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Na responsabilidade social e corporativa

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Na responsabilidade social e corporativa, verifica-se que a empresa almeja uma forma de estar na sociedade, procurando um equilíbrio entre os pilares econômico, ambiental e social. As organizações deixam de ser apenas um fator lucrativo, para atingirem uma dimensão social.
Com base nessa afirmação, elabore um texto dissertativo-argumentativo, demonstrando as medidas que a empresa precisa tomar para que esse equilíbrio aconteça. Quais são as mudanças na gestão que a empresa precisa adotar?
CONCEITO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
ADMINISTRAÇÃO
Engloba uma diversidade de ações e posturas em relação aos diversos públicos que mantém contato com a empresa ou instituição.
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O termo “responsabilidade social” é bastante amplo e engloba uma diversidade de ações e posturas em relação aos diversos públicos que mantém contato com a empresa ou instituição. Fazer filantropia é mais fácil do que refletir e agir com responsabilidade social pois, responsabilidade social inclui refletir sobre gestão, práticas, processos, projetos etc. Após essa reflexão é hora de implementar ações para proteger o meio ambiente, respeitar a legislação trabalhista, promover igualdade social, disseminar cultura e não apenas fazer caridade ou ser assistencialista. Ideias e projetos devem estar coerentes com a prática. Não basta incluir o assunto numa pauta de reunião ou nas páginas de um projeto mas transformar a intenção em atitudes concretas e bem estruturadas.
Desse modo é necessário incorporar práticas de responsabilidade social empresarial ao planejamento estratégico e ao monitoramento e desempenho geral da empresa de forma sistemática. O lucro não deve ser a razão de ser de uma empresa mas consequência de sua gestão e nesse contexto está inserida a responsabilidade social como fator determinante no sucesso empresarial.
Em relação aos funcionários as empresas podem (e devem) focar suas práticas em relação à segurança no local de trabalho (evitando acidentes e doenças ocupacionais), adequar as instalações (condições de higiene, ventilação, temperatura), observar a qualidade dos equipamentos (mobiliário, computadores), promover ações de integração e cultura tais como aniversários, datas comemorativas (dia das mães, dos pais, das mulheres, da árvore...).
Como exemplo, uma programação infantil no dia das crianças é um bom começo para que os filhos dos funcionários e/ou crianças da vizinhança possam conhecer e interagir com a empresa. Tal evento pode servir de fundo para incentivar o hábito da leitura entre as crianças com espaço para contação de histórias infantis, por exemplo. Doar mudas de árvores para o público interno ou a comunidade pode ser uma boa forma de lembrar o dia da árvore, focando a preservação ambiental.
Um aspecto que não pode ser esquecido é a necessidade de uma política clara e equânime de remuneração e benefícios aos funcionários, bem como de promoção funcional.
Arrematando, uma instituição que atenda à legislação trabalhista, tributária e ambiental, que promova ações de combate às desigualdades sociais, e que busca a excelência no atendimento aos seus consumidores e ou clientes, pode ser considerada socialmente responsável.
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/conceito-responsabilidade-social.htm
Tipos de responsabilidade social
As demandas para uma sociedade e meio ambiente mais equilibrados são muitas.
Especialmente em um cenário complexo e com exigências variadas, as ações para beneficiá-los podem tomar diversas frentes.
É dessa maneira que surgiram três tipos de responsabilidade social:
· Responsabilidade Social Corporativa (RSC)
· Responsabilidade Social Empresarial (RSE)
· Responsabilidade Social Ambiental (RSA).
Vamos trazer detalhes sobre cada um deles.
Responsabilidade Social Corporativa (RSC)
A RSC representa o compromisso contínuo da empresa com seu comportamento ético e com o desenvolvimento econômico.
Para isso, promove, ao mesmo tempo, a melhoria da qualidade de vida de sua força de trabalho e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade.
No geral, cria estratégias e ações diretamente relacionadas ao seu ambiente de negócios.
Responsabilidade Social Empresarial (RSE)
O conceito de RSE é bem parecido com o de RSC.
No entanto, além de desenvolver a responsabilidade social para os diretamente envolvidos no negócio, ela amplia seu campo de atuação.
Dessa forma, a Responsabilidade Social Empresarial elabora campanhas e planejamentos que beneficiam os stakeholders (todos os grupos interessados na empresa) e a sociedade em geral.
Responsabilidade Social Ambiental (RSA)
Já RSA pode ser considerada uma das maneiras mais atuais e completas de ser socialmente responsável.
Assim, uma empresa que cria um plano de RSA tem ações bem claras e específicas para beneficiar a sociedade e o meio ambiente.
Portanto, os três tipos de RS podem ser aplicados em diferentes instituições empresariais.
Além de uma questão moral, ter noção de sua responsabilidade é bom para os negócios
Por que a responsabilidade social é importante para as organizações?
Como lembramos no início deste artigo, os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto ao posicionamento das empresas.
E como não poderia deixar de ser, quem se mostra socialmente responsável pula na frente da concorrência.
Sobre esse aspecto, vale destacar alguns números apurados por uma pesquisa global da Nielsen.
Três levantamentos diferentes, realizados por três anos consecutivos, identificou a crescente preferência do público por empresas comprometidas com um impacto social e ambiental positivo.
No primeiro resultado, relativo a 2013, 50% dos entrevistados se disseram dispostos a pagar mais por produtos e serviços que vêm dessas marcas. Em 2014, eles eram 55%. Um ano depois, um salto para 66%.
Observe, com isso, que o consumidor moderno não aceita apenas o discurso de organizações que se denominam éticas, mas prioriza aquelas que, de fato, colocam a responsabilidade social em prática.
Desse modo, pensar e elaborar estratégias e ações de RS é uma necessidade para empresas que querem se manter competitivas no mercado.
https://fia.com.br/blog/responsabilidade-social/
Quais são as características essenciais da responsabilidade social?
Segundo o Livro Verde, as empresas que querem desenvolver estratégias e ações sociais podem seguir por duas dimensões: uma interna e outra externa.
É sobre cada uma delas que vamos falar agora.
Acompanhe!
Responsabilidade social das empresas: a dimensão interna
Confira o que envolve a chamada dimensão interna da responsabilidade social nas empresas:
· Gestão dos recursos humanos: atrair novos trabalhadores qualificados, incluindo minorias
· Saúde e segurança no trabalho: promover a saúde de seus colaboradores, para além de obrigações legais
· Adaptação à mudança: mesmo com as rápidas mudanças globais recentes, levar em conta o interesse de todos os envolvidos em uma reestruturação dos negócios
· Gestão do impacto ambiental e dos recursos naturais: avaliar e reduzir o impacto ambiental do uso de recursos naturais pela empresa.
Responsabilidade social das empresas: a dimensão externa
Agora, vamos pontuar os principais elementos da dimensão externa da responsabilidade social nas empresas:
· Comunidades locais: promover a boa integração da empresa com a comunidade em que está inserida
· Parceiros comerciais, fornecedores e consumidores: encontrar soluções para a boa relação entre os envolvidos
· Direitos Humanos: gerar um compromisso permanente com o cumprimento dos direitos humanos.
· Preocupações ambientais globais: pensar globalmente as questões de cunho ambiental e avaliar como reduzir danos à natureza.
É importante compreender que uma organização que desenvolve planos e ações de responsabilidade social pode agir de maneira global ou pontual.
Isso significa que mesmo pequenas e médias empresas podem contribuir com a sociedade, ainda que em causas mais específicas.
Quais são as responsabilidades sociais de uma empresa?
As empresas têm como principal objetivo a geração de lucros.
E não há nada de erradonisso, já que sócios, acionistas e empreendedores buscam retorno sobre seus investimentos.
Mas, no atual cenário de rápidas mudanças tecnológicas, sociais, políticas e ambientais, faz-se urgente que os empreendimentos atuem para além dessa expectativa.
Os consumidores buscam por organizações que vendam produtos e serviços que afetem o mínimo possível o meio ambiente e a sociedade.
Assim, saem na frente as marcas que conseguem promover a responsabilidade socioambiental enquanto entregam sua oferta.
Mas como isso acontece na prática? Afinal, quais são as responsabilidades sociais de uma empresa?
Fazer um recrutamento responsável e zelar pela saúde de seus colaboradores está entre elas.
Além disso, adaptar-se às mudanças de mercado, promovendo o bem-estar dos funcionários, também é importante.
Por fim, reduzir ao máximo o impacto ambiental em toda a sua cadeia produtiva é importante para uma empresa que promove a RS.
Considerando, ainda, que ela está em um ambiente com o qual interage constantemente, é preciso analisar a responsabilidade socioambiental com o público externo.
Dessa maneira, a organização estabelecerá relacionamentos saudáveis com a comunidade, parceiros comerciais, fornecedores e consumidores.
Por fim, desenvolverá um plano de RS que englobe direitos humanos e formas para minimizar os problemas ambientais globais para os quais a empresa contribui.
Empresas grandes colocaram no papel a forma como pensam e agem para cumprir seu papel na sociedade
O que é política de responsabilidade social?
Analisado o cenário e como a empresa pode agir beneficamente sobre ele, cria-se, então, a política de responsabilidade social.
Ela irá documentar as estratégias de RS que a organização pretende desenvolver.
Além disso, torna transparente para o público interno e externo como a organização pretende agir em situações específicas.
Por fim, ela dá as diretrizes para que todos os colaboradores atuem de determinada maneira.
Se você está em busca de exemplos de política de responsabilidade social, dê uma olhada nos links abaixo e confira o que estabelecem algumas das grandes empresas do país:
· Petrobras
· Eletrobras
· Unimed
· Ipiranga
· Toyota.
O impacto ambiental de empresas é um assunto cada vez mais comentado e precisa ser discutido
6 exemplos de responsabilidade social para empresas
Até aqui, vimos que a RS é uma prática realizada por organizações a fim de trazer benefícios sociais e ambientais para sua comunidade interna e externa.
Atualmente, as empresas que têm políticas socioambientais ganham destaque entre os consumidores – que, como já dissemos, estão cada vez mais exigentes.
Para avançarmos no tema, listamos abaixo algumas ações práticas de responsabilidade social realizadas no país.
Confira!
1. Investimentos em saúde e segurança do trabalhador
Existem obrigações legais que toda empresa deve acompanhar sobre saúde e segurança do colaborador.
Mas, ao promover ações de forma voluntária, que proporcionem um ambiente mais seguro para o trabalhador, a organização está colocando em prática a responsabilidade social.
A montadora Volkswagen do Brasil investiu cerca de R$ 150 milhões na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, São Paulo, com esse objetivo.
Neste texto apresentado por Adriana Guillaumon Teixeira Pinto à Universidade Federal do Paraná, consta uma declaração interessante de Milton Spadari, supervisor de segurança do trabalho da Volkswagen.
Acompanhe:
O investimento na saúde e na segurança dos nossos trabalhadores é uma das nossas grandes preocupações. Não poupamos recursos para instalar os mais modernos e avançados sistemas existentes no mundo, para prevenir acidentes e preservar a saúde e a segurança dos nossos funcionários.
Dessa forma, promover um local mais seguro e com profissionais com melhores condições de saúde é uma ação de RS que reflete na qualidade de vida dos funcionários.
Além disso, com menos interrupções por causa de doenças e acidentes, a organização consegue manter mais elevados os seus níveis de produtividade.
2. Integração e valorização da comunidade
As empresas estão inseridas em comunidades, sendo uma parte importante delas ao gerar empregos e fonte de renda.
Mas sua atuação não deve parar por aí.
Organizações que buscam um relacionamento mais próximo com o público podem elaborar ações de integração.
Uma forma de gerar benefícios se dá através de iniciativas que contemplem educação, saúde e cultura.
Um bom exemplo vem da Cooperativa Central Aurora Alimentos.
Ela desenvolveu mais de 1.200 atividades por todo o Brasil, com programas como Amigo Energia, Roda de Leitura/Contação de Histórias, Dança, Família é Tudo e Turminha da Reciclagem.
3. Recrutamento responsável e diversidade
Os consumidores buscam empresas que os representem.
Para isso, estão atentos ao corpo de funcionários que constituem as marcas.
É assim que a diversidade tem se tornado um elemento importante na hora da contratação.
Equipes compostas por minorias étnicas, trabalhadores mais idosos, mulheres, desempregados de longa duração e pessoas em situação de desvantagem no mercado de trabalho são algumas ações de responsabilidade social.
A marca O Boticário tem sido um exemplo de responsabilidade social nesse sentido.
Ela diversificou o seu grupo de colaboradores, investindo na captação de deficientes para seu quadro de funcionários.
Destaque também para o incentivo às mamães que fazem parte do seu time, como revela esta reportagem de Exame.
4. Redução do impacto ambiental causado pela atividade empresarial
“Pensar globalmente, agir localmente.” É com essa frase que as organizações vêm colocando em prática ações socioambientais.
Com mudanças e atitudes aparentemente simples, as empresas conseguem reduzir seu impacto ambiental.
Assim, desde diminuir o consumo de água, papel e energia elétrica, até enxugar a matéria-prima da produção, pode ter efeito positivo para o meio ambiente.
Como exemplo, a Sicoob, cooperativa de crédito, recebeu o selo “A” da Procel em uma de suas sedes.
Para isso, instalou 120 painéis fotovoltaicos na cobertura do prédio e, dessa maneira, gera energia limpa.
A responsabilidade social de uma empresa inclui colaboradores e a comunidade em que está inserida
5. Promoção dos Direitos Humanos e Inclusão Social
Como parte importante da comunidade em que está instalada, a empresa deve ir além da obtenção do lucro e da obrigatoriedade legal.
Pode, dessa forma, detectar carências na localidade e elaborar estratégias para supri-las.
Como exemplo, vale citar a Clear Promoções, empresa de trade marketing, que fez parceria com a ONG Amigos do Bem.
Projetos de desenvolvimento local e inclusão social, erradicando a fome e a miséria, estão na pauta.
Veja o que diz Renato Ferreira da Silva, gerente de marketing da Clear Promoções:
“Acreditamos que uma boa empresa deve dar exemplo de engajamento social e preocupação com as necessidades mais prementes dos cidadãos, cuidar para que sejamos exemplos perante o empresariado.”
6. Apoio a causas sociais
Além de elaborar planos que tenham como público os colaboradores e a comunidade local, a empresa pode ampliar sua área de atuação.
Dessa forma, a organização vai atrás de causas maiores e que sejam de interesse de toda a sociedade, como saúde, educação, preservação do meio ambiente e outros.
