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DOENÇA RENAL CRÔNICA É uma entidade que se caracteriza por perda progressiva e irreversível da função dos rins. Geralmente é detectado dano renal (pela presença de albuminúria >=30mg/dia, ou alterações clínicas equivalentes) e/ou perda da função renal (TFG <60mL/min/1.73m2) por um período >=3 meses. Todas as nefropatias crônicas, após um período variável, podem evoluir para a doença renal em fase terminal (DRFT), em que se observa TFG <15% do normal. ⇨ Nesta circunstância, o paciente apresenta diversos sinais e sintomas que compõem a síndrome urêmica, e a terapia de substituição renal, representada pelos métodos dialíticos e pelo transplante renal, torna-se imprescindível para a sobrevivência. ESTADIAMENTO O estadiamento é feito conforme estabelecido pelo KDIGO e permite estratificar o paciente quanto ao risco de complicações da DRC (como eventos CV, evolução para DRFT, óbito). São valorizados a taxa de filtração glomerular e o grau de albuminúria (que é um parâmetro capaz de predizer prognóstico independentemente da TFG!). É representado por 3 letras: o G representa a TFG (sendo o D acrescentado em pacientes em diálise) e o A representa a albuminúria. ⇨ TFG o G1 – normal ▪ >90 o G2 – diminuição leve ▪ 60-89 o G3a – diminuição leve a moderada ▪ 45-59 o G3b – diminuição moderada a grave ▪ 30-44 o G4 – diminuição grave ▪ 15-29 o G5 – falência renal ▪ <15 ⇨ Albuminúria o A1 – normal ▪ <30 o A2 – aumento moderado (microalbuminuria) ▪ 30-300 o A3 – aumento grave (macroalbuminuria) ▪ >300 À medida que a perda de néfrons progride, os néfrons remanescentes vão sendo sobrecarregados, um processo chamado de hiperfiltração adaptativa. Entretanto, a própria hiperfiltração adaptativa acaba induzindo lesão glomerular, inicialmente pelo processo de glomeruloesclerose segmentar focal, que com o tempo evolui para global difusa, acompanhada da fibrose e atrofia de todo o néfron. - O bloqueio do SRAA comprovadamente consegue prevenir ou atrasar esta evolução! - O uso de IECA ou BRA produz redução da proteinúria pela queda dos níveis tensionais (dilatação da eferente e redução da pressão intraglomerular). - Reduz hiperfiltração e ptn. - Efeito antifibrótico e antiinflamatório no rim. ETIOLOGIA Registro Brasileiro 1. Nefroesclerose hipertensiva 35% 2. Glomerulopatia diabética 30% 3. Glomerulopatias primárias 12% 4. Outra/não informado 20% 5. Rins policísticos 4% FISIOPATOLOGIA DA NEFROPATIA DIABÉTICA A patogênese inclui fatores genéticos e, principalmente, a ação crônica da hiperglicemia sobre os tecidos. A hiperglicemia pode contribuir de forma independente para as complicações microvasculares, na medida em que se associa ao mecanismo de estresse oxidativo por meio da ativação da via do poliol, aumento do fluxo da via da hexosamina, acumulo de produtos finais de glicação avançada e pela ativação da proteinoquinase C (PKC). VIA DO POLIOL (1) ⇨ Reações enzimáticas nas quais a glicose é inicialmente convertida em sorbitol. ⇨ O aumento da glicose nos tecidos-alvo – como a retina, glomérulos e nervos periféricos – evolui para aumento de sorbitol; ⇨ O sorbitol não se difunde com facilidade pelas membranas celulares e, dessa forma, causa dano celular por efeito osmótico. ⇨ A redução da glicose a sorbitol também aumenta as espécies reativas de oxigênio e, consequentemente, o estresse oxidativo. VIA DA HEXOSAMINA (2) ⇨ A glicose intracelular em excesso também se desvia para a via da hexosamina. ⇨ O que culmina na modulação da expressão de proteínas, aumentando PAI-1, TGF-a e beta. ⇨ Esses fatores são importantes no aparecimento das complicações microvasculares; a elevação do PAI-1, por exemplo, diminui a fibrinólise, facilitando a oclusão da microvasculatura. ACÚMULO DE PRODUTOS FINAIS DE GLICAÇÃO AVANÇADA (AGE) (3) ⇨ A formação dos age ocorre por reação não enzimática a partir da glicose. ⇨ Os precursores da AGR causam lesões por vários mecanismos: o Alteração de proteínas e componentes da matriz o Danos pela ligação de AGR ao receptor de células endoteliais, mesangiais e macrófagos; o Aumento de espécies reativas de oxigênio. VIA DA PROTEINOQUINASE C (PKC) ⇨ Dentre as várias ações desencadeadas pela PKC e importantes para o aparecimento das complicações microvasculares; o Anormalidade do fluxo sanguíneo, aumentando endotelina 1 e óxido nítrico sintetase; o Altera a permeabilidade vascular; o Estimula a angiogênese pela ação do VEGF o Aumenta o TGF-B o Aumenta a expressão de genes pró-inflamatórios. FISIOPATOLOGIA DA SD URÊMICA ⇨ Toxinas dialisáveis (perda da função de filtro) o Acúmulo de substâncias nitrogenadas tóxicas endógenas. ▪ Algumas são dialisáveis ▪ As moléculas filtráveis são aquelas com peso molecular <500 daltons. ● A ureia tem 60 daltons. o A ureia é a substância de maior concentração urinária, e representa 80% de todo o nitrogênio eliminado na urina. ▪ Apresenta efeito tóxico apenas quando em altas concentrações (>380mg/dL). ▪ Mas os sinais mais leves costumam aparecer a partir de >180mg/dL. o Com frequência, pacientes em programa de diálise apresentam sintomas como astenia, falta de energia, distúrbios do sono e cognição, alterações psiquiátricas, disfunção sexual... ▪ Essa é a síndrome residual; ▪ A principal hipótese é de que o tto dialítico não é capaz de depurar todas as toxinas, resultando no seu acúmulo. ▪ A hipótese é fortalecida no fato de pacientes transplantados obterem melhora. ⇨ Distúrbios hormonais (perda da função endócrina) o O PTH é considerado uma toxina urêmica e contribui para vários sinais e sintomas da sd, incluindo a encefalopatia, a cardiomiopatia, anemia e prurido. o O rim possui função endócrina por meio da produção de EPO e calcitriol. o A deficiência na produção de amônia pelo parênquima renal contribui para a acidose metabólica. o O déficit de NO contribui para a HAS. ASPECTOS CLÍNICOS DA SD URÊMICA Dá-se o nome de Sd Urêmica ao conjunto de sinais e sintomas que aparece na insuficiência renal grave, quando a TFG está <30ml/min. DESEQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO ⇨ O rim é responsável pelo equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico do corpo. Isso significa que um doente renal crônico é propenso à alteração da manutenção destes parâmetros. ⇨ Por uma queda na filtração, a tendência inicial é a retenção de sódio, mantendo o paciente em um estado hipervolêmico (tentativa de compensação). ⇨ Da mesma forma que há tendência à retenção de sódio quando este está em excesso, o rim tem dificuldade em retê-lo quando está em falta (dieta hipossódica), levando a um estado hipovolêmico para compensar. ⇨ Balanço de sódio o A retenção de sódio é universal em baixa TFG. o Causa HAS e edema generalizado ▪ MMI, bolsa escrotal, periorbital ▪ Atinge também serosas (ascite, derrame pericárdico e derrame pleural) ▪ Piora súbita causa edema agudo de pulmão. ● B3 ● Estertoração ● Insf. Resp. o O tto da retenção de sódio é a retirada de sódio e água na diálise por ultrafiltração. ⇨ Balanço de água o Um consumo acima de 2-3L já é suficiente para reter água livre e causa uma hiponatremia dilucional. ⇨ Balanço de potássio o O débito é determinante, quanto mais oligúrico, mais retém. o A retenção é comum apenas em TFG <5-10; o Isso pq há mecanismos de adaptação: ▪ Aumenta da fração excretória pela néfron por estímulo direto da hipercalemia; ▪ Aumento da excreção pelo cólon (perda fecal). o A uremia inibe a entrada de potássio nas células; por este motivo, o paciente urêmico não tolera uma carga aguda de potássio, pois perde a principal defesa imediata – o tamponamento celular. DESEQUILÍBRIO