificar a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades (narração, poético, jornalístico, informativo, etc). •Reconhecer os objetivos e intenções do autor do texto. •Extrapolar o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos, etc. •Reconhecer as condições de produção do texto de forma mais simples: quando o texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi publicado. •Ser capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se criticamente diante deles. •Manipular o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas. •Interpretar linguagem não exclusivamente verbal. ESCRITA Dotar o aluno da habilidade de produzir trabalhos escritos cuja estrutura e organização (ordenação de idéias, clareza, coerência, coesão etc) permitam considerá-los realmente como textos criando um ambiente de “oficina” para as práticas de escrita, fazendo com que a turma se sinta coletivamente envolvida com a preparação, apreciação e reestruturação dos textos. •Escrever com clareza, coerência e argumentação. •Adequar o texto às suas especificidades, atendendo às variações lingüísticas. •Procurar dar sustentação argumentativa nos textos que desenvolve, evitando o senso comum. •Utilizar adequadamente os sinais de pontuação. •Utilizar adequadamente os tempos verbais. •Acentuar as palavras devidamente. •Reconhecer maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita. •Fazer a concordância verbal e nominal. •Saber transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa. •Eliminar marcas da oralidade no texto. •Utilizar adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos, conjunções...), substituindo palavras repetidas no texto. •Reestruturar textos, revisando os desvios do uso convencional da língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita. ANÁLISE LINGÜÍSTICA Desenvolver atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre as diferentes construções lingüísticas, analisando as categorias gramaticais nos textos produzidos e apresentados aos alunos. 3. Conteúdos Estruturantes ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA - Notícias televisivas e radiofônicas; - “contação” de histórias e piadas; - Teatro mudo e falado; - Fantoches; - Músicas e declamações. - Leitura de fábulas, mitos, contos de fadas, cartas, bilhetes, cartão- postal, poemas (haikai), acrósticos, classificados , jograis, resenhas (filmes e livros), charges, literatura de cordel, adivinhas, cartoons, Hqs, revistas, jornais, revistas, fotografias... - Produção de fábulas, mitos, contos de fadas, cartas, bilhetes... (conforme os textos lidos durante o ano letivo); - Reestruturação de textos. - Fonemas; - Letras; - Sílabas; - Ortografia; - Classes gramaticais; - Acentuação; - Tipos de frases; - Pontuação; - Encontros vocálicos, consonantais e dígrafos. ENSINO FUNDAMENTAL – 6ª SÉRIE ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA - Jornal falado; - Debates; - Dramatização; - Enquetes; - Entrevistas; - “Causos”; - Piadas; - Notícias radiofônicas... - Leitura de fábulas, mitos, crônicas, cartas- familiar e comercial, e- mail, apólogo, parábola, notícia de jornais (elementos), poema-prosa, relato histórico e biográfico, resumos, relatórios... - Produção de fábulas, crônicas, resumos, relatórios ... (conforme as tipologias textuais trabalhadas durante o ano letivo); - Reestruturação de textos. - Pontuação; - Acentuação; - Ortografia; - Classes de palavras; - Frase; - Oração e período ENSINO FUNDAMENTAL – 7ª SÉRIE ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA - Jornal falado; - Debates; - Dramatização; - Enquetes; - Entrevistas; - “Causos”; - Piadas; - Notícias radiofônicas... - Leiturade fábulas, mitos, crônicas, cartas- familiar e comercial, e- mail, apólogo, parábola, notícia de jornais (elementos), poema-prosa, relato histórico e biográfico, resumos, relatórios... - Produção de textos narrativos, descritivos e informativos (conforme as tipologias trabalhadas durante o ano letivo); - Reestruturação de textos. - Pontuação; - Acentuação; - Ortografia; - Classes de palavras; - Frase; - Oração e período; - Sujeito e predicado (tipos); - Vozes verbais; - Predicação verbal; - Regência verbal e nominal; - Concordância verbal e nominal; - Verbos regulares e irregulares. ENSINO FUNDAMENTAL – 8ª SÉRIE ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA - Jornal falado; - Debates; - Dramatização; - Enquetes; - Entrevistas; - “Causos”; - Piadas; - Notícias radiofônicas... - Leitura de fábulas, mitos, crônicas, cartas- familiar e comercial, e- mail, apólogo, parábola, notícia de jornais (elementos), poema-prosa, relato histórico e biográfico, resumos, relatórios... - Produção de textos narrativos, descritivos e informativos, dissertativos, pesquisas, resumos, resenhas ,(conforme as tipologias trabalhadas durante o ano letivo); - Reestruturação de textos. - Período simples e composto; - subordinação e coordenação; - Figuras de linguagem, pensamento e construção; - Estrutura e formação de palavras. ENSINO MÉDIO – 1ª SÉRIE ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANALISE LINGÜÍSTICA - Debates sobre temas atuais veiculados pela imprensa: jornais, rádio, tevê, Internet etc.; - Análise de características de textos lidos ou ouvidos, letras de músicas etc.; - Narração de experiências pessoais; - Seminários (a respeito de obras literárias lidas ou pesquisas sobre autores); - Representação teatral; - Declamação de poemas. - Compreensão de textos e livros (contexto de produção, intencionalidade e momento histórico); - Diferenciação de textos de gêneros: lírico, épico e dramático; - Ritmo e fluência na declamação de poemas e entonação da voz na apresentação de peças teatrais; - Leitura de livros de Literatura como compreensão e fruição; - Busca de textos para leitura como fruição; - Panorama da Atividade Literária no Brasil de 1500 a 1822; - Panorama Cultural do séc. XV ao séc. XVI em Portugal. - Produção de textos considerando o destinatário, finalidade,característ icas do gênero como unidade temática e estrutural; - dramáticos (peças teatrais); - em verso (rima, métrica, figuras de linguagem); - Descrição. - Variação lingüística; - fonologia; - acentuação gráfica; - ortografia; - estrutura das palavras; - processo de formação das palavras). ENSINO MÉDIO 2ª SÉRIE ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA - Seminários a respeito de obras literárias lidas; - Declamação de poemas; - Relatos de entrevistas realizadas; - Reprodução e debates sobre assuntos de textos lidos, livros e filmes, programas de rádio, tevê e outros; - Júri simulado; - apresentação de paródias. - Leitura de textos literários e não literários e de livros (intencionalidade, contexto histórico); - Artigos científicos; - Romances; - Contos e poesias; - Reportagens; - Análise de textos verbais e não verbais (outdoors, propagandas, imagens digitais e virtuais, charges, tiras cômicas...) - Intertextualidade; - Panorama da atividade Literáia no Brasil no séc. XIX; - Panorama Cultural do período – séc. XIX em Portugal. - Produção de textos: prosas e em versos (ficcionais e não ficcionais); informativos; resumos, sinopses... - Estudo do léxico; - Classes de palavras; - Sintaxe; - Língua padrão (concordância verbal, nominal; regência verbal e conjugação verbal); - Pontuação - Acentuação. 3ª SÉRIE ORALIDADE LEITURA ESCRITA ANÁLISE LINGÜÍSTICA - Seminários (abordando obras literárias lidas ou pesquisas sobre autores atuais); - Defesa de ponto de vista quanto a questionamentos realizados em classe; - Declamação de poemas; - Apresentação de júri simulado ou programas de rádio e tevê para a classe; - Debates sobre assuntos polêmicos ou questões de interesse da turma; - Apresentação de paródias. - Leitura de textos e livros (contexto de produção, intencionalidade e momento histórico); - Realização de inferências para busca de sentidos, intenção ou finalidade dos textos lidos; - Leitura em voz alta revelando fluência, entonação e ritmos adequados aos diferentes textos e propósitos; - Paráfrase de textos; - Intertextualidade; - Busca de informações através de consultas a fontes de diferentes tipos: jornais, revistas, enciclopédias, Internet etc.; - Busca de textos lidos para leitura como fruição. - Produção de textos: dissertativos, manuais, publicitários, questionários, reportagens, resumos, resenhas... - Regência verbal e nominal; - Conectivos; - Concordância nominal e verbal; - Coordenação e subordinação. 4. Encaminhamento Metodológico A metodologia para o ensino de Língua Portuguesa e Literatura deve proporcionar situações em que os alunos possam refletir sobre a heterogeneidade lingüística, analisando suas variantes, já que o falante se apropria da linguagem e dos conhecimentos em interações sociais. Cabendo aos professores o papel de aprimorar as possibilidades do domínio discursivo no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita, proporcionando aos alunos a oportunidade conceberem suas opiniões acerca da sociedade. A linguagem é um instrumento indispensável para aquisição e transmissão de conhecimento em qualquer área do saber; parte integrante da vida dos indivíduos, pois se por um lado o domínio dela favorece o desenvolvimento do conhecimento do mundo, por outro é condição para o exercício da cidadania. A leitura e a produção de textos envolvem a diversidade dos tipos e gêneros, garantindo a coesão e a coerência, habituando-se à correção e à reação, após a correção. Em relação aos aspectos formais da língua (gramática e ortografia) deve ser um elemento de apoio lingüístico, e como suporte para as demais disciplinas, priorizando a reflexão sobre a língua, para uma melhor compreensão de suas leituras e para a elaboração de textos claros, sem os corriqueiros problemas com a utilização da norma culta. A literatura deve ser trabalhada e usada como elemento imprescindível na vida escolar, potencializando uma prática diferenciada como a oralidade, a leitura e a escrita, pois através da seleção de obras, textos produzidos pelo professor, para apresentar aos alunos possibilitará aprimoramento do pensamento, trazendo prazer a o saber. Para BAKTHIN (1992), o enunciado seja ele constituído de uma palavra, uma frase, ou uma seqüência de frases – é a unidade de base da língua, é o próprio discurso, já que é no enunciado que o discurso se constrói. O discurso, por sua vez, materializa-se em práticas discursivas no texto. Daí a necessidade de o texto ser entendido e trabalhado e sua dimensão discursiva, como espaço de constituição do sujeito e de relações sociais. Em síntese, o ensino da Língua abordará a leitura, a produção de texto e os estudos gramaticais sob uma mesma perspectiva de língua – a perspectiva da língua como instrumento de comunicação, de ação e de interação social. Nesse sentido, o enfoque, a metodologia e as estratégias de Língua Portuguesa, volta-se essencialmente para um trabalho integrado de leitura, produção de textos e reflexão sobre a língua,desenvolvido sob uma perspectiva textual e enunciativa. 5. Avaliação A avaliação se efetivará durante todo o processo de aprendizagem vivido pelos alunos ao longo de uma proposta de trabalho. O aluno deverá ser avaliado de diversas maneiras -alterando-se as modalidades, os suportes, os interlocutores - de forma a constituir um verdadeiro processo de aferição de conhecimentos. Na contramão das práticas tradicionais – em que se buscava encontrar os “erros”, mas que os “acertos” dos alunos, o professor de Língua Portuguesa deve valorizar os ganhos que os estudantes obteve ao longo do seu processo de aprendizagem. A avaliação tradicional não satisfeita em criar o fracasso, empobrece as aprendizagens, e induz nos professores, didáticas conservadoras, e, nos alunos, estratégias utilitaristas. O professor, outrora dispensador de aulas e lições... se torna o criador de situações de aprendizagens portadoras de sentido. (PERRENOUD, 1992). A oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do discurso /texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista, numa contação de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é necessário, também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos etc.) e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado. A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os estudantes empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos. Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias da sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa, também aqui, posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto. O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e escritos é essencial para que ele adquira autonomia. È necessário que o professor perceba a dimensão deste posicionamento: Porque escrever [e falar] com clareza implica automático compromisso com as palavras transmitidas, pois os outros vão entendê-las. E vão reagir a elas favorável ou desfavoravelmente. [...] Pois facilitar a leitura do outro representa facilitar seu acesso às nossas idéias, em última instância, a nós mesmos. (BERNARDO, 1988, p. 20). Como é no texto que a língua (fala /escrita) se manifesta em todos os seus aspectos, a análise lingüística ocorrerá mediante os textos produzidos e interpretados pelos alunos. As questões gramaticais relevantes serão abordados durante o processo de reestruturação e análise textual. Assim, não se descarta a gramática, apenas ocorre que a mesma está aliada às produções textuais, não sendo trabalhada a forma tradicional, fragmentando o conhecimento. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA 1. Apresentação A inclusão do ensino de Língua Estrangeira Moderna no Currículo está vinculada a questões econômicas, políticas e sociais. Com a globalização e a ampliação da comunicação via Internet, a língua inglesa acabou por se consolidar como uma língua franca, utilizada em todo o mundo, tanto para relações comerciais, quanto para o lazer e o turismo internacionais. Além disso, é a língua em que mais se publicam livros e artigos de cunho científico. Cabe ainda lembrar que sua inserção na grade curricular tem também vínculo com as relações de poder que perpassam a aceitação e o uso de uma língua estrangeira, ou mais de uma, em uma determinada comunidade. Com a criação do Mercosul e o estreitamento das relações entre países da América latina, um novo painel vem se apresentando nos últimos anos, abrindo novas perspectivas para o ensino do Espanhol, o que permitirá aos alunos terem contato com uma outra Língua estrangeira além da língua inglesa e, por isso, com uma maior pluralidade cultural. A língua estrangeira na sala de aula deve ser um espaço de análise de construções discursivas portadoras de diferentes culturas e ideologias, associadas aos seus contextos de produção e às comunidades que as interpretam, constroem e são por elas construídas. O contato do aluno com essa perspectiva de ensino possibilitará que ele ou ela perceba os diferentes usos, convenções e valores da comunidade que usa a língua em estudo, bem como trará subsídios para que reflita sobre as formas e o modo de ser de sua própria língua e da língua do outro. Além de possibilitar o entendimento da língua como um constructo humano em constante transformação, a aula de Língua Estrangeira é também um espaço em que o aluno pode ampliar o seu contato com outras formas de conhecer e interpretar diferentes construções da realidade. Entender a língua como um constructo humano dinâmico e revelador das transformações pelas quais o homem tem passado oferece aos alunos novas possibilidades de leitura e um maior entendimento de construções da realidade diversas da sua, o que, em larga escala, pode contribuir para uma convivência mundial menos agressiva e mais harmoniosa. O professor, ao trabalhar essa dinamicidade da língua, deve apresentar aos alunos os mais diferentes e variados gêneros textuais, buscando sempre levantar a finalidade do texto, para quem é dirigido e o contexto de sua produção. Mais especificamente, o espaço da aula de Língua Estrangeira é um momento que pode contribuir para a construção de identidades nas interações aluno-professor e nas representações e ideologias que se revelam no cotidiano. Daí ser de suma importância que sejam analisadas questões pertinentes à nova ordem global como um caminho para o desenvolvimento da consciência crítica. A Proposta Curricular está, como as Diretrizes Curriculares, comprometida com o resgate da função social e educacional da Língua Estrangeira, esperando que ao término do Ensino Fundamental o aluno possa, dentro das suas possibilidades: usar a língua em situações de comunicação oral e escrita; vivenciar na aula de Língua Estrangeira práticas que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; compreender que os significados são construídos e, portanto, podem ser transformados pela prática social; ter uma maior consciência do papel das línguas na sociedade; reconhecer e compreender a diversidade, como também os benefícios que ela traz. É claro que sempre que se tenta aprender uma língua diferente da nossa, as tentativas de aprendê-la, e apreendê-la, são, a princípio, confusas e repletas de inadequações. Contudo, essas tentativas, muitas vezes frustradas e incompreensíveis, fazem parte da construção do sistema lingüístico que está sendo aprendido. Por isso, o erro na aprendizagem da Língua Estrangeira deve ser encarado com parte do processo de construção do conhecimento. Desse ponto de vista, faz parte das tentativas de acerto e deve ser encarado pelo professor e pelo aluno como tal, orientando-os para as modificações que devem ser feitas para que o processo de ensino-aprendizagem realmente aconteça. O ensino da língua estrangeira, de acordo com as diretrizes curriculares, será pautado no conteúdo estruturante, ou seja, no discurso, e nas formascomo se revela nas práticas de leitura, escrita e oralidade. O discurso, nesse caso, é visto como uma prática social que envolve falantes que têm algo a dizer para alguém, por algum motivo, em uma determinada situação e em um contexto histórico e sócio-cultural definido. O conteúdo estruturante deve sempre ser veiculado por um texto (oral, visual, auditivo ou escrito), com abordagem das questões lingüísticas (vocabulário, fonética, fonologia e regras gramaticais), sócio-pragmáticas (ideologias, valores sociais e verbais do contexto em que se realiza o discurso), culturais (como sente, pensa e age o grupo social em que o discurso se materializa) e discursivas (os diferentes gêneros em que o discurso se realiza). O texto enquanto uma unidade de significação será o ponto de partida para a aula, buscando levar o aluno a refletir sobre um determinado problema ou uma determinada questão que está posta no mundo, levando-se sempre em conta o contexto de produção (quem fala o que, para quem, como, por que, onde e quando). O professor, ao trabalhar o texto em seu contexto social de produção, deve selecionar os itens gramaticais que revelam a construção da língua, fazendo com que outros textos sejam produzidos a partir do que foi trabalhado. Isso significa que o texto não deve ser usado como um pretexto para se ensinar a gramática, com a tradicional concentração nos exercícios pautados na estrutura lingüística, mas sim como um meio de entender a construção de significados e, a partir daí, possibilitar a construção de outros textos. O professor deve, então, trabalhar com os textos buscando fazer atividades em que se possam: comparar as unidades temáticas, lingüísticas e composicionais de um texto com outros; interpretar a estrutura de um texto tendo as reflexões da sala de aula como ponto de partida; ler e analisar textos de países que falam o idioma ensinado na escola e dos aspectos que veiculam; ter contato com textos que abordem os mesmos temas e sejam publicados nacional e internacionalmente, analisando as abordagens de tais publicações; comparar estruturas fonéticas, sintáticas e morfológicas da língua em estudo com a língua materna. As atividades devem levar em conta o conhecimento de mundo e as experiências do aluno. Ao professor cabe fazer com que os alunos possam analisar os textos e o conteúdo que veiculam, explorando pressupostos, formulando hipóteses e ajudando a construir expectativas quanto aos sentidos possíveis, lembrando de estimular os alunos a que se posicionem em relação ao texto. 2. Objetivos A disciplina de Língua Estrangeira tem por objetivo oportunizar ao aluno engajar-se discursivamente e perceber outras possibilidades de construção de significados em relação ao mundo que vive. Desse modo, a aprendizagem de uma língua estrangeira contribui para ampliar a leitura de mundo, bem como para a construção da identidade dos educandos. 3. Conteúdos Estruturantes ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos Específicos: Devem ser contemplados os diversos gêneros discursivos a partir de temas geradores, como: pluralidade cultural; valorização da identidade nacional; meio ambiente e ecologia; saúde e segurança; trabalho, educação e tecnologias e ética e cidadania. 5ª Série: Apresentação – Através de um texto provocativo, o aluno terá o contato com as várias possibilidades de se cumprimentar uma ou mais pessoas em inglês e terá também a oportunidade de conhecer outras formas em outras culturas, como a chinesa, japonesa, etc. Recursos lingüísticos: uso do verbo “to be”; pronomes pessoais e possessivos, vocabulário pertinente. Procedência e nacionalidade: Com o tema gerador “ Pluralidade cultural”, instigar o aluno a conhecer sua cultura e a de outros paises. Refletir sobre suas origens e sobre a etnia do povo brasileiro. Recursos lingüísticos: Verbo “to be ( formas negativa, interrogativa e afirmativa); pronomes pessoais; Wh-questions e vocabulário. Profissões – A partir de textos que tratem dos temas trabalho, educação e tecnologia levar o aluno a refletir sobre as condições de trabalho em seu país e saber como acontece em outros paises, principalmente os que falam língua inglesa. Conhecer os nomes da profissões em inglês. Recursos lingüísticos: This/that; perguntas e respostas com o verbo “to be”; vocabulário. Família: Provocar a busca pelo conhecimento a respeito de sua história particular. Perguntas como: quem eu sou? Quem são meus pais? Meus avós? Enfim a origem, a árvore genealógica de cada um. Valorização das várias etnias e diferenças culturais e familiares. Recursos lingüísticos: Wh-questions, números de 0 a 100; perguntar e responder sobre a sua família e a dos colegas e vocabulário pertinente. Animais: Debater questões ambientais e ecológicas do país e do mundo. Conhecer os nomes do animais em inglês, provocar a busca pelo nome de instituições que preservem a flora e a fauna no Brasil e no mundo. Recursos lingüísticos: cores, números, perguntas e respostas com o verbo “to like”; vocabulário. Alimentos: Leitura de textos que tratem da boa alimentação, discussões sobre o perigo dos fast food (comidas rápidas sem valor nutritivo). Recursos lingüísticos: Uso do how much; nome de doces em inglês e vocabulário. Meios de transporte: Debater com este tema as questões ambientais. Quais prejuízos para o planeta podem acarretar o uso contínuo de gases poluentes. Recursos lingüísticos: Verbo “to have”, nas formas negativa, afirmativa e interrogativa; adjetivos e vocabulário. 6ª Série: A busca de amigos para se corresponder: Troca de informações a respeito do seu país e compreender as diferenças sociais e culturais de outros paises. Fornecer e obter informações. Recursos lingüísticos: Revisão dos verbos “to be”, “to like”, “to have”; números, cores, uso dos pronomes possessivos, demonstrativos; vocabulário referente a produção de cartas, bilhetes, etc. Uso da linguagem que envolva o computador como: msn, e-mails, chat-roons, orkut, games, etc. Esportes: Esportes pelo mundo; quais os esportes prediletos nos vários paises de língua inglesa; quais os mais populares no Brasil. Recursos lingüísticos: Verbos modais; plural das palavras; vocabulário. Atividades escolares: Através de textos que tratem da educação nas escolas brasileiras e em outros paises, levar o aluno a refletir sobre a importância do papel das escolas. Recursos lingüísticos: Preposições; nome de objetos escolares, vocabulário. Atividades de lazer e rotina: Quais as diferentes práticas de lazer entre os jovens no Brasil e no mundo ( principalmente nos paises de língua inglesa); produção de texto referente a rotina. Perguntas e respostas sobre a sua rotina e a dos amigos. Recursos lingüísticos: Presente simples nas formas interrogativa, afirmativa e negativa; vocabulário. Tempo e clima: Através de textos que tratem da situação climática global, desenvolver debates sobre o uso de produtos poluentes que estão causando o aquecimento do planeta. Conhecer as principais características do tempo em outros países e no Brasil. Recursos lingüísticos: Presente contínuo, vocabulário referente ao tempo e produção de cartão postal. Vestuário e mobílias: A moda como pretexto para se trabalhar vestuário. Diferentes maneiras de vestir-se. A casa como espaço da família e dos amigos. Textos descritivos. Recursos lingüísticos: There is/there are; uso do imperativo; uso do na, a, some, any; preposições e vocabulário. 7ª Série Localização: Turismo interno e externo. Como pedir e dar informações sobre localização de algum estabelecimento e sobre pontos turísticos. Leitura e discussão sobre a valorização do turismo interno.Turismo externo: proporciona ao cidadão maior enriquecimento cultural e a valorização e o respeito às outras culturas. Recursos lingüísticos: Verbo there + to be (thereis/there are); preposições (near, next to, between, behind, beside); expressões interrogatives (how many), palavras que indiquem direção (right, left, straight ahead, parallel to,etc). Atividades de lazer e rotina: Quais as preferencias de lazer entre os jovens brasileiros. Quais os lugares mais visitados. Perguntar e responder sobre atividades de lazer e rotina e sobre a freqüência com que praticam determinadas atividades. Relatar acontecimentos de rotina. Recursos lingüísticos: Advérbios de freqüência e locuções adverbiais; vocabulário. Descrição física de pessoas: Leitura e discussão de textos que tratem da característica dos povos. Descrever fisicamente pessoas; perguntar e informar sobre o uso de vestimentas. Recursos lingüísticos: Ordem dos adjetivos na construção de frases; futuro com o presente contínuo; vocabulário. Saúde: Leitura e discussão de textos que falem sobre a questão da saúde pública. Perguntar e informar sobre problemas de saúde. Recursos lingüísticos: Pronomes pessoais; passado simples com o verbo “to be”. Viagem: Perguntar e informar sobre as condições meteorológicas e sobre acontecimentos em tempo passado. Recursos lingüísticos: Expressão “What’s the weather like?”; passado simples dos verbos regulares e irregulares; vocabulário referente a condições meteorológicas e descrição de lugares visitados. Datas comemorativas: Valorização dos feriados nacionais ( dia da independência; dia da proclamação da república, etc.); dias considerados santos, etc. Recursos lingüísticos: Wh-questions usados no passado simples. Planos para o futuro: Quais são os planos para o futuro? Perguntar e responder sobre acontecimentos que ocorrerão em um futuro próximo; convidar e responder a convites. Recursos lingüísticos: Futuro com be going to + infinitive; expressões adverbiais de tempo; vocabulário referente a convite: aceitação e recusa. 