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UPE | UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
NEAD | NÚCLEO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
UAB | UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
CAMPUS DE PETROLINA – POLÓ DE SURUBIM
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGÓGIA
CHRISTIANE SANTOS DA MOTA SILVEIRA LUNA 
FRANCISCA QUITÉRIA DE SOUZA BARBOSA
VANESSA CRISTINA LEAL SANTOS
LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS
Trabalho apresentado à disciplina de Gestão de Pessoas, como requisito parcial para a obtenção de título de Licenciatura em Pedagogia da Universidade de Pernambuco – UPE.
Orientador: Profa. Emília Isabel De M. Cavalcanti.
SURUBIM – PE
2014.2
LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS
A educação escolar não é possível sem a definição e a imposição de um conjunto de regras que devem ser respeitadas. É preciso que os alunos adquiram certos valores, certas crenças, certos hábitos, certas atitudes. Cumprindo um mandato social, o professor deve atuar no sentido de os levarem a respeitar certas regras.
Para Durkheim (1972), a autoridade do professor deve ser, sobretudo definida em termos morais. Não se trata tanto de um conjunto de prerrogativas regulamentares ou de uma definição administrativa ou burocrática dos direitos e funções dos professores. Pelo contrário, a autoridade pressupõe a adesão do professor a um conjunto de valores e de códigos de conduta que devem ser transpostos para a relação educativa sob a forma de exemplos, de referência morais, que venham a ser interiorizadas pelos alunos.
Sem autoridade, o professor não está, pois, em condições de levar a cabo a sua missão educativa. Sem autoridade não é possível levar os alunos a respeitar certas regras morais. Respeito, significa, muito precisamente, na perspectiva pedagógica de Durkheim (1972), o convencimento do carácter benéfico da regra. O respeito pela regra pressupõe o respeito pelo professor. Todavia, o aluno só pode respeitar o professor, se este, por sua vez, adoptar uma conduta que favoreça esse objetivo. O professor só ganhará o respeito dos alunos se fizer educação e não domesticação, se souber estabelecer, claramente, a diferença entre autoridade e autoritarismo, e se, em consequência desta distinção, adoptar uma linha de conduta intencionalmente educativa, que conduza os alunos a compreender a utilidade do respeito por certos princípios morais.
O filme Mentes Perigosas, produzido em meados da década de 1990, entrelaça situações e relações entre professor, aluno, gestão e atuação escolar. Além, de situações que expõe a multiculturalidade étnica, a origem e integração social dos alunos, a formação de professores e a indisciplina no contexto escolar.
A trama tem autos e baixos relativo à educação, a medida em que a acompanhamos as cenas fazemos constantemente uma reflexão sobre a ação pedagógica do professor e a política educacional praticada pela escola, que apresenta uma política de escola tradicional, onde o professor é o guia, ou seja, é ele que tem a autoridade e a norma do que deve ou não ser ensinado e do que é considerado certo ou errado. Pois, ele as impõe com o objetivo de dar a instrução prescrita. Por isso, prescinde da mútua confiança e da empatia que deve existir, norteando assim todo o processo educativo. A relação professor/aluno que deve pautar-se pelo discernimento e reciprocidade, representados pela mediação, representação, compreensão e crítica, não são consideradas pela docência da Instituição. No entanto, é muito considerado pela professora Louanne Johnson, que vai à escola a procura de um estágio, e se vê diante de uma turma de alunos revoltados; rebeldes, mas com “mentes brilhantes”. Ela não consegue ficar na turma, mas vai para casa e consulta vários livros sobre educação e consideradas situações. Pois esses alunos apresentavam recusa do que eles denominava de autoritarismo, de militarização, não significa, contudo, que o professor deva basear toda a sua conduta na base da persuasão, ou do apelo constante e repetido.
Na concepção pedagógica e educacional de Durkheim (1984), a autoridade implica no respeito pela dignidade e pela individualidade dos alunos. Implica, ainda, de forma decisiva, uma aceitação consciente de valores morais.
Isso é comprovado quando Louanne transformar radicalmente a sua atitude dentro de sala de aula, trazendo para suas aulas assuntos relevantes à realidade de mundo de seus alunos, enfrentando automaticamente a resistência da direção da escola que insiste na ideia de que os alunos devem, exclusivamente, se deter ao programa educacional pré-estabelecido, e jamais participar de atividades que não forem relacionadas a ele. Louanne não se intimida e decide enfrentar esse sistema tradicional de educação, fazendo uso da poesia como meio de incentivar seus alunos a refletirem sobre a dura situação social na qual se encontram.
Considerando essas perspectivas consideramos como as principais características, e indiretamente críticas, encontradas no filme são a respeito da ruptura do tradicionalismo escolar e a implantação das ideias escolanovistas. Quando pensamos em dialética, a palavra nos remete à palavra diálogo, e o caminho é esse. Na visão da escola autoritária, o conhecimento é unicamente unilateral, no qual o professor detém todo o poder e conhecimento e os alunos estão meramente para receber e usufruir o que o professor, dito educador, tem a oferecer. Tal ideologia é, teoricamente, ultrapassada, mas no contexto cotidiano, parece não afetar tanto as práticas dos educadores, que por vezes recorrem ao autoritarismo para conseguir, ou pelo menos tentar, seus objetivos com a turma, mesmo cientes de que não é o melhor caminho teórico.
Quanto à perspectiva de liderança dos personagens, caracterizamos da seguinte forma:
· Jonhson Louanne, professora, apresenta uma liderança Democrática. Ela não é uma mulher comum, é uma ex-oficial da Marinha Americana, profissão considerada masculina, além disso, possui grandes habilidades nas artes marciais. Uma mulher que se sobressai pela beleza física ocidental, agilidade física, desempenho para atuar entre gangues e enfrentar as pessoas provenientes de bairros mais pobres onde vivem seus alunos e alunas, que são jovens agressivos e desafiam os professores. Ela também se sobressai com seus métodos de ensino, que é contestada pela direção da escola, com aulas de karatê e música de Bob Dylan.
· Emílio, Aluno, apresenta uma liderança Liberal. Um rapaz esperto, como muitos jovens que foram “transplantados” de outros países e culturas, ele está bastante desorientado. Sente-se como se nada pertencesse, e é constantemente relembrado que não é bom suficiente.
· Carla Nocols, Diretora Adjunta, apresenta uma liderança Autocrática. Quando faz a entrevista com a nova professora Louanne, Carla omite o comportamento da turma, diz que é um grupo de jovens especiais, na verdade a turma é muito indisciplinada, fato que explica a grande rotatividade de professores. Outra característica importante é sobre o descaso que a mesma faz sobre o currículo da professora, pois a mesma não tinha concluído o curso, fator que não é admitida para a contratação, porém devido os problemas em conseguir professor, ela não deu importância ao fato.
· Grandey, Diretor, apresenta uma liderança Autocrática. Pois, não procura entender os métodos “não convencionais”, que Louanne usa, contestando sem se dar a oportunidade de conhecer método apresentado pela mesma.
Ao se deparar com os alunos, apontados como problemáticos e sem interesse pelos os estudos, Louanne tinha um comportamento tradicional de ensino, lidando alguns instantes com a turma percebe que precisa reformular sua prática pedagógica para criar um vínculo com seus alunos, a fim de motivá-los.
Sendo assim, com base na ideia geral do filme, entendemos que a liderança pode ser definida como a forma de exercício do poder. Os conceitos mais consagrados de liderança destacam três elementos essenciais: influência, comunicação e objetivo. Liderança é a capacidade de influenciar pessoas por meio da comunicação, canalizando seus esforços para a consecução de um objetivo. Não há liderança consciente, sem a clara percepçãodo nosso poder de influenciar e do nível de nossa habilidade de comunicar diretamente o que queremos. Muito menos conseguimos liderar sem que os objetivos sejam compartilhados entre líderes e liderados.
A compreensão do ato de liderar torna-se essencial para o professor, a partir do momento em que seu principal papel passa a ser o de promover aprendizagens significativas, que só ocorrem através de uma conexão mental realizada de forma não-arbitrária.
REFERÊNCIAS
DURKHEIM, E. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1972.
__________ . Educação moral. Porto: Rés, 1984. 
 
