Antoni Zabala

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CURSO PREPARATÓRIO VENCER 
PREFEITURA DE SOROCABA/SP
PEB I E DIREÇÃO DE ESCOLA
CURSOS.VENCER2019@GMAIL.COM
PROF.ª. MIRIAN CRUZ E PROF. TIAGO ARAÚJO 
15-997458411 15 997452097 
CURSO PREPARATÓRIO - PEB I E DIREÇÃO - PM SOROCABA/SP 
CURSO PREPARATÓRIO - PEB I E DIREÇÃO - PM SOROCABA/SP 
Profª Maria Clara Coimbra 
e-mail :mariaclarasupervisora@gmail. com
15991213517
Educador Espanhol – Professor da 
Universidade de Barcelona
O LIVRO ESTÁ DIVIDIDO EM 10 PARTES
1. INTRODUÇÃO
2. A PRÁTICA EDUCATIVA: 
UNIDADES DE ANÁLISE
3. A FUNÇÃO SOCIAL DO 
ENSINO E A CONCEPÇÃO 
SOBRE OS PROCESSOS DE 
APRENDIZAGEM: 
INSTRUMENTO DE ANÁLISE
4. AS SEQUENCIAS 
DIDÁTICAS E AS 
SEQUENCIAS DE 
CONTEÚDO
5. AS RELAÇÕES 
INTERATIVAS EM SALA DE 
AULA: O PAPEL DOS 
PROFESSORES E DOS 
ALUNOS
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6. A ORGANIZAÇÃO 
SOCIAL DA CLASSE
7. A ORGANIZAÇÃO 
DOS CONTEÚDOS
MATERIAIS 
8. CURRICULARES E 
OUTROS RECURSOS 
DIDATICOS
9. A AVALIAÇÃO
10. CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
A PRÁTICA EDUCATIVA COMO ENSINAR
O Livro aborda vários conhecimentos que o 
professor deveria ter antes de entrar em sala de 
aula
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Para Zaballa, A função do 
professor é tornar possível uma 
educação de melhor 
qualidade
É preciso refletir 
sobre a sua 
prática
O profissional deve 
ser competente 
naquilo que faz
A melhoria da nossa 
prática, passa pela 
análise de como a 
fazemos
Alcançamos a melhoria 
profissional através de 
conhecimento e experiência
• Conhecimento 
das variáveis 
que intervém 
na prática 
• e a 
experiencia 
para dominá-
la
Precisamos buscar 
referencias para ajudar a 
interpretar i que acontece em 
aula
“ Entre o educador e o educando não há mais uma relação de 
verticalidade, em que um é o sujeito e o outro o objeto. 
agora a pedagogia é dialógica. É “ aprender ensinando e o 
ensinar aprendendo”. Um pensar verdadeiro, um pensar crítico. Os 
homens se fazem e refazem na interação com o mundo, objeto de 
sua práxis transformadora”
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O professor não 
pode ser um 
aplicador de 
fórmulas 
herdadas da 
tradição e sim 
ter um 
pensamento 
prático com 
capacidade 
reflexiva para 
lidar com os 
alunos
CAPÍTULO 1- A PRÁTICA EDUCATIVA: UNIDADES DE ANÁLISES
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Na sala de aula acontecem muitas coisas ao mesmo 
tempo, o que faz com que se considere difícil, 
quando não impossível, a tentativa de encontrar 
referencias ou modelos para racionalizar a prática 
educativa
A prática é algo difícil de limitar com 
coordenadas simples já que nela se 
expressam múltiplos fatores, ideias, 
valores, hábitos pedagógicos, etc.
O que acontece na aula na aula deve ser
examinado na interação de todos os
elementos que nela intervêm- essa prática
deve ser entendida como reflexiva. Tem um
antes e um depois. PLANEJAMENTO
O planejamento e a avaliação dos processos educacionais são uma parte
inseparável da atuação docente, já que o que acontece nas aulas, a própria
intervenção pedagógica, nunca pode ser entendida sem uma análise que
leve em conta as intenções, as previsões, as expectativas e a avaliação dos
resultados.
