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INSTRUMENTAÇÃO PARA CIRURGIA ORAL BÁSICA INCISANDO O TECIDO ➢ O instrumento básico para fazer incisões é o bisturi, composto por um cabo reutilizável e por uma lâmina afiada, esterilizada e descartável; ➢ O bisturi com o cabo de nº 3 e lâmina nº 15 são os mais utilizados em cirurgia oral. A lâmina é pequena e usada para fazer incisões em torno dos dentes e nos tecidos moles; ➢ Outras lâminas utilizadas para a cirurgia intraoral incluem as de nº 11 e de nº 12. A lâmina nº 11 é uma lâmina pontiaguda → fazer pequenas incisões e também para incisar um abscesso. A lâmina em forma de gancho nº 12 → procedimentos nas áreas mucogengivais em que as incisões são feitas sobre as faces posteriores dos dentes ou na área da tuberosidade maxilar: ➢ A lâmina de bisturi é cuidadosamente colocada no cabo que prende a lâmina com um porta-agulha. Isso diminui a chance de lesionar os dedos: ➢ Quando se utiliza o bisturi para fazer uma incisão, o cirurgião-dentista segura-o normalmente como se fosse uma caneta, para permitir o controle máximo da lâmina durante a incisão; ➢ Quando se realiza a incisão do tecido mole retrátil, um instrumento tipo afastador deve ser utilizado para segurar o tecido distendido durante a incisão; ➢ Quando uma incisão mucoperióstica é feita, a lâmina deve ser pressionada para baixo, firmemente, de modo que a incisão penetre a mucosa e o periósteo, com o mesmo movimento. ELEVANDO O MUCOPERIÓSTEO ➢ Quando é feita uma incisão através do periósteo, de preferência, este deve ser rebatido a partir do osso cortical subjacente em uma única camada, com um descolador periosteal. O instrumento mais comumente usado em cirurgia oral é o descolador periosteal Molt nº 9; ➢ A extremidade pontiaguda é utilizada para iniciar a elevação do periósteo e rebater papilas entre os dentes, e a ampla extremidade arredondada é usada para continuar o descolamento do periósteo do osso; ➢ O descolador periosteal Molt nº 9 pode ser utilizado para rebater o tecido por três métodos: o No primeiro método, a extremidade pontiaguda é utilizada em um entrelaçamento, forçando o movimento para elevar tecido mole, geralmente ao elevar uma papila de entre dentes ou na gengiva inserida em torno de um dente a ser extraído; o O segundo método é o movimento de impulso, em que a ponta ou a extremidade larga do instrumento é deslizada por debaixo do periósteo, separando-o do osso subjacente, sendo este movimento mais eficiente e resulta no descolamento mais preciso do periósteo; o O terceiro método é um movimento de empurrar, o que algumas vezes é útil, mas tende a destruir ou a dilacerar o periósteo a menos que seja executado cuidadosamente. AFASTANDO O TECIDO MOLE ➢ Afastador de Minnesota de ampla compensação; ➢ Afastar a bochecha, língua e retalho mucoperiosteal para fornecer acesso e visibilidade durante a cirurgia; ➢ Afastadores também podem ajudar a proteger o tecido mole de instrumentos cortantes; ➢ Antes da criação do retalho, o afastador é mantido frouxamente na bochecha, e uma vez que o retalho é rebatido, a margem do afastador é colocada no osso e depois utilizada para rebater o retalho. ➢ O afastador de Seldin é outro tipo de instrumento utilizado para afastar tecidos moles da boca. Embora esse afastador seja semelhante ao de um descolador periosteal, a margem dianteira não é afiada, é lisa e não deve ser usada para elevar o mucoperiósteo; ➢ O descolador periosteal Molt de nº 9 também pode ser usado como um afastador. Uma vez que o periósteo é elevado, a lâmina larga do descolador periosteal é mantida firmemente contra o osso, com o retalho mucoperióstico elevado para uma posição rebatida: APREENDENDO O TECIDO MOLE ➢ Vários procedimentos cirúrgicos orais requerem uma compressão sobre o tecido mole pelo cirurgião-dentista para realizar uma incisão, parar o sangramento, ou para passar uma agulha de sutura. As pinças para tecido mais comumente utilizadas para este fim são a pinça de Adson; ➢ São pinças delicadas, com ou sem pequenos dentes nas pontas, que pode ser usada para segurar o tecido e assim suavemente estabilizá-lo; ➢ Quando este instrumento é usado, deve-se tomar cuidado para não