Buscar

Paper A QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À APTIDÃO FÍSICA E A SAÚDE Prática Interdisciplinar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1
A QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À APTIDÃO FÍSICA E A SAÚDE 
José Marcos Mazzola¹
Mateus Nascimento
Wagner Ricardo Batistoti
Robson Araujo Medeiros²
RESUMO 
O objetivo deste estudo é analisar a qualidade de vida relacionada à aptidão física e saúde. A qualidade de vida é de fundamental importância para se entender as relações do ser humano com a percepção de como está sua saúde. A aptidão física é a capacidade de realizar as atividades cotidianas com tranquilidade e menor esforço, está relacionada à saúde e também a pratica de atividades físicas e tarefas do dia- dia. Portanto, o objetivo do trabalho foi analisar e discutir a aptidão física relacionada à saúde sob os diferentes enfoques retratados na literatura. A metodologia utilizada foi baseada em revisão bibliográfica de livros e artigos pesquisados em bases científicas. Identificou-se que existe uma infinidade de atividades que contribuem para a aptidão física relacionada à saúde, concluindo que a divulgação dos benefícios, promoção e o incentivo a prática de atividades que levem as pessoas a trabalharem o seu bem estar através de exercícios físicos devem ser incentivadas pelos profissionais de educação física. 
Palavras-chave: Qualidade de vida. Aptidão física. Saúde.
1 INTRODUÇÃO
 O tempo de vida do ser humano tem aumentado significativamente e ter uma vida longeva, hoje em dia, já não é uma grande vitória, quando a média atual de expectativa de vida nos países desenvolvidos está em torno de oitenta anos e quando as pesquisas biomédicas encontram dados que as permitem inferir sobre o potencial genético do homem para viver até mais de cem anos. Para se viver muito, níveis dignos de sobrevivência e de direitos humanos devem ser respeitados e o cidadão deve ter acesso aos avanços científicos e tecnológicos das diferentes áreas relacionadas à saúde. Inovações em técnicas, procedimentos, medicamentos, vacinas e novos conhecimentos sobre alimentação e sobre os efeitos agudos e crônicos do exercício físico colaboraram para esse fenômeno.
Programas de incentivo à prática de atividade física precisam ser estimulados por políticas públicas. O ato de exercitar-se precisa estar incorporado não somente ao cotidiano das pessoas, mas também à cultura popular, aos tratamentos médicos, ao planejamento da família e à educação infantil. Essa necessidade se dá por diferentes fatores: do fator social, quando se proporciona ao homem o direito de estar ativo fisicamente em grupo, ao fator econômico, quando se constata que os custos com saúde individual e coletiva caem em populações fisicamente ativas.
Os aspectos ambientais e comportamentais estão relacionadas a saúde e a qualidade de vida. Assim, existem uma lista de itens objetivos e subjetivos que influência na qualidade de vida, podendo assim visualizar que a atividade física é um destes itens, pois ela contribui para a qualidade de vida. Dentro desta perspectiva, este paper tem por objetivo geral destacar a qualidade de vida relacionada com a aptidão física e a saúde.
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi pesquisa bibliográfica que teve como objetivo coletar o máximo possível de informações relevantes para o contexto da temática escolhida. Através de pesquisas realizadas em plataforma acadêmica foi possível encontrar vários autores que deram uma grande colaboração para a fundamentação teórica desta obra, caracterizando esta também como pesquisa qualitativa. Segundo Oliveira (2011, p. 24) “pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão genérica”. Isso significa, por um lado, que ela compreende atividades ou investigação que podem ser denominadas específicas”. Desta forma, conclui-se que há um grande número de autores que abordam esta temática, porém esta será realizada de forma crítica e construtiva. O critério de seleção foi escolher os autores que abordavam sobre a temática de forma original.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1. QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA A SAÚDE
	A qualidade de vida é de fundamental importância para se entender as relações do ser humano com a percepção de como está sua saúde. A expressão “qualidade de vida” surgiu em meados dos anos 1960 tendo motivação política pelo discurso do presidente americano na época, Lyndon Johnson, no qual defendeu que o progresso social é avaliado pela qualidade de vida e não pelo balanço dos bancos (CASAGRANDE, 2006). De acordo com Ferreira (2008), as discussões sobre qualidade de vida surgiram logo após o final da Segunda Guerra Mundial, quando se interpretava e se discutia principalmente o efeito de posse material na população, após isto numa análise mais aprofundada correlacionou-se educação, saúde, bem-estar entre outros aspectos refletidos também no modo de vida da população. Não há uma definição estabelecida sobre qualidade de vida por ser uma área subjetiva, mas há entre os estudiosos que está deve ser analisada multidimensionalmente, sendo muito influenciada pela educação e questões socioculturais (PINTO-NETO E CONDE, 2008). Ramos (1995) entende qualidade de vida como um conjunto harmonioso e equilibrado de realização em todos os níveis, como: saúde, trabalho, lazer, sexo, família e desenvolvimento espiritual. Qualidade de vida é a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (WHOQOL GROUP, 1995). Berger e Mcinman apud Borguetti et al. (2000) relacionam qualidade de vida à satisfação harmoniosa dos objetivos e desejos de alguém, além de implicar numa idéia de felicidade, ou seja, a ausência de aspectos negativos, morbidades.
