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Projeto_Politico_Pedagogico_Costa_Viana

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP
1. APRESENTAÇÃO
Pensar e construir um Projeto Político Pedagógico pressupõe, a priori, o 
conhecimento acerca desse projeto, remetendo-se ao seu conceito, ao seu 
caráter político e pedagógico e a sua finalidade.
No sentido etimológico, o termo projeto significa “...lançar para 
adiante,plano, intento,desígnio,empresa, empreendimento.Redação provisória 
de lei.Plano geral de edificação”(FERREIRA 1975, p 1144)
O termo político refere-se ao fato de o projeto estar vinculado a um 
compromisso sócio-econômico, com vistas à formação da cidadania e o pleno 
exercício desta.
Já o termo pedagógico diz respeito à intencionalidade da escola, a qual 
define ações educativas necessárias para o cumprimento dessa 
intencionalidade.
Nas palavras de Gadotti:
“Todo projeto supões rupturas com o presente as promessas 
para o futuro.Projetar significa tentar quebrar um estado 
confortável para arriscar-se, atravessar um período de 
instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da 
promessa que cada projeto contem de estado melhor que o 
presente.Um projeto educativo pode ser tomado como 
promessa frente a determinadas rupturas.As promessas tornam 
visíveis os campos de ação possível comprometendo seus 
autores e atores.”(1994, p 579)
Dessa forma, descarta-se totalmente as hipóteses de o projeto constituir-
se apenas de um emaranhado de objetivos, ações , planos, enfim, atividades 
diversas.
Trata-se de um processo dialético, constantemente realimentado e 
vivenciado por todos os segmentos da comunidade escolar.
Com a intenção de construir um Projeto Político Pedagógico com as 
características supracitadas, a metodologia adotada foi de, em primeiro lugar, 
apresentar diversos segmentos da escola, a necessidade de se construir um 
Projeto Político Pedagógico, conceituando-se e apresentando suas finalidades.
Isso foi realizado no ano de 2005, pela Equipe Pedagógica e coordenação 
da Educação Profissional.
Após esse momento, coube aos segmentos, em grupos de estudos, 
realizar a leitura de textos, responder as questões propostas, analisar a 
realidade institucional e apresentar esses dados em plenário, a fim de que se 
fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual.
Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o qual, por meio das 
atividades desenvolvidas, poderá modificar a realidade escolar.
Para uma análise do perfil da clientela, fez-se necessária a elaboração de 
um questionário sócio cultural que, após tabulado, serviu para análises para as 
definições de caminhos e ações a serem traçadas pela escola.
De posse desse conhecimento, a equipe pedagógica e professores 
colaboradores encaminharam os segmentos (professores,pais, alunos e 
funcionários) a produção, em grupos, dos textos que continuariam o Projeto 
Político Pedagógico.
Após a escrita dos textos , coube a equipe organizadora a revisão e 
análise dos mesmos, num processo dialético de construção, em que os grupos 
“realimentavam” o projeto sempre que necessário.
Desse modo, o projeto foi e vem sendo construído coletivamente, a fim 
de organizar o trabalho pedagógico, com vistas aos interesses e necessidades 
da comunidade escolar, subsidiando as práticas pedagógicas, a fim de 
assegurar uma aprendizagem de qualidade, em que o educando possa ser um 
agente de transformação social, exercitando plenamente a sua cidadania.
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Histórico
O Colégio Estadual Costa Viana encontra suas raízes quando um grupo 
de abnegados pioneiros do ensino, em data de 02 de julho de 1947, fundou o 
Ginásio Costa Viana, denominação esta que visava resgatar a memória do 
emérito João Costa Viana (1848-1930).
O reconhecimento oficial foi lhe conferido pela Portaria nº 602/47 – DES/
MEC.
A nobre entidade funcionou em prédio particular, no centro da cidade, 
até que, pelo Decreto nº 20868/56, recebeu autorização para funcionar nas 
dependências do Grupo Escolar Silveira da Motta.
O processo de estadualização se deu através do Decreto nº 20868/56; a 
categoria de Colégio veio por força de lei 39929/59.
A sede atual foi autorizada pela Portaria nº 2829/69; acha-se localizada à 
rua Paulino de Siqueira Cortes, 2685, Vila Braga, na cidade de São José dos 
Pinhais – Estado do Paraná. 
Pelo Decreto nº 6337/79, de 28.02.1979, foi autorizado a funcionar como 
Complexo Escolar Iguaçu – Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da 
reorganização do Colégio Estadual Costa Viana, Escola Normal Colegial 
Henrique Pestalozzi e Colégio Comercial Estadual Dr. Roque Vernalha, 
passando todas essas entidades de ensino a constituir um único 
estabelecimento de ensino, com a denominação de Colégio Estadual Costa 
Viana – Ensino de 1º e 2º graus.
A Resolução nº 717/82, de 31.03.1982, tornou reconhecido os Cursos de 
1º Grau Regular e 2º Grau nas habilitações de Magistério e Contabilidade.
A Resolução nº 3708/90, de 29.11.1990, reconheceu o Curso de Estudos 
Adicionais de Pré-Escolar, desativado em janeiro de 1996, por motivo de não 
haver procura suficiente para a abertura de turma, de acordo com a exigência 
legal.
A Resolução nº 748/98, de 18.03.1998, autorizou o funcionamento do 
Curso de Educação Geral, gradativamente, a partir de 1998.
Tem por finalidade, dentro do disposto nas Constituições Federal e 
Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino 
Fundamental e Ensino Médio, observando a legislação e normas aplicáveis.
Esta instituição de ensino foi pioneira na formação de docentes no 
município, ofertando ensino profissionalizante público, durante décadas. Nos 
anos 90, de acordo com as mudanças nos rumos da Educação do Paraná, em 
função de um novo modelo econômico mundial e nacional, também essa 
instituição deixava de ofertar os cursos profissionalizantes, que até então 
ministrava. 
A partir do ano de 2005 o Colégio retornou a oferta de cursos 
profissionalizantes, procurando contemplar as necessidades e anseios da 
comunidade, que há tempo reivindicava o retorno do curso de formação de 
docentes, em nível público, e um curso técnico na área administrativa. O Curso 
de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais e o Curso 
Técnico em Administração, com organização curricular integrada, têm como 
proposta o desenvolvimento pessoal e profissional, procurando preparar o 
aluno com visão crítica, com possibilidade de escrever seu papel, contribuindo 
para o processo de transformação social.
Número de alunos matriculados 
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Ensino Médio
Ensino 
Profissional
Subseqüente
Manhã Noite Manhã Noite 1º Sem 2º Sem T
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a
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n
o
s
5ª série 7 X 268
6ª série 5 X 214
7ª série 5 X 208
8ª série 4 X 165
1º ano 5 2 322
2º ano 3 3 282
3º ano 5 3 357
1º DI 2 2 175
2º DI 2 1 86
1º TAI 2 2 189
2º TAI 2 1 78
Subseqüente 3 3 290
TOTAL 2634
SERVIDORES EM FUNÇÃO DE APOIO/ TÉCNICO PEDAGÓGICAS:
NOME CARGO FORMAÇÃO
ANDERSON WIEDMER apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
CARMEM AZEVEDO BATISTA Apoio Ensino fundamental
CELIA REGINA SCHUEDA DA ROCHA Apoio Ensino médio
CIBELE KARINA DE SOUZA apoio/ técnico 
administrativo
 Superior com. Social-
Relações públicas
CRISTIANA DO ROSARIO BIDA apoio/técnico 
administrativo
Ensino médio
DANIELA DA SILVA REZENDE coordenadora de 
estagio
Licenciatura plena português
DELCI BIESZCZAD apoio/técnico 
administrativo
Ensino médio
DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO equipe 
pedagógica
Licenciatura plena pedagogia
EVA SUCHLA FERNANDES Apoio Ensino fundamental
FÁBIO GOMES apoio/técnico 
administrativo
Ensino médio
INES PRINCIVAL Apoio Primário
IRENE ARLETE CARDOSO DAMBROSKI diretor auxiliar Licenciaturaplena matemática
IVANIR NOVASKI DE MOURA Apoio Ensino Fundamental
JEAN PIERRE DA CRUZ apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
JOEZI FURQUIM DE SOUZA Apoio Ensino médio
JOICE ADRIANE DE OLIVEIRA apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
JUDITH MARIA MALAGI GIACNINI Apoio Ensino Médio
KARLA ROBERTA MARQUES apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
LENI PAGANOTI DOS SANTOS Apoio Ensino Médio
LUCIANA FERNANDES apoio/ técnico 
administrativo
Superior
Pedagogia
LUCIMAR MARIA DE FATIMA SIQUEIRA 
LISBOA
Apoio Ensino Fundamental
MARA LUCIA BILL H. SANTOS Apoio Ensino Médio
