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Unidade 09 - Doenças Pulmonares

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DOENÇAS PULMONARES
PROFA. LILIAN UCHOA CARNEIRO
MESTRE EM CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS
DISCIPLINA FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA II
Vias aéreas superiores Vias aéreas inferiores
ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
UNIDADE FUNCIONAL DO SISTEMA 
RESPIRATÓRIO
HEMATOSE → transformação do sangue venoso em arterial pela 
oxigenação nos pulmões.
TROCAS GASOSAS
 Homeostase:
 Equilíbrio ácido-básico;
 Temperatura. 
 Defesa;
 Fonação/olfação;
 Filtração, aquecimento e umidificação do ar;
 Produção/metabolismo de proteínas vasoativas.
FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
 RESPIRAÇÃO:
 Ventilação pulmonar;
 Troca de O2 e CO2 entre sangue e os alvéolos;
 Transporte de O2 e CO2 no sangue e líquidos corporais;
 Regulação da ventilação.
FUNÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
 Respiração é o influxo de ar da atmosfera os pulmões e o efluxo de ar dos
pulmões para a atmosfera.
INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO
VENTILAÇÃO PULMONAR
INSPIRAÇÃO X EXPIRAÇÃO
Contração do diafragma e músculos 
intercostais externos → 
expansão/elevação da caixa torácica
Relaxamento do diafragma e músculos 
intercostais externos → retração dos pulmões 
(passiva); contração dos músculos intercostais 
internos → retração dos pulmões (ativa)
PLEURAS
 ↓ tecido conectivo pulmonar, peso dos pulmões e produção de 
surfactante;
 Atrofia e catabolismo de músculos acessórios;
 Atrofia do diafragma proporcional à perda de peso;
 Comprometimento das trocas gasosas e a força dos músculos 
respiratórios; 
 ↑ da suscetibilidade à infecções (↓ resposta imune).
DESNUTRIÇÃO E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
(DPOC)
• A DPOC é uma enfermidade respiratória prevenível e
tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução
crônica do fluxo aéreo, que geralmente é progressiva e
está associada a uma resposta inflamatória anormal
dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos;
• O processo inflamatório crônico pode produzir
alterações dos brônquios (bronquite crônica) e
parênquima pulmonar (enfisema pulmonar);
• Produz consequências sistêmicas significativas.
ENFISEMA PULMONAR
Longa duração caracterizado por destruição do parênquima pulmonar com falta de retração elástica.
• Caracterizado pelo aumento irreversível dos
espaços aéreos distalmente ao bronquíolo
terminal;
• Mecanismo de protease-antiprotease, auxiliado e
estimulado pelo desequilíbrio de oxidantes e
antioxidantes;
• Resulta do efeito destrutivo de uma elevada
atividade de proteases (elastase) em indivíduos
com baixa atividade antiprotease.
ENFISEMA PULMONAR - FISIOPATOLOGIA
BRONQUITE CRÔNICA
BRONQUITE CRÔNICA- FISIOPATOLOGIA
Irritação de longa 
duração por substâncias 
inaladas 
Liberação de proteases
Inflamação das vias 
aéreas
Hipersecreção de muco
Obstrução das vias 
aéreas
 ↓ fator alfa-1-antitripsina:
 Glicoproteína que tem a função de inibir uma série de enzimas, como 
tripsina, elastase neutrofílica e protease-3.
 Inalação de gases irritantes ou de material particulado em
ambiente ocupacional ou domiciliar (por exemplo, fogões a
lenha);
 Tabagismo:
 Aproximadamente 15% dos fumantes desenvolvem DPOC.
FATORES DE RISCO
Enfisema:
 Sintomas não aparecem até que, pelo menos, ⅓ do 
parênquima pulmonar funcionante esteja lesado;
 Dispneia;
 Perda de peso (caquexia);
 Mais velhos;
 Leve hipóxia;
 Alguns apresentam tosse ou sibilo;
 Desenvolvimento de cor pulmonale ocorre mais 
tardiamente.
