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Execução trabalhista- 22042020

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Execução trabalhista
Art 876 da CLT – Títulos executivos 
Decisões passadas em julgado ou que não tenha tido recurso come feito suspensivo;
Os acordos não cumpridos, os termos de ajuste de conduta perante o MPT
Os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conc. Prévia
De ofícios as contribuições sociais ; 
Os cálculos sempre abrangerão as contribuições sociais – previdência e imposto de renda
DJ 21.09.1990 - Decisão por maioria- Súmula nº 368 do TST
DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS. IMPOSTO DE RENDA. COMPETÊNCIA. RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO. FORMA DE CÁLCULO. FATO GERADOR (aglutinada a parte final da Orientação Jurisprudencial nº 363 da SBDI-I à redação do item II e incluídos os itens IV, V e VI em sessão do Tribunal Pleno realizada em 26.06.2017) - Res. 219/2017, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 13 e 14.07.2017
 I - A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. (ex-OJ nº 141 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998).
II - É do empregador a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições previdenciárias e fiscais, resultantes de crédito do empregado oriundo de condenação judicial. A culpa do empregador pelo inadimplemento das verbas remuneratórias, contudo, não exime a responsabilidade do empregado pelos pagamentos do imposto de renda devido e da contribuição previdenciária que recaia sobre sua quota-parte. (ex-OJ nº 363 da SBDI-1, parte final)
III – Os descontos previdenciários relativos à contribuição do empregado, no caso de ações trabalhistas, devem ser calculados mês a mês, de conformidade com o art. 276, § 4º, do Decreto n º 3.048/1999 que regulamentou a Lei nº 8.212/1991, aplicando-se as alíquotas previstas no art. 198, observado o limite máximo do salário de contribuição (ex-OJs nºs 32 e 228 da SBDI-1 – inseridas, respectivamente, em 14.03.1994 e 20.06.2001).
IV - Considera-se fato gerador das contribuições previdenciárias decorrentes de créditos trabalhistas reconhecidos ou homologados em juízo, para os serviços prestados até 4.3.2009, inclusive, o efetivo pagamento das verbas, configurando-se a mora a partir do dia dois do mês seguinte ao da liquidação (art. 276, “caput”, do Decreto nº 3.048/1999). Eficácia não retroativa da alteração legislativa promovida pela Medida Provisória nº 449/2008, posteriormente convertida na Lei nº 11.941/2009, que deu nova redação ao art. 43 da Lei nº 8.212/91.
V - Para o labor realizado a partir de 5.3.2009, considera-se fato gerador das contribuições previdenciárias decorrentes de créditos trabalhistas reconhecidos ou homologados em juízo a data da efetiva prestação dos serviços. Sobre as contribuições previdenciárias não recolhidas a partir da prestação dos serviços incidem juros de mora e, uma vez apurados os créditos previdenciários, aplica-se multa a partir do exaurimento do prazo de citação para pagamento, se descumprida a obrigação, observado o limite legal de 20% (art. 61, § 2º, da Lei nº 9.430/96).
VI – O imposto de renda decorrente de crédito do empregado recebido acumuladamente deve ser calculado sobre o montante dos rendimentos pagos, mediante a utilização de tabela progressiva resultante da multiplicação da quantidade de meses a que se refiram os rendimentos pelos valores constantes da tabela progressiva mensal correspondente ao mês do recebimento ou crédito, nos termos do art. 12-A da Lei nº 7.713, de 22/12/1988, com a redação conferida pela Lei nº 13.149/2015, observado o procedimento previsto nas Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil. 
Súmula 368, 401 
Súmula nº 401 do TST
AÇÃO RESCISÓRIA. DESCONTOS LEGAIS. FASE DE EXECUÇÃO. SENTENÇA EXEQÜENDA OMISSA. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À COISA JULGADA (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 81 da SBDI-2) - Res. 137/2005 – DJ 22, 23 e 24.08.2005
Os descontos previdenciários e fiscais devem ser efetuados pelo juízo executório, ainda que a sentença exeqüenda tenha sido omissa sobre a questão, dado o caráter de ordem pública ostentado pela norma que os disciplina. A ofensa à coisa julgada somente poderá ser caracterizada na hipótese de o título exeqüendo, expressamente, afastar a dedução dos valores a título de imposto de renda e de contribuição previdenciária. (ex-OJ nº 81 da SBDI-2 - inserida em 13.03.2002)
Súmula nº 454 do TST-COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. EXECUÇÃO DE OFÍCIO. CONTRIBUIÇÃO SOCIAL REFERENTE AO SEGURO DE ACIDENTE DE TRABALHO (SAT). ARTS. 114, VIII, E 195, I, “A”, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 414 da SBDI-1) – Res. 194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014
Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social (arts. 114, VIII, e 195, I, “a”, da CF), pois se destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio no trabalho (arts. 11 e 22 da Lei nº 8.212/1991).
OJ 138 376, 398 400 
STJ 10,0425,430,435,452,,458, 463
Competência 
877 e 877-A da CLT – o juiz que julgou a causa
Quem promoverá
878 – Pelas partes, de ofício pelo juiz, nos casos em que as partes estiverem sem advogado
TST OJ da SDI1- 414 e do PLENO 10 
STF 327 
STJ 458,463,498 
Liquidação 
879 – por cálculos, arbitramento ou artigos
STF 163, 254, 255,
STJ 318 e 498
Mandado e penhora 
Art.880
Introdução
A execução trabalhista, regulamentada pelos art. 876 a 892 da CLT, é a fase processual em que se impõe a cobrança forçada de créditos não satisfeitos de forma espontânea pela parte.