MARGARIDA GLETEMBERG DA ROCHA apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
MARIA CRISTINA CALDEIRA ZEN Equipe 
Pedagógica
Superior com especialização
MARIA LEONOR DEGASPERI Apoio Ensino Médio
MARIA MADALENA Apoio Primário
MARIA SALETE NEGOSEKI Apoio Ensino Fundamental
MARISTELA DO ROCIO PURKOT secretaria Ensino médio
PEDRO APARECIDO CANDIDO diretor Licenciatura plena matemática
RITA DE CÁSSIA CAMARGO apoio/ técnico 
administrativo
Superior pedagogia
RITA DE CÁSSIA CARDOSO apoio/ técnico 
administrativo
Ensino médio
ROSANGELA DE FÁTIMA OLIVEIRA DA 
SILVA
coordenadora de 
curso
Superior com especialização
ROSELI OLIVEIRA GUIMARÃES diretora auxiliar Superior com especialização
SANDRA MARA MORO BEGUER Apoio Ensino Médio
TARSILENE MARIA DE SOUZA apoio/ técnico 
administrativo
Superior
TEREZA DOS SANTOS Apoio Ensino Médio 
TEREZINHA DINACIR LEPREVOST equipe 
pedagógica
Ensino Superior
TEREZINHA DO ROCIO FURTADO DE 
ALMEIDA
Apoio Ensino Fundamental
VANI MARIA DA SILVA equipe 
pedagógica
Superior com especialização
VERA LUCIA DA CRUZ MEIRELES Apoio Ensino fundamental
WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES 
PADILHA
equipe 
pedagógica
Licenciatura plena pedagogia
WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES coordenador de 
curso
Licenciatura plena historia
Corpo Docente 
PROFESSOR FORMAÇÃO
ABELINO PEREIRA DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Economia
ADRIANA BUSATO LICENCIATURA PLENA Geografia
ADRIANE FIGUEIREDO MENGUE LICENCIATURA PLENA Espanhol
AILTON VIANA LICENCIATURA PLENA Geografia
ALESSANDRIA SCHUEDA LICENCIATURA PLENA Matemática
ALEX SANDRO FRANCO DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Administração
ANA CRISTINA STOCCO LICENCIATURA PLENA Matemática
ANDREIA ALBANSKI LICENCIATURA PLENA Matemática
ÂNGELA DORCAS DE PAULA LICENCIATURA PLENA Geografia
ANTONIO FLAVIO CLARAS LICENCIATURA PLENA Matemática
CATIA BOCKS GOMES LICENCIATURA PLENA História
CÉLIA CRISTINA MELLO CORREA LICENCIATURA PLENA Língua Portuguesa
CIBELLE CAMPOS HIDALGO LICENCIATURA PLENA Administração
CLAUDIA CALDERARI VIANNA LICENCIATURA PLENA Pedagoga
DEUZIR APARECIDA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Matemática
DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia
EDENILCE APARECIDA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Educação física
EDGAR GALDINO LICENCIATURA PLENA Geografia
EDNA SODRE SANTANA FOGGIATTO LICENCIATURA PLENA Ciências
ELENIR SEBASTIANA BOBATO LICENCIATURA PLENA Direito
ELIANA SANTIAGO GONÇALVES 
EDMUNDO
LICENCIATURA PLENA Inglês
ELIANE DE FATIMA BORTOLAN LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências
ENY ZULEIDA DA SILVA PEREIRA PÓS GRADUAÇÃO História
ERLI COROL LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências
EVERSON ROBERTO BARCZAK LICENCIATURA PLENA Educação física
FABIANA ISLY OLIVEIRA MANSUR LICENCIATURA PLENA Administração
FRANCISCO ROSA LICENCIATURA PLENA Biologia
GELCINEZ RODECZ LICENCIATURA PLENA Português
GERTRUDES DAVAGLIO OBERLEITNER LICENCIATURA PLENA Pedagoga
GILVANE NERIS DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Física
GISLAINE MARIA MENDES MAY PÓS GRADUAÇÃO Português
IRINEU TEIXEIRA DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Educação física
IVANISE ZEN DE MORAIS PÓS GRADUAÇÃO Matemática
IVONETE KLAIN LICENCIATURA PLENA Letras
JAQUES MARCELO PEREIRA LICENCIATURA PLENA Filosofia
JISELE DE GUSMÃO LICENCIATURA PLENA Letras
JOÃO CARLOS SANCHES LICENCIATURA PLENA Administração
JOSÉ ADILSON LEITE RIBEIRO LICENCIATURA PLENA
JOSIANE DE CASSIA ROCHA LICENCIATURA PLENA Letras
JUCELI TEREZINHA PERBICHI LICENCIATURA PLENA Pedagogia
JULIANA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Matemática
JULIANA RICCI LICENCIATURA PLENA Matemática
JULIANO XAVIER CASSINS LICENCIATURA PLENA Educação física 
JUNIOR CARLOS DA SILVA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA
KELIN APARECIDA CACIATORI LICENCIATURA PLENA Educação física
LACIDES FREITAS DE CASTRO PÓS GRADUAÇÃO Educação física
LEILA CARLA LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Direito
LEIZE REGINA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Letras
LUCIANE PUSSIELDI MORATELLI LICENCIATURA PLENA Psicologia
MADELAINE OLIVEIRA DE ABREU LICENCIATURA PLENA Administração 
MARCELIA PICOLOTTO DA SILVA LICENCIATURA PLENA Administração 
MARCIA REGINA DA ROCHA LICENCIATURA PLENA Historia
MARCOS HEITOR CARSINO LICENCIATURA PLENA Historia
MARCUS PREIS LICENCIATURA PLENA Adminsitração
MARIA ANGÉLICA HERNANDES LICENCIATURA PLENA Geografia
MARIA APARECIDA CARDOSO MACHADO PÓS GRADUAÇÃO Historia
MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Ciências
MARIA HELENA PEREIRA DA CRUZ LICENCIATURA PLENA Matemática
MARIA ISOLETE ORSO LICENCIATURA PLENA Inglês
MARIA VALERIA MORCIBROSKI PÓS GRADUAÇÃO Artes
MARILENE TEIXEIRA LICENCIATURA PLENA Matemática
MISLEINE CORREA BATISTA LICENCIATURA PLENA Ciências
NANCY SILVA LICENCIATURA PLENA Letras
NELMA ENGELS LICENCIATURA PLENA Inglês
NILZA BEZERRA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Artes
PATRÍCIA BRAGA FONSECA LICENCIATURA PLENA Letras
PAULO HENRIQUE DE BRITO LICENCIATURA PLENA Sociologia
REGINA DE FÁTIMA FERNANDES JESUS LICENCIATURA PLENA
REGINA JORGE DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Química
RENATA PEDRITA MANFFRON FRANCO LICENCIATURA PLENA Educação Física
RENATO UMBELINO RAUPP LICENCIATURA PLENA Letras
ROANITO MARCOS DAMBROSKI LICENCIATURA PLENA Matemática
ROBERTO KAMINSKI FILHO LICENCIATURA PLENA Matemática
RODRIGO PALUDO LICENCIATURA PLENA Física
ROSANGELA F OLIVEIRA DA SILVA PÓS GRADUAÇÃO Inglês/ português
ROSANGELA NEGRELLI FLORES LICENCIATURA PLENA Ciências
ROSELI OLIVEIRA QUIMARÃES LICENCIATURA PLENA Geografia
ROSEMARY FRATES LICENCIATURA PLENA Espanhol
ROZILDA APARECIDA DE SOUZA 
FINGOLO
LICENCIATURA PLENA Pedagogia
SAMIRA HUSSEIN MUSTAFHA ZAHRA LICENCIATURA PLENA Historia
SAULO HENRIQUE DE SOUZA LICENCIATURA PLENA
SIDNEI SIMÃO DE SOUZA PÓS GRADUAÇÃO Português
SILVANA CRISTINA RAMOS RACHWAL PÓS GRADUAÇÃO Português
SILVIO CESAR ILDEFONSO LICENCIATURA PLENA Filosofia
SIMONE CAMARGO UMBRIA LICENCIATURA PLENA Biologia
SONIA CRISTINA RADO LICENCIATURA PLENA
SUELI SINJA PÓS GRADUAÇÃO Português
TANIA MARA GROCHENTZ VIEIRA LICENCIATURA PLENA Administração
TEREZA KATIA GUIGISKI NIEVES LICENCIATURA PLENA
TEREZINHA DINACIR LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Pedagogia
VALDINEI JOSE DA ROCHA LICENCIATURA PLENA
VANIA CRISTINA FERNANDES LICENCIATURA PLENA Biologia
VERA LUCIA DE SOUZA SALOMÃO LICENCIATURA PLENA Matemática
VERA LUCIA MOREIRA SCHIOCHET LICENCIATURA PLENA Matemática
WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES 
PADILHA
PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia
WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES LICENCIATURA PLENA Historia
ZENAIDE INES BERTOL LICENCIATURA PLENA Física
Espaço Físico
O Colégio possui 42 salas distribuídas da seguinte maneira:
Nº de salas Funcionamento
21 Salas de Aula
01 Sala de Direção
01 Sala de Direção Auxiliar e Equipe
02 Técnico Pedagógico
01 Secretaria
01 Sala de Educação Física
01 Sala de Fotocópias
01 Sala de Mecanografia
01 Sala de Aula (Celem) 
01 Sala de Professores
02 Coordenação de Curso
01 Sala de Informática
01 Sala de Vídeo
01 Sala de Arte
01 Biblioteca
01 Laboratório de Ciências
01 Auditório
01 Cantina
06 Banheiros
01 Quadra de piso – coberta
01 Quadra de Areia
01 Quadra de Piso
Perfil Da Comunidade
O Colégio Estadual Costa Viana atende aos alunos de onze a dezoito anos 
oferecendo ensino regular fundamental e médio, ensino profissionalizante com 
cursos integrados de técnico administrativo e formação de docentes.O Colégio 
atende ainda oferecendo curso subseqüente de técnico administrativo para 
clientela do ensino médio completo.
Uma característica marcante denosso colégio é que nossos alunos 
provém de diversos bairros, não havendo predominâncias de determinadas 
localidades. Sendo assim, recebemos alunos de todos os bairros do município e 
alguns do Boqueirão e Uberaba, bairros de Curitiba.
Observa-se que nossos alunos vivem sob a responsabilidade dos pais, 
sendo que alguns têm apenas a mãe como responsável. Em relação a família 
determinamos através de pesquisa que 67% é composta por 4 membros, 20% 
de 5 a 7 membros. As atividades na qual a família ocupam maior parte de seu 
tempo livre é em sua maioria, a TV, visita a amigos e parentes, religião, 
esportes, computador e videogame.
Há também a ocorrência de alunos sob a responsabilidade de avós e 
outros parentes.