	Segundo AWASTHI (2011, p.75) ”A adolescência é um período crítico para o desenvolvimento da vida, acompanhada por mudanças rápidas do desenvolvimento físico, psicológico e social. Por isso diversos profissionais da educação e saúde estão interessados em conhecer mais sobre a qualidade de vida na adolescência” é a base para construir uma longa vida saudável.
	Podemos delimitar a qualidade de vida em dois tipos: qualidade de vida não relacionada à saúde e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). A qualidade de vida não relacionada à saúde inclui, segundo Cramer e Spilker, quatro domínios: a) interno pessoal; b) pessoal social; c) meio ambiente natural externo; e d) meio ambiente social externo. Cada um desses domínios subdivide-se em diferentes componentes que dependem de fatores individuais. A QVRS representa a parte da qualidade de vida ligada diretamente à saúde do indivíduo. Fatores externos e internos afetam a percepção, a função e a sensação de bem-estar de uma pessoa, como no exemplo citado por Cramer e Spilker no qual fatores do meio ambiente podem ter um grande impacto na QVRS de uma pessoa que sofre de asma brônquica.
	A comunidade científica americana tem procurado definir o que eles entendem como QVRS, sem, contudo, encontrar um consenso absoluto entre os pesquisadores. Para uma grande maioria, a QVRS reflete os efeitos funcionais de uma doença e seu conseqüente tratamento sobre um paciente tal como é percebido pelo mesmo. Essa percepção do paciente passa pela sua auto-avaliação sobre atributos tais como conforto resultante, sensação de bem-estar, capacidade de manter funções físicas emocionais e intelectuais razoáveis e nível de habilidade para participar de atividades com a família, no local de trabalho e na comunidade. Com relação aos atributos, fica claro que a QVRS envolve a avaliação de função subjetiva pelo paciente. A QVRS é agora bastante aceita como uma medida apropriada para o somatório do tratamento e eficácia em pesquisas clínicas. Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional de Saúde ordenou a inclusão da QVRS na maioria dos seus ensaios clínicos na avaliação dos resultados, em adendo aos conceitos clássicos de morbidade e de mortalidade. Observamos também que participar de atividades com a família, no trabalho e na comunidade, inclui a capacidade de realizar atividade física, tal como a definimos no início desteartigo, daí resultando a relação entre aptidão física, saúde e qualidade de vida.
	Seidl e Zannon (2004) defendem que a qualidade de vida foi definida de forma multidimensional e que, empiricamente, as áreas de estudos dentro dela foram as emergentes: 1) física – relacionada à percepção de saúde pelo indivíduo; 2) psicológica – a percepção sobre afetividade e cognição; 3) relacionamento social – sobre o indivíduo e suas relações sociais e papéis adotados nelas; 4) ambiente – os aspectos diversos encontrados no ambiente em que se vive. Além destas, a dimensão global também é citada, na qual se tem uma visão geral do indivíduo.
