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Nome: Daniela de Oliveira Garcia Amaral RA:050977 Terapia nutricional no envelhecimento: Atualizações e Novas Evidências Aula 1 – Nutrição no envelhecimento Todos envelhecemos, e cada órgão, tecido tem o seu tempo especifico. Individuo com perda rápida de peso, perde musculo no membro superior, inferior e orofaringe. Menos força muscular, menor a quantidade muscula e a performance física Indivíduos obesos é tão preocupante igualmente não só pelo risco cardiovascular, mais também obesidade pode mascarar o conceito de má nutrição, deficiência de micro ou macro nutrientes ou excesso. A má nutrição deve guiar o nosso raciocínio clinico. Conceito de malnutrition, estado caracterizado por deficiência de micronutrientes, proteínas e energia causando efeitos adversos a tecidos e órgãos. Pode haver alteração na forma e composição corporal promovendo impacto na funcionalidade e desfechos clínicos desfavoráveis. O suporte financeiro da pessoa idosa é menor, redução do ambiente social, redução das condições financeiras, fazem com que existam erros alimentares e existem também fatores intrínsecos perda do paladar, perda do olfato, alteração da capacidade de engolir. O maior uso de medicações, menor e produção de nutrientes, altera o paladar e diminui a produção de saliva, agitação, sonolência. Precisa-se conhecer a realidade do paciente para depois orienta-lo. Idosos necessitam de cálcio, equivalente a 4 porções de leite ou derivados por dia, vitamina D 800 – 1000 IU por dia. Suplementação nutricional deve ser feita nos intervalos das principais refeições, e não substituir a refeição, sempre complementar. Aula 2 Obesidade Sarcopênica & Reabilitação do idoso sarcopênico SARC F – começa com 5 perguntas + a medida da panturrilha (paciente tem que estar sentado, direita, duas medidas com a fita métrica, local da maior circunferência, média entre as duas) 1°teste forca de preensão palmar, tanto com braço solto como com braço apoiado, 6 tentativas, melhor força obtida Teste do sentar e levantar 5vezes da cadeira, tem que usar só a força da perna e não encostar no encosto da cadeira. SARC F positivo + testes de força muscular baixos = paciente com provável sarcopenia, ai começa o s testes de quantificação da musculatura esquelética (bioimpedância, ressonância magnética, densitometria e ultrassom) Bioimpedância – tem baixo custo, rápido, portátil, boa acurácia para estimar agua corporal Densitometria – precisa, boa acurácia, rápida, porem tem exposição à radiação Ultrassom - Não invasivo, baixo custo e rápido porem tem ausência de padrão para o procedimento e medida. Tomografia – alta acurácia avaliação de massa magra segmentar, avaliação de gordura visceral e subcutânea, alto custo Ressonância – alta precisão, melhor resolução, não há exposição, software específico Escolher o exame para o paciente de acordo com o custo beneficio Na pratica os exames nos ajudam muita a avaliar a questão da massa muscular, porém não são imprescindíveis para fazer o diagnóstico de sarcopenia provável. A ressonância de corpo total é o padrão ouro, DEXA é o método preferencial para diagnóstico e o USG é o método promissor principalmente para os acamados. Aula 3 - Intervenção Nutricional para perda de peso no idoso obeso sarcopênico Obesidade é uma doença multifatorial onde ocorre o acumulo de gordura no tecido adiposo que coincide com o ganho de peso, embora esta condição possa eventualmente não estar presente. Os diferentes depósitos de gordura: tecidos adiposos visceral, subcutâneo, abdominal, glúteo –femural, e intramuscular. Possuem grau metabólico e endócrino diferenciados, podendo interferir de forma específica nos precisos inerentes à adiposidado corporal em obesos de todas as idades. Fatores primários e secundários da piora da sarcopenia ma nutrição, Aqui no Brasil para definirmos a obesidade seguimos o Consenso 2018 onde homens >28% e mulheres >32% de gordura corporal. Aumento 18% do consumo de alimentos processados, pães, embutidos, biscoitos e refrigerantes enquanto há uma redução de 40,5% do consumo de arroz e 26% do feijão. Obesidade sarcopenica – podemos pensar como um circulo vicioso – sedentarismo – acumulo de gordura visceral (obesidade) – liberação de substâncias pro inflamatórias leptina – alteração na síntese de proteínas - piora da sarcopenia – incapacidade funcional É preciso de um plano alimentar com controle de gorduras, aumento de proteínas e fibras. Tem que ser feito um controle de peso a partir do efeito térmico dos alimentos mais a atividade física. Uma alternativa adequada é a dieta mind (dieta DASH + dieta mediterrânea) Dieta DASH - aumento do consumo de vegetais, horlatiças , leguminosas,frutas aumentando consumo de fibras, minerais e antioxidantes, reduzindo industrializados. Aumento da sensibilidade a insulina. Dieta do mediterrâneo a base de frutas e hortaliças, fatores protetores, consumo ate 400g/dia, Consumo de cereais integrais, azeite de oliva, vinho, peixe e baixo consumo de carne vermelha. Tratamento dietético pensando na proteína – aminoácidos ramificados, leucina é potente ativador da cascata rapamicina-mTOR Isoleusina é precursora da glutamina e da alanina Valina estimula a formação e reconstrução da massa magra, inibe o catabolismo, promove a hipertrofia muscular e regenera as micro lesões. Melhor tratamento para a obesidade e sarcopenia é a junção atividade física +dieta = melhora a força muscular Aula 4 – Nutrição celular no envelhecimento (parte 1) Aumento da população mundial (maior que 60 anos) até 2050. 