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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA - NEaD Professor: Mariana Maia Disciplina: Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias Turno/Turma: Aluno(a): Matŕıcula: Curso: Data: / / 1a¯ Atividade On-line 1. Verique se a função dada é ou não solução da EDO indicada: (a) y = lnx; xy′′ + y′ = 0, x > 0. (b) y = (x2 − 1)−1, y′ + 2xy2 = 0, −1 < x < 1. 2. Use o método das variáveis separáveis para obter a solução geral da EDO de primeira ordem y lnx dx− 2y dy = 0. 3. Determine as trajetórias ortogonais à seguinte famı́lia de curvas y = λex. 4. Determine se a EDO xy2 dy dx = y3 − x3 é homogênea, e resolva o PVI xy2 dy dx = y3 − x3 y(1) = 2 . 5. Verique se a EDO é exata, se for, resolva: (a) (2x− y)dx− (x+ 6y)dy = 0 (b) (2y2x− 3)dx+ (2yx2 + 4)dy = 0 6. Resolva o PVI, e −xy′ + 2exy = ex y(0) = 1 2 + 1 e . 7. Sabe-se que uma cultura de bactérias cresce a uma taxa proporcional à quantidade pre- sente. Após uma hora, observam-se 1000 fileiras de bactérias na cultura; e após quatro horas, 3000 fileiras. Determine: Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro 2018005548 Licenciatura Matemática (EAD) (a) a expressão do número N(t) de fileiras de bactérias presentes na cultura no instante t. (b) o número aproximado N0 de fileiras de bactérias no ińıcio da cultura. 8. Um corpo à temperatura de 500oF é colocado ao ar livre onde a temperatura é 1000oF . Se, após 5 minutos, a temperatura do corpo é de 600oF , determine: (a) o tempo t necessário para quem o corpo atinja a temperatura de 750oF. (b) a temperatura T do corpo após 20 minutos. 9. Em um circuito simples, um gerador fornece uma voltagem E(t) = 40 sen 60t volts, a indutância é 1 henry, a resistência é 20 Ω e i(0) = 1. Encontre a função i(t) e determine o valor da corrente depois de um segundo. 10. Um tanque contém inicialmente 350 litros de salmoura com 10 kg de sal. A partir de um dado momento, água pura começa a entrar no tanque à razão de 20 litros por minuto, enquanto a mistura bem homogeneizada sai do tanque à mesma razão. Qual a quantidade Q(t) de sal no tanque após t minutos? O que ocorre com a quantidade de sal no tanque com o passar do tempo? 