A Estrela, fabricante de brinquedos, por exemplo, envolveu-se com projetos de suporte a pessoas com câncer.
Essa é uma preocupação antiga da empresa.
Em 2001, por exemplo, lançou uma versão da boneca Susi (chamada de Susi Inventando Moda), em ação de parceria com o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC).
Parte dos valores da venda do brinquedo foram revertidos para o IBCC, como noticiou a Folha de S. Paulo na época.
Conclusão
Toda empresa tem deveres legais que deve cumprir.
Mas aquelas que pretendem se destacar em meio a um mercado tão competitivo, precisam ir além das obrigações.
Assim, as organizações vêm elaborando e colocando em prática ações de responsabilidade social.
É um esforço que se materializa em ações diversas, como a inclusão social e a reduçãode impactos ambientais.
Como vimos neste artigo, a responsabilidade social é uma forma de a empresa proporcionar à comunidade da qual faz parte e a si mesma um ambiente melhor, tanto no presente quanto no futuro.
PUBLICADO 14 ANOS ATRÁS.
A Responsabilidade social na Sociedade do Conhecimento
Responsabilidade social é um termo que só recentemente foi incorporado ao vocabulário do mundo dos negócios, diante do crescimento da pressão da sociedade civil organizada. O movimento pela responsabilidade social tem-se intensificado a partir da década de 60, com a reação da sociedade em busca de novos valores direcionadores da atuação empresarial, baseados na ética, no respeito ao meio-ambiente e na justiça social.
No Brasil, as iniciativas de responsabilidade social começaram a despontar na década de 90, motivadas, principalmente, pela difícil situação econômica e social da população, levando as empresas a reverem o seu papel com relação à sua responsabilidade para com a sociedade que as acolheu. Nesse contexto, muitas organizações passaram a desempenhar ações e implementar programas de cidadania corporativa, de variadas formas e em diferentes áreas: educação, saúde, cultura, esporte, entre outras. Trata-se, em verdade, de uma contribuição da empresa para com a sociedade na qual desempenha suas atividades e alcança seus objetivos.
Num sentido amplo, a responsabilidade social pode ser compreendida como toda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Refere-se à atitude ética e responsável da empresa para com todos aqueles com os quais mantém algum relacionamento, como também à preocupação corporativa com a preservação ambiental.
A expressão responsabilidade social também pode estar relacionada a uma série de significados, entre os quais, obrigação legal, função social, cidadania, comportamento ético, filantropia. Várias são as ações organizacionais que se enquadram no perfil da responsabilidade social, a saber: o desenvolvimento de uma comunidade local, a preservação do meio ambiente, o investimento no bem-estar dos funcionários, a satisfação dos clientes.
As empresas que empreenderem ações de responsabilidade social e desejarem evidenciar seus esforços e suas iniciativas podem recorrer ao Balanço Social, cuja ênfase recai sobre a responsabilidade social e ambiental da entidade. Esse instrumento, obrigatório em alguns países, encontra-se em tramitação junto aos poderes públicos competentes, visando a sua regulamentação no Brasil. No Balanço Social, as informações apresentadas referem-se às ações da empresa perante os colaboradores, a sociedade e o meio ambiente.
Esses novos instrumentos de gestão sinalizam que está ocorrendo uma mudança na visão tradicional da empresa unicamente maximizadora de lucro com a assimilação de uma mentalidade de responsabilidade social que busca promover uma sociedade mais justa, com divisão mais igualitária da renda, qualidade de vida e cidadania para todos. Para se alcançar essa realidade, é necessário oportunidade econômica para que todos tenham emprego e renda, pois, só dessa forma, terão condições dignas de atender às suas necessidades sociais básicas e assim sobreviverem com esforço próprio.
Nessa perspectiva, a visão contemporânea de responsabilidade social vai além da visão assistencialista, visando à ação libertadora. Na Sociedade do Conhecimento, entende-se que a responsabilidade social das organizações perpassa, necessariamente, por ações educativas junto ao seu público interno e externo. Internamente, propiciando condições para o aprimoramento e a atualização profissional dos seus funcionários, condizentes com a dinâmica do conhecimento; e, externamente, promovendo ações que contribuam para reduzir o analfabetismo em suas várias configurações – tecnológico, político, ecológico, jurídico, gerencial – no plano individual e coletivo, uma vez que a nova sociedade exige pessoas capacitadas não apenas em leitura, escrita e matemática, mas em múltiplas áreas.
Essa visão é fundamental, uma vez que, para se ter uma Sociedade do Conhecimento democrática, é preciso que as informações e o conhecimento sejam transparentes e compartilhados entre todos, senão estar-se-á reforçando as desigualdades sociais e gerando elites intelectuais com efeitos sociais mais perversos do que o capitalismo na Sociedade Industrial.
Tendo por base esse novo paradigma de responsabilidade social, a organização deve buscar levar, não apenas informação, mas o conhecimento útil às pessoas e aos locais onde dele se necessita para a inclusão social. Essa postura implica também promover o aprendizado de uma forma sustentável, despertando nas pessoas o interesse e o reconhecimento de que esse é o caminho mais viável para conquistar posições na sociedade do 3º milênio: a busca contínua do conhecimento.
Os indivíduos que estão melhor preparados para ingressar e se desenvolver na nova sociedade são os que têm melhores acessos quantitativos e qualitativos ao conhecimento. Apenas a educação permanente é capaz de evitar a obsolescência do capital humano, capacitando as pessoas a compreenderem e interagirem com os avanços científicos e tecnológicos. Desse modo, o desenvolvimento educacional dos indivíduos deve buscar o acompanhamento dos avanços das tecnologias, principalmente, da informação e da comunicação. Apenas com essa visão o país conseguirá transitar para a Sociedade do Conhecimento.
Para tanto, duas vertentes de atuação se fazem necessárias. Por um lado, deve-se buscar a difusão do conhecimento em todos os segmentos econômicos, através da educação, ciência e tecnologia, como condição indispensável para o desenvolvimento no novo cenário baseado em conhecimento. E, por outro, deve-se buscar levar o conhecimento a todos os segmentos da sociedade, a fim de não gerar mais desigualdades sociais com a exclusão digital.
O “Livro Verde”, do Programa Sociedade da Informação (2001), elaborado por especialistas em ciência e tecnologia, fixou as diretrizes para a inclusão digital da população brasileira, de modo a desenvolver as competências e habilidades requeridas para o acesso à Sociedade do Conhecimento. O valor social do conhecimento na atualidade está expresso no início desse livro: “o conhecimento tornou-se, hoje mais do que no passado, um dos principais fatores de superação de desigualdades, de agregação de valor, criação de emprego qualificado e de propagação do bem-estar”.
A questão educacional é responsabilidade de todos: do governo, das empresas, da sociedade. Portanto, e, devido ao valor estratégico que o conhecimento, mais do que nunca, representa para o progresso de um país, deve ser interesse do governo compreender os reflexos dessa questão para reorientação de políticas educacionais e de negócios condizentes com a nova realidade.
Por outro lado, cabe às empresas assimilar os efeitos dessas mudanças, uma vez que a educação contribui em grande parte para os saltos qualitativos no mundo do trabalho e econômico. Assim sendo, as corporações devem buscar o norte de suas ações de responsabilidade social, baseando-se nesse novo panorama centrado no conhecimento.
A realidade atual requer uma atenção maior à qualificação permanente do indivíduo, através do desenvolvimento de competências baseadas nos saberes adquiridos na educação formal e na aprendizagem prática. Portanto, a responsabilidade social, que é resultante de um processo de construção coletiva, intensivo em interações sociais, deve levar em conta a dimensão econômica e social do conhecimento, de modo que se consiga desenvolver competências e proporcionar condições efetivas para a inserção dos indivíduos na Sociedade do Conhecimento: esse seria um grande legado corporativo.
https://classecontabil.com.br/a-responsabilidade-social-na-sociedade-do-conhecimento/
Autor:SIMONE
A geração de resíduos urbanos e sua gestão são, acima de tudo, responsabilidade da sociedade. Sendo o lixo produto do mercado, não será possível resolver o problema apenas destinando-o corretamente, mesmo que isso seja um importante passo. Épreciso, também, preocupar-se em diminuir os excessos da sociedade de consumo. O indivíduo, inserido no meio capitalista, é cada vez mais dependente das compras para satisfazer-se. Consumir é associado a autorrealização, e não fazê-lo com frequência leva a uma insatisfação enraizada. Isso pois, no capitalismo, aquele que não consome deixa de mover a economia, e uma economia parada leva a crises. Assim, a produção individual de lixo cresce de forma insustentável. Além de diminuir o consumo em si, é necessário haver preocupação com todas as etapas do processo, inclusive com o descarte. Nesse sentido, falta engajamento da sociedade e das autoridades no Brasil, que têm dificuldades na aplicação das leis relacionadas à destinação de resíduos. Os indivíduos que poluem as ruas indevidamente com seus resíduos saem, em geral, impunes, naturalizando cada vez mais essas atitudes. A produção de resíduos é inevitável, não sendo nenhuma catástrofe. O problema está em seus exageros que, combinados à má destinação, intensificam a poluição do meio ambiente e têm consequências na saúde pública. Por exemplo, agravando problemas respiratórios e diminuindo o número de fontes de água potável no país, um dos recursos brasileiros mais valiosos. A gestão do lixo precisa ser vista, enfim, como uma obrigação social, e para tanto, campanhas informativas, financiadas pelo governo com provenientes de multas a infrações relacionadas ao meio ambiente, são de suma importância. Até que a obrigação torne-se hábito, a reciclagem deve ser incentivada através de pequenas isenções fiscais, fazendo da sociedade o agente e destinatário dessa luta pela conscientização.
A RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL
POLÍTICA EDUCACIONAL
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A Responsabilidade Social Empresarial e Desenvolvimento Sustentável
A França foi a primeira nação a tornar imprescindível a prestação de contas dos investimentos sociais das empresas, com um número de acima trezentos (300) funcionários. Dessa forma, estava assentado o marco referencial de início das empresas no universo como parceiras na responsabilidade social.
O conceito de Responsabilidade Social Empresarial foi utilizado no Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável em 1998, estabelecendo que “se trata de comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo”. São ressaltadas nesse momento, a seriedade da ética e a transparência nas relações com todos os seus públicos, a preservação do meio ambiente, o respeito à diversidade e a promoção da redução das desigualdades sociais.
Enfatizamos a responsabilidade social empresarial, quando questionamos a abordagem da questão da igualdade de oportunidades. Há discernimento na seleção do pessoal e nos critérios de promoção dos funcionários, há incentivo para se melhorar o nível de conhecimento dos empregados, através de capacitação continuada ou de cursos necessários ao seu aprimoramento profissional, procura-se impedir acidentes nas tarefas operacionais e intelectuais, proporciona-se um plano de saúde, realizam-se atuações preventivas, existe uma relação ética e normatizada com todos os trabalhadores da empresa? Sabemos que há muito por fazer no campo da responsabilidade social empresarial, em termos de qualidade de vida profissional e social.
Um projeto de responsabilidade social só traz conseqüências positivas para a sociedade, e para a empresa, se for realizado de forma legítima. Um programa de responsabilidade social empresarial pode desenvolver atividades criativas, tais como: incorporação dos conceitos de responsabilidade social à missão da empresa, divulgação desses conceitos entre os funcionários e prestadores de serviço, estabelecimento de princípios ambientalistas como uso de materiais reciclados e a promoção da diversidade no local de trabalho.
Nos últimos tempos, aconteceu a ampliação da Responsabilidade Social Empresarial e dos conceitos vinculados ao tema, como sustentabilidade empresarial ou cidadania empresarial. Talvez isso tenha acontecido em resposta aos novos desafios surgidos como características da globalização e do advento das tecnologias.
A Responsabilidade Social Empresarial geralmente envolve a busca de novas oportunidades como uma maneira de responder às demandas ambientais, sociais e econômicas do mercado. Dentro do conceito de Responsabilidade Social Empresarial que vem sendo incorporado pelas empresas, o público alvo deixa de ser apenas o consumidor e passa a abranger um número muito maior de pessoas e empresas. São os chamados “stakeholders”. O termo “stakeholders” foi criado para designar todas as pessoas ou empresas que, de alguma maneira, são influenciadas pelas atuações de uma organização.
O desenvolvimento sustentável, nas palavras de Roberto Guimarães, não visa apenas o crescimento econômico desenfreado, mas inaugura um novo estilo e uma nova ética, de maneira a superar o economicismo que contamina o pensamento contemporâneo sobre o processo de desenvolvimento.
A população mundial encara hoje uma enorme concentração de renda, além de problemas sociais e ambientais alarmantes. Segundo Mattar (2001), tanto a renda, quanto a informação e o conhecimento, estão absolutamente concentrados nas mãos de uma minoria. E ele ressalta que a concentração da informação acaba produzindo um aumento da concentração de renda, gerando um ciclo vicioso, ilegítimo e difícil de vencer.
As empresas tornam-se componentes fundamentais para retificar e implantar mudanças satisfatórias na sociedade e auxiliar no alinhamento das distorções que o Estado não conseguiu sozinho realizar e que possivelmente nunca realizaria se outros personagens, dentre eles a própria sociedade civil, não almejassem e buscassem um mundo econômico, social e ambientalmente sustentável. A visão do Instituto Ethos, entidade empresarial criada em 1998, é de que as empresas são influentes agentes de promoção do desenvolvimento econômico e do avanço tecnológico que estão transformando velozmente o planeta numa aldeia global. Por isso, é capital que exista uma consciência global que envolva todos em um processo de desenvolvimento que tenha como finalidade a preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural, o acesso aos direitos humanos e a constituição de uma sociedade economicamente bem-sucedida e socialmente justa e igualitária.
Refer: INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL.
MATTAR, H., Os Novos Desafios da Responsabilidade Social Empresarial, Ethos, São Paulo, 2001.
Amélia Hamze
Profª Centro Universitário da FEB/ CETEC
ISEB/FISO
ahamze@uol.com.br
Política Educacional - Educador- Brasil Escola
 