	Buss (2000) defende que é de fundamental importância para que se promova a saúde e a melhor qualidade de vida, enfrentar os determinantes da saúde em toda sua amplitude, ou seja, criar políticas públicas que mobilizem diversos setores tendo uma inter-relação com a população, conscientizando-a da importância do exercício físico. Para Araújo e Araújo (2000), políticas públicas devem ser feitas para estimular a população exercitar-se, mostrando os diversos benefícios disto para a melhora da qualidade de vida em geral. Há cerca de 30 anos a qualidade de vida no Brasil era relacionada com as condições de saneamento básico, situação financeira e o acesso à saúde e educação, hoje com a melhora do acesso a esses aspectos e ao crescente poder de consumo da população brasileira e também da adoção de melhor estilo de vida, adota-se estes itens como avaliadores da qualidade de vida no país (SONATI E VILARTA, 2010).
Segundo BARROS, (2008, p.15) “A qualidade de vida teve o seu conceito originado após a Segunda Guerra Mundial, quando a prosperidade econômica e o aumento do poder aquisitivo associavam a satisfação, o bem-estar e a realização psicológica com vários aspectos da vida” desde então tornou-se um dos pilares para se ter uma sociedade operante. 
	 A saúde e a qualidade de vida pode ser definida como um conjunto de atributos que as pessoas possuem ou adquirem e que estão relacionadas com a capacidade de executar atividades físicas (CASPERSEN et al., 1985). São dois aspectos que estão ligados um ao outro, sendo o primeiro essencial para garantir uma vida mais confortável e com uma perspectiva de vida saudável.
	 Em busca de uma definição para qualidade de vida e saúde, para Fleck et al. (2008, p.21) 
O conceito de qualidade de vida na área da saúde encontrou outros construtos presentes afins, os quais tiveram um desenvolvimento independente e cujos limites não são claros, apresentando várias intersecções. Alguns são distorcidos por uma visão eminentemente biológica e funcional, como status de saúde, status funcional e incapacidades/deficiência; outros são eminentemente sociais e psicológicos, como bem estar, satisfação e felicidade. Um terceiro grupo é de ordem econômica baseando-se na teoria da preferência.
Como é de conhecimento, saúde e qualidade de vida são uma expressão que se refere às condições de vida das pessoas, em vários âmbitos, envolvendo, o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, relacionamentos sociais, como família e amigos e também saúde, educação e outros aspetos que influenciam no cotidiano da vida humana.
Hoje em dia de acordo com BARBANTI, (1990, p.4) mesmo com atividades que não requerem toda a tecnologia disponível e nem habilidades excepcionais, muitas pessoas não estão mais praticando atividades físicas, seja por falta de incentivos ou por terem pouco conhecimento sobre a mesma, e assim acabam tendo uma vida sedentária podendo estarem aptos a várias doenças com o passar do seu desenvolvimento.
A saúde e qualidade de vida são interpretadas e traduzidas por diversos autores, o único consenso seguido por todos é de que os fatores que a influenciam estão ligados ao estilo de vida e ao cotidiano da pessoa.
Para Schiehl et al. (2012)
...a concorrência entre as empresas aumenta, visando ao reconhecimento e lucro, bem como está maior a competitividade entre os trabalhadores, na inserção e manutenção do mercado de trabalho. Essa pressão social, explicita ou velada, interfere na QV dos trabalhadores.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, seja tanto no ramo econômico ou trabalhista, a importância de ter uma boa qualidade de vida, assim possibilitando ter saúde e um estilo de vida agradável. 
2.1.1 Qualidade de vida e exercício físico
 	Atualmente há muitos estudos que associam o estilo de vida saudável à prática de exercício físico tendo-se como consequência disso melhores padrões de saúde, portanto qualidade de vida elevada (TOSCANO, 2009). A prática regular de atividade física é fundamental para diminuir o risco das consequências do sedentarismo como, por exemplo, o desenvolvimento precoce de doenças crônico-degenerativas, possibilitando uma longevidade com maior qualidade de vida (GLANER, 2003). Para Sharkey (2002) o exercício físico é elemento fundamental para regulação da qualidade de vida do ser humano.
