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Aula 03 - Conpetência Tributária

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3ºAula
Competência tributária
Bom dia caríssimos alunos!! Retomando a matéria 
de Legislação Tributária, nesta aula vamos abordar o 
tema Competência Tributária.
Boa aula!
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, o aluno será capaz de:
• compreender o que significa competência tributária e quais são seus atributos;
• identificar as espécies de competência e os entes que detém cada competência;
• definir de onde pode surgir os tributos.
Direito Aplicado II 16
Seções de estudo
1 - Conceituação e atributos de 
competência tributária
1 – Conceituação e atributos de competência tributária
2 – Classificação doutrinária – competências tributárias 
constitucionais
3 – Legislação Tributária: a lei e suas fontes
Competência é a capacidade jurídica para realização de 
algo, neste caso, estamos falando de capacidade dentro da ordem 
tributária. Para isto, teremos que analisar vários conceitos.
O primeiro é o próprio conceito de competência tributária: 
é a repartição do poder de tributar, constitucionalmente 
atribuído aos diversos entes públicos, de modo que cada 
um tenha o poder de instituir e arrecadar os tributos de sua 
exclusiva responsabilidade; envolve o poder de fiscalizar e 
cobrar tributos, e o de legislar a respeito, não tem competência 
o ente público desprovido de poder de legislar.
Entes Públicos: são os órgãos do Estado que possuem 
alguma função tributária, ou seja, alguma competência tributária.
O Estado é o ente que detém todos os poderes. 
Assim podemos dizer que Poder de Tributar: é a atribuição 
legalmente conferida ao Estado, em caráter de exclusividade, 
para criar, aumentar, diminuir ou extinguir tributos, de forma 
a arrecadar recursos para a consecução de suas finalidades.
Os Atributos da competência tributária: são a exclusividade 
(ou competência legislativa plena), a indelegabilidade e a 
intransferibilidade de competência pelo não exercício.
Competência legislativa plena: consiste no poder 
exclusivo da pessoa jurídica de direito público conforme 
indicada pela CF, de criar e arrecadar tributos, de acordo com 
o que dispõe o CTN, art. 6º.
Tá vendo só! entes do estado podem criar ou 
aumentar tributos!
Indelegabilidade: consiste na vedação a que seja 
transferida a competência para instituir e exigir tributos, de 
um ente público indicado pela CF para fazê-lo, para outro 
ente tributante, conforme dispõe o CTN, art. 7º, que consagra 
o princípio da indelegabilidade da competência tributária.
Aqui a lei proíbe que um órgão definido pela CF delegue 
sua função a outro.
* Uma vez que a competência tributária é indelegável (art. 
7º do CTN), apenas determinadas funções são transferíveis, 
como as de arrecadação ou de fiscalização, que passam de um 
órgão público para outro.
 Intransferibilidade de competência pelo não 
exercício: consiste na vedação à transferência, de um ente 
tributante a outro, de competência para instituir e exigir 
tributos, no caso do primeiro não exercer seu poder de criar ou 
exigir tributos de sua própria competência, conforme dispõe 
o CTN, art. 8º. “Art. 8º. O não-exercício da competência 
tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público 
diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.”
Enquanto a indelegabilidade proíbe que o órgão competente passe 
sua função para outro, a instransferibilidade proíbe que o órgão não 
competente assuma a função daquele.
Competência tributária, capacidade tributária e 
sujeição ativa
Uma coisa é a competência tributária (aptidão para 
instituir o tributo) e outra é a capacidade tributária (aptidão 
para ser titular do pólo ativo da obrigação, vale dizer, para 
figurar como credor na relação jurídica tributária). A sujeição 
ativa é a transferência da capacidade tributária a outro órgão.
Pode ocorrer coincidência entre o criador e o credor do 
tributo, em geral, com impostos. 