Para manter-se informado dos acontecimentos atuais, o aluno e sua 
família utilizam em sua maioria a TV e o rádio, seguidos pela Internet e jornal 
escrito.
Nossos alunos têm em sua maioria como religião a católica com 46% da 
comunidade escolar, seguida pela evangélica com 14%, de acordo com a 
pesquisa realizada.
A família observa o desenvolvimento dos filhos diariamente em sua 
maioria, sendo que alguns apenas perguntam como vão as coisas e outros 
acompanham alguns dias da semana.
Cerca de 53% de nossos alunos moram em casa própria, quitada ou 
financiada; aproximadamente 10% moram em casa alugada, os demais moram 
em casa de parentes ou amigos. Nossos alunos, cerca de 92% residem na zona 
urbana.
Para chegar ao Colégio, cerca de 45% de nossos alunos utilizam ônibus 
convencional, 25% utilizam ônibus escolar e 16% vem a pé.
Os bairros onde nossos alunos residem têm, em sua maioria, coleta de 
lixo, comércio próximo, realidade de tratamento de esgoto, anti-pó, colégio da 
rede municipal, iluminação pública , posto de saúde, creche, esportes, sendo 
que o que mais se sente falta é de hospitais e posto policial ativo. Os bairros 
são bem atendidos pelo transporte coletivo, já que cerca de 82% dos alunos 
disseram que a freqüência é de 10 vezes ao dia ou mais.
O nível de escolaridade do pai é em grande parte fundamental 
incompleto somando cerca de 47% da clientela seguido do médio completo, 
com cerca de 20% e fundamental completo, com cerca de 16%.
O nível de escolaridade da mãe é, em grande parte, do fundamental 
incompleto, somando cerca de 32%, ensino médio completo, com 23%, 
seguido do fundamental completo, com 16%
Os pais são, em sua maioria, 33% empregados de empresas de diversos 
ramos como comercial, industrial, bancária, agrícola ou prestadora de serviços; 
temos também funcionários públicos (11%), e trabalho autônomo (10%).
As mães são, em sua maioria, empregadas de empresas de diversos 
ramos como comercial, industrial, bancaria, agrícola ou prestadora de serviços 
(26%), seguido de trabalhos em casa ou sem atividade remunerada (19%), 
verificando também que 14% não trabalham.
A renda mensal da família é de 1 a 5 salários mínimos, estando nesta 
faixa 66% de nossa clientela, 16% tem renda de 5 a 7 salários. Também 
verificamos que 3% sobrevivem com menos de 1 salário mínimo. Para a renda 
familiar contribuem, em sua maioria, 39%, duas pessoas (pai e mãe), sendo 
19% a renda obtida por uma única pessoa e 29% por 3 ou 4 pessoas.
Com relação à participação do aluno para a renda familiar, percebemos 
que 57% não trabalham e seus gastos são financiados pela família e que 39% 
ajudam, de alguma forma, a compor a renda familiar.
Observamos que cerca de 39% de nossos alunos têm Internet em casa, 
27% aproximadamente não tem acesso à Internet e que 34% tem acesso em 
outros locais.
Gráficos Do Perfil Da Comunidade
Localização da moradia
7,6%
92,4%
zona rural zona urbana
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
ônibus escolar
ônibus convencional
bicicleta
a pé
outros
Tipo de transporte para chegar ao 
colégio
No seu bairro tem:
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
colégio da rede estadual
posto policial ativo
segurança
creche
esportes 
anti-pó
eventos culturais
iluminação pública
comércio próximo
coleta de lixo
posto de saúde
rede de tratamento de esgoto
hospital
Freqüência do transporte 
coletivo 
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0%100,0%
dez vezes ao dia ou mais 
duas vezes ao dia
cinco vezes ao dia 
não há transporte coletivo
três vezes ao dia
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
sem escolaridade 
ensino fundamental incompleto
ensino fundamental completo
ensino médio incompleto
ensino médio completo
ensino superior incompleto
ensino superior completo
Grau de escolaridade do pai
Grau de escolaridade da mãe
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0
%
sem escolaridade 
ensino fundamental incompleto
ensino fundamental completo
ensino médio incompleto
ensino médio completo
ensino superior incompleto
ensino superior completo
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
funcionário público
empregado de empresas 
sócio ou proprietário de
empresa
autônomo
outros
sem atividade remunerada
Principal ocupação do pai
Como você acompanha o 
desenvolvimento de seu filho?
0% 20% 40% 60% 80% 100%
diariamente
não acompanha
alguns dias da semana
apenas pergunta como vai
Situação quanto a moradia 
82,6%
12,7%
4,7%
casa própria quitada ou financiada
casa alugada
mora em casa de parentes ou amigos
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
funcionário público
empregado de empresas 
sócio ou proprietário de empresa
autônomo
outros
sem atividade remunerada
Principal ocupação da mãe
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
até 1 salário mínimo
entre 1 e 3 salários mínimos
entre 3 e 5 salários mínimos
entre 5 e 7 salários mínimos
mais de 7 salários mínimos
Renda mensal total da família
Número de pessoas que participam 
da obtenção da renda familiar
19,7%
40,5%
15,4%
15,0%
6,4%3,0%
uma
duas 
três
quatro
cinco
seis ou mais
Número de pessoas sustentadas pela 
renda familiar
6,7%
17,5%
17,9%
32,0%
17,2%
8,7%
uma 
duas 
três 
quatro 
cinco
seis nou mais
Qual a participação do aluno na vida 
econômica da família
58,5%
12,0%
9,9%
11,9%
7,6%
não trabalha
trabalha mas recebe ajuda da
família
trabalha e é responsável pelo
seu sustento
trabalha e é responsável pelo
seu sustento e contribui para a
renda familiar
trabalha e é o principal
responsável pela renda da
família
Você é usuário da internet?
26,7%
37,1%
8,5%
27,7%
não
sim, acesso em
casa
sim, acesso no
trabalho
sim, acesso em
outros locais
até 20 livros
de 21 a 50 livros
de 51 a 100 livros
de 100 a 200 livros 
mais de 200 livros 
-20,0%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Quantidade de livros que a família possui em casa 
pai mãe avó tios outros
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Responsáveis pelo aluno
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
DUAS A
QUATRO
CINCO A
SETE
OITO A
DEZ
MAIS DE
DEZ
Quantas pessoas moram na sua 
casa?
Atividades no lazer
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0
%
TV
Artesanato
Visita a amigos ou parentes
Religião
Esportes
Atividades na comunidade
Teatro
Computador
Leitura
Cinema
Videogame
Música
Dança
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
J ornal escrito
Revistas
Nenhum
TV
Internet
Radio
Outros
Veículos de informação para a família
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%
Católica
Evangélica
Sem religião
definida
Espírita
Candomblé
Outras
Religião
4. OBJETIVOS GERAIS
• Estimular e promover o avanço qualitativo do ensino 
aprendizagem, refletindo diretamente na formação 
do cidadão e na consciência crítica dos educandos, 
com vistas ao pleno exercício da cidadania e 
conseqüente transformação da realidade social.
• Proporcionar igualdade de condições para o acesso e 
permanência dos alunos na escola.
• Incentivar e proporcionar condições para que os 
profissionais da educação desenvolvam novas 
propostas de trabalho, voltadas paraa obtenção de 
melhores resultados no processo ensino-
aprendizagem.
• Estimular o trabalho cooperativo e interdependente 
por meio de desenvolvimento de projetos de caráter 
interdisciplinar e globalizador, permitindo a atuação 
conjunta de professores das diversas áreas do 
conhecimento, coordenadores de curso, pedagogos 
funcionários e educandos.
• Possibilitar e estimular, a partir dos projetos 
desenvolvidos, a troca de experiências.
• Estimular uma educação emancipatória, centrada no 
desenvolvimento de uma prática social coletiva de 
todos os níveis de concretização do currículo, onde 
os participantes, alunos e profissionais da educação, 
tenham a compreensão consciente e crítica da 
realidade social da escola.
• Proporcionar aos educandos instrumentos que lhes 
permitam conquistar melhores condições de 
participação cultural, profissional e sócio política. 
• Capacitar os profissionais de educação, por meio de 
formação continuada e atualizada dentro da própria 
escola, ao estudar temas pedagógicos e das áreas 
do saber, em momentos de reflexão coletiva ou por 
áreas afins e /ou através de cursos ou grupos de 
estudos propostos pela SEED. 
• Oportunizar a permanente participação e formação 
dos envolvidos no ato de educar, de forma 
horizontal, igualitária e organizada, através dos seus 
meios de representação colegiada (Conselho Escolar, 
Grêmio Estudantil, APMF). A Escola será um local do 
aprendizado, de convivência humana, buscando 
ampliação do espaço de reflexão e de decisão, como 
compromisso de uma democracia em sentido amplo.
5. MARCO SITUACIONAL
Um contexto Histórico
Vivemos a hegemonia política e ideológica do neoliberalismo. O mundo 
se tornou globalizado, mas as oportunidades não, pois a globalização é um 
processo determinado pelo funcionamento dos mercados e da economia que 
repercute na cultura e nos costumes dos povos.
Percebe-se que nessa nova forma de organização geopolítica, os paises 
industrializados desenvolvidos, dificultam a democratização do conhecimento 
científico para os mais pobres, e o Brasil não fica à margem da história mundial 
e das conseqüências, onde o número de excluídos continua crescendo devido à 
concentração de renda.
Dessa forma é indispensável um olhar mais crítico e profundo sobre a 
atualidade,pois presenciamos as rápidas transformações sociais, tecnológicas, 
globalizadas e convivemos com a miséria, injustiça social e uma educação 
excludente.
Nesse panorama torna-se imperativo levar em consideração a realidade 
paranaense, em particular o município de São José dos Pinhais, que na última 
década participou ativamente desse processo globalizado. A vinda das 
transnacionais para o município trouxe consigo um contingente considerável 
de trabalhadores em busca de emprego. Isso gerou todo tipo de problemas 
sociais, crescimento das periferias, violência, delinqüência juvenil, gerando um 
clima de medo e instabilidade.