    	Quando uma pessoa apresenta algum tipo de limitação ou desconforto físico e mental, significa que esta, sofre por algum motivo, um decréscimo na qualidade de vida (GHORAYEB e BARROS, 1999). Segundo Leite (1990), problemas como: estresse físico e psicológico ou problemas de saúde são bastante comuns quando se percebe que a população em geral das grandes cidades sofre por viver em locais com dificuldades sociais, e assim, diariamente absorvendo em si uma série de angústias e sofrimentos. Macedo et al. (2003) apontam que há muitas evidências recentes que indicam o estilo de vida inativo como fator de risco independente para doenças coronarianas e acidente vascular. Ainda segundo os autores, o exercício proporciona melhora da eficiência do metabolismo com consequente redução da gordura corporal e aumento da massa muscular e da força além de causar a melhora da densidade óssea e do fortalecimento do tecido conjuntivo, entre outros aspectos que melhoram a função orgânica geral resultando em melhora na aptidão física e consequente na qualidade de vida. De acordo com Araújo e Araújo (2000), pesquisadores tanto da área de Educação Física, Medicina Esportiva e do Exercício já provaram em diversos estudos que tanto a inatividade física como a baixa aptidão física são prejudiciais à saúde. Ainda para os autores, hoje a população já começa a ver que o exercício físico traz benefícios e auxilia na melhora da qualidade de vida, mas há muitos fatores principalmente sociais, que reduzem o acesso ao exercício como hábito diário, por exemplo, a falta de segurança pública, informação e até mesmo educação que pode estar associada tanto à escola como a cultura familiar, podendo ser apontadas de maneira geral, como intermediadora de uma piora da qualidade de vida dos idosos.
   	 Nieman (1999); ACMS (1999) citam que de todas as faixas etárias, a idosa é a que mais se beneficia com a atividade física regular, pois com ela os riscos de muitas doenças comuns nesta fase são diminuídos. Com o envelhecimento da população mundial e consequente da brasileira nos últimos anos é crescente os estudos relacionando qualidade de vida e idosos sendo de fundamental importância para que sejam cada vez mais populares os programas que promovem o exercício para a população idosa. Há vários estudos que apontam que a adoção de um estilo saudável de vida incrementado da prática de atividade física auxilia na melhora da qualidade de vida e consequentemente, minimiza os efeitos deletérios do envelhecimento (Guedes e Guedes, 1995; Nahas, 1997; Lima, 1999; Matsudo e Matsudo 1999, 2000; Matsudo et.al.2001).
2.2 APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA A SAÚDE
	Para muitos entendidos em aptidão, a resistência cardiorrespiratória é o componente mais importante da aptidão relacionada à saúde. Para muitas pessoas, estar "em forma" significa Ter boa capacidade de resistência cardiorrespiratória, exemplificada por feitos de corrida, ciclismo, natação, durante tempos prolongados. A resistência cardiorrespiratória pode ser definida como a capacidade de continuarou persistir em tarefas prolongadas que envolvem grandes grupos musculares. É uma capacidade dos sistemas circulatório e respiratório para se ajustar e se recuperar dos esforços do corpo em exercício (BARBANTI, 1990). 
Cooper (1970, apud BARBANTI, 1990) chamou a resistência cardiorrespiratória de "Capacidade Aeróbica" e deu a seguinte definição: "Aeróbica refere-se a uma variedade de exercícios que estimulam a atividade do coração, dos pulmões durante um período suficientemente longo para produzir mudanças benéficas para o corpo. Correr, nadar, pedalar, são exercícios tipicamente aeróbicos. Há muitos outros. Eles têm uma coisa em comum: ao fazê-lo trabalhar intensamente, eles exigem bastante oxigênio. Esta é a ideia básica. Isto que os torna aeróbicos. 
Mas além da melhora cardiorrespiratória outros autores também citam a importância da aptidão física como uma melhora para exercer as atividades da vida diária como, Pate (1988) que a define como a capacidade de realizar tarefas diárias com vigor e, demonstrar traços e características que estão associadas com um baixo risco do desenvolvimento prematuro de doenças hipocinéticas. Assim, o fitness físico poderia ser visto não somente como aptidão física, mas como “um comportamento saudável” constituído por um conjunto de fatores capazes de promover a saúde, o bem-estar físico e a qualidade de vida dos indivíduos (DANTAS, 1994).
Segundo BERESFORD, (1990, p.4) “A filosofia que prevalece hoje em dia é fazer da vida a mais mecanizada possível, isto é, excluir o trabalho manual pesado” então a automação chegou e as pessoas terão que se adaptar a novas práticas.
