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Ecossistema Aquáticos - Impactos ambientais

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Universidade Paulista
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Ciências Biológicas
ROBSON JAQUEIRO DA SILVA, B680CE-6
Atividades Complementares 
Assis/SP
2021
ROBSON JAQUEIRO DA SILVA, B680CE-6
“Atividades Complementares – Ecossistemas Aquáticos – Impactos das mudanças climáticas”.
Relatório das Atividades Complementares apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Ciências Biológicas, do curso de Ciências Biológicas da Universidade Paulista - Assis.
Orientador (a): Karin Maria Ludwig
Assis/SP
2021
Título: Efeitos das mudanças climáticas sobre as comunidades de peixes na Bacia Amazônica.
Resumo 
As mudanças climáticas com decorrência da ação do homem sobre o meio ambiente, como um exemplo citado é a Bacia Amazônica por ter um berço gigantesco, onde ocorre essas mudanças drásticas em seu meio, trazem complicações para os seres vivos que vivem nesse local, como os animais e sua própria vegetação. Com o estudo aprofundado vemos que cada ano que passa a temperatura, os níveis de oxigênio causado pelo desmatamento e a falta de chuva nesse ambiente vem preocupando, pois quando a Bacia Amazônica precisa desses recursos que venham como benefícios para o ambiente acaba tendo momentos drásticos e desmatando a biodiversidade.
Os impactos que causam sobre o meio aquático, onde tem vida de baixo das águas, como os peixes com a ação do homem sobre a natureza acabam diversificando a fisiologia da espécie, reprodução, a forma de como a espécie irá reagir nesse ambiente com deficiência de alguns fatores que modificam o ar ou ate mesmo o ambiente onde ela vive. Trazendo as formas alimentares e migração das espécies nesse ambiente, pois diminui muito o cultivo da pesca, por haver o desmatamento e poluição do ambiente. 
Causas 
Com atividade que o homem exerce no meio ambiente, os resultados que podemos obter são os desmatamentos. Mudanças climáticas, o efeito estufa e as extinção das espécies. Com todo esse aspecto da Bacia Amazônica é gigantesca, onde podemos tirar vários recursos, pois temos que saber lidar para não prejudicar o meio ambiente. Podemos por em destaque o desmatamento que ocorre na região mais rica do Brasil e da América Latina, aliás, acontece o desmatamento por pequenas ações como por exemplo o fogo na mata, em plantações agrícolas etc. 
Com o desmatamento podemos encaixar aqui a emissão do monóxido de carbono liberado pela queima da floresta, onde irá também ter modificações nas chuvas acidas, onde acaba trazendo benefícios, e sim malefícios. Por terem muitas espécies que dependem de um ambiente puro, para poder reproduzir e ter mais gerações para frente. Com as alterações no ciclo hidrológico, pode ocorrer um aumento da temperatura, diminuindo os níveis de oxigênio, levando em conta que as espécies que não conseguem se adaptar com o meio, ocorrendo em profundas mudanças na população e no próprio ecossistema.
Sabemos que nos ecossistemas de água doce a Bacia Amazônica é afetada pelas mudanças climáticas, trazendo como consequência as alterações entre o ar e a água, os raios solares que são transmitidos pelas águas como a extração dos constituintes químicos de um mineral ou deposito sedimentar, quando um leito de um rio ou lago se eleva em função de acúmulo de sedimentos levando o acúmulo de matéria orgânica com a chuva que o material retira como em regiões por erosões e desmatadas. 
Consequências ecológicas 
O desmatamento da Amazônia é desnecessário, prejudica a economia, sociedade e a imagem do Brasil no exterior, altera o funcionamento dos ecossistemas impacta a efetividade dos solos, o ciclo hidrológico e uma fonte de gases efeito estufa. A poluição gerada pelas queimadas causa morte, aumento de doenças respiratórias e alterações no clima regional, coloca a produtividade no campo em risco. Além disso, muitas famílias são afetadas por conflitos de terras, só que nem todos sabem que é possível gerar desmatamento e traria benefícios econômicos, ambientais e sociais para o Brasil e o mundo.