11. Resolva a EDO dx dy = x2 − x pelo método de Bernoulli. Bom trabalho! ATIVIDADE ONLINE 1 1. a) Solução: Nesse caso para verificarmos se a função dada é ou não solução da EDO indicada, precisamos encontrar a primeira e a segunda derivadas da função: 𝑦 = 𝑙𝑛𝑥 e substituir na EDO indicada, 𝑥𝑦′′ + 𝑦′ = 0, os valores da função original e das derivadas da função e, ao resolvermos, esses valores devem zerar a EDO. Assim, temos que 𝑦′ = 1 𝑥 e y′′ = − 1 𝑥2 Agora, substituindo as derivadas na EDO, obtemos: 𝑥 (− 1 𝑥2 ) + 1 𝑥 = 0 Resolvendo, podemos eliminar o 𝑥 que está fora dos parênteses com um dos que está no denominador. Isso nos dá: − 1 𝑥 + 1 𝑥 = 0 Ao somarmos as frações encontramos como valor o zero. Assim, podemos concluir que, respeitando a condição (𝑥 > 0) dada na questão, a função 𝒚 = 𝒍𝒏𝒙 é solução da EDO: 𝑥𝑦′′ + 𝑦′ = 0. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO - UFERSA POLO: Pau dos Ferros CURSO: Licenciatura Matemática DISCIPLINA: EAD0210 - Introdução às Equações Diferenciais ALUNO: Magnus Kelly de Oliveira Pinheiro b) Solução: Nesse caso para verificarmos se a função dada é ou não solução da EDO indicada, precisamos encontrar a primeira derivada da função: 𝑦 = (𝑥2 − 1)−1 e substituir na EDO indicada, 𝑦′ + 2𝑥𝑦2 = 0, os valores da função original e da função derivada e, ao resolvermos, esses valores devem zerar a EDO. Assim, temos que 𝑦′ = −1 ∙ (𝑥2 − 1)−2 ∙ 2𝑥 ⇒ 𝑦′ = − 2𝑥 (𝑥2 − 1)2 Agora, substituindo a derivada na EDO, obtemos: − 2𝑥 (𝑥2 − 1)2 + 2𝑥 ∙ ((𝑥2 − 1)−1)2 = 0 Reorganizando a expressão, usando as propriedades da potência, obtemos: − 2𝑥 (𝑥2 − 1)2 + 2𝑥 (𝑥2 − 1)2 = 0 Resolvendo, obtemos que ao somarmos as frações encontramos como valor o zero. Assim, podemos concluir que, respeitando a condição (−1 < 𝑥 < 1) dada na questão, a função: 𝒚 = (𝒙𝟐 − 𝟏)−𝟏 é solução da EDO: 𝑦′ + 2𝑥𝑦2 = 0. 2. Solução: Temos que: 𝑦𝑙𝑛𝑥𝑑𝑥 − 2𝑦𝑑𝑦 = 0 Seja 𝑦 a variável dependente. Dividir tudo por 𝑑𝑥, 𝑦𝑙𝑛𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 − 2𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 0 𝑑𝑥 , Nos dá 𝑦𝑙𝑛𝑥 − 2𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 0 Substituir 𝑑𝑦 𝑑𝑥 por 𝑦′ 𝑦𝑙𝑛𝑥 − 2𝑦𝑦′ = 0 Isolar 𝑦′ 𝑦′ = 𝑦𝑙𝑛𝑥 2𝑦 ⇒ 𝑦′ = 𝑙𝑛𝑥 2 Se 𝑓′(𝑥) = 𝑔(𝑥) então 𝑓(𝑥) = ∫ 𝑔(𝑥)𝑑𝑥. Assim temos que 𝑦 = ∫ 𝑙𝑛𝑥 2 𝑑𝑥 Resolvendo, obtemos: 𝒚 = 𝟏 𝟐 (𝒙𝒍𝒏𝒙 − 𝒙) + 𝑪 3. Solução: Para encontrar as trajetórias ortogonais de uma família de curvas, devemos 1. Encontrar a equação diferencial 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑓(𝑥, 𝑦) que descreve a família. 2. A ED da família ortogonal será 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = − 1 𝑓(𝑥,𝑦) . 