8ª Série Comidas e bebidas: Pequenos textos que tratem da solicitação ao garçom de alguma refeição, seja ela em restaurante ou lanchonete. Como fazer um pedido ou oferecer algo a alguém; aceitar ou recuar algo; pedir permissão a alguém para fazer algo. Recursos lingüísticos: revisão do presente simples, uso dos artigos; verbos modais; vocabulário referente a comida e bebida. Diário: O habito de muitas pessoas de registrarem o seu dia em diários. Os vários tipos de diários. Como descrever acontecimentos no passado. Recursos lingüísticos: Revisão do passado simples com os verbos regulares e irregulares; uso do who, what, how many com função de sujeito e objeto; perguntas com o auxiliar “did”; vocabulário. Histórias de detetive: Leitura e compreensão de pequenos contos policiais. Recursos lingüísticos: passado contínuo (formas afirmativa, negativa e interrogativa); perguntas com yes/no; palavras interrogativas; vocabulário. Comparação: Fazer comparação entre dois elementos; fazer um convite a alguém; oferecer ajuda. Recursos lingüísticos: adjetivos: grau comparativo (igualdade, superioridade e inferioridade); uso do shall, vocabulário. Conhecimentos gerais e curiosidades: Fazer comparações entre três ou mais elementos; concordar ou discordar das pessoas. Recursos lingüísticos: adjetivos: grau superlativo; vocabulário referente a geografia e à descrição física de pessoas e objetos. Conselhos: Leitura de pequenos romances com o intuito de: descrição psicológica dos personagens, perguntar e responder sobre ações ocorridas no passado sem mencionar o tempo; expressar proibição e ausência de obrigação. Recursos lingüísticos: presente perfeito com: ever, never, just, already, etc.; verbos modais: must, mustn’t needn’t; vocabulário referente a experiências pessoais e estado psicológico das pessoas. Viagem: Informações sobre roteiro de viagem; expressar ações que começaram no passado e que continuam no presente. Recursos lingüísticos: presente perfeito com since e for; contraste entre presente perfeito e passado simples. CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO Cabe aqui lembrar que, de acordo com as Diretrizes, os conteúdos específicos para o Ensino Médio estarão pautados na leitura, escrita e oralidade e serão trabalhados levando-se em conta: a diversidade de gêneros textuais; a percepção do conteúdo vinculado, os interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais e representados, intencionalidade, valor estético e condições de produção; os elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela progressão textual, o encadeamento de idéias e a coerência do texto;as variedades lingüísticas, com os diferentes registros e graus de formalidade; a diversidade cultural entre as comunidades de língua estrangeira e/ou as de língua materna; os conhecimentos lingüísticos (ortografia, fonética e fonologia, elementos gramaticais) serão trabalhados em todas as séries e em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do aluno Na Proposta elaborada pelos professores do Ensino Médio do Município de São José dos Pinhais, optou-se pelo uso do Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna. As unidades do livro foram divididas, buscando-se trabalhar três unidades por ano, retomando, a partir do 2º ano, as temáticas das unidades trabalhadas em anos anteriores, buscando-se, dessa forma, alicerçar os conhecimentos. Dentro de cada unidade do Livro Didático Público há temas maiores que geram discussões e estabelecem relações com várias outras áreas do conhecimento. Nesta proposta, nós chamamos as relações com essas outras áreas de sub-temas. Esses sub-temas podem ser trabalhados com textos de apoio retirados da Internet, livros, revistas ou de qualquer outro suporte. Importa que o professor, ao trazê-los para a sala de aula, apresente ao aluno a maior variedade possível de gêneros textuais que veiculam esses sub- temas e os explore tanto em termos de sentido e ideologias, quanto em recursos lingüísticos. 1º ANO: TEMA: A Influência do Inglês na Língua Portuguesa Sub-temas: Relações de poder no uso da língua / Colonização / História da Língua Portuguesa / Estrangeirismos / Influências de Línguas Indígenas, Africanas e Européias / Língua e pluralidade cultural. Recursos Lingüísticos: vocabulário / verbo to be e there to be / tempos verbais utilizados nos textos (presente, presente contínuo/ passado simples e passado contínuo e outros que se paresentarem) / marcadores de ordem dentro do texto (first, second, third, etc.) / categorias de palavras. TEMA: Variedades da Língua Inglesa: Old English x Modern English, gírias e pluralidade cultural Sub-temas: relações afetivas / relações de gênero / literatura de Língua Inglesa (Shakespeare) / adaptações da literatura para o cinema / a linguagem dos adolescentes / Estrutura do ensino e relações educacionais no Brasil e nos EUA. Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente, presente contínuo e passado simples / wh-questions / adjetivos / comparativos. TEMA: Variedades da Língua Inglesa: variações lingüísticas em canções através dos tempos. Sub-temas: a música dos negros nos EUA e no Brasil / Diferentes formas de pensar através da música / Música e ideologia / utopia e realidade / história da música / música e política / injustiça social / drogas / anos rebeldes / música eletrônica / new wave / festas Rave / Hip Hop. Recursos lingüísticos: tempos verbais: presente, passado e presente perfeito / Why e Because / palavras e expressões que mostram concordância ou discordância. 2º ANO TEMA: A CorrespondênciaEscrita: do papiro e da pena ao computador Sub-temas: A importância da escrita em nossas vidas / a história da escrita / linguagem formal e informal / cartas pessoais / cartas comerciais / escrita e a linguagem da Internet / cidadania / direitos humanos / estatuto da criança e do adolescente / organizações não governamentais. Recursos lingüísticos: tempos verbais: presente, passado, presente perfeito / palavras e expressões características de correspondência pessoal e comercial, da propaganda, da linguagem de legislação e da Internet. TEMA: Alimentação Sub-temas: pluralidade cultural e hábitos alimentares / obesidade / alimentação e saúde . Recursos lingüísticos: palavras transparentes / vocabulário / substantivos e adjetivos / tempos verbais: presente, presente perfeito / caso genitivo / comparativo / previsibilidade lingüística e adequação em textos / estrutura lingüística de receitas TEMA: Sociedade e meio ambiente Sub-temas: coesão e coerência textuais / modernização e meio ambiente / aquecimento global / o índio e a natureza / população indígena no Brasil / consciência ambiental e proteção à natureza. Recursos lingüísticos: recursos de coerência e coesão (relatores e palavras que indicam contraste, adição, tempo, causa e conseqüência, exemplos, objetivos, conclusão e concordância) / tempos verbais: presente, passado/ comparativo e superlativo / verbos modais. 3º ANO TEMA: Literatura: as fábulas e a moral da história Sub-temas: provérbios / relações afetivas / preconceito / autenticidade / amizade / trabalho e ócio / perseverança / desejo e posse. Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente, passado / verbos modais / condicionais / advérbios de freqüência / imperativo. TEMA: O inglês através do mundo e do tempo. Sub-temas: Inglês americano e inglês britânico (pluralidade cultural) / língua e relações de poder / história da língua inglesa / influências na construção da língua inglesa / globalização e transformações da língua / o inglês como língua internacional. Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente e passado / superlativo / quantificadores para contáveis e incontáveis (How many, how much, many, much). TEMA: Tecnologia e trabalho Sub-temas: capitalismo / revolução industrial e revolução tecnológica / revolução tecnológica e suas conseqüências no cotidiano / desenvolvimento tecnológico e sociedade / tecnologia e problemas sociais / tecnologia e profissões / capacitação e empregabilidade / exclusão e inclusão digital / distribuição de renda no Brasil / dificuldades para lidar com as novas tecnologias / blogs e escrita. Recursos lingüísticos: vocabulário / tempos verbais: presente, passado / how many, how much / verbos modais / superlativo. 4. Encaminhamento Metodológico A proposta metodológica para o ensino de língua estrangeira no Ensino Fundamental implica no engajamento dos alunos em atividades críticas e problematizadoras, as quais se concretizam por meio da língua como prática social e a partir de textos: escrito, oral ou visual. O texto, enquanto unidade de sentidos, apresenta-se como princípio gerador de práticas lingüístico- discursivas e de unidades temáticas. Na leitura, processo de atribuição de sentidos ao texto, os alunos leitores executam um processo ativo de negociação de sentidos e, dependendo das condições de produção em que os textos foram produzidos e da constituição histórica dos leitores, ocorrem várias possibilidades de leitura. Nesta proposta, a língua é concebida como interação verbal, enquanto discurso, espaço de produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder. O trabalho pedagógico tem como referencial básico o discurso que envolve o texto com seus elementos intradiscursivos, bem como suas condições de produção, o contexto sócio-histórico-ideológico no qual foi produzido. E é o discurso que traz a língua de forma dinâmica e se efetiva por meio das práticas discursivas: a leitura, a oralidade e a escrita. Tendo em vista que tais elementos são indissociáveis no todo do texto, eles precisarão ser tratados na prática pedagógica de forma articulada entre si. Para tanto, propõe-se o tratamento dos elementos lingüístico de forma contextualizada, subordinado ao conhecimento discursivo, isto é, a partir das necessidades dos alunos no momento de negociação de sentidos. A ativação dos conhecimentos da língua materna e a mobilização dos conhecimentos de mundo dos alunos são algumas das estratégias que deverão auxiliar a interpretação de grande parte dos sentidos produzidos no contato com os textos. As atividades que promovam a consciência lingüística e o reconhecimento de que os textos são representações da realidade, e que essas são construções sociais, serão desenvolvidas ao longo do processo. Por fim, propõe-se um trabalho com produção de texto, compreendido como um processo dialógico, de forma que seja elaborado para leitores efetivos. 5. Avaliação A avaliação da aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna estará embasada nos princípios abordados nas Diretrizes Curriculares e discutidos no decorrer desta proposta. Sob essa perspectiva, deve ser vista e utilizada como um instrumento diagnóstico que proporciona subsídio à construção da aprendizagem, orientando as intervenções pedagógicas que devem ser feitas e proporcionando reflexões e discussões sobre as dificuldades e avanços dos alunos, tendo como base as suas produções orais e escritas. O professor deverá observar como os alunos participam e se engajam nas práticas discursivas, seja pela interação verbal a partir de textos ou nas relações com os colegas, com o material didático, com o professor e com as comparações que estabelece entre a língua materna e a língua estrangeira. A avaliação não deve se pautar apenas na tentativa de testar conhecimentos lingüísticos e discursivos, mas ir além disso, buscando verificar como o aluno constrói os significados na interação com os textos e na sua própria produção textual, além de observar como isso contribui para sua formação. O erro deve ser encarado com parte do processo de aprendizagem, já que é decorrente da própria prática e das tentativas de aquisição da língua estrangeira. Professor e aluno devem acompanhar o processo, planejando novas formas de encaminhamento e retomando aspectos que tenham ficado pouco claros. Aprender uma Língua Estrangeira, portanto, pressupõe um trabalho conjunto, de acompanhamento contínuo, tanto do professor quanto do próprio aluno. MATEMÁTICA 1. Apresentação Ao considerar a matemática como uma das áreas que compõe o currículo da escola constata-se que ela está presente na vida das pessoas. As primeiras manifestações matemáticas surgiram da necessidade do homem primitivo, de quantificar, contar e realizar trocas. De fato, ao longo do processo de desenvolvimento histórico, esse conhecimento foi sendo desenvolvido a partir das necessidades de sobrevivência, fazendo com que os homens , gradativamente, elaborassem códigos de representações, sejam de quantidades ou dos objetos por ele manipulados. A humanidade, em seu processo de transformação, foi produzindo conceitos, leis e aplicações que compõem a matemática como ciência universal, um bem cultural da humanidade. Sendo organizada por meio de signos, torna-se uma linguagem de instrumento importante para a resolução e compreensão dos problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto. Esses conhecimentos são considerados como instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade: nas relaçõesde trabalho, na política, na economia, nas relações sociais e culturais. Sendo assim o conhecimento matemático pode ser tratados como algo vivo, dinâmico, com vários campos interdependentes, como as ramificações de uma árvore em um bosque. Os ramos se entrecruzam, as raízes penetram na terra e se encontram, as árvores não estão isoladas umas das outras, fazem parte do mesmo ecossistema. Em uma mesma árvore, os galhos têm um tronco comum e interagem uns com os outros constantemente; as folhas, por mais altas que estejam, dependem dos nutrientes fornecidos pelas raízes. Cada árvore tem sua história: Nasceu em condições favoráveis; durante sua existência, alguns galhos caíram, outros nasceram em substituição; seu crescimento é constante, ora em ritmo mais acelerado, ora mais lento. Nossa tarefa é apresentá-la aos alunos, permitindo que desfrutem do que ela tem a oferecer. As formas de se aproximar e desfrutar da árvore podem ser muito variadas, conforme a proposta metodológica da escola e as condições de vida de cada grupo social e de cada indivíduo em particular. Alguns vão explorá-la desde as raízes até as folhas mais altas, farão uso abundante dos conhecimentos adquiridos e irão até contribuir para seu crescimento; outros vão se contentar em conhecê-la superficialmente. Como professores interessados em elaborar propostas de trabalho significativas procuramos esclarecer a história passada e a situação atual dessa árvore. Queremos compreender as possíveis ligações entre seus ramos. Queremos descobrir relações entre raízes e o conjunto. Nas partes mais altas estão os conceitos mais elaborados, os conhecimentos de ponta, as produções que surgem dos trabalhos dos pesquisadores. Do chão para o alto, os conceitos vão crescendo em graus cada vez mais elevados de abstração, a linguagem assume um formalismo mais complexo e rigoroso. Nas raízes estão os embriões desses conceitos, ou seja, idéias que correspondem a eles, que podem ser embrionárias e os conhecimentos de ponta, há conhecimentos intermediários, como os galhos que se colocam entre as raízes e as folhas. É papel da escola sistematizar o conhecimento matemático ajudando o aluno a refletir sobre a vida, revendo as suas raízes, nutrindo seu caule para que a árvore possa desenvolver e produzir seus frutos. 2. Objetivos Pretende-se com o ensino da matemática fornecer ao cidadão a possibilidade de realizar análises, discussões, conjecturas, formulação de idéias, afim de que ele amplie seu conhecimento e contribua para o desenvolvimento da sociedade. É necessário que tenhamos cidadãos que possam interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento. A partir do conhecimento matemático pretende-se que seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas. Ensinar matemática envolve falar na busca de transformações que tem como intenções minimizar problemas de ordem social, visto que a educação se dá na escola e ela está inserida numa sociedade cujo modelo precisa ser questionado. Embora seja comum iniciar o ensino de matemática com práticas contextualizadas, isto é, partindo de situações do cotidiano do aluno e a partir de tais situações apontar para o conhecimento elaborado cientificamente, não podemos ficar somente na perspectiva do cotidiano pois resultaria em ensinar matemática sob uma óptica funcionalista, pendendo-se o caráter científico da disciplina e do conteúdo. Os conceitos entendidos como cotidianos são aparências reais, mas superficiais. Pois o papel da teoria científica é oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela aparência da realidade. Contudo é necessário que haja interdisciplinaridade entre os conhecimentos tratados na escola, uma vez que a matemática proveio das relações humanas e das observações do meio, está interdisciplinaridade deve seguir no entanto os conteúdos estruturantes para o ensino da rede pública estadual do Paraná que são: Números e Álgebra, Geometrias, Funções, Tratamento da informação que foram selecionados a partir de discussões com professores da Rede Pública Estadual de Ensino. 3. Conteúdos Estruturantes – Ensino Médio Ensino Fundamental e Conteúdos Anuais 5 ª Série •Números naturais Operações (adição, subtração multiplicação divisão, potenciação e raiz quadrada) Situações problemas •Números decimais Operações ( adição, subtração multiplicação divisão, potenciação e raiz quadrada) Situações problemas •Divisibilidade, números primos e M. M. C. •Números Fracionários Conceitos, noções e comparação Operações •Geometria Figuras plana e espacial •Medidas Comprimento Massa Capacidade Volume Tempo 6ª Série •Geometria Formas geométricas Perímetro, áreas e volumes Ângulos •Conjuntos dos números inteiros •Números racionais ( 6 operações) •Média aritmética e ponderada •Equações do 1º grau •Grandezas proporcionais Razão, escala, regra de três simples e porcentagem. 7º Série •Conjuntos numéricos Naturais inteiros e racionais e irracionais e reais (complemento da circunferência) •Potenciação definição propriedades expoentes negativo e potência de dez. •Radiciação: raiz exata e aproximada •Polígonos e ângulos •Cálculo algébrico: expressões algébricas, monômios e polinômios •Produtos notáveis •Fatoração •Frações algébricas •Plano cartesiano •Sistemas de equações (dois métodos) gráficos e tabelas (Durante todo o ano) 8ª Série •Potenciação •Radicais •Equações do 2º grau •Equações biquadradas •Equações irracionais •Semelhança de triângulos •Teorema de Tales •Relações métricas no triângulo retângulo •Teorema de Pitágoras •Trigonometria no triângulo retângulo •Razões trigonométricas •Área de figuras planas •Área do círculo •Volume Ensino Médio e Conteúdos Anuais 1º Série •Conjuntos (noções básicas) •Funções •Função Polinomial do 1º grau •Função polinomial do 2º grau •Função Exponencial •Função logarítmica •Progressões PA E PG 2º Série •Função Trigonométrica •Matriz •Determinante •Sistemas lineares •Análise combinatória (Binômio de Newton) •Probabilidade 3º Série •Geometria Analítica •Geometria plana e espacial •Estatística e matemática financeira •Números complexos •Polinômios 4. Encaminhamento Metodológico O aluno deve construir seu conhecimento matemático a partir da situação problema , levando-o a pensar produtivamente e desenvolvendo o seu raciocínio, possibilitar a ele enfrentar situações novas. Oportunizando-lhe situações cotidianas e também científicas, para tanto se faz necessário utilizar os seguintes recursos: História da Matemática Podemos abordar um conhecimento a partir dos resultados obtidos por aqueles que o desenvolveram. É possível, por exemplo, estudar a mecânica, parte da física, como um conjunto de equações associadas aos diversos tipos de movimentos: A queda de uma pedra, o movimento de um automóvel em curva, a órbita de um planeta... Mas quando estudamos a história que resultou na construção dessas equações, estamos tratando do assunto de uma maneira completamente diferente. Podemos saber como foi o confronto entre pensamentos em conflito – o geocentrismo e heliocentrismo, as condições de vida de cada época, os enganos cometidos, as disputas, as limitações que os filósofos e cientistas estavam sujeitos, etc. A aridez das expressões numéricas ganha vida, emergindo o significada de cada conquista. Metaforicamente, podemos dizer que se trata de uma diferença entre o bagaço e a laranja. Ao comunicar seus resultados, os cientistas normalmente omitem os fatos e circunstâncias que influenciam seus trabalhos– ou porque consideram desnecessários relatá-los, ou porque não conseguem analisar os acontecimentos de um ponto de vista mais amplo, ou ainda, por uma questão da própria organização da linguagem formal, uma tradição da comunicação científica. Além disso, os cientista escrevem para seus colegas, não para estudantes. Em nossa metáfora, os resultados são o bagaço do conhecimento, porque constituem a estrutura, mas não guardam o gosto da criação. A abordagem histórica recupera o caldo da laranja. Estudando o processo de produção do conhecimento, mesmo de maneira incompleta, descobrimos as motivações envolvidas na construção dos conceitos e os esforços empreendidos para demonstrar teorias. Podemos descobrir idéias que representam ruptura, isto é, idéias ousadas que, em determinadas épocas, ultrapassaram as constatações experimentais já conquistadas e apontaram para o futuro. Podemos , também, recuperar informações sobre conceitos que adoramos no dia-a-dia, cuja origem em geral é desconhecida; encontrar idéias que existiram e foram superadas e hipóteses que os alunos criam, ou crenças que adoram de seu meio cultural. Enfim a história permite compreender como a evolução do conhecimento é lenta, permanente, exige esforço e conta com a contribuição de vários povos. A verdade científica é provisória, porque é fruto de mentes humanas que estão sujeitas ao erro e as condições de cada época. cada um de nós pode participar dessa construção, porque idéias novas sempre podem surgir. Modelagem O ponto de partida são situações da realidade. O ensino desenvolve-se por meio de modelos matemáticos que se aplicam a essa situação . Por exemplo, numa escola a coleta seletiva de lixo pode ser o ponto de partida . Primeiro, reúnem-se dados sobre quantidades coletadas a cada dia da semana. Com isso, pode-se fazer uso de tabelas para mostrar as quantidades coletadas, de médias para calcular a quantidade média da semana e regras de três para estimar a coleta do ano todo. Essas ferramentas matemáticas constituem modelos da situação, permitindo fazer previsões , estimar lucros, etc. Abordagem Etnomatematicas Trata-se de valorizar e usar como ponto de partida os conhecimentos sistemáticos do grupo cultural ao qual os alunos pertencem, aproveitando o máximo possível o saber extra-escolar. Projeto Trata-se de encontrar, uma concordância da maioria dos alunos, um objeto de estudos amplo, de estudo, um projeto de estudo ou ação, de preferência abordado junto a outras disciplinas e dentro do qual se desenvolva conteúdos matemáticos. No projeto podem ser inseridos processos similares aos da modelagem. Projeto concretiza-se por meio de uma investigação devendo o professor torná-lo adequado as necessidades curriculares. Jogos Os jogos constituem outro excelente recurso didáticos, pois levamos o aluno a desenvolver um papel ativo na construção do seu conhecimento. Envolve-se ainda a compreensão e a aceitação de regras , promovem o desenvolvimento sócio afetivo e cognitivo, desenvolve a autonomia, o pensamento lógico, exigem que os alunos interajam, tomem decisões e criem novas regras. Durante um jogo os alunos estão motivados a pensar e a usar constantemente conhecimentos prévios. Diálogo Essas praticas podem mostrar o significados que o conhecimento formal vai adquirindo para os alunos. Em função da valorização do envolvimento emocional nos processos de ensino aprendizagem. Eixos Temáticos da Matemática A alfabetização matemática, exigida para todo o cidadão do terceiro milênio, não se restringem a números e cálculos. Tão importantes quanto aos números e a geometria, que permite compreender: O espaço, sua ocupação e medida, trabalhando com as formas espaciais ou tridimensionais. A superfícies, suas formas, regularidades e irregularidades as linhas suas propriedades e medidas, as relações entre todas essas formas geométricas. Atualmente, igual importância tem a estatística que cuida da coleta e organização de dados numéricos em tabelas para facilitar a comunicação. Da mesma forma, a probabilidade que trata das previsões e das chances de algo ocorrer. Por outro lado, medir usando adequadamente instrumentos de medida é uma atividade diária de qualquer cidadão. Finalmente a álgebra nos ajuda nas generalizações, nas abstrações, na comunicação de idéias e fenômenos por meio da linguagem matemática e na resolução de problemas onde a aritmética é insuficiente. Por exemplo, o tema função, integrador por excelência, é um dos mais importantes da matemática, pois por meio delas e seus gráficos podemos entender melhor vários fenômenos das ciências naturais e fatos da atualidade. Utilização das tecnologias da informação e da comunicação Atualmente e consenso entre os educadores que o ensino da matemática, assim como outras áreas do conhecimento, devem aproveitar ao máximo os recursos tecnológicos. Uma educação tecnológica não significa apenas uma formação voltada para o uso de recursos (computadores, máquinas de calcular , televisão , jornais, etc. ). Nem sempre esses recursos estão disponíveis em nossas escolas, mas especialmente uma sensibilização para o conhecimento para os recursos da tecnologia. A experiência escolar com o computador também tem mostrado que seu uso efetivo pode levar ao estabelecimento uma nova relação professor – aluno, marcada por uma maior proximidade, interação e colaboração. isso define uma nova visão do professor, que longe de considerar-se um profissional pronto ao final de sua formação acadêmica, tem de continuar em formação permanente ao longo de sua vida profissional. Quanto ao uso da calculadora, constata-se que ela é um recurso útil para a verificação de resultados, correção de erros, podendo ser um valioso instrumento de auto avaliação. A calculadora favorece a busca e a percepção de regularidade matemáticas e o desenvolvimento de estratégia de resolução de situações problema, pois estimula a descoberta de estratégia e a investigação de hipóteses, uma vez que os alunos ganham tempo na execução dos cálculos. Assim, elas podem ser utilizadas como eficientes recursos, para promover a aprendizagem e os processos cognitivos. Resolução de Problemas Um aspecto importante a considerar é de que um problema matemático é uma situação que demanda a realização de uma seqüência de ações ou operações para se chegar a um resultado. Ou seja, a solução não está disponível de início, mas é preciso construí-la. portanto, é muito importante que se discuta com os alunos os procedimentos envolvidos na resolução de problemas, desde a leitura e a análise cuidadosa da situação até a elaboração de procedimentos de resolução que envolve hipóteses, simulações e tentativas. É fundamental também que eles aprendam a comparar os resultados com os dos colegas e a avaliar os procedimentos que utilizaram. É necessário, portanto, desenvolver habilidades que permitem provar os resultados, testar seus efeitos, comparar diferentes caminhos para obter a solução. nessa forma de trabalho, importa menos a obtenção da resposta correta do que o processo de resolução. O fato de o aluno ser estimulado a questionar sua própria resposta, a questionar o problema, a transformar um dado problema em uma fonte de novos problemas, a formular problemas com base em determinadas informações, a analisar problemas abertos – que admitem diferentes respostas em função de certas condições – evidencia uma concepção de ensino aprendizagem que se norteia não pela mera reprodução de conhecimentos, mas pela via da ação refletida que constrói conhecimentos. 