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RECLAMATORIA TRABALHISTA DEMISSAO EMPREGADO DOENTE E RETENÇÃO DA MULTA DO FGTS

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ADVOCACIA E CONSULTORIA JURÍDICA
 Nalva Santos
Advogada OAB/
E-mail: nalva.advocacia@gmail.com 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA __ VARA DO TRABALHO DA COMARCAR DE ( CIDADE ) DO ESTADO DE XXXXXXXX
FULANO DE TAL ( NOME E QUALIFICAÇÃO DO RECLAMANTE), brasileiro, solteiro, repositor e operador de caixa, portador da C.T.P.S XXXXX Série XXXXX- XXXX
, portador da Cédula de Identidade nºXXXX SSP, inscrito no CPF nºXXXXXXXXXXX. Inscrito no PIS/PASEP XXXXXXXXXXXXXresidente e domiciliada na Rua Porto Velho – CIDADE , UF XXX CEP 7XXXXX.Vem, respeitosamente a presença da Vossa Excelência, por intermédio de sua advogada que esta subscreve com fundamento no artigo 840 da CLT c/c com 319 do CPC, propor :
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, em face:
 SUPERMERCADO XXXXXXXXXXXXXXX Pessoa Jurídica de Direito Privado inscrita no CNPJ : XXXXcom endereço sito na R. XXX, B. XXXXX CIDADE -. CEP, XXXXXXXXtelefone (XX)XXXXXXXX. Processada, pelos motivos de fato e de direito a seguir expõe:
I) DA JUSTIÇA GRATUITA:
 O Reclamante não possui condições financeiras de arcar com às custas processuais sem prejuízo do próprio sustento como se infere dos documentos em anexo que comprovam a situação de desemprego (CTPS) e encontra –se doente com hérnia de discos inclusive sem condições de pagar pelo tratamento conforme segue laudos médicos (doc.anexo).
Ademais, percebia remuneração mensal inferior a 40% do teto da previdência social, preenchendo, portanto, os requisitos para concessão do referido benefício. Assim sendo, requer a concessão das benesses da gratuidade judiciária prevista no art. 790, § 3º da CLT.
II) DOS FATOS:
a) Do CONTRATO DE TRABALHO:
 O Reclamante trabalhou para a Reclamada no período de XXXXXXXXXXXXXXXX a XXXXXXXXXXXXXX, tendo nesse período exercido, a função inicial de repositor de mercadorias em que carregava e descarregava caixas de produtos hortifrutos, secos e molhados, galão de água inclusive levava essas mercadorias até os carros dos clientes, bem como descarregava quando chegava no mercado e repunha as mercadorias nas prateleira, esse trabalho, durou de março de 2014 até fevereiro de 2016, quando em 01.03.2016.
b) DAS FUNÇOES EXERCIDAS PELO RECLAMANTE
Instrui o Reclamante que em 2016, foi promovido a FUNÇÃO DE OPERADOR DE CAIXA conforme folha de registro do empregado, bem como consta nos contracheques, porém mesmo trabalhando no caixa, ainda fazia a função de repositor (carregar gás e água até os carros dos clientes) em especial nos domingos faz prova da função de operador de caixa os contracheques em anexo e a folha de registro de empregado ( doc. anexo) em que registra se a mudança de função de repositor para operador de caixa.
Informa o Reclamante que a Reclamada não fez as devidas anotações na CTPS, ainda que tenha feito na folha de registro de empregado a mudança de função para operador de caixa em 2016.
Importante ressaltar que o Reclamante trabalhou por quase 06 (seis anos) para a Reclamada, na verdade começou a trabalhar ainda menor de idade em março de 2014, quando o Reclamante tinha 17,4( dezessete anos e quatro meses) de idade, e por ser bom trabalhador e responsável, a Reclamada delegou ao mesmo tarefas como repositor função que tinha que carregar caixas de alimentos, de verduras, repor o estoque e organizar, bem como levar mercadorias e galões de agua e botijas de gás até o carro .
Em inicio de 2016 foi promovido a operador de caixa, função essa que, exercia mais aos domingos e feriados, pois a maior do tempo ficava fazendo serviços diversos desde ajudar nas cargas e descargas, como levar galões de agua no carro dos clientes, como gas, compras bem como ajudava muito no escritório, pois subtendia se que era obrigação do mesmo como operador de caixa ajudar nos trabalhos administrativos. 
Em fim o Reclamante era uma espécie de faz tudo da empresa, lugar em que exerceu várias outras funções como MOTORISTA ENTREGADOR DE GÁS.
c) DA FUNÇÃO DE MOTORISTA E ENTREGADOR DE GÁS:
Instrui que no inicio do mês de março de 2019, quando foi demitido o motorista da Empresa na época, então o Sr.XXXXXXXXXXXXXXXX, chegou até o Reclamante e disse que o mesmo iria trabalhar a partir daquele dia como motorista e em especial para fazer as entregas dos pedidos de gás, isso aconteceu no dia 08 de março de 2019, até o dia 21 de novembro de 2019, função essa que exercia diariamente, entregando gás em restaurantes, casas, confeitarias de bolo e lanchonetes, hotéis, panificadoras e outros nos mais diversos locais em Porto Velho, que exercia sozinho além de dirigir era o Reclamante quem carregava os vasilhames cheios e recolhia os vasilhames vazios, e colocava e retirava do carro.
Dessarte que o Reclamante conforme faz prova fotos do trabalho ( doc. anexo), print da própria empresa enviando mensagem para onde o mesmo devia dirigir se e entregar gás (doc. anexo).
Importante informar que o Reclamante fazia essa entrega sozinho além de dirigir o carro da empresa descia e fazia as cargas e trocas das botijas nos locais solicitados.
Ocorre que o Reclamante passou a sentir fortes dores nas costa e sempre reclamava da dor intensa que estava sofrendo e tomava analgésico para aguentar tipo Ipuprofeno, dorflex, e outros analgésicos e relaxantes musculares.
E começou a pedir que mudasse a função do mesmo na CTPS como motorista, temendo por um acidente ou mesmo em caso de uma doença por conta dos esforços, a Reclamada no entanto se negou a fazer a anotação e a mudança de função na CTPS do empregado.
O Reclamante instrui que desde março de 2019 passou a ser somente motorista e entregador de gás, por isso passou a pedir que alterasse a função do mesmo na CTPS, porém foram infrutíferas conforme conversa de áudio com o Sr. Antônio Reginaldo, o qual afirma que não poderia mudar a função da carteira de trabalho, e que o Reclamante devia conformar com a função de ser apenas entregador de gás, e falava que se fosse assinar como motorista precisaria de um curso do MOP( movimentação de produtos Perigosos), e que com isso a empresa teria que pagar periculosidade ao Reclamante, então não gostava de ser questionado e que o Reclamante deveria contentar em ser apenas um entregador de gás.
d) FALTA DO USO DE EPIs e de TREINAMENTO PARA TRABALHAR COMO MOTORISTA OU ENTREGADOR DE GÁS;
Perceba Meritíssimo que o Reclamante trabalhou sem o EPIs, e sem treinamento necessário para efetuar transporte gás, fazendo o carregamento para entrega, e o transporte, inclusive o carro que dirigia e fazia entregas, não tinha grade de proteção de nada que desse segurança ao trabalhador/Reclamante. Instrui o Reclamante que trabalhava nessa função totalmente desprotegido sem o cinturão de proteção, luva, capacete, o único equipamento fornecido pela empresa foi a bota e o óculos.
Informa que trabalhava duramente o dia inteiro entregando gás carregando peso sob o calor fazendo cargas pra lá e pra cá, de forma que passou também a sentir muitas dores na coluna lombar e as vezes sem querer, reclamava das dores nas costas, a sobrinha do Patrão que também era empregada do mesmo, a qual muitas vezes arranjava analgésicos para o Reclamante .
Talvez isso tenha chamado a atenção da Reclamada que passou a tratar o Reclamante com rispidez e muitas vezes de forma constrangedora, inclusive falava assim:
“se você não está aguentando trabalhar passa comigo e só pedir a demissão”. (pois a intenção da Reclamada era justamente não pagar a multa de 40% do FGTS, pois o Reclamante trabalhava há quase 06 anos para empresa, desde os 17 anos de idade).
e) DA INSISTÊNCIA DO RECLAMANTE PARA MUDAR A FUNÇÃO PARAMOTORISTA E ENTREGADOR DE GÁS.
O Reclamante faz saber a Vossa Excelência que quando o mesmo começou a pressionar a Reclamada para mudar a função na CTPS para motorista o patão não gostou e proibiu que o mesmo falasse sobre o assunto na empresa pois estaria incentivando outros empregados a pedir direitos, coisas que a Reclamada não gosta que empregado nenhum faça ou contrarie a politica da empresa. 
Informa o Reclamante que a Reclamada não tinha um critério quanto ao pagamento de produção, que as vezes trabalhava mais e recebia menos, e quando começou a indagar sobre isso, sobre o prêmio de produção, a Reclamada o avisou para parar de gerar polêmica dentro da Empresa senão tivesse satisfeito que fosse embora. O fato de não reconhecer em CTPS, as funções que exercia na empresa, o fato de o Reclamante perguntar motivos, foi gerando um clima de insatisfação por parte da Reclamada, que incentivava o Reclamante a pedir demissão.
f) DAS QUEIXAS DE DORES NAS COSTAS DO RECLAMANTE: 
 Devido as queixas de dores, e as reclamações, que o Reclamante avisava que vinha sentindo, o mesmo ainda sofria constrangimento pois o patrão falava que se não quisesse era só pedir as contas e ir embora.
 Mesmo assim o Reclamante trabalhou como motorista e entregador de gás até o dia xxxxxxx, conforme cumpriu o aviso prévio até essa data.
III) DESCONTO DAS VERBAS RESCISÓRIA DO RECLAMANTE PELA RECLAMADA SOB ALEGAÇÃO DE DEVOLUÇÃO DA MULTA DE 40% DO FGTS . 
IV) 
Devido ficar o ambiente laboral hostil, e bastante difícil de trabalhar, e de o Reclamante não aguentar mais pois sofria de dores e a sobrecarga de dirigir e entregar cargas de gás sozinho, e sentir se acuado pois sabia que a Reclamada queria que o mesmo pedisse demissão, ameaças eram veladas, “senão esta aguentando o rojão peça demissão”, o jovem de apenas 22 anos encontrava se doente, porém o Patrão percebeu pois o coagiu a sair da empresa dizendo que o mesmo já ficaria com o seguro desemprego e com o deposito do FGTS, desde que descontasse nas verbas rescisórias o valor da multa do FGTS, sem ver outra saída o Reclamante assinou o aviso prévio. E na hora do acerto, o Reclamante gravou o áudio do Patrão falando que devido ao dinheiro das compras que o Reclamante devia no mercado, mais o que foi depositado de FGTS, o Reclamante não iria receber um centavo da Rescisão que alias o Reclamante ainda estava saindo devendo a Empresa.
A prova Excelência está nos áudios, e na transcrição dos mesmos docs. Anexo, bem como, a Reclamada todo pagamento é feito deposito em conta, jamais fez ou faz pagamento em cash, e bem notório, pedir a Reclamada que apresente o comprovante de deposito do valor da Rescisão que a mesma não tem como provar, pois conforme conversa do áudio o próprio patrão afirma que esta descontando a multa.
O Reclamante não achou nada justo, pois estava sendo demitido sem justa causa e doente, porém, o reclamado disse ou seria assim ou demitiria por justa causa e o mesmo sairia sem direito a nada.
Conforme já esclarecido acima, esse trabalho foi o primeiro emprego do Reclamante que trabalhou desde os 17 (dezessete anos) para a Reclamada, até idade de 23 anos de idade, sentindo se encurralado, coagido, o Reclamante mesmo sem concordar assinou o aviso prévio, o qual foi trabalhado, e no dia do acerto da Rescisão 
conforme conversa em áudio ( doc. anexo nos autos via CD) e transcrições em anexo, o Patrão em sua fala deixa claro que apesar de o Reclamante ter direito a rescisão de R$ (xxxxxxxxxxxxxxxxxx), o Reclamante foi informado que nada receberia, pois conforme gravação do áudio e transcrição o próprio Sr. Antônio Reginaldo diz;
Você me deve de compras R$435,04 ( quatrocentos e trinta e cinco e três reais e quatro centavos) mais a multa, referindo se a multa dos 40%( quarenta por cento) do FGTS, então já dá o valor da Rescisão da rescisão e ainda afirma que o Reclamante ficará com um saldo devedor.
 Transcrever aqui a fala do acerto:
Desta forma, a Reclamada devia pagar a verba rescisória no valor de R$ 4.137,87 (quatro mil e cento e trinta e sete reais e oitenta e sete centavos), tirando o vale compras de R$435,04 ( quatrocentos e trinta e cinco reais e quatro centavos). Débito de compras que o Reclamante reconhece que devia ao mercado esses R$435,04. Porém o restante que lhe foi tirado do valor da rescisão ou seja TUDO, o Reclamante saiu depois de quase 06(seis) anos de trabalho na Reclamada , sem um real de verbas rescisórias. Pois a Reclamada descontou tudo a titulo de pagamento de FGTS. 
Importante quando começou trabalhar aos 17 anos era saudável gozava de boa saúde bastante jovem, e por isso a Reclamada fez do Jovem Reclamante um faz tudo, alguém que podia explorar ao máximo. Porém assim que começou as dores devido excesso de peso cargas e descargas foi pressionado a deixar a empresa pois poderia levar uma justa causa.
Dos descontos da verba Rescisória para clarear bem:
Logo a Reclamante tinha que ter depositado o valor líquido das verbas Rescisórias de DE R$xxxxxxx - R$ 435,04( vale compras) = o saldo das verbas rescisorias do Reclamante é de : R$xxxxxxxx ( cinco mil setecentos e dois reais e oitenta e três centavos). É o valor que a Reclamada tem a obrigação de pagar ao Reclamante, inclusive aplicado a multa do Paragrafo 5º do Artigo 477 da CLT.
Perceba que além do Reclamante ser coagido a ser demitido sem justa causa, mesmo sabendo que o mesmo estava doente, a Reclamada na hora do acerto, ficou com todo o dinheiro da rescisão, e ainda o patrão tem a coragem de dizer pro jovem trabalhador que o mesmo ia sair devendo o mercado.
Diante da situação e esposada o Reclamante requer seja compelida a Reclamada a pagar o valor devido das verbas rescisória. Ou seja, devolvido ao Reclamante o valor de R$ (xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx). 
 III.1) DO VALOR DA MULTA DOS 40% DO FGTS:
 