3. Solucionar a ED para obter a família procurada. Assim, considerando a família descrita pela equação: 𝑦 = λ𝑒𝑥, temos 𝐹(𝑥, 𝑦, 𝜆) = 𝑦 − 𝜆𝑒𝑥 = 0 e assim, temos a inclinação das retas tangentes dada por 𝑑𝑦 𝑑𝑥 − λ𝑒𝑥 = 0 ⇒ 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = λ𝑒𝑥. Logo a inclinação das retas tangentes das trajetórias ortogonais será 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = − 1 λ𝑒𝑥 precisamos eliminar o parâmetro λ; para isto, note que λ = y 𝑒𝑥 substituindo temos 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = − 1 y 𝑒𝑥 𝑒 𝑥 ⇒ 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = − 1 y ⇒ 𝑦𝑑𝑦 = −1𝑑𝑥 e integrando temos ∫ 𝑦𝑑𝑦 = ∫ −1𝑑𝑥 ⇒ 𝑦2 2 = −𝑥 + 𝐶 ⇒ 𝟐𝒙 + 𝒚𝟐 = 𝑪 ou 𝒚𝟐 = −𝟐𝒙 + 𝑪 4. Solução: Para determinarmos se 𝑥𝑦2 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑦3 − 𝑥3 é homogênea, primeiro vamos reescrever a função como 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑦3 − 𝑥3 𝑥𝑦2 Agora, consideremos 𝑦3 − 𝑥3 𝑥𝑦2 como a nossa 𝑓(𝑥, 𝑦), assim, temos que 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑦3 − 𝑥3 𝑥𝑦2 e essa função precisa satisfazer 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = 𝑡𝑛𝑓(𝑥, 𝑦) Assim, multiplicando os argumentos da função por 𝑡, temos que 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = (𝑡𝑦)3 − (𝑡𝑥)3 (𝑡𝑥)(𝑡𝑦)2 Expandindo a expressão, obtemos: 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = 𝑡3 ∙ 𝑦3 − 𝑡3 ∙ 𝑥3 𝑡 ∙ 𝑥 ∙ 𝑡2𝑦2 Colocando 𝑡3 em evidência no numerador e somando os expoentes das potências de mesma base no denominador e pondo em evidência, obtemos: 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = 𝒕𝟑 ∙ (𝒚𝟑 − 𝒙𝟑) 𝒕𝟑 ∙ (𝒙 ∙ 𝒚𝟐) ⇒ 𝑓(𝑡𝑥, 𝑡𝑦) = 𝒕𝟎 (𝒚𝟑 − 𝒙𝟑) (𝒙 ∙ 𝒚𝟐) Dizemos então que a função é homogênea de grau 0. Ainda, resolvendo, 𝑡3/𝑡3, encontramos 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑦3 − 𝑥3 𝑥𝑦2 Como a multiplicação dos argumentos da função por uma constante, 𝑡, não alteraram o valor da função, podemos concluir que a função é homogênea. O PVI, será solucionado por substituição. Mas primeiro vamos escrever 𝑥𝑦2 𝑑𝑦 𝑑𝑥 = 𝑦3 − 𝑥3 como, 𝑥𝑦2𝑑𝑦 = (𝑦3 − 𝑥3)𝑑𝑥 Agora, vamos realizar as seguintes substituições 𝑦 = 𝑢𝑥 ⇒ 𝑢 = 𝑦 𝑥 𝑑𝑦 = 𝑢𝑑𝑥 + 𝑥𝑑𝑢 Substituindo na expressão acima, encontramos 𝑥(𝑢𝑥)2(𝑢𝑑𝑥 + 𝑥𝑑𝑢) = [(𝑢𝑥3) − 𝑥3]𝑑𝑥 Aplicando a distributiva na expressão, obtemos 𝑢3𝑥3𝑑𝑥 + 𝑢2𝑥4𝑑𝑢 = 𝑢3𝑥3𝑑𝑥 − 𝑥3𝑑𝑥 subtraindo, 𝑢3𝑥3𝑑𝑥, em ambos os lados da expressão, temos 𝑢2𝑥4𝑑𝑢 = −𝑥3𝑑𝑥 dividindo os dois lados da expressão por 𝑥3, 𝑢2𝑥4 𝑥3 𝑑𝑢 = − 𝑥3 𝑥3 𝑑𝑥 ficamos com, 𝑢2𝑥𝑑𝑢 = −𝑑𝑥 reorganizando 𝑢2𝑑𝑢 = − 𝑑𝑥 𝑥 integrando dos dois lados ∫ 𝑢2𝑑𝑢 = ∫ − 𝑑𝑥 𝑥 obtemos, 𝑢3 3 = −𝑙𝑛|𝑥| + 𝐶 Temos que, 𝑢 = 𝑦 𝑥 Assim, podemos rescrever 𝑢3 3 = −𝑙𝑛|𝑥| + 𝐶, como 1 3 ( 𝑦 𝑥 ) 3 = −𝑙𝑛|𝑥| + 𝐶 ⇒ 𝑦3 3𝑥3 = −𝑙𝑛|𝑥| + 𝐶 Resolvendo para 𝑦, encontramos 𝑦3 = −3𝑥3𝑙𝑛|𝑥| + 3𝑥3𝐶 Agora, vamos usar a restrição, 𝑦(1) = 2, para determinar o valor da constante, 𝐶. Assim, temos (2)3 = −3(1)3𝑙𝑛|1| + 3(1)3𝐶 Resolvendo, encontramos que 𝐶 = 8 3 Substituindo o valor da constante em 𝑦3 = −3𝑥3𝑙𝑛|𝑥| + 3𝑥3𝐶, ficamos com, 𝒚𝟑= −𝟑𝒙𝟑𝒍𝒏|𝒙| + 𝟖𝒙𝟑 Que é uma solução para o PVI. 5. a) Solução: Da questão temos que 𝑀(𝑥, 𝑦) = (2𝑥 − 𝑦) 𝑁(𝑥, 𝑦) = −(𝑥 + 6𝑦) Para verificarmos se a EDO é exata, precisamos que 𝜕𝑀 𝜕𝑦 = 𝜕𝑁 𝜕𝑥 Assim, temos que 𝜕𝑀 𝜕𝑦 = −1 e 𝜕𝑁 𝜕𝑥 = −1 Logo, a EDO é exata. Portanto, temos que ⇔ ∫ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 = ∫ 2𝑥 − 𝑦 𝑑𝑥 ⇒ 𝑥2 − 𝑦𝑥 + 𝑔(𝑦) = 𝑓(𝑥, 𝑦) ⇔ 𝜕𝑓 𝜕𝑦 = 𝑁(𝑥, 𝑦) = −𝑥 + 𝑔′(𝑦) = −𝑥 − 6𝑦 ⇒ 𝑔′(𝑦) = −6𝑦 ⇔ 𝑔(𝑦) = ∫ 𝑔′(𝑦)𝑑𝑦 = ∫ −6𝑦𝑑𝑦 = − 6𝑦2 2 ⇒ −3𝑦2 ⇔ 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑥2 − 𝑦𝑥 − 3𝑦2 ⇔ 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝐶 ⇔ 𝒙𝟐 − 𝒚𝒙 − 𝟑𝒚𝟐 = 𝑪 b) Solução: Da questão temos que 𝑀(𝑥, 𝑦) = (2𝑦2𝑥 − 3) 𝑁(𝑥, 𝑦) = (2𝑦𝑥2 + 4) Para verificarmos se a EDO é exata, precisamos que 𝜕𝑀 𝜕𝑦 = 𝜕𝑁 𝜕𝑥 Assim, temos que 𝜕𝑀 𝜕𝑦 = 4𝑦𝑥 e 𝜕𝑁 𝜕𝑥 = 4𝑦𝑥 Logo, a EDO é exata. Portanto, temos que ⇔ ∫ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 = ∫ 2𝑦2𝑥 − 3 𝑑𝑥 ⇒ 𝑦2𝑥2 − 3𝑥 + 𝑔(𝑦) = 𝑓(𝑥, 𝑦) ⇔ 𝜕𝑓 𝜕𝑦 = 𝑁(𝑥, 𝑦) = 2𝑦𝑥2 + 𝑔′(𝑦) = 2𝑦𝑥2 + 4 ⇒ 𝑔′(𝑦) = 4 ⇔ 𝑔(𝑦) = ∫ 𝑔′(𝑦)𝑑𝑦 = ∫ 4𝑑𝑦 = 4𝑦 ⇔ 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝑦2𝑥2 − 3𝑥 + 4𝑦 ⇔ 𝑓(𝑥, 𝑦) = 𝐶 ⇔ 𝒚𝟐𝒙𝟐 − 𝟑𝒙 + 𝟒𝒚 = 𝑪 6. Solução: Para resolvermos o PVI, vamos usar o método dos fatores integrantes. Para isso, precisamos escrever a equação, 𝑒−𝑥𝑦′ + 2𝑒𝑥𝑦 = 𝑒𝑥 que pode ser rescrita como 𝑦′ 𝑒𝑥 + 2𝑒𝑥𝑦 = 𝑒𝑥, na forma 𝑦′ + 𝑝(𝑥) ∙ 𝑦 = 𝑞(𝑥) Para tal, multiplicamos toda a equação por: 𝑒𝑥 𝑦′ 𝑒𝑥 ∙ (𝑒𝑥) + 2𝑒𝑥𝑦 ∙ (𝑒𝑥) = 𝑒𝑥 ∙ 𝑒𝑥 Agora, aplicando as propriedades da potência, encontramos 𝑦′ + 2𝑒2𝑥𝑦 = 𝑒2𝑥 Disso, temos que 𝑝(𝑥) = 2𝑒2𝑥 e 𝑞(𝑥) = 𝑒2𝑥 Como se trata de uma EDO linear, sabemos que sempre existe uma 𝜇(𝑥) tal que ao multiplicarmos a EDO linear por 𝜇(𝑥), ela passará a ser uma EDO exata. Assim, encontrando o fator integrante 𝜇(𝑥) 𝜇(𝑥) = 𝑒∫ 𝑝(𝑥)𝑑𝑥 ⇒ 𝜇(𝑥) = 𝑒∫ 2𝑒 2𝑥𝑑𝑥 ⇒ 𝜇(𝑥) = 𝑒𝑒 2𝑥 Assim, a EDO será 𝜇(𝑥) ∙ 𝑦′ + 𝜇(𝑥) ∙ 2𝑒2𝑥𝑦 = 𝜇(𝑥) ∙ 𝑒2𝑥 Substituindo 𝜇(𝑥) 𝑒𝑒 2𝑥 ∙ 𝑦′ + 𝑒𝑒 2𝑥 ∙ 2𝑒2𝑥𝑦 = 𝑒𝑒 2𝑥 ∙ 𝑒2𝑥 Isso implica em 𝑦′(𝑒𝑒 2𝑥 ∙ 𝑦) = 𝑒𝑒 2𝑥 ∙ 𝑒2𝑥 Integrando 𝑦′ ∫(𝑒𝑒 2𝑥 ∙ 𝑦) = ∫ 𝑒𝑒 2𝑥+2𝑥𝑑𝑥 Isso implica 𝑒𝑒 2𝑥 ∙ 𝑦 = 1 2 𝑒𝑒 2𝑥 + 𝐶 ⇒ 𝑦 = 1 2 + 𝐶 𝑒𝑒 2𝑥 Agora, usamos nossa condição inicial para calcularmos o valor da constante 𝐶. Disso, encontramos 1 2 + 1 𝑒 = 1 2 + 𝐶 𝑒𝑒 2∙(0) Resolvendo, encontramos 𝐶 𝑒 = 1 𝑒 ⇒ 𝐶 = 1 Portanto, o valor do PVI é: 𝒚 = 𝟏 𝟐 + 𝟏 𝒆𝒆 𝟐𝒙 ou 𝒚 = 𝟏 𝟐 + 𝒆(−𝒆 𝟐𝒙). 