Apesar disso, ele aumenta cada vez mais e tende a crescer. As causas dos desmatamentos entre as principais estão a impunidade de crimes ambientais, retrocessos políticos, atividade pecuária, estilo de a grilagem de terras públicas que retomada de grandes obras. É desnecessário para o crescimento econômico, o desmatamento está ligado a maiores taxas de nascimentos, pré-maturos e as crianças com peso abaixo do normal. Além disso, ele não se converte em riqueza para maior parte da população ou local, os municípios da Amazônia estão entre os menores índices de desenvolvimento humano e índices de progresso social do país.
A contribuição econômica é mínima, toda a área desmatada durante os anos de 2007 e 2016, representou apenas 0,013% do PIB médio do mesmo período. O argumento de que é necessário para aumentar a produção agropecuária é invalido, pois já existe uma área desmatada enorme que vem sendo utilizada e que poderia abrigar toda demanda por esse tipo de atividade, estudos mostram que quando as medidas contra o desmatamento forem eficazes, a produção agropecuária continua a crescer, pois os produtores investiram em aumento de produtividade da terra. 
Dez anos após a moratória da soja que passou a impedir a plantação foi de 1,2 milhões de hectares, para 4,5 milhões de hectares devido ao aproveitamento das áreas de pastagens para plantio. Em regime de seca e períodos de muitas chuvas, podem ocorrer alterações em suas constituições de estruturas dos peixes e nos seus locais de habitat. Os conjuntos de espécies de peixes que existem numa determinada região biogeográfica, onde as mudanças globais e locais tendem ter um aumento da temperatura que casa individuo tem um organismo em situações de perigo, tendo a necessidade de energia com a taxa metabólica.
Que vários processos realizados como a morte de ovos, larvas e adultos. Com a população de peixes tendem a diminuir da abundância das espécies com menor capacidade de adaptação, com a perda da variabilidade genética, com alterações nos padrões de migração e destruição geográfica dos peixes. A comunidade ocorrera mudanças na composição de espécies na comunidade de peixes que afetam as relações ecológicas interespecíficas. As alterações hidrológicas com a menor disponibilidade de alimento e refúgio, afetando a reprodução. 
A temperatura na Amazônia ela pode chegar até três graus, com o decorrer do efeito dos climas da região ocasionado pelas consequências do clima, que pode levar a abundância dos peixes a diminuírem por ter uma temperatura não adequada para a sobrevivência dos peixes, pode ocorrer uma diminuição de sua reprodução, afetado por climas diversificado. Com os raios solares transmitidos pela água ou pelo ar pode lesionar a indisponibilidade de oxigênio. 
Com a diminuição de temperatura podemos dizer que os níveis de oxigênios, onde também pode ocorrer essas inversões quando a natureza reage, havendo um desiquilíbrio em seu ecossistema aquáticos. Com diferentes períodos a temperatura diferenciam que os peixes podem morfologicamente terem, deficiência em sua estrutura e formação de espécie, pois a temperatura influência nos processos biológicos na forma de reproduzir, ou seja, a fase inicial ate a fase final na decorrência da vida, tendo gerações com deformidades. 
Podemos caracterizar com o aumento da temperatura que observamos que tudo entra em colapso, é igual a sociedade tendo os seus efeitos colaterais, por causa das mudanças climáticas, desmatamento e temperatura. Com o aumento da demanda da temperatura as espécies de pequeno porte não conseguem se desenvolver em um ambiente que tenha condições normais, e acaba-se lidando bem em qualquer ambiente, mas tendem ter uma qualidade de vida curta, mesmo sendo de porte grande. 
