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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP 1. APRESENTAÇÃO Pensar e construir um Projeto Político Pedagógico pressupõe, a priori, o conhecimento acerca desse projeto, remetendo-se ao seu conceito, ao seu caráter político e pedagógico e a sua finalidade. No sentido etimológico, o termo projeto significa “...lançar para adiante,plano, intento,desígnio,empresa, empreendimento.Redação provisória de lei.Plano geral de edificação”(FERREIRA 1975, p 1144) O termo político refere-se ao fato de o projeto estar vinculado a um compromisso sócio-econômico, com vistas à formação da cidadania e o pleno exercício desta. Já o termo pedagógico diz respeito à intencionalidade da escola, a qual define ações educativas necessárias para o cumprimento dessa intencionalidade. Nas palavras de Gadotti: “Todo projeto supões rupturas com o presente as promessas para o futuro.Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contem de estado melhor que o presente.Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas.As promessas tornam visíveis os campos de ação possível comprometendo seus autores e atores.”(1994, p 579) Dessa forma, descarta-se totalmente as hipóteses de o projeto constituir- se apenas de um emaranhado de objetivos, ações , planos, enfim, atividades diversas. Trata-se de um processo dialético, constantemente realimentado e vivenciado por todos os segmentos da comunidade escolar. Com a intenção de construir um Projeto Político Pedagógico com as características supracitadas, a metodologia adotada foi de, em primeiro lugar, apresentar diversos segmentos da escola, a necessidade de se construir um Projeto Político Pedagógico, conceituando-se e apresentando suas finalidades. Isso foi realizado no ano de 2005, pela Equipe Pedagógica e coordenação da Educação Profissional. Após esse momento, coube aos segmentos, em grupos de estudos, realizar a leitura de textos, responder as questões propostas, analisar a realidade institucional e apresentar esses dados em plenário, a fim de que se fizesse uma reflexão acerca do Marco Situacional e Conceitual. Essa reflexão daria subsídios para o ato operacional, o qual, por meio das atividades desenvolvidas, poderá modificar a realidade escolar. Para uma análise do perfil da clientela, fez-se necessária a elaboração de um questionário sócio cultural que, após tabulado, serviu para análises para as definições de caminhos e ações a serem traçadas pela escola. De posse desse conhecimento, a equipe pedagógica e professores colaboradores encaminharam os segmentos (professores,pais, alunos e funcionários) a produção, em grupos, dos textos que continuariam o Projeto Político Pedagógico. Após a escrita dos textos , coube a equipe organizadora a revisão e análise dos mesmos, num processo dialético de construção, em que os grupos “realimentavam” o projeto sempre que necessário. Desse modo, o projeto foi e vem sendo construído coletivamente, a fim de organizar o trabalho pedagógico, com vistas aos interesses e necessidades da comunidade escolar, subsidiando as práticas pedagógicas, a fim de assegurar uma aprendizagem de qualidade, em que o educando possa ser um agente de transformação social, exercitando plenamente a sua cidadania. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO Histórico O Colégio Estadual Costa Viana encontra suas raízes quando um grupo de abnegados pioneiros do ensino, em data de 02 de julho de 1947, fundou o Ginásio Costa Viana, denominação esta que visava resgatar a memória do emérito João Costa Viana (1848-1930). O reconhecimento oficial foi lhe conferido pela Portaria nº 602/47 – DES/ MEC. A nobre entidade funcionou em prédio particular, no centro da cidade, até que, pelo Decreto nº 20868/56, recebeu autorização para funcionar nas dependências do Grupo Escolar Silveira da Motta. O processo de estadualização se deu através do Decreto nº 20868/56; a categoria de Colégio veio por força de lei 39929/59. A sede atual foi autorizada pela Portaria nº 2829/69; acha-se localizada à rua Paulino de Siqueira Cortes, 2685, Vila Braga, na cidade de São José dos Pinhais – Estado do Paraná. Pelo Decreto nº 6337/79, de 28.02.1979, foi autorizado a funcionar como Complexo Escolar Iguaçu – Ensino de 1º e 2º Graus, resultante da reorganização do Colégio Estadual Costa Viana, Escola Normal Colegial Henrique Pestalozzi e Colégio Comercial Estadual Dr. Roque Vernalha, passando todas essas entidades de ensino a constituir um único estabelecimento de ensino, com a denominação de Colégio Estadual Costa Viana – Ensino de 1º e 2º graus. A Resolução nº 717/82, de 31.03.1982, tornou reconhecido os Cursos de 1º Grau Regular e 2º Grau nas habilitações de Magistério e Contabilidade. A Resolução nº 3708/90, de 29.11.1990, reconheceu o Curso de Estudos Adicionais de Pré-Escolar, desativado em janeiro de 1996, por motivo de não haver procura suficiente para a abertura de turma, de acordo com a exigência legal. A Resolução nº 748/98, de 18.03.1998, autorizou o funcionamento do Curso de Educação Geral, gradativamente, a partir de 1998. Tem por finalidade, dentro do disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental e Ensino Médio, observando a legislação e normas aplicáveis. Esta instituição de ensino foi pioneira na formação de docentes no município, ofertando ensino profissionalizante público, durante décadas. Nos anos 90, de acordo com as mudanças nos rumos da Educação do Paraná, em função de um novo modelo econômico mundial e nacional, também essa instituição deixava de ofertar os cursos profissionalizantes, que até então ministrava. A partir do ano de 2005 o Colégio retornou a oferta de cursos profissionalizantes, procurando contemplar as necessidades e anseios da comunidade, que há tempo reivindicava o retorno do curso de formação de docentes, em nível público, e um curso técnico na área administrativa. O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais e o Curso Técnico em Administração, com organização curricular integrada, têm como proposta o desenvolvimento pessoal e profissional, procurando preparar o aluno com visão crítica, com possibilidade de escrever seu papel, contribuindo para o processo de transformação social. Número de alunos matriculados T U R M A T u rm a s N º d e t u rm a s E n s. F u n d a m e n ta l Ensino Médio Ensino Profissional Subseqüente Manhã Noite Manhã Noite 1º Sem 2º Sem T o ta l a lu n o s 5ª série 7 X 268 6ª série 5 X 214 7ª série 5 X 208 8ª série 4 X 165 1º ano 5 2 322 2º ano 3 3 282 3º ano 5 3 357 1º DI 2 2 175 2º DI 2 1 86 1º TAI 2 2 189 2º TAI 2 1 78 Subseqüente 3 3 290 TOTAL 2634 SERVIDORES EM FUNÇÃO DE APOIO/ TÉCNICO PEDAGÓGICAS: NOME CARGO FORMAÇÃO ANDERSON WIEDMER apoio/ técnico administrativo Ensino médio CARMEM AZEVEDO BATISTA Apoio Ensino fundamental CELIA REGINA SCHUEDA DA ROCHA Apoio Ensino médio CIBELE KARINA DE SOUZA apoio/ técnico administrativo Superior com. Social- Relações públicas CRISTIANA DO ROSARIO BIDA apoio/técnico administrativo Ensino médio DANIELA DA SILVA REZENDE coordenadora de estagio Licenciatura plena português DELCI BIESZCZAD apoio/técnico administrativo Ensino médio DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO equipe pedagógica Licenciatura plena pedagogia EVA SUCHLA FERNANDES Apoio Ensino fundamental FÁBIO GOMES apoio/técnico administrativo Ensino médio INES PRINCIVAL Apoio Primário IRENE ARLETE CARDOSO DAMBROSKI diretor auxiliar Licenciaturaplena matemática IVANIR NOVASKI DE MOURA Apoio Ensino Fundamental JEAN PIERRE DA CRUZ apoio/ técnico administrativo Ensino médio JOEZI FURQUIM DE SOUZA Apoio Ensino médio JOICE ADRIANE DE OLIVEIRA apoio/ técnico administrativo Ensino médio JUDITH MARIA MALAGI GIACNINI Apoio Ensino Médio KARLA ROBERTA MARQUES apoio/ técnico administrativo Ensino médio LENI PAGANOTI DOS SANTOS Apoio Ensino Médio LUCIANA FERNANDES apoio/ técnico administrativo Superior Pedagogia LUCIMAR MARIA DE FATIMA SIQUEIRA LISBOA Apoio Ensino Fundamental MARA LUCIA BILL H. SANTOS Apoio Ensino Médio MARGARIDA GLETEMBERG DA ROCHA apoio/ técnico administrativo Ensino médio MARIA CRISTINA CALDEIRA ZEN Equipe Pedagógica Superior com especialização MARIA LEONOR DEGASPERI Apoio Ensino Médio MARIA MADALENA Apoio Primário MARIA SALETE NEGOSEKI Apoio Ensino Fundamental MARISTELA DO ROCIO PURKOT secretaria Ensino médio PEDRO APARECIDO CANDIDO diretor Licenciatura plena matemática RITA DE CÁSSIA CAMARGO apoio/ técnico administrativo Superior pedagogia RITA DE CÁSSIA CARDOSO apoio/ técnico administrativo Ensino médio ROSANGELA DE FÁTIMA OLIVEIRA DA SILVA coordenadora de curso Superior com especialização ROSELI OLIVEIRA GUIMARÃES diretora auxiliar Superior com especialização SANDRA MARA MORO BEGUER Apoio Ensino Médio TARSILENE MARIA DE SOUZA apoio/ técnico administrativo Superior TEREZA DOS SANTOS Apoio Ensino Médio TEREZINHA DINACIR LEPREVOST equipe pedagógica Ensino Superior TEREZINHA DO ROCIO FURTADO DE ALMEIDA Apoio Ensino Fundamental VANI MARIA DA SILVA equipe pedagógica Superior com especialização VERA LUCIA DA CRUZ MEIRELES Apoio Ensino fundamental WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES PADILHA equipe pedagógica Licenciatura plena pedagogia WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES coordenador de curso Licenciatura plena historia Corpo Docente PROFESSOR FORMAÇÃO ABELINO PEREIRA DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Economia ADRIANA BUSATO LICENCIATURA