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Sistemas na produção de leite Para entendermos os sistemas na produção de leite, precisamos saber sobre o crescimento populacional em gráficos. A população mundial segue crescendo, e quanto mais gente, mais comida é necessária, ou seja, a demanda de alimento vem aumentando ao longo dos anos, e os sistemas de produção precisam se adequar a isso. A produção de grãos, que são a base principal da alimentação dos animais, também segue aumentando sua produção. Os sistema os quais a base da alimentação são as pastagens podem ser classificados em: • Extensivos • Semi-intensivos • Intensivos Essa classificação se deve ao tanto de tecnologia é usada no sistema. Quanto mais tecnologia mais intensivo. • Explorar vacas especializadas (deixar de tirar leite de vacas nelore por exemplo). • Manejo sanitário adequado • Bom manejo reprodutivo e nutricional • Oferecer condições adequadas de conforto para os animais. • Vacas não especializadas (característica principal) • Pastagens tropicais mal manejadas (animais alimentados com pastagens de baixa qualidade) • Restrição nutricional no período da seca (engordam e produzem leite apenas no período de chuva) • Suplementação inadequada Esse é o cenário comum para a maioria dos pequenos produtores do Brasil: animais mestiços sem conformação estrutural para a produção de leite e adaptados ao sistema extensivo. Emilly Seara – Medicina Veterinária (2021.1) – Criação e Produção Animal E isso resulta em: • Pequena escala de produção • Índices zootécnicos medianos • Baixa rentabilidade do setor São sistemas mais especializados que necessitam de mais investimentos. São eles: • Free Stall • Tie Stall • Loose Housing • Compost Barn Características básicas • Sistemas intensivos altamente especializados • Animais especializados • Maior produtividade por área • Maior remuneração do capital investido • Mais utilizado no mundo • Caracterizado por ter camas em baias individuais • Pista de alimentação (cochos) coletiva Vantagens: • Ótima condição de controle do ambiente climático • Facilidade no fornecimento de alimentos • Melhores taxas de detecção do cio • Menor incidência de infecções intramamárias (mastite) pelo fatos das baias e camas serem individuais. Desvantagens: • Piso de concreto é agressivo aos cascos, isso gera: Animais claudicantes -> Sobrecarga articular -> Redução no desempenho. • Alto custos da construção • Camas e cochos individuais (diferente do Free Stall onde os cochos são coletivos) • Animais presos nas baias por corrente ou corda • Utilizado em pequenas propriedades • Animais diferenciados geneticamente Desvantagens: • Dificuldade em manejo e mecanização • O piso abrasivo causa problemas nos cascos • Cama e cocho coletivo • Normalmente utilizado (e indicado) para animais fora do período de lactação (novilhas e vacas secas). Para vacas em lactação esse sistema pode aumentar os índices de mastite contagiosa, pelo fatos delas ficarem juntas. • Vem crescendo no Brasil e no mundo por ajudar na prevenção de problemas no casco. É um novo galpão que tem como característica e objetivo principal produzir compostagem através da cama. Essa cama é feita com algum composto orgânico, que vai sendo misturada e revirada, entrando em contato com as fezes e urina, e dali podendo ser usado como adubo para a produção de alimentos. Vantagens • Confortável para os animais • As vacas se mostram mais limpas (diminuição de mastite contagiosa) • Melhoria dos cascos e penas O sucesso desse sistema depende do gerenciamento da cama, ou seja, a camada superior da cama precisa estar sempre limpa; quando ela vai ficando suja, é feito uma revirada para que a parte de cima fique limpa de novo, ao atingir o limite, a ‘’cama’’ é toda retirada para virar adubo.
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