Como os referidos dispositivos são insuficientes para regular a matéria, por força do art. 889 da CLT, aplica-se, subsidiariamente, a Lei de Execuções Fiscais (Lei 6.830/80) aos trâmites e incidentes da execução trabalhista, quando compatíveis, subsistindo a lacuna, recorre-se ao Código de Processo Civil brasileiro, conforme determina o art. 769 da CLT.
A execução tem um importante papel econômico social de satisfazer o crédito trabalhista, de natureza alimentar, garantindo a efetivação do direito reconhecido de forma judicial ou extrajudicial, de forma a evitar a materialização da expressão popular "ganhou, mas não levou".
Nessa senda, conforme dispõe o art. 876 da CLT, o processo executivo pode dar início em caso de "decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo"; em casos de acordos não cumpridos; em caso de “termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho” e “termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia”, não cumpridos (BRASIL, 1943), ou seja, a execução trabalhista pode ser provisória, tendo início a partir de decisão sem efeito suspensivo, ou definitiva, quando há condenação e o devedor não cumpre espontaneamente as obrigações descritas na decisão judicial ou em caso de acordo judicial e extrajudicial descumprido pelas partes.
Além disso, o parágrafo único do mesmo dispositivo, bem como o VIII do art. 114 da CR/88 estabelecem que a Justiça do Trabalho é competente para executar, de ofício, as contribuições sociais incidentes sobre as decisões que proferir e dos acordos que homologar.
Você sabia?
Segundo o TST, a competência da Justiça do Trabalho para executar as contribuições previdenciárias está condicionada à existência de sentença condenatória e limitada ao valor da condenação. Súmula Vinculante 53 do STF, a Súmula 368, inciso I, do TST e o artigo 876, parágrafo único, da CLT.
Leia mais: Disponível em <http://aplicacao4.tst.jus.br/consultaProcessual/consultaTstNumUnica.do?conscsjt=&numeroTst=2749&digitoTst=50&anoTst=2014&orgaoTst=5&tribunalTst=02&varaTst=0088&consulta=Consultar>.
Contextualizado tema, passa-se a tratar da execução de título executivo judicial.2 Execução de título executivo judicial
São títulos executivos judiciais passíveis de execução na Justiça do Trabalho: a decisão a qual não tenha havido recurso com efeito suspensivo; a sentença condenatória transitada em julgado; os acordos judiciais e extrajudiciais não cumpridos, todos descritos no art. 876 da CLT.
Nessa oportunidade, apresentaremos as peculiaridades que envolvem a execução do título judicial trabalhista, a competência, à legitimidade ativa e passiva, dentre outros detalhes importantes, senão vejamos:
a) Competência: por força do art. 877 da CLT, a competência para o processamento da execução que tem por base um título executivo judicial é do "Juiz ou Presidente do Tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio" (BRASIL, 1943), ou seja, compete ao juízo que proferiu a decisão executá-la, na forma da lei. Portanto, a competência executória é de natureza absoluta ou funcional, não podendo ser alterada por vontade das partes.
b) Legitimidade ativa: preceitua o art. 878 da CLT que "a execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado" (BRASIL, 1943).
Você sabia?
A reforma trabalhista alterou o art. 878 da CLT e excluiu a possibilidade de a execução ser promovida ex officio pelo próprio Juiz ou tribunal competente em qualquer caso. Fique atento (a)!
Agora, essa prerrogativa se limita aos casos em que a parte não esteja representada por advogado e no caso das execuções de contribuições previdenciárias, decorrentes dos acordos homologados ou das decisões proferidas pela Justiça do Trabalho.
Ressalta-se que, originariamente, a execução trabalhista podia ser iniciada de ofício pelo Juiz, sem qualquer restrição, no entanto, após a reforma trabalhista, esta prerrogativa limita-se aos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado (art. 878 da CLT), bem como em relação às contribuições sociais advindas de decisões proferidas e acordos por ele homologados (art. 876, parágrafo único, da CLT).
Além disso, quanto à legitimidade ativa, também podem prover a execução ou nela prosseguir o espólio, os herdeiros e os sucessores, em caso da morte do titular do direito a estes transmitidos.
Em suma, tem legitimidade para propor a execução trabalhista:
Partes e interessados: devendo ser considerado o credor, o Ministério Público do Trabalho - nas causas em que atua como parte ou fiscal da lei, o espólio, os herdeiros e demais legitimados descritos no art. 778, § 1º, do CPC/2015.
O próprio juiz ou presidente do tribunal competente, de ofício, nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado, e nos casos que envolvem as contribuições previdenciárias devidas em decorrência das sentenças ou acordos que proferirem.
c) Legitimidade passiva: Como a CLT não trata especificamente da legitimidade passiva na execução trabalhista, por força do disposto no art. 889 da CLT, deverá ser invocado o art. 4º da Lei nº 6.830/80, naquilo que for compatível, que confere legitimidade ao devedor; fiador; espólio; massa falida; responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado; e aos sucessores a qualquer título (BRASIL, 1980). Segue a mesma perspectiva, os termos do art. 779 do CPC.