Assim, por exemplo, a União tem competência tributária, 
em cujo exercício institui o imposto de renda, e é ela, União, 
quem figura como sujeito ativo nas obrigações tributárias 
atinentes a esse imposto; do mesmo modo, o Município, no 
uso de sua competência tributária, institui o imposto sobre 
a propriedade urbana e ele é o sujeito ativo das obrigações 
pertinentes a esse tributo. 
Que interessante!
Porém, não é obrigado que o sujeito competente para 
tributar seja também, aquele que tem capacidade tributária ativa. 
Ex: A União pode criar um tributo e delegar a cobrança 
aos municípios. Ou seja, a competência tributária, como foi 
visto anteriormente é indelegável, entretanto, a capacidade 
tributária pode ser delegada.
Vamos ver mais informações?
O sujeito ativo é o credor da obrigação tributária. Sua 
identificação deve ser buscada no liame jurídico em que a 
obrigação se traduz, e não na titularidade da competência para 
instituir o tributo. Suponha-se a contribuição devida pelos 
advogados à Ordem dos Advogados do Brasil. É correto dizer 
que sua instituição cabe à União. Mas não se pode dizer que 
ela seja o sujeito ativo da obrigação tributária. Sujeito ativo da 
obrigação (bem como o sujeito passivo) há de ser alguém que 
esteja presente na relação jurídica obrigacional.
O art. 119 do Código Tributário Nacional 
fi cou perdido no tema. Ao dizer que “sujeito 
ativo da obrigação é a pessoa jurídica de 
direito público...”, parece querer reservar a 
designação para os entes políticos, mas ter-
mina por dizer: “... titular da competência para 
exigir o seu cumprimento”. Ora, quem exige o 
cumprimento da obrigação é o credor, que nem 
sempre é o ente político que instituiu o tributo.
As pessoas que a lei põe na condição de credores de 
obrigações tributárias nas situações comentadas, embora não 
tenham competência tributária (isto é, não possuam a aptidão 
constitucional de criar tributos), detêm capacidade tributária 
ativa, isto é, são habilitadas a figurar no polo ativo de obrigações 
tributárias. Nesse sentido é que deve ser entendido o art. 119 
do Código Tributário Nacional, ao falar de competência para 
exigir o cumprimento da obrigação tributária. 
Em suma, sujeito ativo é, na relação jurídica obrigacional 
tributária, o titular do polo credor, a que se contrapõe o sujeito 
passivo, no polo devedor.
Parafiscalidade e Sujeição ativa auxiliar
Na parafiscalidade, terceira pessoa arrecada o tributo para 
si. É o fenômeno pelo qual a pessoa política tributante delega 
a capacidade tributária ativa, por meio de lei a terceira pessoa, 
a qual por vontade dessa mesma lei passa a dispor do produto 
17
2 - Classifi cação doutrinária –
competências tributárias constitucionais
da arrecadação.
A diferença é que na sujeição ativa auxiliar o órgão que 
delega a capacidade tributária recebe o valor arrecadado de 
volta, já na parafiscalidade, aquele que foi incumbido de cobrar 
fica com os valores. 
Ex1: a União faz sujeição passiva auxiliar ao Município. 
Aqui o Município cobra, mas devolve o dinheiro para a União. 
Ex2: Parafiscalidade; O Município cobra e fica com o dinheiro.
Parafiscalidade não se confunde com extrafiscalidade, 
que é o emprego dos meios tributários para fins não fiscais, 
induzindo os possíveis contribuintes a fazer ou deixar de fazer 
alguma coisa. 
 Ex: Elevação das alíquotas dos impostos de menor 
essencialidade; Zona Franca e etc.
 Podem ser beneficiadas com a parafiscalidade:
• Pessoas Políticas; 
• Autarquias. Ex: INSS em relação às contribuições 
sociais para a Seguridade social; 
• Fundações Públicas (Fundações constituídas e 
mantidas pelo Poder Público); 
• Paraestatais: São pessoas jurídicas de direito 
privado que caminham paralelamente ao Estado na busca do 
bem comum. Ex: SESI; SENAI; SEBRAI; SESC; SENAC; 
Sindicatos; OAB; 
• Pessoas Físicas que desempenham funções 
públicas. Ex: Tabelião é a pessoa física que pratica atos 
notariais, remunerando-se por meio de custas e emolumentos. 
