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CUIDADOS PALIATIVOS DEFINIÇÃO Qualidade de vida Pacientes e familiares Doenças que afetam a continuidade da vida terminalidade X ameaça a vida Prevenção e alivio Requer: identificação precoce, avaliação tratamento da dor e outros problemas. PRINCIPIOS Conhecimento inerente as diversas especialidades 1. Promover alívio da dor e outros sintomas desagradáveis conhecimento específico para a prescrição / 2. Afirmar a vida e considerar a morte um processo normal suscita a falha na graduação em medicina não focada para o ser medico que trata de “moribundos”. 3. Não acelerar nem adiar a morte prestar atenção e diferenciá-lo de eutanásia. 4. Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente perda de autonomia, autoimagem, segurança, capacidade física, respeito, perdas concretas (materiais, emprogo), status social. 5. Oferecer um sistema de suporte que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível até o momento da sua morte qualidade de vida é holístico, necessita observar social, acesso a serviços, medicamentos para que se viva ativamente e não apenas se viva (sobrevida). 6. Oferecer sistema de suporte para auxiliar os familiares durante a doença do paciente e o luto. 7. Oferecer abordagem multiprofissional para focar as necessidades dos pacientes e seus familiares, incluindo acompanhamento no luto. 8. Melhorar a qualidade de vida e influenciar positivamente o curso da doença olhar como ser biográfico viver com qualidade 9. Iniciar o mais precocemente possível o cuidado paliativo, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida quimio, radio, investigações INDICAÇÕES OMS Todos os pacientes portadores de doenças graves, progressivas e incuráveis que ameacem a continuidade da vida. Obs: a grande quantidade de pessoas no brasil que morrem em sofrimento 725 mil mortes em 2006 de doenças crônicas e neoplasias Medcare: Expectativa de vida avaliada menor ou igual a seis meses Paciente deve fazer opção por cuidados paliativos exclusivos e abrir mão dos tratamentos de prolongamento da vida O paciente deve ser beneficiário do medicare. Obs: problema do prognostico de vida é decretar a morte social antes da física. Quanto maior o tempo de relação medico/paciente menor a acurácia para se determinar, uma vez que se deseja o otimismo. RECOMENDAÇÃO: pacientes dependentes em determinadas atividades: incontinências urinária e fecal, alimentação por tubos enterais ou incapacidade de alimentar-se/hidratar-se sem auxilio e imobilização permanente em leito ou poltrona. Limitar a incuráveis sentimento de cuidados paliativos ser “jogar a toalha” A oms definiu que ser ou não curável tornou-se irrelevante. A definição de atual coloca que CP está indicado para pessoas, sejam adultas ou crianças, que têm uma doença que ameace a vida. A abordagem de CP foca no sofrimento e independe do prognósco. COMO MEDIR OS DECLÍNIOS FUNCIONAL E CLÍNICO Escala de performance status de Karnofsky – avaliar capacidade de realizar determinadas atividades básicas. Inferior a 70% - indicação precoce de cuidados paliativos 50% - indica terminalidade elegíveis para cuidados paliativos a não ser que aconteça ganho previsivelmente benéfico em sustentar teraía MODALIDADES Hospital o Associação com ambiente de procedimentos invasivos/dor o Pode ser através de separação de leitos e equipe, equipe sem leitos, equipe itinerante com acompanhamento ou não do médico. Domicilio Ambulatório Saturação das unidades Dispensação de remédios MUNDO Grupo 3B: prestação do cuidado generalizada, fontes de financiamento, melhor disponibilidade de morfina, centros de treinamento de cuidados paliativos e número maior de serviços de cuidados paliativos. Angola, bósnia, costa do marfim, índia, Portugal e Turquia. Grupo 4A: cuidados paliativos em estágio preliminar de integração com o sistema de saúde: desenvolvimento de uma massa crítica de profissionais de cuidados paliativos, variaedade de prestadores e tipos de serviços, conscientização dos cuidados por parte da saúde profissionais e comunidades locais, disponibilidade de morfina e alguns outros remédios para aliviar a dor, impacto limitado de cuidado paliatico com a política, prestação de um número substancial de formação e iniciativas de educação por uma série de organizadores, interesse de uma associação nacional de cuiaddos. Chile, Uruguai, Costa Rica, Porto Rico, Dinamarca, Israel, Quênia, Holanda, Eslováquia, China, Zâmbia e Zimbábue. Grupo 4B: um estágio avançado de integração na prestação de serviços de saúde. Este grupo de países é caracterizado por uma prestação abrangente de todos pos de cuidados paliavos por múlplos prestadores de serviços; consciência ampla de cuidados paliavos por parte dos profissionais de saúde, comunidades locais e sociedade em geral engajada; disponibilidade irrestrita de morfina e todos os outros remédios fortes para aliviar a dor; impacto substancial dos cuidados paliavos sobre políca, em parcular sobre políca de saúde pública, centros de educação