5. Avaliação A avaliação deve ser coerentecom o enfoque dado aos princípios básicos da disciplina. Se encararmos a matemática sob um ponto de vista dinâmico, que leve em conta os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que adotar, diante da avaliação, uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo. A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino – aprendizagem, em que o objetivo não é verificar (através de uma medição) a quantidade de informações “ retidas ” pelo aluno ao longo de um determinado período, já que não se concebe ensino como “ transmissão de conhecimento “. Ela deve servir como instrumento diagnóstico do processo de ensino – aprendizagem, oferecendo elementos para revisão de postura de todos os componentes desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia – instrumentos de avaliação). Dessa forma, restringir a avaliação a um conceito obtido em uma prova não retrata com fidelidade o aproveitamento obtido. O aluno não pode ser encarado como um receptáculo de informações. Ele é agente de cultura, um ser ativo e criador e, por isso, capaz de superar as convenções e promover transformações. O conhecimento é construção humana e social e o nosso saber não é construido de um dia para o outro, de uma situação para a outra, do não saber ao saber tudo. cada indivíduo trabalha e reelabora as informações recebidas, daí a necessidade de se considerar, na avaliação, não somente o produto, mas principalmente o processo. Só a consideração conjunta do resultado e do processo nos permite estabelecer interpretações significativas. Em vez de ser um instrumento de penalidade, a avaliação será , nessa perspectiva, de grande valia para a continuidade e revisão do trabalho do professor, indicando os pontos que não estão bem claros para os alunos, e que, por isso deverá ser trabalhada com mais intensidade; e para o alunos será o momento de grande significação, situando-o em relação a seus progressos. Portanto, é necessário considerar a avaliação como um recurso a serviço do desenvolvimento do aluno que o leve a assumir um compromisso com a aprendizagem. GEOGRAFIA 1. Apresentação A Geografia é uma área de conhecimento comprometida em tornar o mundo compreensível para os alunos, explicável e passível de transformações, às quais são decorrentes de inter-relações sociais e naturais, pois segundo LEFEBVRE e SANTOS, “espaço geográfico é o espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais e econômicas) inter-relacionados”. Estudar Geografia é uma forma de compreender o mundo em que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local em que moramos, seja uma cidade ou uma área rural, quanto nosso país, assim como os demais países da superfície terrestre. O campo de preocupações da Geografia é o espaço da sociedade humana, onde homens e mulheres vivem e, ao mesmo tempo produzem modificações que o (re) constroem permanentemente. Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações: todos esses elementos, além de outros, constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive e do qual ela própria é parte integrante. Neste sentido, não se trata de repassar para os alunos fatos para que eles memorizem, e sim levantar questões de modo a lhes proporcionar as condições de se compreenderem como sujeitos da história e agentes da transformação sócio-espacial. É dentro desta perspectiva que devemos proceder na escolha e no tratamento dos conteúdos essenciais da disciplina, buscando estabelecer os aspectos fundamentais para o seu ensino. Para isso, é preciso lançar mão de uma ampla base de conhecimentos que não se restringem àqueles produzidos dentro do corpo teórico e metodológico apenas da Geografia, mas sim, articulados com outras ciências “...métodos e estratégias que guiam e legitimam o que é razoável/não razoável como pensamento, ação e auto-reflexão”. (Popkewitz, 1994, p.193). Decorrente disso cabe à escola, como um dos lugares onde analisa, produz e se sistematiza conhecimentos, subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar com olhar crítico o mundo que os cerca. A partir do exposto, sobre a teoria e o ensino da Geografia, pode-se acrescentar que a relevância dessa disciplina está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos da Geografia, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem. 2. Objetivos Sendo o principal objetivo a busca pela interação do homem com seu meio, as atividades devem proporcionar ao aluno que lhe permitam: Compreender a organização do espaço geográfico entendendo as relações dinâmicas da sociedade e da natureza; Interpretar as relações políticas, econômicas, de trabalho e culturais entre as sociedades em função do uso das novas tecnologias; Reconhecer o espaço geográfico como resultado do trabalho humano; Compreender pela comparação, a especialidade dos fenômenos naturais e sociais em diferentes tempos; Fazer uso da linguagem cartográfica para extrair, comunicar e analisar informações nos diversos campos do conhecimento; Estabelecer relações entre a degradação ambiental e a falta do conhecimento com o meio natural e os seus aspectos físicos 3. Conteúdos Estruturantes Ensino Fundamental 5ª SÉRIE •Geopolítica: A importância da Geografia; Noção de lugar (bairro, cidade, país e continente); •A dimensão sócio-ambiental: Paisagens naturais e culturais; Espaço geográfico e meio ambiente; •A dimensão econômica da produção do/no espaço: Os movimentos da Terra no Universo e suas influências (rotação e translação); Orientação; Coordenadas geográficas; Cartografia e fusos horários; Características da superfície terrestre – Geomorfologia; Hidrosfera, atmosfera e a biosfera; 6ª SÉRIE •Geopolítica Conceitos de Estado, Nação, Fronteira e Território; Regionalização brasileira; O Paraná no Brasil; •Dimensão Sócio-ambiental: O ambiente urbano e rural; Movimentos sócio-ambientais; Fontes de energia; Características do clima, vegetação, relevo; hidrografia do Brasil; Problemas ambientais brasileiros; Aspetos naturais do Estado do Paraná; •Dinâmica Cultural Demográfica: Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano; Conflitos rurais e estrutura fundiária; Questões territoriais indígenas; Territórios urbanos marginais; Estrutura etária; Movimentos migratórios; Formação étnica do Paraná; A migração do povo africano e dos afros – descendentes; A população negra no Brasil; 7ª SÉRIE Nesta série de acordo com as DCE, os conteúdos terão como foco as Américas e Regiões Polares. •A dimensão econômica da produção do/no espaço Setores econômicos; A formação de blocos econômicos regionais; Economia e desigualdade social; Dependência tecnológica e as desigualdades entre os países do Norte e do Sul; •Geopolítica Formação de Estado, nação e território; Regionalização do Continente Americano; Terrorismo e narcotráfico; Noções de Globalização; •A dimensão sócio-ambiental: Problemas ambientais e no continente americano (variação climática e conseqüências). 8ª SÉRIE Nesta série de acordo com as DCE, os conteúdos serão trabalhadosfocando a Europa, Ásia, África e Oceania. •Geopolítica A bipolaridade do século XX; A nova ordem mundial do inicio do século XXI; Conflitos mundiais; Neoliberalismo; Problemas e conflitos mundiais - terrorismo; Políticas econômicas culturais e ambientais; Novo papel das organizações internacionais; Redefinições de fronteiras: conflitos – étnico – culturais – políticos – econômicos – de base territorial; •Dimensão sócio-ambiental Circulação da poluição atmosférica; Chuva ácida; Buraco na camada de ozônio; Desmatamento; •Dinâmica cultural demográfica Formação populacional e conflitos étnicos e religiosos e xenofobia; Estrutura etária de gênero e etnia da população; Fatores e tipos de migração e imigração e suas influências no espaço geográfico; África (economia, política, questões sociais e conflitos); Ensino Médio 1º ano •Dimensão Sócio-ambiental Base Epistemológica da Natureza; Cartografia; Estrutura Geológica e Placas Tectônicas; Estrutura da Terra; Dinâmica Interna e Externa do Relevo; Atmosfera e os Fenômenos Meteorológicos; Fatores que influenciam o clima; Biomas da Terra; Hidrografia; Impactos Ambientais; Desenvolvimento Sustentável; •Dinâmica Cultural e Demográfica População e teorias Demográficas; Diversidade Étnica; Processo de Urbanização; •Dimensão Econômica da População do/no Espaço A importância da energia no mundo e as suas principais fontes; Atividade Industrial do Mundo; Atividade Agropecuárias e os Sistemas Agrários. 2º ANO •A Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço - Brasil A Formação e a Expansão Territorial e Caracterização do Espaço; Estrutura Geológica e Relevo, Climas, Biomas, Hidrografia, Recursos Minerais, Recursos Energéticos; Regionalização; Estrutura Fundiária e Conflitos da Terra; Urbanização e hierarquia Urbana; •Geopolítica Brasil: de Agro exportador a País Industrializado Dependente; O Comércio Exterior Brasileiro; Industrialização do Brasil; Sistemas de transporte brasileiro; •Dinâmica Cultural Demográfica Brasileira População: Crescimento e formação Étnica; Distribuição e Estrutura da População; Migrações. 3º ANO •Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço Internacionalização do Capital; Subdesenvolvimento, características gerais; Análise da categoria dos países emergentes; Características do Comércio Mundial; Características dos principais Blocos Econômicos mundiais; •Geopolítica Capitalismo e a construção do Espaço Geográfico; Caracterização histórica do Socialismo; Conseqüências do período da guerra Fria; E.U.A: a potência que controla o mundo; •Dinâmica Cultural Migrações internacionais e xenofobia (Geografia do Crime); Minorias Étnicas e Separatismo; Islamismo – Terrorismo. 4. Encaminhamento Metodológico O objetivo da geografia é compreender o espaço geográfico, na sua composição básica – lugar, paisagem, território, natureza e sociedade. A concepção de aprendizagem deve ser voltada à formação plena do educando, tendo o cuidado de deixar claro quais são os métodos mais adequados para atingir esse objetivo, respeitando o tempo de aprendizagem de cada aluno. Assim o professor deve ter consciência que muitos devem ser os recursos didáticos utilizados no processo de aprendizagem para contemplar essa diversidade que caracteriza o universo da sala de aula, considerando a leitura, observação, descrição e interação da paisagem feita pelo educando. A simples descrição dos lugares não esgota a análise do seu objeto. O lugar é o espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade permanecem presentes, influenciando a organização sócio-espacial. Diferem-se uns dos outros os espaços produtivos, e essa produtividade pode ser transitória na medida que qualquer momento outro lugar pode oferecer atrativos maiores quanto a equipamentos e localização. Território é um conceito ligado à idéia de relações e poder. É no território que ocorre a normalização das ações tanto globais quanto locais. Seja ele nacional, regional ou local, acontecerá uma relação dialética de associação e confronto entre o lugar e o mundo (SANTOS, 1996b). O conceito de sociedade deve ser discutido a partir das relações que se estabelecem entre sua composição local, em suas relações com sociedades distintas e com os migrantes que têm fortes ligações com seu espaço de origem e que ao se movimentarem levam influências do mesmo. Para conseguir tais saberes, cabe ao professor Ter uma postura investigativa de pesquisa, recusando uma visão receptiva e reprodutiva do mundo (não somente de sua parte, mas em conjunto com os alunos), tendo em vista sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e, em decorrência disso, da própria sociedade. A interdisciplinaridade e a contextualização em geografia são constantes como uma rede de vasos comunicantes, integrando todas as esferas do conhecimento humano e estas informações podem ser levadas aos alunos através da cartografia como ferramenta essencial, possibilitando transitar do local para o global e vice-versa, inter-relacionando os conteúdos estruturantes com os conhecimentos específicos de variadas fontes. Com essa abordagem propõe-se que ao final do Ensino Médio o aluno passa a entender o espaço geográfico, onde os elementos não estão segregados e sim interligados, buscando compreender e interpretar as relações sócio-espaciais, como os sistemas de objetos e os sistemas de ações que produzem o espaço geográfico. 5. Avaliação A avaliação deve ser diagnóstica, processual e continuada, porque considera que os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagens diferentes, aponta dificuldades e possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Os critérios são como metas que balizam e orientam o ensino, indicam expectativas quanto ao desenvolvimento de aprendizagens básicas para cada ciclo, assim, cada critério pode orientar avaliações das diferentes dimensões dos conteúdos, considerando-se quais conceitos, procedimentos e atitudes foram efetivamente discutidos e promovidos. Segundo o objeto de estudo da disciplina de geografia, os critérios a serem observados na avaliação seguem a formação de conceitos básicos, como: paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade. “Entende-se que para a formação de um aluno consciente das relações sócio-espaciais de seu tempo, o ensino da geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias críticas dessa disciplina que incorporam os conflitos e as condições sociais, econômicas, culturais e política, constitutivas de um determinado espaço”. O professor além de utilizar provas escritas, utilizará instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão, como: leitura e interpretação de textos, de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas; produção de texto; pesquisas bibliográficas; seminários, construção e análise de maquetes. O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos. HISTÓRIA 1. Apresentação No mundo contemporâneo, cada vez mais globalizado, que tende a uniformizar comportamentos e padrões culturais, impõe-se de um lado a necessidade de firmar a identidade dos sujeitos e, de outro a luta pela inclusão e acesso de todos ao conhecimento da ciência e aos benefícios da tecnologia. Criar condições para que o aluno entenda esse mundo e nele se insira de forma crítica é a preocupação do Ensino de História e da própria instituição escolar. Nessa perspectiva, não nega o saber que constitui o acúmulo da ciência, mas procura também construir e reconstruircom o aluno um saber que tenha sentido no contexto das suas experiências e de seu grupo social. Não se pode esquecer que ao entrar na escola o aluno já traz um saber decorrente de sua observação e de sua vivência cultural, que deve ser valorizado. Precisamos construir um sujeito sabedor de seus deveres e de seus direitos na sociedade; a investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para descobertas das relações estabelecidas (humanas) Toda produção do conhecimento histórico realizada pelo historiador possui um método específico, baseado na explicação e interpretação. 2. Objetivos Quando falamos sobre a História como disciplina escolar, imediatamente uma série de representações associada ao seu ensino vem à tona, quer do ponto de vista do professor, quer do aluno. Assim, devemos considerar que História é a ciência humana básica na formação do aluno, pela possibilidade de fazê-lo compreender a realidade que o cerca e, conseqüentemente, dotá-lo de espírito crítico, que o capacitará a interpretar essa mesma realidade. Seu estudo deve possibilitar: construir um conhecimento reflexivo e crítico do mundo em que se vive; pensar historicamente a sociedade em que se está; compreender a realidade, não se preocupando somente com o passado, mas do entendimento do presente, tendo como ponto de referência o passado. De fato o estudo de História deve reconstruir a ação dos homens no desenvolvimento de suas atividades, em diferentes espaços e tempos, considerando as variadas formas de organização social, num processo permanente de transformações. A compreensão da diversidade étnica e cultural entre os povos, em diferentes tempos e espaços, vem possibilitando a consideração de especificidades internas a cada sociedade, na medida em que compreende que grupos e classes sociais se manifestam de modo diverso: na linguagem, nos valores, nas relações pessoais e nas atividades do cotidiano. Esta interpretação do estudo e ensino de história recebe a contribuição de diferentes fontes e abordagens, como História do Cotidiano, a História Cultural, a História Oral e suas representações no imaginário social. Os novos enfoques possibilitaram também alterações no entendimento do tempo histórico, visto como resultado dos confrontos humanos, moldado por descontinuidade, rupturas, permanências e por mudanças. 3. Conteúdos Estruturantes ENSINO FUNDAMENTAL 5ª Série Das origens do homem ao século XIV Produção do conhecimento histórico O tempo histórico; fontes históricas; o papel do historiador. As primeiras civilizações da África, Ásia e Europa Mitos sobre a origem do homem Religião Modo de viver e pensar As primeiras civilizações da América Mitos sobre a origem do homem Religião Modo de viver e pensar Os grupos indígenas brasileiros Mitos sobre a origem do homem Religião Modo de viver e pensar Os grupos indígenas paranaenses Principais grupos; localização; modo de vida; panorama dos grupos remanescentes. O Feudalismo na Europa Ocidental Ruralização da sociedade; A Sociedade Medieval; O Cristianismo e a Cultura Medieval. 6ª Série Do século XIV ao século XVIII A Europa nos séculos XIV e XV Renascimento comercial e urbano Formação de uma nova sociedade As navegações portuguesas e espanholas O encontro da cultura européia e as culturas africanas e asiáticas A chegada dos europeus na América O encontro entre a cultura européia a cultura americana A América portuguesa e espanhola A conquista do território Renascimento Cultural e Científico Reforma Religiosa Brasil Colônia Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e mineração) Escravização de indígenas e africanos Organização política e administrativa Manifestações culturais e africanas Manifestações culturais na zona mineradora Colonização no Paraná Os faiscadores de ouro 7ª Série Do século XVIII ao século XIX Movimentos Revolucionários no Velho Continente Iluminismo Revolução Francesa Revolução Industrial Movimentos de independência na América especialmente no Brasil As lutas contra a exploração colonial A formação do Estado Nacional A família real no Brasil O processo da independência do Brasil O Brasil Império A cultura no Brasil Imperial A economia brasileira A economia do café e da borracha A indústria no Brasil A sociedade brasileira O movimento abolicionista A imigração para o Brasil As manifestações culturais dos imigrantes O trabalho livre Emancipação política do Paraná A imigração no Paraná Manifestações culturais no Paraná Neocolonialismo A partilha da África e da Ásia O imperialismo na América A cultura imperialista e a dominação cultural 8ª Série Do século XX ao século XXI Os primeiros anos da República Brasileira Questão Agrária (Movimentos Sociais) Movimento Operário Panorama Político Primeira Guerra Mundial Imperialismo e Nacionalismo Panorama pós I Guerra e seus efeitos no Brasil e no mundo O Estado Socialista – Rússia Crise de 1929 Regimes Totalitários Revolução de 1930 e a Era Vargas Semana de 22 A crise do coronelismo As leis trabalhistas no Brasil Segunda Guerra Mundial e o mundo pós guerra Participação do Brasil na 2ª Guerra A Guerra Fria Descolonização da África e Ásia Populismo no Brasil e na América Latina Os governos populistas A industrialização no Brasil e no Paraná A música e a cultura nos anos 50 e 60 Regime Militar no Brasil e na América Latina Repressão e tortura A censura e a cultura no regime militar O Milagre Econômico Movimentos de Contestação no Brasil e no mundo Movimento Estudantil Anos Rebeldes O movimento negro A utopia hippie Redemocratização no Brasil Movimento da Anistia Movimento das Diretas Já Movimento Operário Brasil: Nova República Globalização Efeitos do neoliberalismo no mundo, na América e no Brasil Questões mundiais contemporâneas Fome Terrorismo Movimentos sociais ENSINO MÉDIO 1º ANO (RELAÇÕES DE TRABALHO) Conceito de trabalho O mundo do trabalho em diferentes sociedade : Antiga Média /Moderna América Pré Colombiana Construção do trabalho assalariado: Comércio Sistema de fábricas Revolução Industrial Transição do Feud/ Capit. Renascimento comercial Transição do trabalho escravo para o trabalho livre Escravidão na América:( diferenciar Brasil / E.U.A ) Abolição: trabalho livre por quê ? Trabalho – Afro brasileiro importância do trabalho no Brasil Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo no século XVIII e XIX Ideais da Revolução Francesa: socialismo (científico/ cartismo ) Movimento operário Movimento feminista Exploração Infantil. Urbanização e Industrialização Brasil Paraná Regionalização : Curitiba e São José dos Pinhais Trabalho e sociedade contemporânea: Mundo Brasil Região Questões atuais do trabalho Processo de industrialização 2 º ANO (RELAÇÕES DE PODER) Estado no mundo Antigo e Medieval: •Conceito de Estado Relações de poder: Mesopotâmia Egito Hebreus Grécia Macedônicos Romanos Sociedade Feudal Estado Islâmico O Estado e as relações de poder: Formação dos Estados Nacionais Mercantilismo Absolutismo Iluminismo Descobrimento e Independência das Américas : Brasil/ Espanhola/ Inglesa Relações de poderes e violência no Estado: Revolução Francesa Napoleão CAUSAS: 1ª e 2ª Guerra Mundial Guerra Fria Ditadura Militar ( Brasil – Vargas/ 1964 ) Brasil - revoltas = América Latina Conflitos Nacionais: Canudos O Estado Imperialista e sua crise: Imperialismo – Partilha da Ásia e África Imperialismo - na América – Brasil Imperialismo no Mundo Hoje! Urbanização e Industrializaçãono Paraná: Primeiras vilas e cidades no Paraná Contestado Ciclos econômicos. 3 º ANO ( RELAÇÕES CULTURAIS ) As cidades na História: Conceito de Cultura Cidades e Períodos: Pré- história Antiga Medieval Moderna Contemporânea Relações culturais nas sociedades Gregas e romanas na antiguidade, mulheres, plebeus e escravos Mulheres nas sociedades : Grega / romana Plebeus Escravos Relações culturais na sociedade medieval européia: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes: Sociedade feudal Manifestações de dominação e resistência entre os camponeses Manifestações de dominação e resistência nas cidades Exclusão social na Idade Média Hereges- peste negra Movimentos sociais, políticos, culturais, religiosos na sociedade Moderna: Reforma religiosa Sincretismo no Brasil: Índios e afro – brasileiros Reforma Gloriosa Iluminismo (visão cultural) Renascimento (visão cultural) Urbanização e industrialização no século XIX Chegada da Família Real: Desenvolvimento : saúde Transporte Educação Industrialização. Imigrantes Migração interna Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: Semana da Arte moderna Movimento sem terra – M S T Revolução jovem - 1960 Movimento da mulher Movimento hippie e movimento hip- hop Movimento Negro Revolução de Paris em 2005 Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea Explosão urbana Tecnologia Problemas sociais. 4. Encaminhamento Metodológico O ensino de História está centrado na valorização do discente enquanto sujeito, levando em conta suas experiências, suas diferenças desenvolvendo sua autonomia, numa relação de interação professor-aluno que possibilite a investigação estabelecendo estudos comparativos, distinguindo semelhanças e diferenças,permanência e transformações de costumes e diferentes formas de organização e divisão de tarefas. Realizar síntese desenvolvida através da coleta de dados sobre a investigação previa da vida do aluno a fazer a reflexão partindo da produção individual para a coletiva e valorizar o debate discussão e a troca de informação como prática de estudos e aprendizado. Priorizar o trabalho com documentos, imagens em vários tempos e espaços, priorizar nesse processo o tempo traçado pelo aluno de apreensão e de construção de conhecimento, respeitando seu tempo de aprendizagem, suas reflexões e suas dificuldades. realizar trabalhos em grupos e individuais, criar vários projetos de trabalhos que propiciem várias áreas de conhecimento, através de pesquisas em sala e fora dela. O conhecimento não é dado pronto e acabado mas numa constante reelaboração e construção, tendo como objetivo trabalhar a articulação dos conteúdos estabelecidos entre: Relação de trabalho Relações de poder relações culturais Através do papel mediador do professor será possível viabilizar todos esses procedimentos, pois é na interlocução que o saber é construído. Isso incorpora a dimensão do diálogo interpessoal da diversidade cultural, das significâncias múltiplas de seus interlocutores. 