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DAIRA ESTER DE SOUS – TURMA 93 – FORP/USP PREPAROS PARA RESTAURAÇÕES PARCIAIS METÁLICAS Principais restaurações parciais: ( as 4 primeiras foram preparos planejados para liga metálica, principalmente de ouro) • Coroa 4/5 • Inlay • Onlay • Coroa 7/8 • Faceta laminada Uso das pontas diamantadas. Atenção, deve-se conhecer cada ponta e as formas que elas possuem. É importante a conicidade do preparo, sendo de 6° a 10°. Coroas parciais 4/5: ➔ Foi projetada inicialmente para metal e tem variações de desenho da coroa – sem as caixas MOD – são usadas canaletas proximais mais pra vestibular possível, sendo que o sulco que dará a retenção adequada, impedindo que a coroa se desloque para o lado lingual. ➔ Vantagens das coroas parciais: 1- Margens supragengivais: acabamento e limpeza mais fácil, menor área em contato com o tecido gengival 2- Maior facilidade de visualização da adaptação e assentamento sobre o preparo, durante a cimentação 3- Permite o teste de vitalidade 4- Preservação de estrutura dental saudável. ➔ Desvantagens das coroas parciais: 1- Menor capacidade de resistência e retenção 2- Exige maior habilidade por parte do operador 3- Apresenta metal visível DAIRA ESTER DE SOUS – TURMA 93 – FORP/USP Preparo: com uma ponta diamantada, paralela ao longo eixo do dente, fazer uma caixa MOD com as paredes levemente divergindo para oclusal, a caixa oclusal deve ocupar um terço da distância vestibulolingual do dente. Tirar a crista marginal, desgastando-a, fazendo a caixa distal e a mesial. Na prótese fixa, não deve ter contato com os dentes adjacentes. Preparo da oclusal, na oclusal deverá ter um espaço inter-oclusal na cúspide de balanceio, que é na vestibular, de 1mm e de 1,5mm na cúspide palatina, cúspide de trabalho. Com a ponta diamantada mais ou menos em 45° acompanhando as vertentes cuspidicas, desgastando 1mm na vestibular e 1,5mm na lingual. Em seguida faz-se o bizelamento da cúspide de trabalho. Depois, deve-se fazer um degrau próximo a cervical, de até 0,5 mm. Feito degrau, conificamos todo o preparo. O preparo pronto terá caixa mesial, oclusal, distal e o degrau de até 0,5mm próximo a cervical. O espaço inter-oclusal na cúspide vestibular (de balanceio) deve ter 1mm e na cúspide lingual/palatina de 1,5mm. DAIRA ESTER DE SOUS – TURMA 93 – FORP/USP Preparos em prótese fixa Onlay ➔ Onlay é uma restauração, tipo MOD modificada, onde toda a superfície oclusal é recoberta pelo material restaurador. O degrau é feito no terço oclusal da cúspide de trabalho. Na cúspide palatina também é feito na porção oclusal. Preparo próximo-oclusal: 17% a 57% de perda de resistência. Preparo MOD: 36% a 61% de perda de resistência. Desse modo, precisa ter de 2 a 3mm de remanescente dental na largura para ter resistencia a fratura. Restaurações Inlay ➔ Em uma restauração metálica fundida intracoronária (Inlay) ou restauração de amálgama não existe a proteção das cúspides. ➔ Essas restaurações podem atuar como cunhas, levando a fratura das cúspides