7. a) Solução: Da questão temos 𝑑𝑁 𝑑𝑡 𝛼𝑁, onde, 𝛼, é um símbolo de proporcionalidade. Nós não conseguimos calcular o símbolo de proporcionalidade, 𝛼, por isso nós o transformamos, substituindo 𝛼 por = 𝑘, que assume valor positivo porque a cultura de bactérias está crescendo. Assim, podemos rescrever 𝑑𝑁 𝑑𝑡 𝛼𝑁, como 𝑑𝑁 𝑑𝑡 = 𝑘𝑁, Perceba que podemos escrever essa EDO como uma EDO de variáveis separáveis. Assim temos 𝑑𝑁 𝑁 = 𝑘𝑑𝑡 que pode ser resolvida por integração. Integrando ∫ 𝑑𝑁 𝑁 = ∫ 𝑘𝑑𝑡 Obtemos 𝑙𝑛(𝑁) = 𝑘𝑡 + 𝐶 Agora, eliminamos o 𝑙𝑛 multiplicando toda a equação pela sua base inversa, ou seja, pela exponencial. Isso implica em 𝑒𝑙𝑛(𝑁) = 𝑒𝑘𝑡+𝐶 Resolvendo e organizando 𝑁 = 𝑒𝑘𝑡 ∙ 𝑒𝐶 ⇒ 𝑁 = 𝑒𝑘𝑡. 𝐶 Que é nossa expressão para 𝑁. No entanto, a questão pede a expressão do número de fileiras 𝑁 de bactérias presentes na cultura em função do tempo 𝑡. Para tanto, precisamos encontrar o valor das constantes 𝑘 e 𝐶. Para isso, vamos usar os valores dados no enunciado, ou seja, 𝑡 = 1 ℎ𝑜𝑟𝑎 ⇒ 𝑁 = 1.000 𝑡 = 4 ℎ𝑜𝑟𝑎 ⇒ 𝑁 = 3.000 Substituindo os valores em 𝑁 = 𝑒𝑘𝑡 . 𝐶, encontramos 1.000 = 𝑒𝑘∙1. 𝐶 ⇒ 1.000 = 𝑒𝑘 ∙ 𝐶 3.000 = 𝑒𝑘∙4. 𝐶 ⇒ 3.000 = 𝑒4𝑘 ∙ 𝐶 Isso é um sistema, que resolveremos isolando 𝐶 em uma das equações e substituindo na outra. Isolando 𝐶 em 1.000 = 𝑒𝑘 ∙ 𝐶, obtemos 𝐶 = 1.000 𝑒𝑘 Substituindo em 3.000 = 𝑒4𝑘 ∙ 𝐶, chegamos a 3.000 = 𝑒4𝑘 ∙ 1.000 𝑒𝑘 Aplicando a propriedade das potências e isolando 𝑒 3.000 1.000 = 𝑒3𝑘 ⇒ 𝑒3𝑘 = 3 Aplicando o 𝑙𝑛 dos dois lados da expressão 𝑙𝑛 𝑒3𝑘 = 𝑙𝑛 3 ⇒ 3𝑘 = 𝑙𝑛 3 ⇒ 𝑘 = 𝑙𝑛 3 3 ⇒ 𝑘 ≅ 0,336 Encontrado o valor de 𝑘, precisamos agora, calcular o valor de 𝐶. Para tanto vamos substituir o valor de 𝑘 em qualquer uma das equações do sistema. Aplicando em 𝐶 = 1.000 𝑒𝑘 Obtemos 𝐶 = 1.000 𝑒0,366 ⇒ 𝐶 ≅ 693,5 Agora, substituindo os valores de 𝑘 e de 𝐶 em 𝑁 = 𝑒𝑘𝑡. 𝐶, temos 𝑁(𝑡) ≅ 693,5 ∙ 𝑒0,366𝑡 Assim temos que, a expressão do número 𝑁(𝑡) de fileiras de bactérias presentes na cultura no instante 𝑡, é 𝑁(𝑡) ≅ 693,5 ∙ 𝑒0,366𝑡 ou, fazendo a aproximação 𝑵(𝒕) = 𝟔𝟗𝟒 ∙ 𝒆𝟎,𝟑𝟔𝟔𝒕 b) Solução: Aqui é pedido o número aproximado 𝑁0 de fileiras de bactérias no início da cultura. Ou seja, devemos considerar 𝑡 = 0 e substituir em 𝑁(𝑡) ≅ 693,5 ∙ 𝑒0,366𝑡, ou seja, devemos considerar 𝑁0 = 𝑁(0) ≅ 693,5 ∙ 𝑒 0,366∙(0) ⇒ 𝑁(0) ≅ 693,5 ∙ 𝑒0 ⇒ 𝑁(0) ≅ 693,5 Assim temos que, o número aproximado 𝑁0 de fileiras de bactérias no início da