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APX3_LINGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO I

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Disciplina: Língua Portuguesa na Educação 1
Coordenação: Prof. Diego Vargas
APX3 – 2020.1
Prezados alunos:
Esta é a sua segunda “Avaliação Presencial” de Língua Portuguesa na Educação 1. LEIA, COM ATENÇÃO, OS ITENS ABAIXO!
→ Responda as questões no espaço próprio para isso neste mesmo documento e envie-o de volta pela plataforma dentro do prazo informado em nosso cronograma. 
→ Esta avaliação poderá ser realizada por grupos de até 3 estudantes. Os dados dos membros do grupo devem ser apresentados no local apropriado para isso, mais abaixo, neste documento. Aproveite essa oportunidade para discutir e aprender com os colegas. Não separe as questões por membros do grupo. Todos devem participar da elaboração de todas as respostas. Essa é uma oportunidade única de aprendizado!
→ Esta avaliação é composta por questões discursivas que exigem respostas não muito extensas. Nos últimos semestres, temos observado que muitos alunos apresentam respostas muito extensas mesmo sem dominarem bem o tema das questões, o que torna nosso processo de avaliação cansativo e pouco producente. Para melhor entendermos como está o seu processo de construção dos saberes envolvidos em nossa disciplina, atente-se ao que se pede nas questões.
→ Responda com atenção e não se esqueça de revisar seu texto, verificando se as ideias estão claras e bem apresentadas. Lembre-se que um texto acadêmico, como os solicitados nesta avaliação, deve estar pautado pela articulação entre os saberes construídos por você e os textos lidos ao longo do curso. 
→ Em função desse novo contexto em que nos encontramos, esta avaliação, obviamente, pode ser realizada com consulta. Saiba usar o material do curso para estudo. Não copie (nem parafraseie) trechos dos materiais estudados ou de colegas. Não consulte textos da internet. Todo o material de estudo se encontra na plataforma. E atenção: Qualquer plágio encontrado resultará na anulação da prova inteira. Plágio é crime e será punido com a nota ZERO.
Boa prova!!
	Aluno 1: 
	Matrícula: 
	Polo: PIRAI
	Aluno 2:
	Matrícula:
	Polo:
	Aluno 3:
	Matrícula:
	Polo:
 