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Visão Processual Planejamento- Aplicação e Avaliação
ATIVIDADE
Unidade Básica do processo 
de ensino- aprendizagem
Relações interativas 
professor/alunos e alunos/alunos-
afeta o grau de comunicação e os 
vínculos afetivos e que dão lugar a 
um determinado clima de 
convivência
Organização grupal, 
conteúdos de 
aprendizagem, recursos 
didáticos, distribuição do 
tempo e espaço
AS SEQUENCIAS DIDÁTICAS E AS DEMAIS VARIÁVEIS METODOLÓGICAS
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A maneira de configurar as
sequencias de atividade é
um dos traços mais claros
que determinam as
características diferenciais
da prática educativa
As sequencias 
didáticas e as 
variáveis 
metodológicas –
são um conjunto 
de atividades 
ordenadas, 
´para a 
realização de 
certos objetivos 
educacionais
A concepção que se tenha sobre 
a maneira de realizar os 
processos de aprendizagem 
constituem o ponto de partida 
para estabelecer os critérios que 
nos permitirão tomar decisões 
em aula
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CAPÍTULO 2- A FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO E A CONCEPÇÃO SOBRE OS 
PROCESSOS DE APRENDIZAGEM: INSTRUMENTOS DE ANÁLISE
Durante séculos a função fundamental que a 
sociedade atribuiu a educação tem sido a 
de selecionar os melhores em relação à sua 
capacidade para seguir uma carreira 
universitária ou ara obter qualquer outro 
título de prestígio reconhecido.
objetivos 
propedêuticos*
preparatórios
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O papel dos objetivos educacionais
Um modo de determinar os objetivos ou
finalidades da educação consiste em fazê-lo
em relação às capacidades que se pretende
desenvolver nos alunos
Até hoje, o papel atribuído ao ensino tem
priorizado as capacidades cognitivas, que
correspondem à aprendizagem das disciplinas
ou matérias tradicionais
Na atualidade, devemos considerar que a escola
também deve se ocupar das demais
capacidades. A finalidade da escola é promover
a formação integral dos alunos
Educar quer dizer formar cidadãos e cidadãs, que
não estão parcelados em compartimentos
estanques, em capacidades isoladas.
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Para Zabala a capacidade de uma pessoa para se relacionar
depende das experiências que vive, e as instituições
educacionais são um dos lugares preferenciais, para se
estabelecer vínculos e relações que definem as próprias
concepções pessoais dobre si mesmo e sobre os demais.
CONSTRUTIVISMO-
PIAGET/INTERACIONISMO 
DE VYGOTSKY
Zabala, afirma que apesar das
diferenças entre as diversas correntes
existentes, elas estão de acordo em
defender que as aprendizagens
dependem das características
singulares de cada um dos aprendizes,
correspondem em grande parte, às
experiências que cada um viveu desde
o nascimento; a forma como se
aprende, o ritmo da aprendizagem
variam segundo as capacidades,
motivações e interesses da cada um
dos alunos
O ENFOQUE PEDAGÓGICO- DEVE TER COMO EIXO ESTRUTURADOR A DIVERSIDADE
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Concebe-se a intervenção pedagogica
como uma ajuda adaptada ao processo de
construção do aluno: uma intervenção que
vai criando Zonas de Desenvolvimento
Proximal (Vygotsky,1979)
DISTÂNCIA 
ENTRE 
Se Resolve o 
problema 
com ajuda
Para que esse processo se desencadeie,
não basta que os alunos se encontrem
frente a conteúdos para aprender; é
necessário que diante destes possam
atualizar seus esquemas de conhecimento,
compará-los com o que é novo, identificar
semelhanças e diferenças e integrá-las em
seus , comprovar que os resultados tem
certa coerência.
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➢ Devemos nos desprender desta leitura do
termo “conteúdo” apenas para capacidades
cognitivas
➢ Serão conteúdos de aprendizagem todos
aqueles que possibilitem o desenvolvimento
de capacidades motoras, afetivas, de relação
interpessoal e de inserção social.
O que deve se aprender? 
Conteúdos de natureza muito 
variada: dados, habilidades, 
técnicas, atitudes, conceitos
Das diferentes formas de classificar os conteúdos 
Coll (1986) propõe que eles sejam agrupados 
como:
➢ Conceituais ou Factuais: englobam: fatos, 
conceitos, princípios (“O que se deve saber”)
➢ Procedimentais: dizem respeito a técnicas e 
métodos (! O que se deve saber fazer”)
➢ Atitudinais: Abrangem valores, atitudes, normas 
(“ Como se deve ser”)
VAI CAIR!!
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A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS 
CONCEITUAIS OU FACTUAIS
Tem caráter descritivo e concreto
➢ por conteúdos factuais se 
entende o conhecimentode 
fatos, acontecimentos, 
situações: a idade de uma 
pessoa, a conquista de um 
território, etc
A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS 
PROCEDIMENTAIS
➢ Inclui as regras, as técnicas, as 
habilidades, os procedimentos. 
