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@medcomat Acne vulgar A acne é uma doença dos folículos pilossebáceos. Este folículo é uma espécie de imaginação da pele que alberga a haste do pelo, firmemente aderida a uma bainha de epiderme e à matriz do pelo, onde se encontram as células da matriz, na região do bulbo capilar. A glândula sebácea desemboca no folículo piloso e que a porção entre a epiderme e o ponto de drenagem desta glândula é denominado infundíbulo. A região do folículo abaixo deste ponto e até a inserção do músculo eretor do pelo é denominada istmo. Conceito A lesão básica da acne, o comedão ou comedo, é uma elevação da pele perifolicular devido a um acúmulo de sebo e queratinócitos no istmo do folículo piloso, devido ao bloqueio do infundíbulo e ao aumento da atividade da glândula sebácea. A formação do comedão dá início a um processo inflamatório, que pode ser leve, moderado ou grave, eventualmente deixando áreas de cicatriz após resolução espontânea. As lesões da acne localizam-se nas áreas da pele seborreica, que possuem glândulas sebáceas proeminentes, como a face, o tórax superior e a porção proximal dos braços. Estas glândulas se desenvolvem na puberdade, justificando a ocorrência predominante da acne em adolescentes e adultos jovens. Patogênese O evento inicial é a hiperqueratose folicular no infundíbulo, de causa desconhecida. Há um aumento da proliferação dos queratinócitos, que se desprendem e formam uma rolha infundibular composta por células queratinizadas e sebo, denominada microcomedo. Durante a puberdade (adrenarca), há um aumento da produção de androgênios, tanto na mulher quanto no homem. Na mulher, estes hormônios são produzidos exclusivamente na glândula suprarrenal (adrenal), representados pela Deidroepiandrosterona (DHEA) e androstenediona. Os androgênios possuem um efeito de hipertrofiar as glândulas sebáceas e aumentar a sua secreção. Nesse momento, o microcomedo começa a acumular grande quantidade de sebo e ainda mais queratinócitos, produzido uma elevação da pele, ao que chamamos de comedão fechado ou cravo branco O comedão é uma pequena elevação da pele, de 1-2 mm de diâmetro, semelhante à miliária. A pressão do acúmulo de sebo pode abrir o orifício folicular, formando o comedão aberto ou cravo preto: a cor enegrecida que aparece na ponta desta lesão é decorrente da impactação de queratinócitos e acúmulo de melanina. A presença da bactéria Propionibacterium acnes é fundamental para a formação e progressão da acne. Trata-se de um difteroide anaeróbio saprófita, presente na pele de todas as pessoas. Normalmente é só um agente colonizador, mas quando há obstrução infundibular e acúmulo de sebo no folículo (microcomedo), Acne e rosácea @medcomat a bactéria encontra o meio propício para se proliferar, já que se nutre basicamente de lipídios. O micro-organismo hidrolisa os triglicerídios do sebo em ácidos graxos irritantes para a parede folicular, induzindo mais hiperqueratinização. O P. acnes é um grande contribuinte (se não o maior!) para o processo inflamatório da acne! A bactéria causa inflamação pela liberação de fatores quimiotáxicos para neutrófilos e de ácidos graxos livres, produtos da hidrólise do sebo. Os ácidos graxos e as enzimas neutrofílicas provocam a ruptura do folículo, liberando bactérias, queratina e lipídios pró-inflamatórios para a derme circunjacente, o que leva à formação da pápula inflamatória. A proliferação bacteriana na derme pode agravar o processo patológico, culminando na formação de pústula , nódulo inflamatório, ou “cisto”, e até eventualmente um abscesso, este último nas formas mais graves de acne. Etiologia Síndromes androgênicas femininas causam acne, geralmente compondo a síndrome SAHA (Seborreia, Acne, Hirsutismo, Alopecia), muitas