Aluna: Daiane de Lima Rezende
Pós-Graduação: Gestão Do Ensino Superior Público E Privado
Disciplina: Ética e Responsabilidade Social e Profissional
Ética e Responsabilidade social
A ética está voltada para a atuação do homem, tal como é ou deveria ser, podendo-se dizer que ela gera normas e regras com intuito de orientar as condutas humanas em suas relações sociais e organizacionais.
Entendemos por Responsabilidade Social como uma forma de se programar soluções para os problemas sociais, cultivando um conjunto de valores e formando uma cultura interna e externa e tem como alicerce para sustentação a ética e a Cidadania.
Pensar em responsabilidade social é pensar em ética. Como já tivemos uma base da ética na competência anterior, acredito que possamos dar mais esse passo na construção do nosso conhecimento A responsabilidade social tem como base que a atividade de negócios e a sociedade estejam interligadas. Isso cria certas expectativas na sociedade em relação ao modo como a organização se comporta e no modo como ela gerencia seus negócios. Assim, a responsabilidade social passa a ser uma estratégia importante das empresas que buscam um retorno institucional a partir das suas práticas sociais.
Responsabilidade Social, portanto, diz respeitoà maneira como as empresas realizam seus negócios: os critérios que utilizam para a tomada de decisões, os valores que definem suas prioridades e os relacionamentos com todos os públicos, com os quais interagem, não custa repetir O negócio baseado em princípios socialmente responsáveis não só cumpre suas obrigações legais como vai além. Tem por premissa relações éticas e transparentes, e assim, ganha condições de manter o melhor relacionamento com parceiros e fornecedores, clientes e funcionários, governo e sociedade.
Ou seja, quem posta em responsabilidade e diálogo vem conquistando mais clientes e o respeito da sociedade Diretrizes para Implementação da Responsabilidade Social nas Empresas.
A responsabilidade social é muito mais do que um conceito. É um valor pessoal e institucional que se reflete nas atitudes das empresas, dos empresários e de todos os seus funcionários.
Para muitas empresas exercer responsabilidade social é simplesmente fazer doações e desempenhar ações de filantropia. Tais empresas apenas praticam ações de responsabilidade social e, em muitos anos, de forma esporádica e casual.
Existem sete diretrizes para a implantação da Responsabilidade Social nas organizações:
Adotar valores e trabalhar com transparência.
Valorizar empregados e colaboradores.
Fazer sempre mais pelo meio ambiente.
Envolver parceiros e fornecedores.
Proteger clientes e consumidores.
Promover sua comunidade.
Comprometer-se com o bem comum.
Abordar o tema da Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é ir além do modismo ou dos sonhos alternativos assistencialistas. A sociedade atual possui mecanismos vorazes que consomem pessoas e a natureza, que excluem e segregam um grande contingente de seres humanos. Ao tratar do tema com a seriedade necessária, será inevitável o questionamento da estrutura social e econômica vigente em nossa sociedade.
A responsabilidade social que de fato interessa é aquela que habilidosamente se articula com uma práxis transformadora plena, ou seja, que supera a prática como uma estratégia de mercado, um mero assistencialismo caracterizado pela ausência de proposta emancipatória, que, repentinamente, segue imprimindo e legitimando uma ordem social injusta e perversa em que as pessoas são \u201ccoisificadas\u201d e as coisas são dignificadas.
Existem atualmente inúmeras certificações e premiações para corporações que se apresentam como socialmente responsáveis, a partir de diversos indicadores. Como apontamos nos parágrafos anteriores, é sempre necessário observar quais são as reais motivações na busca destes prêmios e certificações, pois eles acabam atribuindo valores para a imagem corporativa que se associa às práticas socialmente aceitas como éticas.
As empresas são agentes sociais, pois elas criam novas formas de sociabilidade e relações sociais, \u201celas controlam determinados bens, estabelecem novas relações na sociedade onde estão inseridas e provocam modificações no ambiente sociocultural\u201d.
Existe hoje no Brasil um farto material documentado revelando essa relação entre ditadura e organizações empresariais. Outros países, tanto no continente americano como no africano também possuem documentos desse mesmo tipo. Este episódio demonstra a dimensão de atuação e as responsabilidades que recaem sobre as empresas e seus gestores na vida política e na sociedade em que elas se encontram.
Na condição de \u201cpessoas jurídicas\u201d as organizações possuem valores? Em princípio podemos dizer que não, visto que os valores são humanos, inerentes às pessoas. Contudo, as empresas são dirigidas por pessoas que, por sua vez, possuem determinados valores éticos e humanos, portanto, são as pessoas dirigentes das organizações, que possuem valores.
Assim a ética, também a empresarial, será exercida a partir dos valores partilhados e dialogados pela sociedade. E toda as vezes que as práticas se distanciarem dos valores consagrados pelo grupo se incorrerá na ausência da ética. Um valor consagrado por nossa sociedade é a vida humana. Assim, toda prática que resulta em ameaça à manutenção da vida é repudiada e tende a ser condenada. É, portanto, não ética. Por outro lado, ações que valorizam a vida são tomadas como práticas em consonância com a ética. Parece simples, mas, não é. Como existem outros valores presentes na sociedade, a tomada de decisões sempre será algo complexo, já que incorrerá, necessariamente, em uma escolha baseada nesses valores. Aqui voltamos uma questão crucial de nossos estudos: os valores que fundamentam as práticas empresariais coincidem com os valores éticos? Daí decorre a necessidade de uma reflexão permanente sobre a RSE, pois as práticas responsáveis devem garantir este encontro entre os valores da organização e a ética, mesmo sob pena de redução dos ganhos.
Quando adentramos a reflexão filosófica, entendemos que os valores éticos resultam dos desejos humanos. Assim, por exemplo, a justiça é um valor porque há pessoas que a desejam. Semelhantemente, a verdade passa a ser um valor porque há pessoas que desejam a verdade como fundamento das relações humanas.
A ética aqui é entendida como \u201clugar habitável\u201d, isto é, lugar de viver e conviver, espaço que possibilita a vida, o bom e o justo para o ser humano. Enquanto espaço humano, não é dado ao ser humano, mas por ele construído ou incessantemente reconstruído
Cidadania é uma expressão que guarda uma grande complexidade. De modo geral, podemos dizer que cidadania resulta do gozo do direito. Diferente do senso comum que insiste na ideia de que cidadania é a \u201crelação entre direitos e deveres\u201d, cidadania é, primeira e fundamentalmente, o exercício do direito.
Vimos que a ética é a busca da melhor forma de viver e conviver. É tornar o mundo um lugar habitável, ou seja, em que a vida seja possível e plena em sua realização e na relação com as outras pessoas.
A palavra responsabilidade tem um sentido muito interessante. Significa \u2018dar uma resposta com habilidade\u2019, ou seja, atender uma determinada situação de forma habilidosa. Neste sentido, ela se relaciona a ética, que, por sua vez, busca tornar o lugar habitável para a convivência humana. A responsabilidade profissional implica, portanto, em buscar constantemente a melhor forma de viver e trabalhar no ambiente corporativo, em atender aos anseios da comunidade interna e externa, em conciliar os conflitos gerados pela ação social da empresa e os desejos das pessoas a ela ligada direta ou indiretamente.
Ética e RSE são conceitos que se relacionam dinamicamente. São campos independentes, mas, que necessariamente, precisam caminhar juntos.
Os programas de RSE surgiram de modo
A importância da responsabilidade social nas empresas
Luana Lourenço
Os líderes que buscam um objetivo maior são capazes de alicerçar a cultura ética organizacional, promovendo, assim, um elevado padrão de engajamento dos seus grupos de interesses (stakeholders). Eles valorizam as pessoas e seus talentos e tomam decisões que visam a estabelecer relações confiáveis, garantindo a integridade da companhia.
terça-feira, 9 de outubro de 2018
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Ao adotar algumas medidas de responsabilidade social, o empresário reforça o seu compromisso com a sociedade e com os valores declarados no seu Código de Ética e de Conduta, gerando ainda mais credibilidade aos seus negócios.
 