➢ EXEMPLOS= Ler , desenhar, 
observar, calcular classificar, 
traduzir, recortar, saltar, inferir, 
espetar, etc.
A APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS ATITUDINAIS
Engloba uma série de conteúdos que podemos agrupar em valores, atitudes e normas.
Valores= princípios ou as ideias éticas que permitem as pessoas emitir um juízo sobre as 
condutas e seu sentido(solidariedade, liberdade, respeito)
Atitudes= Formas como cada pessoa realiza sai conduta de acordo com valores 
determinados (cooperar, participar, ajudar)
Normas= padrões ou regras de comportamento que devemos seguir em determinadas 
situações, análise dos fatores positivos e negativos, envolvimento
VAI 
CAIR!
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Levando em 
consideração que há:
➢ Diferentes conteúdos;
➢ Diferentes formas de 
ensinar
➢ Características 
evolutivas 
diferenciadas
Não existe um 
modelo único, 
um modelo 
ideal 
O objetivo não pode 
ser a busca pela 
“fórmula magistral”, 
mas a melhoria da 
prática
Devemos atuar segundo um
pensamento estratégico que
faça com que nossa
intervenção pedagógica seja
coerente com nossas intenções
e nosso saber profissional.
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CAPÍTULO 3- AS SEQUENCIAS DIDÁTICAS E AS SEQUENCIAS DE CONTEÚDO:
A maneira de situar 
algumas atividades em 
relação às outras, e não 
apenas o tipo de tarefa, 
é um critério que 
permite realizar algumas 
identificações 
preliminares sobre a 
forma de ensinar
A exposição de um tema, as
provas, os exercícios, etc.,
podem ter um caráter ou outro
segundo o papel que se atribui,
em cada caso, aos professores
e alunos, à dinâmica grupal, aos
materiais utilizados, etc.
Segundo Bini (1977), a 
sequencia do modelo 
tradicional, seria 
formado por quatro 
fases:
a) Comunicação da 
lição
b) Estudo individual 
sobre o livro didático
c) Repetição do 
conteúdo aprendido
d) Julgamento (nota) 
do professor
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Para saber se a sequencia didática esta favorecendo o grau de significância da 
aprendizagem devemos nos fazer as seguintes perguntas:
✓Existem atividades que 
nos permitam determinar 
os conhecimentos 
prévios dos alunos?
✓Os conteúdos são 
significativos ou 
funcionais?
✓Esta adequado ao nível 
de desenvolvimento da 
cada aluno? É um 
desafio alcançável? 
✓ Favorece a autoestima?
✓Desenvolve autonomia 
da sua aprendizagem?
✓ É preciso levar em conta a 
diversidade dos alunos, 
trabalhar com afetividade. A 
maneira de organizar as 
atividades e os papéis que 
cada um deve assumir pode 
promover ou não atitudes 
como de cooperação, 
tolerância e solidariedade.
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CAPÍTULO 5- AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS
PROFESSORES E ALUNOS.
Nos apresenta como a concepção 
construtivista do ensino e da 
aprendizagem e a natureza dos 
diferentes conteúdos estabelecem 
determinados parâmetros de atuação e 
relações que acontecem em aula
Segundo esta concepção, ensinar 
envolve estabelecer uma série de 
relações que devem conduzir a 
elaboração, de representações 
pessoais sobre o conteúdo objeto 
da aprendizagem
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Na lógica construtivista, parece mais adequado
pensar numa organização que favoreça as
interações ;
Para que o aluno compreenda o que faz
depende, em boa parte de que seu professor
possa ajuda-lo a compreender, a dar sentido ao
que tem que dizer e fazer, bem como da
motivação para aprender.
Para facilitar a aprendizagem:
➢ Planejar a atuação docente de 
uma maneira flexível para permitir 
a adaptação às necessidades do 
alunos
➢ Ajudar os alunos a encontrar 
sentido no que estão fazendo
➢ Estabelecer metas ao alcance dos 
alunos
➢ Oferecer ajudas adequadas para enfrentar os 
obstáculos.
➢ Estabelecer um ambiente com respeito mútuo 
e pelo sentimento de confiança que 
promovam a autoestima.
➢ Potencializar a autonomia dos alunos, 
possibilitando que aprendam a aprender
➢ Avaliar os alunos conforme suas capacidades 
e seus esforços.