vezes associada à síndrome dos ovários policísticos. Outra endocrinopatia, a síndrome Cushing (hipercortisolismo), também cursa com acne e outros sinais de androgenismo. Entre as causas de acne secundária, predominam (1) acne por cosméticos, (2) acne estival, por sudorese excessiva, (3) acne mecânica, pela oclusão física por chapéus, capacetes, bandagens, etc., (4) acne clórica (cloracne), pelo contato, inalação ou ingestão com compostos orgânicos clorados (hidrocarbonetos halogenados, incluindo a dioxina), geralmente na indústria química, (5) acne dos pesticidas (manipuladores de agrotóxicos), (6) acne dos óleos e graxas, (7) acne medicamentosa (corticosteroides, anabolizantes, anticoncepcionais, barbitúricos, tioureias, lítio, tuberculostáticos, halógenos, como iodo, bromo e cloro, tópicos faciais). A acne por cosméticos é a forma mais comum de acne induzida, ocorrendo quase exclusivamente em mulheres pós-adolescência, entre 20-50 anos. Numerosas substâncias cosméticas para a face são comedogênicas (cerca de 50% dos cremes faciais podem causar acne). Fatores de risco Os fatores genéticos são implicados no desenvolvimento da acne, que teria um comportamento de transmissão autossômica dominante. Embora quase todos os adolescentes desenvolvam acne, as formas pós-puberais e as formas mais graves possuem uma forte predisposição hereditária. Alguns fatores externos podem exacerbar a acne, destacando- se o estresse emocional e o período menstrual. Os fatores da dieta não possuem a relação popularizada pelos leigos. Nada comprova, por exemplo, que a acne possa ser desencadeada por chocolate. Um estudo recente demonstrou associação da acne com alguns alimentos, como por exemplo, ingestão de leite, mas ainda são poucos estudos mostrando essa correlação. Quadro clínico A acne é uma afecção dos adolescentes (10-19 anos), com as lesões surgindo com os primeiros sinais da puberdade em quase todos os jovens. Segundo alguns autores, a acne do adolescente é mais comum em meninos. A acne pós-adolescência é observada em cerca de 10% da população, entre 20-55 anos, sendo bem mais comum em mulheres (3:1) e tendo forte predisposição genética ou associação com síndromes androgenizantes (ex.: ovários policísticos). As lesões da acne ocorrem nas áreas de pele seborreica: qualquer porção da face, pescoço, tórax superior, ombro, porção proximal do braço (área tricipital). As lesões são polimorfas e dependem da gravidade do quadro. Podem ser comedões (lesão característica), fechados ou abertos, pápulas inflamatórias, pústulas, nódulos, eventualmente abscessos superficiais. @medcomat A história natural mais comum da acne é a involução das lesões após a adolescência, porém deixando sequelas cicatriciais nas formas mais graves que não foram tratadas adequadamente... A acne é classificada de acordo com a gravidade em graus I, II, III, IV e V. Acne grau I (acne não inflamatório): também chamada acne comedônica, caracteriza pela presença de comedões como lesão proeminente.É a forma mais comum de acne.O comedão fechado (cravo branco) é uma pequena lesão elevada, da cor da pele ou levemente clareada, semelhante à miliária, sendo mais bem identificada quando a pele é distendida. Pela espremedura, após perfurar-se a lesão com uma agulha desinfectada, sai uma massa esbranquiçada. O comedão aberto (cravo preto possui um ponto escurecido em sua superfície. Pela luz de Wood, encontra-se tonalidade vinho, devido à produção de porfirina pelo P. acnes. Acne grau II (papulopustulosa): caracteriza-se pela presença, além dos comedões, de múltiplas pápulas inflamatórias e pústulas, com acometimento basicamente facial. A seborreia (aumento do sebo cutâneo) está presente. Acne grau III (nódulo-cística): também chamada de acne nódulo- abscedans, sendo igual