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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO EM GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
LEANDRA DANTAS FELINTO SOBRINHO
PCC DE NEUROCIÊNCIA COGNITIVAS: FUNÇÕES COGNITIVAS E FUNÇÕES
COGNITIVAS DA APRENDIZAGEM
RIO DE JANEIRO
2021
FUNÇÕES COGNITIVAS
A neurociência é um campo interdisciplinar que abrange um conjunto de disciplinas
dentre outras: neuroanatomia, neurofisiologia, neuroquímica, neuroimagem,
genética, farmacologia, neurologia, psicologia, psiquiatria. As neurociências
procuram estudar as várias relações entre o comportamento e a atividade cerebral.
Dentro das neurociências, o papel do psicólogo vem conquistando um grande
destaque, que resultou na Resolução nº 02/2004 do Conselho Federal de Psicologia,
que regulamenta a prática da neuropsicologia (diagnóstico, acompanhamento,
reabilitação e pesquisa) como especialidade do profissional psicólogo através de
registro e titulação.
Todas as tarefas que diariamente realizamos necessitam da atividade cerebral. Para
ler e compreender esse texto, anotar um recado para um colega, reconhecer alguém e
lembrar seu nome, calcular o orçamento doméstico, conversar com uma pessoa,
saber que amarelo é uma cor e que carro é um meio de transporte, lembrar o caminho
de casa, são apenas alguns de uma infinidade de funções que nosso cérebro faz no
dia a dia.
As principais funções cognitivas são: percepção, atenção, memória, linguagem e
funções executivas. É a partir da relação entre todas estas funções que entendemos a
grande maioria dos comportamentos, desde o mais simples até as situações de maior
complexidade, e que exigem atividades cerebrais mais elaboradas.
ATENÇÃO
A atenção é uma função cognitiva bem complexa e diversos comportamentos resultam
de um nível adequado de atenção para serem bem sucedidos, por exemplo: assistir
um filme e compreendê-lo; manter o foco de conversação em um ambiente ruidoso. A
atenção também é um pré-requisito fundamental para o processo de memorização.
O conceito de atenção é definido pela seleção e manutenção de um foco, seja de um
estímulo ou informação, entre as inúmeras que obtemos através de nossos sentidos,
memórias armazenadas e outros processos cognitivos. Em outras palavras, dirigimos
nossa atenção para o estímulo que julgamos ser importante num exato momento. Os
outros estímulos que não os principais, passam a fazer parte do “fundo” não sendo
mais os focos na atenção.
Podemos estudar e avaliar os diferentes aspectos da atenção, por exemplo:
• Atenção seletiva: Quando o indivíduo escolhe um estímulo ao qual prestará
atenção, por exemplo, ler um livro ao invés de assistir tv, mesmo que esta esteja
ligada e faça ruídos ao fundo;
• Atenção dividida: Caracteriza-se pela capacidade do indivíduo em prestar atenção
em mais de um estímulo ao mesmo tempo, por exemplo, conversar enquanto dirige
um veículo, trabalhar no computador enquanto atende ao telefone;
Nossa capacidade de manter a concentração é restrita, e depende de inúmeros
fatores, desde a falta de vontade ou ânimo por algum assunto, até a dificuldades
específicas, como as presentes no TDAH (veja seção principais diagnósticos) que
interferem na capacidade de atenção seletiva e dividida, ou seja, todos nós temos
alguma dificuldade atencional, se isso representa um problema a ser tratado,
depende do grau de comprometimento e do número de sintomas.
Problemas de concentração podem ser resultantes de um distúrbio atencional
simples, ou a uma inabilidade de manter o foco de atenção intencional, ou até aos
dois problemas ao mesmo tempo. No nível seguinte de complexidade, está o
rastreamento mental que também é afetado por dificuldades atencionais. A
preservação da atenção é um pré-requisito para atividades que requeriam, tanto
concentração, como rastreamento mental. A habilidade de manter a própria atenção
focada em um conteúdo mental fica diminuída, ou seja pode-se ter dificuldade de
para se manter uma seqüência de pensamentos simples, o que invariavelmente
compromete a habilidade de solução de problemas mais complexos.
Elucidar a natureza dos problemas atencionais, depende não somente da complexa
observação do comportamento geral do paciente, assim como o desempenho em
testes específicos que envolvam concentração e trilhas mentais. Somente com a
comparação entre as várias observações, pode ser possível a distinção entre os
déficits globais e aqueles mais discretos e normais presentes na maioria das
pessoas.