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CAPÍTULO 6- A ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA CLASSE
As diferentes tendências de 
organização social das instituições 
educacionais e da classe tem sido 
determinadas, mais pelo costume e 
pela história do que por umas 
reflexão fundamentada em cada 
momento
O PAPEL DOS AGRUPAMENTOS
Estruturação das aulas em 
grupos fixos e móveis, equipes 
de trabalho, grupos 
homogêneos e heterogêneos, 
oficinas, cantos, estudos 
individualizados
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A maioria das escolas organiza uma série de 
atividades que em geral são de caráter social, 
cultural, lúdico ou esportivo. Todas as atividades de 
grupo/escola, se são satisfatórias/ potencializam o 
sentimento de pertinência e de identificação com o 
grupo, a autoestima coletiva. Portanto, promovem 
atitudes de compromisso e responsabilidade para 
com os demais e também reforçam o estímulo e a 
motivação em relação aos projetos de escola.
A ESCOLA COMO GRANDE GRUPO
Atividades gerais da escola
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FORMAS DE AGRUPAMENTO
Importante o trabalho
em equipe como meio
para promover a
socialização e a
cooperação, para
poder atender aos
diferentes níveis e
ritmos de
aprendizagem, para
resolver problemas de
dinâmica.
Se a opção escolhida pela escola for a formação integral e que
se centre tanto nas capacidades cognitivas como nas
capacidade de equilíbrio pessoal, de relação interpessoal e de
inserção social, as formas de agrupamento que NÃO se baseiam
na diversidade são improcedentes.
DISTRIBUIÇÃO DA ESCOLA EM 
GRUPOS/ CLASSES FIXOS 
Salas com 20-40 alunos
Grupos 
homogêneos 
ou 
heterogêneos
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DISTRIBUIÇÃO DA ESCOLA CLASSE EM GRUPOS MÓVEIS OU FLEXÍVEIS
Zabala entende que esses agrupamentos
acontecem quando os componentes do
grupo são diferentes conforme as atividades,
áreas ou matérias e pode chegar a ter
diferentes professores para cada aluno.
A razão fundamental que deu origem
a esta forma organizativa foi à
preocupação em atender aos
diferentes interesses e capacidades
dos alunos.
DISTRIBUIÇÃO DA CLASSE EM EQUIPES FIXAS
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DISTRIBUIÇÃO DA CLASSE EM GRANDE 
GRUPO 
DISTRIBUIÇÃO DA CLASSE EM EQUIPES 
FIXAS
DISTRIBUIÇÃO DA CLASSE EM EQUIPES 
MÓVEIS OU FLEXÍVEIS
Todo mundo faz o mesmo o 
tempo todo
Consiste em distribuir os alunos de 5 a 8 
integrantes, entre um trimestre ou todo 
ano letivo, onde cada componente 
exerce um cargo ou função. 
União de dois ou mais alunos com a 
finalidade de desenvolver uma tarefa 
determinada. (tempo de realização da 
tarefa, pode ser homogêneo ou 
heterogêneo) 
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TRABALHO INDIVIDUAL
DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO* E 
ESPAÇO 
OS CONTRATOS DE TRABALHO
O PAPEL DO ESPAÇO 
A aprendizagem por mais que se apoie num 
processo interpessoal e compartilhado, é sempre, 
uma apropriação pessoal, uma questão 
individual.
A função básica do contrato de trabalho é a de 
facilitar a tarefa dos professores ao propor a casa 
aluno as atividades de aprendizagem apropriadas as 
suas possibilidades
As características físicas da escola, das aulas, a 
distribuição dos alunos na classe e o uso flexível ou 
rígido dos horários são fatores que não apenas 
configuram e condicionam o ensino, como também 
transmitem sensações de segurança.
Cantos e pequenas oficinas, bibliotecas da 
classes, auditórios, laboratórios, horta escolar.
É preciso ir além dos 
espaços escolares
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CAPÍTULO 7- A ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS
As relações e a forma de vincular os diferentes conteúdos de aprendizagem que 
formam as unidades didáticas é o que denominamos organização de conteúdos
Quanto mais relacionados entre si os conteúdos mais 
potencialidades de uso e compreensão terá
Cada vez mais podemos encontrar propostas e
experiências que rompem com esta organização
por unidades centradas exclusivamente numa
cadeira ou disciplina, de maneira que aparecem
unidades ou temas que tentam estabelecer relações
entre os conteúdos de diversas matérias.
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A DISCIPLINA COMO ORGANIZADORA DOS CONTEÚDOS: 
DIFERENTES GRAUS DE RELAÇÃO.