QUADRO CLÍNICO
Bronquite crônica:
 Tosse produtiva persistente;
 Eventual e mais tardiamente surge dispneia ao 
esforço;
 Com o curso da DPOC surge: hipercapnia, hipóxia e 
cianose leve;
 Indivíduo fica suscetível a infecções agudas;
 Desenvolvimento de cor pulmonale ocorre 
precocemente.
QUADRO CLÍNICO
Alargamento do ventrículo direito do coração resultante da resistência à passagem 
de sangue do coração para os pulmões devido a hipertensão nos vasos sanguíneos 
pulmonares → insuficiência cardíaca direita.
COR PULMONALE
 Espirometria;
 Raio-X de tórax;
 Tomografia computadorizada de tórax.
DIAGNÓSTICO
 Fatores influenciadores:
 Intensidade da doença;
 Predisposição genética;
 Estado nutricional;
 Infecções;
 Exposições ambientais; e
 Exacerbações agudas.
PROGNÓSTICO
COMPLICAÇÕES
 Alterações metabólicas e nutricionais:
 Primeiramente perda de peso que pode ser identificada em até 60% dos 
pacientes com DPOC e está associada ao aumento da morbi-mortalidade.
 Disfunção muscular esquelética;
 Inflamação sistêmica;
 Miopatia induzida por drogas.
DESNUTRIÇÃO NA DPOC
Perda de peso
↓ ingestão 
alimentar
↑ GEB
hipermetabolismo
DESNUTRIÇÃO NA DPOC
 ↑ gasto energético:
 Demanda respiratória, inflamação respiratória, presença de mediadores 
bioquímicos como citocinas e hormônios, infecções, broncodilatadores e 
fisioterapia respiratória;
 Envelhecimento e sedentarismo.
 ↓ ingestão alimentar:
 Saciedade precoce e anorexia em virtude da dispneia e fadiga, menor 
saturação de O2 durante a alimentação e vômito.
DESNUTRIÇÃO NA DPOC
 Respiração com pulmões normais: 36 a 72 kcal/dia:
 ↑ 10 x na DPOC.
 Caquexia: 20 a 40% dos pacientes:
 Perda de peso associado à perda de massa magra (não ocorre de forma 
uniforme - > ↓ muscular membros inferiores)
DESNUTRIÇÃO NA DPOC
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE 
PACIENTES COM DPOC
 IMC < 21 kg/m² → depleção;
 Quantificação de massa magra:
 DEXA, bioimpedância ou antropometria.
 Associação de outros métodos de avaliação.
 Obs.: em indivíduos com cor pulmonale, a retenção de líquido resultante
pode camuflar a perda de massa magra real. Nesses indivíduos, deve-se
ter cautela na interpretação de dados bioquímicos e antropométricos.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE 
PACIENTES COM DPOC
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Objetivos:
 Facilitar o bem-estar nutricional;
 Manter proporção apropriada da massa corporal magra para o tecido 
adiposo;
 Corrigir o desequilíbrio hídrico;
 Tratar interações droga-nutrientes;
 Prevenir osteoporose.
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Energia:
 Oferta deve ser adaptada à demanda metabólica;
 Usar calorimetria indireta e, quando não for possível, incluir nas equações 
preditoras o fator injúria;
 Equação de Harris-Benedict + fator injúria de 1,49 a 1,78;
 Recentemente, a equação abaixo foi validada para pacientes com DPOC:
GEB (kcal/dia) = 443,3 + [18,15 x MCM (kg)]
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Proteínas:
 1,2 a 1,5 g/kg/dia de peso seco (15 a 20% do VET):
 Manter ou restaurar o pulmão e a força muscular, bem como promover função imune.
Carboidratos e Lipídios:
 Acreditava-se que o paciente deveria consumir dieta hiperlipídica e 
hipoglicídica para reduzir a produção de CO2;
 CHO: 50 a 60% do VET;
 LIP: 25 a 30% do VET.
