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MECANISMOS DE PARTO

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MECANISMO DE PARTO 
1. Conjunto de movimentos ativos e passivos do feto durante a passagem pelo canal de parto 
1. Acontecem simultaneamente 
 Bregma fontanela anterior
Lambda fontanela posterior
São as moleiras (ossificam depois)
1. INSINUAÇÃO 
1. Passagem do maior diâmetro (diâmetro biparietal na apresentação cefálica e diâmetro bitrocantério na pélvica) da parte apresentada pelo estreito superior da bacia materna. 
1. Quando está insinuada significa que está na altura das espinhas isquiáticas (Lee = 0)
1. Em primigestas a insinuação se dá geralmente cerca de 15 dias antes do parto, já em multíparas pode ocorrer a qualquer momento. 
4. FLEXÃO CEFÁLICA resultante da pressão axial do feto (teoria de zweifel)
- movimento complementar que possibilita a redução dos diâmetros na apresentação
- A articulação da cabeça com a coluna vertebral representa uma alavanca com dois braços desiguais: occipício (braço menor) e fronte (braço maior). 
- A contração uterina, que é de cima para baixo, pressiona essa alavanca. Assim, há uma contrapressão, pela resistência do assoalho pélvico, e ocorre a flexão. 
4. ASSINCLITISMO 
- A articulação entre a cabeça e coluna vertebral do feto é móvel. Assim, o feto apresenta, além de movimentos de flexão anteroposterior, movimentos de flexão lateral
- Assim, durante a insinuação, um dos ossos parietais atravessa o estreito superior antes do outro, aproximando a sutura sagital de um dos ossos do eixo anteroposterior da bacia materna (do púbis ou do sacro)
1. Posterior (obliquidade de Litzmann): sutura sagital se aproxima do púbis e o parietal posterior desce até ultrapassar o promontório materno. O parietal posterior passa antes. 
- Tipo mais comum de assinclitismo em primíparas. 
1. Anterior (obliquidade de Neagele): sutura sagital se aproxima do sacro 
- Tipo mais comum em multíparas
4. SINCLITISMO sutura sagital fica a mesma distância entre púbis e promontório 
4. CAVALGAMENTO DOS OSSOS maciço frontal e occipital relocam por baixo dos parietais. É mais acentuada em cabeças com menor grau de ossificação e maior grau de deflexão. 
1. DESCIDA (PROGRESSÃO)
1. Momento definido pela passagem do polo cefálico do estreito superior para o estreito inferior da pelve materna. 
1. Na prática clínica, usa-se o esquema de De Lee, com os planos ditos em centímetros, a partir das espinhas isquiáticas: 
1. Móvel: >3cm 
1. Ajustada ou fixada: -3, -2 ou -1cm 
1. Insinuada: 0cm
1. Fortemente insinuada: +1, +2 ou +3cm
1. Baixa: +4 ou +5cm (já aflorando na vulva)
1. Para que o feto possa passar pelo canal de parto (em forma de J) tem que fazer movimentos de flexão (anterosposterior e lateral) para reduzir os diâmetros; rotação e mecanismos de cavalgamento ósseo.
 
1. Contribui para descida: 
8. Contração uterina
8. Contração dos músculos abdominais
8. Pressão do líquido amniótico 
8. Extensão do ovoide fetal que fica cilíndrico 
1. ROTAÇÃO INTERNA DA CABEÇA
1. Alinhar diâmetro anteroposterior do polo cefálico com maior diâmetro da bacia materna
1. A rotação coloca o polo cefálico sob o púbis, em um movimento de espira
1. Ao terminar a descida, a linha de orientação (sutura sagital) fica na mesma direção do maior diâmetro do estreito inferior (diâmetro anteroposterior)
1. Os diâmetros maiores variam dependendo do estreito da bacia em que está a cabeça: 
1. Estreito superior: o maior diâmetro é o transverso 
1. Estreito médio: diâmetro anteroposterior é maior ou eles têm mesma proporção 
1. Estreito inferior: diâmetro anteroposterior
1. A rotação pode ser: 
1. ANTERIOR (púbica): o ponto de referência fetal (lambda, no caso da cefálica) fica para frente, junto ao púbis (Geralmente é essa que ocorre)
1. POSTERIOR (sacra): ponto de referência junto ao sacro. 
1. A rotação ocorre em graus: 
1. 45º nas anteriores (occipitoesquerda anterior e direita anterior)
1. 90º nas transversas (occipitoesquerda transversa e direita transversa)
1. 135º nas posteriores (occipitoesquerda posterior e direita posterior
1. DESPRENDIMENTO CEFÁLICO 
1. Saída do polo que se apresenta para fora do canal de parto
1. Rotação externa da cabeça, rotação interna e desprendimento das espáduas
1. Ocorre com descida final da cabeça fetal suboccipício em contato com púbis materno. 
1. É preciso ocorrer deflexão ou extensão da cabeça para sua exteriorização. 
1. Dessa forma, o diâmetro suboccipitobregmático (9,5 cm) ocupa o diâmetro anteroposterior do estreito inferior e a fronte do feto rechaça o cóccix, aumentando esse diâmetro de 9 para 11 cm, o que se denomina retropulsão coccígea.
1. O suboccipício (hipomódio) que se localiza 7 cm abaixo da lambda, se fixa ao púbis como ponto de apoio para o movimento de expulsão. 
1. O bebe é impulsionado para baixo e para fora do canal de parto por duas forças contrárias (contração uterina e resistência perineal)
1. Quando vence essas forças, a cabeça entra em extensão, externalizando os diâmetros 
1. Ocorre a exteriorização do bregma, da fronte, do nariz e do mento do feto, sucessivamente
1. Em casos de rotações posteriores em que occipício se alinha com sacro desprendimento cefálico é lento, podendo precisar de auxílio como o fórcipe. 
	
1. ROTAÇÃO EXTERNA 
1. É o movimento de restituição 
1. Leva o occipício a voltar-se para o lado materno que ocupava no interior do canal 
1. Ao fim da rotação externa, a sutura sagital fica transversal a fenda da vulva. 
1. Desprendimento das espáduas 
1. DESPRENDIMENTO OVOIDE CÓRMICO 
1. Exteriorização da cintura escapular e cintura pélvica. 
1. Mecanismos associados primeiro a escapular e depois a pélvica
1. Desprendimento da cintura escapular (ombros) depois da rotação das espáduas, o ombro anterior fixa-se no púbis, e desprende-se por abaixamento. 
1. O desprendimento do ombro posterior ocorre por elevação e completa-se a expulsão da cintura escapular. 
1. Após ombros o resto é prontamente expelido, não apresentando maior resistência.

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