Podemos estabelecer três graus de 
relações disciplinares:
Multidisciplinaridade
Interdisciplinaridade
Transdisciplinaridade
É a organização de conteúdos 
mais tradicional. Os conteúdos 
são apresentados por matérias 
independentes uma das outras
É a interação entre 
duas ou mais 
disciplinas
É a integração global, grau 
máximo de relações entre 
as disciplinas.
VAI 
CAIR!!
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Numa fase mais avançada dos vínculos entre as 
disciplinas aparecem propostas de organização de 
conteúdos que aparentemente, prescindem da 
compartimentação disciplinar
Zabala defende a organização dos conteúdos pelo
método de ensino global, pois os conteúdos de
aprendizagem só podem ser considerados relevantes
na medida que desenvolvam nos alunos a
capacidade para compreender uma realidade que se
manifesta globalmente.
Exemplos de métodos
globalizadores expostos por
Zabala (centros de interesses de
Decroly, métodos de projetos de
Kilpatrick, o estudo do meio e os
projetos de trabalhos globais)
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MÉTODOS GLOBALIZADOS
Os métodos Globalizados nascem quando
o aluno se transforma no protagonista do
ensino; quer dizer quando se produz um
deslocamento do fio condutor e da
educação das matérias ou disciplinas
como articuladoras do ensino para o aluno
e, portanto, para suas capacidades,
interesses e motivações.
Centros de interesse
de Decroly- eles
partem de um núcleo
temático motivador
para o aluno
Métodos de 
projetos de 
Kilpatrick –
produção de 
algum objeto, 
uma máquina, 
uma horta, um 
jornal
Estudo do meio-
aluno constrói o 
conhecimneot
atráves do método 
científico-
problema/hipótese, 
experimentação
Projetos de 
trabalhos 
globais –
explorar um 
tema, com 
pesquisas 
individuais e 
em equipes
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CAPÍTULO 8- OS MATERIAIS CURRICULARES E OUTROS RECURSOS DIDÁTICOS
Materiais curriculares são os instrumentos que
proporcionam referências e critérios para
tomar decisões : no planejamento, na
intervenção direta no processo de ensino/
aprendizagem e em sua avaliação. São meios
que ajudam os professores a responder aos
problemas concretos que as diferentes fases
dos processos de planejamento , execução e
avaliação lhes apresentam.
É NECESSÁRIO A EXISTÊNCIA DE 
DIFERENTES MATERIAIS CURRICULARES 
DIVERSIFICADOS ADAPTADOS A SUA 
NECESSIDADE E REALIDADE
São meios que ajudam os 
professores nas aulas. Ex: 
Quadro negro, livros didáticos, 
jornais, vídeos, informática
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CRÍTICA AOS LIVROS DIDÁTICOS
“A questão não é livros sim ou livros 
não” e sim como utilizá-los
• A maioria dos livros tratam os conteúdos 
de forma unidirecional não oferecem 
ideias diversas 
• É fácil encontrar os livros com doses 
consideráveis de elitismo, sexismo, 
centralismo, classicismo, etc: 
• Apesar de grande quantidade de 
informação não podem oferecer toda a 
informação necessária para garantir a 
comparação entre a realidade e o ensino 
escolar
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CAPÍTULO 9-AVALIAÇÃO
1. AVALIAÇÃO INICIAL
2. AVALIAÇÃO REGULADORA
3. FINAL INTEGRADORA (somativa)AVALIAÇÃO FORMATIVA
VAI 
CAIR!
Quando a avaliação é integral é a
finalidade principal do ensino o
objetivo é o desenvolvimento de
todas as capacidades da pessoa e
não apenas a cognitiva
Quando o ponto de partida é a 
singularidade de cada aluno é 
impossível estabelecer níveis 
universais
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AVALIAÇÃO FORMATIVA
➢ Ajuda o aluno a aprender e o professor a
ensinar e reavaliar todos as etapas do
processo ensino-aprendizagem;
➢ Possibilita o acompanhamento da
aquisição e domínio das competências, e
adéqua o ensino às necessidades de
ajustes na aprendizagem e no
desenvolvimento do aluno;
➢ É formativa toda avaliação que ajuda o
aluno a aprender e a desenvolver as
competências adquiridas ao longo do
processo.