Além disso, tem legitimidade passiva o responsável subsidiário decorrente da terceirização, nos termos do entendimento consolidado pela Súmula 331 do TST, que entende que o tomador dos serviços deve, obrigatoriamente, participar da relação processual e constar do título executivo, para que seus bens possam ser atingidos na execução.
Desse modo, no caso de terceirização, compete ao reclamante, na fase de conhecimento, inserir no polo passivo da demanda, a terceirizada empregadora direta e a tomadora de serviços, de modo a garantir a satisfação do crédito em caso de insuficiência de recursos do devedor principal.
Nessa senda, resta explícito que, para o TST, não pode o responsável subsidiário ser incluído apenas na fase de execução, entendimento compatível com a regra descrita no art. 513, § 5º, do CPC.
No tocante à inserção de ex-sócio no pólo passivo, a partir da entrada em vigor da Lei 13.467/17, o art. 10-A da CLT, determina que:
O sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: I - a empresa devedora; II - os sócios atuais; e II - os sócios retirantes (BRASIL, 1943).
Como se observa, a reforma trabalhista impôs uma limitação temporal da responsabilidade do ex-sócio de até 02 anos da averbação da sua retirada da sociedade empresária. Considerando que a responsabilidade é subsidiária, o patrimônio do sócio retirante será afetado apenas depois de frustradas as tentativas de execução contra a empresa devedora e seus atuais sócios.
Assim, inexistindo bens pertencentes à pessoa jurídica executada suficientes para garantir o crédito devido à parte exequente, os sócios e ex-sócios, dentro do lapso temporal de 02 anos da retirada da sociedade, poderão responder com seu patrimônio particular, em decorrência da desconsideração da personalidade jurídica, prevista no art. 28 da Lei n. 8.078/90 e arts. 50 e 1.024 do Código Civil.
Vale dizer que, nos casos em que há a comprovação de fraude praticada pela empresa executada, consubstanciada, por exemplo, pela alteração ardilosa e simulada do seu quadro societário, visando a inviabilizar as execuções trabalhistas que correm em seu desfavor, a responsabilidade dos sócios retirantes passa a ser solidária não havendo, nesses casos, a limitação temporal de responsabilidade, tampouco ordem de preferência para execução.
Feitas tais considerações gerais relacionadas à execução de título executivo judicial, passa-se a analisar a liquidação de sentença, primeira fase da execução trabalhista.
2.1 Liquidação de sentença
A liquidação de sentença é a fase processual em que há quantificação do título executivo judicial, ou seja, momento em que será calculado, em moeda corrente, o valor dos direitos reconhecidos na condenação de obrigação de pagar, abrangendo as contribuições previdenciárias dela decorrente.
Oportuno frisar que, antes da reforma trabalhista, à exceção das sentenças prolatadas nas ações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, era comum a ocorrência de sentenças ilíquidas, atraindo a necessidade de se quantificar o comando obrigacional contido no decisum, para possibilitar a satisfação do crédito perseguido. 
Tal situação se alterou, pois, após o advento da Lei 13.467/17, os pedidos devem ser obrigatoriamente líquidos, em todas as reclamatórias trabalhistas, nos termos do art. 840, § 1º, da CLT, sob pena de extinção sem julgamento do mérito da pretensão (art. 840, § 3º, da CLT).
Destarte, sendo o pedido líquido, a defesa deve ser líquida e a sentença também. É o que determina o art. 491 do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo do trabalho por força do art. 769 da CLT, in verbis:
Art. 491. Na ação relativa à obrigação de pagar quantia, ainda que formulado pedido genérico, a decisão definirá desde logo a extensão da obrigação, o índice de correção monetária, a taxa de juros, o termo inicial de ambos e a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso, salvo quando:
I - não for possível determinar, de modo definitivo, o montante devido;
II - a apuração do valor devido depender da produção de prova de realização demorada ou excessivamente dispendiosa, assim reconhecida na sentença.
§ 1º Nos casos previstos neste artigo, seguir-se-á a apuração do valor devido por liquidação.
§ 2º O disposto no caput também se aplica quando o acórdão alterar a sentença (BRASIL, 2015).
No mesmo sentido, a Recomendação nº 4/GCGJT, de 26 de setembro de 2018 considera a importância da prolação de decisão líquida, na fasede conhecimento, visando a agilizar a fase de execução e recomenda expressamente:
Art. 1º. Os Juízes do Trabalho, sempre que possível, proferirão sentenças condenatórias líquidas, fixando os valores relativos a cada um dos pedidos acolhidos, indicando o termo inicial e os critérios para correção monetária e juros de mora, além de determinar o prazo e as condições para o seu cumprimento (Art. 832, § 1º, da CLT).
§ 1º Sendo líquida a sentença, eventual interposição de recursos devolverá à instância recursal a apreciação integral de seu conteúdo, inclusive os valores fixados pela decisão, observados os limites e pressupostos de admissibilidade do recurso interposto.
§ 2º Transitada em julgado a sentença líquida, não poderá haver modificação ou inovação nas fases subsequentes do processo, não sendo possível discutir qualquer matéria, inclusive os cálculos.
§ 3º Verificado o trânsito em julgado de decisão condenatória proferida contra a Fazenda Pública, a prolação de sentença líquida não dispensa a necessidade de intimação da reclamada, para os fins do artigo 535, do CPC.