Partindo do pressuposto de que uma Escola visa realizar ações 
intencionais, precisamos levar em conta todos esses problemas decorrentes 
desse contexto, identificando os desafios que se põem para o Colégio Estadual 
Costa Viana, pois no momento, além de ofertar o ensino fundamental e médio, 
a escola, inserida nas necessidades do mundo do trabalho são-joseense, 
oferece a Educação Profissional na forma de ensino médio integrado na área 
de Técnico Administrativo e no nível Normal Formação de Docentes.
Dados Estatísticos – 2003 – 2004 - 2005
Os números apresentados nos gráficos refletem, em parte, uma 
tendência nacional, qual seja uma alta concentração de retenção na primeira 
do Ensino Médio, Período Noturno e uma maior reprovação na quinta séries do 
Ensino Fundamental. Da mesma forma que apresenta altos índices de evasão 
na escola, especialmente na primeira série do Ensino Médio, do Período 
noturno. A interpretação destes dados sugere que os índices podem estar 
refletindo a inserção desta população estudada no mundo do trabalho, uma 
vez que a faixa etária estimada fica em torno dos 15 aos 18 anos. Alguns 
deles, com idade entre 15 e 17 anos, alegam que o desinteresse ou o trabalho 
foi a razão para tal decisão.
Outros dados mais recentes apontam para o aprofundamento dessa 
problemática, na medida em que parte das crianças e adolescentes do 
município estão em série inadequadas à idade. Além disso, verifica-se que 
partes da população infanto-juvenil são repetentes de pelo menos um ano, e 
que muito dos pais (chefes de família) têm, poucos anos de estudo, indicando a 
existência de um ciclo repetitivo entre pais e filhos no tocante à questão da 
baixa escolaridade.
Ressalta-se que alguns programas têm sido colocados em prática, 
principalmente no Ensino Fundamental, no que se refere ao Programa de 
adequação série-idade, bem como o programa de Reforço de Ensino para os 
alunos de quinta série, objetivando minimizar problemas de reprovação e 
desistência.
O problema mais emergente e que ainda necessita de soluções práticas, 
refere-se principalmente aos números apresentados nos gráficos da Primeira 
Série do período noturno, principalmente no tocante ao grande número de 
desistência. Essas possíveis soluções carecem de um amplo debate, a nível 
nacional, estadual, municipal e principalmente na comunidade escolar, de onde 
podem surgir programas viáveis para atacar os problemas aqui apresentados. 
Um primeiro passo já foi dado, na análise do Marco Situacional, para projetar a 
possibilidade de números menos alarmantes para o futuro, pautado em um 
ensino de qualidade e não apenas na redução dos números de repetência e 
reprovação.
Dados Estatísticos – 2003 EF
Dados Estatísticos – 2003 EM -Manhã
Dados Estatísticos – 2003 EM -Noite
Dados Estatísticos – 2004 EF
Dados Estatísticos – 2004 EM - Manhã
Dados Estatísticos – 2004 EM - Noite
Dados Estatísticos – 2005 EF
Dados Estatísticos – 2005 EM - Manhã
Dados Estatísticos – 2005 EM - Noite
Organização do tempo e do espaço
Elaboração do horário 
É realizado de acordo com a perspectiva e disponibilidade dos 
funcionários (horário entre escolas), transportes escolares, e, por isso não 
permite uma visão global das necessidades da escola e do aluno. Porém, 
juntamente com esses critérios são observados a não concentração de 
disciplinas de cálculos no mesmo dia, procurando oportunizar diariamente o 
contato das turmas com mais de uma área do conhecimento.
Percebemos que a divisão dos horários das aulas em 50 minutos quebra 
o processo contínuo, a concentração e atenção dos alunos, que se dispersam e 
acabam circulando no pátio da escola, dificultando a organização da aula 
seguinte, ficando assim, comprometido o tempo da aula. Percebe-se também 
que apesar do entendimento a nível teórico de que todas as disciplinas são 
importantes na formação humana, a fragmentação do tempo, o número 
desigual de aulas para cada disciplina e ainda a falta de integração do trabalho 
curricular , contribui para uma visão hierarquizada das disciplinas.
Sendo o tempo das aulas pouco e fragmentado outra dificuldade que 
encontramos são as interrupções de aulas para avisos ou divulgações, muitas 
vezes nem tão importantes e sem consulta ao coletivo.
Distribuição das turmas
Para os alunos que são matriculados nas 5ª séries, o critério para a 
formação das turmas é a ordem de matrícula, conforme se completa uma 
turma inicia-se outra até que todas as vagas estejam completas.
Para os alunos de 6ª série até o 3º ano do ensino médio, os alunos 
permanecem nas suas turmas de origem, remanejando para turmas diferentes 
apenas os alunos que o Conselho de Classe solicita, conforme necessidades de 
aprendizagem do aluno.Outra dificuldade na formação das turmas é a concentração de alunos 
repetentes em uma mesma sala e também daqueles que passaram pela 
reclassificação. O objetivo da concentração dos alunos foi para que tivessem 
um atendimento diferenciado o que acabou não ocorrendo, ficando assim, 
difícil o trabalho nestas turmas devido a dificuldade de aprendizagem, a 
indisciplina e a falta de motivação
Intervalo 
No período da manhã o intervalo ocorre após a terceira aula e após o 
intervalo é representativo o número de alunos que chegam atrasados para a 
quarta aula, ou até mesmo não assistem a quarta aula. Este fato tem 
contribuído para que o percentual de faltas aumente e principalmente 
prejudicado o próprio aluno e muitas vezes a turma pelos interrompi mentos da 
quarta aula para entradas atrasadas. Os alunos, quando é possível abordá-los e 
questionar os motivos dos atrasados, justificam várias situações: que 
prolongaram a conversa com os colegas, que havia fila no banheiro, que 
demoraram na fila da cantina e outros. Ainda, por falta de recurso humano fica 
difícil o controle dos estudantes no pátio.
No período da tarde o intervalo ocorre após a terceira aula, sendo que os 
alunos das quintas séries são liberados com cinco minutos de antecedência 
para pegarem o lanche, por serem menores e isto facilitada o atendimento dos 
demais alunos. Agressões físicas durante os intervalos.
No período noturno o intervalo ocorre também após a terceira aula, 
sendo que o tempo de intervalo é menor em virtude das necessidades de 
horário especial para essa clientela. Percebe-se também que após o intervalo 
há com freqüência grande número de atrasos dos alunos e, também a não 
presença na quarta aula.
Calendário Escolar
O calendário escolar é organizado a partir das determinações da LDB 
9394/96, em sua Resolução Secretarial número 2961/2005 de 07/11/2005 do 
Conselho Estadual da Educação ou SEED.
No município de São José dos Pinhais, discute-se entre os colégios as 
datas de início e término das aulas e do período de férias, adequando sempre 
que possível , ao calendário das escolas do município, em virtude do transporte 
escolar. Embora nos dois últimos anos isso não tem ocorrido, pois o município 
não vem se dispondo fazer um calendário em conjunto.
Temos nosso ano letivo dividido em trimestres, ou seja, três tempos de 
trabalho pedagógico, dividido em números diferentes de dias, sendo o primeiro 
trimestre com maior número de dias e os dois últimos com menor número. O 
objetivo desse tempo maior no primeiro trimestre é para um melhor 
diagnóstico e integração professor-aluno.
Percebemos que está mudança foi significativa, pois há um tempo maior 
para o acontecer o processo ensino-aprendizagem, com menor pressão de 
questões burocráticas, como por exemplo o “fechar notas”.
São contemplados no calendário os feriados nacionais e municipais, e 
ainda recessos quando necessário.
É previsto ainda, no calendário escolar um tempo de capacitação para os 
profissionais da educação, dentro do percentual contemplado em lei. 
Percebemos a necessidade de mais tempo e com mais freqüência para 
reflexão dos educadores sobre um currículo mais integrado e avaliação do 
projeto político pedagógico em ação. Talvez faça-se necessário uma 
reorganização do tempo para que tais encontros aconteçam mais vezes 
durante o ano.
A capacitação dos profissionais no tempo estabelecido acontece através 
da Seed e da própria organização da equipe pedagógica da escola, conforme 
as necessidades diagnosticadas. 
Encontramos dificuldade de atividades diferenciadas acontecerem sem 
um agendamento prévio, sem divulgação. Atividades que muitas vezes 
envolvem a escola e comunidade como um todo, porém não são resultados de 
uma discussão coletiva, ficando assim prejudicada a participação dos 
envolvidos.
Matriz Curricular
As matrizes curriculares foram elaboradas através de discussões entre os 
profissionais da educação atendendo as determinações da Seed e com 
acompanhamento da mesma, que promoveu encontros para a discussão das 
matrizes, principalmente da educação Profissional.
Tarefas e atividades
Percebemos em primeiro lugar que não há um empenho para a 
realização de algumas atividades fora da sala de aula, as justificativas dos 
alunos são: “ não tenho tempo” “é chato”.Não há motivação dos alunos para 
realizarem tarefas de casa, diálogos que temos com eles raramente eles um 
tempo além da escola como hábito de estudo. Para o ensino fundamental há a 
falta de livros que auxiliam nas tarefas extra escola. Não há reposição de 
livros.
Os trabalhos de pesquisa na sua maioria são cópias da Internet ou de 
enciclopédia, sem uma compreensão de fato pelo aluno de algo sobre o 
assunto pesquisado. Sentimos esta dificuldade em muitas disciplinas.
Percebemos maior empenho do aluno em aprofundar-se, compreender, 
elaborar com mais qualidade os trabalhos que tem como conclusão uma 
apresentação oral do trabalho aos colegas e professor.