cultura é 𝑵(𝟎) ≅ 𝟔𝟗𝟑, 𝟓 ou, fazendo a aproximação 𝑵(𝟎) = 𝟔𝟗𝟒 𝐟𝐢𝐥𝐞𝐢𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐛𝐚𝐜𝐭é𝐫𝐢𝐚𝐬 8. a) Solução: Para resolvermos o que se pede na questão, vamos utilizar a fórmula 𝑑𝑇 𝑑𝑡 = 𝑘(𝑇 − 𝜏), 𝑘 > 0 que é a fórmula usada para calcular a Lei de resfriamento de Newton, e que pode ser escrita da forma 𝑇 − 𝜏 = 𝑒𝑘𝑡𝐶 Os dados da questão, são 𝑡 = 0 ⇒ 𝑇 = 500℉ 𝑡 = 5 ⇒ 𝑇 = 600℉ 𝜏 = 1.000℉ É pedido para determinar o tempo 𝑡 necessário para que o corpo atinja a temperatura de 750℉. Para tanto vamos usar 𝑡 = 0 ⇒ 𝑇 = 500℉ para descobrir o valor de 𝐶. Substituindo esses valores em 𝑇 − 𝜏 = 𝑒𝑘𝑡𝐶 e resolvendo 500 − 1.000 = 𝑒−𝑘∙(0)𝐶 ⇒ 𝑒0 ∙ 𝐶 = −500 ⇒ 𝐶 = −500 Agora, vamos usar 𝑡 = 5 ⇒ 𝑇 = 600℉ e 𝐶 = −500, para descobrir o valor de 𝑘. Substituindo esses valores em 𝑇 − 𝜏 = 𝑒𝑘𝑡𝐶 e resolvendo 600 − 1.000 = 𝑒𝑘∙(5) ∙ (−500) ⇒ 𝑒5𝑘 ∙ (−500) = −400 ⇒ 𝑒5𝑘 = − 400 −500 ⇒ 𝑒5𝑘 = 0,8 Aplicando 𝑙𝑛 dos dois lados e resolvendo, encontramos 𝑙𝑛 𝑒5𝑘 = 𝑙𝑛 0,8 ⇒ 𝑘 = 𝑙𝑛 0,8 5 ⇒ 𝑘 = −0,0446 Agora vamos calcular o tempo 𝑡 necessário para que o corpo atinja a temperatura de 750℉. Para tanto vamos considerar 𝑇 = 750℉, 𝜏 = 1.000℉, 𝑘 = −0,0446 e C = −500 Substituindo esses valores em 𝑇 − 𝜏 = 𝑒𝑘𝑡 ∙ 𝐶 e resolvendo 750 − 1.000 = 𝑒−0,0446∙(𝑡) ∙ (−500) ⇒ − 250 −500 = 𝑒−0,0446𝑡 ⇒ 𝑒−0,0446𝑡 = 0,5 Aplicando 𝑙𝑛 dos dois lados e resolvendo 𝑙𝑛 𝑒−0,0446𝑡 = 𝑙𝑛 0,5 ⇒ −0,0446𝑡 = 𝑙𝑛 0,5 ⇒ 𝑡 = 𝑙𝑛 0,5 −0,0446 ⇒ 𝑡 ≅ 15,54 𝑚𝑖𝑛 Diante disso, podemos concluir que tempo 𝑡 necessário para que o corpo atinja a temperatura de 750℉ é 𝒕 ≅ 𝟏𝟓, 𝟓𝟒 𝒎𝒊𝒏 b) Solução: Para resolvermos o que se pede na questão, também, usaremos a fórmula que calcula a Lei de resfriamento de Newton, e que pode ser escrita da forma 𝑇 − 𝜏 = 𝑒𝑘𝑡 ∙ 𝐶 Do enunciado temos, 𝜏 = 1.000℉, da resposta da letra a temos, 𝑘 = −0,0446 e C = −500 e da alternativa b temos, 𝑡 = 20 𝑚𝑖𝑛. Substituindo esses dados na fórmula acima e resolvendo, encontramos 𝑇 − 1.000 = 𝑒−0,0446∙(20) ∙ (−500) ⇒ 𝑇 = 𝑒−0,0446∙(20) ∙ (−500) + 1.000 ⇒ 𝑻 ≅ 𝟕𝟗𝟓, 𝟎𝟖℉ Que é a temperatura 𝑇 do corpo após 20 minutos. 9. Solução: Sendo a EDO que traduz a lei de Kircchoff (a soma das quedas de voltagem é igual à voltagem fornecida) dada por 𝑑𝑖 𝑑𝑡 + 𝑅 𝐿 ∙ 𝑖 = 𝐸 𝐿 Do enunciado temos, 𝐿 = 1 𝐻; 𝑅 = 20Ω e 𝐸 = 40 𝑠𝑒𝑛 (60𝑡) 𝑣𝑜𝑙𝑡𝑠 , então temos que: 𝑑𝑖 𝑑𝑡 + 20 1 ∙ 𝑖 = 40 𝑠𝑒𝑛 60𝑡 1 ⇒ 𝑑𝑖 𝑑𝑡 + 20𝑖 = 40 𝑠𝑒𝑛 (60𝑡) Veja que a EDO dada por 𝑑𝑖 𝑑𝑡+ 20𝑖 = 40 𝑠𝑒𝑛 (60𝑡) é do tipo 𝑑𝑦 𝑑𝑥 + 𝑃(𝑥)𝑦 = 𝑄(𝑥) ou seja, é uma equação diferencial linear de primeira ordem. E como sabemos, a solução