2° PAPER DAY

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PRÁTICAS VIRTUAIS DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Autor: Dayana Giovanella Chaiben Comachio
Tutor externo: Felipe Fernandes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Letras - Libras (LBR0149/5) – Estágio Curricular Obrigatório II
07/10/2020
RESUMO 
O presente trabalho aborda sobre o uso de recursos virtuais para a contação de histórias, que é uma forma lúdica de se estar transmitindo e incentivando a literatura na vida de crianças e adolescentes. Afinal, a contação de histórias é de extrema importância principalmente nesse momento de isolamento em que estamos vivendo e nós professores tivemos que nos reinventar para levar a educação de forma virtual. 
Palavras-chave: Histórias. Incentivando. Adolescentes. 
 1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho é uma apresentação da prática do Estágio Obrigatório II, do curso de Letras - Libras, em que teve como área de concentração a Educação à Distância e dentro dela foi abordado sobre a temática da contação de histórias, o qual pode ser definido como uma forma lúdica para incentivar e estimular a literatura, tanto na infância quanto na adolescência. 
Os objetivos propostos e estabelecidos para a prática desse estágio foram acerca de compreender a importância das práticas virtuais de contação de histórias, bem como estimular a literatura na vida das crianças e adolescentes, melhorando sua linguagem oral e o raciocínio delas, desenvolvendo uma melhor comunicação e interação diante à infância e adolescência. 
Existem diversas atividades lúdicas, podendo ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer atividade que permita tentar uma situação de interação. Mas as histórias, seja elas contadas ou ouvidas transmitem uma forma diferente de ver o mundo, uma imaginação fértil. E é sobre isso que vamos abordar no decorrer de nosso projeto. 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
Para a realização da prática desse presente paper foi escolhido trabalhar com a área de concentração de ensino à distância, bem como o momento ao qual estamos nos encontrando hoje. O que proporciona aos indivíduos realizarem suas atividades por meio de recursos virtuais. 
Segundo Rosado (1997, p. 4) a entrada da tecnologia busca exclusivamente melhorar as condições de ensino em sala de aula, estimulando, chamando a atenção, mobilizando o aluno na aprendizagem de novos conhecimentos e informações. 
Dentro dessa área de concentração foi desenvolvido sobre a temática de contação de histórias, sobre essa forma lúdica que os docentes possuem de estarem desenvolvendo a leitura e desta forma incentivando as crianças e os adolescentes à literatura. Segundo Bussatto (2008, p. 21):
As histórias são verdadeiras fontes de sabedoria, que tem papel formador da identidade. Há pouco tempo, elas foram redescobertas como fonte de conhecimento de vida, tornando-se também um grande recurso para educadores. Com o advento da comunicação, ampliação dos recursos e globalização das informações, a linguagem falada tende a definhar, porém, concomitantemente a esse desenvolvimento, surgiu uma necessidade de resgatar os valores tradicionais e a própria natureza humana. A tradição ora dos contos, não só apareceu, como está ganhando força nos últimos tempos.
 
Quando o aluno começa desenvolver o gosto pela literatura surgem os questionamentos, ele começa a desenvolver uma relação com o texto formando um diálogo o indivíduo ao ler analisa o que está escrito assimilando o que li interessa e descartando aquilo que julga ser inútil, mas que aja interação faz-se necessário deixar que o texto mecha com nossas emoções e fale, ou seja, leitor e texto devem conversar.
Para Santos, Théo (2003, p. 3) 
[...] a leitura deve ser considerada uma atividade de construção dos sentidos de um discurso do “eu” com o “outro” mediatizados pelo mundo [...] A sua compleição está ligada a significados e a força que eles assumem no mundo comunicativo.
Com base nessa reflexão o leitor deve entender que o ato de ler é uma forma de interação ao ler ele deve ser sensível a criação poética, sabendo ler as entrelinhas, construindo a consciência crítica. 
“[...] ler não é somente caminhar sobre as palavras, e também não é voar sobre as palavras. Ler é reescrever entre o texto e o contexto, e também como vincular texto/contexto com meu contexto, o contexto do leitor.” 
FREIRE, Paulo. Medo e Ousadia: O cotidiano do professor)
O indivíduo capaz de realizar tal leitura pode ser considerado um leitor crítico. Tal leitura é muito importante para o desenvolvimento do ser humano, através dela o indivíduo constrói suas ideias e toma conhecimento do mundo. O ato de ler estimula a criatividade, meche coma imaginação e aumenta o vocabulário. 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Esses relatos descrevem as experiências vivenciadas no estágio curricular obrigatório II, do curso de Letras-Libras, tal atividade foi realizada de forma virtual. A observação foi realizada na Escola de Educação Básica Gonçalves Dias.
Para cumprir as atividades do estágio optamos pelo programa Metodologias e estratégias de ensino/aprendizagem, pois o mesmo tem forte ligação com nossa área de concentração escolhida e anteriormente citada logo a cima. Foi desenvolvido o projeto práticas virtuais de contação de histórias, que constituiu na elaboração de um E-book. 
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
A experiência de construção deste presente paper caracterizou-se de forma marcante no que tange a formação docente deste autor por diversos fatores. Primeiramente pela gama de conhecimentos, antes teorizados, trazidos à tona então, agora pela prática. 
 Segundo, os reflexos causados pela pesquisa não só para o próprio conhecimento, como também pelo sentimento em contribuir em prol da educação, ao disponibilizar então um E-book que que com a minha autorização pode ser utilizado e aplicado por muitas outras professoras e por muitos outros professores, tanto já como docentes quanto como ainda acadêmicos.
E por fim, a criatividade, o amor e o carinho pela docência, a capacidade de liderança, de comando e controle. A organização do AVA, principalmente agora com as novas regras do COVID-19. Desde os templates até as mais preciosas dicas. Minuciosamente, cada detalhe de orientações e espetacular suporte a nós, alunos.
REFERÊNCIAS
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise didática. São Paulo: Moderna, 2000.
 
CURY, Augusto. Auto Estima. Rio de Janeiro: sextante,2008.
FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia. O cotidiano do professor. 
Tradução de Adriano Lopes. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1986.
FOUCAMBERT, Jean. A literatura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
MASETTO, Marcos Tarciso. Didática: a aula como centro . 4. ed. São Paulo: FTD,1997.
SANTOS, Théo, Irismar Oliveira. Tipos de leitura. Revista de Educação CEAP, Salvador, ano 11, n. 41, jun. 2003
ANEXO I
ANEXO II
TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO
Eu, Dayana Giovanella Chaiben Comachio, acadêmico do curso Letras/Libras, matrícula 1566575, CPF 056.046.199-22 da turma LBR0149/5, autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de Extensão, intitulado de: A COMUNICAÇÃO ENTRE PROFESSORA SURDA E FAMILIARES OUVINTES, de acordo com critérios abaixo relacionados:
a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas virtuais, dicas de filmes, livros, etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT.
b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente.
c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da UNIASSELVI.
Número de telefone celular: ( 49 ) 9954 - 1683 / (49) 9164 - 2226
Dar o aceite _Dayana Giovanella Chaiben Comachio __Acadêmico
 Videira SC, 07 de outubro de 2020