Quando as disciplinas propõem projetos, em que a pesquisa faça parte e 
que culmine com apresentação para grupos além dos da sala de aula, que o 
trabalho proposto, é acompanhado de orientação próxima e contínua do 
professor, percebemos maior empenho dos alunos e maior prazer na realização 
do trabalho. O acompanhamento, a organização e o assessoramento dos 
professores são fundamentais para este sucesso.
Como exemplos de projetos, temos:
• Mostra cultural – com variedade de temas, com mais 
de uma disciplina envolvida;
• Apresentações de teatros, trazendo temas diversos;
• Apresentações de poesias (concurso);
• Exposição de trabalhos realizados pelos alunos; 
(cartazes, maquetes, trabalhos em artes, painéis, 
gráficos);
• Fórum de Docentes, Semana do Administrador;
• Projetos de conclusão do Curso Técnico 
Subseqüente.
Espaço Físico e Equipamentos Pedagógicos:
Quanto ao espaço físico da escola, ele é grande, porém mal distribuído, 
sua estrutura são construções de emendas que não dão uma boa aparência, a 
manutenção é precária e a conservação pelos usuários também não é das 
melhores, temos ainda falta de área verde.
As salas de aula são lotadas de alunos manha e tarde, com exceção de 
algumas da Educação Profissional e do período noturno em que a evasão acaba 
acontecendo.
Há falta de espaço físico e materiais no laboratório de Ciências, Química 
e Física. (Não esquecer da dificuldade na locomoção daqueles portadores que 
tem deficiência física.)
Para as aulas de Educação Física houve certa melhora na aquisição de 
materiais, equipamentos e manutenção de espaço físico, porem ainda é 
deficiente.
Os banheiros pelo fato de serem uma construção antiga, todo seu 
encanamento está precário, ocasionando mal cheiro, e estando localizado em 
lugar de grande circulação de pessoas, próximo a salas de aula e a parte 
administrativa.
As salas de aula e pátio não estão sempre limpos, algumas vezes por 
falta de funcionários, outras por falta de organização dos funcionários da 
limpeza e também pela má conservação feita pelos alunos, que picham 
paredes e carteiras, jogam lixo no chão.
O laboratório de informática faz grande falta aos cursos da Educação 
Profissional, assim como há falta de salas para atendimento dos alunos do 
Curso de Formação de Docentes nas aulas de estágio prática, em horário 
contra turno. Para o ano de 2006, foram reorganizados alguns espaços que 
estavam até mesmo desativados para o atendimento das aulas de estágio.
Na sala dos professores existe apenas um computador para uso de todos, 
que é pouco em relação ao grande número de professores e até a 
concentraçãode vários nos momentos de hora atividade, quando necessitam 
do mesmo para digitar avaliações, trabalhos e fazerem pesquisas. Infelizmente 
há a utilização dos computadores para outros fins que não estão ligados as 
questões do trabalho pedagógico.
Biblioteca:
O serviço prestado pela biblioteca é deficiente quanto a divulgação do 
acervo bibliográfico que a mesma possui, para professores e alunos. O espaço 
físico é pequeno para acomodar, por exemplo, uma turma de alunos, para 
realizar uma atividade nesse espaço. Há queixas por professores e alunos que 
o atendimento dos funcionários da biblioteca, não é de qualidade, faz-se 
necessário uma formação continuada em termos técnicos e relação 
interpessoal.
Secretaria:
É preciso o repasse da secretaria aos professores das informações de 
alunos transferidos para a escola e da escola, suas notas, ou informação de 
alunos remanejados de turma.
Quando o aluno sai da escola com transferência não há verificação nos 
setores, por exemplo, biblioteca se há pendência dos alunos, na devolução de 
livros emprestados, faz-se necessário maior integração nestes setores.
Falta por parte da secretaria um real acompanhamento do número de 
alunos freqüentes nas salas de aula e isso muitas vezes causa excesso de 
alunos nas turmas por matrículas feitas por transferência e que os alunos vão 
para salas que já estão lotadas.
Organização da hora – atividade
O critério para a organização da hora atividade, a princípio foi a 
determinação da SEED de que o professor deve cumprir sua hora atividade no 
seu horário normal, sendo considerado o maior número de aulas.
Por organização da Direção optou-se pela fragmentação das horas 
atividades dos professores, tendo como motivo a falta de professores nos dias 
de hora-atividade concentrada, o que acarretaria a perda da função deste 
espaço.
Os professores, juntamente com a Equipe Pedagógica, solicitaram à 
Direção a concentração do máximo possível de horas atividades para um 
melhor rendimento e organização das tarefas desenvolvidas neste tempo, que 
são: planejamento, pesquisa, elaboração de material para aulas, correção de 
atividades dos alunos, e também um tempo para formação continuada para o 
professor com atividades de leitura, reflexão e trocas de experiências com 
outros educadores e equipe pedagógica.
A solicitação foi atendida na medida do possível e então as horas 
-atividades que possíveis, foram concentradas pelo menos no tempo de duas 
aulas consecutivas.
Sentimos ainda necessidade de organizarmos melhor este horário de 
atividade, para que o professor tenha um tempo mais contínuo para a 
realização de suas tarefas, e até mesmo que seja mais concentrado para as 
discussões e estudos sobre a realidade do nosso fazer pedagógico, buscando 
assim um trabalho mais integrado e coletivo.
Formação inicial e continuada
Sentimos em alguns dos nossos profissionais da educação, que a 
formação inicial, por aqueles que tiveram acesso, ainda deixa a desejar no que 
diz respeito ao cumprimento de sua função. Percebemos que alguns 
professores vêm para o trabalho de sala de aula com dificuldade e sem toda a 
competência ao nível do conteúdo de sua disciplina e do domínio das 
metodologias para ensinar. Percebe-se que os cursos de graduação não estão 
dando conta desta formação.
Percebemos também com os funcionários administrativos e serviços 
gerais, têm dificuldade, às vezes até por não ter tido acesso a uma formação 
inicial, ou tê-la feito através de cursos supletivos, que deixaram algumas 
lacunas na formação. Nota-se junto aos funcionários que não há clareza pelos 
mesmos do seu papel de educador dentro da instituição de ensino e uma 
resistência a participarem das discussões e reflexões do fazer pedagógico 
como um todo dentro da escola.
Diante desta realidade é de grande importância o espaço da formação 
continuada para todos os educadores envolvidos no processo.
Para professores, direção e equipe pedagógica, tem sido ofertados cursos 
de formação continuada pela SEED, vemos o interesse e participação de 
nossos profissionais, nos grupos de estudos, nas semanas pedagógicas, no 
projeto folhas, no PDE, nos simpósios. Porém, alguns não têm a oportunidade 
de participação pela falta de vagas, por falta de substituição do funcionário que 
vai para a formação, e que sua ausência causa transtornos na escola, 
impossibilitando as vezes a liberação de muitos profissionais, bem como a falta 
de interesse dos profissionais de áreas afins.
Ainda assim, alguns de nossos profissionais tem interesse e permanente 
formação continuada através de sua própria pesquisa e leituras, e ainda 
professores que estão freqüentando mestrado e doutorado, professores que 
buscam cursos junto a UFPR e outras instituições por iniciativa própria.
Sentimos que apesar da formação continuada estar acontecendo, nós 
precisamos um maior tempo para reflexão sobre a prática cotidiana, que às 
vezes deixa a desejar, no sentido de mudanças no fazer pedagógico. Com 
certeza uma formação continuada eficaz terá que oportunizar as mudanças na 
prática. Sofremos ainda a dificuldade para as mudanças pela falta de estrutura 
da escola e das dificuldades nas condições de trabalho.
• Participação dos pais
Percebemos a participação e o interesse de alguns pais pelo fazer da 
escola e principalmente pelo desempenho de seus filhos, muitas vezes com 
este último não muito vinculado ao primeiro na visão dos pais. Há uma maior 
proximidade e interesse dos pais dos alunos que freqüentam o Ensino 
Fundamental, ficando um pouco menor a participação dos pais dos alunos no 
Ensino Médio e Profissional.
Este distanciamento muitas vezes tem ocasionado posições contrárias no 
que diz respeito, por exemplo, às normas da escola, a falta de clareza no 
sistema de avaliação, aos valores, por não haver uma discussão mais coletiva 
e principalmente com um envolvimento maior da comunidade. Sabemos que 
os pais tem muito a contribuir no trabalho da escola e que a escola pode 
contribuir na formação dos pais também educadores, porém estamos com 
dificuldades de promover esta relação de forma a trazer resultados mais 
significativos para o dia a dia da escola. Vivemos a dificuldade de participação 
dos pais, pela característica da nossa clientela que vem dos diversos bairros da 
cidade.
Regularmente estão acontecendo algumas reuniões com as turmas do 
ensino fundamental as quais estarão sendo avaliadas no que diz respeito reais 
a mudanças práticas no dia a dia do fazer dos alunos e profissionais na escola.
A escola procura trazer os pais para participarem, mas talvez não de 
forma tão efetiva, percebemos, por exemplo, a falta de organização da escola, 
quanto a reuniões ordinárias do Conselho Escolar e da APMF, e muitas vezes a 
falta de real participação dos pais nestas discussões por até não 
compreenderem muito bem qual o seu papel nestas entidades de 
representação. Propusemos a participação dos pais em algumas reuniões para 
a elaboração do projeto político pedagógico e avaliação institucional, nas quais 
houveram participação de poucos.
Sentimos necessidade de estreitar mais esta relação com a comunidade, 
no acompanhamento do processo de aprender dos alunos, nas decisões da 
escola, no que diz respeito a aplicações financeiras e entendimento de qual 
sua real participação.
• Relações de trabalho
Percebemos que existe na escola um fazer fragmentado e isto tem 
gerado conflitos dentro deste espaço de trabalho. As decisões não são 
discutidas e nem tomadas no coletivo, muitas vezes até acontece a discussão 
mas não se efetivam na prática as ações decididas.