Informa o Reclamante que o valor das verbas Fundiárias do mesmo era de R$xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx de FGTS depositado para fins rescisorios, o que gerou uma multa de 40% no valor de R$xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxinerentes a verba rescisória. Totalizando um valor de R$ (xxxxx ecentavos). Conforme extratos de depósitos do FGTS ( DOC. ANEXO).
No entanto o desconto das verbas rescisórias além de ilícito bastante abusivo, posto que, a Reclamada descontou todo o valor das verbas rescisórias, não pagou um centavo para o Reclamante, descontou além da multa do FGTS. O desconto foi num de R$xxxxxxxxxxxxxxxxxx (xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx)e oitenta e três centavos). Perceba que o pequeno desconto de vales foi mais de 30 vezes superior ao que a empresa depositou de multa dos 40%.)
Precedente Jurisprudência Atual: TRT-2.
Neste sentido, em recente decisão Processo nº 1001231-61.2016.5.02.0468, a 3ª Turma do TRT-2 manteve a indenização de R$ 5 mil arbitrada na sentença, por entender que ficou configurado o dano moral ao empregado.
O caso em comento, um vendedor de uma concessionária de veículos do ABC Paulista, ao ser dispensado, o empregado foi pressionado pela empresa a devolver o valor referente à multa do FGTS. Sentindo-se lesado, ele ajuizou uma reclamação trabalhista no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) pleiteando, além do pagamento de algumas verbas remanescentes, o reembolso do valor cobrado pela empresa e a indenização por danos morais.[..]
A magistrada condenou as duas empresas (a primeira de forma subsidiária) ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil, além de determinar a devolução da importância cobrada indevidamente referente à devolução damulta do FGTS (R$ 1.900,00). “Descontentes com a decisão de 1º grau, as empresas interpuseram recurso ordinário pedindo a exclusão da indenização por danos morais. Elas alegaram que as afirmações do vendedor não eram verdadeiras e que o áudio apresentado se tratava de uma prova ilegítima, já que a diretora de recursos humanos não tinha ciência da gravação.
Por conseguinte, a 3ª Turma do TRT-2 manteve a indenização de R$ 5 mil arbitrada na sentença, por entender que ficou configurado o dano moral.
De acordo com o relatório do juiz convocado Paulo Eduardo Vieira de Oliveira, “a reparação, além de cumprir uma finalidade de compensação, possui caráter punitivo ao ofensor, devendo inibir ou desencorajar a reincidência” [...]
Dessarte que o Reclamante requer a condenação da Reclamada para que pague o valor da verba rescisória descontado ilicitamente pela Reclamada, no valor de R$ (xxxxxxxxxxxxxxxxx )Bem como a condenação em danos morais pela ilicitude da conduta da Reclamada em DESCONTAR DAS VERBAS RESCISORIAS OS DEPOSITOS FUNDIARIOS E AINDA NUM VALOR MAIOR. segue anexo o CD áudio no cartório bem como a transcrição do áudio.( doc. anexo).
III.2) DO DANO MORAL PELA CONDUTA DE A RECLAMADA RETER PARA SI OS VALORES RESCISÓRIOS PARA COMPENSAR A MULTA DO FGTS.
Que seja o dano moral com fins pedagógicos, bem como levando em conta o sofrimento do Reclamante que saiu da empresa com fama de que estava ainda devendo a mesma, sem receber um centavo de suas verbas rescisórias, pelo sofrimento de injustiça experimentado pelo sentimento de hipossuficiência e dor sofrida por conta de sair sob chacotas e sem nada da empresa, requer o dano moral pela conduta ilícita da Reclamada que seja arbitrado o valor do dano moral pela ilicitude de obrigar a devolução da multa de 40% do FGtS, abusivamente descontou todo o dinheiro da rescisão do Reclamante o mesmo requer seja aplicado o dano moral no valor não inferior a R$3.000,00 ( três mil reais). 
 