Você sabe o que é responsabilidade social das empresas?
 
A responsabilidade social compreende ações que são desenvolvidas por empresas que buscam contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e para a preservação do meio ambiente.
Trata-se do somatório de atos voluntários das organizações que direcionam suas atividades para o bem-estar social, conduzem seus negócios visando o interesse coletivo e não somente os lucros, uma vez que priorizam o todo.
Está ligada ao conceito de liderança sustentável, que se baseia em três âmbitos: cultural, social e ambiental. O primeiro está ligado à construção da cultura ética organizacional; o segundo está relacionado à ideia de que a empresa existe para servir àsociedade e o lucro é o resultado dos esforços empregados com esse fim; já o terceiro vem a ser a preocupação da empresa em preservar o meio ambiente.
Uma empresa socialmente responsável está constantemente envolvida em ações sociais, o que não se confunde com assistencialismo, e sim com total comprometimento da instituição com sua função social, razão primeira para a sua existência.
A organização se responsabiliza pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente, sempre adotando um comportamento ético, agindo com transparência e levando em consideração as expectativas de seus stakeholders.
Os negócios são geridos em conformidade com leis, normas e diretrizes. Além disso, os processos são estruturados de forma integrada com todos os grupos de interesses.
Vale ressaltar que não se trata de meras atitudes com vistas a prevenir sanções e a reduzir seus impostos, tampouco para atender à legislação vigente. Na verdade, os ganhos da empresa socialmente responsável são inestimáveis e alcançados a longo prazo, tema que será abordado mais adiante.
Ações voltadas às áreas de saúde, assistência social, cultura, fomento à educação e à moradia, dentre outros, são exemplos de responsabilidade social. Estas podem ser voltadas tanto para o público interno, quanto para o externo, bem como para a comunidade na qual a empresa está inserida.
Para que uma empresa exerça suas atividades com responsabilidade social, é importante que busque o engajamento de todos os colaboradores. Inclusive, seus familiares podem ser inseridos no processo, pois são partes relevantes para a instituição.
O movimento também precisa englobar a comunidade. Todos funcionam como verdadeiros agentes multiplicadores de valores, formando a tríade: colaboradores, familiares e sociedade.
O empresário, por sua vez, tem dupla responsabilidade ao conduzir um negócio, pois atua simultaneamente como pessoa física e como pessoa jurídica, o que dá ainda mais sentido ao tema.
Mas qual papel sua empresa pode desempenhar na sociedade?
Em razão da função social que exercem, as organizações são chamadas a contribuir com a qualidade de vida e com o bem-estar social. Pois suas ações podem gerar inúmeros impactos na vida das pessoas, sejam eles positivos ou negativos.
Um ponto interessante para ser trabalhado é questionar o impacto que sua empresa gera na vida das pessoas e na comunidade a nível local e global. Outra questão é saber se as políticas ambientais adotadas estão compatíveis com a realidade do negócio e do mercado.
 
E quais os problemas que ocorrem em sua companhia que repercutem na sociedade?
 
Atualmente, as empresas não visam tão somente aos lucros, pois para alcançá-los elas precisam preencher o quesito sustentabilidade. Isso significa que os objetivos sociais caminham lado a lado com os objetivos econômicos, de modo que não basta apenas atuar em alguns poucos projetos sociais, é imprescindível haver uma mudança na cultura da organização.
Indubitavelmente, as organizações precisam atuar na construção de um mundo melhor. As empresas consideradas bem sucedidas perante o mercado são aquelas que adotam elevados padrões éticos, atuam com transparência, responsabilidade social e de forma sustentável. Esses pontos representam a "chave do jogo" e remetem à garantia de perenidade.
 
Por que é importante para sua empresa ser socialmente responsável em seus negócios?
 
Para ser capaz de: superar a permanente crise social e econômica; construir um ambiente onde impera a cooperatividade nos negócios; aumentar a vantagem competitiva e fazer frente ao mercado que está cada vez mais exigente; construir decisões que gerem soluções de benefícios mútuos; gerar valor à companhia, com mais retorno dos seus investimentos em forma de benefícios sociais e financeiros; promover melhorias contínuas em sua imagem reputacional; e criar um senso de pertencimento junto aos seus colaboradores e stakeholders, gerando assim um espírito coletivo.
As ações adotadas visam também a atender às necessidades da população e suas próprias, pois, em um ambiente de negócios com crises, conflitos e desigualdades, a empresa será atingida seja de forma direta, seja de forma indireta.
Contextos de conflitos e crises levam os indivíduos a entrarem no modo sobrevivência e isso afeta a saúde, a educação, a segurança pública e consequentemente os negócios. Ademais, o consumo também é afetado, em decorrência disso, a economia se retrai, os negócios minguam e a população carece de recursos indispensáveis.
Então, quais ações devem ser incorporadas?
Para melhor atender às exigências do mercado, é mister haver um programa de compliance efetivo e não um programa meramente de fachada.
Para ilustrar melhor, um bom programa de integridade requer o comprometimento absoluto da alta liderança, que garanta a total autonomia ao compliance officer, a realização do mapeamento de valores da companhia, a revisão de sua visão, missão e valores declarados que obedeçam aos padrões atualmente exigidos pelo mercado, a elaboração de um Código Ético e de Conduta que esteja alinhado com os interesses da companhia e da sociedade e que preveja sanções a serem aplicadas quando as políticas forem descumpridas, a criação de um canal específico e independente para recebimento e tratamento de denúncias, bem como controles internos e externos que visem a prevenir. Requer ainda detectar e tratar seus riscos, comunicação e treinamentos periódicos, além de um sistema de gestão próprio para o setor de compliance.
Outros pontos que merecem destaque são ações que visem a: fomentar o consumo consciente; combater o desperdício de papel; trabalhar a destinação correta dos resíduos para não causar prejuízo ao meio ambiente; aumentar a participação da empresa em projetos sociais; organizar doações de itens usados; construir parcerias com iniciativas de sustentabilidade; participar de projetos desportivos e culturais; dentre outras atividades.
 
Quais os benefícios de tornar sua empresa em uma empresa cidadã?
 
Uma empresa cidadã é aquela que tem suas ações voltadas para a sociedade, ou seja, é uma empresa socialmente sustentável. Seus líderes compreendem que seu propósito maior é servir e não se apegam à antiga ideia de que precisam ser servidos.
Os benefícios obtidos pela empresa socialmente responsável são incalculáveis, entretanto, cabe destacar alguns, tais como:
a) melhoria na reputação da marca, atraindo mais investidores;
b) elevação do grau de engajamento dentro do ambiente de trabalho, com colaboradores mais comprometidos com o sucesso do negócio;
c) aumento da credibilidade, gerando mais confiança no mercado;
d) aumento exponencial da competitividade;
e) maior capacidade de atrair talentos para a empresa;
f) favorece mais parcerias de negócios;
g) alcance de maiores níveis de satisfação de seus clientes;
h) obtenção do retorno dos seus investimentos;
i) redução dos riscos das atividades;
j) e melhoria na alocação dos seus recursos.
 