PLENA Geografia ADRIANE FIGUEIREDO MENGUE LICENCIATURA PLENA Espanhol AILTON VIANA LICENCIATURA PLENA Geografia ALESSANDRIA SCHUEDA LICENCIATURA PLENA Matemática ALEX SANDRO FRANCO DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Administração ANA CRISTINA STOCCO LICENCIATURA PLENA Matemática ANDREIA ALBANSKI LICENCIATURA PLENA Matemática ÂNGELA DORCAS DE PAULA LICENCIATURA PLENA Geografia ANTONIO FLAVIO CLARAS LICENCIATURA PLENA Matemática CATIA BOCKS GOMES LICENCIATURA PLENA História CÉLIA CRISTINA MELLO CORREA LICENCIATURA PLENA Língua Portuguesa CIBELLE CAMPOS HIDALGO LICENCIATURA PLENA Administração CLAUDIA CALDERARI VIANNA LICENCIATURA PLENA Pedagoga DEUZIR APARECIDA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Matemática DULCE TEREZINHA GUIBUR JULIATTO PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia EDENILCE APARECIDA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Educação física EDGAR GALDINO LICENCIATURA PLENA Geografia EDNA SODRE SANTANA FOGGIATTO LICENCIATURA PLENA Ciências ELENIR SEBASTIANA BOBATO LICENCIATURA PLENA Direito ELIANA SANTIAGO GONÇALVES EDMUNDO LICENCIATURA PLENA Inglês ELIANE DE FATIMA BORTOLAN LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências ENY ZULEIDA DA SILVA PEREIRA PÓS GRADUAÇÃO História ERLI COROL LICENCIATURA PLENA Biologia e ciências EVERSON ROBERTO BARCZAK LICENCIATURA PLENA Educação física FABIANA ISLY OLIVEIRA MANSUR LICENCIATURA PLENA Administração FRANCISCO ROSA LICENCIATURA PLENA Biologia GELCINEZ RODECZ LICENCIATURA PLENA Português GERTRUDES DAVAGLIO OBERLEITNER LICENCIATURA PLENA Pedagoga GILVANE NERIS DE SOUZA LICENCIATURA PLENA Física GISLAINE MARIA MENDES MAY PÓS GRADUAÇÃO Português IRINEU TEIXEIRA DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Educação física IVANISE ZEN DE MORAIS PÓS GRADUAÇÃO Matemática IVONETE KLAIN LICENCIATURA PLENA Letras JAQUES MARCELO PEREIRA LICENCIATURA PLENA Filosofia JISELE DE GUSMÃO LICENCIATURA PLENA Letras JOÃO CARLOS SANCHES LICENCIATURA PLENA Administração JOSÉ ADILSON LEITE RIBEIRO LICENCIATURA PLENA JOSIANE DE CASSIA ROCHA LICENCIATURA PLENA Letras JUCELI TEREZINHA PERBICHI LICENCIATURA PLENA Pedagogia JULIANA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Matemática JULIANA RICCI LICENCIATURA PLENA Matemática JULIANO XAVIER CASSINS LICENCIATURA PLENA Educação física JUNIOR CARLOS DA SILVA OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA KELIN APARECIDA CACIATORI LICENCIATURA PLENA Educação física LACIDES FREITAS DE CASTRO PÓS GRADUAÇÃO Educação física LEILA CARLA LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Direito LEIZE REGINA DOS SANTOS LICENCIATURA PLENA Letras LUCIANE PUSSIELDI MORATELLI LICENCIATURA PLENA Psicologia MADELAINE OLIVEIRA DE ABREU LICENCIATURA PLENA Administração MARCELIA PICOLOTTO DA SILVA LICENCIATURA PLENA Administração MARCIA REGINA DA ROCHA LICENCIATURA PLENA Historia MARCOS HEITOR CARSINO LICENCIATURA PLENA Historia MARCUS PREIS LICENCIATURA PLENA Adminsitração MARIA ANGÉLICA HERNANDES LICENCIATURA PLENA Geografia MARIA APARECIDA CARDOSO MACHADO PÓS GRADUAÇÃO Historia MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA LICENCIATURA PLENA Ciências MARIA HELENA PEREIRA DA CRUZ LICENCIATURA PLENA Matemática MARIA ISOLETE ORSO LICENCIATURA PLENA Inglês MARIA VALERIA MORCIBROSKI PÓS GRADUAÇÃO Artes MARILENE TEIXEIRA LICENCIATURA PLENA Matemática MISLEINE CORREA BATISTA LICENCIATURA PLENA Ciências NANCY SILVA LICENCIATURA PLENA Letras NELMA ENGELS LICENCIATURA PLENA Inglês NILZA BEZERRA DE LIMA LICENCIATURA PLENA Artes PATRÍCIA BRAGA FONSECA LICENCIATURA PLENA Letras PAULO HENRIQUE DE BRITO LICENCIATURA PLENA Sociologia REGINA DE FÁTIMA FERNANDES JESUS LICENCIATURA PLENA REGINA JORGE DE OLIVEIRA PÓS GRADUAÇÃO Química RENATA PEDRITA MANFFRON FRANCO LICENCIATURA PLENA Educação Física RENATO UMBELINO RAUPP LICENCIATURA PLENA Letras ROANITO MARCOS DAMBROSKI LICENCIATURA PLENA Matemática ROBERTO KAMINSKI FILHO LICENCIATURA PLENA Matemática RODRIGO PALUDO LICENCIATURA PLENA Física ROSANGELA F OLIVEIRA DA SILVA PÓS GRADUAÇÃO Inglês/ português ROSANGELA NEGRELLI FLORES LICENCIATURA PLENA Ciências ROSELI OLIVEIRA QUIMARÃES LICENCIATURA PLENA Geografia ROSEMARY FRATES LICENCIATURA PLENA Espanhol ROZILDA APARECIDA DE SOUZA FINGOLO LICENCIATURA PLENA Pedagogia SAMIRA HUSSEIN MUSTAFHA ZAHRA LICENCIATURA PLENA Historia SAULO HENRIQUE DE SOUZA LICENCIATURA PLENA SIDNEI SIMÃO DE SOUZA PÓS GRADUAÇÃO Português SILVANA CRISTINA RAMOS RACHWAL PÓS GRADUAÇÃO Português SILVIO CESAR ILDEFONSO LICENCIATURA PLENA Filosofia SIMONE CAMARGO UMBRIA LICENCIATURA PLENA Biologia SONIA CRISTINA RADO LICENCIATURA PLENA SUELI SINJA PÓS GRADUAÇÃO Português TANIA MARA GROCHENTZ VIEIRA LICENCIATURA PLENA Administração TEREZA KATIA GUIGISKI NIEVES LICENCIATURA PLENA TEREZINHA DINACIR LEPREVOST LICENCIATURA PLENA Pedagogia VALDINEI JOSE DA ROCHA LICENCIATURA PLENA VANIA CRISTINA FERNANDES LICENCIATURA PLENA Biologia VERA LUCIA DE SOUZA SALOMÃO LICENCIATURA PLENA Matemática VERA LUCIA MOREIRA SCHIOCHET LICENCIATURA PLENA Matemática WALDINEIA APARECIDA RODRIGUES PADILHA PÓS GRADUAÇÃO Pedagogia WILSON JOÃO MARCIONILIO ALVES LICENCIATURA PLENA Historia ZENAIDE INES BERTOL LICENCIATURA PLENA Física Espaço Físico O Colégio possui 42 salas distribuídas da seguinte maneira: Nº de salas Funcionamento 21 Salas de Aula 01 Sala de Direção 01 Sala de Direção Auxiliar e Equipe 02 Técnico Pedagógico 01 Secretaria 01 Sala de Educação Física 01 Sala de Fotocópias 01 Sala de Mecanografia 01 Sala de Aula (Celem) 01 Sala de Professores 02 Coordenação de Curso 01 Sala de Informática 01 Sala de Vídeo 01 Sala de Arte 01 Biblioteca 01 Laboratório de Ciências 01 Auditório 01 Cantina 06 Banheiros 01 Quadra de piso – coberta 01 Quadra de Areia 01 Quadra de Piso Perfil Da Comunidade O Colégio Estadual Costa Viana atende aos alunos de onze a dezoito anos oferecendo ensino regular fundamental e médio, ensino profissionalizante com cursos integrados de técnico administrativo e formação de docentes.O Colégio atende ainda oferecendo curso subseqüente de técnico administrativo para clientela do ensino médio completo. Uma característica marcante denosso colégio é que nossos alunos provém de diversos bairros, não havendo predominâncias de determinadas localidades. Sendo assim, recebemos alunos de todos os bairros do município e alguns do Boqueirão e Uberaba, bairros de Curitiba. Observa-se que nossos alunos vivem sob a responsabilidade dos pais, sendo que alguns têm apenas a mãe como responsável. Em relação a família determinamos através de pesquisa que 67% é composta por 4 membros, 20% de 5 a 7 membros. As atividades na qual a família ocupam maior parte de seu tempo livre é em sua maioria, a TV, visita a amigos e parentes, religião, esportes, computador e videogame. Há também a ocorrência de alunos sob a responsabilidade de avós e outros parentes. Para manter-se informado dos acontecimentos atuais, o aluno e sua família utilizam em sua maioria a TV e o rádio, seguidos pela Internet e jornal escrito. Nossos alunos têm em sua maioria como religião a católica com 46% da comunidade escolar, seguida pela evangélica com 14%, de acordo com a pesquisa realizada. A família observa o desenvolvimento dos filhos diariamente em sua maioria, sendo que alguns apenas perguntam como vão as coisas e outros acompanham alguns dias da semana. Cerca de 53% de nossos alunos moram em casa própria, quitada ou financiada; aproximadamente 10% moram em casa alugada, os demais moram em casa de parentes ou amigos. Nossos alunos, cerca de 92% residem na zona urbana. Para chegar ao Colégio, cerca de 45% de nossos alunos utilizam ônibus convencional, 25% utilizam ônibus escolar e 16% vem a pé. Os bairros onde nossos alunos residem têm, em sua maioria, coleta de lixo, comércio próximo, realidade de tratamento de esgoto, anti-pó, colégio da rede municipal, iluminação pública , posto de saúde, creche, esportes, sendo que o que mais se sente falta é de hospitais e posto policial ativo. Os bairros são bem atendidos pelo transporte coletivo, já que cerca de 82% dos alunos disseram que a freqüência é de 10 vezes ao dia ou mais. O nível de escolaridade do pai é em grande parte fundamental incompleto somando cerca de 47% da clientela seguido do médio completo, com cerca de 20% e fundamental completo, com cerca de 16%. O nível de escolaridade da mãe é, em grande parte, do fundamental incompleto, somando cerca de 32%, ensino médio completo, com 23%, seguido do fundamental completo, com 16% Os pais são, em sua maioria, 33% empregados de empresas de diversos ramos como comercial, industrial, bancária, agrícola ou prestadora de serviços; temos também funcionários públicos (11%), e trabalho autônomo (10%). As mães são, em sua maioria, empregadas de empresas de diversos ramos como comercial, industrial, bancaria, agrícola ou prestadora de serviços (26%), seguido de trabalhos em casa ou sem atividade remunerada (19%), verificando também que 14% não trabalham. A renda mensal da família é de 1 a 5 salários mínimos, estando nesta faixa 66% de nossa clientela, 16% tem renda de 5 a 7 salários. Também verificamos que 3% sobrevivem com menos de 1 salário mínimo. Para a renda familiar contribuem, em sua maioria, 39%, duas pessoas (pai e mãe), sendo 19% a renda obtida por uma única pessoa e 29% por 3 ou 4 pessoas. Com relação à participação do aluno para a renda familiar, percebemos que 57% não trabalham e seus gastos são financiados