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Micronutrientes:
 Correção da deficiência de vitamina D (evitar osteoporose);
 Indivíduos com cor pulmonale → restrição de Na e líquidos, conforme o 
quadro;
 Mg e Ca são importantes na contração e relaxamento muscular;
 Dependendo da classe de diuréticos e do tempo de utilização, pode ser 
necessário suplementar o potássio;
 Deficiência de fosfato → ↓ oferta de oxigênio aos tecidos;
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Uso de antioxidantes:
 ↑ liberação de radicais livres pelas células inflamatórias;
 Estimular o consumo de alimentos ricos em vitaminas C e E e retinóis → 
limitar a destruição do tecido pulmonar por proteases e prevenir/impedir o 
desenvolvimento de DPOC.
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Estratégias para aumentar a oferta de energia em casos de anorexia:
 Ingerir primeiro os alimentos mais energéticos;
 Utilizar os alimentos preferidos do paciente;
 Fracionar a dieta em refeições menores;
 Adicionar alimentos com alto valor calórico → ↑ densidade energética dos 
alimentos.
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Estratégias para aumentar a oferta de energia em casos de
saciedade precoce:
Ingerir primeiro os alimentos mais energéticos;
 Limitar líquidos durante as refeições; beber somente após 1 hora;
 Dar preferência aos alimentos frios.
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Estratégias para aumentar a oferta de energia em casos de dispneia:
 Descansar antes das refeições;
 Usar broncodilatadores antes das refeições;
 Empregar estratégias de liberação de secreções, se indicadas, antes das 
refeições;
 Comer devagar;
 Ter alimentos preparados para os períodos de aumento da dispneia.
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Estratégias para aumentar a oferta de energia em casos de fadiga:
 Descansar antes das refeições;
 Escolher alimentos de fácil preparo.
 Ter alimentos preparados para os períodos de maior fadiga;
Orientações para casos de flatulência:
 Consumir menor quantidade de alimentos e com maior frequência;
 Comer devagar;
 Não consumir alimentos flatulentos e/ou que contenham gases ou que favoreçam 
seu aparecimento.
TERAPIA NUTRICIONAL NA DPOC
Orientações para casos de constipação intestinal:
 Fazer exercícios, se toleráveis;
 Aumentar a ingestão de água e fibras, mas deve-se ter cuidado com excesso 
pois pode favorecer a retenção hídrica.
Orientações para casos de problemas dentários:
 Modificar a consistência dos alimentos para facilitar a mastigação e 
deglutição;
 Encaminhar para serviços odontológicos 
TUBERCULOSE
Doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, um parasita 
bacteriano intracelular
SINTOMAS/MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Tosse crônica – mais de 3 semanas;
 Febre prolongada;
 Sudorese noturna;
 Anorexia;
 Perda de massa corporal.
DESNUTRIÇÃO NA TUBERCULOSE
 Aumento do catabolismo;
 Recomenda-se suplementação energética até que o paciente chegue ao IMC
de 18,5 kg/m².
TERAPIA NUTRICIONAL
 Energia:
 35 a 40 kcal/kg/dia;
 Indivíduos com infecção concomitante como HIV, aumento de 20 a 30%
pode ser necessário para aumentar a massa corporal.
 Proteínas:
 1,2 a 1,5 g/kg/dia (15% do VET)
TERAPIA NUTRICIONAL
 Vitaminas e minerais:
 Deficiência de vitamina A, complexo B, C, D, E, zinco e selênio é comum;
 Suplemento multivitamínico e mineral que forneça de 50 a 150% da RDA é
útil:
 ↑ demanda → difícil atender às necessidades apenas com dieta.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Ocorre quando os pulmões não conseguem realizar suas funções: oxigenação
adequada do sangue e impedir a retenção de CO2.
Causas: cirurgia, trauma.
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Complicação mais comum: síndrome da angústia respiratória aguda (SARA) →
cânula nasal ou ventilação mecânica:
 Para que o uso de ventilação mecânica não seja crônico, é necessário fortalecer a
musculatura respiratória, evitando, assim, a retenção de CO2.