Percebe-se que os benefícios são muitos e favorecem as empresas em múltiplos fatores. Além disso, incorporar o conceito de responsabilidade social dará aos colaboradores ainda mais senso de pertencimento à empresa, visto que eles se sentirão parte de algo maior, gerando significado para as atividades que realizam.
Concluindo, a responsabilidade social é tema de alta relevância, que deve estar inserido no planejamento de toda e qualquer empresa moderna que queira ser perene, sustentável e lucrativa.
Os líderes que buscam um objetivo maior são capazes de alicerçar a cultura ética organizacional, promovendo, assim, um elevado padrão de engajamento dos seus grupos de interesses (stakeholders). Eles valorizam as pessoas e seus talentos e tomam decisões que visam a estabelecer relações confiáveis, garantindo a integridade da companhia.
O resultado é o sucesso duradouro da organização. E a maior beneficiária é a nossa sociedade.
Termos como sustentabilidade e responsabilidade social são muito comentados atualmente, principalmente quando se trata do setor empresarial. Afinal, independentedo ramo ou porte da empresa, são elas as responsáveis pelo movimento da economia do país através da geração de empregos e a colaboração com o desenvolvimento da sociedade. Por isso, é essencial que as empresas sigam as normas e procedimentos adequados, controlando seus métodos produtivos e desenvolvendo suas ações de maneira ética, responsável e sustentável.
Com o crescimento dos setores privados, o surgimento de novas demandas de trabalho e a procura de consumidores e empresários por negócios mais transparentes, a responsabilidade social corporativa ganha cada vez mais força, fazendo com que as empresas adotem um perfil mais ético diante de suas ações.
A ISO 26000, lançada oficialmente em 2010, mais conhecida como ‘norma da responsabilidade social’, refere-se justamente a estas ações, pois ela tem como objetivo ser um guia para as corporações no que diz respeito a temas como direitos humanos, prática de trabalho, meio ambiente, governança, sustentabilidade, entre outros.
Pode-se definí-la como:
“A responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente que:
· Contribua para o desenvolvimento sustentável, inclusive à saúde e bem-estar da sociedade;
· Leve em consideração as expectativas dos stakeholders;
· Esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com normas internacionais de comportamento; e
· Esteja integrada em toda a organização e seja praticada em seus relacionamentos”
Esta preocupação com atitudes éticas e responsáveis por parte das empresas já é discutida há algum tempo. Em 2005, por exemplo, foi lançado o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), com intuito de oferecer e destacar aos investidores uma carteira composta por empresas que apresentam reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e sustentabilidade empresarial.
É necessário que as organizações compreendam que não há responsabilidade social sem ética nos negócios, além disso, representamos um importante papel na sociedade, então o bom exemplo e a transparência nas ações são fundamentais. A responsabilidade social visa a construção de relacionamentos éticos e transparentes com todos os púbicos, estabelecendo objetivos compatíveis com o desenvolvimento sustentável e preservando os recursos ambientais e culturais para as gerações futuras.
Portanto para que de fato ela se concretize no mundo empresarial, é necessário uma ampla divulgação a respeito dos benefícios que poderão ocorrer para toda  a sociedade.
O que é, de fato, responsabilidade social?
O conceito de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é definido como uma gestão marcada pela ética e pela maneira com que se compromete com ações que impulsionam o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservam os recursos ambientais e diminuem as desigualdades.
Essa definição engloba também outros conceitos como a responsabilidade ambiental e a responsabilidade corporativa. Nesse panorama, uma empresa com compromisso social age em benefício de ações externas, voltadas para a comunidade e o meio ambiente, mas também para o seu público interno — colaboradores, clientes e parceiros.
A principal particularidade dessa estratégia é acontecer de maneira voluntária. No entanto, diferente da filantropia, ela não possui um viés assistencialista. As empresas realmente precisam se comprometer em ter o desenvolvimento de valores humanos como uma missão e um processo contínuo de benefícios, voltados também para as gerações futuras.
Como colocá-la em prática na sua empresa?
Nenhuma empresa pode esperar a cobrança do governo ou ansiar por incentivos financeiros para se comprometer com ações que tragam valor à sociedade e preservem o meio ambiente.
Reter-se apenas a cumprir leis e pagar impostos não é ser responsável socialmente. Para colocar esse conceito verdadeiramente em prática na sua gestão:
Mude a sua visão
Elaborar uma visão e uma cultura organizacional com foco na preservação ambiental, pelo bem-estar da sua equipe, no combate à desigualdade e, acima de tudo, com ética e transparência traz benefícios importantes em longo prazo.
Além de gerar uma imagem atrativa para os consumidores 3.0, cada vez mais atentos ao que as empresas andam fazendo, você contribuirá para os próprios resultados, com colaboradores mais satisfeitos e motivados, reduzindo custos com absenteísmo e turnover e criando uma empresa mais competitiva no mercado.
Compartilhe um plano de ação com toda a empresa
Estabeleça campanhas e projetos internos com foco também na conscientização da sua equipe, para que todos entendam a importância da responsabilidade social e abracem essa causa.
Outras ações, como investir em capacitações de RSE e criar cartilhas de conduta, também podem facilitar o entendimento sobre a missão da empresa e como ela deve se refletir no trabalho dos colaboradores.
É importante também entender em que estágio a sua empresa está em relação a outras da mesma área. Essa comparação pode ser útil para a criação de um plano de gestão e ação, que ajude a orientar melhor os seus colaboradores e os próprios líderes na inserção da responsabilidade social nas estratégias.
Mantenha a transparência nas suas ações
Construir relacionamentos baseados na ética e na transparência com todos os seus públicos, compatibilizando objetivos, ouvindo críticas e aprendendo o que será relevante paras as gerações futuras deve ser uma marca da sua gestão.
Baseado nessa premissa, seja honesto com os certificados de responsabilidade social que possui, com as ações que realiza e com estratégias que está colocando em prática. Stakeholders, colaboradores, clientes, fornecedores e a sociedade como um todo precisam saber quem a sua empresa realmente é e qual é o seu real compromisso.
Crie um canal de diálogo com o público
Acreditar apenas na sua “voz” pode criar estragos que afetarão a imagem da sua marca no mercado. Para que as ações da sua empresa sejam benéficas a todos os envolvidos direta ou indiretamente com ela precisam ser ouvidos.
Uma das melhores estratégias para entender e implementar estratégias de responsabilidade social compatíveis com a sua realidade é abrir um canal de comunicação com os públicos externo e interno.
Oferecer um ambiente seguro para que os colaboradores façam sugestões, sem medo de represálias ou demissões, manter canais de atendimento ao consumidor e fazer pesquisas com o público de maneira geral são alguns dos caminhos.
Humanize os seus colaboradores
Não adianta se comprometer com estratégias de preservação ambiental e de contribuição a causas sociais, se a sua empresa não oferece um ambiente de desenvolvimento e satisfação pessoal aos próprios colaboradores.
Cargas de trabalho exaustivas, excesso de demandas, liderança autoritária ou plano de cargos e salários injustos são alguns dos elementos que não correspondem a atitudes voltadas à responsabilidade social.
Tenha o bem-estar e o crescimento profissional da sua equipe como prioridade. Para isso, invista em feedbacks, estratégias de progressão de carreira, capacitação, planos de carreira e atividades que visem a melhoria da qualidade de vida.
Otimize o nível de excelência nos seus produtos e serviços
A sua cadeia produtiva também precisa estar compatível com os padrões de responsabilidade social. O que inclui produtos e serviços sustentáveis, dentro das regulamentações ambientais, criados por uma mão de obra legalizada, bem-remunerada e com alto nível de qualidade.
Essas estratégias são essenciais para não haver influências negativas do que você oferece não apenas no consumidor dos seus produtos, como também nas comunidades que de alguma forma são impactadas pela sua empresa.
Invista em ações socialmente responsáveis
Grandes organizações, como Natura, Ypê e Unilever já consideram a importância da responsabilidade social na criação de suas estratégias, de seu planejamento e, até mesmo, de suas ações publicitárias. Mas essas atitudes também podem ser implementadas em negócios de pequeno e médio porte.
Para asociedade e meio ambiente, a oferta de serviços de saneamento básico, programas de reforço ao aprendizado e incentivo ao esporte, eliminação de testes em animais e fomento à saúde — com campanhas de vacinação ou doação de sangue, por exemplo — podem fazer toda a diferença quando se trata de responsabilidade social.
Já para os colaboradores, assistência psicológica, pacotes de benefícios ajustáveis às necessidades pessoais ou bolsas e qualificações gratuitas também trazem mais qualidade de vida e aumentam a sensação de pertencimento à empresa.
O mais importante é enxergar a sua gestão não apenas como uma busca por lucros, e sim como uma geradora de emprego e renda, partilhadora de boas ideias e como um agente de mudanças. No final, essa é a verdadeira importância da responsabilidade social nas empresas: contribuir para um futuro melhor.
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A partir do momento em que a busca pela garantia de espaço no mercado globalizado e na potencialização do seu crescimento, as empresas inteligentes e estratégicas como forma de adequa-las com as necessidades mercadológicas desenvolveram um novo
comportamento voltado para a estabilidade no mundo competitivo: Responsabilidade Social nas organizações é a nova maneira de como fazer as coisas adotadas pelas empresas.
Segundo Cherques (2003) enfatiza que as empresas estão sendo chamadas as
responsabilidades porque, havendo se equivocado sistematicamente sobre o futuro
da economia e da sociedade, veem-se na contingência de reavaliar o peso dos
efeitos das suas atividades e de corrigir a sua conduta.
As empresas consideradas socialmente responsáveis são aquelas que possuem a capacidade de ouvir os interesses e necessidades das diferentes partes envolvidas (stakeholders) no negócio, para incorporação no planejamento de suas atividades, buscando atender a demanda de todos.
Muitas empresas acham que ajudar socialmente a determinado público por certo tempo é uma responsabilidade social, mas engano quem pensa assim, na verdade é uma
filantropia, pois está além de ajudar, por determinado período com doações financeiras ou materiais, é a participação ou apoio a projetos sociais, é uma relação ética nas suas ações, políticas e práticas tanto com seu público interno e externo.
Para Ashley (2003, p.56) a responsabilidade social empresarial pode ser definida como:
O compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por
meio de atos e atitudes que afetem positivamente, de modo amplo, ou a alguma
comunidade, de modo específico, agindo proativamente e coerentemente no que tange
a seu papel específico na sociedade e na prestação de contas para com ela.