A espécie Colossoma macropomum, com aumento da temperatura, cria uma dificuldade de se adaptar nessa região, onde ela busca o melhor lugar para sobreviver, essa espécie ela foi analisada na região do Rio Amazonas e Orinoco,onde que as análises feitas que as espécies elas não se adequam com o ambiente e temperatura, acaba-se mudando para outro habitat, tendo a melhor condições climáticas e afeta a comunidade pesqueira. A Acestrorhynchus falcirostris, nos Rios Solimões e Negro, foram analisadas que nos períodos de inundações a reprodução da espécie tem uma taxa menor, onde a fecundidade é reduzida, por causa dos efeitos climáticos. 
A Psectogaster rutiloides e Triportheus angulatus, no período de seca houve a diminuição de reprodução, ou seja, a taxa de fecundidade foi caracterizada como reduzida. Com a seca nas regiões houve modificações de áreas aquáticas, onde os fatores que mudam constantemente que são as temperaturas e o próprio ciclo hidrológico, por causa da captação de oxigênio em seu meio. Em períodos de secas os benefícios dessa região ela era rica em conservação ambiental com o decorrer dos anos ela foi perdendo esse equilíbrio biológico, trazendo para essa região, malefícios com as mudanças hidrológicas, causadas por desmatamentos e oxigenação na água, tendo em consequência a poluição. As espécies dessas regiões acabam se mudando para ambientes diferentes, procurando uma melhoria de qualidade de vida enquanto afetam a sua reprodução. 
Soluções 
Implementação de um modelo econômico de produção baseado no desenvolvimento sustentável, participação do poder público e da iniciativa privada no desenvolvimento de ações de preservação ambiental, aplicação da legislação ambiental por meio da fiscalização e da punição de crimes ambientais, 
bonificação para produtores rurais e outros atores econômicos que contribuem para a preservação de áreas de floresta, criação de unidades de conservação e preservação ambiental com foco em regiões com alta biodiversidade, promoção de políticas de reflorestamento de áreas devastadas com espécies nativas e repovoamento de animais. Faz-se necessário reconhecer que a floresta em pé não é parte do problema, mas parte da solução para se manter o clima do planeta estável. Neste sentido, a região Amazônica possui um enorme potencial para se desenvolver economicamente, baseado no uso sustentável de suas florestas, na intensificação da agricultura em algumas áreas, e recuperação de áreas degradadas. 
	A recuperação de lagos, represas, rios e áreas alagadas demanda um conjunto de ações integradas que as áreas próximas na bacia hidrográfica, o ecossistema aquático e seus componentes como físicos, químicos e biológicos. Para analisar o estágio de contaminação ou degradação do ecossistema e envolve a avaliação das alternativas para a recuperação e custos de mitigação. Cada local de recuperação se diferencia conforme região do entorno, ambiente e características particulares, sendo essencial um diagnóstico específico para cada caso. Com gerenciamento das bacias hidrográficas e seus principais componentes como solo, vegetação, controle de fontes pontuais e não pontuais de poluentes e de nitrogênio e fósforo. Do sistema aquático com medidas adequadas para conservação, proteção e recuperação e elaboração de novas metodologias adequadas a cada sistema pondo monitoramento, controle, uso e tratamento dos resultados.
Conclusões 
Com temperaturas elevadas levam poucas espécies resistirem, pois estão associadas à diminuição nos teores de oxigênio dissolvido no meio e, ao mesmo tempo, ao aumento na taxa respiratória, além de afetar o metabolismo dos peixes, pois diminuem a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio, podem levar a morte dos peixes. Baixas temperaturas também levam a maioria dos peixes a morte, sendo que esses organismos irão apresentar focos hemorrágicos, podem também provocar o enfraquecimento dos organismos devido à diminuição da produção do muco protetor da pele, facilitando o ataque de parasitas, podendo inclusive levá-los à morte. São consideradas variações bruscas de temperatura oscilações de, pelo menos, 3 a 4ºC no mesmo dia. 