à acne grau II (acne papulopustuloso), mas com o acréscimo de nódulos furunculoidesque pela drenagem eliminam substância purulenta e são inapropriadamente referidos como “cistos”. Pode acometer basicamente a face ou estender-se para tronco e região proximal dos braços. Acne grau IV (Acne Conglobata): uma forma grave de acne em que predominam os nódulos purulentos que confluem determinando abscessos fistulizantes, bridas e lesões queloideanas. Predomina em homens. Acne grau V (acne fulminans): uma forma bastante grave, mas bem rara em nosso meio, caracterizando-se pela associação uma acne grau III ou IV com lesões eritematoulceradas, cuja biópsia revela vasculite, além de febre, leucocitose e poliartralgia. Como vimos, a evolução das formas mais graves de acne (graus III e IV), na ausência de tratamento, é para a formação de cicatrizes indeléveis do tipo múltiplas pequenas depressões, especialmente na face Manchas residuais (melanodermia) podem ocorrer, principalmente nos indivíduos de pele escura. @medcomat Diagnóstico O diagnóstico é clínico e geralmente não oferece dificuldade. A localização característica (face, tórax superior etc.) e a apresentação polimorfa (comedões, pápulas, pústulas, nódulos) são suficientes na maioria dos casos. É importante identificar se o paciente apresenta alguma doença ou condição associada à acne, como síndromes virilizantes, Cushing, ovários policísticos, drogas, agentes químicos, contactantes (ex.: cosméticos etc.). A rosácea pode ser confundida com a acne, porém diferencia- se pela ausência de comedões, presença de telangiectasia e faixa etária. Tratamento .Antigamente, a acne era tratada apenas com tópicos esfoliantes, como ácido salicílico, resorcina e enxofre. Atualmente, os tópicos antiacne são diferentes e mais eficazes e a terapia sistêmica trouxe grande avanço no controle das formas graves. Acne grau I: a terapia tópica é suficiente. A melhora costuma ocorrer dentro de quatro semanas. O uso de sabonetes a base de enxofre e ácido salicílico ou os que contém triclosano são os mais utilizados. A preferência, dos tópicos, é pelos retinoides tópicos, como a tretinoína 0,05% gel, a isotretinoína 0,05% gel, e o adapaleno 0,1 ou 0,3%, aplicados à noite, uma fina camada, após limpeza da pele, e retirados pela manhã. A exposição solar deve ser evitada, pois os retinoides deixam a pele altamente sensível à fotoexposição. Para os pacientes que não podem ou não querem evitar a exposição solar, o ácido azeláico 15% gel pode ser indicado, aplicado 1-2x/dia. Um tópico tradicional, o ácido salicílico 0,5-2%, seria uma droga de terceira linha, mas ainda eficaz em muitos casos. A extração manual dos comedões só é necessária nos poucos casos de refratariedade, como adjuvante aos tópicos antiacne. Deve ser feita com o auxílio de um extrator de comedão, após desinfecção local (para evitar o risco de infecção bacteriana secundária). Resumo: Tratamento acne grau I = Tópicos comedolíticos. Opções: retinoides (primeira linha), ácido azeláico, ácido salicílico). Acne grau II: como no grau I, a terapia tópica é suficiente na maioria dos pacientes. A melhora costuma ocorrer dentro dos primeiros três meses, embora a terapia deva ser mantida indefinidamente durante o período acnogênico. Como se trata de acne inflamatória, são fundamentais drogas com ação anti-P. acnes. O peróxido de benzoíla 2,5-10%, geralmente é feito junto a antibióticos tópicos, tais como a eritromicina 2-4% e a clindamicina 1%, que podem ser encontrados combinados. O peróxido de benzoíla tem ação comedolítica e antimicrobiana. Uma outra medida é a associação dos antimicrobianos tópicos pela manhã (peróxido de benzoíla ± eritromicina ou clindamicina) com os derivados retinoicos (tretinoína, isotretinoína ou adapaleno) à noite. Nos