Requer o Reclamante que em caso de contestar o fato, seja compelida a Reclamada a provar o depósito do valor da verba rescisória para o Reclamante, bem como seja atentamente escutado o áudio já transcrito por essa causídica acostado nos autos. 
III.3) DA MULTA DO 467 CLT:
Também requer seja aplicado ao caso no que couber a multa do artigo Art. 467 , ou seja em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento.
Em razão do preconizado, deverá a parte Reclamada – já na primeira audiência designada – promover a quitação das verbas rescisórias, do Reclamante.
III.4) DA MULTA DO 477 DA CLT:
Em perfeita harmonia com as orientações Jurisprudencial, e em harmonia com o artigo 477 da CLT 2017, a contagem do prazo de 10 dias se dá com base no que determina o artigo 132 do Código Civil, aplicável por força do artigo 8º, § único da CLT. Neste sentido é a Orientação Jurisprudencial nº.: 162 da SDI-1 do TST, leia-se:
162. MULTA. ART. 477 DA CLT. CONTAGEM DO PRAZO. APLICÁVEL O ART. 132 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 (atualizada a legislação e inserido dispositivo) – DJ 20.04.2005. A contagem do prazo para quitação das verbas decorrentes da rescisão contratual prevista no artigo 477 da CLT exclui necessariamente o dia da notificação da demissão e inclui o dia do vencimento, em obediência ao disposto no artigo 132 do Código Civil de 2002 (artigo 125 do Código Civil de 1916).
Desta forma o Reclamante faz jus a multa do 477 da CLT, e que lhe seja pago a multa do 477 no valor de um salario do Reclamante por não ter sido paga suas verbas rescisórias, que sejam pagos a multa segundo o § 5º, do artigo 477, da CLT), o valor da multa é igual a um salário mensal do empregado. No valor de: R$( )
V) DA AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO CORRETA DAS FUNÇÕES NA CTPS DO RECLAMANTE.
Instrui o Reclamante conforme pode ver nenhuma alteração de função foi anotada em sua CTPS que consta que o mesmo apenas trabalhou como Repositor, conforme pode analisar a CTPS digitalizada do mesmo que apenas consta com a anotação da função de repositor.
Ainda que nos contracheques docs anexos, e FOLHA DE REGISTRO DE EMPREGADO, em 01.01 de janeiro de 2016 o Reclamante passou a trabalhar de operador de caixa inclusive foi feita a mudança na folha de registro porém não foi anotado na CTPS.
Instrui o Reclamante que mesmo trabalhando como operador de caixa e auxiliar de escritório, na maior parte do tempo continuava a trabalhar ajudando a carregar caixas de mercadorias , galões de água e gás para os carros das clientes, e muitas vezes ajudando a descarregar caixas no mercado.
Depois já no último ano trabalhado (2019), o Reclamante trabalhou como motorista e entregador de gás, função que exercia sozinho o dia inteiro fazendo entrega em bares restaurantes, lanchonetes, casas , panificadoras e outros.
Diante do lastros probatórios, áudios e conversas no whatsapps fotos, o Reclamante requer seja compelida a Reclamada a fazer as devidas alterações de função na CTPS do mesmo.
VI) DA PERICULOSIDADE DEVIDA NO PERÍODO TRABALHADO COMO MOTORISTA E ENTREGADOR DE GÁS:
Período trabalhado nessa função 08 de março a 21 de novembro 2019.
A Súmula n. 364 do Tribunal Superior do Trabalho, dispõe:
SUM-364 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 5, 258 e 280 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003) II - A fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos. (ex-OJ nº 258 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002)
Ademais o Poder Judiciário da 14ª região ( TRT Rondonia e Acre) já decidiu conforme a tabela abaixo quanto a matéria em tela que tipo de trabalhador tem direito ao recebimento de pagamento a periculosidade conforme ro n. 00358.2009.032.14.00-7 pág. 4
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 14ª REGIÃO
RO n. 00358.2009.032.14.00-7 pág. 4
	
QU
	
ADRO N. 3
	
	
a.
	na produção, transporte, processamento
e armazenamento de gás liquefeitos.
	na produção, transporte,
processamento e
armazenamento de gás
liquefeito.
	
b.
	no transporte e armazenagem de
inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos
e de vasilhames vazios não de gaseificados ou decantados.
	todos os trabalhadores da área
de operação.
	
c.
	nos postos de reabastecimento de
aeronaves.
	todos os trabalhadores nessas
atividades ou que operam na
área de risco.
	
d.
	nos locais de carregamento de naviostanques, vagões-tanques e caminhõestanques e enchimento de vasilhames,
com inflamáveis líquidos ou gasosos liquefeitos.
	todos os trabalhadores nessas
atividades ou que operam na
área de risco.
	
e.
	nos locais de descarga de naviostanques, vagões-tanques e caminhões tanques com inflamáveis líquidos ou
gasosos liqüefeitos ou de vasilhames
vazios não-desgaseificados ou decantados.
	todos os trabalhadores nessas
atividades ou que operam na
área de risco
	
f.
	nos serviços de operações emanutenção de navios-tanque, vagõestanques, caminhões-tanques, bombas e
vasilhames, com inflamáveis líquidos ou
gasosos liquefeitos, ou vazios nãodesgaseificados ou decantados.
	todos os trabalhadores nessasatividades ou que operam na
área de risco.
	