Há faltade integração entre os setores da escola (biblioteca, secretaria, 
serviços gerais, professores, direção, equipe pedagógica e coordenações), 
ficando assim o trabalho desarticulado, gerando junto aos alunos confusão, 
insegurança, indisciplina, falta de limites e organização.
Sentimos falta de uma coordenação geral dos combinados no coletivo e 
que tais combinados sejam cumpridos e cobrados de todos com 
imparcialidade. Temos todas as dificuldades que outras escolas têm, porém 
com o agravante de uma luta contra a divisão do trabalho e hierarquização das 
decisões.
Percebemos também falta de um maior número de pedagogos propostos 
a falar a mesma linguagem na organização pedagógica como um todo.
Há necessidade de definições de normas no coletivo para o regulamento 
interno da escola e que estas normas sejam estabelecidas e cumpridas com 
igualdade e que casos que sejam exceção sejam combinados também no 
coletivo a forma de atendê-los.
Sentimos necessidade de formação continuada em relação às inter-
relações pessoais, ética....
Nem todas as decisões são tomadas com uma discussão no coletivo 
sobre atividades que acabam envolvendo o todo da escola, como: prioridades 
nas aplicações de verbas, eventos, atividades extra-classe.
Há falta de trabalho articulado de direção, equipe pedagógica, 
coordenação e professores
Muitas vezes ocorre imparcialidade no cumprimento de normas e 
tratamento dispensado aos professores e funcionários, bem como a falta de 
acesso ao boletim de freqüência,ocasiona situações de descontentamento.
Todas estas dificuldades tem contribuído para uma falta de qualidade no 
fazer pedagógico da escola, priorizando-se muitas vezes mais a quantidade do 
que a qualidade, por exemplo, excesso de alunos em turmas, uma exigência 
velada de aprovações de alunos sem condições de aprendizagem para que, o 
número de aprovações seja maior, como tem acontecido em outras escolas.
Percebemos uma desarticulação geral no trabalho do grande grupo na 
escola, as pessoas até estão cumprindo suas funções, mas de forma isolada, 
sem objetivos comuns a serem alcançados dentro da função de educar.
6. MARCO CONCEITUAL
Incontestavelmente, uma escola traz as marcas da cultura e das condições sócio 
econômico pelas quais passa o país num determinado momento da sua historia. 
Estudos de cunho etnográficos, que penetram na vida cotidiana escolar, tem 
claramente identificado essas marcas a falta de recursos físicos e materiais na escola, 
os traços da desmotivação de alguns professores e do sacrifício a que alguns são 
submetidos devido aos parcos salários que recebem (...) Mas estes estudos mostram, 
também, que as marcas da historia geral do país podem tomar diferentes matizes 
conforme a historia particular de cada escola. Ambos os tipos de historia – a particular 
e a geral –determinam o que temos chamado de condições objetivas na 
construção.Seja do fracasso. Seja do sucesso da escola.
(S. Penin, p 6)
Se estivermos descontentes com a realidade que nos rodeia e queremos 
transformá-la, temos que dirigir a educação no sentido da formação de 
cidadãos, participativos, críticos, construtivos, conscientes das suas 
responsabilidades e dos seus direitos.
Por isso ao construir um projeto que vai mostrar nossa pratica 
pedagógica, há de se ter presente o combate a todas as formas de 
preconceito, sejam eles de classe,gênero,raça, idade, credo, etc.
“É impossível pensar, pois na superação de a pressão, discriminações, da passividade 
ou da pura rebelião, engendram, primeiro, sem uma compreensão critica da história, 
na qual finalmente, essa relações interculturais se dão de forma dialética, por isso 
contraditória e processual . Segundo, sem projetos de natureza política pedagógica no 
sentido da transformação ou de reinvenção do mundo (Paulo Freire)
A reflexão acerca de qual homem queremos formar e para que 
sociedade , traz implícita a concepção de historia como possibilidade.A 
sociedade não foi sempre assim e nem o será.Ela é o resultado da ação 
histórica de milhões de homens nos diversos cantos do mundo.
“Pensar a historia como possibilidade e conhecer a educação também como 
possibilidade. É reconhecer que se ela, a educação não pode tudo,pode alguma 
coisa.Sua força como costumo dizer, reside na sua fraqueza.Uma de nossas tarefas 
como educadores e educadoras é descobrir que historicamente pode ser feito no 
sentido de contribuir para transformação do mundo”(Paulo Freire)
A educação é um processo humano que tem especificidade de formar 
cidadãos por meio das idéias, teorias,valores,atitudes,hábitos e habilidades.
Entendo educação dessa forma, vemos gestão da educação como 
processo de tomada de decisões : sobre o que ensinar e como ensinar, para 
quem ensinar e com que finalidades, procurando selecionar dentre as 
existentes a que melhor atenda estas questões, isto implica em compromisso 
dos envolvidos com o processo educacional.
‘Compreendemos que a escola é o espaço democrático onde o exercício 
de uma gestão participativa e coletiva seja construída, Paulo Freire nos diz:
“Uma rede publica pode ser criando em si mesmo as condições de ser democrático, na 
medida em que a sociedade, historicamente.,venha experimentando mais democracia, 
na medida em que o, “sabe com quem esta falando?”vai desaparecendo até tornar-se 
uma absoluta estranheza...Uma rede publica pode ir criando em si mesma as 
condições de ser democrático, na medida em que, mobilizando-se e organizando-se, 
lute contra o arbitro, supere o silencio que lhes está sendo imposto...”(Paulo Freire)
Portanto, é na escola que a participação de toda comunidade deve ser 
oportunizada nas suas práticas cotidianas de reflexão e tomada de decisão. 
A concepção de que o professor é a figura chave na escola e de que na 
sua pessoa esta centrada a possibilidade de eficácia do processo educativo, é 
fundamental para promover o desenvolvimento desse professor, orientá-lo e 
assisti-lo na promoção de um ambiente escolar e processo educativo 
significativos, para o educando. Como a “chave do êxito na educação reside 
nas pessoas” (Kowfman, 1978, p . u .)
O essencial numa escola é o professor e o aluno. Entendemos então que 
a educação é algo permanente, algo incompleto, num constante processo de 
busca. Para isso é fundamental oferecermos incentivos ao aluno. A educação é 
um processo amplo e integral, a pessoa deve ser vista como um todo, tanto em 
suas relações individuais quanto na sua vida social e política.
A aprendizagem por ser um processo de “marca humana” é uma 
reconstrução permanente, devemos usar todos os espaços e tempos que a 
favoreçam (Pedro Demo , p 16) ,
A relação entre a escola, sociedade e individuo é bastante intima.É 
inseparável.
Para garantirmos uma produção permanente do conhecimento é que 
propomos um trabalho efetivo junto aos seguimentos que representam a 
comunidade.
A escola deve ser um espaço de formação e informação, em que a 
aprendizagem de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do 
aluno no dia a dia das questões sociais marcantes e um universo cultural 
maior.A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, 
de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e 
culturais, assim possibilitando os alunos a usufruir das manifestações culturais 
nacionais e universais.
A escola é uma construção coletiva e permanente. Nessa perspectiva é 
essencial a vinculação da escola com as questões sociais e com os valores 
democráticos.
Buscar a identidade da escola é afirmar nossa identidade como 
educador. É construir em conjunto novas regras e fazercom que elas sejam a 
expressão de nossas aspirações e expectativas.
Como instituição responsável pela educação formal, a escola deve 
cumprir sua função social que é possibilitar ao aluno o exercício das relações 
humanas que estão ao seu alcance, e o fundamento básico do processo de 
ensino e aprendizagem.
O processo de aprendizagem deve responder aos desafios das diferenças 
e só o ensino que leva em conta essas condições e que pode, de fato 
responder a realidade social e ser reabilitador do seu pleno exercício da 
dignidade humana.
É possível democratizar o ensino e o conhecimento propiciando aos 
saberes que atendam as necessidades surgidas com o progresso da ciência, 
da tecnologia e com a sociedade de direito.
Acreditamos que nossa escola tem um papel fundamental no processo 
indenizatório, mas para isso precisa construir uma pedagogia de inclusão, com 
acompanhamento de profissionais habilitados, exigência de condições mínimas 
para se fazer de padrão de dignidade que a sociedade quer ser reconhecida.
O currículo deve ser articulado, em termo da seleção de conteúdos, 
significativos, tendo em vista sempre o que pretende desenvolver no processo 
de ensino aprendizagem.
“A melhor aprendizagem ocorre quando o aprendiz assume o comando 
de seu próprio desenvolvimento em atividade que sejam significativas e lhe 
despertam o prazer” (Papert,1994 : 29), a que torna o ato de aprender um ato 
de alegria e contentamento, no qual o cognitivo e o afetivo estão unidos 
dialeticamente”(Freire, 1995)
A avaliação ao não se restringir ao julgamento sobre sucesso e fracassos 
do aluno, compreendido como um conjunto de atuações que tem a função de 
alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Possibilitando 
conhecer quanto ele se aproxima na expectativa de aprendizagem que o 
professor tem em determinados momentos da escolaridade em função da 
intervenção pedagógica realizada, portanto, a avaliação das aprendizagens só 
podem acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto 
é, analisando a adequação da situações didáticas propostas aos 
conhecimentos prévios dos alunos e os desafios que estão em condições de 
enfrentar. 
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão 
continua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho 
e a retomada de aspectos que devam ser revistos, ajustados ou reconhecidos 
como adequadas para o processo de aprendizagem individual ou de todo 
grupo.Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas 
conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu 
instrumento na tarefa de aprender. Para a escrita, possibilita localizar maior 
aspecto das ações educacionais que demandam maior apoio. A avaliação 
apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser considerada função 
exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em determinados momentos é uma 
condição didática necessária para que construam instrumentos de auto 
regulação para diferentes aprendizagens 
A auto avaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno 
desenvolve estratégias de analise e interpretações de suas produções e dos 
diferentes procedimentos para se avaliar.