Dessa forma a responsabilidade social implica as empresas a conduzirem seus negócios de maneira que elas se tornem parceiras e corresponsáveis pelo desenvolvimento social, a empresa deve se esforçar por não deteriorar o meio ambiente, deve ser de caráter reparador, como por exemplo, uma empresa preocupada com as futuras gerações e o meio ambiente, é aquela que produz sacolas biodegradáveis que tem pouca durabilidade, sendo assim evitando a poluição ambiental por longo tempo.
Palavras-chaves: Potencialização, Crescimento, Filantropia, Responsabilidade social e meio ambiente.
A importância da Responsabilidade Social Corporativa como fator de diferenciação
27 DE NOVEMBRO DE 2014 — EDIÇÃO Nº 183
Por Silvio Luiz Tadeu Bertoncello e João Chang Júnior
O conceito de responsabilidade social empresarial é complexo e dinâmico, com significados diferentes em contextos diversos e está relacionado a diferentes idéias. Para alguns ele está associado à idéia de responsabilidade legal; para outros pode significar um comportamento socialmente responsável no sentido ético; e, para outros ainda pode incluir os impactos diretos assim como os que afetam terceiros, o que envolve toda a cadeia produtiva e o ciclo de vida dos produtos. Para ele a responsabilidade social desdobra-se em múltiplas exigências: relações de parceria entre clientes e fornecedores, produção com qualidade, satisfação dos usuários, contribuições para o desenvolvimento da comunidade; investimentos em pesquisa tecnológica, conservação do meio ambiente, participação de funcionários nos resultados e nas decisões das empresas, respeito aos direitos dos cidadãos, não discriminação dos gêneros, raças, idades, etnias, religiões, ocupações, preferências sexuais, investimentos em segurança do trabalho e em desenvolvimento profissional.
De acordo com Montana & Charnov (1999), o grau de envolvimento da organização com as ações de responsabilidade social pode se dar em três níveis: (1) Abordagem da obrigação social: supõe ser o objetivo principal de uma empresa o sucesso econômico e que, portanto a empresa deveria meramente satisfazer as responsabilidades sociais mínimas impostas pela legislação. Stoner & Freeman (1994) apresentam o ‘argumento de Milton Friedman’, que diz que ‘Há uma, e apenas uma responsabilidade social das empresas: usar seus recursos e suas energias em atividades destinadas a aumentar seus lucros, contanto que obedeçam às regras do jogo e participem de uma competição aberta e livre, sem danos ou fraudes’. (2) Abordagem da responsabilidade social: supõe não serem as metas da empresa meramente econômicas, mas também sociais e que a empresa deveria destinar recursos para a realização dessas metas. Stoner & Freeman (1994) citam Keith Davis, que afirmou que ‘há uma férrea lei de responsabilidade afirmando que, em longo prazo, quem não usa o poder de modo que a sociedade considere responsável tende a perdê-lo’. (3) Sensibilidade social: supõe não ter a empresa apenas metas econômicas e sociais, mas que também precisa antecipar-se aos problemas sociais do futuro e agir agora para responder a esses problemas.
A seguir são apresentas outras três definições de Responsabilidade Social Empresarial. A primeira do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, citada na obra de Melo Neto e Froes; (1999, p.87)
“Responsabilidade Social Corporativa é o comprometimento permanente dos empresários de adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento econômico, melhorando simultaneamente a qualidade de vida de seus empregados e de suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo”.
Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetem positivamente, […] agindo proativamente e coerentemente no que tange a seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela. A organização […] assume obrigações de caráter moral, além das estabelecidas em lei, mesmo que não diretamente vinculadas a suas atividades, mas que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável dos povos. (ASHLEY, 2002, p.98)
“A responsabilidade social empresarial é o compromisso de contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável trabalhando em conjunto com os empregados, suas famílias, a comunidade local e a sociedade em geral para melhorar sua qualidade de vida de forma que seja bom tanto para as empresas como para o desenvolvimento” (http://www.worldbank.org)
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, que é uma organização não governamental, criada com a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, reconhece a Responsabilidade Social Empresarial como forma de conduzir os negócios que torna a empresa parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes (acionistas, funcionários, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio ambiente) e conseguir incorporá- los ao planejamento e estratégia de suas atividades, buscando atender as demandas de todos, não apenas dos acionistas ou proprietários.
Nesta abordagem, as empresas não deixariam de incluiro lucro como objetivo, porém, ao invés de priorizar a maximização de lucros de curto prazo as organizações deveriam buscar lucros de longo prazo, obedecer às leis e regulamentações, considerar o impacto não-mercadológico de suas decisões e procurar maneiras de melhorar a sociedade por uma atuação orientada para a Responsabilidade Social Empresarial. (http://www.ethos.org.br, 2007).
Na prática, tais princípios consistem em, por exemplo, fabricar produtos ambientalmente responsáveis de maneira a melhorar sua posição competitiva, aproveitar-se das oportunidades propiciadas por requisitos legais para inovar produtos que possam dar uma contribuição especial para a sociedade, suprir necessidades sociais comercializando produtos que beneficiem grupos específicos como deficientes, crianças e minorias. Voluntariamente, utilizar recursos da organização para ajudar a solucionar problemas sociais.
Uma ação social bem conduzida garante a qualquer empresa posição de destaque na sociedade onde atua e este é fator decisivo na auto preservação empresarial. Com imagem reforçada e dependendo dos resultados dos projetos sociais por ela financiados, a empresa torna-se mais conhecida e vende mais. Seus produtos, serviços e, sobretudo sua marca ganha maior visibilidade, aceitação e potencialidade. Clientes tornam-se orgulhosos de comprar produtos de uma empresa com elevada responsabilidade social. Fornecedores sentem-se motivados em trabalhar como parceiros de uma empresa desta natureza. O governo e a sociedade civil tornam-se parceiros desta empresa em seus empreendimentos sociais. Os concorrentes reconhecem o ganho de valor desta empresa. […] Os seus funcionários orgulham-se e sentem-se motivados em trabalhar nesta empresa. Com uma imagem empresarial fortalecida, sujeita a poucos riscos, a empresa canaliza a sua busca da competitividade para fatores como preço, qualidade, marca, serviços e tecnologia.
ESTRATÉGIA DE DIFERENCIAÇÃO
Segundo McWillians e Siegel (2002, p.35), a responsabilidade corporativa como uma estratégia de diferenciação, é usada para criar novas demandas e obter um preço premium para um produto ou serviço existente. Ainda segundo os autores, alguns consumidores querem que os produtos que compram apresentem alguns atributos de responsabilidade social (inovação de produtos). Outros consumidores valorizam produtos que são produzidos de forma responsável (inovação de processo).
Para Porter (1986, p.12), esta estratégia consiste em basicamente desenvolver as atividades de uma empresa, buscando agregar valor aos seus produtos e serviços. Dessa forma, a empresa desenvolve uma oferta única no âmbito de todo o mercado, oferecendo produtos e serviços com atributos distintos e valorizados pelos clientes.
É importante observar que essa diferença pode se dar de várias formas: no projeto do produto, na imagem da marca, na aplicação da tecnologia, nos serviços de pós-venda e atendimento, no sistema de distribuição e assim por diante. Com isso a empresa cria condições para cobrar preços acima da média de seus concorrentes, obtendo, assim, maior competitividade no mercado, ou mantém o mesmo preço médio de seus concorrentes, porém entregando maior valor ao mercado. Isso depende das condições competitivas do mercado em que a empresa está inserida. Uma empresa que opte pela diferença deve sempre procurar formas de obter um preço premium superior ao custo da diferenciação. Esta estratégia leva em consideração atributos que o mercado ou um segmento relevante valoriza (PORTER, 1989, p.111).
Para que a estratégia de diferenciação possa ser implementada é importante que a empresa leve em consideração algumas características inerentes a essa formulação estratégica, é necessário reservar recursos para investimentos em pesquisa e desenvolvimento, e a área de P&D da empresa deve integrar-se com a área de marketing. Isso é crucial, pois, se não existir essa integração, o esforço de desenvolvimento de novos produtos, imagem de marca, sistemas de atendimento e demais atividades, como por exemplo, projetos de Responsabilidade Social, podem estar fora de sintonia com o que o mercado quer e percebe, gerando assim uma lacuna entre o custo da estratégia de diferenciação e o valor agregado por ela. Este é um dos principais riscos envolvendo a formulação estratégica via diferenciação. (GHEMAWAT, 2000, p.65)
Uma empresa só terá um diferencial competitivo sustentável acima da média da sua industria se a adoção dela tiver uma relação favorável de custo versus benefício. Outra exigência muito importante para a estratégia de diferenciação é a comunicação com seu mercado alvo que precisa ser convencido dos benefícios decorrentes do diferencial vinculado ás suas atividades. Além disso, conforme Haddad e Tenca (2004, p.85), ter um atendimento excelente e um sistema de relacionamento com seus clientes são condições importantíssimas para sustentar a diferenciação ao longo do tempo.
Mintzberg (2000, p.208), sustenta que a estratégia de diferenciação pode ser tipificada por meio dos seguintes atributos:
· Preços: cobrar simplesmente o menor preço;
· Imagem: propaganda, promoção de vendas, embalagem;
· Suporte: serviços agregados e oferta de produtos complementares;
· Qualidade: melhor produto com relação á FACOM – nº 17 – 1º semestre de 2007 75 confiabilidade, durabilidade e desempenho;
· Design: projetos diferenciados;
· Não diferenciação: copiar ações de outras empresas, porém com ações inovadoras e eficientes em marketing.
Quanto à diferenciação de imagem, Kotler (2000, p.318), escreve que imagem e identidade são conceitos diferentes. A identidade está relacionada com a maneira como uma empresa visa identificar e posicionar a si mesma ou a seus produtos. Imagem é a maneira como o público vê a empresa ou seus produtos. Uma imagem efetiva precisa exercer três funções. Em primeiro lugar, ela precisa estabelecer a personalidade do produto e a proposta de valor. Em segundo, ela deve transmitir essa personalidade de maneira distinta, para que não seja confundida com a dos concorrentes. Em terceiro, ela tem de comunicar um poder emocional que vai além de uma simples imagem mental.Para que a imagem funcione, ela deve ser transmitida por todos os veículos de comunicação e contato de imagens disponíveis.
Toda estratégia é uma escolha e como tal apresenta vantagens e desvantagens associadas. A estratégia de diferenciação envolve alguns riscos. O primeiro deles é a imitação pura e simples por parte dos concorrentes e o segundo existe quando a empresa não conseguir expor para o mercado o valor diferenciado que desenvolveu em suas atividades, portanto, o custo de diferenciação é maior que a lealdade do mercado em relação à empresa.
 