5. Avaliação A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino- aprendizagem. A avaliação deve ser estruturada como parte integrante do processo pedagógico e educacional. Não deve se limitar a ser apenas um instrumento de quantificação que se aplica no final do processo, mas sim constituir um recurso para acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem. O estabelecimento de critérios deve levar em conta o domínio dos conceitos fundamentais em estudo, a participação e envolvimento nas atividades propostas, o domínio de técnicas de pesquisa, bem como a capacidade de expressão oral ou escrita. Os modelos de avaliação baseados na reprodução de um conhecimento pronto e acabado, devem ser evitadas. Deve-se valorizar a originalidade da produção dos alunos, sua compreensão própria dos temas trabalhados, em detrimento da exigência de respostas iguais e estanques. O ideal é que a forma de avaliação seja a mais variada possível, envolvendo métodos que avaliem tanto a participação no dia-a-dia em sala de aula ou em atividades específicas, quanto a apreensão dos conceitos e conteúdos pelos alunos. Assim, deve-se procurar avaliar buscando compreender o seu progresso cognitivo, sua produção, tornando-se um processo contínuo e coletivo. Sendo a avaliação um processo para determinar o desenvolvimento dos alunos, ela deve dar subsídios para o professor perceber em que momentos, e sob que circunstâncias, os alunos se adaptam melhor e onde encontram maiores dificuldades, servindo, assim, como um diagnóstico auxiliar no planejamento das aulas. Afinal, com o ensino de história, se pretende que o aluno possa: Desenvolver o raciocínio temporal: quer cronológico, quer cultural; Propiciar momentos de reflexão sobre os acontecimentos: por que é assim? Como ficou assim? Sempre foi assim? Mudou? Por que? Construir percepções e compreensões sobre e entre os acontecimentos: semelhanças. Diferenças, simultaneidade; predominância, mudanças, permanências etc. Relacionar experiências históricas do presente com as do passado; Identificar que ele, seus familiares, amigos e outros podem influenciar nas decisões dos rumos da escola, da família, do bairro, do trabalho, etc. Perceber que suas experiências individuais, de classe, de grupo estão associadas às decisões política e econômicas nacionais e internacionais; A avaliação na disciplina de História dever ser discutida, para orientar o aluno face aos critérios estabelecidos: Utiliza documentos para análise de fatos históricos; Organiza e produz narrativa histórica; Comunica o conhecimento histórico e estabelece relações entre os fatos e a estrutura social; Reconhece e identifica fontes históricas; Compreende o conhecimento histórico presente nas linguagens contemporâneas como: filmes, fotografias, programas de televisão e outros. Em suma, o objetivo de possibilitar a construção de uma postura questionadora e investigativa em relação ao conhecimento, pode ser potencializado pela prática da avaliação. Esta deixa de ser apenas um momento, para se transformar em uma parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem. CIÊNCIAS 1. Apresentação A disciplina de Ciências, dentro de um contexto histórico, visa propor uma abordagem crítica e histórica dos conteúdos, onde sejam priorizados os conhecimentos científicos, físicos, químicos e biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, assim como a articulação entre a ciência, tecnologia e sociedade e as implicações daí recorrentes. Desde a pré-história, o ser humano buscou entender os fenômenos naturais, seja no céu, animais, plantas, criou instrumentos e técnicas de observações ao longo do tempo, intensificando a construção da ciência como um todo. A Ciência provou que os avanços científicos determinaram o crescimento e o desenvolvimento da humanidade em inúmeras áreas, oferecendo meios para que houvesse melhora nas condições de vida no planeta. Apesar dela constituir um conhecimento especializado, está presente na vida cotidiana aproximando o que é científico do senso comum. É uma disciplina com construção humana coletiva, do qual participam a imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social, histórico e econômico em que está inserida. Ela contribui para a formação da cidadania na media que favorece a participação dos alunos na vida comunitária. Portanto, não existem neutralidade eobjetividade absolutas: fazer Ciência exige escolhas e responsabilidades humanas. As afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas. Atualmente, a sociedade, está exigindo um questionamento maior dos indivíduos sobre a utilização racional dos recursos da natureza e sobre os problemas que envolvem as relações entre Ciência, Ser Humano e Ambiente. A Ciência tem como finalidade a intenção de contribuir na formação de indivíduos com visão ampla do mundo, capazes de intervir na transformação do meio em que vivem, de forma racional criando uma consciência de responsabilidade para que não se negue as gerações futuras o direito a própria vida. Deve mobilizar o aluno a aprender em situações reais, em casa, no trabalho, na cidade no lazer, etc, preparando-o para a vida, para a coletividade, impulsionando assim o avanço da sociedade. 2. Objetivos Os Objetivos Gerais de Ciências no Ensino Fundamental são elaborados para que o aluno desenvolva competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando os conhecimentos de natureza científica e tecnológica. Desta forma, o ensino de Ciências deverá estar organizado para que o final do Ensino Fundamental o aluno tenha desenvolvido as seguintes capacidades: Compreender a natureza como um todo dinâmico e ser humano, em sociedade como agente e paciente de informações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente; Valorizar e preservar a natureza e os seres vivos, compreendendo a importância dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio ambiental; Compreender a tecnologia como meio, para suprir necessidades e melhorar as condições de vida, considerando princípios éticos para avaliar as práticas tecnológicas envolvidas em qualquer circunstância; Questionar a política de saúde do Brasil procurando soluções para elevar o nível de qualidade de vida principalmente no aspecto preventivo de atendimento à população; Oportunizar ao aluno o desenvolvimento da curiosidade do interesse da mobilização para busca e organização de informações, ou seja, permitir que o aluno estabeleça relações entre o mundo natural (conteúdo da Ciência) o mundo construído pelo homem (Tecnologia) e seu cotidiano (Sociedade); Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação, as condições da vida e as concepções de desenvolvimento sustentável; Preparar o estudante para a cidadania no sentido holístico, aprimorando- o como ser humano, solidário e consciente; Conhecer e compreender as transformações e principalmente a integração entre os Sistemas que compõem o corpo humano, suas funções de nutrição, coordenação, relação, regulação e reprodução, bem como as questões relacionadas à saúde e a sua manutenção, especialmente através da preservação; Analisar os problemas globais, levando o aluno a se posicionar de maneira a perceber que suas atitudes estão entre as possíveis soluções, como por exemplo, optar por não consumir um produto que agride o meio ambiente buscando produtos alternativos. 3. Conteúdos Estruturantes Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, assim como os conteúdos estruturantes serão contemplados na disciplina favorecendo a reflexão, noção de contexto e articulação dos conteúdos específicos que passam a ser entendidos como expressão da realidade e deixam de ser compreendidos como elementos fragmentados. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES •Corpo humano e Saúde •Ambiente •Matéria e energia •Tecnologia CONTEÚDOS ESPECÍFICOS 5ª Série I – Noções de astronomia •Galáxias •Sistema solar e seus componentes •Astronáutica II – Biosfera •Ecossistema •Indivíduo, comunidade e população •Habitat e nicho ecológico •Cadeias e teias alimentares III – Litosfera •Camadas da Terra •Solo : agentes transformadores, utilidades, adubação, correção do PH, processos para o empobrecimento, erosão, poluição, contaminação, condições para manter a fertilidade, técnicas de cultivo. IV – Hidrosfera •Água: Estados físicos e mudanças, ciclo, propriedades, composição, disponibilidade da natureza, poluição e contaminação. V – Atmosfera •Ar: importância, composição, propriedades, poluição e contaminação. •Meteorologia 6ª Série I – Características gerais dos seres vivos II – Origem da vida III – Evolução dos seres vivos IV – Adaptação dos seres vivos V – Classificação dos seres vivos VI – Vírus VII – Reinos: Monera , Protistas, Fungi, Plantae e Animalia VIII – Biociclos terrestres e aquáticos. 7ª Série I – Aspectos gerais do corpo Humano II – Célula III – Tecidos IV – Reprodução e sistema reprodutor V – Alimentação e Sistema digestório VI – Respiração VII – Circulação VIII – Excreção IX – Sistema ósseo e muscular X – Órgãos dos sentidos XI – Sistema nervoso XII – Sistema endócrino 8ª Série I – Conceitos básicos da física e da química •Matéria •Transformações •Estados e propriedades •Substâncias •Misturas •Separação de misturas II – Estudo da Química •Átomo •Moléculas •Elementos químicos •Classificação •Ligações •Funções e reações III – Estudo da Física •Unidades de medidas •Cinemática •Dinâmica •Trabalho e Potência •Movimento •Calor •Energia •Eletricidade e magnetismo •Ondas •Som •Luz •Instrumentos ópticos 4. Encaminhamento Metodológico A disciplina de Ciências, tendo como objeto de estudo os Fenômenos Naturais: físicos, químico s e Biológicos, deve ser estuda a partir de conteúdos abordados de forma articulada, em numa perspectiva crítica e histórica, considerando a necessidade de contextualização, evitando a abordagem tradicional de repasse de conteúdos do livro didático. A Ciência deve ser concebida no processo Ensino- Aprendizagem, como uma construção humana, cujos os conhecimentos científicos são passíveis de alterações e marcados por intensas relações de poder. Visando a abordagem crítica e articulada, são propostos conteúdos estruturantes, dos quais ramificam-se os conteúdos específicos a serem trabalhados considerando a prática social do aluno. Para evitar uma abordagem descontextualizada, fragmentada por série, os conteúdos específicos serão trabalhados ao longo do Ensino Fundamental, respeitando –se o nível cognitivo de cada turma, a realidade local, a diversidade cultural e as diferentes formas de apropriação dos saberes pelos educandos. Os encaminhamentos metodológicos, portanto, devem considerar o dinamismo e a provisoriedade da Ciência, cujas as práticas e descobertas estão constantemente sendo substituídas por outras mais modernas. Assim, os conteúdos específicos devem estar relacionados entre si, com os conteúdos estruturantes, com outras disciplinas e com elementos científicos, tecnológicos e sociais. O professor deve provocar discussões, análises e reflexões, valorizando o conhecimento em pírico do aluno para chegar ao conhecimento historicamente produzido. O laboratório (desde que não trabalhado por si só), aulas práticas, pesquisas e trabalhos de campo, entrevistas, problematizações, observações, visitas, projetos individuais e em grupos, palestras, fóruns, debates, seminários, conversações, músicas, desenhos, maquetes, experimentos, relatórios, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, dentre outros, são recursos que podem ser utilizados evitando-se a forma reducionista de repasse de livros didáticos. Comparações de acontecimentos científicos- passado, presente e futuro –também devem estar entre as formas de convitepara a parendizagem, assim como a utilização das tecnologias encontradas na escola (recursos áudio- visuais). Os registros são importantes, mas que não sejam usados como cópia de texto do livro ou do quadro, numa informação desprovida de motivo para incentivo ao interesse do aluno, em aulas monótonas e cansativas. Salientamos, que os temas propostos devem ser flexíveis o suficiente para abrigar a curiosidade e as dúvidas do educando, para que a compreensão dos conceitos evidenciem a importância da montagem do método científico, exigindo o desenvolvimento de atitudes/ procedimentos para a solução e interpretações dos fenômenos envolvidos. 5.Avaliação A Avaliação é a reflexão transformadora em ação, pois subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos, tendo em vista garantir a qualidade do processo educativo. Por meio dela, os sujeitos escolares sabem como está aprendizagem dos alunos e também podem ter indícios de como está o ensino, para a escola refletir e melhorar a Prática Pedagógica. A Avaliação do Processo Pedagógico é feita em uma interação diária do professor com a classe e em procedimentos que permitam verificar a apropriação dos conteúdos específicos trabalhados. Torna-se imprescindível, assim, a coerência entre planejamento, metodologia utilizada e o Processo Avaliativo, afim de que os critérios de avaliação estejam ligados aos propósitos do Processo Pedagógico, à aquisição dos conteúdos específicos a ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade. O Processo Avaliativo dar-se-á de forma sistemática e a partir de critérios de avaliação que considerem os conhecimentos acumulados, a prática social, relações e interações estabelecidas em seu processo cognitivo, no cotidiano escolar e fora dele. Por meio de instrumentos avaliativos os alunos poderão expressar os avanços na aprendizagem, assim como seu desempenho e dificuldades. Para atender ao que se propõe, são necessários meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados. A coerência entre os critérios propostos e a natureza dos instrumentos avaliativos é fundamental para propiciar uma avaliação real do progresso cognitivo dos alunos. EDUCAÇÃO FÍSICA 1. Apresentação A Educação Física tem por objetivo próprio de estudo o corpo em movimento. No entanto este corpo em movimento não é meramente a manifestação sinestésica, mas um corpo humano em movimento (considerando aspectos emocionais). A disciplina de Educação Física é fundamental na formação do educando. No aspecto motor, onde são trabalhadas a coordenação motora e habilidades perceptivo-motoras. No aspecto social, são trabalhadas expressões, relações sociais, contribuindo para a socialização do ser humano e suas relações com o outro e o meio onde está inserido. No aspecto cognitivo, capacita o aluno para analisar, avaliar e compreender. Assim contribuímos para a formação completa “física e mental”, estimulando o auto-conhecimento do corpo e seu limite e capacidade. A partir da educação física a criança aprende a se conhecer, conhecer a natureza, os eventos sociais, a dinâmica interna e a estrutura do seu grupo, as relações entre as pessoas e o seu papel social. 2. Objetivos Para alcançar tal aptidão desenvolveremos tais habilidades: 1 - Condutas motoras de base ou formas básicas de movimento 2 - Condutas neuro-motoras 3 - Esquema corporal: postura coordenação ampla coordenação fina coordenação visomotora, óculo manual equilíbrio respiração descontração lateralidade organização e orientação espacial - organização e orientação temporal estruturação espaço-temporal expressão corporal, visuais e táteis percepções habilidades motoras 4 – Ritmo 5 - Aprendizagem objeto-motora 3. Conteúdos Estruturantes Ensino Fundamental 5º Série ESPORTES Esportes Coletivos/ Individuais Histórico Regras Básicas Pré-desportivo Fundamentação Básica GINÁSTICA Prática dos elementos básicos Exploração de diferentes materiais DANÇA E TEATRO Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas Mímica, imitação e representação JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras com e sem material ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Postura Higiene Corporal 6º Série ESPORTES Esportes Coletivos /Individuais Regras Básicas Pré-desportivos Fundamentos GINÁSTICA Prática dos elementos básicos Exploração de diferentes materiais DANÇA E TEATRO Representação de práticas cotidianas Vivenciar diferentes rítmos JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras com e sem material ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Postura Higiene Corporal 7º Série ESPORTES Esportes Coletivos/Individuais Regras Oficiais Aprimoramento de fundamentos Sistemas de jogo e prática Esporte e a mídia GINÁSTICA Diferenciação dos tipos de ginásticas: Ginástica Geral Ginástica rítmica desportiva Ginástica artística DANÇA E TEATRO Manifestações folclóricas JOGOS,BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Diferenciação: Jogos Brinquedos Brincadeiras Esporte ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Noções de nutrição Conceituação da atividade aeróbica e anaeróbica 8º Série ESPORTES Esportes Coletivos/Individuais Regras oficiais Aprimoramento de fundamentos Sistemas de Jogo Jogo propriamente dito GINÁSTICA Diferenciação dos tipos de ginástica e vivências práticas DANÇA E TEATRO Diferentes tipos de danças Produção de práticas teatrais JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Criação e aplicação de jogos, brinquedos e brincadeiras ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Importância da atividade física para a manutenção da saúde. ENSINO MÉDIO 1º ANO ESPORTE Esporte coletivo/individual Prática do esporte propriamente dito Discussões acerca do esporte como fenomeno social JOGOS Gincanas Culturais Jogos cooperativos GINÁSTICA Histórico da ginástica do Brasil e no mundo Prática de diferentes tipos de ginástica DANÇA Dança enquanto manifestação cultural LUTAS As lutas serão trabalhadas numa perspectiva de que a luta pode ser entendida como luta de classes , de posições sociais, interesses. ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Fonte energética durante o exercício físico Exercício aeróbico e anaeróbico Fisiologia respiratória Músculo esquelético-estrutura e função 2º Ano ESPORTE Esporte coletivo/ individual Prática do esporte propriamente dito Esporte e sociedade JOGOS Criação de jogos Jogos cooperativos Jogos de interpretação GINÁSTICA Ginástica geral DANÇA Será trabalhada junto com ginástica. Recriações musicais e coreográficas Dança como movimento LUTAS As lutas como manifestações culturais ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Gordura corporal/ Fontes de Gordura Medidas de avaliação da gordura corporal Redução da gordura corporal 3º Ano ESPORTE Esporte coletivo/individual Prática do esporte propriamente dito Organização de torneios e JOGOS Dinâmicas de grupo Jogos cooperativos GINÁSTICA Ginástica de academia/ tendências LUTAS As lutas na sociedade DANÇA Dança como arte Discussão acerca da dança (letra, ritmo, coreografia, etc.) ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE Nutrição Doenças degenerativas (obesidade, diabetes, hipertensão) 4. Encaminhamento Metodológico Dentro da abordagem inicial houve uma concordância do grupo, sendo assim não há nada para acrescentar. •Ampliação da intervenção da Ed. Física/Psicomotricidade •Conteúdo baseado no aluno •Integração no processo pedagógico •Visão crítica e social •Experiência e contato corporal (respeito/ visão do mundo) •Articular experiências de ensino •Acompanhamento diferenciado pela equipe escolar •Respeito cultural, étnico Não há apenas uma metodologia utilizada nas aulas de Ed. Física devido às diferentes realidades dasescolas, ex.: espaço, nº de alunos, material inadequado, turno, etc... A metodologia é definida através da diversidade cultural e social. É trabalhada de diversas formas “mistura”. 5. Avaliação •Baseado no desenvolvimento do aluno no aspecto físico e psicológico •Não é medido o avaliado pela performance do aluno •Oportunizar o aluno para o despertar da prática corporal e desportiva •Avaliar conhecimento e desenvolvimento prático e teórico •Identificar dificuldades dos alunos •Processo contínuo, permanente e cumulativo •Recuperação é paralela e contínua no processo de aprendizagem, baseado no grupo ou individualmente. EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 1. Apresentação O percurso da Educação Artística na Escola Brasileira sempre foi marcado por extremos, quer seja pelo modelo tradicionalista, copista e uniformizador, tolhedor da criatividade; quer seja por um modelo espontaneista alienante, ou um modelo tecnicista, mecânico. Todos os modelos têm a característica comum de priorizar um dos aspectos da criação artística. Concorda-se que para a criação é necessário o conhecimento da produção existente, uma instrumentalização técnica para levar o imaginário ao concreto, assim como a auto-expressão. Tais aspectos não são fins únicos a serem alcançados, mas sim fazem parte de um mesmo processo criativo evolutivo. Uma breve revisão deste percurso ajuda a ter mais claras as bases da proposta curricular para o Ensino Fundamental. O Ensino da Arte no Brasil está alicerçado no modelo tradicional, o qual tem como fundamento à cópia e a repetição de um modelo. Este modelo foi implantado pelos jesuítas (1549-1780) nas aulas de artes e ofícios, e reafirmado pela Missão Francesa (1896). Tem-se “a compreensão do trabalho artístico como limitado à destreza do aprendiz a reprodução dos padrões clássicos de beleza (...), cabe ao mestre ou professor (...) trabalhar com as normas, concepções e técnicas pré-estabelecidas e, ao aprendiz ou aluno a tarefa de copiar ou reproduzir modelos”.(SEED; 1990 P. 146). Desta forma o modelo tradicional estabeleceu uma ruptura entre a realidade e a arte. A arte passou a ser um fim em si mesma. Em contraposição ao modelo exposto, surge sob a influência dos movimentos modernistas da década de 20, e das pesquisas sobre o desenvolvimento infantil, um modelo fundamentado na livre expressão de formas e na criação subjetiva, e que arte não se ensina mas se expressa. Tal modelo conhecido como espontaneista é muito mais tolhedor que o tradicionalista, pois nega o acesso ao conhecimento, na medida em que o ensino baseia-se na experimentação e pela não interferência do adulto. Lemas como “o que importa é o processo de criação e não o produto” ou “aprender a fazer fazendo” aplicados mecanicamente nas escolas, assim como a falta de definição de objetivos e conteúdos específicos favoreceu empobrecimento do ensino da arte, sua descaracterização e descrédito. A partir da Lei de Diretrizes e Bases 5692/71, o ensino da Arte passou a ser obrigatório, mas considerado “atividade educativa” e não disciplina – surge a Educação Artística. Sob a concepção tecnicista, centra-se nas técnicas e habilidades necessárias à expressão individual, desvinculadas da escola e da realidade do aluno. Finalmente, a proposta pedagógica contida no Currículo Básico do Estado do Paraná (1990) repensa o ensino da arte, agora numa perspectiva histórica, na qual a arte é concebida como forma de conhecimento, expressão e trabalho criador. Na LDB 9394/96 Ensino da Arte é colocado em patamar de igualdade com os demais conhecimentos, “no ensino fundamental a arte passa a vigorar como área do conhecimento e trabalho com as várias linguagens e visa a formação artística e estética (...)”.(PCN, 1999, p. 19). Mais do que nunca, na escola contemporânea a arte tem que agir na perspectiva de mediar (com qualidade) o conhecimento historicamente produzido e as inovações técnico-científicas, no sentido de capacitar o aluno a interagir na sociedade globalizada, a interpretar as mensagens emitidas pelos diversos veículos, assim como estar apto a comunicar suas impressões por diferentes meios e em diferentes situações sociais, “imprescindíveis para a cultura do cidadão contemporâneo”. “Produzindo trabalhos artísticos e conhecendo essa produção nas outras culturas, o aluno poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto seus modos de pensar e agir como os da sociedade”. 2. Objetivos •Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir as produções artísticas. •Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos em arte, de modo que os utilize em seus trabalhos, identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize-os culturalmente. •Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a de outros, sabendo receber e formular críticas. •Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado nas diferentes culturas, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais. •Identificar, investigar e organizar informações sobre arte, reconhecendo e compreendendo a variedade de produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias. •Conhecer, relacionar, apreciar objetos, imagens, concepções artísticas e estéticas de diferentes culturas e épocas, observando a conexão entre essas produções e a experiência do aluno; 3. Conteúdos Estruturantes 5ª SÉRIE LINGUAGEM ELEMENTOS BÁSICOS PRODUÇÃO/ COMPOSIÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO ARTES VISUAIS Ponto (gráfico / físico) -Pontilhismo. Linha (gráfica / física). Cores (primárias, secundárias, terceárias, mono e policromia). Textura (própria). Forma. Volume Bidimensional (pintura, desenho, gravura, colagem,...). Tridimensional (escultura, instalação, arquitetura,...). Imagens virtuais (cinema, televisão, vídeo-arte, computação gráfica,...). Arte Rupestre. Arte Egípcia. Arte Grega. Arte Romana. Arte indígena Arte afro Resgate de brincadeiras, cantigas e lendas do folclore brasileiro. MÚSICA Altura, duração, timbre, intensidade e densidade. (sons culturais, sons naturais, famílias dos instrumentos, registros gráficos) Ritmo. Instrumentos musicais Composição musical (pautas convencionais ou não). Improvisação musical (expressão vocal, canto, improvisação instrumental,...) Interpretação musical (canto) Música na pré-história Música as sociedades antigas (egípcia, grega e romana). Cantigas de roda. TEATRO Criação da personagem: Expressão corporal. Expressão gestual. Expressão vocal. Expressão facial. Espaço cênico. Cenografia Iluminação Sonoplastia Ação cênica Representação. Improvisação. Dramatização. Jogos dramáticos Teatro grego Mitologia grega Enredo Roteiro DANÇA Movimento corporal Direção: frente, trás, lados, cima, baixo, diagonais. Saltos. Composição coreográfica Dança nas sociedades antigas Composição a partir de cantigas folclóricas. 6ª SÉRIE LINGUAGEM ELEMENTOS BÁSICOS PRODUÇÃO/ COMPOSIÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO ARTES VISUAIS Ponto. Linha. Cores (quentes, frias, isocromia, análogas, neutras e complementares). Luz e sombra (noções). Textura (produzida). Forma. Volume. Bidimensional (pintura, desenho, gravura, colagem,...). Tridimensional (escultura, instalação, arquitetura,...). Imagens virtuais(cinema, televisão, vídeo-arte, computação gráfica,...). Arte na Idade Média. Românico Bizantino Gótico. Renascimento. Barroco. Arte afro Folclore do Paraná. MÚSICA Altura, duração, timbre, intensidade e densidade (canto- aparelho fonador, pulso, tempo, sons longos e curtos, percepção timbrica, graves e agudos, fortes e fracos). Ritmo. Composição musical (pautas convencionais ou não). Improvisação musical (expressão vocal, canto, improvisação instrumental,...) Interpretação musical (canto) Música na idade média. Música renascentista. Música barroca. Cantigas do folclore paranaense. TEATRO Criação da personagem: Expressão corporal. Expressão gestual. Expressão vocal. Expressão facial. Caracterização da Representação. Improvisação. Dramatização. Teatro medieval. Teatro renascentista Teatro barroco personagem. Espaço cênico. Cenografia Iluminação Sonoplastia Ação cênica Enredo Roteiro DANÇA Movimento corporal Exploração do espaço em seu próprio eixo Agrupamento, dispersão, sobreposição.... Giros Composição coreográfica Dança na idade média Dança no renascimento Danças folclóricas paranaenses. 