casos refratários ou extensos, podemos associar à terapia tópica, um antibiótico sistêmico. Alguns antibióticos possuem além da propriedade antimicrobiana, um efeito anti-inflamatório na acne. A primeira escolha é a tetraciclina 500 mg 2-4x/dia, tendo como opções alternativas: doxiciclina 100 mg 1x/dia, minociclina 100 mg 1x/dia, sulfametoxazol-trimetoprim 400/80 mg 2x/dia, eritromicina 250-500 mg 2x/dia e azitromicina 500 mg/ dia (esquema de pulsoterapia). Resumo: Tratamento acne grau II = Tópicos anti-P. acnes e comedolíticos. Opções: (1) PB + antibiótico tópico (eritromicina ou clinda); (2) PB (de manhã) + retinoide (à noite); (3) PB isolado. Casos refratários ou extensos: associar antibiótico sistêmico (tetraciclina, doxiciclina, minociclina, eritromicina, SMZ-TMP). Acne grau III e IV: a conduta diverge entre a literatura nacional e americana. Uma droga revolucionária no tratamento da acne surgiu, sendo usada desde o início da década de 80 do século passado. Trata-se de isotretinoína oral (Roacutan®), um derivado do ácido retinoico. É o ácido 13-cis-retinoico. Esta droga atua eletivamente na glândula sebácea, reduzindo a sebogênese e normalizando a queratinização folicular, sendo o único fármaco capaz de curar a acne. @medcomat Apresenta uma taxa de cura de 80-90%. As demais terapias mantêm o controle da acne, mas não curam a doença, que pode recidivar em qualquer momento da adolescência, caso sejam suspensas. Os antibióticos sistêmicos (tetraciclina etc.) e a terapia hormonal com etinilestradiol (0,035 mg) + ciproterona (2 mg) têm sido as ferramentas indicadas preferencialmente pela literatura estrangeira nas formas graves de acne. A isotretinoína é reservada para os casos refratários após 3-6 meses. A literatura nacional recomenda na acne grau III, IV ou V o uso precoce da isotretinoína, alegando a cura da doença. O grande problema deste medicamento é a sua formal contraindicação na gravidez ou em mulheres com possibilidade de engravidar (por ser teratogênico) e seus efeitos adversos. A prednisona 20 mg/ dia, pelos seus efeitos anti-inflamatórios potentes, pode ser associada nos casos mais graves de acne, para prevenir o flare-up (exacerbação da acne) sendo obrigatória na acne grau V. A isotretinoína é usada na dose 0,5-1,5 mg/kg/ dia. O período mínimo de tratamento é de cinco meses. Alguns pacientes podem necessitar de terapia por mais tempo, chegando até dez meses. Mulheres com risco de engravidar devem associar anticoncepcionais (etinil-estradiol + ciproterona). Os principais efeitos adversos fora da gravidez são: secura labial e queilite (em quase todos os pacientes), eritema facial (40% dos casos), prurido, mialgias, hipertensão intracraniana benigna (quando associada à tetraciclina), hepatite, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, pioderma gangrenoso, pitiríase rósea de Gilbert, granuloma piogênico. Doenças sistêmicas, como nefropatia e hepatopatia contraindicam o uso do retinoico. Resumo: Tratamento acne grau III, IV, V = Terapia sistêmica + tópica do grau II. Opções: (1) isotretinoína oral (contraindicado em gestantes, mulheres com risco de engravidar, hepatopatas, nefropatas); (2) antibióticos sistêmicos por período prolongado; (3) antibióticos sistêmicos + anticoncepcionais (em mulheres). Prednisona nos casos muito inflamatórios e no grau V. Devemos frisar que os casos de acne relacionados a endocrinopatias, como a síndrome dos ovários policísticos, não respondem muito bem à isotretinoína. Estes tipos de acne merecem terapia específica do distúrbio hormonal. As erupções acneiformes por cosméticos, medicamentos, etc. devem ser tratadas com a suspensão do agente causador. Acne Rosácea É uma afecção dermatológica de causa desconhecida que tem algumas semelhanças com a acne, porém