Silvio Luiz Tadeu Bertoncello é professor das FACOM/FAAP, Administração e Pós Graduação da FAAP. Doutorando em Administração, FEAUSP, Mestre em Administração PUC-SP. João Chang Junior é professor das Faculdades de Administração, Economia e Informática e do MBA da FAAP. Doutor em Administração, FEA-USP. Artigo originalmente publicado no site na Revista Faap.  
Hoje vamos fazer diferente: antes de qualquer consideração ou contextualização, vamos às definições. Responsabilidade social são ações com foco no bem-estar social, seja para o público externo ou para o interno. É uma prática voluntária (não confundir com atividades voltadas ao alcance de incentivos governamentais) para beneficiar o coletivo.
No meio dos negócios é comum a utilização de termos como Responsabilidade Social Corporativa e Responsabilidade Social Empresarial. Mas como estamos falando de business, qual é a importância dessas práticas para um empresa que já possui tantos compromissos, responsabilidades e atividades?
A consequência natural é o respaldo. Empresas com compromisso social são comprovadamente bem vistas por consumidores, colaboradores, investidores e comunidade na qual está inserida.
Além de melhorar o ambiente em torno das pessoas que fazem o seu negócio girar, compreender a importância dessas atitudes é vital para a sustentabilidade de um negócio,pois esta é uma tendência entre as empresas que são referência mundial.
Mas como colocar isso em prática? Entendendo que ações como respeitar as leis e preservar pelas melhores condições para os seus colaboradores são importantes, mas não são tudo. Crie uma cultura de compromisso ambiental, entenda com o seu produto/serviço pode atender alguma demanda da sociedade, procure trazer algum retorno para a comunidade próxima ao local no qual sua empresa está instalada... São diversas opções para romper com o "lugar comum", fazer a diferença na vida de pessoas e trazer credibilidade ao seu negócio.
A preocupação com o bem estar social deve ser um dos focos principais de empresas hoje em dia. É muito importante que os negócios passem uma clara mensagem tanto para o público, tanto para a mídia, transparecendo um posicionamento de responsabilidade social. Mas por que é importante ser responsável socialmente? Alguns itens andam lado a lado com essa ideia e trazem muitos benefícios ao negócio.
 