reconhecidos; inserção dentro das universidades; e a existência de uma associação nacional de cuidados paliavos. Áustria, Bélgica, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Noruega, Polônia, Romênia, Cingapura, Uganda, Reino Unido e Estados Unidos. Uso de opioides é praticamente restrito aos países de maior PIB. (excesso nos EUA e falta nos outros) BRASIL e SUS Inicio em 1980 – crescimento a partir de 2000 Em 2014 o Brasil recebeu a classificação 3A na avaliação sobre o desenvolvimento de cuidado paliativos. o Oferecidos de maneira isolada o Irregular e não bem apoiado o Fonte de financiamento fortemente dependente de doações o Disponibilidade limitada de morfina o Pequeno número de serviços de cuidados paliativos comparado ao tamanho da população Equipe de excelência porem o brasil encontra- se atrasado na integração e apoio a essas equipes Indice brasileiro é o mesmo que de Angola, Bangladesh, Congo, Moçambique e Ira. A academia nacional de cuiados paliativos veio com o objetivo de promover o desenvolvimento de CP no país articulação, produção de vídeos educativos grátis, divulgação de eventos, promoção de eventos científicos Demonstra que a maioria surgiu após 2010 recente Concentrada em hospitais mesmo sendo a atenção básica quem denotaria mais cuidado e mesmo assim é pouco nos hospitais. O brasil não possui nenhuma política de saúde pública que estruture ou oriente especificamente o desenvolvimento de CP Portaria 741 de 2005 e atualização em 2014 a primeira define e a segunda atualiza os critérios para atuação das unidades de assistência de Alta complexidade em oncologia, centro de assistência de alta complexidade e centro de referencia de alta complexidade em ocologia. A terceira redefine a rede de atenção a doenças crônicas. Obs: não há em nenhum dos 3 especificações do que seria necessário para seu funcionamento (CP) ou regulamentação “os Cuidados Paliavos deverão obedecer às regulamentações específicas do Ministério da Saúde para a área”. Esta regulamentação, até agosto de 2018, ainda não existe. As especificações acabam vindo dos conselhos de medicina e enfermagem CFM: oferecer cuidado paliativo em situações irreversíveis e terminais; vedado de abreviar vida e empreender ações diagnósticas e terapeuticas inúteis ou obstinadas levando em consideração a vontade do paciente. Pode suspender tratamentos que prolonguem a vida, garantindo cuidados que aliviem os sintomas que levamao sofrimento. OUTUBRO DE 2018 “A Resolução da CIT aprovada e assinada pelas três instituições pactua oficialmente uma meta para o SUS: oferecer CP de qualidade e baseado em evidência, seguindo a definição da OMS, para toda a Rede de Atenção à Saúde. Este documento dá um norte, especifica uma meta e estabelece um objetivo comum, agora oficialmente pactuado por todas as instâncias constituintes do SUS.” FORMAÇÃO ACADÊMICA Criação da especialidade médica medicina paliativa – dez 2011 (em outros países foi reconhecida em 1980-1990). Santa catarina – residente em clinica médica pode realizar seu 3 ano em medicina paliativa. MEC certifica cursos de extensão de CP para modalidades de pós-graduação Cursos de capacitação esparsos e há resistências ao debate do assunto A FORMAÇÃO: Habilidades de comunicação Trabalho em equipe Competência na condução diante da doença em estágio terminal Manejo de drogas especificas, como analgésicos, reguladores intestinais, sedativos e antipsicóticos Técnicas de suporte, de enfrentamento da morte e do luto que pacientes, familiares e profissionais necessitam A educação na saúde, principalmente na Medicina, deve se propor a acompanhar essas mudanças, buscando formar profissionais com embasamento biotecnológico e humanitário condizente com essa nova realidade. Tradicionalmente, o ensino médico está fundamentado no treinamento técnico-científico; no entanto, segundo Eksterman15, este não deve suplantar o conhecimento dos aspectos relacionais inerentes ao encontro humano que se dá entre o médico e o paciente, encontro esse que deve ser o substrato indispensável de qualquer ação terapêutica. Nos cuidados paliativos, médicos e pacientes se encontram inseridos em um contexto de forte conteúdo afetivo- -emocional, desencadeado pelas situações limítrofes de vida e morte comumente enfrentadas. Essas experiências podem trazer à tona questões de difícil manejo para o médico, evidenciando suas dificuldades para lidar com a morte. O limite que a morte revela ao médico enquanto impossibilidade terapêutica para a manutenção da vida gera um sentimento de impotência e medo do fracasso. REFERENCIAS 1. Cuidados paliativos na formação do profissional da área da saúde – Anelise Fonseca, Fátima Geovanini. Revista Brasileira de educação médica. 2012 2. Comunicado da ANCP – Resolução sobre Política Nacional de Cuidado Paliativo para o SUS, 2018. 3. Manual dos cuidados paliativos – santa casa de são Paulo 4. Panorama dos cuidados paliativos no Brasil – Academia nacional de cuidados paliativos, outubro 2018.
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