ACIDOBÁSICO ⇨ Para eliminar o ácido proveniente do metabolismo proteico, o H+ precisa se ligar a uma base urinária para ser excretado; o Cerca de 2/3 é eliminado ligado à amônia; ▪ Na IR, a produção renal de amônia cai. Com isso, começa a surgir uma acidose metabólica hiperclorêmica. ▪ Como o bicarbonato é usado para tamponar o ácido, o cloreto aumenta de formar a manter o equilíbrio eletroquímico do plasma. o O 1/3 sai ligadoa outras bases, principalmente ao fosfato. o A acidose metabólica crônica promove a desmineralização óssea, pois o H+ também é tamponado no osso, em troca de cálcio e fosfato. o De forma a evitar as complicações, o bicarbonato de sódio é reposto sempre que abaixo de 22. GASTROINTESTINAL ⇨ Geralmente, são os sintomas mais precoces; ⇨ Anorexia, náuseas, vômitos, plenitude abdominal, vômitos. ⇨ São explicados por gastrite urêmica e gastroparesia urêmica. ⇨ Disgeusia (gosto amargo): transformação da ureia em amônia por bactérias salivares. ⇨ Comprometimento da mucosa (enantema, edema, petéquias) o Pode levar a diarreia urêmica. o Pode levar a hemorragia digestiva pela inflamação urêmica da mucosa. NEUROLÓGICAS ⇨ SNC o A fisiopatologia envolve o acúmulo de toxinas nitrogenadas dialisáveis o Declínio cognitivo leve a moderado e alteração do estado mental o O PTH leva à entrada de cálcio nos neurônios, contribuindo para os sintomas neurológicos o Desorientação, letargia, confusão, surto psicótico o Encefalopatia (pode ser aguda ou crônica) ▪ Asterixis ▪ Nistagmo ▪ Mioclonia ▪ Hiperreflexia ▪ Babinski ▪ Convulsões ⇨ Periférico o Fisiopatologia dependentes das toxinas dialisáveis o Neuropatia periférica urêmica ▪ Polineuropatia mista simétrica com predomínio distal (em bota) ● Parestesias nos pés (agulhadas), que costumam piorar à noite ● Hiporreflexia aquileu ● Evolui com perda de força o Sd das pernas inquietas ⇨ Autonômico o Sd de disautonomia ▪ Controle da PA e FC alterado ● Hipotensão postural ● Hipotensão durante a diálise ▪ Anidrose ▪ Impotência HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ⇨ Pode ser a causa ou a consequência da IR. o Nefroesclerose hipertensiva (causa) o Deficiência na natiurese pressórica ▪ Aumento da PA induzindo a natriurese ⇨ Está presente em 90% dos paciente <10ml/min ⇨ Participação do SRAA (vasoconstrição sistemica) ⇨ Complicações o Miocardiopatia dilatada o HVE o Doença coronariana ⇨ Meta o Sempre abaixo de 140x90, se possível 130x80 ⇨ Tto o Com IECA ou BRA sempre que possível ▪ Reduz PA ▪ Reduz pressão intraglomerular de forma independente da PA ▪ Reduz ptn ▪ Suspender se Cr >30% na primeira semana o Diuréticos de alça são bons em pacientes em estágios mais avançados o Em fase terminal, a diálise (procedimento de ultrafiltração) é imprescindível CARDÍACAS E PERICÁRDICAS ⇨ ICC o Comprometimento do miocárdio ▪ HVE ▪ Miocardiopatia dilatada ⇨ Pericardiopatia o Derrame pericárdico ▪ Muitas vezes associado a anasarca ▪ Conduta expectante o Pericardite urêmica ▪ Dor torácica pleurítica contínua e piora ao decúbito dorsal ▪ Atrito pericárdico ▪ Alteração do ECG ▪ Derrame ▪ Líquido de aspecto exsudato hemorrágico o Tamponamento cardíaco é perigoso! ▪ Por isso, PU é urgência em diálise. ▪ Compressão das câmaras, limitando o enchimento diastólico e levando a baixo débito. ● Turgência jugular ● Taquicardia ● Pulso paradoxal (desaparece na inspiração) PULMONARES E PLEURAIS ⇨ Edema pulmonar crônico o Edema pulmonar cardiogênico ▪ Resultante da pressão venocapilar o Não cardiogênico ▪ Resultado do aumento da permeabilidade capilar ⇨ Disfunção da musculatura respiratória o Independente do pulmão o Miopatia urêmica ⇨ Calcificação do parênquima pulmonar o Decorrente do hiperparatireoidismo ⇨ Derrame pleural o Causa infecciosa deve ser descartada HEMOSTASIA ⇨ A uremia inibe todas as funções palquetárias