segurar o tecido com muita força, esmagando-o. Pinças dentadas permitem que tecido seja segurado com um aperto mais delicado do que uma pinça sem dentes. ➢ Em alguns tipos de cirurgia, especialmente quando se removem grandes quantidades de tecido ou se fazem biopsias, como em um epúlide fissurada, necessita-se de pinças com travas nos cabos e dentes que vão apreender o tecido firmemente. Nesta situação, as pinças de Allis para tecidos são utilizadas; ➢ A pinça pode ser usada para apreender a língua de uma maneira semelhante a uma pinça de campo. CONTROLANDO HEMORRAGIAS Ocasionalmente, a pressão não para o sangramento de uma artéria ou veia maior. Quando isto ocorre, um instrumento chamado de uma pinça hemostática é útil. Hemostáticos vêm em várias formas, podem ser pequenos e delicados ou maiores, lineares ou curvos. A pinça hemostática mais comumente usada em uma cirurgia é a curva: ➢ Tem bicos longos e delicados usados para apreender tecido e um cabo com cremalheira. O mecanismo de cremalheira permite ao cirurgião- dentista fixar a pinça hemostática num vaso e, em seguida, deixe de manusear o instrumento, que permanecerá preso no tecido; ➢ Útil em uma cirurgia oral para remover o tecido de granulação de alvéolo do dente e para pegar pequenas pontas de raízes, pedaços de cálculo, amálgama, fragmentos e de quaisquer outras partículas pequenas que tenham caído nas áreas das feridas ou adjacentes. REMOVENDO O OSSO ➢ O instrumento mais utilizado para a remoção de osso em uma cirurgia dentoalveolar é a pinça-goiva. Este instrumento tem lâminas afiadas que são espremidas juntas pelos cabos, ao cortar ou beliscar o osso. As pinças- goivas têm um mecanismo de recuperação constituído de modo que quando a pressão da mão é liberada, o instrumento reabre. Isso permite que o cirurgião-dentista faça manobras de corte repetidas no osso sem reabrir manualmente; ➢ Os dois principais modelos das pinças- goivas são: (1) o de corte lateral e (2) o de corte lateral e terminal. BROCA E PEÇA DE MÃO ➢ Outro método para a remoção de osso é o uso de uma broca em uma peça de mão. Peças de mão de alto torque e de alta velocidade com afiadas pontas de carboneto removem o osso cortical de forma eficiente. Usam-se brocas como as de fissura de nº 557 ou de n º 703 e as brocas esféricas de nº 8. Quando grandes quantidades de osso são removidas, tal como na redução de torus, usa-se uma grande broca de osso semelhante a uma broca de acrílico. LIMA PARA OSSO ➢ O nivelamento final do osso antes de completar a cirurgia é normalmente realizado com uma lima para osso. A lima para osso é geralmente um instrumento de duas pontas com uma ponta pequena e outra maior. Não pode ser utilizada de forma eficiente para a remoção de grandes quantidades de osso, portanto, é usada somente para nivelamento final. Os dentes de muitas limas para osso são dispostos de tal forma que elas apenas removam o osso num movimento de puxar. REMOVENDO TECIDO MOLE DE CAVIDADES ÓSSEAS ➢ A cureta comumente usada para a cirurgia oral é um instrumento com duas pontas anguladas usado para remover o tecido mole de defeitos ósseos. O uso principal é a remoção dos granulomas ou pequenos cistos de lesões periapicais, mas a cureta também pode ser usada para remover pequenas quantidades de restos de tecido de granulação e detritos do alvéolo dentário. SUTURANDO O TECIDO MOLE ➢ Uma vez concluído o procedimento cirúrgico, oretalho mucoperiosteal é devolvido à sua posição original e mantido no lugar por meio de suturas. O porta-agulha é o instrumento utilizado para se fazer estas suturas; ➢ O porta-agulha é um instrumento com um cabo com trava e uma ponta curta e romba. Para a colocação intraoral de suturas, recomenda-se um porta-agulha de 6 polegadas (15 cm). A face de uma ponta de um porta-agulha tem ranhuras cruzadas a fim de permitir um aperto positivo da agulha de sutura. ➢ A agulha utilizada no fechamento de incisões da mucosa oral é geralmente uma agulha de sutura com um semicírculo pequeno ou três oitavos de círculo. A agulha é curva para permitir que passe através de um espaço limitado, onde uma agulha reta não pode atingir, e a passagem pode ser feita com uma torção do pulso; ➢ A agulha curva é mantida a cerca de dois terços da distância entre a ponta e a base da agulha. Isto permite que o suficiente da agulha seja exposto e passe através do tecido, permitindo ao porta-agulha agarrar a agulha na sua porção forte para impedir a curvatura dela ou perda do corte na ponta. ➢ Muitos tipos de materiais de sutura estão disponíveis. Classificam-se os materiais pelo diâmetro, capacidade de reabsorção, e se eles são monofilamento ou polifilamento. O tamanho do fio de sutura refere ao seu diâmetro e é designado por uma série de zeros. O diâmetro mais utilizado na sutura de mucosa oral é 3-0 (000). A sutura de maior porte é 2-0, ou 0. Os tamanhos menores são designados com mais zeros, por exemplo, 4-0, 5- 0 e 6-0. Suturas de tamanho 3-0 são grandes o suficiente para suportar a tensão intraoral colocada sobre elas e forte o suficiente para amarrar mais facilmente o nó com um porta-agulha em comparação com suturas de menor diâmetro; ➢ As suturas podem ser absorvíveis ou não reabsorvíveis. Materiais de sutura não reabsorvíveis incluem tipos como náilon, seda, vinil e aço inoxidável. A sutura não reabsorvível mais comumente utilizada na cavidade oral é a de seda; ➢ Finalmente, as suturas são classificadas com base em ser monofilamentos ou polifilamentos. Suturas de monofilamentos são suturas, como o intestino simples e crômico, náilon e aço inoxidável. Suturas de polifilamentos são suturas entrançadas tais como a seda, o ácido poliglicólico e ácido polilático. Uma das suturas mais comumente utilizadas para a cavidade oral é a seda preta 3-0. O tamanho de 3-0 tem a quantidade adequada de força, a natureza polifilamentosa da seda facilita amarrar e é bem tolerada pelos tecidos moles do paciente. A cor facilita a visualização da sutura quando o paciente retorna para a remoção da sutura. Suturas que estão segurando mucosa juntas costumam ficar por mais de 5 a 7 dias, para que a ação lubrificante seja de pouca importância clínica. ➢ Os instrumentos finais necessários para colocar suturas são tesouras para suturas. A tesoura de sutura geralmente tem curtas arestas cortantes, pois seu único propósito é cortar suturas. Outros tipos de tesoura são projetados para o corte de tecidos moles; ➢ Os dois principais tipos de tesoura de pele são a de íris e a Metzenbaum, que podem ter lâminas retas ou curvas. A tesoura de íris é pequena, de pontas afiadas, ferramenta suave para trabalhos delicados. A tesoura de Metzenbaum é usada para solapar tecido mole e para o corte, podendo a sua ponta (arredondada) ser afiada ou romba. Tesouras de tecidos, como a íris ou a Metzenbaum, não devem ser usadas para cortar suturas porque o material de sutura embota as margens das lâminas e as torna menos eficazes e mais traumáticas durante o corte do tecido. MANTENDO A BOCA ABERTA ➢ Ao realizar extrações de dentes mandibulares, é necessário apoiar a mandíbula para evitar o estresse sobre a articulação temporomandibular (ATM). Apoiando-se o queixo do paciente em um bloco de mordida protegerá a articulação. Para a maioria dos pacientes adultos, um bloco de mordida de tamanho pediátrico é adequado quando colocado sobre os dentes molares. ASPIRANDO ➢ O aspirador cirúrgico é aquele que tem um orifício menor do que o tipo utilizado em odontologia geral para evacuar fluidos mais rapidamente do local cirúrgico, para manter uma visualização adequada. MANTENDO CAMPOS CIRÚRGICOS EM POSIÇÃO ➢ Quando se colocam campos em torno de um paciente, pode-se mantê-los presos com uma pinça de campo. Este instrumento tem uma cremalheira no cabo e anéis para dedo e polegar. As extremidades de ação da pinça de campo podem ser afiadas ou rombas. Aquelas com extremidades curvas penetram nos campos cirúrgicos. Quando este instrumento é usado, o operador deve ter muito cuidado para não prender a pele subjacente do paciente. IRRIGANDO ➢ Ao usar uma peça de mão e uma broca para remover o osso, é essencial que a área seja irrigada com um fluxo constante de solução de irrigação, normalmente água ou soro fisiológico estéreis. A irrigação esfria a broca e evita o acúmulo de calor prejudicial ao osso. A irrigação também aumenta a eficiência da broca por lavar e retirar