7ª SÉRIE LINGUAGEM ELEMENTOS BÁSICOS PRODUÇÃO/ COMPOSIÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO ARTES VISUAIS Ponto Linha. Cores (cor-luz). Forma. Volume. Textura. Perspectiva. Figura humana Caricatura Bidimensional (pintura, desenho, gravura, colagem,...). Tridimensional (escultura, instalação, arquitetura,...). Imagens virtuais (cinema, televisão, vídeo-arte, computação gráfica,...). Arte Indígena e Africana Arte Neoclássica Arte Romântica Arte Realista Arte Impressionista Pós-impressionismo Folclore das etnias. MÚSICA Altura, duração, timbre, intensidade e densidade (variações de volume). Ritmo. Composição musical (pautas convencionais ou não). Improvisação musical (expressão vocal, canto, improvisação instrumental,...) Música indígena. Música clássica. Cantigas folclóricas estrangeiras, incorporadas ao repertório nacional através dos imigrantes. Interpretação musical (canto) TEATRO Construção da personagem: Expressão corporal. Expressão gestual. Expressão vocal. Expressão facial. Caracterização da personagem. Espaço cênico: Cenografia Iluminação Sonoplastia Ação cênica: Enredo Roteiro Representação. Improvisação. Dramatização. Teatro romântico. Lendas indígenas. DANÇA Movimento corporal Exploração do espaço Rolamentos Composição coreográfica Danças do folclore internacional. Danças clássicas 8ª SÉRIE LINGUAGEM ELEMENTOS BÁSICOS PRODUÇÃO/ COMPOSIÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO ARTES VISUAIS Ponto. Linha. Forma. Cores (psicologia das cores). Volume. Textura. Bidimensional (pintura, desenho, gravura, colagem,...). Tridimensional (escultura, instalação, arquitetura,...). Imagens virtuais (cinema, televisão, vídeo-arte, computação gráfica,...). Publicidade (Técnicas de animação em desenho, história em quadrinhos, propaganda). Movimentos modernistas. Semana de 22. Arte paranaense Arte afro Folclore brasileiro. Arte contemporânea MÚSICA Altura, duração, timbre, intensidade e densidade. Ritmo. Estruturação musical Sonoplastia Trilhas sonoras Estilos Composição musical (pautas convencionais ou não). Improvisação musical (expressão vocal, canto, improvisação instrumental,...) Interpretação musical (canto) Música brasileira. Cantigas do repertório regional brasileiro. TEATRO Construção da personagem: Expressão corporal. Expressão gestual. Expressão vocal. Expressão facial. Caracterização da personagem. Espaço cênico. Cenografia Iluminação Sonoplastia Ação cênica Enredo Roteiro Direção Representação. Improvisação. Dramatização. Teatro brasileiro DANÇA Movimento corporal Movimentos articulares Composição coreográfica Danças folclóricas brasileiras. Danças populares. 4. Encaminhamento Metodológico “Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artística e reflexões sobre as mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver saberes que os levam a compreender e desenvolver-se com decisões estéticas apropriando-se, nessa área de saberes culturais e contextualizados referentes ao conhecer e comunicar arte e seus códigos.” O processo de ensino se dá a partir do: TRABALHO ARTÍSTICO + SENTIR E PERCEBER + CONHECIMENTO Trabalho artístico: refere-se ao fazer artístico, por meio da experimentação e uso das linguagens artísticas. Sentir e perceber: refere-se a recepção, percepção, decodificação, interpretação, fruição de arte e do contexto a ela relacionado. Abrange a produção artística do aluno e a de seus colegas, e a produção histórico social. Conhecimento: é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos colegas e da arte como produto social e histórico. Os conteúdos a serem trabalhados devem levar ao conhecimento da própria cultura, impulsionar a descoberta da cultura do outro e relativizar as normas e valores da cultura de cada um; e, os conteúdos, devem ser organizados de tal forma que haja a possibilidade da aprendizagem com grau crescente de elaboração a aprofundamento. Cabe ressaltar que o ensino da arte se dê com variedade de propostas e profundidade nos conteúdos, e de forma que o aluno possa continuar aprendendo por si só. A prática nas aulas de Arte deverá oportunizar: •O conhecimento e a experimentação dos mais diversos instrumentos de produção artísticas e as diferentes possibilidades de articulação entre os códigos de linguagem artística. •A pesquisa. •A produção individual e coletiva, dentro das diversas linguagens artísticas (artes visuais, música, teatro e dança). •O confronto de opiniões. •Apreciação e reflexão sobre a produção do próprio aluno, das produções no coletivo e de produções de outros artistas épocas e culturas. 5. Avaliação A avaliação é uma das fases essenciais do processo ensino- aprendizagem, devendo ser contínua e diagnóstica. Somente desta forma servirá ao professor como um controle de qualidade de sua prática pedagógica. “Avaliar é também considerar o modo de ensinar os conteúdos que estão em jogo nas situações de aprendizagem”.(PCN, 1999, p. 53). Em Arte não cabe ao professor avaliar a expressão do aluno, mas sim como este apreende e organiza os conteúdos em suas produções artísticas O professor precisa considerar o histórico de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos e registros dos alunos. Estes conteúdos são instrumentos (meios) que possibilitam ao aluno aprofundar e sistematizar seus modos de expressão e interação com a realidade. •A avaliação em arte não pode se basear apenas no gosto pessoal do professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e claros, e os conceitos emitidos pelo professor não devem ser meramente quantitativos. A avaliação nas aulas de arte poderá: •diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos, nesse caso precede uma atividade; •ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus conhecimentos; •ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõe uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu. ARTES 1. Apresentação “Conhecer Arte no ensino médio significa os alunos apropriarem-se de saberes culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apreciação artísticas e que são fundamentais para a formação e o desempenho social do cidadão.” O percurso da Educação Artística na Escola Brasileira sempre foi marcado por extremos, quer seja pelo modelo tradicionalista,copista e uniformizador, tolhedor da criatividade; quer seja por um modelo espontaneista alienante, ou um modelo tecnicista, mecânico. Todos os modelos têm a característica comum de priorizar um dos aspectos da criação artística. Concorda-se que para a criação é necessário o conhecimento da produção existente, uma instrumentalização técnica para levar o imaginário ao concreto, assim como a auto-expressão. Tais aspectos não são fins únicos a serem alcançados, mas sim fazem parte de um mesmo processo criativo evolutivo. Uma breve revisão deste percurso ajuda a ter mais claras as bases da proposta curricular para o Ensino Médio. O Ensino da Arte no Brasil está alicerçado no modelo tradicional, o qual tem como fundamento à cópia e a repetição de um modelo. Este modelo foi implantado pelos jesuítas (1549-1780) nas aulas de artes e ofícios, e reafirmado pela Missão Francesa (1896). Tem-se “a compreensão do trabalho artístico como limitado à destreza do aprendiz, a reprodução dos padrões clássicos de beleza (...), cabe ao mestre ou professor (...) trabalhar com as normas, concepções e técnicas pré-estabelecidas e, ao aprendiz ou aluno a tarefa de copiar ou reproduzir modelos”.(SEED; 1990 P. 146). Desta forma o modelo tradicional estabeleceu uma ruptura entre a realidade e a arte. A arte passou a ser um fim em si mesma. Em contraposição ao modelo exposto, surge sob a influência dos movimentos modernistas da década de 20, e das pesquisas sobre o desenvolvimento infantil, um modelo fundamentado na livre expressão de formas e na criação subjetiva, e que arte não se ensina mas se expressa. Tal modelo conhecido como espontaneista é muito mais tolhedor que o tradicionalista, pois nega o acesso ao conhecimento, na medida em que o ensino baseia-se na experimentação e pela não interferência do adulto. Lemas como “o que importa é o processo de criação e não o produto” ou “aprender a fazer fazendo” aplicados mecanicamente nas escolas, assim como a falta de definição de objetivos e conteúdos específicos favoreceu empobrecimento do ensino da arte, sua descaracterização e descrédito. A partir da Lei de Diretrizes e Bases 5692/71, o ensino da Arte passou a ser obrigatório, mas considerado “atividade educativa” e não disciplina – surge a Educação Artística. Sob a concepção tecnicista, centra-se nas técnicas e habilidades necessárias à expressão individual, desvinculadas da escola e da realidade do aluno. Finalmente, a proposta pedagógica contida no Currículo Básico do Estado do Paraná (1990) repensa o ensino da arte, agora numa perspectiva histórica, na qual a arte é concebida como forma de conhecimento, expressão e trabalho criador. Na LDB 9394/96 Ensino da Arte é colocado em patamar de igualdade com os demais conhecimentos, pois a Arte no currículo escolar, tem papel fundamental na formação dos sentidos humanos e da emoção estética, e é neste processo que as pessoas constroem uma leitura sobre a realidade e os sentidos humanos, ampliando sua maneira de ver, ouvir e sentir. Mais do que nunca, na escola contemporânea a arte tem que agir na perspectiva de mediar (com qualidade) o conhecimento historicamente produzido e as inovações técnico-científicas, no sentido de capacitar o aluno a interagir na sociedade globalizada, a interpretar as mensagens emitidas pelos diversos veículos, assim como estar apto a comunicar suas impressões por diferentes meios e em diferentes situações sociais: o Ensino da Arte faz parte da área de Códigos e Linguagens justamente por seus aspectos estéticos e comunicacionais (articular significados em sistemas arbitrários de representação). 2. Objetivos O ensino da arte deverá organizar-se de modo que, ao longo do ensino médio, os alunos sejam capazes de: •Fazer apreciações de produtos em arte, contextualizando-as compreendendo-as. •Fazer produções artísticas individuais ou coletivas, nas diferentes linguagens de arte, experimentando e explorando as possibilidades de cada linguagem, refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos, os diferentes instrumentos de criação, como manifestações socioculturais e históricas. •Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a de outros, sabendo receber e formular críticas. •Reconhecer o sentido histórico da linguagem artística, percebendo seu papel na vida humana em diferentes épocas e sua influência na transformação do meio, compreendendo a arte como fato histórico contextualizado nas diferentes culturas. 3. Conteúdos Estruturantes 1ª SÉRIE Áreas / Conteúdos Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos Artes Visuais Ponto Linha Superfície Volume Luz Cor Figurativa Abstrata Bidimensional Tridimensional Técnicas Música Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Gêneros Improvisação interpretação Sonoplastia Teatro Personagem (facial, corporal, gestual e vocal ). Espaço Cênico Ação Representação Sonoplastia Iluminação Figurino Caracterização Maquiagem Adereços Cenografia Enredo Roteiro Jogos teatrais Gêneros. Dança Corpo Espaço Tempo Coreografia Gêneros Arte pré-histórica Arte egípcia Arte greco-romana Arte medieval Renascimento Barroco Neoclássico Romantismo Realismo Arte africana Arte indígena Obs: o estudo dos movimentos artísticos deverá abranger as manifestações em artes visuais, música, teatro e dança. 2ª SÉRIE Áreas / Conteúdos Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos Artes Visuais Ponto Linha Superfície Volume Luz Cor Figurativa Abstrata Bidimensional Tridimensional Técnicas Música Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Gêneros Improvisação interpretação Sonoplastia Teatro Personagem (facial, corporal, gestual e vocal ). Espaço Cênico Ação Representação Sonoplastia Iluminação Figurino Caracterização Maquiagem Adereços Cenografia Enredo / Roteiro Jogos teatrais Gêneros. Dança Corpo Espaço Tempo Coreografia Gêneros Impressionismo Expressionismo Fauvismo Cubismo Abstracionismo Dadaísmo Surrealismo Op-art Pop-art Arte paranaense Arte brasileira Arte popular Obs: o estudo dos movimentos artísticos deverá abranger as manifestações em artes visuais, música, teatro e dança. 4. Encaminhamento Metodológico “Por meio de práticas sensíveis de produção e apreciação artística e reflexões sobre as mesmas nas aulas de arte, os alunos podem desenvolver saberes que os levam a compreender e desenvolver-se com decisões estéticas apropriando-se, nessa área de saberes culturais e contextualizados referentes ao conhecer e comunicar arte e seus códigos.” O processo de ensino se dá a partir do: TRABALHO ARTÍSTICO + SENTIR E PERCEBER + CONHECIMENTO Trabalho artístico: refere-se ao fazer artístico, por meio da experimentação e uso das linguagens artísticas. Sentir e perceber: refere-se a recepção, percepção, decodificação, interpretação, fruição de arte e do contexto a ela relacionado. Abrange a produção artística do aluno e a de seus colegas, e a produção histórico social. Conhecimento: é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos colegas e da arte como produto social e histórico. Os conteúdos a serem trabalhados devem levar ao conhecimento da própria cultura, impulsionar a descoberta da cultura do outro e relativizar as normas e valores da cultura de cada um; e, os conteúdos, devem ser organizados de tal forma que haja a possibilidade da aprendizagem com grau crescente de elaboração a aprofundamento. Cabe ressaltar que o ensino da artese dê com variedade de propostas e profundidade nos conteúdos, e de forma que o aluno possa continuar aprendendo por si só. A prática nas aulas de Arte deverá oportunizar: •O conhecimento e a experimentação dos mais diversos instrumentos de produção artísticas e as diferentes possibilidades de articulação entre os códigos de linguagem artística. •A pesquisa. •A produção individual e coletiva, dentro das diversas linguagens artísticas (artes visuais, música, teatro e dança). •O confronto de opiniões. •Apreciação e reflexão sobre a produção do próprio aluno, das produções no coletivo e de produções de outros artistas épocas e culturas. 5. Avaliação A avaliação é uma das fases essenciais do processo ensino- aprendizagem, devendo ser contínua e diagnóstica. Somente desta forma servirá ao professor como um controle de qualidade de sua prática pedagógica. “Avaliar é também considerar o modo de ensinar os conteúdos que estão em jogo nas situações de aprendizagem”.(PCN, 1999, p. 53). Em Arte não cabe ao professor avaliar a expressão do aluno, mas sim como este apreende e organiza os conteúdos em suas produções artísticas O professor precisa considerar o histórico de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos e registros dos alunos. Estes conteúdos são instrumentos (meios) que possibilitam ao aluno aprofundar e sistematizar seus modos de expressão e interação com a realidade. A avaliação em arte não pode se basear apenas no gosto pessoal do professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e claros, e os conceitos emitidos pelo professor não devem ser meramente quantitativos. A avaliação nas aulas de arte poderá: diagnosticar o nível de conhecimento artístico e estético dos alunos, nesse caso precede uma atividade; ser realizada durante a própria situação de aprendizagem, quando o professor identifica como o aluno interage com os conteúdos e transforma seus conhecimentos; ser realizada ao término de um conjunto de atividades que compõe uma unidade didática para analisar como a aprendizagem ocorreu. Conhecer as principais correntes históricas da dança e as manifestações culturais populares e suas influências nos processos criativos pessoais. FÍSICA 1. Apresentação O ensino da Física deve partir do conhecimento prévio trazido pelos alunos, como fruto de suas experiências de vida em seu contexto social,o aprendizado contribui como parte de um conjunto mais amplo de qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado para o desenvolvimento. Saber interpretar os fenômenos naturais e tecnológicos que transcendem as barreiras entre as disciplinas. Para que o aprendizado aconteça é essencial trabalhar com problemas reais, porém, sem perda da consistência teórica. O aluno deve compreender a Física como uma ciência em processo de construção que auxilia em seu desenvolvimento pessoal e social. 2. Objetivos O ensino de Física terá um significado real quando a aprendizagem partir de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida, aproximando o aluno do ato de pensar, refletir, buscando a formação de uma consciência mais crítica, tornando possível a aproximação de outras formas de ver, conceber e interpretar problemas comparando as diferentes soluções. Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas. Ser capaz de diferenciar e traduzir as linguagens matemáticas, discursivas e gráficas. Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam aspectos físicos e ou tecnológicos relevantes ( uso de energia, impactos, uso de tecnologia específica, etc.). Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar, sistematizar. Identificar regularidade. Observa. Estimar ordens de grandeza. Compreender o conceito de medir. Fazer hipóteses, testar. Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes, sabendo interpretar notícias científicas. Reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico. 3. Conteúdos Estruturantes: 1ª SÉRIE MECÂNICA: •Cinemática escalar, teoria e seus criadores, ponto material, corpo extenso, repouso, referencial, movimento, trajetória, velocidade escalar média e instantânea, movimento uniforme, aceleração, movimento uniformemente variado. •Queda dos corpos; •Cinemática vetorial; •Composição de movimentos; DINÂMICA: •Princípios fundamentais; •Força e força resultante, força de atrito, massa de um corpo, força peso; •Leis de Newton; •Gravitação Universal; •Trabalho, potência e rendimento; •Energia (cinética, potencial e mecânica); •Quantidade de movimento; •Hidrostática. 2ª SÉRIE: TERMOLOGIA: •Temperatura, equilíbrio térmico, escalas termométricas; CALORIMETRIA: •calor específico, capacidade térmica de um corpo, calor sensível e calor latente; •Princípio Fundamental das trocas de calor; •Processos de transmissão de calor. ESTUDO DOS GASES: •Transformações gasosas; TERMODINÂMICA: •Leis da Termodinâmica; •Ciclo de Carnot; •Máquinas Térmicas e rendimento; ÓPTICA GEOMÉTRICA: •Princípios da Óptica Geométrica; •Reflexão de Refração da luz. 3ª SÉRIE: ONDAS: •Classificação, velocidade de propagação; •Ondas periódicas; •Ondas estacionárias ACÚSTICA: •Ondas sonoras; •Fenômenos sonoros; •Efeito Doppler. ELETROSTÁTICA: •Carga elétrica, quantização da carga elétrica, Processos de eletrização de corpos; •Força elétrica, Campo elétrico, Potencial elétrico; •Condutores e isolantes; •Capacitores. ELETRODINÂMICA: •Corrente elétrica; •Estudo dos resistores; •Medidores elétricos; •Geradores e receptores; •Circuitos elétricos. ELETROMAGNETISMO: •Magnetismo: ímâs, polos magnéticos, fenômenos magnéticos; •Campo magnético; •Experiência de Oersted; •Força magnética, motores elétricos. TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA: •Teoria da Relatividade; •Mecânica quântica; •Partículas. 4. Encaminhamento Metodológico Pressupõem que o aprendizado se dá pela interação professor / aluno / conhecimentos, ao se estabelecer um diálogo entre idéias prévias dos alunos e a visão científica atual, com a mediação do professor. Nas experiências vividas e nos conhecimentos técnicos adquiridos de modo natural no trabalho do dia-a-dia, acumulados de maneira gradual, sendo transformado paulatinamente de conhecimento popular em conhecimento sistematizado. Muitas atividades que estimulem o aluno a procurar respostas e a construir explicações que extrapolem o conteúdo dos textos, visando ampliar os seus conhecimentos e a sua capacidade de construí-los. Para o desenvolvimento desta proposta será trabalhando com aulas expositivas, pesquisas, trabalhos individuais e em grupos, seminários, debates, realização de experiência (quando possível). 5. Avaliação A avaliação deve ser uma avaliação formativa, num processo permanente e com a finalidade de desenvolver toda a potencialidade do aluno, de reorientá-lo em algum conteúdo e de encaminhá-lo ao próximo estágio de seu desenvolvimento, ou seja, deve apresentar novos desafios a serem superados. Avaliar levando em consideração a forma de como o aluno apreende, interpreta, entende, compreende o fenômeno mostrado pela ciência Física. Assim, a avaliação será flexível de acordo com seu momento, poderá ter aspecto qualitativo como quantitativo sobre o que o aluno pensa, demonstra e como lida com o que apreendeu. Serão objetivos de avaliação: provas, pesquisas de campo (podendo contemplar ou não outras áreas do saber), coletade dados, trabalhos escritos, orais, apresentações e pesquisas e elaboração de materiais em laboratórios, sendo diagnostica e cumulativa, ofertando recuperação paralela para as avaliações formais, com participação efetiva nas atividades desenvolvidas em sala de aula. QUÍMICA 1. Apresentação A química está associada às necessidades básicas dos seres humanos. Seu aprendizado é vital para entender o mundo que nos rodeia. Conhecer a química significa compreender as transformações do mundo físico, e assim poder julgar de forma mais fundamentada as informações provenientes da tradição cultural, da mídia e da escola, possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões, enquanto indivíduo e cidadão. O ensino de química deve priorizar os conteúdos essenciais, ou seja, aqueles que possam ter significado real à vida do educando. Deve-se explorar a vivência do aluno motivando a reflexão e adoção de uma postura necessária para transformação da sociedade tecnológica e igualitária , buscando assegurar a preservação do meio ambiente em todas as escalas e a formação para a cidadania, consolidando o uso de ferramentas do conhecimento químico no encaminhamento de soluções de problemas sociais, desenvolvendo valores e atitudes. 2. Objetivos Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, individual e coletiva com o ambiente. Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva, compreender os códigos e símbolos da Química atual, traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e vice-versa, utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo. 3. Conteúdos Estruturantes Matéria e sua natureza •Introdução à Química (passado – presente – futuro) •A matéria e suas aplicações •Evolução dos modelos atômicos •Processos radioativos •Organização e aplicação dos elementos químicos •Ligação química – formação e caracterização das substâncias Biogeoquímica •Reações Químicas •Grandezas físico-químicas •Transformações gasosas •Soluções •Termoquímica •Cinética química •Equilíbrio químico •Eletroquímica Química Sintética •Características do átomo de carbono •Classes de compostos orgânicos e suas aplicações •Isomeria •Bioquímica 4. Encaminhamento Metodológico Para que o estudante tenha uma boa compreensão dos conteúdos apresentados pela disciplina, é importante partir do conhecimento prévio que o aluno já apresenta. Através das observações espontâneas é possível fundamentar os conteúdos da disciplina de Química, desenvolvendo assim, o conhecimento científico. Pesquisas em textos científicos são muito importantes como metodologia de ensino, porém, deve-se escolher um texto apropriado para o nível de conhecimento do aluno. Deve apresentar um linguagem fácil e um conteúdo relacionado à realidade do aluno. 5.Avaliação È imprescindível a modificação da simples transmissão de conteúdos, é necessário que haja uma transformação no modo avaliativo da disciplina de Química. Pretende-se que a avaliação ocorra diariamente, de modo que possibilite analisar o desenvolvimento do aluno dentro dessa nova visão interdisciplinar, contextualizada e crítica, pois a partir de um ensino contextualizado pretende- se levar o aluno a perceber que não cabe a ele reproduzir o mundo, mas transformá-lo. O desenvolvimento de projetos pelos alunos possibilita a demonstração do avanço intelectual dos alunos mostrando efetivamente os conhecimentos e habilidades adquiridos dentro do processo educativo BIOLOGIA 1. Apresentação O objeto de estudo da Biologia é a VIDA. A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais, levou o homem a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade de garantir sua sobrevivência, já registrada pelo homem desde o início da história através das pinturas rupestres e outros registros. Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio representam os modelos teóricos elaborados pelo homem (paradigmas teóricos), que representam o esforço para entender, explicar utilizar e manipular os recursos naturais. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino, buscou-se na História da Ciência os contextos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza. No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e regularidades e mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões. 2. Objetivos •Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo, valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente; •Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos de senso comum relacionados a aspectos biológicos; •Identificar as relações entre conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as considerações de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma precisa e sintética para representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo natural e tecnológico; Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte de processos de relações, interações e transformações; Fazer com que o aluno possa identificar e perceber o funcionamento do corpo humano e através dele possa valorizar o seu próprio corpo tendo assim um cuidado maior para que ele permaneça saudável; Ter a capacidade de reconhecer o ser humano como parte do sistema biológico, capaz de observar, compreender e tirar suas conclusões sobre a manutenção da vida; Valorizar a vida de maneira plena, cuidando do seu corpo bem como da biodiversidade que o cerca; Perceber a relação humana com o ambiente e seu comportamento como agente transformador do meio em que se vive; Ver-se como responsável direto das transformações e danos que o meio sofre e aprende com isso, refletindo sobre e agindo de forma mais consciente e preservadora. 