o Adesão, ativação e agregação ⇨ Inibição do vWF ⇨ Diminuição da capacidade de gerar tromboxane A2 ⇨ Prolongamento do TS, e petéquias e equimoses no exame físico ⇨ Trata-se o distúrbio com desmopressina ou crioprecipitado o Induz a liberação de vWF o O tto defiinitivo é a diálise ⇨ A uremia também predispõe a eventos trombóticos, porém, estes só devem ser tratados em pacientes de muito alto risco o Heparina não fracionada INTOLERÂNCIA À GLICOSE E METABOLISMO DA INSULINA ⇨ Resistência periférica à insulina ⇨ Disfunção da celula beta ⇨ A depuração da insulina reduz-se pois os rins são responsáveis pela depuração de 30% da insulina pela enzima insulinase ⇨ O paciente é exposto a hiper e hipo. OUTROS DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS ⇨ Hipogonadismo o Diminui estrogênio nas mulheres e testosterona nos homens o Infertilidade o Disfunção sexual MANIFESTAÇÕES QUE NÃO RESPONDEM À DIÁLISE ANEMIA ⇨ Normo-normo ⇨ Astenia, indisposição física, depressão, deficit cognitivo, cefaleia, diminuição da libido, anorexia ⇨ Como ocorre o Deficiência de eritropoetina o Toxinas dialisáveis e PTH diminuem a meia vida da hemácia pela metade o PTH promovendo fibrose medular o Carência de ferro, folato e B12 o Intoxicação pelo alumínio o Sangramentos ▪ Distúrbio da hemostasia ▪ Lesão da mucosa GI por uremia ▪ Hemodiálise faz perda de sangue ⇨ Dn o Ferritina <100 o IST <20% ⇨ Tto (ouvir audio cristiane) o Repõe o ferro IV (é o primeiro passo – repor o estoque!) o Repõe o folato o Repõe a EPO sempre que Hb <10, alvo de 11 e Ht 33 OSTEODISTROFIA RENAL ⇨ Distúrbio que leva à alteração da matriz do osso e sua desmineralização, predispondo à dor óssea e fraturas patológicas. ⇨ Acidose metabólica promove a osteopatia, por tamponar H+ com cálcio e fosfato. ⇨ Há 2 tipos de doença óssea renal crônica: o Osteopatia de alto metabolismo (osteite fibrosa cistica) ▪ O PTH estimula a reabsorção do osso, ativando a neoformação óssea patológica. ▪ Hiperfosfatemia + hipocalcemia + PTH alto ● Aumento do duplo produto Ca x P COMO O PTH AUMENTA? ⇨ Possui feedback negativo do calcitriol ⇨ Níveis de fosfato o Com a IR, o fosfato começa a ser retido, aumentando o Inibe produção de calcitriol o Queda da produção de calcitriol estimula a secreção de PTH (pela perda do feedback -) ⇨ Níveis de cálcio ionizado o O cálcio é quelado pelo fosfato aumentado o Redução da absorção intestinal pela queda do calcitriol o Osteopatia de baixo metabolismo (doença óssea adinâmica) ⇨ Tto o Redução do fosfato e calcitriol ▪ Restrição de fosfato na dieta ● 0,8g/dia ● É feita pela restrição proteica, de início ● Quelantes de fosfato o Carbonato de cálcio se CaxP elevado o Sevelamer se cálcio alto ▪ Caso a restrição e o quelante não resolva, deve-se acrescentar o calcitriol ● Manter o fosfato próximo a 4,5mg/dl o Calciomiméticos são opção para refratariedade do hiperparatireoidismo. o Cirurgia paratireoidectomia CUTÂNEA ⇨ Xerose urêmica o Pele seca ⇨ Pele hiperpigmentada em áreas de exposição ao sol (por deficiencia de vitamina A) ⇨ Neve urêmica o Compostos nitrogenados em excesso no suor ⇨ Unha meio a meio (unhas de Lindsay) o Discromia de tom marrom ou róseo na metade distal ARTICULARES E MUSCULARES ⇨ Articular o Monoartrite, tenossinovite, periatrite o Por depósitos de cristais ou por artrite séptica ⇨ Muscular o Miopatia urêmica ▪ Deficiência de calcitriol ▪ Fraqueza muscular proximal MANIFESTAÇÕES CARDÍACAS E CORONARIANAS ⇨ Doença coronariana o A uremia predispõe à ateroesclerose acelerada (disfunção endotelial). ⇨ HVE o Responde parcialmente à diálise, e pode ser revertida completamente com o transplante. o Geralmente associada à HAS. DISLIPIDEMIA ⇨ A mais comum é a hipertrigliceridemia isolada o A uremia inibe diversas enzimas que atuam no metabolismo lipídico. ⇨ Queda do HDL ⇨ Tto