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atividade pneumotorax

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Respiração:
1. Controle álgico, curativo de três pontos, drenagem de tórax e reavaliações constantes. 
2. Curativo 3 pontas: Indicação: Trauma torácico penetrante (ferimento torácico aberto por arma branca ou arma de fogo).
Materiais necessários: Acetato do pacote da gaze, gaze estéril, SF 0,9%, micropore, esparadrapo.
Descrição do procedimento: Limpar ferimento com gaze e SF 0,9%, aplicar a parte de dentro do acetato e ocluir três lados do acetato com o micropore deixando um lado sem ocluir para funcionar como mecanismo de válvula.
Cuidados de enfermagem: Atentar para grandes sangramentos, troca do curativo sempre que necessário ou sujidade, garantir oximetria de pulso, não esquecer de deixar uma ponta sem oclusão.
Descompressão torácica com agulha: Indicações: Pneumotórax hipertensivo confirmado.
Materiais necessários: Degermante, jelco 14, lidocaína, gaze estéril.
Descrição do procedimento: Degermação do sítio de punção, anestesia com lidocaína, punção com jelco 12 ou 16 no terceiro EIC na linha hemiclavicular. Deve ser realizada a drenagem torácica de alívio temporário da pressão intratorácica.
Cuidados de enfermagem durante procedimento: Atentar para não contaminação do procedimento, separar todos materiais necessário, garantir monitorização contínua com oximetria de pulso durante e após procedimento, realizar curativo no local da punção. 
 Drenagem de tórax com dreno tubular: Indicações: Hemotórax, pneumotórax, cirurgias pulmonares, empiema, derrame pleural.
 Materiais necessários: Dreno de tórax, lidocaína, bisturi, luva estéril, bandeja de pequena cirurgia, fio de sutura. 
 Descrição do procedimento: 1. Posicione o paciente em decúbito dorsal com o membro superior ipsilateral em abdução e com a mão apoiada sobre a cabeça.
2. Localize o 4º ou 5º EIC, na linha axilar posterior, média ou anterior, na borda superior do arco costal.
3. Realize a medida do comprimento do dreno que será inserido. A medida é realizada do meio da clavícula até o local escolhido para a inserção.
4. Realize anestesia local com lidocaína 1 ou 2%.
5. Faça uma incisão de 1-2 cm paralela ao arco costal e realize a dissecção dos planos, do tecido subcutâneo e da musculatura acima do arco costal, utilizando uma pinça hemostática curva.
6. Posteriormente, utilizando uma pinça com ponta romba do tipo “Kelly curva”, faça uma abertura com cerca de 1,5 cm na pleura e introduza o dedo na cavidade pleural. A introdução do dedo permite o inventário da cavidade torácica, além de confirmar se a cavidade pleural realmente foi atingida. Não usar bisturi ou algo afiado para acessar a cavidade pleural, pois lesões graves com exsanguinação fatal já foram descritas.
7. Faça a clampagem da extremidade do dreno com a pinça hemostática curva e utilize-a para direcionar a inserção do dreno. Introduza o dreno em direção cranial e posterior. Avance o dreno até o local marcado anteriormente. Vale ressaltar que o último orifício do dreno deve estar, pelo menos, 2 cm dentro da caixa torácica.
8. Faça um ponto em “U” circundando o dreno para fechar a incisão e, em seguida, faça um nó em “bailarina” em torno do dreno, usando o mesmo fio. 9. Realize radiografia de tórax, para confirmação do posicionamento do dreno.
 Cuidados de enfermagem durante procedimento: Garantir monitorização contínua durante todo procedimento, separar materiais, encaminhamento para RX de tórax, cuidado para não contaminação do procedimento. 
Circulação:
1. Choque Hemorrágico.
2. Controle do foco de sangramento, instalação de AVP calibroso para administração de volume com ringer lactato ou SF 0,9%, aquecimento do paciente, acionamento do banco de sangue, avaliação de início de noradrenalina, avaliação médica quanto ao exame de imagem do abdome a ser solicitado. 
Exposição: 	
Fratura fechada: Manter membro em repouso na posição natural e confortável, imobilizar articulações que ficam acima e abaixo da lesão.
Materiais necessários: Tala, atadura de crepom.
Necessário colocar uma tala imobilizadora de cada lado em cada lado da fratura e passar a atadura de crepom no início ao fim da tala, não tentar colocar o osso no lugar.

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