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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA 
DISCIPLINA DE PATOLOGIA BUCAL 
 
 
TAYNARA SILVA SANTOS 
 
 
 
 
Façam o texto, troquem informações com parentes e amigos sobre o texto e em 
seguida postem nessa atividade. Conversaremos sobre as impressões de vocês 
no dia da segunda avaliação. 
 
 
1. Como perguntar ao paciente adulto sobre a realização de sexo desprotegido 
para em seguida dar a notícia que o mesmo tem uma lesão de condiloma 
acuminado. 
 
Um momento muito complicado e que requer muita empatia. É bom nos colocarmos 
no lugar do paciente, pois todos nós somos seres humanos. Primeiramete, iremos 
conversar sobre a sua rotina. Eu irei ouvir o que o paciente tem a dizer e em seguida 
fazer perguntas, por exemplo: 
1) Sua vida sexual é ativa? 
2) Qual a frequência ? 
3) Você tem companheiro ou companheira? 
4) Você utiliza algum método contraceptivo? 
Com o decorrer da conversa, assim que ele falar sobre sua vida sexual, irei perguntar 
qual o método contraceptivo que ele utiliza, os cuidados que o paciente tem. 
5) Você é ciente que a realização de sexo desprotegido pode acarretar em 
uma série de problemas? 
6) Você se lembra a última vez que fez sexo desprotegido? 
A partir disso, irei falar que com base nos exames que foram realizados, ele está com 
uma lesão de condiloma acuminado. Aliás, eu acho que essa palavra soa como algo 
muito complicado de entender, então é preciso explicar ao paciente, com bases 
fisiológicas/biológicas, o processo da doença e do seu tratamento. Mas terei muito 
cuidado para não usar termos técnicos demais – o foco é o paciente compreender o 
que ocorre. Usarei uma linguagem à altura do grau de instrução dele. Tentarei ser 
sincera e honesta, mas objetiva e direcionada. 
Explicarei a eles as próximas etapas do tratamento, e falarei que ele precisa se cuidar, 
principalmente para o condiloma aculminado não se transformar em uma lesão 
maligna. A parte mais importante dessa conversa é ter empatia e ser direta e objetiva. 
Conquistar a confiança do paciente é muito importante. Minha mãe sempre fala, nada 
como um bom “olho-no-olho” para transmitir segurança e honestidade. Ninguém 
merece um profissional que nem olhe para o seu paciente. 
 
2. Como buscar contato com os pais de um paciente menor de idade sobre uma 
possível lesão sexualmente transmissível em que o menor pode ter sofrido 
abuso sexual. 
 
 
Sem dúvidas, de acordo com quem conversei, esse é um momento muito difícil e que 
muitas pessoas não saberiam como proceder. Mas como se trata de uma possível 
lesão e que não tenha sido confirmada ainda, tentarei ser uma profissional bem ética. 
Existem muitas hipóteses que possam ler levantadas. Primeiramente, tentarei abordar 
com delicadeza, tentando não assustar a criança. Esse é um ponto crucial, gerar 
confiança com a criança e com os responsáveis. Mas primeiramente, focarei na 
criança. Farei perguntas simples para ela. Tentarei perguntar se algum adulto já 
tocou em alguma parte do corpo dela sem a mãe ou outa pessoa saber. Se 
alguém já machucou ela ou fizeram algo com ela que fez ela chorar. Se ela tem 
medo de alguém e por quê. 
Depois disso, tentarei falar com o responsável da criança que a levou na consulta. 
Perguntarei como é a rotina da criança. Se ela demonstrou algum 
comportamento diferente. Com quem ela passa a maior parte do dia. Se ela 
dorme só. Se muitas pesoas frequentam a casa dela. 
A partir dessa conversa e das respostas que tentarei ver o que fazer. Pedirei alguns 
exames para o responsável. E eu acho que mesmo em casos de de suspeita, é 
importante que eu acione o conselho tutelar. Infelizmente, ninguém sabe como são os 
responsáveis dessa criança. Eles podem sumir, nunca mais voltar a consulta. Mas eu 
tentarei fazer a minha parte, não apenas como profissional, mas como ser humano. Li 
bastante sobre o assunto e meu namorado é policial militar e também sabe um pouco 
sobre isso, então, em suspeita de maus-tratos ou abuso sexual, o cirurgião – dentista 
tem a obrigação legal de notificar o caso conselho tutelar, sem necessidade de 
apresentar provas, com sigilo garantido. Realmente, não tem como saber. Mas pode 
ser que sim. E eu não conseguiria dormir direito sabendo que não tenha feito nada 
para ajudar essa criança. 
Mas como eu falei no começo, primeiramente, tentarei gerar confiança dos 
responsáveis e da criança. Em seguida, se minha suspeita aumentar, eu acionarei o 
conselho tutelar.