g.
	nas operações de desgaseificação,
decantação e reparos de vasilhames
não-desgaseificados ou decantados.
	Todos os trabalhadores nessas
atividades ou que operam na
área de risco.
	h.
	nas operações de testes de aparelhos de
consumo do gás e seus equipamentos.
	Todos os trabalhadores nessas
atividades ou que operam na
área de risco.
Perceba Meritíssimo (a), que o próprio tribunal 14ª Região . Já tem o quadro do tipo de trabalhador que deve receber periculosidade e deixa claro que o trabalhar que trabalha com armazenamento, transporte, entrega de gás, e mesmo com o manuseio das botijas, assim, conforme prints, fotos do empregado trabalhando, testemunha e informante e conversa em áudio o Reclamante trabalhou executando o trabalho de motorista e entregador de gás, inclusive desprovido de quaisquer proteção, EPIs, e grade de segurança no carro, e o Reclamante trabalhou sem fazer o treinamento necessário do CURSO D O MOPP [footnoteRef:1] , conforme determina a legislação e exigência do DETRAN, para motorista que transportem gás, é necessário o treinamento e o pagamento da periculosidade, no entanto este trabalho foi realizado pelo Reclamante no período de 08 de março sem que o Reclamante tivesse qualquer treinamento ou mesmo uso de EPIs adequados a segurança do mesmo, desta forma mediante os lastros probatórios do exercício da função o Reclamante faz jus ao pagamento da periculosidade nos termos da lei, faz jus ao recebimento dos 30% de periculosidade sobre o valor do salario do Reclamante , conforme apresenta a tabela abaixo conforme jurisprudência de nossos tribunais.: [1: O MOPP é um curso especializado para transporte de produtos perigosos e tem a finalidade de aperfeiçoar, instruir, qualificar e atualizar condutores, habilitando-os à condução de veículos de transporte de produtos perigosos.Segundo o Detran produtos perigosos considerados para transporte são:Líquidos inflamáveis;Produtos transportados a altas temperaturas; Explosivos;Gases; Sólidos inflamáveis; Segundo a norma ABNT NBR 1004 resíduos perigosos são aqueles que apresentam periculosidade, tais como: Inflamabilidade
] 
 TRT-11 - Inteiro Teor. : 8663420155110007
Jurisprudência•Data de publicação: 27/01/2016
Decisão: B) MÉRITO 1) PERICULOSIDADE O Reclamante alega que "foi contratado para o cargo de motorista, função... consistia na entrega de cilindros/botijas de gases medicinais e industriais - altamente inflamáveis...motorista de caminhão, no transporte de vasilhame, contendo inflamáveis gasosos e líquidos em quantidade...
TRT 9º R. -Processo: PR 23386-2007-2-9-0-6, Juiz Relator: Janete do Amarante, 1ª Turma, Data de Publicação: TRT-PR-13-02-2009.)"
"ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INFLAMÁVEIS. EXPOSIÇÃO INTERMITENTE E HABITUAL. DIREITO DEVIDO. Incontroversa a exposição do empregado a fator de risco pelo contato com substância inflamável, faz jus ao pagamento do adicional de periculosidade. O Reclamante, como responsável pelo setor de almoxarifado, recebia e transportava manualmente a matéria-prima do produto fabricado pela empresa-Ré, onde se inclui o álcool, confinado em galões de 200 (duzentos) litros denominados "bombonas". O fato de os galões serem hermeticamente fechados não ameniza ou neutraliza o risco eminente à integridade física e à vida do Autor e daqueles que trabalham no mesmo setor, em virtude da substância inflamável neles contida. A exposição mesmo que intermitente, mas habitual, enseja o direito ao pagamento do adicional de periculosidade de forma integral, na medida em que o período a que se expõe o obreiro em área de risco é suficiente para caracterizar a atividade laboral perigosa (Súmula nº 364 do C. TST). Recurso ordinário da Reclamada a que se nega provimento.(TRT 9º R. -Processo: PR 23386-2007-2-9-0-6, Juiz Relator: Janete do Amarante, 1ª Turma, Data de Publicação: TRT-PR-13-02-2009.)"
TRT-1ª Rg - RO: 0002027-36.2011.5.02.0083, Relator: José Luiz Pereira, 18ª Turma 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE. Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, está sujeito a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido (Súmula n.º 364, do C. TST). Recurso ordinário da Reclamada a que se nega provimento. (TRT-1ª Rg-RO: 0002027-36.2011.5.02.0083, Relator: José Luiz Pereira, 18ª Turma, Data de publicação: 14/04/2014 )
Destarte que o Reclamante faz jus ao pagamento de Periculosidade no período de _/-/........... a ____ de______ 20___, conforme prints e outras provas que comprovam que o mesmo laborava como motorista e fazendo entrega de gás.
TABELA DO PERÍODO: 0-___de_____ a______ ( tantos meses, ou ano e dias) , sobre o salario base.
	Mês
	VALOR SALÁRIO BASE ANO 2019 
	30% DE PERICULOSIDADE
	VALOR TOTAL
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
P S = ACRESCENTAR AQUI OS REFLEXOS DA PERICULOSIDADE, 13º FÉRIAS 1/3 E FGTS DEVIDOS SOBRE O PAGAMENTO DA PERICULOSIDADE 
VI- DA DISPENSA DO EMPREGADO SEM JUSTA CAUSA, RECLAMANTE DOENTE: DOS EXAMES DEMISSIONAL.
Conforme já afirmado acima a Reclamada tinha conhecimento que o Reclamante estava com muitas dores nas costas e com dificuldade para executar a função, pois sempre estava tomando medicação, com efeito, já cansado de ser alvos de chacotas o empregado concordou em ser mandado embora sem justa causa, porém avisou que estava doente e que queria ser submetido aos exames médicos .
Então o mesmo foi encaminhado para a clínica Exame Saúde Ocupacional, chegando lá relatou para a médica sobre as dores constantes que estava sofrendo nas costas, então a Médica, disse que o mesmo deveria fazer um Raio X da coluna antes de liberar o mesmo para demissão.
Ocorre que a Reclamada não esperou o resultado dos Exames e já dispensou o empregado. Na clinica o Reclamante pediu quando teria o resultado dos exames pois precisava de uma cópia, foi quando foi avisado que a clinica não está autorizada a entregar os resultados para empregados e sim para a empresa, que o Reclamante deveria pedir para a Reclamada os resultados.
O Reclamante pediu para o Sr.XXXXXXXXXXXXXX, responsável do RH da reclamada sobre os exames e não obteve respostas.
Informa que a Reclamada não forneceu nenhuma cópia, nem deu resposta sobre os exames. Porem o demitiu mesmo tendo consciência das constantes dores do mesmo.
VII_ DA DOENÇA OCUPACIONAL DO RECLAMANTE:
Como o Reclamante, após a demissão continuava com muitas dores ao ponto de não conseguir mais dormir, procurou por socorro médico junto ao especialista em ortopedia em especial em coluna, o mesmo indicou a Ressonância magnética na coluna, no dia 23 de dezembro de 2019 então o Reclamante recebeu então a noticia do Especialista em Ortopedia e Traumatologia, Dr. Harold Fey Neto que atesta o seguinte: que o Reclamante encontra se com hérnia de disco inclusive conforme atesta o laudo da ressonância magnética (doc. anexo):
O paciente apresenta quadro de LOMBOCIATALGIA[footnoteRef:2] [2: Lombociatalgia :é um processo doloroso que acomete a região lombar, irradiando a dor para os membros inferiores por meio do trajeto percorrido pelo nervo ciático.
A dor lombar é uma das queixas mais comuns da atualidade, além de uma frequente causa de incapacitação funcional.] 
 