fragmentos de osso das estrias da broca, proporcionando certa quantidade de lubrificação. Além disso, uma vez completado o procedimento cirúrgico e antes de suturar o retalho mucoperiosteal de volta à posição, o campo operatório deve ser cuidadosamente irrigado. Uma grande seringa de plástico com uma agulha de calibre 18 romba é comumente usada para a irrigação. EXTRAINDO DENTES ALAVANCAS DENTÁRIAS ➢ Os três principais componentes da alavanca são o cabo, a haste e a lâmina. A aplicação de uma força específica é fundamental para o uso correto de alavancas dentárias. Em alguns casos, utiliza-se alavancas com um cabo em cruz ou em forma de “ T” . Esses instrumentos devem ser usados com muita cautela, pois podem gerar uma quantidade excessiva de força. ➢ A maior variação no tipo de alavancas está na forma e no tamanho da lâmina. Os três tipos básicos de alavancas são (1) o tipo reto, (2) o tipo de triângulo ou em forma de flâmula, e (3) o tipo apical. A alavanca reta é a mais comumente usada para luxar dentes. A alavanca reta pequena, nº 301, é frequentemente usada para iniciar a luxação de um dente erupcionado antes do uso do fórceps. As alavancas retas maiores são utilizadas para descolar as raízes de seus alvéolos e também são usadas para luxar os dentes mais espaçados, uma vez que a alavanca reta de menor porte torna-se menos eficaz. A alavanca reta maior mais comumente utilizada é a nº 34S, mas o nº 46 e o n º 77R também são usadas ocasionalmente. ➢ O segundo tipo de alavanca mais comumente usada é a triangular. Estas alavancas são fornecidas em pares: uma esquerda e uma direita. A alavanca triangular é mais útil quando a raiz fraturada permanece no alvéolo do dente e o alvéolo adjacente está vazio. A ponta da alavanca triangular é colocada no alvéolo, com a haste da alavanca apoiada na cortical óssea vestibular. A alavanca é então girada em uma rotação de rodas e eixos, com a ponta afiada do elevador envolvendo o cemento da raiz distal remanescente, então vira-se a alavanca, e a raiz é removida. Alavancas triangulares vêm em uma variedade de tipos e angulações, mas a Cryer é a mais comum (pares dessas alavancas são também comumente referidas como “alavancas leste-oeste”). ➢ O terceiro tipo de alavanca utilizada com alguma frequência é a alavanca do tipo apical. Este tipo de alavanca é usada para remover raízes. A versão robusta dessa alavanca apical é a do tipo Crane. Este instrumento é utilizado como uma alavanca para elevar uma raiz fraturada do alvéolo do dente. Normalmente, é necessário fazer um furo com uma broca (ponto de apoio) de aproximadamente3 mm de profundidade na raiz na altura da crista óssea. A ponta da alavanca é então inserida no furo, e com a cortical vestibular do osso como um fulcro, a raiz é elevada do alvéolo do dente. Ocasionalmente, a ponta afiada pode ser usada sem a preparação de um ponto de apoio ao envolver o cemento ou a bifurcação do dente. FÓRCEPS DE EXTRAÇÃO ➢ Os fórceps de extração são instrumentos utilizados para remoção do dente do osso alveolar. O ideal é que os fórceps sejam usados para auxiliar a alavanca na luxação dos dentes dos alvéolos, em vez de puxar os dentes de suas bases. Eles também podem ajudar a expandir o osso quando usados corretamente. ➢ As pontas ativas dos fórceps de extração variam muito. Elas são projetadas para se adaptarem à raiz do dente próximo à junção da coroa e da raiz. Deve-se lembrar de que as pontas dos fórceps são projetadas para serem adaptadas à estrutura da raiz do dente, e não para a coroa. Nesse sentido, diferentes pontas foram projetadas para os dentes unirradiculares e dentes de duas e três raízes. A variação é tal que as pontas se adaptam às diversas formações de raiz, melhorando o controle da força do cirurgião-dentista na raiz e diminuindo as chances de uma fratura. Quanto mais próximas as pontas dos fórceps ficarem das raízes dos dentes, mais eficiente será a extração e menor a chance de resultados indesejados. ➢ Fórceps maxilares: Após a elevação adequada, dentes superiores unirradiculares geralmente são removidos com um fórceps universal para superiores, geralmente de n º 150. O fórceps de nº 150 é levemente em forma de