Inovação
A inovação está presente na mente de todos os empresários, pois somente assim empresas conseguem sobreviver em ambientes cada vez mais competitivos.
A consciência social pode beneficiar muito empresas que a utilizam, a partir do momento em que seu produto ou serviço precisa de renovações constantes.
Por exemplo, sua empresa pode buscar novas formas de produção utilizando uma menor quantidade de água ou desmatando menos. Ao fazer isso de forma efetiva e comunicar isso ao público e mídia, sua empresa ganhará pontos importantes.
 
Melhora da imagem pública
Empresas que demonstram compromisso com várias causas são percebidas como mais filantrópicas do que as empresas com responsabilidade social inexistente. Além disso, clientes se sentem melhor ao consumir produtos ou serviços de empresas que fazem bem para a sociedade como um todo.
 
Diferenciação
Uma grande empresa deve procurar se diferenciar das demais e a responsabilidade social pode ajudar. Uma maneira de fazer isso é incorporar o conceito e associá-lo a sua marca de maneira pertinente e sincera.
Corte de custos
Quem não quer cortar custo em seu negócio? Seja reduzindo os gastos com energia, gastando menos água ou usando menos embalagens para embalar os produtos, ser responsável social é cortar custos desnecessários e que trarão benefícios futuros.
 
Mente no futuro
O futuro é sustentável e, desde já, deve-se preocupar com a imagem da empresa perante a um assunto tão significativo.
 
Atração de investidores
Investidores ou futuros investidores que estão colocando dinheiro em empresas querem saber se ele está sendo usado de forma inteligente.
Isso significa que as corporações devem ter planos de negócios sólidos, mas também que eles devem ter um forte senso de responsabilidade social corporativa.
 
Funcionários engajados
A responsabilidade social motiva os funcionários a se envolverem mais com a empresa e terem orgulho de fazer parte dela. Além disso, gostam de trabalhar em um local cuja imagem na mídia é positiva e inspiradora.
Mais de 60% dos funcionários que se orgulham de trabalharem em empresas sustentáveis são engajados com o trabalho.
Quando a importância da responsabilidade social é reconhecida como parte de uma empresa, isso tem consequências que mudam a vida e, ainda, promovem um sentimento de orgulho em todas as pessoas envolvidas. É claro que a empresa pode crescer com ou sem responsabilidade social, mas fazer o bem aos outros traz recompensas incríveis.
Com o aumento do debate em torno de questões ambientais nos últimos anos, o grande desafio é conciliar o crescimento econômico com a preservação do meio ambiente. Sendo assim, é fundamental incluir nas principais decisões empresariais uma gestão ambiental eficiente para garantir o desenvolvimento sustentável do seu negócio.
A implantação de boas práticas ambientais traz muitos benefícios aos envolvidos, além de gerar mais simpatia e admiração por parte do cliente no momento de decidir pela compra.
Considerando a importância desse tema, listamos
10 boas práticas ambientais para você aplicar em sua empresa:
Crie uma política sustentável:
Ter diretrizes para a execução de boas práticas ambientais gera resultados positivos para o negócio. Adote normas para preservar os recursos naturais utilizados na sua empresa.
Aplique os 5R’s:
1. Repensar os hábitos de consumo,
2. Reduzir a geração de lixo,
3. Reaproveitar os objetos,
4. Reciclar materiais para transformar em novos produtos e
5. Recusar o uso de produtos que geram alto impacto ambiental.
Essas são atitudes iniciais indispensáveis para a conservação do meio ambiente.
Estabeleça metas ambientais:
Implante um sistema de produção mais sustentável e menos agressivo ao meio ambiente. Faça o compromisso de reduzir as emissões de gás carbônico, a geração de lixo e o consumo de água, papel e energia.
Desenvolva um plano estratégico sustentável:
Faça um diagnóstico de todos os processos da empresa, tanto no escritório, quanto na produção; identifique os recursos renováveis e não renováveis utilizados e busque alternativas para reduzir o consumo. Otimize os processos, invista em equipamentos e tecnologias que minimizem impactos ambientais; faça o correto tratamento de efluentes e implante o sistema de logística reversa.
Conscientize os colaboradores e a comunidade:
Desenvolva ações e campanhas para disseminar a cultura sustentável com todos os funcionários. Realize programas de educação ambiental com a comunidade para conscientizar e mostrar a importância do cuidado com o meio ambiente.
Faça parcerias sustentáveis:
Realize ações com clientes, fornecedores, comunidade e governo para gerar projetos que promovam o desenvolvimento sustentável e social.
Plante:
Utilize a prática de reflorestamento e/ou doe mudas para incentivar o plantio de árvores.
Esteja em dia com as leis ambientais:
Comprometa-se em gerir o seu negócio de acordo com a legislação do órgão ambiental competente.
Dê continuidade nas ações:
Crie estratégias para manter e melhorar os projetos que já estão em desenvolvimento.
Tenha iniciativas ambientais:
Tenha um olhar crítico para verificar novas oportunidades que contribuem com a preservação ambiental.
A execução de boas práticas ambientais diárias minimiza o impacto gerado pela organização ao meio ambiente e gera retorno financeiro à empresa. O seu cliente vai confiar ainda mais no produto ou serviço que é feito por meio de um processo sustentável. Em outras palavras: gestão sustentável melhora e contribui para a preservação do meio ambiente e será, sempre, um bom negócio para qualquer empresa.
É de fundamental importância que a Secretaria do Meio Ambiente, como instância máxima de gestão ambiental do Estado de São Paulo, incorpore práticas e atitudes de proteção ao meio ambiente condizentes com as suas atribuições para com a sociedade e o ambiente onde está inserida. Com este intuito, foi instituído o Programa ECOatitude no início de 2010 (Resolução SMA 007, de 21 de janeiro de 2010), envolvendo dirigentes, servidores e funcionários em ações voltadas para a melhoria da qualidade no ambiente interno do Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais – SEAQUA. O ponto de partida para o estabelecimento de critérios de sustentabilidade e a institucionalização das boas práticas consistiu em um diagnóstico da situação da qualidade ambiental nos edifícios pertencentes aos órgãos integrantes do SEAQUA, realizado pelo Comitê de Qualidade Ambiental – CQA, instituído pela Resolução SMA 019, de 01 de abril de 2009. A partir deste diagnóstico, foram propostas ações relacionadas aos temas Água, Energia, Transporte e Resíduos, além do acompanhamento das atividades realizadas por parte da Assessoria Técnica do Gabinete da Secretaria do Meio Ambiente, por meio de registro em relatórios semestrais. Passado um ano e meio da instituição do programa e considerando-se que “as boas práticas ambientais devem ser permanentemente estimuladas e objetivadas, sem que

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