Não podem ser alvo da parafiscalidade: 
Empresas comerciais e indústrias: Não podem ser alvos 
da parafiscalidade, pois perseguem o lucro e tal delegaçãoofenderia o princípio da igualdade, pois as pessoas que estão 
na mesma situação econômica devem ser tratadas igualmente; 
e da destinação do dinheiro público, pois o produto arrecadado 
seria utilizado para fins privados e não para a coletividade. 
• Empresas públicas e Sociedades de economia 
mista: Não podem ser alvo da parafiscalidade, pois se sujeitam 
ao regime das empresas privadas.
Atenção!!! 
Vamos ver agora as espécies de competências e qual(is) 
dela(s) cada ente possui.
1- Competência privativa: É a competência para 
instituir privativamente certos tributos. A CF descrimina as 
competências de cada ente federado.
Os impostos descriminados são os seguintes:
União
(CF, art. 153)
Estados e DF
(CF, art. 155)
Municípios
(CF, art. 156)
II ICMS ISS
IE IPVA IPTU
IPI ITDC ITBI
IOF
ITR
IGF
Fonte: Criação Própria
Você sabia o significado de cada sigla na tabela que 
representa os impostos? Não! Então vamos aprender:
II – Imposto Importação
IE – Imposto Exportação
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
IOF – Imposto sobre Operações Financeiras
ITR – Imposto Territorial Rural
IGF – Imposto sobre Grandes Fortunas
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias
IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veículos 
Automotores
ITDC – Imposto sobre Transmissão por Doação ou 
“Causa Mortis”
ISS – Imposto Sobre Serviço
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana
ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis
 2 - Competência comum: É a competência para 
instituir tributos comuns a todos os entes federados, ocorre 
nos casos das taxas e contribuições de melhoria. 
 Ex: Todos os entes políticos podem instituir contribuições 
de melhoria, pois todos são competentes para tal, desde que 
realizem as obras que acarretem a valorização imobiliária.
3 - Competência cumulativa: Quando o ente federado 
acumula sua competência com a de outro ente. 
 Atenção! Só existem três casos, conforme preceitua o 
art. 147 da CF:
Art. 147 - Competem à União, em Território 
Federal, os impostos estaduais e, se o 
Território não for dividido em Municípios, 
cumulativamente, os impostos municipais; 
ao Distrito Federal cabem os impostos 
municipais.
Ou seja:
1º Caso - Quando houver Território Federal, onde este 
está dividido em Municípios: 
• A UNIÃO detém a competência para os seus impostos 
+ impostos estaduais.
• Obs: O território não tem personalidade 
jurídica, e constitui UMA DESCENTRALIZAÇÃO 
ADMINISTRATIVA. Os municípios dos territórios não 
perdem sua competência tributária;
2º Caso – Quando houver Território Federal que não for 
dividido em Municípios:
• A UNIÃO detém a competência para os seus impostos 
+ impostos estaduais + impostos municipais.
3º Caso – Para o Distrito Federal:
• DISTRITO FEDERAL detém a competência para os 
seus impostos + impostos municipais.
• Obs: O Distrito Federal por expressa determinação 
constitucional ( art 32, caput), não pode ser divido em 
município. O DF acumula a função e as atribuições estaduais 
e municipais.
Vocês viram que informação importante?
Só há 3 casos de competência cumulativa, em dois deles 
a união figura, no outro é o DF.
1 - Competência residual: É a competência que a 
União tem para instituir ou alterar impostos ( art 154,I) e 
Direito Aplicado II 18
contribuições sociais ( art 195,§ 4º), seguindo os seguintes 
requisitos: 
1) Lei complementar;
2) Fato gerador e base de cálculo novos em cada 
espécie tributária; 
3) Não cumulatividade;
4) Respeito a todas as regras constitucionais.