Para que a construção da Proposta Pedagógica numa visão de construção 
democrática posa ser verdadeiramente assumida pelas nossas escolas de 
forma plena, comprometida e imediata se faz necessária um detalhamento 
inicial de pontas da L.D.B Lei 9394/96 e das Diretrizes Curriculares Nacionais.
É importante destacar o artigo 3º que enfatiza os princípios norteadores 
do ensino no Brasil.
Art 3º o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
(...)
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o 
pensamento, a arte e o saber.
III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas.
IV – Respeito a liberdade e apreço a tolerância.
Consideramos que todos tenham a real dimensão do que isso significa, 
pois sem assumirmos compromisso com estes princípios, teremos certamente 
dificuldades em mudar concepção que remetem para uma nova postura em 
relação a proposta pedagógica.
As Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecem que a proposta 
pedagógica deve respeitar os seguintes fundamentos norteadores.
-Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e 
do respeito ao bem comum;
-Princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania e do respeito a 
ordem democrática
-Princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade, da ludecidade e da 
diversidade de manifestação artísticas e culturais.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino Fundamental 
enfatizam, inclusive, que todos “ao definir suas propostas pedagógicas, as 
escolas deverão explicitar o reconhecimento da identidade pessoal do aluno, 
professores e outros profissionais e a identidade de cada escola e de seus 
respectivos sistemas”.
No Ensino Médio as D.C.N. dizem: “as propostas pedagógicas das escolas 
e os currículos constantes dessas propostas incluirão competências básicas, 
conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstos pelas finalidades 
do Ensino Médio”.
Como vimos, a nova Lei e as novas diretrizes apontam os caminhos 
necessários a garantia do envolvimento dos professores na formulação das 
propostas pedagógicas dos estabelecimentos de ensino em todos os níveis da 
educação básica e estabelecem ao mesmo tempo, novos paradigmas a serem 
incorporados nesta ação.
Acreditam que é chegada a hora de assumirmos plenamente o nosso 
papel .
“Primeiro ponto que pretendo destacar é que não elaboramos um projeto 
de cima para baixo. Partimos da pratica pedagógica das escolas, passamos 
mais de meio ano mapeando as praticas significativas e descobrimos que há, 
na escola publica, uma pratica transgressora, extremamente inovadora (...) 
somos tímidos na flexibilização da escola. Não é suficiente pendurar flores nas 
grades curriculares como estamos fazendo, muitas vezes com nossas 
reformas. Não adiantarão novos parâmetros se os currículos continuarem 
gradeados. A escola que temos é uma escola onde não fazemos o que somos 
capazes de fazer, onde a iniciativa pedagógica do profissional se sente entre 
grades (Miguel Arroyo, p 167)”.
Arroyo nos convida a desgradear não só os currículos, mas também 
nossas mentes, ele nos convida a ousar, a inovar na formulação de nossas 
praticas pedagógicas. É um convite e ao mesmo tempo um desafio.
Não há possibilidade de construção coletiva de proposta, sem que todos 
os autores do processo estejam assumindo papeis de construtores dentro das 
novas concepções da educação neste século XXI. 
7. MARCO OPERACIONAL
Instâncias Colegiadas
• “Podemos considerar que a escola é uma instituição na 
medida em que a concebemos como organização das relações 
entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como 
conjunto de normas e orientações que regem essa 
organização (Zilah de Passos, A . Veiga - 1994)”.
Entende-se que a Escola e uma Instituição a que se refere a professora 
Zilah, as instituições colegiadas, Conselho escolar, Conselho de Classe, APMF e 
Grêmio Estudantil têm papel fundamental na organização dos diferentes 
segmentos.Papel esse que traz como função não apenas a organização mas 
também a promoção da reflexão nos diferentes segmentos, a tomada de 
decisão e a construção de um trabalho coletivo, que é o principio das 
instâncias colegiadas.
Há que se construir na escola a cultura da participação ativa e efetiva 
dos integrantes da comunidade escolar através de ações continuadas de 
reflexão e tomadas de decisões, havendo assim, a oportunidadede que os 
integrantes deste processo explicitem seus interesses e suas reivindicações, na 
busca da construção coletiva de uma escola de maior qualidade para todos.
O fazer do Conselho Escolar deverá, através de suas ações, favorecer a 
aproximação dos diversos segmentos nas decisões e, por conta disso, 
acontecer delegação de responsabilidade, envolvimento de diversos 
participantes e descentralização de poder.
O conselho de Classe é a instituição onde se dará a reflexão e o pensar 
de alternativas para mudança da realidade quanto à avaliação. Buscando que a 
avaliação seja um acompanhamento contínuo e que articule os diversos 
segmentos da escola neste pensar, reduzindo assim o individualismo, a 
fragmentação e o direcionamento para o processo de ensino em sua relação 
com a aprendizagem.
APMF
Outra estância colegiada com que contamos é a Associação de Pais, 
mestres e funcionários (APMF), que tem por objetivo final colaborar para a 
melhoria da educação e também na integração família – escola - comunidade.
Precisamos enxergar o trabalho da APMF, além do só administrar verbas 
públicas recebidas pela escola, e sim articular com os pais e mães sua ajuda na 
formação do aluno para o exercício de sua cidadania.
Propõe-se como ação da escola envolver os pais, alunos, funcionários e 
professores nas decisões a serem tomadas , e neste processo promover a 
reflexão e discussão entre os integrantes da comunidade escolar , para que 
durante o processo de reflexão e discussão possa acontecer também o 
processo de formação dos envolvidos com o objetivo da real compreensão da 
instituição.
Grêmio estudantil
Assim como as demais instâncias colegiadas, o grêmio estudantil é uma 
organização dos alunos, onde os mesmos, sendo atores da organização do 
movimento, vão aprendendo pela própria vivência a democratizar as decisões 
e formar o sentimento de responsabilidade.
O grêmio será instância coordenada pelos alunos e que fará o elo de 
ligação entre direção, equipe técnica e comunidade, conquistando seu espaço 
de reflexão e discussão junto os demais segmentos envolvidos no processo 
educacional.
Participará da reflexão e construção do projeto político pedagógico com o 
intuito de fazer ouvir a voz e aos interesses dos alunos, assim como 
oportunizar o exercício de dividir responsabilidades com estes alunos os 
sentiram que se juntamente com os demais segmentos, integrantes e atores 
na construção da escola pública de qualidade.
É necessário conceber o grêmio no espaço da escola como um espaço 
coletivo, social e político, de organização, de participação e de construção de 
novas relações de poder dentro da escola.
Assim, as instâncias colegiadas devem funcionar dentro do objetivo da 
gestão democrática, visando à participação, a solidariedade e a autonomia.
Diretrizes para avaliação geral
Entendendo avaliação como um momento de melhor compreensão da 
realidade, em que serão levantados elementos que facilitarão a promoção das 
transformações necessárias para o avanço da qualidade do ensino público, 
serão seguidas as diretrizes propostas pela SEED nos Cadernos Temáticos – 
Avaliação Institucional e as propostas elencadas no presente P.P.P., para 
realizar a avaliação dos diversos segmentos da escola, no que diz respeito à 
sua organização interna para cumprir sua finalidade, ao como a escola 
relaciona-se e integra-se com os outros atores sociais e em que medida tem 
cumprido sua finalidade.
A avaliação se dará sempre ao final de cada ano, buscando sensibilizar e 
mobilizar todos os envolvidos no processo educacional da escola. E, também, 
que sejam formados grupos para discussão, debates e reflexão, grupos estes 
formados pelos diferentes atores dos segmentos que compõem a escola (pais, 
funcionários, professores, alunos...)
Organização Do Trabalho Pedagógico
O trabalho pedagógico é o campo de atuação por existência do 
professor, sendo que a qualidade é decisiva para o resgate da dignidade 
profissional. Apresentam-se a seguir, algumas exigências em relação aos 
vários aspectos do trabalho do professor:
1- São imprescindíveis ao cumprimento do trabalho docente, os seguintes 
requisitos pessoais e atitudes positivas:
• Maturidade afetiva (autocontrole, integridade, 
firmeza, entusiasmo, otimismo, paciência, prudência, 
dedicação e aceitação das próprias limitações).
• Senso de responsabilidade (assiduidade, 
pontualidade, organização, disciplina e cumprimento 
de normas)
• Domínio dos conteúdos específicos das disciplinas 
que leciona e de suas relações com a vida prática.
• Competência comunicativa
• Habilidade de relacionamento interpessoal
• Facilidade de trabalho em grupo
• Habilidade para criar e desenvolver projetos
• Trajar-se adequadamente no local de trabalho
2- Rotina diária do (a) professor (a):
• Ao bater o primeiro sinal, dirigir-se à sala de aula.
• O segundo sinal marca efetivamente o início da aula. 
Permite-se a entrada de alunos atrasados, com 
tolerância e, no máximo, 10 minutos na 1ª aula, 
após essa tolerância, o aluno receberá falta na 
chamada, exceto no período noturno, em que muitos 
alunos vêm direto do trabalho.
• Durante a aula, não é permitida a saída do aluno, 
exceto em casos excepcionais.
• O professor deve efetuar a troca de aula com maior 
rapidez possível, evitando transtornos.
• A sala de aula deve ser deixada em ordem ao 
término de cada aula (as carteiras e cadeiras em 
seus devidos lugares, não devendo, também, 
permitir lixo ou materiais espalhados pela sala) 
• Sempre enviar tarefa para casa, por mais simples 
que seja (uma ou duas questões, por exemplo) Os 
alunos devem desenvolver o habito de fazê-las.