3. Conteúdos Estruturantes: 1º ANO Origem da vida Características dos seres vivos Bioquímica celular Citologia Teoria Celular Histologia Animal e Vegetal 2º ANO Taxionomia Classificação dos seres vivos Morfofisiológico animal Morfofisiológico vegetal 3º ANO Reprodução humana e desenvolvimento humano Embriologia Genética Evolução Ecologia O Homem e o ambiente 4. Encaminhamento Metodológico Para o indivíduo se preparar para a vida social, em seu sentido mais amplo, devemos colaborar na formação de um estudante ativo, consciente, responsável pela própria prática e com ampla visão de mundo, permitindo operar democraticamente na sociedade em que vive, ultrapassando os obstáculos da transmissão do saber sistematizado e levá-lo a dar continuidade ao conhecimento que já possui, aliando-o aos conteúdos da disciplina. Devemos pensar criticamente o ensino de Biologia, nas abordagens do processoe o vínculo pedagógico em consonância com as práticas sociais, visando romper com o “relativismo cultural”, com as “pedagogias das competências” e a supremacia das práticas sociais hegemônicas. Entende-se assim, que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que ao mesmo proporcionem o entendimento do objeto de estudo – o fenômeno VIDA - em toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas; e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA. Destaca-se então a utilização de kit’s, com o objetivo da aprendizagem do método científico e a comprovação de experimentos, com rigorosidade metódica e verdade absoluta. O laboratório de física, química e biologia passa a ser utilizado com maior freqüência, , como ferramenta metodológica pelo professor, caracterizando-se a observação e a comparação, associando-se ao contexto da descoberta e do experimento. Nestas diretrizes curriculares, a observação é considerada um procedimento de investigação que consiste na atenção sistemática de um fato natural, de mecanismos biológicos, de processos que ocorrem no âmbito da biodiversidade. No ensino, o que se tem que discutir é o papel da rigorosidade metódica para o avanço da Ciência e as implicações deste avanço, perspectivando as conseqüências para a vida humana, para a saúde do homem, para os impactos ambientais. No campo educacional, é importante salientar que não se recomenda a utilização do método experimental para refazer o processo experimental em busca de resultados perfeitos, utilizando aparatos tecnológicos sofisticados, realizando experimentos envolvendo vivisseção de animais vivos domésticos ou exóticos, com resultados já divulgados cientificamente, ou ainda, realizando experimentos que causem danos à fauna nativa, ao ser humano e num contato mais amplo, danos à biodiversidade, mas sim, para demonstração como recurso de ensino. Faz-se necessária atenção especial aos aspectos éticos da experimentação animal e as legislações, como por exemplo , a Lei Estadual do Paraná nº 14.037 (20/03/2003) que institui o Código Estadual de Proteção aos Animais , a Lei de Biossegurança, Resoluções do CONAMA/MMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente, Política Nacional da Biodiversidade. Considerando o ensino como instrumento de transformação dos mecanismos de reprodução social, para melhor compreender a realidade, a aula experimental torna-se um espaço de organização, discussão e reflexão, a partir de modelos que reproduzem o real. Neste espaço, por mais simples que seja a experiência, ela se torna rica ao relevar as contradições entre o pensamento do aluno, o limite de validade das hipóteses levantadas e o conhecimento científico. Por exemplo, ao tratar os processos biológicos, a experimentação pode contribuir para o estudo da biodiversidade a partir de um conceito mais amplo. Neste caso a Biologia abarca um universo conceitual que fundamenta-se na concepção evolutiva, entendendo os seres vivos além do contexto da classificação e do funcionamento de suas estruturas orgânicas. Estes conhecimentos biológicos envolvem as relações ecológicas, as transformações evolutivas e a variabilidade genética, e podem ser estudadas a partir de modelos que procuram interpretar o real, nas aulas experimentais. O pensamento evolutivo permite a compreensão do mundo mutável e possibilita revelar uma concepção de Ciência que não pode ser considerada verdade absoluta. Perdendo este status, a Ciência passa a ser criticada quanto ao seu caráter positivista e assume seu caráter humano determinado pelo tempo histórico e a Biologia passa a Ter na prática, uma metodologia que procura envolver o conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismos no meio, na relação homem X natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais. Neste contexto as aulas experimentais, surgem com uma crítica ao positivismo lógico, as quais direcionaram na posição de soluções para a construção racional do conhecimento científico em sala de aula dissociado das implicações deste conhecimento para o homem. Cabe ressaltar que a aula pensada neste contexto, deve introduzir “momentos” de reflexão teórica com base na exposição dialogada bem como a experimentação com uma possibilidade de superação do modelo tradicional das aulas práticas dissociadas das teóricas. Como processo de um ensino pensado e estruturado pelo professor, elas não estão restritas ao laboratório. Assim , a experimentação é introduzida com a finalidade de se utilizar um método que privilegie a construção do conhecimento, em caráter de superação à condição de memorização direta comportamentalista e liberal, parte-se do pressuposto que as teorias críticas assegurem a relação interativa entre professor e aluno, em que ambos são sujeitos ativos. Neste contexto, os conhecimentos biológicos devem ser entendidos como produto histórico e tratados como indispensáveis à compreensão da prática social, pois relevam a realidade concreta de forma crítica e explicitam as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação destas realidades (LIBÂNEO, 1983) O professor e o aluno comportam-se como sujeitos sócio-históricos, situados numa classe social. O professor é autoridade competente para direcionar o processo pedagógico, interfere e cria condições necessárias à apropriação do conhecimento, enquanto especificidade da relação pedagógica. Quanto às teorias críticas, admite-se que o ensino é determinado pela sociedade onde está situada a escola, mas também que as instituições sociais apresentam uma natureza contraditória, com possibilidades de mudanças. Associando-se à Biologia enquanto produto histórico, têm-se o desenvolvimento da Biotecnologia e a compreensão dos conceitos científicos, os quais geram conflitos filosóficos, científico e social, pois põe em discussão a manipulação do material genético, alterando a concepção do fenômeno VIDA. Os conhecimentos biológicos, de um lado, proporcionam ao aluno a aproximação com a sua experiência concreta, mas por outro, como elemento de análise crítica, na perspectiva de superação das concepções anteriores, de estereótipos e de pressões difusas da ideologia dominante. (SNYDERS,1974; LIBÂNEO,1983). Como proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõem-se a utilização do método da prática social que parte da pedagogia histórico – crítica centrada na valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia às camadas populares, entendendo à apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade social e atuação crítica à transformação da realidade (SAVIANI,1997; LIBÂNEO,1983). O método da prática social decorre das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade. Confronta-se os saberes do aluno com o saber elaborado , na perspectiva da apropriação da concepção de Ciência da realidade social. Fundamenta-se no materialismo histórico com a concepção de Ciência enquanto atividade humana e que estuda os modos de produção. Busca-se a coerência com os fundamentos de uma pedagogia entendida como processo através do qual o homem torna-se plenamente humano. Esta proposta curricular para o ensino de Biologia firma-se na construçãoa partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto , trazer os conteúdos de volta para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada onde se retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina escolar e seus determinantes, políticos, sociais e ideológicos. O ensino dos conteúdos específicos de Biologia a ponto para as seguintes estratégias metodológicas de ensino: Prática social, Problematização, Instrumentalização, Cartazes e o retorno a prática social. (GASPARIN, 2002; SAVIANI, 1997) PRÁTICA SOCIAL: Objetivo é perceber e denotar o senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado; PROBLEMATIZAÇÃO: Questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social; INSTRUMENTALIZAÇÃO: Apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional; CARTAZES: Adquire o conhecimento; RETORNO A PRÁTICA SOCIAL: Momento histórico As explicações para o surgimento e a diversidade da vida levam a proposição de conhecimentos científicos os quais conviveram e convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, os teólogos, filosóficos e artísticos. Com a introdução de elementos da história torna-se possível compreender que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e os contextos social, econômico, político e cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas está associada ao momento histórico em que foram propostas e aos interesses dominantes do período. Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as analogias, entre tantos outros, devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações, interpretações,uma vez que aprender envolve a produção /criação de novos significados, tendo em vista que esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes idéias que circulam em sala de aula. A leitura e a escrita, práticas tão comuns e tão pouco refletidas em sala de aula merecem atenção especial, pois são propagadoras de repetição e ou de deslizamentos de significado dados ao conhecimento científico. Elas são demarcadoras do papel social assumido pelo professor e pelos alunos, devendo ser pensadas a partir do significado das mediações, das influências e incorporações que os alunos demonstram. O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e as atividades experimentais, são recursos utilizados com freqüências nas aulas de Biologia e requerem uma problematização em torno da questão demonstração-interpretação. Analisar quais os objetivos, expectativas a serem atingidas, além da concepção de ciência que se agrega a estas atividades, pode contribuir para a compreensão do papel do aluno frente a tais atividades. Uma aula experimental, seja ela de manipulação de material ou demonstrativa, também representa um importante recurso de ensino. É preciso lembrar que para estas aulas promoverem aprendizagem elas não necessitam estar associadas a um aparato experimental sofisticado, mas sim a sua organização, discussão e reflexão, possibilitando a interação com fenômenos biológicos, a troca de informações entre os grupos que participam da aula e assim promover novas interpretações. Assim os experimentos podem ser o ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou a percepção de sua relação com as idéias discutidas em aula, levando os alunos à reflexão sobre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo permitindo que o professor perceba as dúvidas de seus alunos. Deve-se considerar também as aulas demonstrativas como um importante recurso, entretanto é preciso permitir a participação do aluno e não apenas tê-lo como observador passivo. Algumas vezes a atividade prática demonstrativa, implica na idéia da existência de verdades definidas e formuladas em leis já comprovadas, isto, é, de uma ciência de realidade imutável. De outro lado, a atividade prática, como resolução de problemas ou hipóteses, pode trazer uma concepção de Ciência diferente, como interpretação de realidade, sendo as teorias e hipóteses, consideradas explicações provisórias. Nesse caso, estabelece-se um maior contato com o aluno com o experimento, o que possibilita o diálogo com a atitude científica. Outra atividade que além de integrar conhecimentos veicula uma concepção sobre a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações por meio de pesquisa, é o estudo do meio como parques, praças, terrenos baldios, praias, bosques, rios , zoológicos, hortas, mercados, lixões, fábricas etc. Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios. Segundo MOURA (1994) , o jogo é considerado um instrumento impregnado de conteúdos culturais a serem veiculados na escola. Ele detém conteúdo com finalidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas, o que possibilita a oportunidade de traçar planos de ações para atingir determinados objetivos. 5. Avaliação A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas, sejam elas profissionais, professores, médicos, músicos, dona-de-casa, estudantes, etc. Precisamos, primeiramente nos libertar da idéia de que o senso comum é suficiente para julgarmos um desempenho. Essa libertação permite estabelecer parâmetros para uma avaliação mais competente, tornando possível um maior desenvolvimento do indivíduo que estamos avaliando, neste caso o aluno. Desse modo, a avaliação deve ser: •um processo contínuo e sistemático; portanto constante e planejada, fornecendo retorno ao processo e permitindo a recuperação do aluno; •funcional, porque verifica se os objetivos previstos estão sendo atingidos; •orientadora, pois permite ao aluno conhecer erros e corrigi-los o quanto antes; •integral, pois considera o aluno como um todo, não apenas os aspectos cognitivos são analisados, mais igualmente os comportamentais e a habilidade psicomotora. Caberá ao professor escolher a técnica que considerar mais adequada para avaliar seus alunos, lembrando sempre que não existe uma maneira correta de avaliação. Para alcançar os objetivos de uma avaliação de sucesso poderá ser usado vários métodos, sendo os através: •prova escrita; •prova oral; •auto-avaliação; •trabalho de pesquisas feita em casa; •trabalho integrado; •participação; •comportamento; •outros; Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção dos conteúdos podem ser efetivamente realizada a se solicitar ao aluno que interprete situações determinadas cujo o entendimento demanda os conceitos que estão sendo aprendidos, os seja, que interprete uma história, uma figura, texto, ou trecho de texto, um problema ou um experimento. São situações que também induzem a realizar comparações, estabelecer relações, executar determinadas formas de registros, entre outros procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem. Dessa forma, tanto a evolução conceitual, quanto a aprendizagem de procedimentos e atitudes estão sendo avaliados. O erro ou engano precisam ser tratado não como incapacidade de aprender, mas como elemento que sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo, então, para reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais adequada de seu conhecimento. FILOSOFIA 1. Apresentação Diante de uma sociedade marcada pela corrupção da indústria cultural, política e ética, resultado de uma semi-formaçãohumana, cumpre-nos como filósofos e educadores desta disciplina, retomar a importância do exercício da reflexão. Como escola devemos ser ativos no desenvolvimento das subjetividades, na esfera de oposição às ideologias e as alienações impostas pela elite. Criando na escola um espaço de encontro, de diálogo, ação e apropriação dos bens culturais, através das experiências vividas, e como continuidade da construção do saber que se possa ultrapassar os estereótipos, as barreiras e pressões dos enlatados ideológicos dos meios de comunicações americanizados O estuda da filosofia não é linear, mas um processo incessante de busca e adaptação, tendo em vista a preparação do homem à própria realidade num exercício contínuo da reflexão e do pensamento crítico. Tendo em vista que a maior parte dos homens não reflete sobre o que lhes apresenta, mesmo instruídos não compreendem, mesmo presentes são ausentes, vivem na aparência. A filosofia busca resgatar e trazer à consciência para a vigília, despertando o ser humano do sono da inconsciência. O homem se define pelo pensamento, no sentido de que só o homem é capaz de pensar. Esse pensar deve buscar e desenvolver-se na totalidade dos aspectos em que vivemos. A introdução à filosofia no Ensino Médio pretende provocar o despertar da consciência, ensinar a pensar filosoficamente, isto é, ensinar a exercer a crítica radical, levando-o a pensar o todo, pois é na totalidade que as coisas mergulham suas raízes. No contexto em que um animal vive, não há consciência, nem rupturas, pois não pensa nem age politicamente. Ele é natureza, dentro da natureza, seus movimentos são ditados por estímulos, para ele o que importa é a sobrevivência. Já o ser humano precisa conhecer, compreender e saber sobre o mundo que o envolve. Esse conhecimento o orienta em sua conduta social. Assim, o ser humano é, essencialmente, um ser político, com uma busca incessante de sua identidade, emancipação como cidadão integrante da realidade em que se insere. A inquietação do homem frente às perguntas, questionamentos para se alcançar a plena liberdade perante os desafios lançados à humanidade pela etapa da globalização, que acarreta profundas transformações, coloca para a filosofia novamente o desafio de fundamentar, elaborar conceitos que permitam compreender criticamente o que acontece à nossa volta e no mundo. Nossas ações e escolhas precisam ser compreendidas como prática da cidadania. O exercício contínuo de reflexão e auto-reflexão, e uma tomada de atitude, com capacidade de julgamento maduro e de conviver com o outro e com o meio. A utilização da filosofia no Ensino Médio auxiliará na consolidação e no aprofundamento dos conhecimentos adquiridos; apropriação básica para o trabalho e a cidadania; aprimoramento da educação, incluindo a formação ética, como autonomia intelectual do sujeito. A filosofia parte da intenção de buscar o verdadeiro, o belo, o bom, afim de fomentar a fertilidade em gerar novos saberes – tendo domínio dos conhecimentos necessários ao exercício da cidadania. Como princípio, “a filosofia deve auxiliar o aluno do Ensino Médio, a tornar temático o que está implícito e questionar o que parece óbvio” ( PCNEM, 1999, P.93), fazendo a razão desvendar a essência que está por trás da aparência. A filosofia pode ser justificada por meio de critérios onde se possa distinguir as crenças gerais de uma crença fundamentada pela razão argumentativa, de natureza reflexiva, dando possibilidade de reconstruir racionalmente o seu conhecimento. A capacidade de análise e de interpretação dão ao aluno autonomia cognitiva, afetiva, social e cultural que constituem a sociedade. A filosofia busca desenvolver no aluno um olhar analítico, investigativo, questionador e reflexivo que possa contribuir para uma compreensão mais profunda da realidade – visão de conjunto (totalidade). Para torná-lo compreensivo é preciso que se leve em considerações às dificuldades prévias do aluno, partindo de seus conhecimentos, da capacidade e contexto social pessoal, sócio-histórico, apropriando-se de textos e contextos mediando as diversas interpretações para a aplicação dentro de seu próprio aspecto sócio- histórico-cultural. O professor deve identificar com clareza a posição da classe; lidar com a complexidade e pluralidade de discursos; reconhecer o trabalho social como esforço necessário para a construção de vida compartilhada; reconhecer a injustiça e a inumanidade; reconhecer e desmascarar os comportamentos injustos e inautênticos. Para tanto é necessário que se trabalhe com uma linha educacional sócio-interacionista-construtivista. O homem como ser prático – ação, o homem como ser teórico – preocupado com a busca da verdade e o ser humano como um ser poésis criador e transformador (PCNEM, 1999). Os objetivos da Disciplina de Filosofia incluem: •Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da filosofia. •Compreender as estruturas e configurações do pensamento filosófico, de sua constituição histórica e dos sistemas de constituição. •Articular as teorias filosóficas aos problemas atuais: científicos -tecnológicos, ético-políticos, sócio-culturais e as vivências •Criar no aluno a prática da reflexão crítica, como processo cognitivo. •Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão e construção de conceitos, argumentações e problematização •Desenvolver técnicas e métodos de leitura e análise de textos. •Produzir textos analíticos e reflexivos •Adquirir e reconstruir conhecimentos e conceitos. Por fim, a filosofia contribui para a formação de homens mais dignos, livres, sábios, diferentes e iguais, capazes de adaptar-se, de recusar, de engajar-se e transformar o mundo em que vive de forma justa e fraterna. 2. Objetivos Por meio da investigação filosófica o educando deve aprender a mapear o vasto mundo do pensamento humano em um aspecto muito preciso: o percurso do pensamento humano em busca de compreensão do mundo, das coisas e do próprio Ser Humano nos seus mais variados aspectos (o princípio da multiplicidade, o conhecer, o agir, como viver, viver em comunidade, a ética, a função da razão, etc.). Para isso, as competências e habilidades a serem desenvolvidas em Filosofia são as seguintes: •Leitura de textos filosóficos. •Leitura filosófica de textos de diferentes estruturas e registros. •Elaboração escrita de textos reflexivos. •Debates argumentativos. •Articulação de conhecimentos filosóficos a outras áreas de estudos e produções culturais. •Contextualização filosófica relacionada aos aspectos histórico-cultural, sócio-político e científico-tecnológico. 3. Conteúdos Estruturantes: MITO E FILOSOFIA A palavra filosofia O nascimento da filosofia A filosofia grega O mito e a filosofia O filosofar Atitudes filosóficas. TEORIA DO CONHECIMENTO: Questão do conhecimento Condições do conhecimento verdadeiro Sujeito e objeto: processo do conhecimento As possibilidades do conhecimento A capacidade humana de conhecer Ceticismo absoluto – tudo é ilusório e passageiro Ceticismo relativo: domínio do aparente e do provável Dogmatismo – a certeza da verdade Os fundamentos do conhecimento: Empirismo – valorização dos sentidos como fonte primordial Racionalismo – confiança no real e exclusiva na razão Realismo critico e materialismo – experiência do trabalho da razão Ideologias e a dominação social Alienação. ÉTICA: A busca do conhecimento do ser para construir aquilo que deve ser Consciência moral e liberdade Virtude: o uso da liberdade com responsabilidade Os valores morais – o relativismo moral e os defensores de uma ética objetiva Relativismo ético – a tolerância como virtude Ética objetiva FILOSOFIA POLÍTICA: Política e poder. As formas de poder (tipologia) O estado: a instituição e a sociedade Origem do estado Função do estado Relações entre sociedade civil e o estado Democracia – participação política da sociedade Ditadura – concentração de poder Filósofos que trataram da organização da sociedade – Aristóteles, Thomas Hobbes, Rousseau, Marx... FILOSOFIA DA CIÊNCIA: A ciência e o filosofo A transitoriedade das teorias cientificas A filosofia da ciência – o sentido e o valor das investigações O caminho da ciência – o reordenamento do mundo da razão cientifica As coisas, o tempo e lugar Classificação das ciências. ESTÉTICA : Estética e a filosofia da arte O conhecimento do belo O bem e o belo – estética na educação A arte e o encontro com a eternidade A arte e a sociedade O fascínio do eterno e do universal 4. Encaminhamento Metodológico A metodologia da disciplina de filosofia busca sempre, a partir do próprio exemplo do professor regente de classe, assumir uma postura eminentemente reflexiva e critica dos processos sociais. Isso implica abordar de forma não-dogmática os temas tratados a partir de problematizações, levantando questões e evitando certezas pré- estabelecidas. O professor de filosofia não vai para a sala de aula a fim de transmitir saberes ou simplesmente responder perguntas, mas, antes, vai trabalhar no sentido de construir, junto com o aluno, indagações pertinentes e dotadas de sentido sobre determinados temas importantes para a vida em comunidade. Na medida do possível, deve-se trabalhar a partir de dinâmicas de sensibilização relativas ao assunto abordado, no intuito de despertar o interesse do aluno para o tema proposto pelo docente. Isso torna as temáticas/ conteúdos mais facilmente assimiláveis pelos alunos, que deverão pensar essas questões levantadas, por sua vez, a partir de suas próprias experiências vividas em sala de aula e em sua vida particular. A metodologia se caracterizará também pela ênfase na cobrança da expressão escrita e oral, no sentido de instrumentalizar o aluno não só na reflexão, mas também na capacidade facilidade de expressar suas opiniões e argumentos de forma equilibrada e bem elaborada. Também existe uma grande preocupação em relação à qualidade da argumentação, na capacidade de argüição e na autonomia, por parte do aluno, de colocar e responder questões e problemas, bem como na capacidade de raciocínio em contextualizar tais questões a partir de situações contemporâneas vividas pelo aluno, bem como nas expostas pela mídia em geral. Exige-se, portanto, do docente, uma postura de não passividade, tanto em termos de “incomodar” o aluno discutir seu papel e lugar na sociedade, sua ação enquanto ser político responsável pela sua própria cidadania, quanto em termos de não admitir a facilidade das respostas prontas de um saber enciclopédico ou conteudista, muitas vezes mais fácil de ser trabalhado, mas que não acrescenta ao educando nada mais do que informações históricas destituídas do que se busca atingir, que é a capacidade do aluno de se colocar como ser político, como cidadão, como construtor de um mundo melhor. “A própria da filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer filosofia sem filosofar, nem filosofar sem filosofia, porque a filosofia não é um sistema acabado nem o filosofar apenas uma investigação dos princípios universais propostos pelos filósofos”. O ensino de filosofia deve propiciar ao aluno a própria descoberta, dando-o autonomia para sua criação. A problematização criada pelo aluno, deve ser mediada pelo professor, não como solução, mas como meio investigativo possibilitando-o através de sua experiência, a busca da compreensão, imaginação e criação de conceitos sólidos e claros. O professor deve provocar no aluno, a curiosidade, na tentativa de ampliar seu campo cognitivo, possibilitando-o a argumentar com atitude critica, reflexiva e coerente seu pensamento. “ A aula de filosofia, deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso, é importante que a busca da solução do problema se preocupe também com uma análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea que remete o aluno a sua própria realidade”. A prática de filosofia deve ser trabalhada pelo educador de forma a intrigar os alunos, provocando-os para a dúvida, a produção de inferências e a articulação de teoria e experiências, é um procedimento pedagógico sempre necessário – tanto quanto o de gerar as condições de constituição da retórica, do discursos necessário para falar sobre algum assunto. A crítica não se estabelece como organização e sistematização imediata da realidade, como se houvesse uma passagem contínua da experiência, dos fatos, acontecimentos