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1 Hanna Andrade - LBO Anatomia dos olhos Órbita: ossos da face Volume: 30 ml, formato cônico 40 mm de base e 35 mm de altura Paredes da orbita: teto, parede lateral, medial e base. Enoftalmo traumático: o assoalho da órbita é a região mais frágil e consequentemente mais sujeito a fratura. Importante: Forame óptico (região medial-teto) passa o nervo óptico Fissura orbitária superior Fissura orbitária inferior Ossos que compõe: Inserção muscular Círculo de ZIMN: Passam nervos (3º par craniano) e músculos retos M. Reto Inferior M. Reto Superior M. Reto Lareral M. Reto Medial Oblíquo superior Obs.: M. Oblíquo Inferior não se insere nessa região, nem o M. Elevador da pálpebra superior Forame óptico: Nervo óptico + Artéria oftálmica Aneurisma da a. ofitalmica leva a uma baixa de visão muito grande pela sua intima relação com o nervo óptico. Fissura orbitária superior: Fissura orbitária inferior: veia oftálmica e nervos cranianos maxilares (5º par craniano) Conteudo da Órbit a Globo ocular Músculos: músculos retos, músculo oblíquo, elevador da pálpebra superior, músculo de Muller (ajuda um pouco a el. da pálpebra) Nervos: sensorial (5º pc), motor (3º pc, 4º pc e 6º pc), autonômico (glândula lacrimal) e gânglio ciliar. ESPAÇOS VIRTUAIS: (espaços cirúrgicos) Peribulbar Retrobulbar (tecido adiposo) DRENAGEM VENOSA V. oftálmica superior -> seio cavernoso e v. jugular interna V. oftálmica inferior -> V. oftálmica superior e seio pterigoideo Seio pterigoideo: entre o assoalho da órbita e a parte da fossa nasal posterior Seio cavernoso venoso -> drena o conteúdo da v. oftálmica superior e o assoalho da órbita. Tem conexões com os seios pterigoideo e cavernoso contralateral Veia facial -> v. jugular externa e se comunicam com a v. oftálmica superior, lacrimais e palpebrais. VASCULARIZAÇÃO Artéria carótida externa (superficial) –> a. temporal Artéria carótida interna -> a. oftálmica (90%) Artéria ciliar curta A irrigação da coroide é feita por uma artéria e a da retina é realizada por outras estruturas. Anatomia das pálpebras Exame externo do olho avalia: Córnea, íris, pupila + pontos lacrimas (superior e inferior) Pálpebra possui ligamentos: medial e lateral. Placa tarssal superior e inferior Maxilar Zigomático Lacrimal Etimóide Esfenoide Palatino Frontal 2 Hanna Andrade - LBO Saco lacrimal – coleta lágrimas produzidas constantemente pelas células da conjuntiva Forame supraorbitário – 5º par craniano (trigêmeo) Associação clínica: paciente chega com vesículas palpebrais, eu penso no vírus do herpes pois ele acomete o 5º par craniano presente nessa região. Músculo orbicular da face: Na pálpebra, a gordura fica atrás do músculo orbicular. A olheira é a congestão das fibras orbiculares. O musculo orbicular acaba próximo à raiz da pálpebra e teremos logo em seguida as fibras aponeuróricas vindas do m. elevador superior da pálpebra, que se insere na base do tarsso e emite umas fibras chamadas de musculo de Muller que tem uma pequena parcela (1mm) na elevação da palpébra. Na pálpebra, nós temos várias glândulas, glândulas tarssais, que desembocam na raiz dos cílios e que quando entopem, originam o calásio. A pálpebra inferior praticamente não possui musculo na região inferior, o que movimenta mesmo é a parte superior. A conjuntiva recobre o olho (conjuntiva bulbar) e a pálpebral (conjuntiva tarssal), na porção interna. Musculos Extrinsicos O. Inferior – extorsão do olho (puxar o olho para fora), suspensão e adução O. superior – abdução, depressão e intorsão Reto lateral: único que tem nervo próprio Abducente (4º pc), os outros, o