MEMÓRIA
A memória é uma das funções cognitivas mais utilizadas pelo ser humano em seu
cotidiano. Memória é a capacidade de armazenar informações, lembrar delas e
utilizá-las no presente. O bom funcionamento da memória depende inicialmente de
do nível de atenção. Para que o bom armazenamento aconteça outras atividades
cognitivas como a capacidade de percepção e associação é importante para que as
informações possam ser armazenadas com sucesso.
A memória pode ser classificada de forma simples, de acordo com a duração e os
tipos de informação envolvidos:
• Memória de curto prazo: Também conhecida como memória de trabalho, armazena
(numa quantidade limitada) informações por alguns minutos. A memória de trabalho
possibilita, por exemplo, uma pessoa discar um número de telefone que alguém
acabou de lhe dizer ou repetir algumas frases de um texto lido naquele exato
momento.
• Memória de longo prazo: Ao contrário da anterior, a memória de longo prazo tem
uma capacidade maior para o armazenamento de informações, que permanecem
com o indivíduo durante longos períodos, podendo até ficar guardadas
indefinidamente. Por exemplo, as lembranças de fatos ocorridos na infância, o
aprendizado de conteúdos escolares, a fisionomia ou o nome de alguém que ao se
vê há tempos, etc. Dentro da memória de longo prazo, encontram-se os seguintes
tipos:
- Memória episódica: Fazem parte desse conjunto os eventos vivenciados pela
pessoa que os recorda, em um determinado tempo e lugar, por exemplo, uma
viagem de férias, o primeiro dia num emprego, o nascimento de um filho, ou até
eventos negativos como uma situação de violência. Assim, a memória episódica é
constituída por lembranças autobiográficas que representam um significado
importante para o indivíduo.
- Memória semântica: Corresponde ao conhecimento de fatos da vida em geral,
como o idioma falado, o significado das palavras, o nome de objetos e que não têm
qualquer ligação com as experiências dotadas de algum tipo de emoção, como
descrito na memória episódica.
- Memória procedural: Esse tipo de memória é ligado ao conhecimento de
procedimentos corriqueiros e automáticos, por exemplo, lembrar como se toca um
instrumento musical, andar de bicicleta, vestir-se, etc.
Com o avanço da idade, a partir do 50 anos, é comum as pessoas se queixarem de
dificuldades de memória, o que traz um certo desconforto ou ate o receio de que
possa ser o início de um quadro patológico, como o Mal de Alzheimer, porém é
importante ressaltar que o declínio da memória como avanço da idade é
completamente normal.
Não é só a idade que provoca prejuízos na capacidade de memória; o estresse
emocional, a depressão e problemas de ordem física são outros importantes fatores.
Por outro lado, existem também fatores que favorecem a memória, como a
motivação e as emoções. Quanto maior o interesse em aprender algo, melhor será o
armazenamento das informações obtidas nesse processo, assim quanto maior o
número de emoções (sejam elas positivas ou negativas) atribuídas a um evento
mais chances dele permanecer na memória para uma futura recuperação.
LINGUAGEM
A linguagem é uma função que usamos todos os dias, durante a maior parte do
tempo, seja através da linguagem oral (numa conversa) ou da escrita (ao ler ou
escreverum texto).
O conceito de linguagem é definido pelo uso de um meio organizado de combinar as
palavras a fim de se comunicar, embora a comunicação não se constitua unicamente
num processo verbal. As formas não-verbais, como gestos ou desenhos também
são capazes de transmitir idéias e sentimentos.
Tanto a fala quanto a escrita são processos em que o indivíduo seleciona as
palavras que conhece e as organiza num determinado contexto, dentro das regras
gramaticais de seu idioma.
A linguagem é um processo que ocorre apenas se existir uma seqüência coerente
de símbolos (sons ou palavras). Assim, para uma comunicação ser satisfatória, o
indivíduo precisa compreender uma determinada informação para entender a
seguinte, e daí por diante até o fim de um texto ou uma conversa.
Mesmo que a pessoa leia um texto com muita atenção e compreensão, dificilmente
as frases serão armazenadas exatamente iguais como aparecem no texto. Apenas
as informações mais relevantes, como palavras-chave e as idéias centrais, serão
necessárias para a compreensão e armazenamento na memória de longo prazo.
A leitura adequada é aquela que o sujeito organiza as palavras em grupos
coerentes, dos quais será extraído um significado geral e associados ao tema
principal do texto.