RNM: HÉRNIA DE DISCO L5-S1[footnoteRef:3] [3: HÉRNIA DE DISCO, DOENÇA DEGENERATIVA PODE SER CONSIDERADA OCUPACIONAL. TST-
O relator do recurso de revista no TST, Processo: RR-83900-98.2009.5.01.0069 ministro Aloysio Corrêa da Veiga, não acolheu novo apelo da empregadora. Para o ministro, mesmo que a enfermidade degenerativa não seja resultadoapenas do trabalho, as atividades exercidas também influenciaram no agravamento do quadro. “A culpa está presente na constatação de que o empregador deixou de agir de modo a minimizar ou reduzir os efeitos nocivos do trabalho exercido”, afirmou. “Havendo dano, nexo de concausalidade e culpa, há o dever de reparar”, concluiu.A decisão foi unânime e já transitou em julgado.
 ] 
O resultado do laudo ainda disciplina:
· Discos intervertebrais apresentando desidratação parcial, havendo redução da altura e alterações degenerativas nos platôs adjacentes a L5-S1.
· Protrusão discal para mediana esquerda de L5-S1, ocupando parcialmente o recesso lateral esquerdo . [...].
Inclusive o Ortopedista indicou de plano 96(noventa e seis) sessões de fisioterapias para dar inicio do tratamento. No mesmo instante o médico prescreveu um atestado de 90(noventa) dias de afastamento das atividades laborais. (doc. anexo) 
VII.1) OS FATORES DE RISCO PARA LOMBOCIATALGIA SÃO. 
 Dentre eles, podemos citar fatores como hábito de carregar peso, má postura ao dirigir ou mesmo no trabalho, o tabagismo e o próprio processo natural de envelhecimento. Além disso, a herança genética possui relevância.
DECISÃO DO TST- EM CASO ANÁLOGO AO CASO EM TELA:
O relator do recurso de revista Revista nº 2330-75.2012.5.02.0031, ministro Alexandre Agra Belmonte, observou que o TST, com base na Lei 8.213/91 (Lei da Previdência Social), entende que a caracterização da doença profissional prescinde de que as atividades tenham agido como causa única da patologia. Basta, para tanto, que o trabalho tenha contribuído para a sua deflagração ou potencialização. Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso para reconhecer a responsabilidade civil da empregadora pela doença ocupacional, em decorrência da concausa, e determinou o retorno dos autos à Vara de origem para que prossiga na análise dos pedidos de indenização ( Recurso de Revista nº 2330-75.2012.5.02.0031, 3ª Turma do TST, acórdão DJ-e de 21/09/18.) 
Importante ressaltar que o entendimento do TST:
A terceira turma decidiu que a Hérnia de Disco apesar de ser uma doença preexistente ela é considerada uma doença ocupacional e determinadas atividades profissionais pode agravar concausa a doença, merecendo reparação senão vejamos a decisão do TST - RR: 23307520125020031, Relator: Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de Julgamento: 19/09/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 21/09/2018)
I - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. DOENÇA OCUPACIONAL CARACTERIZAÇÃO . EXISTÊNCIA DE NEXO DE CONCAUSALIDADE ENTRE O AGRAVAMENTO DA DOENÇA DEGENERATIVA E A ATIVIDADE PROFISSIONAL . INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. Ante uma possível violação dos artigos 186 e 927 do Código Civil, deve-se dar provimento ao agravo de instrumento para melhor exame do recurso de revista. Agravo de instrumento conhecido e provido. II - RECURSO DE REVISTA. DOENÇA OCUPACIONAL . CARACTERIZAÇÃO . EXISTÊNCIA DE NEXO DE CONCAUSALIDADE ENTRE O AGRAVAMENTO DA DOENÇA DEGENERATIVA E A ATIVIDADE PROFISSIONAL . INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. No caso, o Tribunal Regional, conquanto tenha reconhecido o nexo concausal entre as patologias apresentadas pela Reclamante e as suas atividades na empresa, por meio do laudo pericial, não reconheceu a responsabilidade da empresa, por se tratar de doença degenerativa. Entretanto, a jurisprudência unânime do TST é a de que, nos termos do artigo 21, I, da Lei nº 8.213/91, a caracterização da doença profissional prescinde de que as atividades profissionais tenham agido como causa única da patologia, bastando, para tanto, que o labor tenha contribuído para a sua deflagração. Precedentes. Recurso de revista conhecido por violação dos arts. 186 e 927 do CCB e provido.(TST - RR: 23307520125020031, Relator: Alexandre de Souza Agra Belmonte, Data de Julgamento: 19/09/2018, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 21/09/2018)
VIII. NEXO CONCAUSAL: DOENÇA OCUPACIONAL QUASE 06(SEIS) ANOS LABORADOS EM CONDIÇOES DE RISCO E TRABALHO INTENSO:
 Considerando Excelência que o Reclamante começou a laborar na Reclamada aos 17(dezessete) anos e gozava de plena saúde e laborou unicamente para a Reclamada por 6(seis) anos, conforme faz prova a própria CTPS do Reclamante doc. anexo, considerando que o mesmo foi demitido sem justa causa pressionado a deixar a Reclamada doente, diante do quadro esposado vem requerer de vossa Excelência a devida indenização por doença ocupacional equiparada a acidente de trabalho;
 É sabido que a hérnia de disco é uma doença preexistente que a pessoa submetida a determinados esforços a desenvolve, assim não há como a empresa eximir-se de indenizar o Reclamante pela CONCAUSA, posto que o mesmo era um faz tudo da empresa, conforme faz prova nos autos, fotos, print das ordens da Reclamada para o mesmo buscar, levar carregar botijas de gás, galões de agua caixa de mercadoria, desde a menor idade o Reclamante vem trabalhando para a Reclamada, quando a mesma descobriu que o mesmo reclamava de dores o tempo todo, foi pressionado a deixar a empresa.
Perceba que as várias funções desempenhada pelo Reclamante como: trabalho de repositor, carregando e descarregando caixa no mercado, carregando galões de agua até o carro das clientes, botijas de gás e outros, depois trabalhava como operador de caixa aos domingos e feriados, pois continuava sendo um “faz tudo” , na empresa, inclusive de auxiliar no escritório, e no último ano de trabalho 2019, passou a trabalhar como motorista e entregador de botijas de gás, conforme faz prova os prints de Whatsapp e confissão do próprio proprietário no áudio( doc. anexo), da própria Reclamada dando ordens e indicando pedidos para o Reclamante ir até os locais realizar a entrega, fotos acostada e testemunha.
Observe que o Reclamante encontra-se com apenas 23 anos e trabalhou para a Reclamada desde os 17 anos, e trabalhava carregando peso, transportando cargas botijas sem ajuda de um entregador, bem como fazia carga e descarga de mercadorias e sempre fazia horas extras, trabalhava dois domingos e folgava 01(um), ou seja sobrecarregaram o jovem Reclamante de trabalho o que concausou a Hernia de disco, e a Lombociatalgia.
Destarte que, não há como negar que mesmo sendo Hérnia de disco uma doença preexistente, de natureza degenerativa, os esforços dispensados no trabalho desde os 17 anos de idade, desencadeou um processo concausionado a hérnia de disco no Reclamante. 
Assim já decidiu o próprio TRT -14:
DOENÇA OCUPACIONAL. CONCAUSA COM A ATIVIDADE LABORATIVA. RESPONSABILIDADE CONCORRENTE DO EMPREGADOR. Comprovado, nos autos, pelo conjunto probatório, que as atividades profissionais do autor contribuíram para o surgimento e/ou aceleramento do seu quadro patológico, ainda que se possa cogitar de outras causas para a doença, conclui-se pelo seu enquadramento como doença ocupacional (concausa). (TRT-14 - RO: 18800 RO 0018800, Relator: Desembargadora Maria Cesarineide de Souza Lima, data de julgamento: 27/04/2010, Primeira Turma, Data de Publicação: DETRT14 n.077, de 29/04/2011)
De igual forma, a Corte Superior do Trabalho tem admitido à configuração do acidente de trabalho e/ou doença ocupacional quando as atividades exercidas pelo trabalhador sejam suficientes para desencadear a doença degenerativa (concausa), transcreve-se ementa sobre a matéria