não apresenta nenhuma associação fisiopatológica. Há uma resposta vascular alterada, responsável por surtos eritematosos na face (flushing), inicialmentede curta duração, mas depois evoluindo com eritema persistente. E em muitos casos o flushing, parece se tornar piada para o paciente, e os amigos, pois como não sabem que é uma doença, encaram o fato como uma pessoa tímida, envergonhada, aonde qualquer fator emocional desencadeia o flushing, tem que ficar atento, pois já pode ser uma manifestação inicial de rosácea, e não esqueçam que outras doenças também podem começar com flushing, como é o caso da policitemia vera e da síndrome carcinoide. O uso de corticoide tópico fluorado na face por tempo prolongado pode induzir um quadro rosácea-símile. Quadro clínico A rosácea acomete predominantemente mulheres de pele branca entre 30-60 anos. Acomete basicamente a face, envolvendo a face central (nariz, região malar, mento, fronte) e o pescoço. Pode ser confundida com o rash malar do lúpus eritematoso sistêmico. Na fase inicial da doença (fase pré-rosácea), há eritema discreto da face central, que se agrava com surtos (flushing) de intensidade variável, surgindo espontaneamente ou desencadeado por fatores do tipo exposição solar, calor, frio, vento, ingestão alcoólica e alimentos quentes. @medcomat As lesões da rosácea são eritema, telangiectasias, pápulas e pústulas. As telangiectasias são um achado característico, servindo como importante critério diagnóstico. Podemos distinguir quatro formas clínicas. Rosácea grau I (eritematotelangiectásico): apenas eritema e telangiectasias, com surtos de flushing. Rosácea grau II (papulopustulosa): nas áreas eritematosas, aparecem pápulas e pústulas e edema. Pode se estender até a região de implantação capilar, retroauricular e pré-esternal. Rosácea grau III (infiltrativa-nodular): placas eritêmato-edêmato- infiltrativas, nódulos, hiperplasia sebácea e eventualmente abscessos. Rosácea grau IV (rosácea fulminans): quadro agudo, com reação inflamatória intensa, nódulos e abscessos. Antigamente chamada de pioderma facial. A rosácea pode se associar a comprometimento ocular em até 50% dos casos (rosácea ocular). Pode ocorrer blefarite, conjuntivite, episclerite, ceratite e uveíte. Não há relação entre a gravidade da rosácea cutânea e a ocular. Diagnóstico Geralmente é clínico. Na dúvida, pode-se indicar a biópsia. Esta revela capilares dilatados na derme com infiltrado linfo-histiocitário perivascular. Na forma papulopustulosa, há infiltrado neutrofílico perifolicular e na forma infiltrativa, aumento das glândulas sebáceas e infiltrado inflamatório crônico. Em 10% dos casos, encontra-se granuloma. Os principais diagnósticos diferenciais são: acne, demodecidose, LES, bromoderma, iododerma, síndrome carcinoide e policitemia vera.- B27 (espondilite e sacroileíte) e HLA-B37 e B38 (artrite periférica). Tratamento O paciente deve evitar todos os fatores desencadeantes possíveis. Dependendo da literatura e do grau da rosácea, pode-se tratá- la com medicação tópica, sistêmica ou tópica + sistêmica. Entre os produtos tópicos, destacam-se os antimicrobianos em creme. As principais opções são: metronidazol 0,75-1%, ácido azeláico 20%, peróxido de benzoíla 2,5-10%. A tretinoína 0,05-1% é uma segunda opção para o tratamento tópico. Para a terapia sistêmica, a droga de escolha é a tetraciclina, começando-se com a dose 500 mg 2x/dia por 3-6 semanas, seguindo-se 500 mg/dia por 6-12 semanas. Outras alternativas são: minociclina 100 mg/ dia e eritromicina 250 mg 2x/dia. O tratamento sistêmico deve ser mantido por um mínimo de seis semanas, fazendo-se a manutenção com os tópicos. Para erradicar as telangiectasias, prefere-se a terapia com laser. .
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