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↳ Condição clínica patológicas decorrente de uma deficiência ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais. ↳Acomete preferencialmente crianças de pouca idade e comumente associada com infecções. ↳ O IMC de 16kg/m2 é desnutrição. ↳ Estima-se que 15% dos nascimentos nos países de renda média e baixa sejam de baixo peso (< 2.500 g), e cifras maiores ainda são encontradas na Ásia e África; ↳ Estima-se que globalmente 16% das crianças abaixo de cinco anos sejam desnutridas. ↪ Peso, Estatura (comprimento/altura), prega tricipital, Circunferência do braço, prega bicipital; ↪ Classificação de Waterlow: Desnutrição pregressa ou Crônica; ↪ Classificação de Gomez. ↪ Z-Escore. ↪ A – Primária (Pobreza – Privação Nutricional – Não relacionada a doenças). - Alimentação qualitativa ou quantitativa insuficiente em calorias e nutrientes (falta de oferta de comida). - A pobreza relacionada a subemprego, educação primária, falta de apoio familiar, exclusão do sistema de saúde, má condições ambientais (pode levar a infecções e hospitalização) ↪ B – Secundária: Determinada por patologias pré-existentes. Ex: Estenose Hipertrófica do Piloro, Doença Celíaca/ Diarreia Crônica, Diabetes Mellitus tipo 1... ↪ Classificação da Desnutrição Grave: - Marasmo: aparência de homem velho e pequeno, cabelo normal, sem gordura/subcutânea, perda marcante de massa muscular, perda de peso importante. - Deficiência proteica e energética. - Kwashiorkor: cabelo fino, descolorido e ralo, anemia leve, apático, inapetente, usualmente abaixo do peso, edemas, hepatomegalia, membros superiores delgado, pele com erupções, descamantes. - Ocorre desadaptação da origem hormonal e deficiência proteica e energética. ● FASE I – INICIAL/ESTABILIZAÇÃO: PASSOS 1 A 7. ↪ Tratar os problemas que ocasionem risco de morte; ↪ Corrigir as deficiências nutricionais específicas; ↪ Reverter as anormalidades metabólicas; ↪ Conservação e estabilização clínico-metabólico (1 a 7 dias*); ↪ Iniciar a alimentação. ↪ Em situações de doenças associadas que cursam com má absorção grave, pode ser necessária a utilização de fórmulas – extensamente hidrolisadas ou à base de aminoácidos. - Fornecer no máximo 100 kcal/kg/dia (80 kcal/kg/dia) * @kelliany.nutri ↳ 50 a 60 kcal/kg/dia no primeiro dia e aumentando de acordo com avaliação clínica e laboratorial da criança; ↳ 1 a 1,5 g de proteína/kg/dia, dieta ↳ Baixo teor de lactose (<13g/litro) e sódio ↳ 130 ml/kg/dia de oferta hídrica. ● FASE II – REABILITAÇÃO: PASOS 8 A 9. ↪ Recuperação do peso perdido, ainda durante a hospitalização, e prevenir ou tratar deficiências de micronutrientes. - Fornecer 1,5 vzes a recomendação para os nutrientes; ↳ Oferta calórica 150 kcal/kg/dia; ↳ Hídrica 150 – 200 ml/kg/dia; ↳ Proteica 3 – 4g/kg/dia; ↳ Dieta com menor teor de lactose. ● MULTIMISTURAS: ↳ Multimisturas: mistura de farelo de arroz, semente de gergelim, abobora.... Ex: nutren, insure, nutridrink. (Eficaz no controle de desnutrição). ↳ Desde 1985 a multimistura, composta por 70% de farelos de arroz ou trigo, 15% de pó de folhas de mandioca e 15% de pó de sementes (gergelim ou abóbora), é utilizada, especialmente pela Pastoral da Criança para tentar combater a desnutrição infantil. ↳ É importante o fornecimento de preparados com multivitaminas, ↳ Superfude: espirulina, leite materno.... ● FASE III – ACOMPANHAMENTO: PASSO 10 ↪ Pode ser realizada em hospitais ou ambulatórios; ↪ Prosseguir na orientação e reforçar as orientações realizadas durante a hospitalização da criança, especialmente ●150 A 180 KCAL/KG/DIA E 3-4G/KG/DIA de proteína; ↳ Oferecer de 6-7 refeições por dia em volumes menores; ↳ Evitar guloseimas; ↳ Investigar o preparo do alimento; ↳ Acrescentar óleo vegetal à dieta (5-8%); ↳ Preferir cardápios repetitivos e monótonos; ↳ Incentivar consumo de verduras; ↳ Reforçar as orientações quanto à higiene no armazenamento e preparo dos alimentos; ↳ Repor perdas energéticas do período infeccioso. @kelliany.nutri https://posfg.com.br/nutrologia-pediatrica/
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