nervo correspondente é o 3º pc (oculomotor) Obliquo superior: 4º pc Obliquo inferior: 3º pc (passa no anel de Zinn) o Se insere pela maxila Aparato lacrimal Glândula lacrimal – porção súperolateral da órbita Possui vários dutos Drena para o fundo do saco superior da conjuntiva, sendo a lágrima drenada pelo ponto lacrimal, formando o canal lacrimal superior e inferior. Cavidades Oculares Câmara anterior: íris e córnea Câmara posterior: entre a face posterior da íris e o cristalino Cavidade vítrea: cavidade mais posterior, mais interna. Vítreo é um líquido transparente, composto por proteinoaminoglicanos Retina: captação de luz Nervo óptico -> a. e v. central da retina. Entre a retina e a esclera existe uma túnica vascular muito densa chamada de coroide. Esclera: envolve o olho Componentes do globo ocular Córnea Porção transparente do olho, material de colágeno bem depositado Formada por várias camadas 1. Epitélio 2. M. de Bowman 3. Estroma 4. M. de Descemet 5. Endotélio O colágeno é muito bem depositado e desidratado para conferir a transparência a córnea. A parte interna nutrida pelo humor aquoso e a parte externa pela lágrima. Estroma: Proteoglicanos são o maior componente da matriz e se situam entre as fibras de colágeno. Sulfato de keratan (65%) Sulfato de condroitina Sulfato de dermatan Reto superior Reto inferior Reto medial Reto lateral Oblíquo superior Oblíquo inferior 3 Hanna Andrade - LBO Glisosaminoglicanos absorvem e retém grande quantidade de agua (a córnea desidratada – transparente e hidratada – opaca) A diferença entre a córnea e a esclera é a deposição das fibras de colágeno, enquanto na esclera as fibras estão entrelaçadas, conferindo a coloração branca a estrutura, a córnea apresenta as fibras em paralelo, permitindo a transparência. Conjuntiva Camada de tecido transparente Localizada na parte externa do olho Vascularizada Recobre pálpebras e esclera Ajuda a proteger a córnea Limbo Junção córneo-escleral Separa a córnea (transparente) da esclera (opaca) Esclera Formada por uma densa camada de fibras colágenos tipo IV A transição entre a retina e os processos ciliares é chamada de Ora serrata. Cristalino Lente biconvexa, flexível, feita de colágeno envolopada por uma capsula (por conta da quantidade de proteinoaminoglicano) Ancorada por processos cicilares Composto por: Cápsula, epitélio e fibras cristalinas. Com o tempo há deposição de colágeno na porção interna da capsula, gerando um aumento do córtex e com o tempo, há um aumento de volume e até mesmo a catarata. Coroide Área do corpo humano mais vascularizada do corpo humano Entre a retina e a esclera Serve para limpeza de metabólitos e fornecimento de nutrientes Diminuir a temperatura da retina Corpo ciliar Atrás da íris Forma humor aquoso Acomodação do cristalino – músculos ciliares Retina Camada mais interna do globo ocular Nervo óptico A. e v. retiniana Mácula – mancha escura (forte pigmentação) na retina e possui um limite anatômico pouco preciso Fóvea – área central da mácula, foco do olho. 1. Alta densidade de fotorreceptores, tipo cones 2. 0,35mm. Camadas da retina: 1. Área do humor vítreo 2. Membrana limitante interna 3. Camada de fibras nervosas 4. Camadas de células ganglionares 5. Camada Plexiforme Interna 6. Camada Nuclear Interna 7. Camada Plexiforme Externa 8. Camada Nuclear Externa 9. Membrana limitante externa 10. Epitélio pigmentar da retina 11. Área do coroide Na fóvea a gente tem uma depressão foveal fisiológica, no qual temos bastante cones e poucas camadas retinianas, o que permite uma maior resolução de visão.
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