geral de uma equação diferencial linear de primeira ordem, é dada por 𝑦 = 𝑒− ∫ 𝑃(𝑥)𝑑𝑥 [∫ 𝑄(𝑥) 𝑒∫ 𝑃(𝑥)𝑑𝑥𝑑𝑥 + 𝐶] Como 𝑃(𝑡) = 20 𝑄(𝑡) = 40 𝑠𝑒𝑛 (60𝑡), então o fator integrante – 𝑒∫ 𝑃(𝑥)𝑑𝑥 – é: 𝑒∫ 𝑃(𝑡)𝑑𝑡 = 𝑒∫ 20𝑑𝑡 = 𝑒20𝑡 Disso temos, 𝑖(𝑡) = 1 𝑒20𝑡 [∫ 40 𝑠𝑒𝑛 (60𝑡)𝑒20𝑡𝑑𝑡 + 𝐶] Para resolvermos essa integral, primeiro retiramos a constante 40 ∙ ∫ 𝑠𝑒𝑛 (60𝑡)𝑒20𝑡𝑑𝑡 Depois usaremos integração por partes. ou seja, usaremos a seguinte fórmula ∫ 𝑓(𝑡) ∙ 𝑔′(𝑡)𝑑𝑥 = 𝑓(𝑡) ∙ 𝑔(𝑡) − ∫ 𝑓′(𝑡) ∙ 𝑔(𝑡)𝑑𝑡 Assim, fazendo 𝑓(𝑡) = 𝑒20𝑡 ⇒ 𝑓′(𝑡) = 20𝑒20𝑡; 𝑔′(𝑡) = 𝑠𝑒𝑛 (60𝑡) ⇒ 𝑔(𝑡) = − 𝑐𝑜𝑠(60𝑡) 60 e substituindo na fórmula de integração por partes, obtemos 40 ∙ ∫ 𝑒20𝑡 ∙ 𝑠𝑒𝑛 (60𝑡)𝑑𝑡 = 40 ∙ [𝑒20𝑡 ∙ (− 𝑐𝑜𝑠(60𝑡) 60 ) − ∫ 20𝑒20𝑡 ∙ (− 𝑐𝑜𝑠(60𝑡) 60 ) 𝑑𝑡] Resolvendo e simplificando, encontramos 40 ∙ [− 1 60 ∙ 𝑒20𝑡 ∙ 𝑐𝑜𝑠(60𝑡) + 1 3 ∫ 𝑒20𝑡 ∙ 𝑐𝑜𝑠(60𝑡)𝑑𝑡] Aplicando integração por partes novamente. Assim, fazendo 𝑓(𝑡) = 𝑒20𝑡 ⇒ 𝑓′(𝑡) = 20𝑒20𝑡; 𝑔′(𝑡) = 𝑐𝑜𝑠 (60𝑡) ⇒ 𝑔(𝑡) = 𝑠𝑒𝑛(60𝑡) 60 e substituindo na fórmula de integração por partes, obtemos 40 ∙ [− 1 60 ∙ 𝑒20𝑡 ∙ 𝑐𝑜𝑠(60𝑡) + 1 3 (𝑒20𝑡 ∙ 𝑠𝑒𝑛(60𝑡) 60 − ∫ 20𝑒20𝑡 ∙ 𝑠𝑒𝑛(60𝑡) 60 𝑑𝑡)] Resolvendo e simplificando, encontramos 40 ∙ [− 1 60 ∙ 𝑒20𝑡 ∙ 𝑐𝑜𝑠(60𝑡) + 1 3 ( 1 60 ∙ 𝑒20𝑡 ∙ 𝑠𝑒𝑛(60𝑡) − 1 3 ∫ 𝑒20𝑡 ∙ 𝑠𝑒𝑛(60𝑡)𝑑𝑡)] Assim, 40 ∙ ∫ 𝑒20𝑡𝑠𝑒𝑛 (60𝑡)𝑑𝑡 = 40 [− 1 60 𝑒20𝑡𝑐𝑜𝑠(60𝑡) + 1 3 ( 1 60 𝑒20𝑡𝑠𝑒𝑛(60𝑡) − 1 3 ∫ 𝑒20𝑡𝑠𝑒𝑛(60𝑡)𝑑𝑡)] Isolando, ∫ 𝑒20𝑡𝑠𝑒𝑛(60𝑡)𝑑𝑡, resolvendo e simplificando, obtemos ∫ 𝑒20𝑡𝑠𝑒𝑛(60𝑡)𝑑𝑡 = 40 ∙ (− 3𝑒20𝑡𝑐𝑜𝑠(60𝑡) 200 + 𝑒20𝑡𝑠𝑒𝑛(60𝑡) 200 ) + 𝐶 Assim, 𝑖(𝑡) = 1 𝑒20𝑡 [40 ∙ (− 3𝑒20𝑡𝑐𝑜𝑠(60𝑡) 200 + 𝑒20𝑡𝑠𝑒𝑛(60𝑡) 200 ) + 𝐶] se 𝑖(0) = 1, então 1 = 40 ∙ (− 3𝑒20∙(0)𝑐𝑜𝑠(60 ∙ (0)) 200 + 𝑒20∙(0)𝑠𝑒𝑛(60 ∙ (0)) 200 ) + 𝐶 Resolvendo, 1 = 40 ∙ (− 3 200 ) + 𝐶 ⇒ 1 = − 3 5 + 𝐶 ⇒ 𝐶 = 1 + 3 5 ⇒ 𝐶 = 8 5 Substituindo o valor encontrado para 𝐶 em 𝑖(𝑡) = 1 𝑒20𝑡 [40 ∙ (− 3𝑒20𝑡𝑐𝑜𝑠(60𝑡) 200 + 𝑒20𝑡𝑠𝑒𝑛(60𝑡) 200 ) + 𝐶] Resolvendo e realizando as simplificações, obtemos, 𝒊(𝒕) = − 𝟑𝒄𝒐𝒔(𝟔𝟎𝒕) 𝟓 + 𝒔𝒆𝒏(𝟔𝟎𝒕) 𝟓 + 𝟖 𝟓 𝒆−𝟐𝟎𝒕 Agora podemos encontrar o valor da corrente em 𝑡 = 1. Assim, 𝑖(1) = − 3𝑐𝑜𝑠(60 ∙ (1)) 5 + 𝑠𝑒𝑛(60 ∙ (1)) 5 + 8 5 𝑒−20∙(1) ⇔ 𝑖(1) = − 3𝑐𝑜𝑠(60) 5 + 𝑠𝑒𝑛(60) 5 + 8 5 𝑒−20 ⇔ 𝑖(1) = − 3 10 + √3 10 + 8 5 𝑒−20 ⇔ 𝑖(1) = √3 − 3 10 + 8 5 𝑒−20 Agora, considerando as seguintes aproximações √3 = 1,72 e 𝑒−20 = 2,06 obtemos 𝒊(𝟏) = 𝟑, 𝟏𝟔𝟗 𝒂𝒎𝒑𝒆𝒓𝒆𝒔 que o valor da corrente depois de um segundo. 