2.2.1 Composição Corporal 
O peso corporal tem dois componentes: peso de gordura e peso de massa magra (músculos, ossos, água). Não é a quantidade total de peso que importa em termos de saúde, mas a proporção de gordura para a de músculos e ossos. Algumas pessoas são pesadas, porque têm músculos muito desenvolvidos ou ainda uma ossatura pesada, mas nem por isso são gordas. Por outro lado, muitas estão no "peso ideal", mas possuem grande quantidade de gordura por isso são obesas. A porcentagem de gordura, isto é, a porcentagem do peso corporal total que é peso de gordura, é o índice preferido para avaliar a composição corporal de uma pessoa. Para os homens, os níveis de gordura estão ótimos, quando a porcentagem de gordura estiver abaixo de 15%, e são considerados obesos quando esta porcentagem estiver acima de 25%. Para as mulheres, um nível de gordura abaixo de 20% está ótimo, e acima de 33% é considerado obesidade. (BARBANTI, 1990).
2.2.2 Flexibilidade, Força e Resistência Muscular Localizada 
Estes três componentes fazem parte da chamada aptidão musculoesquelética. Uma disfunção musculoesquelética que afeta muita gente é a "dor na coluna lombar". Registros históricos destacam que Hipócrates, o "pai da medicina" aventou a hipótese de que o homem apresentava dores na coluna em virtude de seu bipedalismo e da posição ereta em que caminha. Foi somente a partir da revolução industrial que os problemas da coluna, com destaque para as dores lombares, ganharam atenção, em virtude de sua alta incidência. 
Excluindo a gripe e resfriado, a "dor nas costas" é a justificativa mais frequente de afastamento temporário do trabalho nos países industrializados. As poltronas e mesas inadequadas, são os mais atingidos, junte-se a essas causas, outra de ordem emocional que afeta a todos que vivem numa sociedade competitiva, extremamente desgastante e em constante stress, tensão, que repercute principalmente na musculatura das costas, causando fadiga e dores. A vida sedentária produz músculos abdominais flácidos, por falta de exercícios, mas os músculos das costas (principalmente da região lombar) ficam tensos, duros encurtados, por problemas emocionais e sociais (BARBANTI, 1990).
 O fortalecimento da musculatura abdominal e a melhoria da flexibilidade da coluna e do quadril, com o consequente alongamento das musculaturas posterior do tronco e posterior das coxas, podem prevenir esta síndrome. Cada componente da Aptidão Física Relacionada à Saúde pode ser medido separadamente e exercícios específicos podem ser aplicados para o desenvolvimento de cada um. Os níveis desses cinco componentes da Aptidão Física Relacionada à Saúde não precisam variar juntos, isto é, uma pessoa pode ser forte, mas faltar flexibilidade, ou uma pessoa pode ter boa resistência cardiorrespiratória e necessitar de força muscular. (BARBANTI, 1990). 
2.2.3 Atividades que Promovem a Aptidão Física Relacionada à Saúde 
A filosofia que prevalece hoje em dia é fazer da vida a mais mecanizada possível, isto é, excluir o trabalho manual pesado (BERESFORD, 1990). O ser humano passa a maior parte de sua vida profissional com gasto energético próximo do estado de repouso. Como a vida sedentária é um fator de risco para a saúde, particularmente em relação às doenças cardiovasculares, obesidade, artrites e doenças reumáticas, a falta da atividade motora no trabalho, na escola e na sociedade em geral, deveria ser compensada por atividades físicas e esportes durante o tempo livre. Há uma infinidade de atividades nas quais pessoas de ambos os sexos podem tomar parte, atividades estas que não requerem habilidades excepcionais, coragem, equipamentos sofisticados e caros, instalações faraônicas para praticá-las. (BARBANTI, 1990).	
Para muitos entendidos em aptidão, a resistência cardiorrespiratória é o componente mais importante da aptidão relacionada à saúde. Para muitas pessoas, estar "em forma" significa Ter boa capacidade de resistência cardiorrespiratória, exemplificada por feitos de corrida, ciclismo, natação, durante tempos prolongados. A resistência cardiorrespiratória pode ser definida como a capacidade de continuar ou persistir em tarefas prolongadas que envolvem grandes grupos musculares. É uma capacidade dos sistemas circulatório e respiratório para se ajustar e se recuperar dos esforços do corpo em exercício (BARBANTI, 1990). 