pela família e que 39% ajudam, de alguma forma, a compor a renda familiar. Observamos que cerca de 39% de nossos alunos têm Internet em casa, 27% aproximadamente não tem acesso à Internet e que 34% tem acesso em outros locais. Gráficos Do Perfil Da Comunidade Localização da moradia 7,6% 92,4% zona rural zona urbana 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% ônibus escolar ônibus convencional bicicleta a pé outros Tipo de transporte para chegar ao colégio No seu bairro tem: 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% colégio da rede estadual posto policial ativo segurança creche esportes anti-pó eventos culturais iluminação pública comércio próximo coleta de lixo posto de saúde rede de tratamento de esgoto hospital Freqüência do transporte coletivo 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0%100,0% dez vezes ao dia ou mais duas vezes ao dia cinco vezes ao dia não há transporte coletivo três vezes ao dia 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% sem escolaridade ensino fundamental incompleto ensino fundamental completo ensino médio incompleto ensino médio completo ensino superior incompleto ensino superior completo Grau de escolaridade do pai Grau de escolaridade da mãe 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0 % sem escolaridade ensino fundamental incompleto ensino fundamental completo ensino médio incompleto ensino médio completo ensino superior incompleto ensino superior completo 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% funcionário público empregado de empresas sócio ou proprietário de empresa autônomo outros sem atividade remunerada Principal ocupação do pai Como você acompanha o desenvolvimento de seu filho? 0% 20% 40% 60% 80% 100% diariamente não acompanha alguns dias da semana apenas pergunta como vai Situação quanto a moradia 82,6% 12,7% 4,7% casa própria quitada ou financiada casa alugada mora em casa de parentes ou amigos 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% funcionário público empregado de empresas sócio ou proprietário de empresa autônomo outros sem atividade remunerada Principal ocupação da mãe 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% até 1 salário mínimo entre 1 e 3 salários mínimos entre 3 e 5 salários mínimos entre 5 e 7 salários mínimos mais de 7 salários mínimos Renda mensal total da família Número de pessoas que participam da obtenção da renda familiar 19,7% 40,5% 15,4% 15,0% 6,4%3,0% uma duas três quatro cinco seis ou mais Número de pessoas sustentadas pela renda familiar 6,7% 17,5% 17,9% 32,0% 17,2% 8,7% uma duas três quatro cinco seis nou mais Qual a participação do aluno na vida econômica da família 58,5% 12,0% 9,9% 11,9% 7,6% não trabalha trabalha mas recebe ajuda da família trabalha e é responsável pelo seu sustento trabalha e é responsável pelo seu sustento e contribui para a renda familiar trabalha e é o principal responsável pela renda da família Você é usuário da internet? 26,7% 37,1% 8,5% 27,7% não sim, acesso em casa sim, acesso no trabalho sim, acesso em outros locais até 20 livros de 21 a 50 livros de 51 a 100 livros de 100 a 200 livros mais de 200 livros -20,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Quantidade de livros que a família possui em casa pai mãe avó tios outros 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% Responsáveis pelo aluno 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 80,0% 90,0% 100,0% DUAS A QUATRO CINCO A SETE OITO A DEZ MAIS DE DEZ Quantas pessoas moram na sua casa? Atividades no lazer 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0 % TV Artesanato Visita a amigos ou parentes Religião Esportes Atividades na comunidade Teatro Computador Leitura Cinema Videogame Música Dança 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% J ornal escrito Revistas Nenhum TV Internet Radio Outros Veículos de informação para a família 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Católica Evangélica Sem religião definida Espírita Candomblé Outras Religião 4. OBJETIVOS GERAIS • Estimular e promover o avanço qualitativo do ensino aprendizagem, refletindo diretamente na formação do cidadão e na consciência crítica dos educandos, com vistas ao pleno exercício da cidadania e conseqüente transformação da realidade social. • Proporcionar igualdade de condições para o acesso e permanência dos alunos na escola. • Incentivar e proporcionar condições para que os profissionais da educação desenvolvam novas propostas de trabalho, voltadas paraa obtenção de melhores resultados no processo ensino- aprendizagem. • Estimular o trabalho cooperativo e interdependente por meio de desenvolvimento de projetos de caráter interdisciplinar e globalizador, permitindo a atuação conjunta de professores das diversas áreas do conhecimento, coordenadores de curso, pedagogos funcionários e educandos. • Possibilitar e estimular, a partir dos projetos desenvolvidos, a troca de experiências. • Estimular uma educação emancipatória, centrada no desenvolvimento de uma prática social coletiva de todos os níveis de concretização do currículo, onde os participantes, alunos e profissionais da educação, tenham a compreensão consciente e crítica da realidade social da escola. • Proporcionar aos educandos instrumentos que lhes permitam conquistar melhores condições de participação cultural, profissional e sócio política. • Capacitar os profissionais de educação, por meio de formação continuada e atualizada dentro da própria escola, ao estudar temas pedagógicos e das áreas do saber, em momentos de reflexão coletiva ou por áreas afins e /ou através de cursos ou grupos de estudos propostos pela SEED. • Oportunizar a permanente participação e formação dos envolvidos no ato de educar, de forma horizontal, igualitária e organizada, através dos seus meios de representação colegiada (Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, APMF). A Escola será um local do aprendizado, de convivência humana, buscando ampliação do espaço de reflexão e de decisão, como compromisso de uma democracia em sentido amplo. 5. MARCO SITUACIONAL Um contexto Histórico Vivemos a hegemonia política e ideológica do neoliberalismo. O mundo se tornou globalizado, mas as oportunidades não, pois a globalização é um processo determinado pelo funcionamento dos mercados e da economia que repercute na cultura e nos costumes dos povos. Percebe-se que nessa nova forma de organização geopolítica, os paises industrializados desenvolvidos, dificultam a democratização do conhecimento científico para os mais pobres, e o Brasil não fica à margem da história mundial e das conseqüências, onde o número de excluídos continua crescendo devido à concentração de renda. Dessa forma é indispensável um olhar mais crítico e profundo sobre a atualidade,pois presenciamos as rápidas transformações sociais, tecnológicas, globalizadas e convivemos com a miséria, injustiça social e uma educação excludente. Nesse panorama torna-se imperativo levar em consideração a realidade paranaense, em particular o município de São José dos Pinhais, que na última década participou ativamente desse processo globalizado. A vinda das transnacionais para o município trouxe consigo um contingente considerável de trabalhadores em busca de emprego. Isso gerou todo tipo de problemas sociais, crescimento das periferias, violência, delinqüência juvenil, gerando um clima de medo e instabilidade. Partindo do pressuposto de que uma Escola visa realizar ações intencionais, precisamos levar em conta todos esses problemas decorrentes desse contexto, identificando os desafios que se põem para o Colégio Estadual Costa Viana, pois no momento, além de ofertar o ensino fundamental e médio, a escola, inserida nas necessidades do mundo do trabalho são-joseense, oferece a Educação Profissional na forma de ensino médio integrado na área de Técnico Administrativo e no nível Normal Formação de Docentes. Dados Estatísticos – 2003 – 2004 - 2005 Os números apresentados nos gráficos refletem, em parte, uma tendência nacional, qual seja uma alta concentração de retenção na primeira do Ensino Médio, Período Noturno e uma maior reprovação na quinta séries do Ensino Fundamental. Da mesma forma que apresenta altos índices de evasão na escola, especialmente na primeira série do Ensino Médio, do Período noturno. A interpretação destes dados sugere que os índices podem estar refletindo a inserção desta população estudada no mundo do trabalho, uma vez que a faixa etária estimada fica em torno dos 15 aos 18 anos. Alguns deles, com idade entre 15 e 17 anos, alegam que o desinteresse ou o trabalho foi a razão para tal decisão. Outros dados mais recentes apontam para o aprofundamento dessa problemática, na medida em que parte das crianças e adolescentes do município estão em série inadequadas à idade. Além disso, verifica-se que partes da população infanto-juvenil são repetentes de pelo menos um ano, e que muito dos pais (chefes de família) têm, poucos anos de estudo, indicando a existência de um ciclo repetitivo entre pais e filhos no tocante à questão da baixa escolaridade. Ressalta-se que alguns programas têm sido colocados em prática, principalmente no Ensino Fundamental, no que se refere ao Programa de adequação série-idade, bem como o programa de Reforço de Ensino para os alunos de quinta série, objetivando minimizar problemas de reprovação e desistência. O problema mais emergente e que ainda necessita de soluções práticas, refere-se