2 - Competência extraordinária: compete a União 
instituir imposto em caso de guerra externa ou sua iminência, 
ou seja, exige circunstância especial para seu uso. Deve ser 
suprimido gradativamente, cessadas as causas. O art 76 do 
CTN estabelece o prazo de 5 anos da celebração da paz para 
cessar sua cobrança.
3 - Legislação tributária: a lei e suas fontes
1) Lei em sentido formal: é o ato jurídico produzido 
pelo Poder competente para o exercício da função legislativa, 
nos termos estabelecidos pela Constituição; em sentido 
material lei é o ato jurídico normativo, é uma prescrição jurídica 
hipotética, que não se reporta a um fato individualizado 
no tempo e no espaço, mas a um modelo, um tipo; é uma 
norma. Lei em sentido amplo é qualquer ato jurídico que 
se compreenda no conceito de lei em sentido formal ou em 
sentido material; em sentido estrito só é lei aquela que o seja 
tanto em sentido material como em sentido formal.
2) Legislação: como utilizada no CTN, significa lei em 
sentido amplo, abrangendo, além das leis em sentido estrito, 
os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as 
normas complementares que versem no todo ou em parte, 
sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes (art. 96 
CTN).
Fontes do Direito Tributário
Fontes são de onde nasce alguma coisa.
O Direito Tributário possui duas fontes: Materiais e 
Formais. 
Vejam abaixo.
1) Materiais: são os atos e situações que dão origem à 
obrigação tributária.
2) Formais: são o conjunto de normas que incidem 
sobre atos e situações, classificam-se em:
a) formais principais: são as leis, em sentido amplo, nas 
suas várias formas legislativas; compreendem a Constituição 
Federal, as Emendas, leis complementares e ordinárias, leis 
delegadas, decretos legislativos, resoluções e tratados.
b) fontes formais secundárias: são os atos 
administrativos normativos, como decretos, regulamentos, 
atos, instruções, circulares, portarias, ordens de serviço, etc.; 
incluem-se ainda, os costumes administrativos e os convênios 
entre órgãos estatais (CTN art. 100).
c) fontes formais indiretas: são a doutrina e a 
jurisprudência.
3) Vigência: é a aptidão para incidir, para dar significado 
jurídico aos fatos; se não há disposição em contrário, a regra é 
a do LICC: 45 dias após sua publicação oficial. 
Lei Vigente: lei pronta e acabada.
No caso da vigência da lei, estes 45 dias é o período 
compreendido entre a publicação da lei e sua entrada em 
vigor.
A regra é 45, assim se não estiver nada expresso é este o 
período chamado de vacatio legis.
Porém, poder ser menor ou maior o período, para isso 
tem que haver a previsão expressa no próprio texto da lei.
4) Aplicabilidade: refere-se à possibilidade de aplicação 
da lei vigente a um caso concreto. 
Lei Aplicável: lei, que além de estar em vigor, não tem 
impedimento para ser aplicada ao caso concreto. 
Aplicação imediata: a legislação tributária, uma vez 
vigente, tem aplicação imediata. 
Aplicação retroativa: a lei só pode retroagir quando for 
meramente interpretativa, ou cominar pena menos severa, ou 
for mais benéfica, de algum modo (art. 106 CTN).
5) Interpretação: em sentido amplo, é a atividade de 
conhecimento do sistema jurídico, desenvolvida com o objetivo 
de resolver o caso concreto, seja pela aplicação de uma norma 
específica, seja pela aplicação de uma norma mais geral, seja 
pelo uso de um dos meios de integração; em sentido estrito, é 
a busca do significado de uma norma.
Vejam que há várias formas de interpretar a lei.