Art. 2º. No exame dos recursos interpostos a sentenças líquidas, o Relator, sempre que possível, deverá adotar o mesmo procedimento previsto no artigo 1º. Parágrafo único. Havendo modificação de sentença proferida de forma líquida na origem, o Relator deverá determinar o ajuste das contas, nos termos dos artigos 3º e 4º (BRASIL, 2018).
A sentença trabalhista, portanto, sempre que possível, será líquida, com fixação de valores a cada um dos pedidos acolhidos. Quando necessário “o Juiz atribuirá a elaboração dos cálculos da sentença, preferencialmente, aos calculistas das unidades jurisdicionais correspondentes”, ou à “contadoria centralizada” (art. 3º da referida recomendação) ou, em casos excepcionais, poderá nomear “perito judicial” (art. 4º), nos termos do art. 156 do CPC.
Sendo líquida a sentença, os cálculos devem ser impugnados em sede de recurso ordinário, sob pena de trânsito em julgado da decisão, circunstância que impede a modificação ou inovação nas fases subsequentes do processo, “não sendo possível discutir qualquer matéria, inclusive os cálculos” (art. 1º, § 2º, Recomendação nº 4/GCGJT).
Por outro lado, "sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos, nos termos do art. 879 da CLT,” (BRASIL, 1943), ou seja, a liquidação pode ocorrer por meio de cálculo apresentado pela parte, por um contador judicial, por um perito (liquidação por arbitramento) e por artigos de liquidação (procedimento judicial que permite a produção de provas em questões relacionadas ao cálculo).
Em se tratando de liquidação por cálculo, a mais comum no processo do trabalho, o valor pecuniário da obrigação será determinado por meio da realização de operações aritméticas e critérios técnicos jurídicos de interpretação, os quais devem obedecer fielmente todos os parâmetros estabelecidos na sentença condenatória. Essa regra está positivada no art. 879, § 1º, da CLT, pelo qual “na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda, nem discutir matéria pertinente à causa principal” (BRASIL, 1943), sob pena de violação do princípio da intangibilidade da coisa julgada (art. 5º, XXXVI, da CR/88).
Ato contínuo, visando tornar líquida a sentença, o § 1º-B do art. 879 da CLT, determina que “as partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente” (BRASIL, 1943).
Apresentados os cálculos, o texto consolidado estabelece duas oportunidades para as partes demonstrarem a sua insurgência, sendo que uma exclui a outra.
A primeira oportunidade de se insurgir contra os cálculos de liquidação ocorre antes da sua homologação e se encontra disposta no § 2º do art. 879 da CLT, in verbis: "elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão"(BRASIL, 1943).
Você sabia?
A reforma trabalhista alterou o art. 879, § 2º, da CLT: antes o prazo para impugnar os cálculos era sucessivo de 10 dias. Atualmente, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de 08 dias para impugnação fundamentada dos cálculos de liquidação (BRASIL, 1943).
Fique atento (a)!
Dessa forma, antes de proferir a sentença de liquidação, o juiz poderá optar por abrir vista às partes por um prazo comum de oito dias para manifestação sobre o cálculo, ocasião em que deverão ser indicados, especificamente, os itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão - perda da oportunidade de impugnar o cálculo posteriormente, conforme determina o art. 879, § 2º, da CLT.
Por outro lado, o Magistrado pode optar por homologar a conta, sem antes ter concedido vista às partes, circunstância que atrai a aplicação do caput do art. 884 da CLT, pelo qual "garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação"(BRASIL, 1943).
Nessa perspectiva, após a homologação da conta e garantido o Juízo, a parte poderá se insurgir contra os cálculos, mediante a oposição de embargos à execução pela executada ou de impugnação aos cálculos apresentada pelo exequente.
É importante frisar que se, por exemplo, o executado já tiver sido intimado para impugnar os cálculos antes da sentença de liquidação, sob a cominação expressa da preclusão descrita no art. 879, § 2º da CLT, não poderá suscitar a matéria em sede de Embargos à Execução, porquanto precluso o seu direito.
Vê-se, pois, que durante a liquidação por cálculo, a critério do Magistrado, as partes podem divergir quanto ao valor do débito, forma de cálculo e má-interpretação da coisa julgada, antes da sentença de liquidação, ou depois de homologados os cálculos e garantido o juízo, ou seja, depois de prolatada a sentença de liquidação.
Não obstante a liquidação por cálculo seja a mais utilizada no processo do trabalho, vale mencionar que a fixação do quantum debeatur também pode ocorrer por arbitramento, tema não tratado pela CLT, que reclama a aplicação subsidiária do art. 509, I do CPC, por força do art. 769 da CLT. Nessa senda, a liquidação será por arbitramento quando as partes assim convencionarem de forma expressa ou quando vier determinado pela sentença, ou ainda quando o objeto da liquidação assim exigir em virtude de sua natureza. Esta modalidade de liquidação raramente é usada no processo trabalhista, pois ela tem um custo elevado.
Por fim, tem-se também a liquidação por artigos que será utilizada, a requerimento do credor ou devedor, quando houver a necessidade de alegar e provar fato novo, para a quantificação do valor ou objeto devido. Nesse caso, o processo do trabalho também é omisso, devendo, nos termos do art. 769 da CLT, aplicar, subsidiariamente, o art. 509 do CPC.