2.3 RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DE VIDA, APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE
 	Hoje, em pleno século XX, se perguntarmos às pessoas que têm acesso à informação se exercício físico regular faz bem à saúde, talvez encontremos um grande percentual que responda afirmativamente. Todavia, se perguntarmos a essas mesmas pessoas se elas gostam de fazer exercícios regulares, esse percentual certamente diminuirá. Se formos adiante e perguntarmos se elas são ativas fisicamente, não podemos ter a certeza sobre quais respostas obteremos, mas um percentual muito baixo deverá responder positivamente. Dentre esses, alguns ainda responderão dessa maneira porque fazem diariamente o serviço de casa ou do seu quintal. Outros nos dirão que são atletas porque praticam esportes no final de semana e assim por diante. Essa questão é ainda mais relevante quando se analisa o profissional de saúde que tem por função profissional orientar a população para um estilo de vida saudável.
Estudos epidemiológicos e documentos institucionais propõem que a prática regular de atividade física e uma maior aptidão física estão associadas a uma menor mortalidade e melhor qualidade de vida em população adulta. Não são poucos os trabalhos científicos que destacam o sedentarismo e o estresse como responsáveis por doenças hipocinéticas e reduções na qualidade de vida. Existem cada vez mais dados demonstrando que o exercício, a aptidão e a atividade física estão relacionados com a prevenção, com a reabilitação de doenças e com a qualidade de vida. Em adendo, um corpo crescente na literatura demonstra que a participação em diferentes formas de atividade física é associada positivamente com a saúde mental.
A QVRS em pessoas idosas é avaliada geralmente por medidas do domínio específico da condição de saúde. Essa condição compreende vários aspectos, incluindo nível de atividades diárias, nível de dor, vitalidade, etc. Resultados de índices de saúde são associados ao estilo de vida das pessoas e uma baixa mortalidade é mais comumente encontrada em pessoas que incluem na sua rotina práticas saudáveis.Programas de promoção à saúde servem como catalisadores de comportamentos saudáveis, estimulando outras mudanças. Somente o trabalho, mesmo que demande alguma atividade física, não consegue cumprir esse papel catalisador e tem potencial limitado para essas mudanças e, além do mais, sabemos que nem toda a população está engajada em um trabalho fisicamente ativo.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	A metodologia aplicada na realização deste estudo pode ser classificada como pesquisa qualitativa bibliográfica e exploratória que foi baseada em revisão de livros e artigos pesquisados em bases científicas. Segundo Oliveira (2011, p. 24) “pesquisa qualitativa é entendida, por alguns autores, como uma “expressão genérica”. Isso significa, por um lado, que ela compreende atividades ou investigação que podem ser denominadas específicas”. Para tanto, utilizou-se os termos “qualidade de vida relacionada a saúde” e “aptidão física relacionada à saúde” como fontes principais de materiais de pesquisa. As buscas foram realizadas no mês de outubro de 2020.
	De acordo com Guerra (2010, p. 15) “Na abordagem qualitativa, a cientista objetiva aprofundar-se na compreensão dos fenômenos que estuda – ações dos indivíduos, grupos ou organizações em seu ambiente ou contexto social” interpretando-os segundo a perspectiva dos próprios sujeitos que participam da situação, sem se preocupar com representatividade numérica, generalizações estatísticas e relações lineares de causa e efeito.
 Para a formulação dos objetivos da revisão bibliográfica, primeiramente, selecionamos o tópico a ser revisado, recaindo a escolha sobre a qualidade de vida relacionada a aptidão física e a saúde. As informações extraídas foram analisadas e interpretadas, quanto as suas divergências e convergências, sendo explicitadas através dos relatos no presente trabalho.
FIGURA 1: CAPA DO LIVRO A AVALIAÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA.
Fonte: FLECK (2008)
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O presente artigo teve o propósito de apresentar o termo qualidade de vida relacionada à aptidão física e saúde, com base em enfoque abrangente nas principais questões teórico-metodológicas que caracterizam a aplicação do conceito no campo da atividade física e saúde. 	
Entendemos que a qualidade de uma vida saudável é fundamental para o ser humano, por várias questões e aspectos uma vez que este conjunto engloba a saúde do indivíduo. Já que o tempo de vida das pessoas vem aumentando significativamente, mas todo esse caminho longínquo não pode ser tratado de qualquer maneira.