principalmente aos números apresentados nos gráficos da Primeira Série do período noturno, principalmente no tocante ao grande número de desistência. Essas possíveis soluções carecem de um amplo debate, a nível nacional, estadual, municipal e principalmente na comunidade escolar, de onde podem surgir programas viáveis para atacar os problemas aqui apresentados. Um primeiro passo já foi dado, na análise do Marco Situacional, para projetar a possibilidade de números menos alarmantes para o futuro, pautado em um ensino de qualidade e não apenas na redução dos números de repetência e reprovação. Dados Estatísticos – 2003 EF Dados Estatísticos – 2003 EM -Manhã Dados Estatísticos – 2003 EM -Noite Dados Estatísticos – 2004 EF Dados Estatísticos – 2004 EM - Manhã Dados Estatísticos – 2004 EM - Noite Dados Estatísticos – 2005 EF Dados Estatísticos – 2005 EM - Manhã Dados Estatísticos – 2005 EM - Noite Organização do tempo e do espaço Elaboração do horário É realizado de acordo com a perspectiva e disponibilidade dos funcionários (horário entre escolas), transportes escolares, e, por isso não permite uma visão global das necessidades da escola e do aluno. Porém, juntamente com esses critérios são observados a não concentração de disciplinas de cálculos no mesmo dia, procurando oportunizar diariamente o contato das turmas com mais de uma área do conhecimento. Percebemos que a divisão dos horários das aulas em 50 minutos quebra o processo contínuo, a concentração e atenção dos alunos, que se dispersam e acabam circulando no pátio da escola, dificultando a organização da aula seguinte, ficando assim, comprometido o tempo da aula. Percebe-se também que apesar do entendimento a nível teórico de que todas as disciplinas são importantes na formação humana, a fragmentação do tempo, o número desigual de aulas para cada disciplina e ainda a falta de integração do trabalho curricular , contribui para uma visão hierarquizada das disciplinas. Sendo o tempo das aulas pouco e fragmentado outra dificuldade que encontramos são as interrupções de aulas para avisos ou divulgações, muitas vezes nem tão importantes e sem consulta ao coletivo. Distribuição das turmas Para os alunos que são matriculados nas 5ª séries, o critério para a formação das turmas é a ordem de matrícula, conforme se completa uma turma inicia-se outra até que todas as vagas estejam completas. Para os alunos de 6ª série até o 3º ano do ensino médio, os alunos permanecem nas suas turmas de origem, remanejando para turmas diferentes apenas os alunos que o Conselho de Classe solicita, conforme necessidades de aprendizagem do aluno.Outra dificuldade na formação das turmas é a concentração de alunos repetentes em uma mesma sala e também daqueles que passaram pela reclassificação. O objetivo da concentração dos alunos foi para que tivessem um atendimento diferenciado o que acabou não ocorrendo, ficando assim, difícil o trabalho nestas turmas devido a dificuldade de aprendizagem, a indisciplina e a falta de motivação Intervalo No período da manhã o intervalo ocorre após a terceira aula e após o intervalo é representativo o número de alunos que chegam atrasados para a quarta aula, ou até mesmo não assistem a quarta aula. Este fato tem contribuído para que o percentual de faltas aumente e principalmente prejudicado o próprio aluno e muitas vezes a turma pelos interrompi mentos da quarta aula para entradas atrasadas. Os alunos, quando é possível abordá-los e questionar os motivos dos atrasados, justificam várias situações: que prolongaram a conversa com os colegas, que havia fila no banheiro, que demoraram na fila da cantina e outros. Ainda, por falta de recurso humano fica difícil o controle dos estudantes no pátio. No período da tarde o intervalo ocorre após a terceira aula, sendo que os alunos das quintas séries são liberados com cinco minutos de antecedência para pegarem o lanche, por serem menores e isto facilitada o atendimento dos demais alunos. Agressões físicas durante os intervalos. No período noturno o intervalo ocorre também após a terceira aula, sendo que o tempo de intervalo é menor em virtude das necessidades de horário especial para essa clientela. Percebe-se também que após o intervalo há com freqüência grande número de atrasos dos alunos e, também a não presença na quarta aula. Calendário Escolar O calendário escolar é organizado a partir das determinações da LDB 9394/96, em sua Resolução Secretarial número 2961/2005 de 07/11/2005 do Conselho Estadual da Educação ou SEED. No município de São José dos Pinhais, discute-se entre os colégios as datas de início e término das aulas e do período de férias, adequando sempre que possível , ao calendário das escolas do município, em virtude do transporte escolar. Embora nos dois últimos anos isso não tem ocorrido, pois o município não vem se dispondo fazer um calendário em conjunto. Temos nosso ano letivo dividido em trimestres, ou seja, três tempos de trabalho pedagógico, dividido em números diferentes de dias, sendo o primeiro trimestre com maior número de dias e os dois últimos com menor número. O objetivo desse tempo maior no primeiro trimestre é para um melhor diagnóstico e integração professor-aluno. Percebemos que está mudança foi significativa, pois há um tempo maior para o acontecer o processo ensino-aprendizagem, com menor pressão de questões burocráticas, como por exemplo o “fechar notas”. São contemplados no calendário os feriados nacionais e municipais, e ainda recessos quando necessário. É previsto ainda, no calendário escolar um tempo de capacitação para os profissionais da educação, dentro do percentual contemplado em lei. Percebemos a necessidade de mais tempo e com mais freqüência para reflexão dos educadores sobre um currículo mais integrado e avaliação do projeto político pedagógico em ação. Talvez faça-se necessário uma reorganização do tempo para que tais encontros aconteçam mais vezes durante o ano. A capacitação dos profissionais no tempo estabelecido acontece através da Seed e da própria organização da equipe pedagógica da escola, conforme as necessidades diagnosticadas. Encontramos dificuldade de atividades diferenciadas acontecerem sem um agendamento prévio, sem divulgação. Atividades que muitas vezes envolvem a escola e comunidade como um todo, porém não são resultados de uma discussão coletiva, ficando assim prejudicada a participação dos envolvidos. Matriz Curricular As matrizes curriculares foram elaboradas através de discussões entre os profissionais da educação atendendo as determinações da Seed e com acompanhamento da mesma, que promoveu encontros para a discussão das matrizes, principalmente da educação Profissional. Tarefas e atividades Percebemos em primeiro lugar que não há um empenho para a realização de algumas atividades fora da sala de aula, as justificativas dos alunos são: “ não tenho tempo” “é chato”.Não há motivação dos alunos para realizarem tarefas de casa, diálogos que temos com eles raramente eles um tempo além da escola como hábito de estudo. Para o ensino fundamental há a falta de livros que auxiliam nas tarefas extra escola. Não há reposição de livros. Os trabalhos de pesquisa na sua maioria são cópias da Internet ou de enciclopédia, sem uma compreensão de fato pelo aluno de algo sobre o assunto pesquisado. Sentimos esta dificuldade em muitas disciplinas. Percebemos maior empenho do aluno em aprofundar-se, compreender, elaborar com mais qualidade os trabalhos que tem como conclusão uma apresentação oral do trabalho aos colegas e professor. Quando as disciplinas propõem projetos, em que a pesquisa faça parte e que culmine com apresentação para grupos além dos da sala de aula, que o trabalho proposto, é acompanhado de orientação próxima e contínua do professor, percebemos maior empenho dos alunos e maior prazer na realização do trabalho. O acompanhamento, a organização e o assessoramento dos professores são fundamentais para este sucesso. Como exemplos de projetos, temos: • Mostra cultural – com variedade de temas, com mais de uma disciplina envolvida; • Apresentações de teatros, trazendo temas diversos; • Apresentações de poesias (concurso); • Exposição de trabalhos realizados pelos alunos; (cartazes, maquetes, trabalhos em artes, painéis, gráficos); • Fórum de Docentes, Semana do Administrador; • Projetos de conclusão do Curso Técnico Subseqüente. Espaço Físico e Equipamentos Pedagógicos: Quanto ao espaço físico da escola, ele é grande, porém mal distribuído, sua estrutura são construções de emendas que não dão uma boa aparência, a manutenção é precária e a conservação pelos usuários também não é das melhores, temos ainda falta de área verde. As salas de aula são lotadas de alunos manha e tarde, com exceção de algumas da Educação Profissional e do período noturno em que a evasão acaba acontecendo. Há falta de espaço físico e materiais no laboratório de Ciências, Química e Física. (Não esquecer da dificuldade na locomoção daqueles portadores que tem deficiência física.) Para as aulas de Educação Física houve certa melhora na aquisição de materiais, equipamentos e manutenção de espaço físico, porem ainda é deficiente. Os banheiros pelo fato de serem uma construção antiga, todo seu encanamento está precário, ocasionando mal cheiro, e estando localizado em lugar de grande circulação de pessoas, próximo a salas de aula e a parte administrativa. As salas de aula e pátio não estão sempre limpos, algumas vezes por falta de funcionários, outras