A propósito, para Carlos Henrique Bezerra Leite, a sentença homologatória dos cálculos de liquidação é uma decisão interlocutória, a qual não cabe recurso, em função da aplicação do princípio da irrecorribilidade da decisão interlocutória (LEITE, 2018).
Nesse passo, o executado somente poderá impugnar a sentença de liquidação, no momento de oposição de embargos à execução, conforme dispõe o § 3º do art. 884 da CLT, depois de garantido o juízo, situação que será detalhada a seguir.
1.2.2 Citação e penhora, embargos à execução e impugnação do exequente
Proferida a sentença de liquidação, o juiz expedirá mandado de citação do executado, para que o oficial de Justiça intime a parte condenada a pagar a débito mediante depósito de dinheiro em juízo ou oferecimento de bens a penhora no prazo de 48 horas, nos termos do art. 880 da CLT.
Destarte, “não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes,em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial”, é o que determina o art. 883 da CLT.
Nesse particular, deve ser observado o disposto no art. 883-A, da CLT, que estabelece a possibilidade de protesto da decisão e negativação do nome do executado, nos seguintes termos:
A decisão judicial transitada em julgado somente poderá ser levada a protesto, gerar inscrição do nome do executado em órgãos de proteção ao crédito ou no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo de quarenta e cinco dias a contar da citação do executado, se não houver garantia do juízo (BRASIL, 1943).
Garantida a execução, por meio de depósito do valor ou penhora de bens, as partes terão cinco dias para impugnar o valor dos cálculos, desde que o juiz não tenha aberto prazo para impugnação antes de proferir a sentença de liquidação, na forma do § 2º, do art. 879, da CLT. Nesse passo, o exeqüente pode apresentar uma “impugnação à sentença de liquidação” e o executado aviar os “embargos à execução”.
Julgados os embargos à execução ou a impugnação à sentença de liquidação, cabe agravo de petição, no prazo de 08 dias, que será julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho correspondente.
2.2.1 Embargos à execução
Os embargos à execução também chamados de embargos do executado ou embargos do devedor têm natureza jurídica de ação que visa desconstituir certos atos da execução.
São peculiaridades dos embargos à execução:
a) Partes: o credor ou exequente - o autor; o devedor ou executado - o réu.
b) Processamento: a ação é processada nos próprios autos da execução trabalhista.
c) Prazo: podem ser apresentados os embargos à execução, no prazo de 05 dias, contados da data em que o devedor garantiu a execução, oferecendo bens à penhora ou foi intimado da penhora (caput do art. 884 da CLT). Fazenda Pública: 30 dias.
d) Garantia da execução: obrigatória e integral, ressalvada a hipótese descrita no § 6o, do art. 884 da CLT, pela qual “a exigência da garantia ou penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou compuseram a diretoria dessas instituições” (BRASIL, 1943).
e) Finalidade: por meio dos embargos, o executado poderá impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exequente igual direito e no mesmo prazo, a teor do § 3º do art. 884 da CLT. Entretanto, se a parte já houver sido intimada para se manifestar sobre os cálculos, não mais poderá fazê-lo por meio dos embargos, em face da preclusão prevista no § 2º do art. 879 da CLT.
f) Matérias arguíveis:
· § 1º do art. 884 da CLT: a alegação de cumprimento da sentença ou do acordo, a quitação da dívida e a prescrição da dívida constituem matéria de Embargos se tais objeções dizem respeito a fatos posteriores ao título executivo judicial;
· Art. 917 da CPC, aplicado por força do art. 769 da CLT: a) Inexigibilidade do título: exemplo: o acordo firmado por representante da empresa sem poderes para tanto; b) Penhora incorreta ou avaliação errônea: o executado poderá questionar a penhora no prazo para os embargos à execução; c) Excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; d) Incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução. Exemplo: no caso em que os embargos constituem a primeira manifestação do executado nos autos.
g) Julgamento: Os embargos do executado e as impugnações do exequente à liquidação serão julgados na mesma sentença, nos termos do § 4º do art. 884 da CLT.
h) Audiência com possibilidade de oitiva de testemunhas: Como os embargos têm natureza de ação pode haver dilação probatória. Seguindo essa perspectiva, “se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias”, a teor do § 2º do art. 884 da CLT.
Se houverem sido arroladas testemunhas, finda a sua inquirição em audiência, o escrivão ou secretário fará, dentro de 48 horas, conclusos os autos ao juiz ou presidente, que proferirá sua decisão (caput do art. 886 da CLT).
i) Recurso: da decisão de embargos à execução cabe a interposição de agravo de petição no prazo de 8 dias (caput do art. 897 da CLT). Tal recurso se presta a atacar decisão do juiz na execução (alínea a do art. 897 da CLT), após o julgamento de embargos à execução, ou impugnação à sentença de liquidação (art. 884 da CLT).
j) Observações:
· A falta ou nulidade de citação prevista no inciso I do § 1º do art. 525 do CPC não pode ser alegada nos embargos à execução, em face do exposto na segunda parte do art. 852 da CLT, pela qual a parte revel considera-se intimada da sentença.
· Nos embargos à execução pode ser requerida a desconstituição da penhora realizada em imóvel considerado bem de família.
