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A Psicologia Social e o Social na Psicologia Subjetividade social: A experiência privada e o lugar social que o sujeito ocupa. Fato social: Generalidade, a exterioridade e a coercitividade. Lugar social: A posição de um indivíduo numa dada sociedade e cultura. Policial - Institucionalizado, representante do estado, branco. Capoeirista – Um sujeito negro, capoeirista, pai, vítima ou alvo de um sistema opressor, representante de uma cultura/cor criminalizada. Criança – Criança negra, filho do capoeirista, “aprendendo” como o estado lida com os corpos negros. - Campo específico de conhecimento, de pesquisa e atuação. - 1933 primeiro curso de psicologia social - Betti K. e Aniela Guinsberg - Estudos de atitudes raciais de pretos e mulatos em são Paulo -> Primeira dissertação de psicologia social sobre o tema Livros importantes: - Psicologia com um olhar antropológico -> Otto K - O caráter nacional brasileiro -> Dante - Cultura de massa e cultura popular -> Ecléa - Lembranças e sociedade: lembranças de velho -> Ecléa O que é a psicologia social: Necessidade de referência histórica, metodologia da antropologia e sociologia. Voltada para superar a desigualdade. - Se é social, tem que ter o padrão de onde ela ocorre. - Acolher a diversidade da psicologia. - Trabalhar a subjetividade em questões sociais. - Era mal vista por não fazer pesquisa experimental, ou por não fazer como a estrangeira. - Se torna referência para um novo pensamento na psicologia. Se toda psicologia é social o que é psicologia social? Hoje ninguém desconsidera que o social afeta a subjetividade, mas muda a qualidade dessa afetação o que significa e o que é esse social. - Adquire esse status no século XX só. - Foi marcada pela relação indivíduo-sociedade: O estudo das relações entre os indivíduos e com a sociedade e a cultura. Marcada pela ênfase dada ao indivíduo ou à sociedade caracterizando as duas modalidades: Psicologia social psicológica: Processos intraindividuais, experimental Psicologia social sociológica: Experiências sociais dos indivíduos a partir da interação desses indivíduos e os grupos sociais que ele pertence. Darwinismo social: O desenvolvimento da espécie humana apontando a existência de uma continuidade. Durkheim: Considerado fundador da sociologia escreve sobre a evolução da sociedade, método em sociologia e vida religiosa (França). - Livro: Representações individuais e representações coletivas que influenciou a psicologia social na Europa. Gabriel Tarde: Livro “As leis da imitação” em 1890 - A vida social tem como mecanismo básico a imitação. Qualquer criação ou produção individual (inovação) se propaga socialmente por meio da imitação (socialização das inovações individuais). Gustav Le Bon: “Psicologia da multidões” em 1895. - Massas e multidões psíquicas – estudando na multidão o indivíduo perde seu raciocínio, sua individualidade e personalidade e autonomia e poder conduzido por uma alma coletiva podendo cometer anos de barbárie. - Enfatiza a irracionalidade das multidões – estabelece um vínculo entre a psicologia social e a psicopatologia – Contrapondo-se a psicologia social cognitiva. Wilhelm Wundt: - Psicologia dos povos – Volkerpsycholegie – processos mentais superiores por meio do método histórico comparativo – análise sócio histórica. Mente: Fenômeno histórico marcado pela cultura e pela linguagem. Mente: Não pode ser entendida individualmente, mas coletivamente - língua, costumes, mitos, arte – havia uma relação entre a mente e a cultura, entre indivíduo e contexto cultural. - A psicologia dos povos influenciou a psicologia social sociológica-metodologia sócio histórica e a não utilização do método experimental. Repúdio positivista de Wundt: A consciência individual é completamente incapaz de nos forneces uma história do pensamento humano, pois esta condicionada por uma história anterior sobre a qual não nos pode dar nenhum conhecimento sobre si mesma (WUNDT, 1916, p. 3). Período pós guerra: - Era de ouro da Psicologia Social - Convocou os psicólogos sociais a compreender sua ocorrência e suas consequências. Escola de Frankfurt de ciências sociais - teoria crítica: - Adorno, Horkheimer, Marcuse, Fromm: Imigraram no período entre guerras principalmente depois de Hitler ter fechado seus institutos de pesquisa. - “A personalidade autoritária” - Preconceito contra as minorias e o antissemitismo Festinger- Teoria da comparação social: Necessidade de se comparar aos padrões de um grupo devido a aceitação. Entre 1960 e 1970 – As teorias sobre mudanças de atitude e processos grupais foram substituídas por teorias com base cognitiva. Teorias de atribuição – Inferências sobre os próprios comportamentos e das outras pessoas – consolida o cognitivismo. A crise da psicologia social -1970 - A psicologia social substitui o método de pesquisa-ação (grupos e comunidades) – métodos mais experimentais, cognitivistas e fenômenos intraindividuais por meio de experimentos conduzidos em laboratórios. - Hegemonia da ciência natural e empírica desconsiderando o papel que as estruturas sociais e sistemas culturais exercem sobre os indivíduos – construir leis universais para explicar o comportamento. - A crise provocou a internacionalização da psicologia social preocupada com a realidade social da Europa e na América Latina. ○ 1960- Associação latino-americana de psicologia social (Alapso) ○ Na Venezuela: Associação Venezuelana de psicologia social (Avepso) ○ 1980- No Brasil a Associação Brasileira de Psicologia Social (Abrapso) Surge na América latina a psicologia social crítica, Psicologia sócio histórica crítica ou psicologia sócio histórica que rompeu com o neopositivismo e a verificação empírica de relações causais entre os fenômenos.