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - DOENÇA OCUPACIONAL - CONCAUSA. De acordo com a teoria da causalidade adequada, as concausas preexistentes - patologia anterior, predisposição genética do obreiro ou caráter degenerativo da moléstia - não eliminam a relação causal. As condições pessoais anteriores à conduta do agente e ao próprio desencadear do nexo causal, embora agravantes do resultado, em nada diminuem a responsabilidade do agente. Assim, se as atividades laborais desenvolvidas pelo Reclamantepotencializaram ou agravaram a moléstia preexistente ou degenerativa, a doença adquirida deve ser considerada ocupacional, em razão da concausa com origem no trabalho. Agravo de instrumento desprovido. (Processo: AIRR -49800-77.2006.5.15.0055 - Data de Julgamento: 17/04/2013, Relator Ministro: Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 26/04/2013)
Apesar de ser uma doença multifatorial, tem-se que o trabalho exercido pelo Reclamante na empresa contribuiu com o surgimento da doença ocupacional do Reclamante. Ademais o Reclamante quando trabalhava carregando caixas e pesos não fazia uso do cinturão de proteção, e quando trabalhava como motorista e entregador de gás, não fazia uso dos EPIs, nem tão pouco teve curso de preparação para realizar transporte e cargas perigosas como transportar gás com segurança, inclusive fazia o transporte em carro comum sem grade de proteção dentre outros.
 Apesar de o Reclamante ter feito os exames demissional, não foi dado acesso ao mesmo, inclusive foi mandado embora antes dos resultados. Inclusive a médica percebeu a condição de doença do Reclamante que pediu um raio-X da coluna do mesmo. Porém foi negado acesso ao exames.
Depois de demitido o Reclamante não aguentando de dor, foi ao médico em 23 de dezembro de 2019, e foi constatado pelo especialista em ortopedia que o mesmo havia desenvolvido Hérnia de disco e pediu que o mesmo ficasse imediatamente 90(noventa) dias afastado das atividades laborativas. Conforme atestado e laudo ( doc. anexo).
O Reclamante encontra-se doente, sem condições de arranjar emprego, e precisa de tratamento adequado para restabelecer a saúde, a Reclamada poderia diante das constantes reclamações de dor do Reclamante tê-lo encaminhado para tratamento e para o INSS, ou seja dado uma chance para o Reclamante se tratar, no entanto não o fez, deixando o Reclamante a míngua, desprotegido.
IX. DA INDENIZAÇÃO ESTABILITÁRIA:
(Estabilidade provisória do Reclamante por ter sido demitido doente por doença ocupacional): 
Nessa esteira, a Reclamada demitiu o Reclamante acometido por doença ocupacional, conforme faz prova o laudo da Ressonância Magnética e atestado do medico, para os nossos tribunais, a Hérnia de disco é uma doença ocupacional, concausada pelas atividades laborativas, é equiparada a acidente de trabalho, logo o Reclamante faz jus a indenização da estabilidade provisória
Assim já decidiu o próprio TRT 14:
TRT-14 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00007094020165140008 RO-AC 0000709-40.2016.5.14.0008 (TRT-14)
Jurisprudência•Data de publicação: 29/03/2019
EMENTA
DOENÇA OCUPACIONAL RECONHECIDA APÓS A RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. SÚMULAS N. 378 E 396, DO TST. Em consonância com a jurisprudência sedimentada no TST, consubstanciada na parte final do item II da Súmula n. 378, constatada a doença ocupacional que guarde nexo com o trabalho que era executado pelo empregado, após a sua despedida, deve-se reconhecer a estabilidade provisória, independentemente do afastamento superior a quinze dias e da consequente percepção do auxílio-doença acidentário. Assim, considerando o exaurimento do período de estabilidade e a incapacidade total e definitiva para o trabalho da Reclamante, sendo inviável a reintegração dela no emprego, impõe-se dar parcial provimento ao apelo para condenar a empresa no pagamento da indenização estabilitária substitutiva nos termos da Súmula n. 396, item I, do TST. Recurso ordinário patronal conhecido e desprovido. DANO MORAL. ''QUANTUM'' INDENIZATÓRIO. CRITÉRIO
TRT-14 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00000808420185140141 RO-AC 0000080-84.2018.5.14.0141 (TRT-14)
Jurisprudência•Data de publicação: 11/04/2019
EMENTA
DOENÇA OCUPACIONAL RECONHECIDA APÓS A RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. NEXO DE CAUSALIDADE. SÚMULA N. 378, DO TST. RESPONSABILIDADE CIVIL. REINTEGRAÇÃO. SALÁRIOS VENCIDOS DEVIDOS. Considerando incontroverso o acidente de trabalho atípico ocorrido com a Autora, vez que após a rescisão contratual, constatado doenças que guardam nexo causal com o labor prestado a Reclamada, bem como que encontra-se incapacitada para o trabalho que exercia na Cooperativa, ensejando a responsabilidade subjetiva do empregador pelo resultado lesivo que acarretou à saúde dela, impõe-se manter a sentença que condenou a Ré a reintegrar a Reclamante, com o pagamento dos salários vencidos até a efetivação deste. Recurso ordinário desprovido.
TRT-14 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00010274420165140001 RO-AC 0001027-44.2016.5.14.0001 (TRT-14)
Jurisprudência Data de publicação: 27/06/2018
DOENÇA OCUPACIONAL RECONHECIDA APÓS A RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. SÚMULA Nº 378, ITEM II, DO TST. REINTEGRAÇÃO. Em consonância com a jurisprudência sedimentada na Corte superior, consubstanciada na parte final do item II da Súmula nº 378, constatada a doença ocupacional que guarde nexo com o trabalho que era executado pelo empregado após a sua despedida deve-se reconhecer a estabilidade provisória, independentemente do afastamento superior a quinze dias e da consequente percepção do auxílio-doença acidentário, assegurando o direito da trabalhadora à reintegração pela demissão injusta. Recurso conhecido e desprovido.
TST - RECURSO DE REVISTA RR 7299 7299/2002-900-01-00.1 (TST) Jurisprudência•Data de publicação: 11/12/2009
EMENTA : DOENÇA OCUPACIONAL RECONHECIDA APÓS A RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO NO CURSO DO AVISO-PRÉVIO. SÚMULA Nº 378, ITEM II, DO TST. A decisão regional encontra-se em consonância com a jurisprudência sedimentada nesta Corte, consubstanciada no item II da Súmula nº 378, segundo a qual, constatada a doença ocupacional, que guarde nexo causal com o trabalho que era executado pelo empregado, após a sua despedida, deve-se reconhecer a estabilidade provisória, independentemente do afastamento superior a quinze dias e da consequente percepção do auxílio-doença acidentário. Recurso de revista não conhecido.
 Nesse diapasão o Reclamante requer seja RECONHECIDA DOENÇA OCUPACIONAL  APÓS A RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO e condenada a Reclamada a pagar pela indenização da estabilidade provisória do Reclamante nos termos da SÚMULAS N. 378 E 396, DO TST. Em consonância com a jurisprudência sedimentada no TST, consubstanciada na parte final do item II da Súmula n. 378, que diploma: constatada a doença ocupacional que guarde nexo com o trabalho que era executado pelo empregado, após a sua despedida, deve-se reconhecer a estabilidade provisória, independentemente do afastamento superior a quinze dias e da consequente percepção do auxílio-doença acidentário. Sendo inviável a reintegração do Reclamante ao emprego, requer seja condenada a empresa no pagamento da indenização estabilitária substitutiva nos termos da Súmula n. 396, item I, do TST.
Para tanto indenizar o Reclamante no valor de 12 salários do Reclamante, que era de R$ ( colocar o ultimo salario do reclamante de maior valor, aqui se calcula pelo salario total , e não pelo salario base como muitos pensam )1perfazendo um total de : 12x R$ xxxxxxxxx= R$ xxxxxxxxxxxxxxxx‬ (xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx).
Conforme apresenta-se os contracheques ano 2019 (doc. anexo) 
