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Fisiologia do parto

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DEFINIÇÃO 
Sequência de processos fisiológicos que vão 
desencadear na expulsão da criança. 
 O corpo da mulher possui mudanças hormonais e 
mecânicas progressivas, á partir do 7º mês o 
corpo da mulher já está se preparando para o 
neném sair. 
 Normalmente o bebê fica por volta de 41 semanas. 
FATORES HORMONAIS ENVOLVIDOS 
 Hormônio produzido no hipotálamo e secretado pela 
hipófise posterior; 
 Esse hormônio realiza a retroalimentação positiva; 
 A principal função desse hormônio pensando no 
trabalho de parto, ela ajuda nas contrações 
uterinas, ela ajuda na contração do músculo liso 
(útero), á partir do 7º o número de receptores na 
parede do útero começa a aumentar para a 
ocitocina. 
  : já que a ocitocina é um 
hormônio que estimula a contração uterina, essa 
contração ela começa no fundo do útero (de cima 
para baixo), ‘’A criança vai ser empurrada’’ e ela 
vai começa a fazer pressão contra colo do útero. 
Quanto mais contração tiver, mais a criança vai ser 
empurrada para baixo, mais ela vai irritar a 
musculatura. 
  A suprarrenal do feto ajuda bastante na produção 
do estrogênio; 
  Maior grau de contratilidade uterina, 
  Maiores junções comunicantes desses músculos 
lisos, para fazer com que ele se contraia cada vez 
mais. 
  É produzida principalmente pela placenta, porém os 
corpos lúteos ajudam na produção; 
 
  Sua principal função é a inibição da contratilidade 
uterina, ou seja, preveni que o bebê nasce antes do 
tempo estimado; 
  Mulheres que apresentam prematuramento de 
atividade uterina vão ser indicadas para o 
tratamento com medicamentos de progesteronas 
sintéticas que inibe essa contratilidade uterina e 
também o descamamento precoce do endométrio; 
  Ajuda a manter a rigidez do cérvix, inibindo à enzima 
metaloproteinase da matriz (MMP), quando essa 
matriz está ativada ela quebra o colágeno da região 
(o cervix fica frouxo). 
PROPORÇÕES 
 
Altos níveis de HCG, este estimula o corpo lúteo a 
produzir estrogênio e progesterona. A partir dos meses 
finais a placenta assume a produção desses dois 
hormônios e o HCG vai diminuindo. 
 
 
 Mais para o final da gestação esse 
. 
 Um alto DHEAS eleva a produção de estrogênio 
pelas vias (E1 e E2, E3) pela placenta; 
 O cortisol fetal realiza uma retroalimentação 
positiva na placenta, ou seja, altas concentrações 
de cortisol produzido pelo feto, ele faz com que a 
placenta produza e secreta mais CRH. 
 Já foi visto que o CRH placentário, ele estimula a 
contração uterina (miométrio), ele ajuda a 
sensibilizar a parede do útero à ocitocina e 
prostaglandina. 
 Aumento do CRH fetal, que aumenta no ACTH fetal 
que consequentemente aumenta a secreção de 
cortisol e DHEAS e como produto final o aumento 
de produção de estrogênio. 
 
 Cortisol fetal e importante para a maturação 
pulmonar dessa criança, para produzir o 
surfactante, quando a criança nasce imatura, ela 
não tem essa produção do surfactante;
 
 
 
 
 Ajuda na contração uterina para expulsar a criança, 
ela são induzidas a serem secretadas quando tiver 
uma concentração alta de estrógeno. 
 Principais prostaglandinas: PGF2 e PGE2; 
 Dilatação do colo uterino (afrouxamento colágeno). 
FINAL DA GESTAÇÃO 
 
OBS: RELAXINA é produzida pela placenta bem ao final da 
gestação. 
 
FATORES MECÂNICOS ENVOLVIDOS 
 Distensão mecânica da musculatura uterina, isso é 
um fator que estimula o nascimento do bebê. 
EX: gêmeos, trigêmeos nascem antes do tempo 
geralmente, porque a musculatura vai ser muito 
que 
realiza a contração uterina, 
 
, 
é momento que a cabeça do bebê distende o colo 
uterino mais que o usual ou irritando-o. 
 
INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO 
 O colo uterino começa a ficar amolecido, ele 
permite uma elasticidade e uma dilatação do colo 
uterino. 
 Ocorrendo as dilatações as contrações começam 
a ficarem mais intensas (espaço maior porá a 
criança passar); 
São contrações falsas (pelo aumento de estrogênio); 
 Normalmente essas contrações acontecem no 7º 
mês; 
 Contrações esporádicas, generalizadas (não 
acontecem todos os dias, nem todo momento). 
 
 
No trabalho de parto, por volta das 2 últimas semanas 
de gestação a mulher já possui contrações rítmicas, no 
início essas contrações vai de 30 a 30 minutos (mais 
fracas e mais distantes) e essas contrações vão 
começar a ficarem mais intensas com a progressão do 
trabalho de parto e também são menos espaçadas 
(curto período de temo) e mais longas e é nesse 
momento que a cabeça do bebê distende o colo do 
útero. 
Devem ser intermitentes para não interromper o fluxo 
sanguíneo placentário (hipóxia do feto) podendo levar o 
feto a óbito. 
ESTÁGIOS DO PARTO VAGINAL 
Dilatação cervical: é o aumento do diâmetro do colo 
uterino até a dilatação completa (10cm). 
O período de dilatação pode ser dividido em 2: 
são caracterizadas pela 
presença de contrações regulares, pouco intensas e 
mais espaçadas. Possui o começo da dilatação que tem a 
duração em média de 8 horas. 
 
Quando o colo do útero estiver 
completamente dilatado e amolecido, as contrações 
uterinas começam a ficar intensas. Geralmente o 
movimento de empurrar a criança faz com que a bolsa 
estore e o líquido amniótico seja liberado. Assim, a 
criança tenha que ser retirada logo. 
 
: As contrações uterinas atingem a 
intensidade e frequência máxima, com frequência de 5 
contrações em 10 minutos; (dilatação máxima) 
  A vulva fica entreaberta, o períneo distendido e 
abaulado e o ânus entreaberto até que o feto é 
expulso, descrevendo o mecanismo. 
  LEMBRETE: A anestesia peridural tira a dor das 
contrações, porém não possibilita os movimentos da 
gestante, o que auxilia no parto. 
Dequitação: começa logo após o desprendimento do 
bebê e termina com a saída da placenta. 
 
  Após a expulsão, ainda são observadas contrações 
uterinas indolores, menos frequentes, porém 
intensas. Tais contrações auxiliam a passagem do 
sangue da placenta para o recém-nascido, ajudam 
no descolamento, na descida e na expulsão da 
placenta e asseguram a homeostasia. 
  Esse processo ocorre entre 5 e 10 minutos após o 
período expulsivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
INTERCORRÊNCIAS DO PARTO 
A episiotomia é definida como alargamento do períneo, 
realizada por incisura cirúrgica durante o último período 
do parto, principalmente se a criança for muito grande. 
 
INVOLUÇÃO DO ÚTERO DEPOIS DO PARTO 
 
Depois da gravidez esse útero precisa diminuir de 
tamanho, em média de 4 a 5 semanas ele demora para 
voltar ao normal. Normalmente mulheres que 
amamentam tem essa involução mais rápida e mais fácil 
por causa dos hormônios secretados (ocitocina). 
A camada interna que sofre autólise (própria célula vai 
diminuindo) com a formação de uma secreção vaginal. 
 
 
CESÁREA 
A cesariana é um procedimento que atende diferentes 
necessidades e envolve significados que vão além do ato 
terapêutico. 
  Hemorragia; 
  Menor motilidade intestinal; 
  Recuperação pós-parto mais lenta; 
  Aderência; 
  Risco de morte pós-parto de 6 a 7 vezes maior; 
  Choque anafilático; 
  Risco de infecção. 
Esse parto é indicado para: crianças macrossômicas 
(mais de 4kg), se a mãe tiver algumas patologias, 
mulheres que já tiverem mais de 2 filhos.

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