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ACESSOS VASCULARES Acesso venoso periférico Até mesmo a veia jugular externa Acesso intraósseo - tíbia Acesso venoso central Dissecção venosa – veia cubital, veia cefálica, veia safena PICC – acesso central através de punção periférica Portocath – acesso venoso central dentro da pele; comum em quimioterapia; é de longa duração, por não infectar ACESSO VENOSO CENTRAL Indicações: ▪ Cateter de hemodiálise ▪ Marcapasso (pct com BAVT) ▪ Cateter de artéria pulmonar (swan ganz): medir debito cardíaco, pressão de oclusão da artéria pulmonar; ▪ Filtro de veia cava: para prevenir TEP; ▪ Passar um cateter venoso central. Indicações do cateter venoso central Falha de acesso periférico Medicação – drogas vasoativas (noradrenalina), nutrição parenteral -> são de alta osmolaridade, então em veias periféricas causa flebite, e a veia colaba/ trombosa Monitorização: saturação venosa central, pressão venosa central NÃO serve para expansão volêmica expressiva Porque de acordo com a Lei de Laplace, a velocidade de infusão de um fluido é proporcional ao raio do cateter e inversamente proporcional ao comprimento do cateter: Fluxo rápido = cateter grosso e curto! Usa-se geralmente jelco 14 E o cateter venoso central é fino e comprido, então sua infusão é bem lenta! Contraindicações ABSOLUTAS Nenhuma RELATIVAS Plaquetas < 50.000 (<20.000) INR > 1,5 (>3) Queimadura e/ou infecção local Sítios de punção: Veia jugular interna Veia subclávia Veia femoral Fácil acesso Melhor cuidado Fácil compressão arterial Punção guiada por USG Menor infecção Sem risco de hemo/ pneumotórax Fácil compressão arterial em caso de punção da artéria Pouca variação anatômica Infecção S/ desvantagens Não é compressível em caso de punção arterial Trombose Complicações pulmonares Principais complicações: Imediatas Tardias Punção arterial Sangue arterial: vermelho vivo; em jato; Sangue venoso: vermelho escuro; “baba” Trombose Hematoma Infecção Pneumotórax Hemo/Quilo/Hidrotórax Quilotórax é muito comum no lado esquerdo, pq passa o ducto torácico; Arritmias Se o fio tocar no átrio Embolias Se o trombo, ar, gordura que migrou Preparação geral: ▪ Consentimento e explicação do procedimento ▪ Posicionamento do pct ▪ Material: ✓ Kit acesso central: o Agulha o Seringa o Fio guia o Dilatador o Cateter ✓ Gaze ✓ Seringa ✓ Soro ✓ Kit sutura + fio (nylon 3-0) ▪ Assepsia ▪ EPI ▪ Anestesia local Técnica de Seldinger: Consiste em puncionar a veia central com uma agulha longa, de pequeno calibre, por dentro da qual avança- se um fio-guia. Com o fio-guia na posição adequada, um dispositivo de dilatação venosa é introduzido vestindo o mesmo. A seguir, o cateter é passado vestindo o fio-guia até a posição desejada. 1. Posicione o paciente de acordo com o local anatômico a ser puncionado. 2. Verifique se a iluminação está adequada. 3. Proceda à paramentação cirúrgica para realizar o procedimento. 4. Realize a lavagem e a escovação cirúrgica das mãos. 5. Coloque avental e luvas estéreis. 6. Faça a assepsia extensa do local de punção. 7. Coloque campos cirúrgicos estéreis para proteger a área do procedimento. 8. Localize a veia de acordo com as referências anatômicas do sítio da punção. 9. Realize a infiltração com anestésico local (xilocaína a 2%). 10. Realize a punção venosa com agulha calibrosa conectada à seringa, mantendo sempre uma pressão negativa com o êmbolo da seringa. 11. Quando houver refluxo de sangue, mantenha a posição da agulha e desconecte a seringa. 12. Introduza o fio-guia metálico com extremidade em J” por volta de 20 cm. 13. Mantenha o fio-guia nessa posição e retire a agulha. 14. Proceda à dilatação da pele e ao trajeto até o vaso com introdução do dilatador pelo fio-guia (pode ser necessária a abertura da pele com lâmina de bisturi para introdução do dilatador). 15. Mantenha o fio-guia nessa posição e retire o dilatador. 16. Introduza o cateter definitivo com cuidado, sem perder a extremidade distal do fio-guia. 17. Retire o fio-guia. 18. Lave a via (distal) com solução salina e feche o lúmen. 19. Fixe o cateter com pontos, seguindo as especificações do fabricante do dispositivo. 20. Faça curativo oclusivo. 21. Descarte o material na caixa de perfurocortantes. 22. Realize a confirmação radiológica da posição adequada do dispositivo. VEIA JUGULAR INTERNA: Puncionar no ápice do triângulo!! Punção a 45° em direção ao mamilo ipsilateral; o refluxo de sangue na seringa que confirma que está na veia!!! A veia não é tão profunda -> 2cm abaixo da pele; Espera-se sangue escuro, pingando aos poucos!! Quando passar o fio guia, observar se haverá arritmia cardíaca!! Depois que passa o fio-guia, tira a agulha e introduz o dilatador de pele. Tira o dilatador e introduz o cateter aos poucos e só por completo quando o fio guia sair!! TESTE DO FLUXO E REFLUXO: avalia se o cateter está funcionando ou não; Conecta uma seringa com soro ao cateter e aspira – tem que aspirar sangue; Depois injeta esse conteúdo! Conecta ao soro e avaliar se o gotejamento está ok! VEIA SUBCLÁVIA Fazer no lado DIREITO, porque o pulmão esquerdo é mais elevado, maior risco de pneumotórax! Depressão abaixo da clavícula -> em direção à fúrcula oposta Sempre na direção para cima!!! Porque se for para baixo, causa pneumotórax. VEIA FEMORAL Palpa a artéria femoral -> a veia será MEDIAL à artéria!! CUIDADOS GERAIS Limpeza Retirar assim que possível Retirar se sinais infecciosos: febre, leucocitose, desconhece foco infeccioso, cateter é velho (>7 dias) NÃO é recomendado troca periódica.
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