carcinoma epidermoide II

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Maria Gabriella Thorpe - Odontologia UFPE 
Carcinoma Epidermoide II 
Oncologia Oral
O carciinoma é uma doença que representa um problema de saúde pública, sobretudo quando é 
diagnosticado tardiamente. 
No mundo, quase 355 mil cânceres de boca ocorrem, quase 247 mil em homens e 108 mil em mulheres. 
O BR é o quarto país a apresentar mais câncer de boca no mundo. 
 
Principais fatores de risco 
Tabaco 
Álcool 
HPV (4 a 5% dos casos) 
 
OBS: O consumo de frutas e vegetais podem modular os efeitos nocivos do tabaco, por serem 
antioxidantes (fatores protetores). Enquanto consumir alimentos processados aumenta os efeitos 
nocivos. 
 
Tendências atuais 
Aumento significativo do número de casos em pacientes não tabagistas, incluindo pacientes jovens e 
mulheres. 
Logo, claissificamos ainda os pacientes em grupo de risco? Não é o ideal. Essa divisão pode até 
atrapalhar o diagnóstico! 
 
Casos de diagnóstico final de carcinoma epidermoide 
Geralmente, os pacientes chegam com lesão ulcerada, de bordas elevadas, indolor e que não cicatriza. 
Temos que investigar, essa lesão tem que ser biopsiada. 
 
 
 
 
 
Tumor se infiltrando e endurecido, com dor. Paciente removeu metade da língua. 
 
Porém, depois de um tempo, voltou com recidiva e infelizmente não sobreviveu. 
 
 
 
 
 
 
Tumor infiltrando o tecido conjuntivo 
 
 
Área elevada da mucosa íntegra, mas com tumor abaixo 
 
 
Pérolas de queratina. Queratina aprisionada em áreas profundas (disqueratose), formando estruturas 
arredondadas e bem coradas. Células juntas, pontes intercelulares (desmossomas). 
 Bem diferenciado (guarda características de células normais). 
Maria Gabriella Thorpe - Odontologia UFPE 
 
Poucas áreas com pérolas de queratina. Tumor com caracteríisticas pouco essenciais/ atípicas. Células 
soltas, sem adesão, mitoses atípicas e pleomorfismo acentuado. Pobremente diferenciado. 
 
 
 
Estamos preparados para o diagnóstico? 
 
 
 
Repercussões de diagnósticos errôneos/atrasados