por falta de organização dos funcionários da limpeza e também pela má conservação feita pelos alunos, que picham paredes e carteiras, jogam lixo no chão. O laboratório de informática faz grande falta aos cursos da Educação Profissional, assim como há falta de salas para atendimento dos alunos do Curso de Formação de Docentes nas aulas de estágio prática, em horário contra turno. Para o ano de 2006, foram reorganizados alguns espaços que estavam até mesmo desativados para o atendimento das aulas de estágio. Na sala dos professores existe apenas um computador para uso de todos, que é pouco em relação ao grande número de professores e até a concentraçãode vários nos momentos de hora atividade, quando necessitam do mesmo para digitar avaliações, trabalhos e fazerem pesquisas. Infelizmente há a utilização dos computadores para outros fins que não estão ligados as questões do trabalho pedagógico. Biblioteca: O serviço prestado pela biblioteca é deficiente quanto a divulgação do acervo bibliográfico que a mesma possui, para professores e alunos. O espaço físico é pequeno para acomodar, por exemplo, uma turma de alunos, para realizar uma atividade nesse espaço. Há queixas por professores e alunos que o atendimento dos funcionários da biblioteca, não é de qualidade, faz-se necessário uma formação continuada em termos técnicos e relação interpessoal. Secretaria: É preciso o repasse da secretaria aos professores das informações de alunos transferidos para a escola e da escola, suas notas, ou informação de alunos remanejados de turma. Quando o aluno sai da escola com transferência não há verificação nos setores, por exemplo, biblioteca se há pendência dos alunos, na devolução de livros emprestados, faz-se necessário maior integração nestes setores. Falta por parte da secretaria um real acompanhamento do número de alunos freqüentes nas salas de aula e isso muitas vezes causa excesso de alunos nas turmas por matrículas feitas por transferência e que os alunos vão para salas que já estão lotadas. Organização da hora – atividade O critério para a organização da hora atividade, a princípio foi a determinação da SEED de que o professor deve cumprir sua hora atividade no seu horário normal, sendo considerado o maior número de aulas. Por organização da Direção optou-se pela fragmentação das horas atividades dos professores, tendo como motivo a falta de professores nos dias de hora-atividade concentrada, o que acarretaria a perda da função deste espaço. Os professores, juntamente com a Equipe Pedagógica, solicitaram à Direção a concentração do máximo possível de horas atividades para um melhor rendimento e organização das tarefas desenvolvidas neste tempo, que são: planejamento, pesquisa, elaboração de material para aulas, correção de atividades dos alunos, e também um tempo para formação continuada para o professor com atividades de leitura, reflexão e trocas de experiências com outros educadores e equipe pedagógica. A solicitação foi atendida na medida do possível e então as horas -atividades que possíveis, foram concentradas pelo menos no tempo de duas aulas consecutivas. Sentimos ainda necessidade de organizarmos melhor este horário de atividade, para que o professor tenha um tempo mais contínuo para a realização de suas tarefas, e até mesmo que seja mais concentrado para as discussões e estudos sobre a realidade do nosso fazer pedagógico, buscando assim um trabalho mais integrado e coletivo. Formação inicial e continuada Sentimos em alguns dos nossos profissionais da educação, que a formação inicial, por aqueles que tiveram acesso, ainda deixa a desejar no que diz respeito ao cumprimento de sua função. Percebemos que alguns professores vêm para o trabalho de sala de aula com dificuldade e sem toda a competência ao nível do conteúdo de sua disciplina e do domínio das metodologias para ensinar. Percebe-se que os cursos de graduação não estão dando conta desta formação. Percebemos também com os funcionários administrativos e serviços gerais, têm dificuldade, às vezes até por não ter tido acesso a uma formação inicial, ou tê-la feito através de cursos supletivos, que deixaram algumas lacunas na formação. Nota-se junto aos funcionários que não há clareza pelos mesmos do seu papel de educador dentro da instituição de ensino e uma resistência a participarem das discussões e reflexões do fazer pedagógico como um todo dentro da escola. Diante desta realidade é de grande importância o espaço da formação continuada para todos os educadores envolvidos no processo. Para professores, direção e equipe pedagógica, tem sido ofertados cursos de formação continuada pela SEED, vemos o interesse e participação de nossos profissionais, nos grupos de estudos, nas semanas pedagógicas, no projeto folhas, no PDE, nos simpósios. Porém, alguns não têm a oportunidade de participação pela falta de vagas, por falta de substituição do funcionário que vai para a formação, e que sua ausência causa transtornos na escola, impossibilitando as vezes a liberação de muitos profissionais, bem como a falta de interesse dos profissionais de áreas afins. Ainda assim, alguns de nossos profissionais tem interesse e permanente formação continuada através de sua própria pesquisa e leituras, e ainda professores que estão freqüentando mestrado e doutorado, professores que buscam cursos junto a UFPR e outras instituições por iniciativa própria. Sentimos que apesar da formação continuada estar acontecendo, nós precisamos um maior tempo para reflexão sobre a prática cotidiana, que às vezes deixa a desejar, no sentido de mudanças no fazer pedagógico. Com certeza uma formação continuada eficaz terá que oportunizar as mudanças na prática. Sofremos ainda a dificuldade para as mudanças pela falta de estrutura da escola e das dificuldades nas condições de trabalho. • Participação dos pais Percebemos a participação e o interesse de alguns pais pelo fazer da escola e principalmente pelo desempenho de seus filhos, muitas vezes com este último não muito vinculado ao primeiro na visão dos pais. Há uma maior proximidade e interesse dos pais dos alunos que freqüentam o Ensino Fundamental, ficando um pouco menor a participação dos pais dos alunos no Ensino Médio e Profissional. Este distanciamento muitas vezes tem ocasionado posições contrárias no que diz respeito, por exemplo, às normas da escola, a falta de clareza no sistema de avaliação, aos valores, por não haver uma discussão mais coletiva e principalmente com um envolvimento maior da comunidade. Sabemos que os pais tem muito a contribuir no trabalho da escola e que a escola pode contribuir na formação dos pais também educadores, porém estamos com dificuldades de promover esta relação de forma a trazer resultados mais significativos para o dia a dia da escola. Vivemos a dificuldade de participação dos pais, pela característica da nossa clientela que vem dos diversos bairros da cidade. Regularmente estão acontecendo algumas reuniões com as turmas do ensino fundamental as quais estarão sendo avaliadas no que diz respeito reais a mudanças práticas no dia a dia do fazer dos alunos e profissionais na escola. A escola procura trazer os pais para participarem, mas talvez não de forma tão efetiva, percebemos, por exemplo, a falta de organização da escola, quanto a reuniões ordinárias do Conselho Escolar e da APMF, e muitas vezes a falta de real participação dos pais nestas discussões por até não compreenderem muito bem qual o seu papel nestas entidades de representação. Propusemos a participação dos pais em algumas reuniões para a elaboração do projeto político pedagógico e avaliação institucional, nas quais houveram participação de poucos. Sentimos necessidade de estreitar mais esta relação com a comunidade, no acompanhamento do processo de aprender dos alunos, nas decisões da escola, no que diz respeito a aplicações financeiras e entendimento de qual sua real participação. • Relações de trabalho Percebemos que existe na escola um fazer fragmentado e isto tem gerado conflitos dentro deste espaço de trabalho. As decisões não são discutidas e nem tomadas no coletivo, muitas vezes até acontece a discussão mas não se efetivam na prática as ações decididas. Há faltade integração entre os setores da escola (biblioteca, secretaria, serviços gerais, professores, direção, equipe pedagógica e coordenações), ficando assim o trabalho desarticulado, gerando junto aos alunos confusão, insegurança, indisciplina, falta de limites e organização. Sentimos falta de uma coordenação geral dos combinados no coletivo e que tais combinados sejam cumpridos e cobrados de todos com imparcialidade. Temos todas as dificuldades que outras escolas têm, porém com o agravante de uma luta contra a divisão do trabalho e hierarquização das decisões. Percebemos também falta de um maior número de pedagogos propostos a falar a mesma linguagem na organização pedagógica como um todo. Há necessidade de definições de normas no coletivo para o regulamento interno da escola e que estas normas sejam estabelecidas e cumpridas com igualdade e que casos que sejam exceção sejam combinados também no coletivo a forma de atendê-los. Sentimos necessidade de formação continuada em relação às inter- relações pessoais, ética.... Nem todas as decisões são tomadas com uma discussão no coletivo sobre atividades que acabam envolvendo o todo da escola, como: prioridades nas aplicações de verbas, eventos, atividades extra-classe. Há falta de trabalho articulado de direção, equipe pedagógica, coordenação e professores Muitas vezes ocorre imparcialidade no cumprimento de normas e tratamento dispensado aos professores e funcionários, bem como a falta de acesso ao boletim de freqüência,ocasiona situações de descontentamento. Todas estas dificuldades tem contribuído para uma falta de qualidade no fazer pedagógico da escola, priorizando-se muitas vezes mais a quantidade do que a qualidade, por exemplo, excesso de alunos em turmas, uma exigência velada de aprovações de alunos sem condições de aprendizagem para que, o número de aprovações seja maior, como tem acontecido em outras escolas. Percebemos uma desarticulação geral no trabalho do grande grupo na escola, as pessoas até estão cumprindo suas funções, mas de forma isolada, sem objetivos comuns a serem alcançados dentro da função de educar. 