A linguagem também é caracterizada pela sua constate evolução, pois embora as
pessoas respeitem os limites de sua estrutura (gramática, ortografia), elas podem
produzir novas elocuções a qualquer momento. Basta observar as mudanças
ocorridas na escrita de certas palavras há algumas décadas atrás, por exemplo
“pharmácia”.
PERCEPÇÃO
A percepção é uma função cognitiva que se constitui de processos pelos quais o
sujeito é capaz de reconhecer, organizar e dar significado a um estímulo vindo do
ambiente através dos órgãos sensoriais.
Por exemplo, se um indivíduo tem seus olhos vendados e lhe são oferecidos alguns
objetos para tatear, ele é capaz de reconhecer - através de informações
armazenadas - a textura (áspero ou macio, duro ou mole), a forma (quadrado,
redondo, grande, etc.) e depois nomear o objeto. O mesmo processo ocorre com os
outros sentidos como o olfato (reconhecer que é “cheiro de fumaça"), a gustação
(identificar se algo é doce ou salgado), a audição (saber que um som é do canto de
pássaros), ou a visão (identificar um obstáculo ao dirigir um veículo e desviá-lo).
As agnosias são os deficits na capacidade de percepção dos estímulos sensoriais,
especialmente os relacionados à visão. Embora o sujeito não seja portador de
qualquer tipo de deficiência sensorial, ele não é capaz de reconhecer e identificar o
estímulo que lhe é oferecido, normalmente em consequência a lesões cerebrais
adquirida.
FUNÇÕES EXECUTIVAS
As funções executivas compreendem um conceito neuropsicológico que se aplica às
atividades cognitivas responsáveis pelo planejamento e execução de tarefas. Elas 
incluem o raciocínio, a lógica, a estratégias, a tomada de decisões e a resolução de 
problemas. Todos esses processos cognitivos são produzidos diariamente, pois uma 
série de problemas - dos mais simples aos de maior complexidade - ocorrem na vida
do ser humano. Assim, independente do grau de complexidade do problema, o 
sujeito precisa estar apto para analisar a situação (problema), lançar mão de 
estratégias, e antever as consequências de sua decisão.
O cotidiano oferece diferentes desafios ou simplesmente situações imprevistas que 
exigem uma boa habilidade para um manejo adequado. Por exemplo, descobrir o 
melhor caminho para se chegar num determinado local, uma nova função no 
emprego, aumentar o orçamento doméstico, ou mesmo durante o desenvolvimento 
da criança, que a cada momento descobre uma nova possibilidade e vai em busca 
de uma nova habilidade.
Existem três tipos de resolução de problemas:
• Inferente: Utilizada quando o indivíduo está frente a uma situação desconhecida e
pela qual ainda não existem soluções disponíveis. Sendo assim, é necessário avaliar
os elementos que compõem o problema e deduzir (inferir) qual a melhor estratégia
para superar aquele problema, ou no pelo menos minimizar seus efeitos. Na
medicina isso é bastante utilizado quando se tem um determinado quadro patológico
desconhecido.
• Analógica: É o uso de recursos anteriormente utilizados em situações semelhantes.
• Automática: É o tipo que se caracteriza pela espontaneidade. Ocorre
principalmente se a pessoa que o utiliza tem bastante prática no problema, por
exemplo, um motorista experiente.
FUNÇÕES COGNITIVAS DA APRENDIZAGEM
Explicar a cognição e intervir na sua modificabilidade, que é um dos objetivos
cruciais da educabilidade do ser humano, a que já nos referimos em outras obras,
pressupõe, em primeiro lugar, concebê-la como tendo origem social e como sendo
composta por três componentes principais do processo total de informação em
estreita conectividade, sequencialidade e interatividade, conforme modelo
simplificado apresentado na Figura 2.
 
 
 
 
O termo cognição é, consequentemente, sinônimo de "acto ou processo de
conhecimento", ou "algo que é conhecido através dele", o que envolve a coativação
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862014000300002#f2
integrada e coerente de vários instrumentos ou ferramentas mentais, tais como:
atenção; percepção; processamento (simultâneo e sucessivo); memória (curto
termo, longo termo e de trabalho); raciocínio, visualização, planificação, resolução
de problemas, execução e expressão de informação. Naturalmente que tais
processos mentais decorrem por um lado da transmissão cultural intergeracional, e
por outro, da interação social entre seres humanos que a materializam.