A tecnologia, profissionais da área, estudos e não menos importante os aparelhos e métodos, sempre devem estar em constante atualização visando sempre melhorar a vida das pessoas. Para obter sempre o melhor possível de resultados, cabe principalmente o profissional da área trabalhar de preferência sempre no começo da vida das pessoas para que desde cedo elas possam criar hábitos saudáveis e se exercitar.
Com base em estudos de definição e das medidas aplicadas a qualidade de vida é possível concluir, no entanto, que este parece consolidar-se como uma variável importante na prática de atividades físicas passando a obter conhecimento na área da saúde. Sobre a sua conceituação e as estratégias, as contribuições teórico-metodológicos têm contribuído na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação em saúde e qualidade de vida.
5. CONCLUSÃO
 	 Não existe ainda uma definição estabelecida sobre o que vem a ser qualidade de vida. O que se tem hoje é uma discussão ampla da área e um conceito subjetivo e multidimensional que para muitos autores compreende-se como uma realização harmoniosa e equilibrada em diversos âmbitos como: saúde, família, trabalho, lazer e não somente correlacionada à existência ou não de morbidades, dito saúde. A qualidade de vida relacionada à saúde é uma área relativamente nova, mas muito popular, no dia-a-dia correlaciona-se qualidade de vida à saúde, segundo alguns autores sendo o fator mais impactante para a população. Com isto, estudos indicam o estilo de vida inativo como fator de risco independente para doenças coronarianas, acidente vascular, entre outras morbidades. Já se sabe que de todas as faixas etária a idosa é a que mais se beneficia com a atividade física regular reduzindo riscos de muitas doenças comuns nesta fase. Portanto, com o envelhecimento da população mundial é crescente os estudos relacionando qualidade de vida e idosos sendo de fundamental importância para que sejam cada vez mais populares os programas que promovem o exercício para a população idosa. 
	Partimos da premissa que aptidão física, saúde e QVRS são variáveis com um alto grau de associação. Existe uma tendência a uma maior prevalência dos níveis de sedentarismo quando se inicia a vida adulta e essa população adulta jovem tende a ser aparentemente saudável, por ausência de sintomas, muito embora esse grupo tenda a apresentar fatores de risco que potencialmente levarão a doenças hipocinéticas. Em decorrência do sedentarismo cada vez mais prevalente esse grupo populacional tende a apresentar níveis progressivamente menores de aptidão física, de saúde e de qualidade de vida. Uma maior compreensão dessa problemática por parte dos profissionais de saúde e em particular dos especialistas em Medicina do Exercício e do Esporte poderá contribuir significativamente para uma melhor orientação e aconselhamento da população.
O objetivo deste estudo foi mostrar que apesar de termos a informação sobre a importância das atividades para a nossa saúde de tantas formas, mesmo assim a maioria das pessoas ainda não a criou como habito. Continuam a relacionar a busca de atividades físicas como perda de peso e não muito como saúde para o organismo ou manutenção das atividades diárias e das qualidades físicas que são perdidas tanto pela hipocinesia quanto pela falta de atividades físicas. Pois profissionais da área devem investir mais em transmitir o conhecimento dos maiores benefícios da aptidão física para a saúde e promover o incentivo a pratica de atividades que levem as pessoas a trabalharem o seu bem estar através de exercícios físicos. "ATIVIDADE FÍSICA 'IDEAL' É AQUELA QUE A PESSOA GOSTA." 
 REFERÊNCIAS
ARAÚJO, DSMS; ARAÚJO, CGS. Aptidão física, saúde e qualidade de vida relacionada à saúde em adultos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte vol.6, no.5, Niterói, Out. 2000.
AWASTHI, S; AGNIHOTRI, K; SINGH, U; THAKUR, S; CHANDRA, H. Determinants of Health Related Quality of Life in School-Going Adolescents in Northern India. Indian J Pediatr, v. 78, n.5, p. 555-561, 2011.
BARBANTI, Valdir J. Aptidão Física Um Convite à Saúde. São Paulo: Editora Manole, 1990. 
BARROS, L. P. D; GROPO, L. N; COLARES, V. Avaliação da qualidade de vida em adolescentes –revisão da literatura. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, v. 57, n. 3, p. 212-217, 2008.
BERESFORD, H. et al. Conceito de Ciência da Motricidade Humana. Rio de Janeiro: Universidade Castelo Branco, Disciplina Estatuto Epistemológico da Motricidade Humana, 1º semestre acadêmico, 1998.