Estrutura da Peça de Embargos à execução
Seguem as dicas para construção dos Embargos à Execução:
a) Endereçamento:
“Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da ... Vara do Trabalho de... Estado do...”
· Execução por carta precatória: a petição deverá ser endereçada para o juízo deprecado, competente para conhecer dos embargos à execução, nos termos do § 2º do art. 845 do CPC.
b) Distribuição por dependência: os embargos à execução são distribuídos por dependência, nos termos do§ 1º do art. 914 do CPC. Nesse caso, sugere-se registrar:
“Distribuição por dependência”
“Processo nº...”
c) Qualificação individualizada e completa:
· A qualificação do autor – exequente - embargante -"Nome completo, estado civil, profissão, data e local de nascimento, nome da mãe, cédula de identidade RG, inscrito no CPF nº, CTPS nº e série, PIS/PASEP/NIT, endereço completo com CEP".
· A qualificação do réu – executado - embargado -" Nome da empresa, empresa de direito público ou privado, sediada na Rua..., n. ..., Bairro..., CEP..., nesta cidade, inscrita no CPF n. ..., com endereço eletrônico .... "
d) Nomear a peça, com o seu respectivo fundamento jurídico:
"(...) vem a Vossa Excelência, apresentar Embargos à Execução, com fulcro no art. 884 da CLT, pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos..."
e) Fatos: apresentar os argumentos de fato e os fundamentos de direito, de forma clara;
f) Pedidos:
· Pelo exposto, requer sejam conhecidos e julgados procedentes os presentes Embargos à Execução, a fim de que seja, por exemplo, declarada insubsistente a penhora do imóvel ..., em face da regra da impenhorabilidade do bem de família. Consequentemente, requer o cancelamento do registro da penhora perante o Cartório de Registro de Imóveis (...).
· Requer a intimação do Embargado, na pessoa de seu advogado, para que, querendo, apresente impugnação no prazo legal.
· Requer produção de provas para comprovação dos fatos alegados.
g) Valor da causa: deve corresponder àquele atribuído ao processo de execução, ou valor total impugnado.
· Dá-se à causa o valor de R$... (extenso).
h) Fechamento:
Nesses termos, pede-se deferimento.
Local..., data...
Advogado OAB/... n. ...
1.3 A Execução Provisória trabalhista
A execução da sentença trabalhista pode ser provisória (art. 899 da CLT)- em caso de decisões das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo -, ou definitiva - condicionada ao trânsito em julgado do título executivo judicial (art. 879 da CLT).
São características da execução provisória:
· Corre por iniciativa, conta e responsabilidade do exequente;
· O exequente se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado tenha sofrido;
· Carta de sentença: para dar início a execução provisória faz se necessário um instrumento denominado carta de sentença, constituida pelos seguintes dodumentos: a) autuação; b) petição inicial e procuração das partes; c) contestação; d) sentença exequenda; e) despacho do recebimento do recurso;
· Não há liberação de valores;
· A execução provisória deverá seguir até a penhora, ou seja, será paralisada com a apresentação dos embargos à execução, que ficarão aguardando o trânsito em julgado definitivoda lide, para serem apreciados;
· Sobrevindo acórdão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituir-se-á as partes ao estado anterior;
· A execução do prejuízo causado pela execução provisória, se houver, será realizado nos próprios autos;
· Sobrevindo o trânsito em julgado, a execução provisória se transformará em definitiva.
Bibliografia
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de direito processual do trabalho. 16. Ed. São Paulo: LTr, 2018.
MARTINS, Sérgio Pinto. Prática Trabalhista. 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2018
SARAIVA, Renato. Curso de direito processual do trabalho. 14. ed., rev., atual. e ampl. 2017.
Cláudia Mara de Almeida Rabelo Viegas, Professor
Coordenadora do Curso de Direito, Publicidade e Design gráfico da UNA Contagem - Professora-Adjunta de Direito de Família na pós-graduação da PUC MINAS e da Faculdade de Belo Horizonte. Servidora Pública Federal do TRT MG. Pós-doutora em Direito pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Doutora e Mestre em Direito Privado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Gama Filho. Especialista em Educação à distância pela PUC Minas. Especialista em Direito Público – Ciências Criminais pelo Complexo Educacional Damásio de Jesus. Bacharel em Administração de Empresas e Direito pela Universidade FUMEC. Site: www.claudiamara.com.br. E-mail: claudiamaraviegas@yahoo.com.br.
DA EXECUÇÃO
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 876. As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo, e os acordos, quando não cumpridos, serão executados pela forma estabelecida neste capítulo.
Art. 876 - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo. (Redação dada pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000)
Parágrafo único. Serão executados ex officio os créditos previdenciários devidos em decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenação ou homologação de acordo. (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
Parágrafo único. Serão executadas ex-officio as contribuições sociais devidas em decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenação ou homologação de acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o período contratual reconhecido. (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007) (Vigência)
Parágrafo único. A Justiça do Trabalho executará, de ofício, as contribuições sociais previstas na alínea a do inciso I e no inciso II do caput do art. 195 da Constituição Federal, e seus acréscimos legais, relativas ao objeto da condenação constante das sentenças que proferir e dos acordos que homologar. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 877 - É competente para a execução das decisões o Juiz ou Presidente do Tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio.