 
 
UPE | UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
 
NEAD | NÚCLEO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 
UAB | UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
 
CAMPUS DE PETROLINA 
–
 
POLÓ DE SURUBIM
 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGÓGIA
 
 
 
 
 
 
CHRISTIANE SANTOS DA MOTA SILVEIRA LUNA 
 
FRANCISCA QUITÉRIA DE 
SOUZA BARBOSA
 
VANESSA CRISTINA LEAL SANTOS
 
 
 
 
 
 
 
LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Gestão de 
P
e
ssoas
, como requisito parcial para a obtenção de 
título de Licenciatura em Pedagogia da Universidade 
de Pernambuco 
–
 
UPE.
 
Orientador: Prof
a
. 
Emília Isabel 
D
e M
.
 
Cavalcanti
.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SURUBIM 
–
 
PE
 
2014.2
 
 
 
 
UPE | UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO 
NEAD | NÚCLEO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
UAB | UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 
CAMPUS DE PETROLINA – POLÓ DE SURUBIM 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGÓGIA 
 
 
 
 
 
CHRISTIANE SANTOS DA MOTA SILVEIRA LUNA 
FRANCISCA QUITÉRIA DE SOUZA BARBOSA 
VANESSA CRISTINA LEAL SANTOS 
 
 
 
 
 
 
LIDERANÇA E GESTÃO DE PESSOAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Gestão de 
Pessoas, como requisito parcial para a obtenção de 
título de Licenciatura em Pedagogia da Universidade 
de Pernambuco – UPE. 
Orientador: Profa. Emília Isabel De M. Cavalcanti. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SURUBIM – PE 
2014.2

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