 Instalação aguda de falta de ar, taquipneia e hipoxemia (quadro refratário à
suplementação com O2).
 Prognóstico é ruim para pacientes com doenças pulmonares crônicas, como
enfisema, fibrose cística, desnutridos, idosos.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
 Paciente com necessidades nutricionais variadas, dependendo da doença de
base, estado nutricional anterior, idade;
 Composição corporal é o principal indicador de avaliação nutricional, pois o
peso geralmente é abaixo do normal;
 Dados laboratoriais podem sofrer influência do tratamento e suporte
ventilatório. Deve-se avaliar competência imunológica, aerofagia, depressão,
entre outros.
TERAPIA NUTRICIONAL
Objetivos:
 Atender às necessidades nutricionais básicas;
 Preservar a massa corporal magra;
 Restaurar a massa e a força dos músculos respiratórios;
 Manter o equilíbrio hídrico;
 Melhorar a resistência à infecção;
 Facilitar a saída da ventilação mecânica (fornecendo energia sem exceder a
capacidade do sistema respiratório de eliminar o CO2).
TERAPIA NUTRICIONAL
Energia:
 Necessidades estão aumentadas, porém não se deve ofertar calorias em excesso nem
insuficientes, e sim adequadas:
 Dieta hipercalórica → retenção hídrica, intolerância à glicose, esteatose hepática, diarreia,
aumento da produção de CO2 e aumento da TMB (↑ termogênese induzida por alimentos);
 Dieta hipocalórica → balanço nitrogenado negativo, proteólise, ↓ da força dos músculos
respiratórios e necessidade de ventilação mecânica.
 Estimar as necessidades pela equação de Harris-Benedict ou por calorimetria indireta;
 GEB x 1,2 x 1,4.
TERAPIA NUTRICIONAL
Proteínas:
 1,5 a 2 g/kg/dia
 Calorias não proteicas divididas entre lipídios e carboidratos.
TERAPIA NUTRICIONAL
Em casos de necessidade TNE, medidas devem ser tomadas para minimizar o
risco de aspiração da sonda:
 Alimentação contínua;
 Sonda posicionada no duodeno;
 Elevação do tórax a 45º;
 Avaliação frequente do resíduo gástrico.
CÂNCER DE PULMÃO
 Principal fator etiológico: tabagismo;
 Em alguns países é a primeira causa de morte em ambos os sexos;
DIAGNÓSTICO
 Raio-x de tórax de rotina em tabagista assintomático;
SINTOMAS/MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Dispneia;
 Tosse;
 Dor e fadiga;
 Perda de massa corporal progressiva com alterações da composição corporal →
comprometimento da contratilidade dos músculos respiratórios, afetando a resistência
e mecânica respiratória;
 Síndrome de caquexia pulmonar – IMC < 20 kg/m².
TERAPIA NUTRICIONAL
Necessidades energéticas e proteicas no CA de pulmão
Eutrofia Energia: 25-35 kcal/kg/dia
Proteína: 1 a 1,5 g/kg/dia
TERAPIA NUTRICIONAL
 Pode ser necessária terapia de reposição nutricional:
 Dispneia e fadiga tendem a interferir no preparo e consumo dos alimentos;
 Alterações no paladar, saciedade precoce, náuseas e indigestão e falta de motivação para
comer tornam difícil o paciente receber nutrição adequada por VO.
TERAPIA NUTRICIONAL
Orientações:
 Refeições pequenas e frequentes ricas em lipídios e proteínas e pobres em
carboidratos (minimizar o quociente respiratório - QR);
 Fornecimento de energia adequada que atenda ou exceda o gasto energético em
repouso;
 Repouso antes das refeições;
 Refeições que exijam preparação mínima;
 Suplementos orais com a proporção de lipídios:carboidratos de 3:1, os quais são mais
bem tolerados porque o QR para CHO é de 1 e, para LIP, é de apenas 0,7 → ↓ do
trabalho respiratório
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• CUPPARI, L. Nutrição clínica no adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar
da EPM-UNIFESP. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2014;
• MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. 14ª ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010;

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