• Quando levar a turma para sala de vídeo, biblioteca 
ou aula de Educação Física, desenvolva o costume 
de sair com os alunos de sala sem correria e 
tumulto. Organize-os e conscientize-os de que os 
corredores não são pistas de corrida
• Os professores de Educação Física devem ficar 
atentos ao conjunto dos alunos, do início ao fim da 
aula. Não permitir que os alunos fiquem passeando 
pelo Colégio no decorrer das atividades.
• Ao proceder a chamada, fazê-la pelo nome. O 
número é impessoal e chamar o aluno pelo nome é 
uma forma de aproximação professor/ aluno.
• Incentive o aluno a manter o ambiente escolar limpo 
e conservado, arcando com as despesas do conserto 
e reposição do patrimônio, caso haja danificação.
• Fazer bom uso da Hora Atividade (planejar aulas, 
elaborar avaliação e atividades, atendimento aos 
pais, conversas com a equipe pedagógica)
3- Na relação Professor X aluno é importante:
• Que o professor compreenda que as atitudes são 
nossos bens mais importantes. São elas que 
determinam o que percebemos e como gerimos 
nossos sentimentos. Assim, precisamos estabelecer 
com clareza os limites de nossas atitudes com 
relação aos alunos.
• O professor deve ser imparcial e evitar comentários 
sobre preferências de alunos ou turmas;
• O professor deve demonstrar prazer e satisfação ao 
ministrar as aulas, certamente isso fará com que 
seus alunos sintam-se mais motivados para 
aprender.
• O professor deve coordenar as atividades com os 
alunos, agindo com firmeza, segurança, justiça, 
calma e coerência, procurando conquistar a 
confiança e a simpatia dos mesmos, sem se envolver 
com assuntos e compromissos pessoais, agindo 
como mediador, interagindo e dando condições 
necessárias para a apropriação do conhecimento e a 
relação com a pratica social, pois o aluno é o sujeito 
ativo neste processo.
• Quanto mais firme e seguro for o professor, mais 
admirado ele será pelos seus alunos.Porém, firmeza 
não deve ser confundida com grosseria.
• O professor deve sempre estimular em seus alunos o 
hábito de estudo, mostrando-lhe as vantagens da 
organização e disciplinas.
• O professor deve tornar sua aula interessante e 
atrativa, procurando manter a ordem e a disciplina 
em sala.
• A demonstração de interesse manifestada pelo 
professor é o caminho mais curto para conquistar os 
alunos. Atitudes de proceder em sala e solucionar 
individualmente as dúvidas transmitem segurança 
ao aluno.
• O professor deve tomar cuidado com a aparência 
pessoal (vestir-se adequadamente), pois pequenos 
detalhes podem prejudicar a sua imagem.
4- Planejamento objetivo
• A tarefa fundamental do professor, além de cumprir 
o programa, ajudar o educando a desenvolver-se e 
compreender a realidade, sendo o programa um 
meio para isso e não um fim.
• É fundamental a clareza do que se pretende ensinar, 
buscando um trabalho consciente, “desalineador”, 
onde tanto o educador como o educando saibam o 
porquê de suas ações em sala de aula.
• Os conteúdos devem ser significativos, críticos, não 
fragmentados, não dependentes do livro didático, 
buscando novas fontes e ainda sempre procurando 
vincular valores humanos fundamentais: justiça, 
liberdade, respeito, solidariedade, verdade, paz, etc.
• Quanto à metodologia do professor, deve haver uma 
participação ativa e consciente de todos os sujeitos 
envolvidos no processo, para que o conhecimento 
seja construído. A sala de aula deve ser um espaço 
de questionamento, investigação e pesquisa, enfim 
um espaço dialético para a compreensão da 
realidade.
5- Avaliação
A avaliação da aprendizagem deve funcionar como um termômetro que 
permita confirmar o estado em que se encontra o aluno e ,para isso, precisa se 
alicerçar-se em objetivos claros, simples,precisos, que conduzam,inclusive a 
melhoria da aprendizagem.
Como educadores, devemos reconhecer o significado de valorizar os 
resultados obtidos pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem. 
Assim, o professor, como mediador, deverá organizar da melhor maneira as 
situações de aprendizagem e de verificação da mesma. Dessa forma é 
importante que se indique claramente aos seus alunos o que será avaliado e 
como isso acontecerá.
A avaliação só será eficiente se ocorrer de forma interativa entre 
professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção e em busca dos 
mesmos objetivos, mantendo sua função diagnóstica, para que o professor 
tenha os dados necessários sob o desenvolvimento pedagógico do aluno para 
as intervenções e reformulações necessárias.
As provas, os testes, trabalhos em grupo e outras atividades avaliativas 
devem se construir por elementos que confirmem e verifiquem o alcance dos 
objetivos propostos pelo professor.
O professor, ao fazer uso da avaliação como um recurso para o educando 
verificar seu crescimento, estará:
• Oportunizando ao aluno conhecimentos relevantes 
para a solução de problemas.
• Oferecendo condições para o aluno demonstrar sua 
criatividade e capacidade nas suas iniciativas e 
responsabilizando-se pelas suas ações.
Através das avaliações, o professor terá oportunidade de verificar se os 
métodos, procedimentos, discursos, técnicas utilizadas, possibilitaram ao aluno 
ao alcance dos objetivos propostos, e comparar o que foi alcançado com o que 
se planejou alcançar, além de conseguir localizar quais as dificuldades dos 
alunos e de que forma pode ajudar a superá-las.
O grande desafio da avaliação é procurar fazer um trabalho de sala de 
aula que resgate a importância do conhecimento. Nesse sentido, a avaliação 
não deve servir como ameaça ou como mecanismo de controle da disciplina. 
Deve ser encarada como mais um momento rico no processo de construção do 
conhecimento. Afinal, é na avaliação que organizamos as idéias e 
demonstramos nosso potencial criativo. Por isso, ela deve ocorrer de maneira 
gradual, processual, com contribuições individuais e/ou coletivas, abarcando 
instrumentos e técnicas variadas, de forma que possa permitir a expressão das 
diferentes potencialidades dos alunos, como por exemplo:
• Resoluções de problemas;
• Montagem de relatórios;
• Desenvolvimento de trabalhos por projetos;
• Testes e provas;
• Estudo do meio;
• Tarefa de casa;
• Montagem de painéis;
• Seminários, Debates;
• Leituras;
• Aulas expositivas – dialogadas.
Para que o processo se efetive de maneira adequada:
• O professor deve propiciar, no menor tempo 
possível, o acesso a todos os alunos do instrumento 
de avaliação corrigido, especificando e esclarecendo 
os critérios de correção adotados.
• O foco da avaliação é a aprendizagem e não 
simplesmente atribuição de nota. Por isso, deve-se 
corrigir e discutir a avaliação quando devolver ao 
aluno. Isto fará com que ele perceba suas 
dificuldades e recupere, ao mesmo tempo, o 
conteúdo não atingido.
• No processo de avaliação, o professor deve 
demonstrar interesse para com o aluno que obteve 
sucesso e incentivar o aluno que não obteve êxito.
• O professor em sala de aula deve acreditar que o 
aluno pode aprender ter clareza que o seu papel não 
é selecionar, mas ensinar. Ter clareza de que a 
avaliação é um meio e não um fim em si.
• A tarefa da escola não é aprovar ou reprovar, e sim 
garantir as condições para a efetiva aprendizagem e 
desenvolvimento de todos.
Sugestões de como resgatar, de forma prática, a aprendizagem dos 
alunos:
• Deixar transparecer que você acredita e valoriza o 
trabalho realizado pelos alunos;
• Abordar o conteúdo de forma diversificada;
• Retomar assuntos já estudados;
• Dialogar com os alunos sobre dificuldades;
• Diversificar as atividades 
(jogos,cartazes,vídeos,colagens...);
• Adequar a metodologia ao nível de dificuldades 
apresentado pelos alunos, possibilitando o resgate 
da auto estima;
• Estabelecer roteiros de estudo para fora de sala de 
aula;
• Trabalho em grupo;
• Envolver os alunos na ajuda aos colegas com mais 
dificuldade;
• Trocar de ambiente;
• Fazer o aluno participar da aula, valorizando suas 
opiniões;
• Pedir uma avaliação das aulas aos alunos;
• Pedir sugestões aos seus alunos;
• Buscar auxilio nos meios de comunicação;
• Trocar experiências com colegas.
Prova Operatória
A prova ou teste não deve ser a única forma de avaliação adotada pelo 
professor, porém, ela adquire importância vital por ser um dos instrumentos de 
avaliação do aluno do ponto de vista individual.
Por isso, é importante que a prova seja elaborada com critério e 
cuidado.A qualidade da aprendizagem e o resultado obtido muitas vezes são o 
reflexo da prova que elaboramos.Prova mal elaborada pode decorrer num 
resultado ruim.
Nesse sentido, deve-se atentar para os seguintes aspectos:
• Redija corretamente o português. O professor tem 
que ser o exemplo para que o aluno leia e escreva 
de maneira correta;
• Seja caprichoso, a estética da prova valoriza sua 
avaliação;
• Faça cabeçalho como o nome do Colégio e deixe 
espaço para o nome do aluno;
• O valor deve constar sempre na sua avaliação;
• Formular as questões ou perguntas de forma clara. O 
enunciado deve ser objetivo, não pode dar margem 
à ambigüidade;
• A prova não deve privilegiar a memorização 
exclusivamente. É fundamental que o aluno saiba 
interpretar, comparar, opinar, descrever, criticar, 
etc;
• O nível de dificuldade deve ser condizente com o 
grau de ensino e o nível da turma. A prova não deve 
ser muito fácil, nem muito difícil, deve ser eficiente e 
coerente;
• Diversificar as questões. Não fazer provas usando 
apenas questionário;
• Usar textos fragmentados, citações que auxiliem

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