6. MARCO CONCEITUAL Incontestavelmente, uma escola traz as marcas da cultura e das condições sócio econômico pelas quais passa o país num determinado momento da sua historia. Estudos de cunho etnográficos, que penetram na vida cotidiana escolar, tem claramente identificado essas marcas a falta de recursos físicos e materiais na escola, os traços da desmotivação de alguns professores e do sacrifício a que alguns são submetidos devido aos parcos salários que recebem (...) Mas estes estudos mostram, também, que as marcas da historia geral do país podem tomar diferentes matizes conforme a historia particular de cada escola. Ambos os tipos de historia – a particular e a geral –determinam o que temos chamado de condições objetivas na construção.Seja do fracasso. Seja do sucesso da escola. (S. Penin, p 6) Se estivermos descontentes com a realidade que nos rodeia e queremos transformá-la, temos que dirigir a educação no sentido da formação de cidadãos, participativos, críticos, construtivos, conscientes das suas responsabilidades e dos seus direitos. Por isso ao construir um projeto que vai mostrar nossa pratica pedagógica, há de se ter presente o combate a todas as formas de preconceito, sejam eles de classe,gênero,raça, idade, credo, etc. “É impossível pensar, pois na superação de a pressão, discriminações, da passividade ou da pura rebelião, engendram, primeiro, sem uma compreensão critica da história, na qual finalmente, essa relações interculturais se dão de forma dialética, por isso contraditória e processual . Segundo, sem projetos de natureza política pedagógica no sentido da transformação ou de reinvenção do mundo (Paulo Freire) A reflexão acerca de qual homem queremos formar e para que sociedade , traz implícita a concepção de historia como possibilidade.A sociedade não foi sempre assim e nem o será.Ela é o resultado da ação histórica de milhões de homens nos diversos cantos do mundo. “Pensar a historia como possibilidade e conhecer a educação também como possibilidade. É reconhecer que se ela, a educação não pode tudo,pode alguma coisa.Sua força como costumo dizer, reside na sua fraqueza.Uma de nossas tarefas como educadores e educadoras é descobrir que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para transformação do mundo”(Paulo Freire) A educação é um processo humano que tem especificidade de formar cidadãos por meio das idéias, teorias,valores,atitudes,hábitos e habilidades. Entendo educação dessa forma, vemos gestão da educação como processo de tomada de decisões : sobre o que ensinar e como ensinar, para quem ensinar e com que finalidades, procurando selecionar dentre as existentes a que melhor atenda estas questões, isto implica em compromisso dos envolvidos com o processo educacional. ‘Compreendemos que a escola é o espaço democrático onde o exercício de uma gestão participativa e coletiva seja construída, Paulo Freire nos diz: “Uma rede publica pode ser criando em si mesmo as condições de ser democrático, na medida em que a sociedade, historicamente.,venha experimentando mais democracia, na medida em que o, “sabe com quem esta falando?”vai desaparecendo até tornar-se uma absoluta estranheza...Uma rede publica pode ir criando em si mesma as condições de ser democrático, na medida em que, mobilizando-se e organizando-se, lute contra o arbitro, supere o silencio que lhes está sendo imposto...”(Paulo Freire) Portanto, é na escola que a participação de toda comunidade deve ser oportunizada nas suas práticas cotidianas de reflexão e tomada de decisão. A concepção de que o professor é a figura chave na escola e de que na sua pessoa esta centrada a possibilidade de eficácia do processo educativo, é fundamental para promover o desenvolvimento desse professor, orientá-lo e assisti-lo na promoção de um ambiente escolar e processo educativo significativos, para o educando. Como a “chave do êxito na educação reside nas pessoas” (Kowfman, 1978, p . u .) O essencial numa escola é o professor e o aluno. Entendemos então que a educação é algo permanente, algo incompleto, num constante processo de busca. Para isso é fundamental oferecermos incentivos ao aluno. A educação é um processo amplo e integral, a pessoa deve ser vista como um todo, tanto em suas relações individuais quanto na sua vida social e política. A aprendizagem por ser um processo de “marca humana” é uma reconstrução permanente, devemos usar todos os espaços e tempos que a favoreçam (Pedro Demo , p 16) , A relação entre a escola, sociedade e individuo é bastante intima.É inseparável. Para garantirmos uma produção permanente do conhecimento é que propomos um trabalho efetivo junto aos seguimentos que representam a comunidade. A escola deve ser um espaço de formação e informação, em que a aprendizagem de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia a dia das questões sociais marcantes e um universo cultural maior.A formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e culturais, assim possibilitando os alunos a usufruir das manifestações culturais nacionais e universais. A escola é uma construção coletiva e permanente. Nessa perspectiva é essencial a vinculação da escola com as questões sociais e com os valores democráticos. Buscar a identidade da escola é afirmar nossa identidade como educador. É construir em conjunto novas regras e fazercom que elas sejam a expressão de nossas aspirações e expectativas. Como instituição responsável pela educação formal, a escola deve cumprir sua função social que é possibilitar ao aluno o exercício das relações humanas que estão ao seu alcance, e o fundamento básico do processo de ensino e aprendizagem. O processo de aprendizagem deve responder aos desafios das diferenças e só o ensino que leva em conta essas condições e que pode, de fato responder a realidade social e ser reabilitador do seu pleno exercício da dignidade humana. É possível democratizar o ensino e o conhecimento propiciando aos saberes que atendam as necessidades surgidas com o progresso da ciência, da tecnologia e com a sociedade de direito. Acreditamos que nossa escola tem um papel fundamental no processo indenizatório, mas para isso precisa construir uma pedagogia de inclusão, com acompanhamento de profissionais habilitados, exigência de condições mínimas para se fazer de padrão de dignidade que a sociedade quer ser reconhecida. O currículo deve ser articulado, em termo da seleção de conteúdos, significativos, tendo em vista sempre o que pretende desenvolver no processo de ensino aprendizagem. “A melhor aprendizagem ocorre quando o aprendiz assume o comando de seu próprio desenvolvimento em atividade que sejam significativas e lhe despertam o prazer” (Papert,1994 : 29), a que torna o ato de aprender um ato de alegria e contentamento, no qual o cognitivo e o afetivo estão unidos dialeticamente”(Freire, 1995) A avaliação ao não se restringir ao julgamento sobre sucesso e fracassos do aluno, compreendido como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Possibilitando conhecer quanto ele se aproxima na expectativa de aprendizagem que o professor tem em determinados momentos da escolaridade em função da intervenção pedagógica realizada, portanto, a avaliação das aprendizagens só podem acontecer se forem relacionadas com as oportunidades oferecidas, isto é, analisando a adequação da situações didáticas propostas aos conhecimentos prévios dos alunos e os desafios que estão em condições de enfrentar. A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão continua sobre sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devam ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequadas para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo.Para o aluno, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu instrumento na tarefa de aprender. Para a escrita, possibilita localizar maior aspecto das ações educacionais que demandam maior apoio. A avaliação apesar de ser responsabilidade do professor, não deve ser considerada função exclusiva dele. Delegá-la aos alunos em determinados momentos é uma condição didática necessária para que construam instrumentos de auto regulação para diferentes aprendizagens A auto avaliação é uma situação de aprendizagem em que o aluno desenvolve estratégias de analise e interpretações de suas produções e dos diferentes procedimentos para se avaliar. Para que a construção da Proposta Pedagógica numa visão de construção democrática posa ser verdadeiramente assumida pelas nossas escolas de forma plena, comprometida e imediata se faz necessária um detalhamento inicial de pontas da L.D.B Lei 9394/96 e das Diretrizes Curriculares Nacionais. É importante destacar o artigo 3º que enfatiza os princípios norteadores do ensino no Brasil. Art 3º o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. III – Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas. IV – Respeito a liberdade e apreço a tolerância. Consideramos que todos tenham a real dimensão do que isso significa, pois sem assumirmos compromisso com estes princípios, teremos certamente dificuldades em mudar concepção que remetem para uma nova postura em relação a proposta pedagógica. As Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecem que a proposta pedagógica deve respeitar os seguintes fundamentos norteadores. -Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; -Princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania e do respeito a ordem democrática -Princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade, da ludecidade e da diversidade de manifestação artísticas e culturais. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino Fundamental enfatizam, inclusive, que todos “ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da identidade pessoal do aluno, professores e outros profissionais e a identidade de cada escola e de seus respectivos sistemas”. No Ensino Médio as D.C.N. dizem: “as propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes dessas propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos, previstos pelas finalidades do Ensino Médio”. Como vimos, a nova Lei e as novas diretrizes apontam os caminhos necessários a garantia do envolvimento dos professores na formulação das propostas pedagógicas dos estabelecimentos de ensino em todos os níveis da educação básica e estabelecem ao mesmo tempo, novos paradigmas a serem incorporados nesta ação. Acreditam que é chegada a hora de assumirmos plenamente o nosso papel . “Primeiro ponto que pretendo destacar é que não elaboramos um projeto de cima para baixo. Partimos da pratica pedagógica das escolas, passamos mais de meio ano mapeando as praticas significativas e descobrimos que há, na escola publica, uma pratica transgressora, extremamente inovadora (...) somos tímidos na flexibilização da escola. Não é suficiente pendurar flores nas grades curriculares como estamos fazendo, muitas vezes com nossas reformas. Não adiantarão novos parâmetros se os currículos continuarem gradeados. A escola que temos é uma escola onde não fazemos o que somos capazes de fazer, onde a iniciativa pedagógica do profissional se sente entre grades (Miguel Arroyo, p 167)”. Arroyo nos convida a desgradear não só os currículos, mas também nossas mentes, ele nos convida a ousar, a inovar na formulação de nossas praticas pedagógicas. É um convite e ao mesmo tempo um desafio. Não há possibilidade de construção coletiva de proposta, sem que todos os autores do processo estejam assumindo papeis de construtores dentro das novas concepções da educação neste século XXI. 7. MARCO OPERACIONAL Instâncias Colegiadas • “Podemos considerar que a escola é uma instituição na medida em que a concebemos como organização das relações entre os indivíduos dos diferentes segmentos, ou então como conjunto de normas e orientações que regem essa organização (Zilah de Passos, A . Veiga - 1994)”. Entende-se que a Escola e uma Instituição a que se refere a professora Zilah, as instituições colegiadas, Conselho escolar, Conselho de Classe, APMF e Grêmio Estudantil têm papel fundamental na organização dos diferentes segmentos.Papel esse que traz como função não apenas a organização mas também a promoção da reflexão nos diferentes segmentos, a tomada de decisão e a construção de um trabalho coletivo, que é o principio das instâncias colegiadas. Há que se construir na escola a cultura da participação ativa e efetiva dos integrantes da comunidade escolar através de ações continuadas de reflexão e tomadas de decisões, havendo assim, a oportunidadede que os integrantes deste processo explicitem seus interesses e suas reivindicações, na busca da construção coletiva de uma escola de maior qualidade para todos. O fazer do Conselho Escolar deverá, através de suas ações, favorecer a aproximação dos diversos segmentos nas decisões e, por conta disso, acontecer delegação de responsabilidade, envolvimento de diversos participantes e descentralização de poder. O conselho de Classe é a instituição onde se dará a reflexão e o pensar de alternativas para mudança da realidade quanto à avaliação. Buscando que a avaliação seja um acompanhamento contínuo e que articule os diversos segmentos da escola neste pensar, reduzindo assim o individualismo, a fragmentação e o direcionamento para o processo de ensino em sua relação com a aprendizagem. APMF Outra estância colegiada com que contamos é a Associação de Pais, mestres e funcionários (APMF), que tem por objetivo final colaborar para a melhoria da educação e também na integração família – escola - comunidade. Precisamos enxergar o trabalho da APMF, além do só administrar verbas públicas recebidas pela escola, e sim articular com os pais e mães sua ajuda na formação do aluno para o exercício de sua cidadania. Propõe-se como ação da escola envolver os pais, alunos, funcionários e professores nas decisões a serem tomadas , e neste processo promover a reflexão e discussão entre os integrantes da comunidade escolar , para que durante o processo de reflexão e discussão possa acontecer também o processo de formação dos envolvidos com o objetivo da real compreensão da instituição. Grêmio estudantil Assim como as demais instâncias colegiadas, o grêmio estudantil é uma organização dos alunos, onde os mesmos, sendo atores da organização do movimento, vão aprendendo pela própria vivência a democratizar as decisões e formar o sentimento de responsabilidade. O grêmio será instância coordenada pelos alunos e que fará o elo de ligação entre direção, equipe técnica e comunidade, conquistando seu espaço de reflexão e discussão junto os demais segmentos envolvidos no processo educacional. Participará da reflexão e construção do projeto político pedagógico com o intuito de fazer ouvir a voz e aos interesses dos alunos, assim como oportunizar o exercício de dividir responsabilidades com estes alunos os sentiram que se juntamente com os demais segmentos, integrantes e atores na construção da escola pública de qualidade. É necessário conceber o grêmio no espaço da escola como um espaço coletivo, social e político, de organização, de participação e de construção de novas relações de poder dentro da escola. Assim, as instâncias colegiadas devem funcionar dentro do objetivo da gestão democrática, visando à participação, a solidariedade e a autonomia. Diretrizes para avaliação geral Entendendo avaliação como um momento de melhor compreensão da realidade, em que serão levantados elementos que facilitarão a promoção das transformações necessárias para o avanço da qualidade do ensino público, serão seguidas as diretrizes propostas pela SEED nos Cadernos Temáticos – Avaliação Institucional e as propostas elencadas no presente P.P.P., para realizar a avaliação dos diversos segmentos da escola, no que diz respeito à sua organização interna para cumprir sua finalidade, ao como a escola relaciona-se e integra-se com os outros atores sociais e em que medida tem cumprido sua finalidade. A avaliação se dará sempre ao final de cada ano, buscando sensibilizar e mobilizar todos os envolvidos no processo educacional da escola. E, também, que sejam formados grupos para discussão, debates e reflexão, grupos estes formados pelos diferentes atores dos segmentos que compõem a escola (pais, funcionários, professores, alunos...) Organização Do Trabalho Pedagógico O trabalho pedagógico é o campo de atuação por existência do professor, sendo que a qualidade é decisiva para o resgate da dignidade profissional. Apresentam-se a seguir, algumas exigências em relação aos vários aspectos do trabalho do professor: 1- São imprescindíveis ao cumprimento do trabalho docente, os seguintes requisitos pessoais e atitudes positivas: • Maturidade afetiva (autocontrole, integridade, firmeza, entusiasmo, otimismo, paciência, prudência, dedicação e aceitação das próprias limitações). • Senso de responsabilidade (assiduidade, pontualidade, organização, disciplina e cumprimento de normas) • Domínio dos conteúdos específicos das disciplinas que leciona e de suas relações com a vida prática. • Competência comunicativa • Habilidade de relacionamento interpessoal • Facilidade de trabalho em grupo • Habilidade para criar e desenvolver projetos • Trajar-se adequadamente no local de trabalho 2- Rotina diária do (a) professor (a): • Ao bater o primeiro sinal, dirigir-se à sala de aula. • O segundo sinal marca efetivamente o início da aula. Permite-se a entrada de alunos atrasados, com tolerância e, no máximo, 10 minutos na 1ª aula, após essa tolerância, o aluno receberá falta na chamada, exceto no período noturno, em que muitos alunos vêm direto do trabalho. • Durante a aula, não é permitida a saída do aluno, exceto em casos excepcionais. • O professor deve efetuar a troca de aula com maior rapidez possível, evitando transtornos. • A sala de aula deve ser deixada em ordem ao término de cada aula (as carteiras e cadeiras em seus devidos lugares, não devendo, também, permitir lixo ou materiais espalhados pela sala) • Sempre enviar tarefa para casa, por mais simples que seja (uma ou duas questões, por exemplo) Os alunos devem desenvolver o habito de