A cognição é, portanto, sistêmica, emerge do cérebro como o resultado da
contribuição, interação e coesão do conjunto de funções mentais acima apontadas
que operam segundo determinadas propriedades fundamentais, a saber:
•totalidade (noção de integração);
•interdependência (noção de coibição);
•hierarquia (noção de maturidade e complexidade);
•autorregulação (noção de busca de objetivos e fins a atingir);
•intercâmbio (noção de referência e efeito da experiência);
•equilíbrio (noção de homeostasia);
•adaptabilidade (noção de modificabilidade); e finalmente,
•equifinalidade (noção de vicariedade, ou seja, de execução e duplicação do
pensamento pela ação).
Para simplificar, diremos que a aprendizagem humana espelha uma mudança de
comportamento provocada pela experiência prolongada (no mínimo 2.000 horas de
prática sistemática), sendo este descrito como uma sequência de operações e
estádios mentais que compreendem, conforme o modelo acima apresentado, uma
outra tríade de funções e subfunções cognitivas:
•funções de input, de recepção ou de captação (atenção sustentada;
percepção analítica; sistematização na exploração de dados; discriminação e
ampliação de instrumentos verbais; orientação espacial com sistemas de
referência automatizados; priorização de dados; conservação e agilização de
constâncias (tamanho, forma, quantidade, profundidade, movimento, cor,
orientação, dados intrínsecos e extrínsecos, etc); precisão e perfeição na
apreensão de dados; filtragem, fixação, focagem e flexibilização enfocada de
fontes de informação simultânea; etc;
•funções de integração, retenção e de planificação (definição detalhada de
situações-problema; seleção de dados relevantes; minimização e eliminação
de dados irrelevantes; comparação, classificação e escrutínio de propriedades
comuns e incomuns de dados; estabelecimento de comparações, ligações,
semelhanças, dissemelhanças, analogias; memorização, retenção,
localização, manipulação e recuperação da informação; ampliação do campo
mental emjogo; integração sistemática da realidade; estabelecimento de
relações e de sistemas de relações; organização e monitorização dos meios
necessários; supervisão das situações e dos problemas; elaboração
conceptual; formulação ideacional; utilização de comportamentos
quantitativos; exploração da evidência lógica; utilização do pensamento
dedutivo, inferencial, crítico e criativo; desenho de estratégias para testagem
de hipóteses; planificação, antecipação e pragmatização de objetivos, fins e
resultados; visualização e interiorização da informação; flexibilização de
procedimentos; etc.;
•funções de output, de execução ou de expressão (comunicação clara,
conveniente, compreensível, desbloqueada e contextualizada; projeção de
relações virtuais; transposição psicomotora (transporte ideatório, ideomotor e
visuográfico); expressão verbal fluente e melódica; regulação, inibição,
iniciação, persistência, perfeição, verificação, conclusão e precisão de
respostas adaptativas; enriquecimento de instrumentos não-verbais e verbais
de expressão; avaliação e retroação das soluções criadas; etc.);
Embora a cognição humana não possa ser reduzida a um modelo de processamento
de informação puro (metáfora computacional), por efetivamente ilustrar um modelo
exageradamente simples, é consensual equacionar que a cognição e o ato de
aprender envolvem a integração dinâmica, coerente e sistêmica das três
ferramentas cognitivas principais acima referidas.
Trata-se de uma teoria que foi fundadora das ciências cognitivas, principalmente da
inteligência artificial, da cibernética e da robótica, que serve para explicar, de modo
fácil e acessível, o que é a cognição e o que se passa mais ou menos na cabeça
dos alunos quando aprendem ou quando pensam e agem de forma inteligível.
Aprender a aprender é, portanto, praticar, treinar, aperfeiçoar e redesenvolver tais
funções e capacidades cognitivas, integrando harmoniosamente as capacidades
conativas e executivas, que são pouco estimuladas culturalmente e escolarmente,
por isso, mal adaptadas, deficitárias, frágeis ou fracas em muitas crianças e jovens
que lutam diariamente na sala de aula para terem mais rendimento e aproveitamento
na aprendizagem.
REFERÊNCIA:
http://www.plenamente.com.br/artigo.php?FhIdArtigo=66#:~:text=As%20principais
%20fun%C3%A7%C3%B5es%20cognitivas%20s%C3%A3o,exigem%20atividades
%20cerebrais%20mais%20elaboradas.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
84862014000300002

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