O objeto da avaliação deixa 
de se centrar exclusivamente 
nos resultados obtidos e se 
situa no processo de 
ensino/aprendizagem
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AVALIAÇÃO INICIAL
Aceitamos que cada aluno
chega à escola com uma
bagagem determinada e
diferente em relação às
experiencias vividas
Consiste em conhecer o que 
cada um dos alunos sabe fazer e 
o que pode chegar a saber, 
saber fazer ou ser e como 
aprendê-lo
AVALIAÇÃOREGULADORA
É o conhecimento de como o aluno 
aprende ao longo do processo de 
ensino/aprendizagem para se adaptar as 
novas necessidades
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AVALIAÇÃO SOMATIVA OU INTEGRADORA
É entendida como um informe global do processo que , a
partir do conhecimento inicial, manifesta trajetória
seguida pelo aluno, as medidas que foram tomadas, o
resultado final de todo o processo.
É aquela que tem como proposito a
modificação e a melhora contínua do aluno;
visa promover transformações no ensino-
arendizagem, tendo como base a formação
integral do aluno e não apenas cognitiva
O que não podemos fazer ao 
longo do ensino é medir ou 
etiquetar o aluno conforme 
sua capacidade de ser um 
“vencedor”
Esquema de Avaliação formativa:
Avaliação inicial-Planejamento
Adequação do plano (avaliação reguladora)
Avaliação final (resultados obtidos, 
conhecimentos adquiridos)
Avaliação integradora(avaliação de todo o 
percurso)
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CAPÍTULO 10- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Buscar a competência em seu ofício é
característica de qualquer bom
profissional.
A finalidade da escola é promover a formação
integral dos alunos, segundo Zabala que critica
a ênfase atribuídas ao aspecto cognitivo
Zabala defende o
Construtivismo- a ideia de
que nada está pronto,
acabado.
Ele se constitui pela
interação do indivíduo
com o meio físico e
social, com o mundo das
relações sociais
É na escola, através das relações 
construídas a partir da experiencias 
vividas, que se estabelecem os 
vínculos e as condições que definem 
as concepções pessoais sobre si e os 
demais
Diante de todo o 
exposto é proclamada 
a necessidade de uma 
reflexão profunda e 
permanetente da 
condição de 
cidadania dos alunos 
e da sociedade em 
que vivem
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Questões de Concurso ZABALA
Zabala, na obra A Prática Educativa: como ensinar, destaca a crítica feita ao livro didático, 
elaborado conforme um modelo estritamente transmissor. Segundo o autor, as críticas 
aludem a vários aspectos, sendo correto apontar o seguinte:
A) focalizam de forma acentuada o contexto dos alunos
B) transmitem conteúdos em geral ultrapassados
C) transmitem conteúdos reveladores de inúmeras concepções, deixando em aberto a verdade
D) focalizam de forma radical a construção do conhecimento, esquecendo o saber já 
acumulado
E) impedem o desenvolvimento de propostas mais próximas da realidade e da experiência dos 
alunos
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Sobre as fases do processo de avaliação apresentado por Zabala (1988), é CORRETO 
afirmar que
A) a avaliação inicial consiste em conhecero que cada aluno sabe, favorecendo um 
trabalho de nivelamento antes de se iniciar o conteúdo pretendido.
B) a avaliação reguladora consiste em conhecer como cada aluno aprende ao longo do 
processo de ensino e aprendizagem, favorecendo a sua adaptação à metodologia.
C) a avaliação integradora consiste em conhecer todo o percurso do aluno sendo uma 
compreensão e valoração sobre o processo seguido.
D) a avaliação global consiste em conhecer os resultados obtidos e os conhecimentos 
adquiridos ao final do processo.
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4 ) Preocupada em promover transformações no processo de avaliação da escola, a
supervisora pedagógica organizou, com base nos postulados de Zabala, um conjunto de
orientações para ajudar a equipe docente a construir uma prática avaliativa formativa.
Analise as seguintes orientações e assinale aquela que NÃO está de acordo com o enfoque 
desejado.
A) Aperfeiçoar a prática educativa para que todos os alunos consigam o maior grau de 
competências, conforme suas possibilidades reais, é um dos objetivos da avaliação.
B) Considerar o processo seguido pelo aluno, o progresso da turma e o processo coletivo 
de ensino-aprendizagem como dimensões da avaliação.
C) Fortalecer a avaliação como instrumento para verificar o grau de alcance do aluno em 
relação aos objetivos previstos para aquele período escolar.
D) Observar a atuação dos alunos em situações o menos artificiais possível, com um clima 
de cooperação e cumplicidade, é a melhor maneira de realizar uma avaliação formativa.