 Art. 877-A - É competente para a execução de título executivo extrajudicial o juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 25.10.2000)
Art. 878 - A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos termos do artigo anterior.
Parágrafo único - Quando se tratar de decisão dos Tribunais Regionais, a execução poderá ser promovida pela Procuradoria da Justiça do Trabalho.
Art. 878. A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 878-A. Faculta-se ao devedor o pagamento imediato da parte que entender devida à Previdência Social, sem prejuízo da cobrança de eventuais diferenças encontradas na execução ex officio. (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
Art. 879. Requerida a execução, o juiz ou presidente providenciará imediatamente para que lhe seja presente o respectivo processo.
Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. (Redação dada pela Lei nº 2.244, de 23.6.1954)
Parágrafo único. Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda, nem discutir matéria pertinente à causa principal. (Incluído pela Lei nº 2.244, de 23.6.1954)
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal. (Incluído pela Lei nº 8.432, 11.6.1992)
§ 1o-A. A liquidação abrangerá, também, o cálculo das contribuições previdenciárias devidas. (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
§ 1o-B. As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente. (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
§ 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. (Incluído pela Lei nº 8.432, 11.6.1992)
§ 2o Elaborada a conta e tornada líquida, o juízo deverá abrir às partes prazo comum de oito dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação por via postal do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, por intermédio do órgão competente, para manifestação, no prazo de dez dias, sob pena de preclusão. (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
§ 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão. (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007) (Vigência)
§ 4o A atualização do crédito devido à Previdência Social observará os critérios estabelecidos na legislação previdenciária. (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
§ 5o O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato fundamentado, dispensar a manifestação da União quando o valor total das verbas que integram o salário-de-contribuição, na forma do art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, ocasionar perda de escala decorrente da atuação do órgão jurídico. (Incluído pela Lei nº 11.457, de 2007) (Vigência)
§ 6o Tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o juiz poderá nomear perito para a elaboração e fixará, depois da conclusão do trabalho, o valor dos respectivos honorários com observância, entre outros, dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. (Incluído pela Lei nº 12.405, de 2011)
§ 7o A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central do Brasil, conforme a Lei no 8.177, de 1o de março de 1991. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
§ 7º A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela variação do IPCA-E, ou por índice que venha substituí-lo, calculado pelo IBGE, que deverá ser aplicado de forma uniforme por todo o prazo decorrido entre a condenação e o cumprimento da sentença.(Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019)
§ 7o A atualização dos créditos decorrentes de condenação judicial será feita pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central do Brasil, conforme a Lei no 8.177, de 1o de março de 1991. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
SEÇÃO II
DO MANDADO E DA PENHORA
Art. 880 - O Juiz ou Presidente do Tribunal, requerida a execução, mandará expedir mandado de citação ao executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas, ou, em se tratando de pagamento em dinheiro, para que pague em 48 (quarenta e oito) horas, ou garanta a execução, sob pena de penhora.
Art. 880. O juiz ou presidente do tribunal, requerida a execução, mandará expedir mandado de citação ao executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas, ou, em se tratando de pagamento em dinheiro, incluídas as contribuições sociais devidas ao INSS, para que pague em quarenta e oito horas, ou garanta a execução, sob pena de penhora. (Redação dada pela Lei nº 10.035, de 2000)
Art. 880. Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora. (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007) (Vigência)
§ 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exeqüenda ou o termo de acordo não cumprido.
 § 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência.
§ 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.
Art. 881 - No caso de pagamento da importância reclamada, será este feito perante o escrivão ou secretário, lavrando-se termo de quitação, em 2 (duas) vias, assinadas pelo exeqüente, pelo executado e pelo mesmo escrivão ou secretário, entregando-se a segunda via ao executado e juntando-se a outra ao processo.
Parágrafo único. Não estando presente o exequente, será depositada a importância, mediante guia, no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal ou, em falta destes, em estabelecimento bancário idôneo.
Parágrafo único - Não estando presente o exeqüente, será depositada a importância, mediante guia, em estabelecimento oficial de crédito ou, em falta deste, em estabelecimento bancário idôneo. (Redação dada pela Lei nº 7.305, 2.4.1985)
Art. 882. O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução nomeando bens à penhora, ou depositando a mesma importância, acrescida da correspondente às custas da execução.
Art. 882 - O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante depósito da mesma, atualizada e acrescida das despesas processuais, ou nomeando bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 655 do Código Processual Civil. (Redação dada pela Lei nº 8.432, de 1992)
Art. 882. O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das despesas processuais, apresentação de seguro-garantia judicial ou nomeação de bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 835 da Lei no 13.105, de 16 de março de 2015 - Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
Art. 883. Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á a penhora dos bens, tentos quantos bastem ao pagamento da importância reclamada, juros da mora e custas.
 Art. 883. Não pagando o executado, nem garantido a execução, seguir-se-à a penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância reclamlada, juros da mora e custas, aqueles contados da data da notificação inicial. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)
Art. 883 - Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial. (Redação dada pela Lei nº 2.244, de 23.6.1954)
Art. 883. Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora equivalentes aos aplicados à caderneta de poupança, sendo estes, em qualquer caso, devidos somente a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial. (Redação dada pela Medida Provisória nº 905, de 2019)
Art. 883 - Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial. (Redação dada pela Lei nº 2.244, de 23.6.1954)
Art. 883-A. A decisão judicial transitada em julgado somente poderá ser levada a protesto, gerar inscrição do nome do executado em órgãos de proteção ao crédito ou no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas (BNDT), nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo de quarenta e cinco dias a contar da citação do executado, se não houver garantia do juízo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
SEÇÃO III
DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO E DA SUA IMPUGNAÇÃO
Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação. 