10. Solução: Do enunciado temos as seguintes informações: 𝑄0 = 10 𝑘𝑔, 𝑄1 = 0, 𝑉0 = 350𝑙, 𝑣 = 20𝑙/𝑚𝑖𝑛 e 𝑤 = 20𝑙/𝑚𝑖𝑛. Queremos encontrar: a quantidade 𝑄(𝑡) de sal no tanque após 𝑡 minutos; e o que ocorre com a quantidade de sal no tanque com o passar do tempo. Para encontrarmos 𝑄(𝑡), por se tratar de um problema da mistura, vamos usar a seguinte fórmula para resolvê-lo: 𝑑𝑄 𝑑𝑡 = 𝑄1𝑣 − 𝑄𝑤 𝑉0 + (𝑣 − 𝑤)𝑡 Assim, substituindo as informações do enunciado na fórmula acima 𝑑𝑄 𝑑𝑡 = 0 ∙ 20 − 𝑄 ∙ 20 350 + (20 − 20)𝑡 Simplificando e resolvendo 𝑑𝑄 𝑑𝑡 = − 2 35 ∙ 𝑄 ⇒ 𝑑𝑄 𝑑𝑡 + 2 35 ∙ 𝑄 = 0 Encontramos uma EDO linear, o que nos leva a usar o método de resolução indicado para tal EDO. Assim, encontrando o fator integrante 𝑃(𝑡) = 2 35 ⇒ 𝜇 = 𝑒∫ 𝑃(𝑡)𝑑𝑡 ⇒ 𝜇 = 𝑒∫ 2 35 𝑑𝑡 ⇒ 𝜇 = 𝑒 2 35 𝑡 Disso 𝑑𝑄 𝑑𝑡 ∙ 𝑒 2 35 𝑡 + 2 35 ∙ 𝑄𝑒 2 35 𝑡 = 0 ∙ 𝑒 2 35 𝑡 ⇔ 𝑑 𝑑𝑡 [𝑄𝑒 2 35 𝑡] = 0 Integrando ∫ 𝑑 𝑑𝑡 [𝑄𝑒 2 35 𝑡] = ∫ 0 ⇔ 𝑄𝑒 2 35 𝑡 = 𝐶 assim, 𝑄(𝑡) = 𝐶𝑒− 2 35 𝑡 Substituindo a condição inicial 𝑄(0) = 10, 10 = 𝐶𝑒− 2 35 ∙(0) obtemos 𝐶 = 10. Substituindo, 𝐶, em 𝑄(𝑡) = 𝐶𝑒−( 2 35 )𝑡 , encontramos 𝑸(𝒕) = 𝟏𝟎𝒆 −( 𝟐 𝟑𝟓 )𝒕 ou 𝑸(𝒕) ≅ 𝑪𝒆−𝟎,𝟎𝟓𝟕𝒕 Que é a função que descreve a quantidade 𝑄(𝑡) de sal no tanque após 𝑡 minutos. Agora para determinarmos o que ocorre com a quantidade de sal no tanque com o passar do tempo, resolveremos o seguinte limite: lim 𝑡→∞ 𝑄(𝑡) = lim 𝑡→∞ 10𝑒−( 2 35 )𝑡 = lim 𝑡→∞ 10 𝑒( 2 35 )𝑡 Resolvendo o limite, quando 𝑡 → ∞, 𝑒( 2 35 )𝑡 → ∞, o que implica em lim 𝑡→∞ 10 ∞ = 0 Assim, o que ocorre com a quantidade de sal no tanque com o passar do tempo é que ela zera, ou seja, 𝐥𝐢𝐦 𝒕→∞ 𝑸(𝒕) = 𝟎. 11. Resposta: Primeiro, rescrevemos a EDO, para deixá-la na forma 𝑑𝑥 𝑑𝑦 + 𝑃(𝑦)𝑥 = 𝑓(𝑦)𝑥𝑛 Assim, temos 𝑑𝑥 𝑑𝑦 + 𝑥 = 𝑥2, que é uma EDO de Bernoulli. Assim, poderemos utilizar o método de solução de Bernoulli, como sugerido na questão. Então, dividindo toda a equação por 𝑥2 1 𝑥2 ∙ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 + 𝑥 𝑥2 = 𝑥2 𝑥2 , Resolvendo 𝑥−2 ∙ 𝑑𝑥 𝑑𝑦 + 𝑥−1 = 1, Fazer a seguinte mudança de varável: 𝑤 = 𝑥1−𝑛, 𝑛 = 2 ⇒ 𝑤 = 𝑥−1 𝑑𝑤 𝑑𝑦 = (1 − 𝑛)𝑥−𝑛 𝑑𝑥 𝑑𝑦 ⇒ 𝑑𝑤 𝑑𝑥 = −𝑥−2 𝑑𝑥 𝑑𝑦 Substituindo na equação, obtemos, − 𝑑𝑤 𝑑𝑥 + 𝑤 = 1 ⇒ 𝑑𝑤 𝑑𝑥 − 𝑤 = −1, Então resolvemos esta EDO, que é Linear, e voltamos a variável 𝑥. Assim, o fator integrante é 𝑃(𝑦) = −1 ⇒ 𝜇 = 𝑒∫ 𝑃(𝑦)𝑑𝑦 ⇒ 𝜇 = 𝑒∫ −1𝑑𝑦 ⇒ 𝜇 = 𝑒−𝑦 Aplicando em 𝑤 = 1 𝜇 ∙ [∫ 𝜇 ∙ 𝑓(𝑦)𝑑𝑦 + 𝐶], obtemos 𝑤 = 1 𝑒−𝑦 ∙ [∫ 𝑒−𝑦 ∙ (−1)𝑑𝑦 + 𝐶] Resolvendo a integral 𝑤 = 1 𝑒−𝑦 ∙ [𝑒−𝑦 + 𝐶1 + 𝐶] ⇒ 𝑤 = 1 + 𝐶 𝑒−𝑦 Agora, temos que retornar para a variável original, 𝑥, visto que tínhamos realizado a substituição, 𝑤 = 𝑥−1. Então, 𝑥−1 = 1 + 𝐶 𝑒−𝑦 ⇔ 1 𝑥 = 1 + 𝐶𝑒𝑦 Logo, o resultado encontrado para a EDO, usando o método de Bernoulli é 𝒙 = 𝟏 𝟏 + 𝑪𝒆𝒚
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