Caso não entenda assim, Vossa Excelência pode decidir pela readmissão do Empregado, para que seja encaminhado pela Empresa ao INSS e que o mesmo fique afastado pelo INSS até ter condições de trabalho, como deveria ter sido.
Ou então que sejam pagos o valor inerente a 12(doze) salários no valor da ultimo salario do Reclamante mais os reflexos do mesmo conforme apresenta a tabela de cálculos abaixo dos reflexos da verba indenizatória:
IX.1 VALOR A SER PAGO DOS REFLEXOS DA ESTABILIDADE PROVISÓRIA DO RECLAMANTE:
Descrição das verbas	 Valor FGTS	 
Saldo de salário:	1. 
13º salário de 01/01/2020 a 22/11/2020 (11/12 avos)	1	 
Férias de /xxxx/2019 a xxxx/xxx/2020 (12/12 avos)= valor de uma férias completa + 1/3 férias ==		 
TotalEstimativa do FGTS não depositado (sobre salários)	xxxxxx	 
Multa 40% sobre FGTS	xxxx	 
Total		 
Deduções	 	 	 
INSS	 	 
INSS 13º salário (	 	 
Total deduções	
Resumo geral	 	 	 
Verbas rescisórias	
FGTS + multa 40%	
Deduções	- 	 
Total líquido	
X. DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS
Em decorrência das patologias ora apontadas, o Reclamante teve considerável redução da capacidade laborativa, o que será comprovado através da perícia médica.
Havendo a redução da capacidade laborativa em decorrência de ato omissivo ou comissivo do empregador, nasce para a Reclamante o direito a reparação com supedâneo nos arts. 7º inciso XXVIII da CF/88 e 186 e 927 do Código Civil de 2002.
Nesse liame, a responsabilidade civil da Reclamada é extracontratual, uma vez que ocorreu infração a deveres previstos em normas gerais de direito à proteção do trabalhador, norma não prevista no contrato de trabalho.
Ainda, a responsabilidade é subjetiva, que demanda comprovação da culpa além do nexo causal e o dano sofrido pelo Reclamante.
No presente caso o dano emerge das patologias que acometem o Reclamante, a culpa é demonstrada pela omissão da Reclamada em não tomar medidas para redução dos riscos a acidentes de trabalho cujo direito é consagrado no art. 7º, inciso XII da Carta Maior.
Por fim, o nexo causal deve ser considerado como causalidade direta, ou seja, aquela em que há vinculação imediata entre a prestação de serviço e consequente doença do trabalho, o que será comprovado através da perícia médica.
Por derradeiro, configurada a responsabilidade civil da Reclamada, deve esta indenizar a Reclamante por danos materiais decorrente da redução da capacidade laborativa, seja emergentes ou lucros cessantes.
Nesse liame, o Código Civil prevê que em caso de a “a ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até o fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu”, consoante art. 950 do referido diploma.
Ainda no diploma civil no art. 950, parágrafo único, faculta ao prejudicado o direito de receber a indenização arbitrada de uma só vez.
Cumpre salientar que o Reclamante não poderá realizar qualquer atividade laboral, sendo assim, deve ser considerado que a lesão sofrida acarreta a redução da capacidade de trabalho, o que lhe enseja o direito ao pagamento de indenização por danos materiais cujo, o quantum indenizatório deve corresponder a extensão do dano segundo o art. 944 do CC.
Neste compasso dispõe a jurisprudência, vejamos:
RECURSO DE REVISTA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. DOENÇA OCUPACIONAL. CARTEIRO. AGRAVAMENTO DE HÉRNIA DE DISCO . CONCAUSA. Presentes os requisitos necessários à configuração da responsabilidade civil: dano, nexo causal e a culpa do empregador, diante da conclusão do laudo pericial de que as atividades de carteiro desempenhadas pelo autor contribuíram para o agravamento da doença degenerativa da coluna lombar do autor, tem o empregador o dever de indenizar (grifo nosso). Recurso de revista não conhecido. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS. 
A indenização por danos materiais foi deferida com base no laudo pericial, que concluiu pela perda parcial da capacidade laborativa do autor em decorrência do agravamento de sua doença degenerativa na coluna vertebral ocasionada pelas atividades desenvolvidas, tendo o valor sido majorado em face dos critérios de idade e data do acidente de trabalho bem como a expectativa de vida do autor, o que não viola os arts. 186 e 884 do Código Civil (grifo nosso). Recurso de revista não conhecido. HONORÁRIOS PERICIAIS.[...]
(TST - RR: 956005320085040512 95600-53.2008.5.04.0512, Relator: Aloysio Corrêa da Veiga, Data de Julgamento: 20/10/2011, 6ª Turma, Data de Publicação: DEJT 04/11/2011)
Ademais, o dano moral prova por si mesmo, como já proclamou o Egrégio Supremo Tribunal Federal (STF):
"Prova - O STF tem proclamado que "a indenização a título de dano moral, não exige comprovação de prejuízo (RT 614/236), por ser este consequência irrecusável do fato e um" direito subjetivo da pessoa ofendida "(RT 124/299). As decisões partem do princípio de que a prova do dano (moral) está no próprio fato, “não sendo correto desacreditar na existência de prejuízo diante de situações potencialmente capazes de infligir dor moral. Esta não é passível de prova, pois está ligada aos sentimentos íntimos da pessoa. Assim é correto admitir-se a responsabilidade, p. Exemplo, na maioria dos casos de ofensa à honra, à imagem ou ao conceito da pessoa, pois subtendem-se feridos seus íntimos sentimentos de autoestima (CRJEC, 3ª Turma, Rec. 228/98).
Para fins de liquidação do pedido, a Reclamante se socorre da tabela da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) utilizada para cálculo de indenização em casos de invalidez permanente, que, para o caso em tela, prevê o percentual de 2o% de redução da capacidade laboral, pela “Imobilidade do segmento cervical da coluna vertebral.”
Como a função que o Reclamante exercia como Repositor, que implica em grande esforço físico, bem como trabalho de operador de caixa (que exercia só aos domingos e feriados) e no ultimo ano o mesmo exercia de motorista e entregador de gás, a doença o incapacitou, inabilitou para esse tipo de trabalho, pois o Reclamante não tem como trabalhar na função de motorista ou mesmo de caixa pois não consegue ficar muito tempo sentado, nem de repositor pois não consegue carregar caixas ou botijas e galões de agua, ou seja, precisa de tratamento para poder exercer função que não exija esforço físico. Logo faz jus aos danos materiais.
Neste mesmo sentido, prevê a tabela em caso de imobilidade do seguimento cervical da coluna vertebral com percentual de redução em 20% da capacidade laboral, v.g. tabela em anexo.
Pelo que requer o Reclamante a condenação da Reclamada ao pagamento de indenização por danos materiais, correspondente em 20%( vinte por cento) ou outro percentual que for apurado em perícia, aplicado sobre o salario do Reclamante levando em conta sua estimativa de vida até os 76,3 (setenta e seis anos e três meses)[footnoteRef:4], sob a forma do art. 950, § único do Código Civil, ou seja, de uma só vez. Ou parcelados se for esse o entendimento de Vossa Excelência que seja depositado na conta indicada pelo Reclamante à Reclamada. [4: Expectativa de vida dos brasileiros aumenta para 76,3 anos em 2018 fonte : https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/26103-expectativa-de-vida-dos-brasileiros-aumenta-para-76-3-anos-em-2018.] 
	Idade do Reclamante nascimento 
	 Idade atual do Reclamante em 15 de fevereiro de 2020
	Data em que o Reclamante terá 76,3 anos e três meses 
	Total de anos a ser pagos a titulo de pensionato dano material
	04.11.1996
	23 anos e 03 meses
	04.02. 2072
	 53 anos
	total de anos
	total de meses por ano 
	total de meses 
	total de 13º por ano 
	total de meses já com o 13º 
	valor atual salário contribuição para o INSS 
20% sal = 
	valor da indenização
danos 
materiais:
	53 anos 
	12
	 636 meses 
	53 meses
	689 meses
	
