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IESC 2 - Atributos da APS e suas Especificidades a partir da PNAB

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ATRIBUTOS DA ATENÇÃO BÁSICA (APS) E SUAS 
ESPECIFICIDADES A PARTIR DA PNAB 
PROF. CLÁUDIA – AULA 2 
 
➢ Objetivos de aprendizagem: 
- Analisar os atributos da Atenção Primária a Saúde e 
avaliar as suas especificidades a partir da Política Nacional na 
Atenção Básica. 
➢ Vídeo de uma situação em que a mulher do paciente 
não deixa ele ter uma comunicação direta com a Médica. 
- Em relação aos princípios da APS utilizados na 
consulta, é correto afirmar que: 
(A) profissional deixou de utilizar de forma adequada 
os atributos orientação familiar e comunitária, pois mostrou 
pouco conhecimento quanto às relações pessoas e de vida do 
paciente, o que seria relevante para o raciocínio diagnóstico e 
negociação sobre pedir ou não o exame. → foco da 
acompanhante do paciente era o exame (supervalorização da 
parte biomédica); Orientação familiar e comunitária pouco 
apropriada, por não conseguir negociar as condutas que a 
acompanhante estava impondo apenas “eliminou” o problema 
da sala. 
(B) profissional deveria ter adaptado sua prática ao 
contexto cultural em que está inserida. Se ela atende uma 
população que está acostumada a fazer exames para confirmar 
seus problemas, deveria ser mais flexível na decisão de solicitar 
exames mesmo que não ajudassem no diagnóstico. 
(C ) coordenação do cuidado foi um dos princípios que 
a profissional poderia ter utilizado se, em vez de negar o exame, 
tivesse encaminhado o paciente ao neurologista ou ao 
psicólogo para que um desses profissionais ajudassem o 
paciente a entender que seu caso não precisa de exames. 
(D) longitudinalidade (cuidado contínuo) pode ajudar 
ou atrapalhar nesse caso, pois por um lado ajuda o profissional 
em relação à confiança que o paciente tem por ele, mas caba 
sendo muito difícil negar um exame a um paciente com quem se 
desenvolve uma relação de amizade ao longo do tempo. 
(E) integralidade é um atributo da APS que a 
profissional poderia ter utilizado se tivesse oferecido serviços 
como uma consulta com a psicóloga, o nutricionista, o 
fisioterapeuta e a enfermeira. Essas consultas garantiriam que o 
paciente se sentisse cuidado, facilitando a negociação do exame. 
✓ Princípios da Atenção Primária: busca 
oferecer uma atenção resolutiva, integral, singularidade. 
✓ Relação de comunicação/negociação: através 
do vínculo e da confiança. 
✓ Valorização da biomédica e não da promoção 
à saúde. 
✓ Política humanitária, acolhimento, 
desenvolver vínculo. 
➢ Trajetória Histórica: 
- PSF: 1994, criação do Programa Saúde da Família 
(PSF). → modelo atual. 
- (NOB/96): O PSF assumiu a condição de estratégia 
(política de governo) de reorientação da APS → A NOB/96 
instituiu os componentes fixo e variável do Piso da Atenção 
Básica (PAB) e estabeleceu incentivos financeiros aos 
municípios. 
- Em 1998: Instituído o primeiro Pacto de Indicadores 
da Atenção Básica. → deve alcançar para garantir financiamento. 
- Em 2002 Proesf: Projeto de expansão e Consolidação 
da Saúde da Família (Proesf), voltado para os municípios com 
mais de 100 mil habitantes. → Municípios maiores; Através dele 
houve a criação de estratégias de avaliação da Atenção Básica. 
- AMQ (Avaliação de Melhoria e Qualidade)/PMAQ 
(Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção 
Básica): Estratégias de avaliação da atenção básica; 2019 houve 
uma nova portaria revisando o financiamento da AB, 
apresentando indicadores mais definidos (metas alcançáveis 
pela equipe). 
- PNAB: Política Nacional da Atenção Básica. →Portaria 
n° 2.436, 2017. Houve em 2006 e 2011 também. 
➢ PNAB- Qualidade da atenção 
1. Contato → porta prioritária de acesso. 
2. Longitudinalidade (continuidade do cuidado) → 
usuário entenda o modelo, para valorizar o conjunto de ações 
de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação da doença; 
Presente em todas as situações mesmo em situações de 
necessidades especializadas. 
3. Integralidade → assistência centrada na pessoa e 
não na doença, buscar os fatores que estão trazendo o 
adoecimento. Deve ter relação com outros setores e 
profissionais de acordo com a necessidade do paciente. 
4. Coordenação → Centro da rede de saúde; tendo 
capacidade de fazer com que o usuário alcance a assistência que 
necessite. 
+ 3 derivados (orientação familiar, comunitária e competência 
cultural). 
➢ Portaria N° 2.436, de 21 de setembro de 
2017. 
- Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, 
estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da 
Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ➔ 
PNAB 
- A assistência básica perdeu espaço com essa nova 
portaria, fragilizando alguns atributos. 
 
 
 
➢ Princípios e Diretrizes da Atenção Básica 
- Universalidade: Acesso universal e contínuo 
(facilitado e aberto para os usuários) a serviços de saúde de 
qualidade e resolutivos→ 1° contato. 
- Equidade: Ofertar o cuidado, reconhecendo as 
diferenças nas condições de vida e saúde e de acordo com as 
necessidades das pessoas. 
- Integralidade: Conjunto de serviços executados pela 
equipe de saúde que atendam às necessidades da população 
adscrita. 
- Diretrizes: apresenta um conjunto de diretrizes tais 
como → Regionalização (rede saúde se organiza de uma forma 
regionalizada) e Hierarquização (Serviço de menor 
complexidade para maior complexidade); Territorialização 
(mapeamento da área, define o território dinâmico de atuação 
da equipe) e Pop. Adstrição; Cuidado Centrado na Pessoa 
(Clínica ampliada- desenvolver intervenções, buscando atender 
a necessidade do paciente); Resolutividade; Longitudinalidade 
do cuidado; Coordenar e ordenar o cuidado; Participação da 
comunidade. 
➢ Tipos de Equipes: 
- Equipe de Saúde da Família (eSF): é a estratégia 
prioritária de atenção à saúde e visa à 
reorientação/reorganização da Atenção Básica no país, de 
acordo com os preceitos do SUS ➔ Composta no mínimo por 
médico, enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de enfermagem e 
agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da 
equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os 
profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, e auxiliar ou 
técnico em saúde bucal. 
- Equipe da Atenção Básica (eAB): esta modalidade é 
transitória e deve atender aos princípios e diretrizes propostas 
para a AB. A gestão municipal poderá compor equipes de 
Atenção Básica (eAB) de acordo com as necessidades ➔ 
Compostas minimamente por médicos, enfermeiro, auxiliares de 
enfermagem e ou técnicos de enfermagem. Poderão agregar 
outros profissionais como dentistas, auxiliares de saúde bucal e 
ou técnicos de saúde bucal, agentes comunitários de saúde e 
agentes de combate à endemias. 
- Equipe de Saúde Bucal (eSB): apresenta duas 
modalidades que tem o técnico em saúde bucal e outro não. 
- Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção 
Básica (Nasf-AB). 
- Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS). 
- Equipes específicas para determinados grupos mais 
vulneráveis: Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (Esfr) e a 
Equipe de Consultório na Rua (Ecr). 
REFERÊNCIAS 
1. Portaria 2436, 2017. 
2. Política Nacional de Atenção Básica 
2017: retrocessos e riscos para o SUS/ 
MVGC Morosini.

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