9 teorias de potenciais marcadores de envelhecimento Principal fator: estilo de vida ocidental - dieta hipercalórica, redução de consumo de frutas e hortaliças, e sedentarismo. Estresse oxidativo apresenta um papel importante, com o aumento dele pode gerar uma inflamação, como o aumento da resposta inflamatória esta associado ao estresse oxidativo em algumas condições clinicas pode ser relevante como: obesidade, doença cardiovascular, diabete tipo 2, câncer, sarcopenia,e envelhecimento. Estresse oxidativo pode estar associado a modificação da LDL tanto na parte proteica, como na parte lipídica, vemos por exemplo em mecanismos ligados a arterosclerose. Aumento do fluxo oxidante leva a lesão oxidativa de lipídios, proteínas e DNA, gerando modulação do estado redox intracelular. Sistema de defesa antioxidante é composto por enzimas antioxidantes, antioxidante endógenos e antioxidantes exógenos. Aula 5 – Nutrição celular no envelhecimento (parte 2) Glutationa é formada por três aminoácidos: glutamato, cisteína e glicina é um dos principais mecanismos que a célula dispõe para a redução do estresse oxidativo. A glutationa está presente em concentrações significamente elevadas, pode ser encontrada no citoplasma, na mitocôndria e no núcleo celular. Síntese intracelular da glutationa. A concentração da glutationa sofre uma redução com o passar dos anos. Suplementação de cisteína e glicina: estudo em idosos mostra o aumento significativo após a suplementação em apenas 14 dias. Há também o aumento da síntese da glutationa. Reduzindo espécies reativas de oxigênio e aumentando a função mitocondrial. Aula 6 – Diabetes no idoso 1 em cada 2 pessoas com diabetes não são diagnosticadas ¼ da população acima de 65 anos tem diabetes Nos idosos em geral há uma maior prevalência, mais internações, mais complicaçõescronicas e comorbidades, e mais gastos. Brasil é o 4º pais em número de pessoas com diabetes no mundo, e 5º com pessoas idosas com diabetes. 40% das pessoas não sabem que tem a doença. O manejo em idosos requer avaliação regular de aspectos médicos, psicológicos, domínios sociais e funcionais. Fatores que contribuem para o aumento do diabetes: mudanças da imunidade, genética, longevidade, doenças coexistentes, reduçãoda atividade física, mudanças no padrão alimentar, insulino-resistência, mudança no metabolismo da glicose relacionada ao envelhecimento e polifarmácia. Diabetes tipo 2 correspondem a 90% de todos os casos. É preciso dar educação e suporte auto manejo DM: intervenções de estilo de vida ; intervenções farmacológicas; prevenções DCV Tratamento : posologia simples , baixo risco de hipoglicemia(disfunção autonômica do envelhecimento, e diminuição da reserva cortical cerebral) Recomendação de exercícios físicos de contrarresistência, dieta com aporte proteico em 20 a 50%, medicamentos antidiabéticos que promovam a perda de peso devem ser evitados ou usados com cautela. Impactos sociais: limitam a convivência, estigmatizam a pessoa com diabetes, favorecem o isolamento social. Aula 7 – Manejo da diabetes no idoso Mudança do estilo de vida, maior frequência da diabetes tipo 2. A maioria dos portadores de DM tipo 2 também apresentam obesidade, hipertensão arterial, dislipidemia. A terapia nutricional é fundamental na prevenção, tratamento e gerenciamento do diabetes. A conduta nutricional devera ter como o foco o individuo considerando: todas as fases da vida, diagnostico nutricional, hábitos alimentares. Ficar atento a qualidade e a quantidade de carboidrato que vai dizer muito a resposta glicêmica Controle no consumo de carboidratos visa atingir melhores controles glicêmicos Consumo de fibras deve ser de 20 a 35% para toda a população Consumo de gordura: ate 30% do VET, mais importante que a quantidade é o tipo de gordura para os objetivos metabólicos e de redução do risco cardiovascular. Consumo de proteínas de 15 a 20% do VET, boas fontes de proteína animal, fontes vegetais. Proteína é um nutriente importante para a prevenção e tratamento da sarcopenia. Paciente com diabetes e sarcopenia tem função muscular reduzida, maior redução de massa, força e qualidade muscular. Tratamento da obesidade sarcopênica deve ter restrição calórica +500Kcal/dia ou objetivo de perda de peso de 5% do peso = tem se mostrado eficaz em reduzir o peso. Redução do consumo de sódio A deficiência de vitamina D contribui para o desenvolvimento de osteoporose e sarcopenia em idosos Promover e manter um padrão alimentar saudável Manter o prazer da alimentação fornecendo mensagens sem julgamento sobre as escolhas alimentares Fornecer ferramentas práticas para o desenvolvimento de padrões alimentares saudáveis sem focar individualmente em macro e micronutrientes ou alimentos específicos. Orientar melhores fontes de carboidratos, proteínas, gorduras e fibras.
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