BUSS, P.M. Promoção da saúde e qualidade de vida. Ciência saúde coletiva [online]. 2000, vol.5, n.1, pp. 163-177.
CASAGRANDE, M. Atividade física na terceira idade. Bauru,2006. Cap.3.p.45.
CASPERSEN, C. J.; POWELL, K. E.; CHRISTENSON, G. M. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public health reports, v. 100, n. 2, p. 126-31, 1985.
Cramer JA, Spilker B. Quality of Life and Pharmacoeconomics: An Introduction. Philadelphia: Lippincott-Raven, 1998. 
FERREIRA, B.E. O conceito qualidade de vida inserido na atividade física: reflexão sobre concepções e evidencias. EF Deportes, julho,2008.
FLECK, M. P. A. A avaliação da qualidade de vida: guia para profissionais da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GHORAYEB, N. BARROS NETO, T. L. de. O exercício: preparação fisiológica, avaliação médica, aspectos especiais e preventivos. São Paulo: Atheneu, 1999.
GLANER, MF. Importância da aptidão física relacionada à saúde. Revista BrasileiradeCineantropometria & Desempenho Humano, 5 (2), 2003, 75-85.
GUEDES, D. P. GUEDES, J. E. R. Exercício Físico na Promoção da Saúde. Londrina: Midiograf, 1995.
GUERRA, Eliane Linhares de Assis. Manual de Pesquisa Qualitativa. Belo Horizonte: UNA, 2014.
LEITE, P. F. Aptidão física: esporte e saúde: prevenção e reabilitação de doenças. 2. ed. São Paulo: Robe, 1990.
MACEDO, C.S.G; GARAVELLO, J.J; OKU, E.C; MIYAGUSUKU, F.H; DALL AGNOL, P;NOCETTI, P.M; Benefícios do exercício físico para a qualidade de vida. Revista Brasileira de Atividade Física: Saúde. v.8,n.2.p.19-27, 2003.
MATSUDO, SM; MATSUDO, VK; NETO, TLB. Atividade física e envelhecimento: aspectos epidemiológico. Revista Brasileira de Medicina do Esporte vol.7 no.1 Niterói 2001
MÜLLER, Antônio José (Org). Metodologia Científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
 
Nahas MV. Quantos são os "sedentários" em nosso país? Boletim do NuPAF (Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde), Florianópolis 1998;4(12). 
NIEMAN, David C. Exercício e Saúde. São Paulo: Manole, 1999.
PINTO-NETO, A.M, CONDE, D.M. Qualidade de vida. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetricia, v.30, no11. Rio de Janeiro, Nov.2008.
RAMOS, L.M.A. O papel da Psicologia na promoção do desenvolvimento humano.In Viva a ciência '94'. Viseu: Departamento Cultural do I.S.P.V., p. 253-256.
SCHIEHL, A. R.; PILATTI, L. A.; CANTERI, M. H. G. VASCONCELOS, L. L. Qualidade de vida no trabalho e saúde: evolução histórica e perspectiva de inovação. Trabalho & Educação, Belo Horizonte, v.21, n.1, p.113-127. 2012
SEIDL, EMF; ZANNON, CMLC. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. Cad. Saúde Pública, 20 (2), mar-abr, 2004, 580-8.
SHARKEY B. J. Condicionamento físico e saúde: 4. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002
SONATI,J.G, MACIEL,E.S MODENEZE,D.M VILARTA,R. Qualidade de Vida, Imagem Corporal e Composição Corporal de idosas participantes da Universidade da Terceira Idade. Campinas: FEF,Unicamp, 2010.
THE WHOQOL GROUP. The World Health Organization Quality of Life assessment (WHOQOL): Position paper from the World Health Organization. Soc. Sci. Med., 41 (10), 1995, 1403-9.
TOSCANO, J.J.O;CABRAL DE OLIVEIRA. A.C. Qualidade de vida em idosos com distintos níveis de atividade física. Revista Brasileira de Medicina do Esporte vol.15, no.3, Niterói. Maio/Junho 2009.
1 José Marcos Mazzola
 Mateus Nascimento
 Wagner Ricardo Batistoti
2 Robson Araujo Medeiros 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EFL 1027) – Prática Interdisciplinar - 27/11/2020

Continue navegando