Essas variações são extremamente estressantes para os peixes, sobretudo para peixes em estágios mais jovens, já que por serem organismos de sangue frio não têm a capacidade de regular a temperatura do corpo e necessitam de um tempo de adaptação quando há alterações na temperatura do ambiente. Os ecossistemas aquáticos representam grande extensão no planeta Terra, e abrigam uma variedade enorme de espécies, de habitats e de fontes de alimento e água. Por conta disso, estes ecossistemas são fundamentais para a manutenção da vida na Terra, seja para preservação da biodiversidade marinha, seja para a própria sobrevivência humana.
A modelagem ecológica é uma das ferramentas mais importantes para o acompanhamento das condições atuais, para prognóstico e para definição de alternativas de medidas preventivas e corretivas. Ocasiona a perda da área de proteção entre o ambiente aquático e o continente. Aumento de material em suspensão e assoreamento com uso inadequado do solo, práticas agrícolas e de construção civil sem os devidos cuidados, podem acarretar o aumento de materiais em suspensão e de assoreamento dos rios. Isto ocorre, porque sem a vegetação de proteção e de sistemas de drenagem que reduzem o impacto das chuvas, os sedimentos chegam diretamente na água. 
Perda da diversidade biológica quando ocorre a redução ou retirada drástica de determinadas espécies em um sistema aquático, sem que se observe seu funcionamento e o adequado manejo para tanto, pode se acarretar alterações na cadeia trófica e na função destes sistemas. Alterações no nível da água e no ciclo hidrológico ocorrem quando se altera artificialmente a altura do nível da água nos rios, lagos, lagoas marginais e nas águas subterrâneas. Perda da capacidade tampão nas áreas alagadas e vegetações de interface entre sistemas terrestre e aquáticos, são regiões tampão. Estas regiões removem o nitrogênio e o fósforo. 
Estes sistemas realizam também a precipitação de metais pesados, imagine então o quanto toda a região é impactada quando se perde esta capacidade. Expansão geográfica de doenças tropicais de veiculação hídrica tem construção de canais, reservatórios ou obras que ocasionem a mudança do regime dos rios, pode estimular a ocorrência de vetores de doenças como a esquistossomose e a leishmaniose, por isso é essencial o monitoramento da ocorrência destes vetores. Toxicidade ocorrem no contato de pesticidas e herbicidas nos ecossistemas aquáticos.
Referencias
ALLISON, E.H. et al. Vulnerability of national economies to the impacts of climate change on fisheries. Fish and Fisheries, v. 10, n.2, p. 173-196. 2009. 
AMADIO, S.; ROKPE, C. & NEVES DOS SANTOS, R. Efeito das modificações ambientais naturais e antrópicas na reprodução de peixes amazônicos. Ciência Animal, v. 22, n. 1, p. 188-192. 2012. 
AMARAL, M. T. & VALE, R. C. S. Biodiversidade e mudanças climáticas: um olhar sobre a Amazônia. Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer, v. 6, n. 11, p. 1-14. 2010.
ZUANON, J. Peixes, pesca e clima na Amazônia: um ensaio sobre os efeitos das mudanças climáticas globais sobre os recursos pesqueiros na região do Rio Negro, Amazonas, Brasil. In: CRUZ, G. V. P.; Andrade, S. (Org.). Rio Negro, Manaus e as mudanças no clima. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2008.
https://www.researchgate.net/publication/333555222_Efeitos_das_mudancas_climaticas_sobre_as_comunidades_de_peixes_na_Bacia_Amazonica_Climate_change_effects_on_fish_communities_in_the_Amazon_Basin. Acesso em 17, fev.2021. 
https://cetesb.sp.gov.br/mortandade-peixes/alteracoes-fisicas-e-quimicas/temperatura-da-agua/
https://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_doce/impactos_recuperacao_e_conservacao_de_ecossistemas_aquaticos.html