S, quando vista de lado e é essencialmente reta, quando vista de cima. As pontas ativas curvas de um fórceps se encontram apenas na ponta. A ligeira curvatura da nº 150 permite ao operador alcançar confortavelmente não só incisivos, mas também os pré-molares. As pontas ativas dos fórceps de nº 150 vêm em um estilo que tem sido ligeiramente modificado para formar o fórceps de nº 150A. A nº 150A é útil para pré-molares maxilares e não deve ser utilizada para os incisivos à sua má adaptação às raízes dos incisivos. ➢ Os fórceps nº 1, os quais podem ser utilizados para incisivos e caninos, são mais fáceis de usar em comparação com o de nº 150 para os incisivos superiores; ➢ Molares superiores são os dentes de três raízes, com uma única raiz palatina e uma bifurcação bucal. Portanto, um fórceps especificamente adaptado para encaixar os molares superiores deve ter uma superfície lisa, côncava para a raiz palatina e um bico pontiagudo, com um formato que se encaixe na bifurcação bucal. Isso exige que os fórceps molares venham em pares: um esquerdo e um direito. Além disso, os fórceps molares superiores devem ser compensadas de modo que o cirurgião-dentista possa alcançar a face posterior da boca e permanecer na posição correta. Os fórceps molares mais comumente utilizados são os de nº 53 para a direita e para a esquerda. ➢ Uma versão menor do nº 150, o nº 150S, é útil para a remoção de dentes decíduos. Este fórceps se adapta bem a todos os dentes superiores decíduos e pode ser usado como um fórceps universal para dentes decíduos. ➢ Fórceps mandibulares: ➢ A extração de dentes mandibulares requer um fórceps que pode ser usado para dentes unirradiculares dos incisivos, caninos e pré-molares, bem como para os dentes com duas raízes dos molares. O fórceps mais comumente usados para os dentes unirradiculares é o fórceps inferior universal, ou o nº 151. ➢ Os fórceps de n º 151A foram ligeiramente modificados para dentes pré-molares inferiores. Este fórceps não deve ser utilizado para outros dentes inferiores pois sua forma impede a adaptação às raízes dos dentes: ➢ Os fórceps molares inferiores úteis são os de nº 17. Esses fórceps geralmente têm cabos retos, e as pontas ativas são fixadas obliquamente para baixo. As pontas ativas apresentam extremidades pontiagudas no centro para que sejam encaixadas na bifurcação de dentes molares inferiores. O restante da parte ativa se adapta bem aos lados da bifurcação. Por causa das partes ativas, os fórceps de nº 17 não podem ser utilizados para os dentes molares, os quais se fundiram as suas raízes tornando-se cônicas. Para esta finalidade, utilizam-se os fórceps de nº 151. ➢ O nº 151 também é adaptado para dentes decíduos. O nº 151S possui o mesmo modelo geral que o nº 151, mas foi reduzido para se adaptar aos dentes decíduos. Esses fórceps são adequados para a remoção de todos os dentes inferiores decíduos: SISTEMA DE BANDEJA DE INSTRUMENTOS ➢ O pacote típico de extração básica inclui uma seringa de anestesia local, uma agulha, um cartucho de anestesia local, um destaca perióteo de nº 9, uma cureta periapical, uma alavanca reta pequena e outra grande, um par de pinças para algodão, uma pinça hemostática curva, uma pinça de campo, um afastador de Austin ou de Minnesota, uma ponta de aspiração, compressas de gaze 7,5 x 7,5 cm. Os fórceps necessários seriam adicionados a esta bandeja; ➢ Uma bandeja utilizada para extrações cirúrgicas incluiria os itens da bandeja para exodontia básica e mais um porta-agulhas, um fio de sutura, uma tesoura de sutura, um cabo e uma lâmina de bisturi, pinça de tecido de Adson, uma lima para osso, um afastador de língua, um par de alavancas Cryer, uma pinça-goiva e uma peça de mão e uma broca. Estes instrumentos permitem a incisão e o descolamento do tecido mole, a remoção de osso, a odontossecção, a remoção de raízes, o debridamento da ferida e a sutura do tecido mole: ➢ A bandeja de pós-operatório tem os instrumentos necessários para irrigar o local da cirurgia e remover suturas. A bandeja geralmente inclui tesouras, pinça de algodão, seringa de irrigação, hastes de algodão, gaze e ponta de aspiração:
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