fazê-las. • Quando levar a turma para sala de vídeo, biblioteca ou aula de Educação Física, desenvolva o costume de sair com os alunos de sala sem correria e tumulto. Organize-os e conscientize-os de que os corredores não são pistas de corrida • Os professores de Educação Física devem ficar atentos ao conjunto dos alunos, do início ao fim da aula. Não permitir que os alunos fiquem passeando pelo Colégio no decorrer das atividades. • Ao proceder a chamada, fazê-la pelo nome. O número é impessoal e chamar o aluno pelo nome é uma forma de aproximação professor/ aluno. • Incentive o aluno a manter o ambiente escolar limpo e conservado, arcando com as despesas do conserto e reposição do patrimônio, caso haja danificação. • Fazer bom uso da Hora Atividade (planejar aulas, elaborar avaliação e atividades, atendimento aos pais, conversas com a equipe pedagógica) 3- Na relação Professor X aluno é importante: • Que o professor compreenda que as atitudes são nossos bens mais importantes. São elas que determinam o que percebemos e como gerimos nossos sentimentos. Assim, precisamos estabelecer com clareza os limites de nossas atitudes com relação aos alunos. • O professor deve ser imparcial e evitar comentários sobre preferências de alunos ou turmas; • O professor deve demonstrar prazer e satisfação ao ministrar as aulas, certamente isso fará com que seus alunos sintam-se mais motivados para aprender. • O professor deve coordenar as atividades com os alunos, agindo com firmeza, segurança, justiça, calma e coerência, procurando conquistar a confiança e a simpatia dos mesmos, sem se envolver com assuntos e compromissos pessoais, agindo como mediador, interagindo e dando condições necessárias para a apropriação do conhecimento e a relação com a pratica social, pois o aluno é o sujeito ativo neste processo. • Quanto mais firme e seguro for o professor, mais admirado ele será pelos seus alunos.Porém, firmeza não deve ser confundida com grosseria. • O professor deve sempre estimular em seus alunos o hábito de estudo, mostrando-lhe as vantagens da organização e disciplinas. • O professor deve tornar sua aula interessante e atrativa, procurando manter a ordem e a disciplina em sala. • A demonstração de interesse manifestada pelo professor é o caminho mais curto para conquistar os alunos. Atitudes de proceder em sala e solucionar individualmente as dúvidas transmitem segurança ao aluno. • O professor deve tomar cuidado com a aparência pessoal (vestir-se adequadamente), pois pequenos detalhes podem prejudicar a sua imagem. 4- Planejamento objetivo • A tarefa fundamental do professor, além de cumprir o programa, ajudar o educando a desenvolver-se e compreender a realidade, sendo o programa um meio para isso e não um fim. • É fundamental a clareza do que se pretende ensinar, buscando um trabalho consciente, “desalineador”, onde tanto o educador como o educando saibam o porquê de suas ações em sala de aula. • Os conteúdos devem ser significativos, críticos, não fragmentados, não dependentes do livro didático, buscando novas fontes e ainda sempre procurando vincular valores humanos fundamentais: justiça, liberdade, respeito, solidariedade, verdade, paz, etc. • Quanto à metodologia do professor, deve haver uma participação ativa e consciente de todos os sujeitos envolvidos no processo, para que o conhecimento seja construído. A sala de aula deve ser um espaço de questionamento, investigação e pesquisa, enfim um espaço dialético para a compreensão da realidade. 5- Avaliação A avaliação da aprendizagem deve funcionar como um termômetro que permita confirmar o estado em que se encontra o aluno e ,para isso, precisa se alicerçar-se em objetivos claros, simples,precisos, que conduzam,inclusive a melhoria da aprendizagem. Como educadores, devemos reconhecer o significado de valorizar os resultados obtidos pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem. Assim, o professor, como mediador, deverá organizar da melhor maneira as situações de aprendizagem e de verificação da mesma. Dessa forma é importante que se indique claramente aos seus alunos o que será avaliado e como isso acontecerá. A avaliação só será eficiente se ocorrer de forma interativa entre professor e aluno, ambos caminhando na mesma direção e em busca dos mesmos objetivos, mantendo sua função diagnóstica, para que o professor tenha os dados necessários sob o desenvolvimento pedagógico do aluno para as intervenções e reformulações necessárias. As provas, os testes, trabalhos em grupo e outras atividades avaliativas devem se construir por elementos que confirmem e verifiquem o alcance dos objetivos propostos pelo professor. O professor, ao fazer uso da avaliação como um recurso para o educando verificar seu crescimento, estará: • Oportunizando ao aluno conhecimentos relevantes para a solução de problemas. • Oferecendo condições para o aluno demonstrar sua criatividade e capacidade nas suas iniciativas e responsabilizando-se pelas suas ações. Através das avaliações, o professor terá oportunidade de verificar se os métodos, procedimentos, discursos, técnicas utilizadas, possibilitaram ao aluno ao alcance dos objetivos propostos, e comparar o que foi alcançado com o que se planejou alcançar, além de conseguir localizar quais as dificuldades dos alunos e de que forma pode ajudar a superá-las. O grande desafio da avaliação é procurar fazer um trabalho de sala de aula que resgate a importância do conhecimento. Nesse sentido, a avaliação não deve servir como ameaça ou como mecanismo de controle da disciplina. Deve ser encarada como mais um momento rico no processo de construção do conhecimento. Afinal, é na avaliação que organizamos as idéias e demonstramos nosso potencial criativo. Por isso, ela deve ocorrer de maneira gradual, processual, com contribuições individuais e/ou coletivas, abarcando instrumentos e técnicas variadas, de forma que possa permitir a expressão das diferentes potencialidades dos alunos, como por exemplo: • Resoluções de problemas; • Montagem de relatórios; • Desenvolvimento de trabalhos por projetos; • Testes e provas; • Estudo do meio; • Tarefa de casa; • Montagem de painéis; • Seminários, Debates; • Leituras; • Aulas expositivas – dialogadas. Para que o processo se efetive de maneira adequada: • O professor deve propiciar, no menor tempo possível, o acesso a todos os alunos do instrumento de avaliação corrigido, especificando e esclarecendo os critérios de correção adotados. • O foco da avaliação é a aprendizagem e não simplesmente atribuição de nota. Por isso, deve-se corrigir e discutir a avaliação quando devolver ao aluno. Isto fará com que ele perceba suas dificuldades e recupere, ao mesmo tempo, o conteúdo não atingido. • No processo de avaliação, o professor deve demonstrar interesse para com o aluno que obteve sucesso e incentivar o aluno que não obteve êxito. • O professor em sala de aula deve acreditar que o aluno pode aprender ter clareza que o seu papel não é selecionar, mas ensinar. Ter clareza de que a avaliação é um meio e não um fim em si. • A tarefa da escola não é aprovar ou reprovar, e sim garantir as condições para a efetiva aprendizagem e desenvolvimento de todos. Sugestões de como resgatar, de forma prática, a aprendizagem dos alunos: • Deixar transparecer que você acredita e valoriza o trabalho realizado pelos alunos; • Abordar o conteúdo de forma diversificada; • Retomar assuntos já estudados; • Dialogar com os alunos sobre dificuldades; • Diversificar as atividades (jogos,cartazes,vídeos,colagens...); • Adequar a metodologia ao nível de dificuldades apresentado pelos alunos, possibilitando o resgate da auto estima; • Estabelecer roteiros de estudo para fora de sala de aula; • Trabalho em grupo; • Envolver os alunos na ajuda aos colegas com mais dificuldade; • Trocar de ambiente; • Fazer o aluno participar da aula, valorizando suas opiniões; • Pedir uma avaliação das aulas aos alunos; • Pedir sugestões aos seus alunos; • Buscar auxilio nos meios de comunicação; • Trocar experiências com colegas. Prova Operatória A prova ou teste não deve ser a única forma de avaliação adotada pelo professor, porém, ela adquire importância vital por ser um dos instrumentos de avaliação do aluno do ponto de vista individual. Por isso, é importante que a prova seja elaborada com critério e cuidado.A qualidade da aprendizagem e o resultado obtido muitas vezes são o reflexo da prova que elaboramos.Prova mal elaborada pode decorrer num resultado ruim. Nesse sentido, deve-se atentar para os seguintes aspectos: • Redija corretamente o português. O professor tem que ser o exemplo para que o aluno leia e escreva de maneira correta; • Seja caprichoso, a estética da prova valoriza sua avaliação; • Faça cabeçalho como o nome do Colégio e deixe espaço para o nome do aluno; • O valor deve constar sempre na sua avaliação; • Formular as questões ou perguntas de forma clara. O enunciado deve ser objetivo, não pode dar margem à ambigüidade; • A prova não deve privilegiar a memorização exclusivamente. É fundamental que o aluno saiba interpretar, comparar, opinar, descrever, criticar, etc; • O nível de dificuldade deve ser condizente com o grau de ensino e o nível da turma. A prova não deve ser muito fácil, nem muito difícil, deve ser eficiente e coerente; • Diversificar as questões. Não fazer provas usando apenas questionário; • Usar textos fragmentados, citações que auxiliem
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