	QUESTÃO 1: 5,0 pontos 
Para responder às questões objetivas abaixo, leia os textos abaixo. 
	TEXTO 1
O ensino da Língua Portuguesa tem sido marcado por uma seqüenciação de conteúdos que se poderia chamar de aditiva: ensina-se a juntar sílabas (ou letras) para formar palavras, a juntar palavras para formar frases e a juntar frases para formar textos. Essa abordagem aditiva levou a escola a trabalhar com “textos” que só servem para ensinar a ler. “Textos” que não existem fora da escola e, como os escritos das cartilhas, em geral, nem sequer podem ser considerados textos, pois não passam de simples agregados de frases. Se o objetivo é que o aluno aprenda a produzir e a interpretar textos, não é possível tomar como unidade básica de ensino nem a letra, nem a sílaba, nem a palavra, nem a frase que, descontextualizadas, pouco têm a ver com a competência discursiva, que é questão central. Dentro desse marco, a unidade básica de ensino só pode ser o texto, mas isso não significa que não se enfoquem palavras ou frases nas situações didáticas específicas que o exijam.
(BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1997, pp.28-29)
	TEXTO 2
Entendemos por educação lingüística o conjunto de fatores socioculturais que, durante toda a existência de um indivíduo, lhe possibilitam adquirir, desenvolver e ampliar o conhecimento de/sobre sua língua materna, de/sobre outras línguas, sobre a linguagem de um modo mais geral e sobre todos os demais sistemas semióticos. Desses saberes, evidentemente, também fazem parte as crenças, superstições, representações, mitos e preconceitos que circulam na sociedade em torno da língua/linguagem e que compõem o que se poderia chamar de imaginário lingüístico ou, sob outra ótica, de ideologia lingüística. Inclui-se também na educação lingüística o aprendizado das normas de comportamento lingüístico que regem a vida dos diversos grupos sociais, cada vez mais amplos e variados, em que o indivíduo vai ser chamado a se inserir.
(BAGNO, Marcos; RANGEL, Egon de Oliveira. Tarefas da educação lingüística no Brasil. Rev. bras. linguist. apl., Belo Horizonte, v.5, n.1, p.63-81, 2005)
Com base no fragmento dos PCN posto acima e em suas leituras em nossa disciplina, produza um único pequeno texto acadêmico, no qual:
a) relacione o conceito de “educação linguística” à noção de “texto como unidade de ensino” e ao caminho metodológico “uso-reflexão-uso”;
b) disserte sobre o papel que a “análise linguística” ocupa dentro dessa perspectiva e sua relação com as atividades de leitura/escuta e produção de texto oral e escrito.
Devemos sempre considerar conhecimentos prévios, produzir uma redação é diferente de produzir um texto pois a produção se faz com a interlocução entre um autor e um leitor, podendo fugir da norma padrão, contudo espera se que uma educação linguística ofereça estratégias oara variação linguística não limitando os sotaques e evidenciando que a língua apresenta variações em todos os níveis. Segundo os PCN o ensino da língua deve partir do caminho metodológico do USO-REFLEXAO-USO saindo da pratica linguística(fala, escrita) para chegar a pratica linguística, sendo praticas atravessadas por atividades de analise linguística que auxiliem o desenvolvimento das praticas com a língua, fazendo com que o ensino da gramatica não seja de forma isolada dos usos linguísticos e sim contextualizada.
	QUESTÃO 2: 5,0 pontos 
Antes de responder à questão, leia os seguintes textos:	 				 
	TEXTO 3
A raça portuguesa, entretanto, como raça pura, tem maior resistência e guarda assim melhor o seu idioma; para essa uniformidade de língua escrita devemos tender. Devemos opor um embaraço à deformação que é mais rápida entre nós; devemos reconhecer que eles são os donos das fontes, que as nossas empobrecem mais depressa e que é preciso renová-las indo a eles. (...) Nesse ponto tudo devemos empenhar para secundar o esforço e acompanhar os trabalhos dos que se consagrarem em Portugal à pureza do nosso idioma, a conservar as formas genuínas, características, lapidárias, da sua grande época…
(Fragmento do discurso de Joaquim Nabuco, na sessão de instalação da Academia Brasileira de Letras, em 1897) 
	 TEXTO 4
	 TEXTO 5
Há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuído aos diferentes modos de falar: é muito comum se considerarem as variedades lingüísticas de menor prestígio como inferiores ou erradas. O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. Para isso, e também para poder ensinar Língua Portuguesa, a escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma ‘certa’ de falar — a que se parece com a escrita — e o de que a escrita é o espelho da fala — e, sendo assim, seria preciso ‘consertar’ a fala do aluno para evitar que ele escreva errado. Essas duas crenças produziram uma prática de mutilação cultural que, além de desvalorizar a forma de falar do aluno, tratando sua comunidade como se fosse formada por incapazes, denota desconhecimento de que a escrita de uma língua não corresponde inteiramente a nenhum de seus dialetos, por mais prestígio que um deles tenha em um dado momento histórico.
(BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1997) 
A partir da leitura dos textos anteriores, produza um pequeno texto acadêmico, relacionando o fracasso escolar e o ensino de língua portuguesa na escola brasileira aos conceitos de preconceito linguístico e variação linguística. Para isso, em um único texto:
(a) apresente os conceitos apresentados e as relações que estabelecem entre si, 
(a) relacione os textos da questão a esses conceitos, 
(b) discuta como tais conceitos e tais situações apresentadasnos textos se relacionam ao debate sobre o fracasso escolar, dissertando sobre qual deve ser o papel da escola no trabalho com a diversidade linguística. 
Parte das dificuldades e do fracasso escolar no processo de ensino-aprendizagem de língua portuguesa enfrentadas por professores e alunos na realidade das salas de aula, deve-se ao desconhecimento das variantes linguísticas, o que leva a ocorrência do preconceito linguístico que é a descriminação pelo modo como o individuo se comunica, como ocorre no texto 4, no qual a professora não considera o dialeto do aluno. Isso acontece, porque a maioria das pessoas acham que a única forma de falar e escrever corretamente e de forma bonita é de acordo com a norma padrão( variante apresentada na escola). Por isso, o papel da escola é considerar e apresentar aos alunos diversas variantes existentes na realidade na nossa língua, isto é, considerar os dialetos que ocorrem nos diversos grupos sociais, inclusive dos próprios alunos, apresentando-lhes a norma padrão, porem sem desconsiderar a variação linguística

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