com estatinas o Apenas em pacientes recém-evento agudo ou que já utilizavam antes do diagnóstico de DRC. ESTADO HIPERCATABÓLICO ⇨ Desnutrição proteica o Catabolismo acelerado o Ingesta em pequena quantidade IMUNOLOGIA ⇨ A uremia causa uma série de alterações do sistema imunológico, levando a uma imunodeficiência moderada. ⇨ Neutrófilo hipofuncionante. ⇨ Infecções bacterianas e fúngicas são comuns. ⇨ O paciente está DESPROPORCIONALMENTE suscetível a certas infecções: o HepB o Influenza o Portanto, a vacinação contra tal é obrigatória. DRC X IRA: COMO DIFERENCIAR ⇨ Comparar níveis prévios de Ur e Cr (exames antigos) ⇨ Anemia normo-normo sugere cronicidade ⇨ Sd de osteodistrofia renal (indica cronicidade) o Alterações radiológicaso Hipocalcemia o Hiperfosfatemia o Dor óssea ⇨ Desproporção entre o grau de azotemia e sintomas urêmicos o Renais crônicos reagem menos sintomaticamente a níveis mais altos de ureia e creatinina. ⇨ USG renal!!!!!!!!!! o Tamanho renal ▪ <8cm no maior eixo indica nefropatia crônica TRATAMENTO (MEDCURSO) FASE PRECOCE (G1, G2 E G3A) ⇨ HAS o Alvo de 140x90/130x80 o IECA ou BRA ⇨ Proteinúria o IECA ou BRA ▪ Alvo de <1g/dia ⇨ Doença de base o GN ou vasculite ▪ Imunossupressão ▪ Corticoterapia ⇨ Combater fatores de risco o Obesidade o Tabagismo o Dislipidemia o Sedentarismo o DM ⇨ Hiperuricemia o Drogas redutoras da produção endógena ▪ Alopurinol ⇨ Restrição proteica (¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿¿) o <0,8g/kg/dia FASE INICIAL DA SINDROME URÊMICA (G3B, G4) ⇨ Controle da HAS o Diuretico de alça ▪ Furosemida o Associar IECA ou BRA é uma opção em refratários; ▪ Neste caso, tomar cuidado com a retenção aguda de escórias nitrogenadas e HIPERCALEMIA ⇨ Anemia ⇨ Metabolismo cálcio-fósforo DOENÇA RENAL EM FASE TERMINAL (G5) ⇨ Indiscutível a necessidade de terapia de substituição renal o O ideal é o transplante renal, mas a diálise é uma abordagem, também, adequada. o Se dialítico, restrição proteica não tão intensa (1,2-1,3g/kg/dia) ⇨ Dieta o Restrição de sódio (100mEq/dia) – reduzir retenção volêmica o Restrição de potássio (40mEq/dia) – evitar hipercalemia o Restrição hídrica (1-1,5L/dia) – prevenir hiponatremia ⇨ Bicarbonato o Repor sempre que <22mEq/L ▪ Bicarbonato de sódio ⇨ Repor ferro e folato TTO UPTODATE Medidas gerais Tratamento das causas reversíveis de falência renal (1) ⇨ Diminuição da perfusão renal o Hipovolemia ▪ Reposição de fluidos o Hipotensão o Infecção o Administração de drogas nefrotóxicas ▪ Cessar aminoglicosídeos e AINE o Obstrução do trato urinário ▪ USG é utilizada para descartar Prevenção da progressão da doença renal (2) ⇨ Controle da PA e da proteinuria ⇨ Restrição proteica ⇨ Cessar tabagismo ⇨ Tto da acidose metabolica ⇨ Controle glicêmico Tratamento das complicações da falência renal (3) ⇨ Restrição de sódio e água o <2g/dia ⇨ Prevenir hipercalemia o Ingestão ⇨ Doença óssea o Dieta com restrição de fosfato e quelantes o A administração de calcitriol (quando¿) ⇨ HAS o IECA/BRA e/ou loop ⇨ Anemia o Checar anualmente em pacientes estagio 3; 6-6m nos 4 e 5; 3-3m nos dialíticos o EPO ⇨ Dislipidemia ⇨ Desnutrição ⇨ Sangramento urêmico o Correção do disturbio plaquetario em sangramentos ativos ou pré-cirurgico ⇨ Vacinação o Vacinação com influenza o 4 e 5 hepB o 4 e 5 pnmcc Ajuste das drogas pela TFG quando apropriado (4) Identificação e preparação adequada do paciente para a terapia de substituição renal (5) Indicações de terapia de substituição renal ⇨ Urgente o Pericardite o Pleurite o Encefalopatia o Neuropatia progressiva o Sangramento ativo e significativo (pela uremia) ⇨ Eletiva o Hipervolemia refratária o Hipertensão não responsiva o Distúrbios metabólicos persistentes o Náusea e vômito persistente o Evidência de desnutrição
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