6) Meios de Interpretação: 
a) Gramatical: é investigado antes de tudo o significado 
gramatical das palavras usadas no texto legal em exame; 
b) Histórica: o sentido da norma é buscado com o 
exame da situação a que a mesma se refere através dos tempos; 
investiga-se o direito anterior; 
c) Sistemático: é procurado o sentido da regra jurídica, 
verificando a posição em que a mesma se encarta no diploma 
legal e as relações desta com as demais regras no mesmo contidas; 
d) Teleológico: é emprestada maior relevância ao 
elemento finalístico, busca o sentido da regra jurídica, tendo 
em vista o fim para o qual foi ela elaborada. Pode ser ainda: 
autêntica, doutrinária, jurisprudencial, lógica, de direito 
comparado, extensiva e restritiva.
• A interpretação deve ser literal ou gramatical nos casos 
de suspensão ou exclusão de crédito tributário, outorga de 
isenção ou dispensa do cumprimento de obrigações tributárias 
acessórias (CTN, art. 111).
• A lei tributáriaque define infrações, ou lhe comina 
penalidades, interpreta-se de maneira mais favorável ao acusado 
(CTN, art. 112).
7) Fontes de interpretação: autêntica (feita pelo próprio 
legislador, mediante elaboração de outra lei), jurisprudencial 
(feita pelos órgãos do Judiciário, a propósito de resolver 
questões aos mesmos submetidas) e doutrinária (feita pelos 
estudiosos da Ciência jurídica, em seus trabalhos doutrinários).
Não basta Interpretar, depois tem que saber integrar!
8) Integração: é a identificação de uma norma que, não tendo 
sido elaborada para casos do tipo daquele que se tem a resolver, a 
ele se ajusta, em face de um critério autorizado pelo legislador.
9) Meios de Integração (art. 108 do CTN): analogia (é 
a aplicação, a um caso não previsto, de regra que rege hipótese 
semelhante), os princípios gerais do Direito Tributário (são 
os critérios que se estendem por todos os assuntos do direito 
tributário, como a legalidade, a anterioridade, etc.), os princípios 
gerais do Direito Público (são critérios maiores que se estendem 
por todos os ramos do direito público, como os princípios da 
legalidade, da moralidade, da impessoalidade, etc.) e a equidade 
(é a adaptação razoável da lei ao caso concreto, bom senso).
19
Retomando a aula
Chegamos, assim, ao fi nal da terceira aula. Espera-se que 
agora tenha fi cado mais claro o entendimento de vocês 
sobre a matéria vista. Vamos, então, recordar: 
Espero que todos tenham aprendido muito nesta aula! 
Caso alguém tenha ficado com alguma dúvida, tenha alguma 
pergunta, choro ou lamentação, poderá entrar em contato 
através da plataforma no quadro de aviso/mensagens ou 
através da ferramenta fórum.
Um grande abraço e até a próxima aula, lembrando que se 
não tiverem dúvidas terão dívidas, pois a matéria será cobrada 
na prova!
Competência é a capacidade jurídica para realização de 
algo, neste caso, estamos falando de capacidade dentro da 
ordem tributária. 
Assim, competência tributária, pode ser vista como a 
repartição do poder de tributar, constitucionalmente atribuído 
aos diversos entes públicos, de modo que cada um tenha 
o poder de instituir e arrecadar os tributos de sua exclusiva 
responsabilidade; envolve o poder de fiscalizar e cobrar 
tributos, e o de legislar a respeito, não tem competência o ente 
público desprovido de poder de legislar.
O Estado é o ente que detém todos os poderes. 
Assim podemos dizer que Poder de Tributar: é a atribuição 
legalmente conferida ao Estado, em caráter de exclusividade, 
para criar, aumentar, diminuir ou extinguir tributos, de forma 
a arrecadar recursos para a consecução de suas finalidades. A 
competência pode ser privativa, comum, cumulativa, residual 
ou extraordinária.
E as leis tributárias podem advir de fontes materiais ou 
formais. 
Artigo: Ramos, Augusto Cesar. Competência Tributária. 
Acessar em: http://jus.com.br/revista/texto/2621/
competencia-tributaria. 
Vale a pena
Vale a pena ler
Minhas anotações

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