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DOENÇAS VIRAIS EM AVES III27/04 Doença de Marek · Agente: Herpesvírus · Via de Transmissão: Horizontal · Não tem potencial zoonótico · Vacinação: 100% das aves industriais são vacinadas. · Método Massal: In ovo 18-19 dias de incubação. Tipo: Viva atenuada · Método Individual: No tecido subcutâneo atrás do pescoço. Tipo: Viva atenuada. · Poedeiras: Mais eficiente o método atrás do pescoço, pois nesse momento já estão sexadas. · Outras Aves: Método in ovo. Caracterização da Doença · Doença tumoral das aves, causando formação de tumores em diversos órgãos. · Tem também a habilidade de causar imunossupressão. · Causa lesão patagnomônico, fechando diagnóstico a campo. Sinais Clínicos · Prostração, sonolenta, inapetentes (sinais gerais de aves doentes) · Claudicação unilateral (mas não conseguem suportar por muito tempo o peso em uma única pata, com o passar do tempo, fazem lateralizarão de um único membro), logo ficam em decúbito esternal, sendo irreversível a partir do momento que ficam em decúbito. · Paresia unilateral de asa (1 asa em postura normal e outra arrastando no chão) · Não é comum encontrar a doença, devido a vacinação · 95% da eficiência de vacinação: ótima Lesões Macroscópicas · Em decúbito dorsal, faz a desarticulação da articulação coxofemoral, fazendo a avaliação de nervo ciático. Faz comparação entre os dois nervos, tendo espessamento unilateral do nervo ciático, adquirindo coloração amarelada e áspera (lesão patagnomônica). As lesões não têm predileção para o lado acometido. · Cegueira: pupila irregular, opacidade da íris (coloração cinza-azulada). Imagem da esquerda: normal. Imagem da esquerda: animal cego Imagem da direita: animal saudável Não confundir, pois algumas linhagens têm olhos azuis. · Foliculite: inflamação dos folículos da pena (devido a replicação viral neste local, se multiplicando dentro da célula que compõe o folículo da pena). Transmissão: Descamação da célula do folículo da pena no interior, fazendo com que os vírus utilizem de porta de entrada o trato respiratório ou digestório (podem inalar a célula descamada com a presença do vírus, ou pode bicar a célula descamada que está nas camas, por exemplo. Condenação das carcaças no abatedouro, devido ao aspecto repugnante. · Presença de tumores Esplenomegalia com formação de tumores (áreas esbranquiçadas). Formação de tumores em tecido hepático, hepatomegalia (bordos abaulados), fígado hipocorado. Imagem esquerda: Hepatomegalia, formação de tumores, fígado hipocorado. Aumento de 5x em relação ao fígado normal Imagem da esquerda: Pró- ventrículo e moela de aves saudável. Imagem da direita: Animal saudável. Grande alteração de pró-ventrículo da ave, devido a formação de tumor. Vacinação Método: Subcutâneo do tecido atrás do pescoço Troca de agulha: a cada 500 aves. Método: In ovo Avaliação da vacinação: ocinhos devem ter a mesma quantidade de vacinação Bronquite Infecciosa das Galinhas Agente: Coronavírus aviário Via de Transmissão: Horizontal Via de Eliminação: Secreções respiratórias Porta de entrada: Trato respiratório Não tem potencial zoonótico · Período de incubação: 18 a 36 horas, aparecimento repentino da doença. Aves Jovens · Problemas respiratórios: Edema de face, bico aberto, secreção nasal com ração no bico · Período de incubação: 18 a 36 horas. · Aerosaculite: Aumento de secreção traqueal Saco aéreo abdominal com presença de conteúdo exsudato caseoso amarelado dentro Aves de Postura (Aves velhas) · Redução da qualidade interna e externa do ovo: pois o Coronavírus causa redução do comprimento do oviduto, reduzindo-o a 1/3 do comprimento original. Ocorre estreitamento e encurtamento do oviduto. Gerando oviduto infantil. · Qualidade externa dos ovos: Alterações na casca do ovo. Ovos com casca enrugada (casca mole ou sem casca). Impossibilita comercialização devido a fragilidade do ovo e aspecto da casca). · Período de incubação: 18 a 36 horas. Qualidade interna dos ovos: Albúmen mais líquido. Frangos de Corte · Nefrite: Cama do aviário se torna lama ente 2-3 dias. Muito líquido excretado pelos frangos. · Período de incubação: 18 a 36 horas. Rim aumentado de volume (podendo dobrar seu tamanho) Nefrite e rim dobrado de volume devido ao processo inflamatório. Testículos intracavitários e próximos aos rins Diagnóstico Laboratorial · Faz a inoculação da amostra in ovos embrionados de galinhas SPF (specif pathogen free- que não têm nenhum outro patógeno e são criadas isoladamente) Imagem direita: Embrião inoculado com Coronavírus aviário, apresentando: Nanismo e enrolamento do embrião. A reprodutora não passa o Coronavírus via ovo. Vacinas Vacinas Atenuadas · H120 (passou 120 vezes em cultivo celular): mais atenuada, começar sempre por essa. · H52 (passou 52 vezes em cultivo celular): menos atenuada, maior grau de patogenicidade residual. Nunca utilizar a H52 para primovacinação, devido ao maior grau de patogenicidade residual. Causaria destruição dos cílios traqueais, gerando tosse e espirro após vacinação (reação pós vacinal). Os cílios voltam a crescer com o tempo. Queda do desenvolvimento zootécnico. Vacinas Inativadas Reforço da imunidade em poedeiras comerciais e reprodutoras.
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