§ 1º - A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da divida.
§ 2º - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias.
§ 3º - Somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exeqüente igual direito e no mesmo prazo. (Incluído pela Lei nº 2.244, de 23.6.1954)
§ 4º - Julgar-se-ão na mesma sentença os embargos e a impugnação à liquidação. (Incluído pela Lei nº 2.244, de 23.6.1954)
§ 4o Julgar-se-ão na mesma sentença os embargos e as impugnações à liquidação apresentadas pelos credores trabalhista e previdenciário. (Redação dada pela Lei nº 10.035, de 2000)
§ 5o Considera-se inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal ou em aplicação ou interpretação tidas por incompatíveis com a Constituição Federal. (Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)
§ 6o A exigência da garantia ou penhora não se aplica às entidades filantrópicas e/ou àqueles que compõem ou compuseram a diretoria dessas instituições. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
SEÇÃO IV
DO JULGAMENTO E DOS TRÂMITES FINAIS DA EXECUÇÃO
Art. 885 - Não tendo sido arroladas testemunhas na defesa, o juiz ou presidente, conclusos os autos, proferirá sua decisão, dentro de 5 (cinco) dias, julgando subsistente ou insubsistente a penhora.
Art. 886 - Se tiverem sido arroladas testemunhas, finda a sua inquirição em audiência, o escrivão ou secretário fará, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, conclusos os autos ao juiz ou presidente, que proferirá sua decisão, na forma prevista no artigo anterior.(Vide Leis nºs 409, de 1943 e 6.563, de 1978)
§ 1º - Proferida a decisão, serão da mesma notificadas as partes interessadas, em registrado postal, com franquia.
§ 2º - Julgada subsistente a penhora, o juiz, ou presidente, mandará proceder logo à avaliação dos bens penhorados.
Art. 887 - A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho. 
§ 1º Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de cinco dias após o despacho que o determinou a avaliação, será o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.
§ 2º Os servidores da Justiça do Trabalho não poderão ser escolhidos ou designados para servir de avaliador.
Art. 888. Concluida a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a arrematação que será anunciada por edital, afixado na sede do juizo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de vinte dias.
§ 1º Se na primeira praça os bens penhorados não tiverem alcançado o preço da avaliação, haverá, decorrido o prazo de dez dias, a segunda praça, na qual os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exequente preferência para a adjudicação.
§ 2º Em qualquer caso, o arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por cento) do seu valor.
§ 3º Não havendo licitantes na segunda praça, e não requerendo o exequente a adjudicação dos bens penhorados, podarão os mesmos ser vendidos por leiloeiro, nomeado pelo juiz, ou presidente.
§ 4º Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 horas o preço da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2º do art. 888, voltando à praça os bens executados.
Art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de vinte (20) dias. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
§ 1º A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exeqüente preferência para a adjudicação. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
§ 2º O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por cento) do seu valor. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
§ 3º Não havendo licitante, e não requerendo o exeqüente a adjudicação dos bens penhorados, poderão os mesmos ser vendidos por leiloeiro nomeado pelo Juiz ou Presidente. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
§ 4º Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preço da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2º dêste artigo, voltando à praça os bens executados. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
Art. 889 - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.
 Art. 889-A. Os recolhimentos das importâncias devidas, referentes às contribuições sociais, serão efetuados nas agências locais da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil S.A., por intermédio de documento de arrecadação da Previdência Social, dele se fazendo constar o número do processo. (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
§ 1o Sendo concedido parcelamento do débito previdenciário perante o INSS o devedor deverá juntar aos autos documento comprobatório do referido ajuste, ficando suspensa a execução da respectiva contribuição previdenciária até final e integral cumprimento do parcelamento. (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
§ 2o As varas do trabalho encaminharão ao órgão competente do INSS, mensalmente, cópias das guias pertinentes aos recolhimentos efetivados nos autos, salvo se outro prazo for estabelecido em regulamento. (Incluído pela Lei nº 10.035, de 2000)
§ 1o Concedido parcelamento pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, o devedor juntará aos autos a comprovação do ajuste, ficando a execução da contribuição social correspondente suspensa até a quitação de todas as parcelas. (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007) (Vigência)
§ 2o As Varas do Trabalho encaminharão mensalmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil informações sobre os recolhimentos efetivados nos autos, salvo se outro prazo for estabelecido em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007) (Vigência)
SEÇÃO V
DA EXECUÇÃO POR PRESTAÇÕES SUCESSIVAS
Art. 890 - A execução para pagamento de prestações sucessivas far-se-á com observância das normas constantes desta Seção, sem prejuízo das demais estabelecidas neste Capítulo.
Art. 891 - Nas prestações sucessivas por tempo determinado, a execução pelo não-pagamento de uma prestação compreenderá as que lhe sucederem.
 Art. 892 - Tratando-se de prestações sucessivas por tempo indeterminado, a execução compreenderá inicialmente as prestações devidas até a data do ingresso na execução.
CAPÍTULO VI

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