R$ =
	
	valor do dano material R$
	
Dessarte que o Reclamante Requer de Vossa Excelência que seja aplicado o dano material de R$ 187.690,49‬ (cento e oitenta e sete mil e seiscentos e noventa reais e quarenta e nove centavos).
XI. DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS PELA SAÚDE DO RECLAMANTE:
Em consequência das doenças concausadas no Reclamante durante o pacto laboral, pela dor e sofrimento experimentado, pela redução significativa da sua capacidade laboral, que tem causado ao mesmo sérios problemas de ordem íntima, bem como intranquilidade, medo do futuro, pois tomou conhecimento que a doença desenvolvida vai incapacitá-lo para qualquer trabalho que exija esforço físico, por ser bastante jovem o sofrimento é bem grande.Nos dias atuais, muito se fala em “indústria do dano moral” decorrente do crescente número de ações aventureiras, acreditando o autor que o mero aborrecimento significa lesão aos direitos imateriais.
Esta situação muitas vezes atrapalha o cidadão que realmente foi lesado, que busca no judiciário a reparação do dano sofrido, porquanto os magistrados tendem repelir as aventuras judiciais, acabam por julgar o quantum indenizatório de forma ínfima prejudicando aquele que teria direito real de reparação.
Primeiramente, cabe trazer à baila o conceito de dano moral, nos dizeres do professor Yussef Said Cahali (O Dano Moral – ed. Revista dos Tribunais), vejamos:
“O dano moral, é a privação ou diminuição daqueles bens que têm um valor precípuo na vida do homem e que são a paz, a tranquilidade de espírito, a liberdade individual, a integridade individual, a integridade física, a honra e os demais sagrados afetos, classificando-se desse modo, em dano que afeta a parte social do patrimônio moral (honra, reputação, etc) e dano que molesta a parte afetiva do patrimônio moral (dor, tristeza, saudade, etc), dano moral que provoca direta ou indiretamente dano patrimonial (cicatriz deformante etc.) e dano moral puro (dor, tristeza, etc)
TST-RR-20811- 37.2013.5.04.0406"(...) 2. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAL E MATERIAIS. DOENÇA PROFISSIONAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR. CONCAUSA. CONFIGURAÇÃO. 2.1. A legislação previdenciária equipara a doença profissional a acidente do trabalho ainda que o trabalho não tenha sido causa única, mas desde que contribua, diretamente, para o surgimento ou agravamento da lesão, conforme dispõe o art. 21, I, da Lei nº 8.213/91. Pontue-se que, para a configuração da concausa, não importa se a doença tem caráter congênito ou degenerativo, bastando que o trabalho em condições inadequadas tenha concorrido para a ocorrência do infortúnio. 2.2. Nessa esteira, comprovada a existência de nexo de concausalidade entre a patologia desenvolvida e o trabalho desempenhado, caracteriza-se a responsabilidade civil. Cabível, assim, a indenização respectiva, a cargo do empregador. Recurso de revista não conhecido. (...)” (TST-RR-20811- 37.2013.5.04.0406, Relator Ministro: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, 3ª Turma, DEJT 08/04/2016)
Na legislação atual o dano moral está previsto no art. 5º inciso V e X da Constituição Federal, vejamos:
Acrescentando, o Código “art. 5º...
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além de indenização por dano material, moral ou à imagem;
“X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;”
O Codex Civil prevê que: aquele que comete ato ilícito causando dano a alguém, tem o dever de repará-lo, inteligência dos artigos 186 e 927.
Nessa toada, a jurisprudência vem decidindo que a doença ocupacional adquirida em decorrência do pacto laboral, enseja a indenização por danos morais, vejamos:
TST- AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DAS LEIS N os 13.015/2014, 13.105/2015 E 13.467/2017 – DESCABIMENTO.1. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAL E MATERIAL. DOENÇA PROFISSIONAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO EMPREGADOR. CONCAUSA. CONFIGURAÇÃO. 1.1. A legislação previdenciária equipara a doença profissional a acidente do trabalho ainda que o trabalho não tenha sido causa única, mas desde que contribua, diretamente, para o surgimento ou agravamento da lesão, conforme dispõe o art. 21, I, da Lei nº 8.213/91. Pontue-se que, para a configuração da concausa, não importa se a doença tem caráter congênito ou degenerativo, bastando que o trabalho em condições inadequadas tenha concorrido para a ocorrência do infortúnio. 1.2. Nessa esteira, comprovada a existência de nexo de concausalidade entre a patologia desenvolvida e o trabalho desempenhado, caracteriza-se a responsabilidade civil. Cabível, assim, a indenização respectiva, a cargo da empregadora. 2. DANOS MORAL E MATERIAL. INDENIZAÇÃO. VALOR.CRITÉRIOS PARA ARBITRAMENTO. A indenização por dano moral guarda conteúdo de interesse público. O valor fixado deve observar a extensão do dano sofrido, o grau de comprometimento dos envolvidos no evento, os perfis financeiros do autor do ilícito e da vítima, além de aspectos secundários pertinentes a cada caso. Incumbe ao juiz fixá-lo com prudência, bom senso e razoabilidade. Agravo de instrumento conhecido e desprovido. (TST - AIRR: 3462820145050023, Relator: Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, Data de Julgamento: 13/03/2019, 3ª Turma, Data de Publicação: DEJT 15/03/2019)
Pois bem, consoante narrado os dizeres do professor Yussef Said Cahali, a privação ou diminuição de bens que tem valor precípuo a vida do homem, incluindo a integridade física, perfaz a ocorrência do dano moral, nascendo o direito a reparação do dano para o ofendido. No caso em tela, a Reclamante teve sua integridade física comprometida, reduzida consideravelmente, algo que levará para o resto da vida, lhe causando sérios constrangimentos e sofrimento de ordem íntima, é sabido que o mesmo não poderá mais exercer as funções que exercia, posto que concausou uma doença degenerativa, no jovem de apenas 23 anos na ocasião de sua demissão.
Por meio da Lei 13.467/17 a CLT fora alterada para inclusão dos critérios de fixação da indenização por danos morais a depender da gravidade do dano.
Dispõe o art. 223-A da CLT que à reparação de danos de extrapatrimoniais decorrentes da relação de emprego, aplica-se o texto consolidado, o qual define a responsabilidade do empregador em caso de omissão ou ação que resulte ofensa na esfera moral do empregado.
Com efeito, a CLT no art. 223-G, prevê o valor a ser arbitrado pela gravidade da lesão, sendo:
I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do ofendido;
II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual do ofendido;
III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido;
IV - ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido.
É certo que, diante da lesão à saúde do empregado e sua integridade física, sendo permanente a redução da capacidade laboral, a ofensa é de natureza grave, devendo a Reclamada ser condenada nos termos do inciso III supracitado.
Por estas razões, requer de V. Excelência, a condenação da Reclamada ao pagamento de indenização por danos morais no montante 05 vezes o último salário contratual da Reclamante.
Assim a Reclamada deverá pagar uma indenização por danos morais pela saúde do Reclamante no valor de : último salário igual: R$x 05= R$xxxxxxxxxxxxx conforme contracheque doc. anexo. Seja então indenizado o Reclamante pelo dano moral inerente a saúde e integridade física do Reclamante no valor de R$ (xxxxxxxxxx).
XII. DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, a Reclamante vem requerer de Vossa Excelência:
a) Seja julgado procedente a ação citando/notificando a Reclamada no endereço já citado acima, para querendo possa oferecer defesa.
b) Requer a concessão das benesses da gratuidade judiciária prevista no art. 790, § 3º da CLT em harmonia com o artigo 98 do CPC, com supedâneo no art. 5º, LXXIV da CF/1988.
c) Seja condenada a Reclamada a pagar o valor das verbas rescisórias, posto que foi arbitrariamente descontada pela Reclamada (a titulo de obrigação de o empregado devolver a multa de 40% FGTS), descontaram desta forma o valor de R$xxxxxxx (xxxxx).
d) Requer seja compelida a Reclamada a fazer as alterações de função na CTPS do Reclamante com as funções exercidas pelo mesmo na Empresa, inclusive de operador de caixa já consta na folha de registro funcional porém nada foi anotado na CTPS, inclusive a função de motorista exercida de xxxxde de xxxxxx a xxxxde xxxxxxx 2019. 
e) Seja condenada a Reclamada a pagar a multa do paragrafo 5º . do artigo 477 da CLT, no valor de um salario do Reclamante por não ter sido pago as verbas rescisóriasno prazo. No valor de: R$ xxxxxxxxxxxxxxx (xxxxxxxxxs).
f) Requer a condenação da Reclamada ao pagamento da multa prevista no art. 467 da CLT em caso de não adimplemento das verbas incontroversas em audiência.
g) Seja compelida a Reclamada a apresentar em caso de contestação o comprovante de depósito do valor das verbas rescisórias, e todos documentos inerentes ao empregado. Assim como seja ouvido o áudio CD (doc. anexo) em que a Reclamada faz o acerto e fala do desconto da Multa fundiária do Reclamando, cobrando inclusive além do valor da multa, e ainda diz que o Reclamante esta saindo devendo a Reclamada. 
h) Requer seja a Reclamada condenada a pagar os 30% de PERICULOSIDADE pelo exercício da função de motorista entregador de gás no período de 08(oito meses) no valor de já integrando o proporcional de férias +1/3 de férias e o proporcional do 13º perfazendo um total de R$ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
i) Seja condenado a Reclamada em danos morais pela prática ilícita de descontar da rescisão a multa da verba fundiária, posto que isso causou danos de ordem moral, sofrimento, sentimento de impotência no Reclamante, por toda humilhação e pela ilicitude de não pagar as verbas rescisórias obrigando o Reclamante a sair sem nenhum centavo da rescisão, a título de aplicação pedagógica, para que a mesma não reitere essa pratica odiosa e repugnante , requer seja aplicado o dano moral à Reclamada no valor não inferior a R$3.000,00 (três mil reais). 
j) Que Vossa Excelência oficie o MPT para que fiscalize a Reclamada para coibir essa prática.
k) Seja condenada a Reclamada ao pagamento de INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL PELA DOENÇA OCUPACIONAL Por responsabilidade civil do empregador CONCAUSA. Conforme determinado pelo o art. 223-G, da CLT em seu inciso III – no valor de o5 salários do inerentes ao ultimo salario do Reclamante ou seja 05x R$xxxxxxxxxx perfazendo um total de R$ xxx( xxxxxx)
l) Seja aplicado o dano material, determinando que a Reclamada pague o percentual de 20% sobre o salário base de contribuição do empregado para o INSS na época que foi demitido sem justa causa e doente, por doença concausada pelo esforço pelos trabalhos executados pelo Reclamante para a Reclamada, conforme planilha no item X, perfazendo um valor de R$ xxxx(xxxxxxx). 
m) Requer seja condenada a Reclamada a pagar a indenização substitutiva da ESTABILIDADE PROVISÓRIA, por ter a Reclamada demitido o Reclamante doente, conforme segue anexo laudo médico e atestado de Hérnia de disco e lombociatalgia , no valor de 12(doze) salários inerentes a ultima remuneração doReclamante - perfazendo um total de R$ xxxxx‬ (xxxxxxx)
n) Requer a condenação da Reclamada a pagar os Reflexos das verbas da estabilidade provisória conforme discriminado na planilha no item IX.1, perfazendo um valor líquido de = R$xxx (xxxxxxx.)	
 
o) Requer em caso de condenação que a Reclamada, pague os valores corrigidos e atualizados segundo o art. 883 da CLT e súmulas 200 e 381 do TST, aplicável o índice da TR nos termos do art. 879, § 7º da CLT.
p) Sendo julgada procedente esta reclamação, requer seja a Reclamada condenada ao pagamento de honorários sucumbenciais nos termos do art. 791-A da CLT
q) Outrossim, em caso de sucumbência no objeto da perícia, Requer seja concedidos a isenção dos honorários periciais, uma vez que o Reclamante encontra se doente, sem condições de trabalho conforme atestado e laudos acostados nos autos, que comprovam a insuficiência de recursos financeiros para tal encargo agravado pelos parcos créditos trabalhistas aqui deferidos, ou, caso V. Excelência entenda de forma diversa, requer sejam os honorários arbitrados no mínimo previsto pelo CSJT, disposição do art. 790-B, § 1º da CLT.
r) Protesta por provar suas alegações por todos os meios de provas em direito admitidos e que ficam desde já requeridos, especialmente o depoimento pessoal do representante da Reclamada, sob pena de confissão, nos termos do enunciado 74 TST, prova documental, testemunhal e pericial, e outras mais que se fizerem necessárias.
DÁ SE O VALOR DA CAUSA R$( xxxxxxxxxxxxxxx)
Termos que,
Pede deferimento;
 Porto Velho Rondônia, 18 de fevereiro de 2020.
Advogada - OAB/ 
Segue documentos Anexos:
1) PROCURAÇÃO
2) CÓPIA DA RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO
3) CÓPIA DA CTPS
4) LAUDO MÉDICO DA RESSONANCIA MAGNETICA
5) ATESTADO MÉDICO DE AFASTAMENTO LABORAL
6) PEDIDO MÉDICO PARA QUE SEJA REALIZADA 96( NOVENTA E SEIS) SESSÕES DE FISIOTERAPIA
7) COPIA DE DOCUMENTOS PESSOAIS
8) FOLHA DE REGISTRO DE EMPREGADO
9) CONTRACHEQUES
10) COPIA DO EXTRATO DO FGTS
11) EXTRATO DO DEPOSITO DA MULTA E DO COMPLEMENTO DO FGTS
12) EXTRATO DA CONTA DO RECLAMANTE
13) CD- ÁUDIO DE GRAVAÇÃO QUE COMPROVA O ATO ILÍCITO DO EMPREGADOR.
14) TRANSCRIÇÃO DA CONVERSA DO AÚDIO.
15) FOTOS DO EMPREGADO TRABALHANDO NA ENTREGA DE GÁS
16) FOTOS DIVERSAS
17) PRINTS DAS CONVERSAS EM WHATSAPP QUE COMPROVAM A FUNÇÃO DE MOTORISTA E ENTREGADOR

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