e idéias ao saber, apoiada em atividades de pesquisas elaboradas. Esta posição implica a exploração do contato da filosofia com as demais disciplinas do currículo, para entender a experiência do conhecimento, suas articulações metodológicas e históricas. O professor deve construir um espaço de problematização, ler, escrever e investigar filosóficamente, criando saídas ao problema gerado. O professor deve organizar de um modo que ele seja um mediador e não a solução. Evita- se com isso que as aulas sejam apenas discursos vazios, mas sim, estimula no aluno a busca da verdade, do justo, do ético, do estético, do político e da própria ciência. A busca pela verdade, do cognitivo, não só traz a relação entre objeto e sujeito, mas uma visão crítica, que permite reconhecer e apreender a totalidade do real, através de sua própria experiência. Já diante do excesso de informações e desvalores, buscamos fundamentar as ações humanas, enfatizando o sujeito com as normas, com as criações de valores e a transvaloração do outro, para com o exercício da cidadania. Por outro lado percebe-se que o homem não é um ser solitário, e, essa necessidade o faz viver politicamente, busca-se então nesse período a criação da linguagem capaz de alimentar as ações cidadãs do aluno e os direitos humanos Quanto a estética, percebemos que o belo é visto somente em âmbito comercial, por isso, tomamos a frase de Marcuse “a uma esfera que preserva a verdade dos sentidos e reconcilia, na realidade da liberdade, as faculdades inferiores e superiores do homem, sensibilidade e intelecto, pratica e razão” (ibdem,13) Com o desenvolvimento das ciências a filosofia ocupa-se em investigar cientificamente, elucidando e sistematizando conceitos. È o estudo crítico dos princípios e dos resultados da ciência. Nesse processo de ensino-aprendizagem, deve-se obrigatoriamente haver uma interseção entre professor e aluno, caso contrário, comprometerá o resultado final. Por essa razão, concordamos com Maria L. Aranha que afirma: “a verdadeira educação deve dissolver a assimetria entre o educador e o educando, pois, se há inicialmente uma desigualdade, esta deve desaparecer à medida que se torna eficaz a ação do agente da educação. O bom educador é portanto, aquele que vai morrendo durante o processo” de ensino- aprendizagem. (Aranha, 1989,p.51) 5. Avaliação A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelo professor, a avaliação deverá ser contínua, para perceber as dificuldades dos alunos no processo da apropriação do conhecimento, acompanhando a realização das tarefas de seus alunos, através de relatos, pesquisas e outros. O professor deveráestar atento ao relato dos alunos e as atividades propostas aos mesmos, para buscar a superação das dificuldades apresentadas. O aluno deverá saber absorver os problemas, discutir e relacioná-los com seus conhecimentos e pesquisas, como cidadão autônomo, capaz de intervir no mundo, na transformação crítica, reflexiva e construtiva. O aluno em sua avaliação deverá ter a capacidade ler textos filosóficos de modo significativo de diferentes estruturas, elaborar textos escritos, forma reflexiva, debater e argumentar de modo significativo seu conhecimento, articular conhecimentos filosóficos envolvendo a interdisciplinaridade, contextuar textos filosóficos, que envolva os aspectos pessoal-biográfico, sócio-político, histórico-cultural da humanidade, técnico-cientifico-informacional, auxiliando-o na construção da identidade como cidadão e como pessoa, proporcionando sua autonomia e desalienação. A avaliação portando deve estar inserida no contexto, mas de modo diagnóstico, respeitando a construção de conceitos tendo como função subsidiar e redirecionar o processo de ensino-aprendizagem, respeitando a posição de cada sujeito na sua construção cognitiva. SOCIOLOGIA 1. Apresentação Foi com o advento da modernidade e a formação das sociedades capitalistas que a ideologia individualista se constituiu em ideologia hegemônica, fornecendo a base para as representações ainda vigentes sobre o indivíduo, as relações ou interações humanas ou a política. Somente com o devido distanciamento de nossa própria sociedade e por meio de um olhar comparativo podemos perceber que nossa visão de mundo é mais uma entre tantas outras igualmente legítimas, resultantes do fato de que outros homens, de distintos lugares e tempos, organizam-se e vivem de maneiras diferentes da nossa. . Tanto quanto essa percepção nos permite, num duplo movimento, compreender nossa própria realidade pela descoberta inusitada de aspectos e relações antes insuspeitas. Assim, chegamos à compreensão do quanto há de dependência onde vemos liberdade, do quanto há de diferença onde pensamos homogeneidade e do quanto há de hierarquia quando insistimos em ver igualdade. Talvez aí esteja a grandeza do estudo e ensino da sociologia: rasgar os véus das representações sociais e compreendê-las sob uma nova ótica, elas próprias como produtos sociais. No universo educacional, se faz necessário problematizar a vida do próprio aluno, sua existência real num mundo real, com suas implicações nos diversos campos da vida: ético-moral, sociopolítico, religioso, cultural e econômico. A Sociologia tem muito a contribuir com a formação do jovem naquilo que lhe é mais peculiar: o questionamento. Desmistificando ideologias e apurando o pensamento crítico das novas gerações. Desse modo, a contribuição que a sociologia pode dar para o desenvolvimento do pensamento crítico, não porque teria um conteúdo imprescindível – não devemos pensar de modo messiânico na sociologia. Nem o pensamento crítico se desenvolve devido à aprendizagem de algum tipo especial de conteúdo. A sociologia tem a contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico, ao lado de outras disciplinas, pois promove o contato do aluno com sua realidade, bem como o confronto com realidades distantes e culturalmente diferentes. É justamente nesse movimento de distanciamento do olhar sobre nossa própria realidade e de aproximação sobre realidades outras que desenvolvemos uma compreensão de outro nível e crítica. A sociologia permite saber por meio de uma tomada de consciência, sobre como a nossa personalidade está relacionada à linguagem, aos gestos, às atitudes, aos valores, à nossa posição na estrutura social – nas palavras de Dumont: para que o indivíduo de ontem torne-se social, não mais ele e os outros, mas ele em meio aos outros. E isso por meio da aproximação da metodologia de pesquisa à metodologia de ensino, bem como por ações pedagógicas que busquem desvelar e discutir narrativas sociais, sejam elas científicas, literárias e outras – suas implicações, seus dilemas, o que falam da heterogeneidade cultural e da estrutura social. Ensinar sociologia é, antes de tudo, desenvolver uma nova postura cognitiva no indivíduo. 2. Objetivos Mais que discorrer sobre uma série de conceitos, a disciplina pode contribuir para a formação humana na medida em que proporcione a problematização da realidade próxima dos educandos a partir de diferentes perspectivas, bem como pelo confronto com realidades culturalmente distantes. Trata-se de uma apropriação, por parte dos alunos, de um modo de pensar distinto sobre a realidade humana, não pela aprendizagem de uma teoria, mas pelo contato com diversas teorias e com a pesquisa sociológica, seus métodos e seus resultados. Nesse sentido, o objetivo do ensino de sociologia como, aliás, deveria ser o de qualquer ciência, é proporcionar a aprendizagem do modo próprio de pensar de uma área do saber aliada à compreensão de sua historicidade e do caráter provisório do conhecimento – expressões da dinâmica e complexidade da vida. Neste sentido, a Sociologia deve contribuir para a reflexão possibilitando o entendimento dos processos mais amplos do fenômeno educativo. Levar à compreensão das principais características sociais, políticas e culturais dos diferentes períodos históricos. Portanto, espera-se fornecer elementos aos alunos para que estes possam, por intermédio de tais subsídios, refletir e tomar a consciência da realidade que os cerca. Mais que isto, a sociologia constitui contribuição decisiva para a formação da pessoa humana, já que nega o individualismo e demonstra claramente nossa dependência em relação ao todo, isto é, à sociedade na qual estamos inseridos. 3. Conteúdos Estruturantes 1º TRIMESTRE 1- SOCIOLOGIA Introdução à Sociologia: a Ciência das Sociedades; 2-O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO •O Homem como produto/ produtor da Sociedade; agentes da socialização; 3-AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS •Instituição Familiar; •Instituição Escolar; •Instituição Religiosa; 4 - CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL •Cultura x Natureza: a Cultura como uma lente pela qual o homem vê o mundo; •Diversidade cultural; 5- AGRUPAMENTOS SOCIAIS •Grupo Social; •Agregados Sociais; •Mecanismo de sustentação dos Grupos Sociais; •Sociologia da juventude; •Sistemas de status; •Papéis Sociais; •Estrutura e organização Social; 2º TRIMESTRE 1 – TRABALHO E PRODUÇÃO •Forças Produtivas; •Relações de produção; •Modos de Produção; •Salário e Lucro; 2 – CLASSES SOCIAIS •Estratificação Social; •Tipos de Sociedades Estratificadas; •Mobilidade Social; 3º TRIMESTRE 1- PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA (conceitos e definições) •Relações de Poder; •Estado e Nação (conceito e suas função social); •Poder e Ideologia; 2-PROCESSO DE MUDANÇAS SOCIAIS •Desigualdades Sociais; •Identidades Sociais; •Subdesenvolvimento; •Globalização; •Neoliberalismo; 3- DIREITOS CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS •Movimentos Sociais urbanos; •Movimentos Estudantis; •Movimentos sociais Rurais; 4. Encaminhamento Metodológico Aula Expositiva; Uso de Texto no quadro Giz; Utilização de Retro Projetor e Transparências; Uso de Textos Impressos (xerox); Revistas / Jornais / Vídeos / Músicas; Trabalhos em Equipe; Relatórios; Atividades Diversificadas. Longe de apresentar como preocupação exclusiva o domínio teórico de conceitos e categorias o encaminhamento metodológico prioriza o despertar no aluno a visão crítica e o conhecimento da realidade. 5..Avaliação A avaliação é um ponto muito importante no processo ensino aprendizagem,pois é neste momento em que o aluno e professor podem perceber se houve aprendizagem, se não houve onde podem estar as falhas e o que fazer para superá-las. Se partirmos da realidade social do aluno, porém, os conteúdos programados para a disciplina devem ser o eixo norteador de nossa avaliação, uma vez que o domínio do conhecimento cientifico crítico é nosso objetivo, temos que avaliar o que foi construída neste processo de ensino aprendizagem, ou seja, se ao aluno está dominado os conteúdos básicos para uma reflexão crítica de sua realidade social, através de atividades como: Prova escrita Trabalhos em grupo e individuais Relatórios, analises (vídeos), pesquisas de campo Participação nas dramatizações Interesse e participação em todas as atividades propostas Confecção de cartazes FORMAÇÃO DE DOCENTES INTEGRADO FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 1. Apresentação A História da Educação e da Pedagogia não se resumem a uma simples exposição de fatos e idéias a partir de uma cronologia. Mais do que isso, consiste na seleção de elementos significativos, entre os quais se estabelecem conexões, a fim de que se torne possível melhor compreender o fenômeno da educação. Além disso, todo o relato histórico é uma construção teórica que tem por base certos pressupostos metodológicos que orientam a seleção dos fatos e sua interpretação. Desse modo, a História da Educação, bem como a Pedagogia são: a teoria crítica da educação, isto é, a educação do homem quando transmite ou modifica a herança cultural. A educação não é um fenômeno neutro, mas sofre os efeitos da ideologia, por estar de fato envolvida na política. 2. Objetivos A disciplina de Fundamentos Históricos da Educação tem como principais objetivos contribuir para a reflexão possibilitando o entendimento dos processos mais amplos do fenômeno educativo. Levar à compreensão das principais características pedagógicas dos diferentes períodos históricos: - Que sociedade buscar ? - Que ser humano formar ? - Como educar este ser humano para esta sociedade ? Portanto, espera-se fornecer elementos aos alunos para que estes possam, por intermédio de tais subsídios, refletir e tomar a consciência da realidade que os cerca. Desse modo, a História é de fundamental importância para se discutir a Pedagogia. Neste sentido, a História da educação, reflete sobre a relevância do conhecimento histórico e da disciplina na formação de professores. 3. Conteúdos Estruturantes 1º TRIMESTRE 1- SOCIEDADES TRIBAIS (Educação Difusa) * Ensino nas Comunidades tribais: sociedades primitivas; sociedades indígenas; 2-- ANTIGUIDADE CLÁSSICA * Educação na Grécia Antiga; Educação na Roma Antiga; 3 - IDADE MÉDIA * A formação do Homem de Fé: Formação da Sociedade Feudal; * Escola católicas; * Surgimento das universidades; 2º TRIMESTRE 1 - EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA * Renascimento: Humanização e reforma; * Os Jesuítas; * Brasil: início da Colonização e catequese; * A Atividade Missionária; * O Brasil do Séc. XVII; 2 - SÉCULO DAS LUZES: O IDEAL LIBERAL DE EDUCAÇÃO * Iluminismo: período muito rico em reflexões pedagógicas; * Projetos para estender a educação a todos os cidadãos; 3 - O BRASIL NA ERA POMBALINA * Expulsão dos jesuítas e pela democracia da Reforma Pombalina; 4 - SÉCULO XIX * A Educação Nacional: a escola elementar universal, leiga, gratuita e obrigatória; * Ensino Técnico ou pela expansão das disciplinas científicas; 5 - BRASIL EDUCAÇÃO NO IMPÉRIO * A educação da elite fica a cargo do poder central e a do povo confinado às províncias; 3º TRIMESTRE 1 - SÉCULO XX: * A educação para a democracia; * A Pedagogia do Século XX: * Inclusão da Cultura Científica como parte do conteúdo a ser ensinado; 2 - REALIZAÇÕES DA ESCOLA NOVA: * Principais características da Escola nova, principais teorias Educacionais; 3 - BRASIL DO SÉCULO XX: * Os desafios da Educação; 4. Encaminhamento Metodológico •Aula Expositiva •Uso de Texto no quadro Giz •Utilização de Retro Projetor e Transparências •Uso de Textos Impressos (xerox) •Revistas / Jornais / Vídeos •Trabalhos em Equipe •Relatórios •Atividades Diversificadas 5.Avaliação Avaliações Valores Atribuídos Atividades Diversificadas 1,0 Avaliação 3,0 Relatório 2,0 Trabalho Individual 2,0 Pesquisa 2,0 Trabalho em Grupo 2,0 Seminários 2,0 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 1. Apresentação O estudo da filosofia da educação na formação do educador reside na necessidade de desenvolver uma reflexão consistente e aprofundada sobre as bases filosóficas que fundamentam a concepção de existência humana, de consciência e de linguagem de conhecimento e educação. A filosofia é um conhecimento instituinte, à medida que questiona o saber instituído. Neste processo de indagação acerca desse saber institucionalizado, o homem vai dando um novo significado ao mundo e sua existência. 2. Objetivos Compreender historicamente a sociedade e a educação como fenômeno de existência social, relacionando se direta e indireta com a natureza e a sociedade.Em constante indagação refletir os princípios históricos, social como fundamentos da produção da consciência, do conhecimento da educação, nas questões : cientifica, ética, política ambiental e estético-cultural que impactam sua formação. 3. Conteúdos Estruturantes •Pensar filosóficos o ser social •Produção do conhecimento e a educação fundada no principio históricos social. •Introdução à filosofia da educação •Pensadores da filosofia da educação •Pensadores da filosofia da educação moderna e contemporânea •Concepção histórica social de existência humana •Materialismo e idealismo •Concepções de ciência, ética, política ambiental, estética cultural. 4. Encaminhamento Metodológico Entende-se que a filosofia é uma ciência que oportunizar ao educando desenvolver a capacidade humana de pensar, de pensar bem. De pensar melhor, de forma coerente e critica, estimular-se a reflexão autônoma e o pensamento critico, isto é,fazer do ensino da filosofia um processo e não apenas um produto assim propõe: Método expositivo em que o professor apresente, de forma sistemática, os conteúdos, oportunizando aos alunos sua participação através de questionamento, sínteses, problematizações. Método de reprodução e aplicação do conhecimento. Produção de texto. 5.Avaliação Existem muitas controvérsias em torno da avaliação, desde os riscos de subjetividade ate a tentação do exercício do poder.Os questionamentos comportam superar equívocos e preceitos em relação a realidade social, capacitando as futuras docentes a assumirem comportamento responsável na busca de qualidade de vida. Com vistas a uma superação de limitações reconheceram caráter social da cultura erudita ou popular da clientela atendida. FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 1. Apresentação O fundamento sociológico da educação apresenta um conjunto de conhecimentos e reflexões da sociologia, cujo estudo possibilitará uma apreensão mais profunda dos fatos e problemas que envolvem a realidade educacional vivida por professores e alunos. A sociologia da educação é uma disciplina que integra a sociologia. Aplicada, isto é, uma disciplina que, em conjunto com outras, procura interferir racionalmente nos processos educacionais. A escola está inserida no contexto da sociedade brasileira, marcada pelas desigualdades do sistema capitalista. Compreender as relações entre esta escola e o contexto político, econômico e social é de fundamental importância. O que se quer é buscar na sociologia subsídios teóricos e instrumentosde reflexão que contribuam para colocar os alunos de frente para a escola e para a sociedade no sentido de re (conhecê-la) em seus múltiplos aspectos. Nesta proposta, está em jogo a compreensão das razões que, até hoje, impossibilitaram superar ou amenizar o problema educacional, procurando formas de contribuir para essa superação. Acredita-se que a sociedade da educação, nos seus fundamentos possa, à partir de seus temas centrais de investigação, auxiliar na compreensão dessa escola, participando da construção de novas práticas escolares, alternativas às vigentes. A escola brasileira está inserida no sistema social mais amplo do país, marcado pelo sistema capitalista. Embora com características comuns, o capitalismo não ser realiza da mesma maneira em todos os lugares. É preciso identificar suas diferentes formas de realização, exemplo: na coleta de peixes da Amazônia, nas relações que se desenvolvem no campo ou na cidade, etc. É preciso não só desvendá-lo, mas também buscar na realidade escolar, no funcionamento das escolas e das práticas docentes,mecanismo que revelem traços ou necessidades dessa escola, situada nessa realidade especifica. A sociologia da educação deverá ajudar os alunos a perceberem as determinações sociais da sua prática profissional, da configuração do sistema educacional no país da sua inserção na estrutura de classes do capitalismo, entre outros. Ou, como diria Baudelot, a sociologia da educação deverá fornecer os mapas para orientação dos futuros professores,mapas que permitam estabelecer itinerários nas escolas e nos centros de educação infantil. O conhecimento das concepções sociológicas de Emile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, aliciaram durante todo século XX, e as concepções sociológicas contemporânea como de Antonio Gramxi, Pierre Bordieu e Florestan Fernandes, são de importância central na construção do pensamento sociológico, especialmente no contexto escolar porque não só possibilita ao professor refletir e orientar criticamente sua ação pedagógica como também possibilita o aluno do ensino médio ter aceso a conhecimentos elaborados de forma rigorosa, completa e critica, acerca da realidade social na qual esta inserida. A sociedade brasileira, com suas acentuadas desigualdades sócias, econômicas,políticas e culturais permite questionar,qual o verdadeiro papel da educação? Essa visão no Brasil de educação influenciou e influencia até hoje a sociologia da educação e as ciências sociais voltadas para a educação de modo geral. M. Apple, Hneir Giroux, Saviani, Frigotto, Kuenzer e a própria elaboração dos currículos para o ensino médio e profissionalizante no Paraná. 2. Objetivos Compreender e valorizar para que servem os fundamentos sociológicos da educação e qual sua função na formação de professores para a educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental. Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade social. Enriquecer os olhares dos alunos para que os futuros professores percebam em que sentido os fundamentos sociológicos inserem-se na proposta geral do cursos atual de formação de docentes. Construir uma visão mais crítica no sentido de que os alunos percebem uma existência histórica que coincide com a historicidade da educação nas sociedades modernas e que deve ser compreendido dessa forma, como um instrumento cientifico que altera olhares e, conseqüentemente, a prática pelas práxis educativa. Compreender a gênese das relações sociais no país, as formações e os modos de vida no Brasil (urbano e rural) e suas manifestações culturais,a escola em relação as religões, às mulheres, aos índios, aos filhos da pequena burguesia, burguesia, da classe de renda média, entre outros. Associar os pressupostos da sociologia crítica da Florestan Fernandes e da pedagogia histórico crítica de Saviani, Paulo Freire e outros. 3. Conteúdos Estruturantes •A Educação na perspectiva sociológica e antropológica. •As teorias clássicas e contemporâneas sobre a sociedade e a educação. •Estudos sócio-antropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural) •Concepções de criança / infância como construção histórica e social. •A infância no Brasil (urbano e rural) •A educação no campo •Experiências das escolas rurais, do MST e das ONGs. 4. Encaminhamento Metodológico •Aulas expositivas visando a transmissão e construção do conhecimento elaborado. •Leitura de textos e interpretação com o objetivo de aprimorar a capacidade reflexiva. •Trabalhos em grupos com a função de sociabilização; •Pesquisas •Uso de recursos didáticos como retroprojetor, vídeo, quadro de giz. •Textos formativos e informativos. •Seminários 5.Avaliação A avaliação deverá ser contínua obedecendo aos critérios de desenvolvimento do educando dentro das habilidades propostas. A partir deste pressuposto o aluno deverá ser avaliado por meio de provas, trabalhos, seminários e outros meios afins. FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 1. Apresentação A disciplina de psicologia esta voltada para a educação, focalizando, de maneira especial, o ajustamento do aluno, apresentando temas atuais, interessantes que contribuam para uma fundamentação educativa. Devemos colocar os conhecimentos psicológicos, a serviço,da educação para a pratica docente, confrontando os conhecimentos teóricos, métodos pedagógicos e os procedimentos de ensino, numa constantes atitude reflexiva. 2. Objetivos O objetivo é fornecer aos alunos que estejam estudando para serem professores, uma visão abrangente das teorias da aprendizagem num estilo claro quando possível, com as semelhanças e diferenças entre as teorias da aprendizagem mais importantes. Desta forma devemos: Organizar e sistematizar, em uma perspectiva global, os principais aspectos relacionados com o estudo dos processos e fatos da aprendizagem, despertando no aluno o desejo de buscar os resultados dos experimentos. Fornecer ao aluno conhecimento sócio histórico sobre diversos psicólogos da educação. Procurar informar sobre o conceito, características, fatores, produtos e processos pelos quais o individuo aprende, desde a primeira coordenação motora, como a habilidade especifica e peculiares ao ser humano. 3. Conteúdos Estruturantes •Introdução a psicologia da educação •Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea •Skinner e psicologia comportamental. •Psicanálise da educação •O sócio construtivismo: Piaget, Vygotsky, Waller. •Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem. •A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e cognição. 4. Encaminhamento Metodológico Conduzir o aluno a perceber a importância da aprendizagem na transformação do ser humano em uma pessoa integrada ao ambiente sócio cultural. Fazer um estudo sobre o desenvolvimento infantil no qual auxiliara o futuro educador no sentido de conhecer e compreender melhor determinadas condutas e conquistas da evolução pessoal da criança, principalmente com relação ao processo de aprendizagem. 5.Avaliação A avaliação é diagnosticada e somativa , pois avaliar é transformar e acima de tudo valorizar, seja ela através de : Trabalhos Pesquisas Participações Pois os aspectos que fazem parte desse processo não podem ser abordados separadamente. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. Apresentação Pensar em Educação Infantil no Brasil é projetar a construção de base necessária ao caminho do desenvolvimento da nossa sociedade. É portanto, uma questão fundamental, e um desafio e, como tal, é preciso acreditar e lutar. Impossível imaginar uma sociedade, hojedesenvolvida, que não tenha passado pelo caminho da construção da educação das crianças pequenas. A tarefa de educador é a de repassar o conhecimento acumulado, é fazer avançar o conhecimento na área da educação infantil para a construção de um país desenvolvido e com inclusão social, a começar pela formação das crianças pequenas. 2. Objetivo Ao se iniciar a disciplina de fundamentos históricos e políticos da educação infantil, deve-se considerar alguns critérios para a análise da educação infantil, fazendo dessa forma que o aluno tenha: Objetivos que possibilitem a garantia de ofertas de serviço de qualidade; Verifique a efetiva prioridade da educação infantil; Como é o sistema de educação infantil no Brasil; Definir com precisão as finalidades educativas da creche / pré-escola; Organizar e elaborar projetos sempre de acordo com o ambiente físico da creche / pré-escola; Elabore projetos pedagógicos que contemplem a creche / pré-escola; Desenvolva jogos e materiais lúdicos / didáticos para creches / pré- escolas. 3. Conteúdos Estruturantes Contexto sócio político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos constitutivos (sócio - demográficos, econômicos e culturais). Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. 4. Encaminhamento Metodológico Fazer os educandos refletirem sobre a prática pedagógica da qual é sujeito, apropriando-se de teoria capaz de demonstrar a prática e apontar para as construções futuras. 5.Avaliação Uma avaliação efetiva há de ser um processo continuo, feito ao longo de toda a aprendizagem. Caracteriza-se por ser não só diagnostica e somática, mas sobretudo formativa. O aluno deve adquirir, nesse processo, uma atividade de contínua auto-avaliação, que lhe permita identificar as próprias falhas em relação aos objetivos propostos e, assim, reformular conceitos e comportamentos. CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 1. Apresentação A questão da inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino insere-se no contexto das discussões, cada vez mais em evidência, relativas à integração de pessoas portadoras de deficiências enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de participação e contribuição social. A perspectiva de educação para todos constitui um grande desafio, quando a realidade aponto para uma numerosa parcela de excluídos do sistema educacional sem possibilidade de acesso à escolarização, apesar de esforços empreendidos para a universalização do ensino. Pode-se dizer que esta discussão mais ampla sobre inclusão, fundada na movimentação histórica decorrente de lutas pelos direitos humanos, não mais se constitui uma novidade, se leva em consideração que tais princípios, já vêm sendo vinculados em forma de declarações e diretrizes políticas pelo menos desde 1948, quando da aprovação da declaração universal dos direitos humanos. Em suas nuances, entretanto, ou seja, no que diz respeito aos vários cenários em que tais princípios de participação de direitos humanos se inserem, incluindo-se educacional (tão freqüentemente preconizado como uma das principais alavancas de crescimento e projeção sociais do mundo moderno), porém sabe-se que ainda há muito a ser esclarecido e discutido a respeito das diferentes conotações que a inclusão possa assumir. Exemplos básicos desta necessidade podem ser facilmente fundamentados em observações do dia-a-dia, quando se percebe a perplexidade, confusão e insegurança com que professores e outros profissionais se deparam com o tema quando abordado em teoria ou na prática. É importante ressaltar que, para o portador de necessidades especiais, é necessário que ele tenha embasamento de como lidar com este aluno especial. Diante desta realidade a disciplina Concepções Norteadoras da Educação especial propõe uma reflexão crítica de questões éticas – políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais,bem como a proposta da inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociais e sociabilidade para todos, e principalmente, ao conceito, legislação,fundamentos históricos, sócio políticos e éticos. Sistema de ensino e ação do educador junto a comunidade. 2. Objetivos Proporcionar aos educandos embasamento teórico e prático em relação a questão da inclusão da criança com necessidades educativas especiais na rede regular de ensino, noções de deficiências, modalidade de antedimento, para que estes atuem de forma imparcial e construtiva nesta realidade que se faz presente. 3. Conteúdos Estruturantes •Fundamentação histórico; •Legislação; •Conceitos de deficiências; •Tipos de deficiências; •Modalidade de atendimento no sistema de ensino; •Educação profissional TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1. Apresentação Pensar em educação infantil é projetar a construção de base necessária ao caminho do desenvolvimento da nossa sociedade. É ser uma ponte entre a criança e o mundo que a rodeia, ajudando a criança a desenvolver sua autonomia e construir sua própria identidade. Refletir sobre educação implica em consideração a criança, como sujeito desejante, ativo, cognascente, filiado a determinado grupo social e familiar. Um sujeito singular em sua maneira de estar no mundo e de adaptar-se para modificar e reconstruir sua própria realidade. 2. Objetivos Considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças, a qualidade das experiências oferecidas que podem contribuir para o exercício da cidadania devem estar embasadas nos seguintes princípios: •O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc. •O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão pensamento, interação e comunicação infantil; •O acesso das crianças aos bens sócios culturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética; •A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma; •O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade. 3. Conteúdos Estruturantes Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolver integral da criança de 0 à 6 anos – afetividade, capacidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto / criança e criança / criança). Articulação cuidado / educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de educação infantil. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil. Relações 4. Encaminhamento Metodológico Considerando e respeitando a pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, devemos visar e favorecer o diálogo com propostas que se constroem no cotidiano das instituições, sejam Centro Educação Infantil, pré- escola ou nos diversos grupos de formação existentes. Como educadores, repassaro conhecimento através da prática cotidiana, pois como sabemos a grande maioria das crianças possuem a maior parte do tempo com os educadores e dessa forma é necessária que se transmita valores, desenvolvam sua autonomia e sua identidade. 5.Avaliação Sabendo que esta disciplina baseia-se na prática, é necessário que o professor esteja avaliando periodicamente cada uma das atividades desenvolvidas. Pois, avaliação é ato de conhecimento e de reconhecimento de valores e tem como base a subjetividade, portanto, não existe uma única forma de se avaliar. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 1. Apresentação A disciplina de organização do trabalho pedagógico possui, irrelevante importância para a educação, pois dependendo das finalidades e da forma pela qual se organiza e se conduz a escola, a educação, o ensino, a aprendizagem, assim se estará formando cada cidadão que estiver passando por esta escola.Esta disciplina possui compromisso de fornecer, por meio dos seus conteúdos a compreensão da necessidade de ultrapassar o mundo da pseudo concreticidade das pseudodiversidades tão comuns nos tempos de hoje para trabalhar com um saber critico, historicamente situado na contemporaneidade, que possibilita a lucidez necessária a profissão de educador. 2. Objetivos •Possibilitar a compreensão e importância da educação que formarão o profissional de educação comprometido com a sociedade, gestores do ensino fortalecendo a formação e o futuro da humanidade. •Possibilitar a compreensão de como na sociedade as ideologias conservadoras transcendam de reorientar os sistemas educativos para, sobre a base de um pensamento único, reafirmar seus projetos. •Habilitar a exercer a profissão de professor das séries iniciais. •Possibilitar a compreensão e assunção do compromisso, enquanto educadores competentes construírem, um mundo mais humano. 3. Conteúdos Estruturantes Organização do sistema escolar brasileiro Níveis e modalidades do ensino, elementos teóricos-metodologias para analise de políticas publicas. Nacional, estadual e municipal. Analise da política educacional para educação básica nacional, estadual e municipal. Estrutura administrativa do ensino O ensino fundamental Avaliação, recuperação e promoção. Modalidades especiais da educação O educador e a lei A avaliação do educador Gestão democrática da educação Função social da escola Função da escola como realidade política A administração da escola Projeto pedagógico Planejamento e avaliação educacional na contemporaneidade. 4. Encaminhamento Metodológico Os conteúdos serão vinculados ao contexto que se destina, fazendo-se necessários a condução rica de uma metodologia firme que possibilite a aquisição dos conhecimentos e empenhada na construção de um mundo mais justo e humano, estará possibilitando um novo tipo de homem e de mulher. A disciplina de organização do trabalho pedagógico possui o compromisso de fortalecer a compreensão e a necessidade de ultrapassar as ideologias para trabalhar o critico que possibilita a lucidez necessária ao exercício d profissionalização do educador, para isto será necessário a elaboração de sínteses. Produção de textos, comentários e pesquisas. 5.Avaliação Como um processo de analise, constitui a instancia critica da operacionalização, uma linha de ação sobre a execução do plano. A avaliação nos permite perceber as diferenças da intenção da pratica educativa visando assegurar os princípios e as finalidades da educação na pratica pedagógica do duplo movimento que possa realmente comprometer-se com os princípios e finalidades da educação.Portanto esta apreciação qualitativa sobre os dados relevantes da realidade e as manifestações sociais políticas e econômicas e culturais que incidem sobre as relações humanas. Envolvendo a visão critica de dados por meio de analise, cuidadosa que permitira uma nova tomada de decisão sobre o que deve ser feito, fornecendo subsídios para um novo planejamento. LITERATURA INFANTIL 1. Apresentação A Literatura Infantil é muito importante na formação de docentes,pois ela estuda o imaginário infantil e infanto-juvenil. Esta disciplina permite que o estudo em geral, aliado à vida, em especial, da viva literatura, abrindo janelas para a leitura, sem barreiras entre saberes e sem rígidas posturas dogmáticas e acabadas. 2. Objetivos Proporcionar ao educando diferentes maneiras de se trabalhar com a Literatura Infantil, despertando gosto pela leitura e pelo imaginário infantil. 3. Conteúdos Estruturantes •Contexto histórico da Literatura Infanto-Juvenil; •A primeira leitura; •Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem; •Narrativa oral; •O mundo simbólico dos contos da fadas; •A importância do contador de história; •Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidónio Muralha e outros; •Monteiro Lobato: realidade e imaginário; •A formação do conceito de infância no educador: Lygia Nunes; Ana Maria Machado e outros; •Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia. 4. Encaminhamento Metodológico A metodologia desta disciplina será desenvolvida de maneira lúdica e criativa. •Estudos de diferentes tipos de textos sobre literatura infantil; •Fazer trabalho em grupo; •Desenvolver projetos de contar de histórias; •Confeccionar livros de literatura infantil (livro de pano, de plástico, de papelão e outros); •Varal de poesia; •Teatro de contos de fadas. 5.Avaliação No curso de Formação de Docentes, é importante considerar que a compreensão e conscientização das futuras professoras e professores,no decorrer do curso, quanto ao processo de avaliação, seja de uma avaliação formativa, mediadora diagnóstica. Deve postular o sentido da ação avaliativa, o movimento de transformação. O ato de avaliar representa o pensar a prática e retornar a ela no contínuo processo de ação – reflexão – ação o que irá possibilitar intervenção a favor da aprendizagem dos alunos. METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO 1. Apresentação Considerando que a alfabetização é um processo de aquisição da linguagem, nesta perspectiva de que a leitura e a escrita representem os seus valores sociais. A concepção que cada pessoa tem sobre a linguagem tanto pode ser resultado de um estudo detalhado e aprofundado sobre o assunto, como resultar da união de múltiplas impressões que vão sendo incorporadas no dia-a-dia da criança, e que podemos chamar de senso comum.deste senso comum partimos para concepção de linguagem articulada a uma concepção de mundo e de realidade. 2. Objetivos Destacar as contribuições lingüísticas no preparo dos docentes,garantindo as noções básicas de conceito de texto, características do sistema de gráfico da língua portuguesa, vogais e consoantes na dimensão gráfica e fonética, padrões da linguagem, trama dos textos, unidade temática,consistência argumentativa, coerência, unidade estrutural, coesão, emprego de norma padrão,adequação lexical, redundâncias repetições, ambigüidades, respeito as convenções do código, relação oralidade – escrita, variedades lingüísticas e uso adequado de recursos gráficos. 3. Conteúdos Estruturantes •Linguagem e sociedade; •Concepção de linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; •Concepção de ensino e de aprendizagem; •Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; •Concepção de variação lingüística; •Conceito de texto, de leitura e de escrita.; •Padrões silábicos da língua; •Tipologia textual e funções da linguagem; •Processo de avaliação; •Historia da escrita; •Análise crítica dos processos de alfabetização; •Procedimentos metodológicos; •Produçãoescrita de textos; •Análise lingüística; •Atividades de sistematização para o domínio do código; •Análise crítica dos diferentes programas de alfabetização desenvolvidos no Brasil; •Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da língua portuguesa; •O papel da escola como promotora da alfabetização e letramento, como alfabetizar letrando. 4. Encaminhamento Metodológico É necessário que os futuros docentes compreendam a existência de várias concepções sobre a formação da linguagem e sua intima relação entre os três grandes eixos – compreensão da função social da leitura e da escrita, aquisição da leitura e escrita, domínio do sistema gráfico. Estes eixos, deverão constituir-se num trabalho distinto mas não disjunto. A formação do futuro professor exige um profundo domínio teórico de modo que as disciplinas desenvolvidas no curso contribuam para a compreensão do homem. Como ser histórico e para uma leitura abrangente da realidade. Torna-se necessária uma organização das atividades orais. Em situações concretas, o aluno participa ativamente, ditando textos ao professor, ajudando a escrevê-los, depois lendo o que escreveu, discutindo o conteúdo dos textos, realizando atividades de sistematização, estabelecendo relações entre palavras, sílabas e letras, descobrindo e formando novas palavras e voltando a novos textos produzidos por ele e /ou pelo professor. 5.Avaliação Serão avaliados os resultados do processo de ensino aprendizagem, após o término de uma determinada unidade de conteúdo, fazendo análise e reflexões sobre as aprendizagens bem sucedidas e que ainda precisam ser construídas e reconstruídas. METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 1. Apresentação A Metodologia do Ensino da Matemática, deverá trabalhar os conteúdos, as formas, os métodos e as técnicas que, no plano educacional matemático,superam a polaridade entre: teoria e prática,sujeito e objeto, concreto e abstrato, promovendo a unidade dialética, através de totalidade, entre ambas. A assimilação consciente requer domínio do conhecimento matemático e tratamento metodológico adequado dos conteúdos, aspectos indissociáveis enquanto formação do professor. 2. Objetivos A Metodologia do Ensino da Matemática deverá contribuir para o aprimoramento reflexivo, como elemento constitutivo de nossa consciência,para que possamos de maneira cada vez mais elaborada, pensar e interferir na realidade humana. Para que a aprendizagem da Matemática assuma essas características é necessário que na formação dos professores sejam incluídos turmas que possibilitem: •Conhecimento amplo e estrutural dos conteúdos que deverão ensinar a seus alunos; •Realizar atividades com material didático e aprender a elaborá-lo com matéria-prima simples e acessível no seu ambiente social. •Investigar, compreender e refletir os conteúdos matemáticos que norteiam a prática pedagógica. 3. Conteúdos Estruturantes •Pressupostos teórico - metodológicos do ensino e aprendizagem de matemática e /ou tendências em Educação Matemática; •Conceitos matemáticos; •Linguagem matemática e suas representações; •Cálculos e /ou algoritmos; •Resolução de problemas; •Etnomatemática; •Modelagem matemática; •Alfabetização tecnológica; •Historia da matemática, jogos e desafios; •Pressupostos teóricos – metodológicos da alfabetização matemática 4. Encaminhamento Metodológico É fundamental refletir sobre os princípios metodológicos específicos de um trabalho com ensino de matemática. Alguns deles podem derivar de princípios metodológicos gerais para que se concretizem na prática da sala de aula, devem ser detalhadas de maneira a se compatibilizar as características do conhecimento matemático. 5.Avaliação Quanto a avaliação, o professor deve deixar de ser o centralizador da avaliação, abrindo espaço para que o aluno participe do julgamento da exatidão dos seus procedimentos e das suas conclusões , colocada dessa forma, a avaliação é uma dimensão que se integra em todos os momentos do processo de produção do conhecimento. METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA 1. Apresentação Esta disciplina tem como objetivo mostrar aos educandos, as finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea. A relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança, ou seja, através da metodologia de história que o educando conhecerá os conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do ensino fundamental. 2. Objetivos •Compreender e saber identificar os fatos históricos contextualizados em cada período da história; •Buscar e saber organizar informações sobre a história em contato com documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações,vídeos e outros) e acervos públicos. •Desenvolver projetos e fazer pesquisas referentes aos conteúdos a serem estudados. 3. Conteúdos Estruturantes •História e memória social; as finalidades do ensino de história na sociedade brasileira contemporânea. •A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação história. •Relação entre a construção da noção de tempo, espaço e espaço e leitura do mundo pela criança. •O trabalho com as fontes históricas. •Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do ensino fundamental. •Planejamento, seleção e avaliação em história. •Análise crítica do material didático. 4. Encaminhamento Metodológico Para compreender melhor a história é necessário que os conteúdos sejam bem apresentados, sendo assim, as aulas serão ministradas da seguinte maneira: •Estudos de textos, fazer paralelo entre os mesmo. •Desenvolver projetos sobre a sociedade brasileira. •Fazer trabalho de pesquisa, nas escolas municipais, sobre a disciplina de história. •Aprender a elaborar planos de aulas,da disciplina e ministrar as ministrar aulas. •Analisar livros didáticos da disciplina dos anos iniciais do ensino fundamental. •Fazer exposição sobre a história: passado, presente e futuro. 5.Avaliação A avaliação subsidia o professor como elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática. Os alunos serão avaliados em todas as atividades desenvolvidas, seja ela individual ou em grupo. METODOLOGIA DO ENSINO DA GEOGRAFIA 1. Apresentação Se a Terra é lugar de múltiplas relações,a Geografia é uma das lente que permitem a sua leitura. O homem cria seus espaços,para nele reproduzir seus sonhos,projetos, necessidades. É a parte dessa perspectiva que os educadores devem desenvolver suas propostas de como ensinar as crianças a perceber as estreitas relações entre geografia e o seu cotidiano fora da sala de aula. Assim, os futuros educadores devem estimular o conhecimento que a criança já possui quando chega à escola, ajudando a despertar nela a percepção do espaço em que vive e da importância da ação individual na construção do espaço coletivo. 2. Objetivos É necessário frisar que inúmeros são os objetivos mas devemos fazer uma reflexão muito significativa, pois é dela que podemos extrair os conteúdos fundamentais da geografia da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental. Neste sentindo nosso objetivo é: •Saber fazer a criança se localizar; •Compreender o mundo em que vive; •Formar cidadão críticos e atuantes; •Estudar o bairro,o município, o estado, o país; •Saber usar (ou desenhar) mapas; •Estudar rios, clima,vegetação, etc. 3. Conteúdos Estruturantes •Concepções de geografia •A geografia como ciência; •Compreensão do espaço produzido pela sociedade (espaço relacional); •Aspectos teóricos – metodológicos do ensino da geografia; •Objetivos e finalidades do ensinoda geografia na proposta curricular do curso de formação de docentes da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental; •Relação entre conteúdos, método e avaliação; •Diferentes tendências da geografia; •Bibliografia e concepção da geografia como ciência; •Analise crítica e elaboração de recursos didáticos para educação infantil e anos inicias. 4. Encaminhamento Metodológico O presente trabalho se constitui no pensar me ensinar geografia para as gerações do futuro e significa refletir sobre as múltiplas dimensões dos indivíduos. O educador – cidadão é um ator primordial na construção dos saberes que alimentarão os discursos e as ações das novas gerações.; pra tal,é fundamental que se construa uma base teórica ampla que permita dialogar com muitas disciplinas e estabeleça um vinculo com o espaço do processo educacional 5.Avaliação Ao avaliar, o professor precisa considerar a história do processo pessoal de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos e seus registros. O professor deve guiar-se pelos resultados obtidos e planejar modos criativos de avaliação dos quais o aluno pode participar e compreender este processo. METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS 1. Apresentação A proposta de ensino de ciências tem por objetivo possibilitar a compreensão do mundo natural nas relações sociais de produção, visando garantir ao aluno a apropriação do conhecimento cientifico. Esta disciplina deve possibilitar momentos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade científica, ética, social e cultural, ou seja, uma disciplina que instrumentalize os alunos para compreender e intervir no mundo de forma consciente. Neste processo de construção do conhecimento é fundamental a interdisciplinaridade que proporciona a convivência de diferentes saberes humanos, fortalece o espírito de grupo,valoriza o “nosso” em detrimento do “meu” abrandando o egoísmo,a vaidade e o orgulho. A interdisciplinaridade rompe com as defesas do ensino fragmentado, substitui a visão estreita por um horizonte amplo, uma visão panorâmica do mundo. 2. Objetivos O ser humano luta pela sobrevivência,encontra no trabalho o ponto de partida para explicar a própria aventura humana no desvendamento das leis que fundamentam a natureza. Conhecer o ser humano é, antes de tudo situá-lo no universo, e não separá-lo dele. •Conhecer: quem somos nós? Onde estamos? De onde viemos? Para onde vamos? •Fornecer informações aos educandos sobre a biosfera e suas múltiplas relações de interdependência na natureza; •Propiciar uma aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências sociedade, tecnologia e cidadania; •Mostrar aos educandos a importância do papel das famílias, das comunidades e do educador na aprendizagem formal e informal de ciências; •Analisar livros didáticos dos anos iniciais do ensino fundamental. 3. Conteúdos Estruturantes •O ensino de ciências e a construção de uma cultura cientifica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo/; •A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo; •Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências,sociedade, tecnologia e cidadania; •A construção dos conceitos científicos; •O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências; •O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informa de ciências. 4. Encaminhamento Metodológico O ensino de ciências, deve convergir para o domínio do saber cientifico historicamente acumulado,por meio de uma abordagem crítica e problematizadora de questões oriundas da prática social vivenciada pelos alunos. Portanto é necessário estabelecer uma prática pedagógica consistente, permeada por métodos de ensino eficazes. •Realizar pesquisas, projetos e apresentar o resultado através de exposição; •Visitas, excursões, passeios para observação e estudos sistemáticos com roteiro planejado e conteúdo estabelecido; •Realizar palestras e entrevistas: médicos, moradores antigos e outros; •Uso de diferentes linguagens para registrar, de forma diversificada, as observações e as pesquisas: expressão oral, teatro, painel, cartazes, folhetos, desenhos, mapas, tabelas, gráficos, relatório, maquete, exposição, elaboração de jornais e outros. 5.Avaliação Como já sabemos, para uma avaliação, é preciso definir claramente a tendência pedagógica que sustenta a proposta curricular, a concepção de ensino e a abordagem epistemológica da prática pedagógica. A avaliação será de forma contínua. É necessário que se estabeleçam expectativas de aprendizagem dos educandos, para que os objetivos sejam atingidos. METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE 1. Apresentação O ensino da Arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo particular de dar sentido às experiências das pessoas: por meio dela, o educando amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação. Conhecer a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos seus modos de pensar e agir,que pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio e favorecer abertura à riqueza e à diversidade da imaginação humana. 2. Objetivos o objetivo do ensino da Arte é possibilitar ao aluno conhecer os diferentes estilos e, nesse sentido, compreender a Arte, quer na vida quer na escola, enquanto forma de representação das visões de mundo, maneira de uma música, do fazer teatral, da dança e da pintura. Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e coletiva, articulando a percepção,a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar fruir produções artísticas; Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoa e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas; Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas. 3. Conteúdos Estruturantes •O papel da arte na formação humana, com conhecimento, trabalho e expressão; •Estudos das diferentes concepções de arte; •Estudo das tendências pedagógicas – Escola Tradicional, nova e Tecnicista – com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil; •Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais do ensino fundamental; •Abordagens metodológicas para o ensino da arte; •Atividades artísticas na escola:fazer e apreciar a produção artística; •As atividades artísticas como instrumental para a Educação infantil e anos inicias do ensino fundamental. 4. Encaminhamento Metodológico Os procedimentos metodológicos, faz sentido enquanto instrumentos de apropriação dos conteúdos,assim é fundamental no processo ensino- aprendizagem aprender a ver um quadro, tal como necessitamos aprender a ler um texto. Portanto, não é suficiente olhar uma imagem, é necessário saber ver. Então as aulas serão ministradas da seguinte maneira: •Estudar textos de diferentes concepções de arte; •Fazer estudos das tendências pedagógicas e principalmente, as diferenças existentes entre as mesmas; •Realizar projetos na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental; •Fazer exposição na escola dos trabalhos realizado em sala de aula; •Fazer visita a museus; •Realizar trabalho de pesquisa;