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PÓS – forma farmacêutica FINAL ou INTERMEDIÁRIA Vantagens • Estabilidade (baixa quantidade de água)- menor suscetibilidade de contaminação; • Facilidade de estocagem; • Certeza de dosagem • Facilidade de trabalhar com liberação controlada; Desvantagens • Sabor desagradável; • Decomposição de pós com compostos higroscópicos, deliquescente ou aromático; • Custos CLASSIFICAÇÃO Conteúdo • Opoterápicos – matéria prima animal; • Pó composto – mais de um elemento na composição; • Pó simples; • Pó esterilizado; • Pó titulado – com concentração por grama determinada; Tamanho • Grosso – 40% da quantidade em massa passa pelo tamis de 355um • Moderadamente grosso – 40% pelo 250um • Semi fino – 40% pelo 180um • Pó fino – • Pó muito fino – ** pode variar/ depende da literatura/farmacopeia PREPARAÇÃO Aumenta o contato das partículas com o meio Mistura • Trituração em gral • Por misturadores Tamisação Pulverização • Contusão • Trituração MISTURA Fatores que interferem na mistura dos pós: • tenuidade dos componentes – como os pós fluem • densidade - • proporção - Regras: • Pulverização individualizada; • Utilização de pós absorventes para componentes líquidos; - carbonato de cálcio, amido; • Diluição do pó em um pó inerte; • Extratos moles e substâncias pastosas: compostos adsorventes; • Utilização de intermediários (álcool, éter) para substâncias imiscíveis entre si. mistura e depois evapora. Incompatibilidade: • Mistura eutética; • Explosivas • Compostos corados PÓS Modificações: • cor • cheiro • aumentar volume • aumentar densidade • aumentar higroscopicidade • vel. de dissolução • modificações químicas pelo calor Alterações: • Ar, luz calor e cedência do material de acondicionamento e embalagem; PROPRIEDADES DESEJÁVEIS Pós para aplicação tópica: • Finamento e uniformemente divididos; • Macios ao toque; • Não irritantes; • Fluxo bom; • Facilmente espalháveis; • Aderência, dispersibilidade; • Adsorção, esterilidade; Pós de uso interno: • Finamente e uniformemente divididos Menor tamanho de partícula aumenta velocidade de dissolução; Menor tamanho maior superfície de contato; Então: • Tamanho de partícula é importante, pois: Bases Inorgânicas • Talco - boa aderência e fluidez (silicato de magnésio); • Óxido de zinco – adsorve água e óleos; • Dióxido de titânio - cobertura; • Carbonato de magnésio – capacidade aderente e de absorção. não tem boa fluidez; Bases Orgânicas • Estearato (Al, Mg e Zn) – efeito refrescante, poder aderente. Pouco poder adsorvente; • Amido – boa aderência, fluidez e capacidade adsorvente em água e óleo; • Lactose ANÁLISE E CARACTERIZAÇÃO Granulométrica • Tamisação – peneiras com diferentes tamanhos de aberturas da malha. MEDIDA E DISPERSÃO DO TAMANHO DE PARTÍCULA A forma das partículas encontradas na natureza e de sólidos moídos é irregular e varia; Esfera hipotética • Diâmetro do perímetro projetado em um círculo que contém o mesmo perímetro da partícula; • Diâmetro da área projetada é baseado em um círculo de área equivalente a imagem projetada; • Não dependem da orientação da partícula Diâmetro de Feret e Martin • Depende da forma e orientação da partícula; • Deriva de um valor médio de medições de múltiplas orientações; Pode afetar a razão da dissolução; Provocar sedimentação de suspensões; Desconforto em aplicações tópicas; Alteração da biodisponibilidade; (a) Normal – (b) Assimétrica – (c) Bimodal – Dois tipos diferentes de distribuição das partículas; IQCS – Grau de assimetria de uma população IQCS = (c-a)-(a-b) / (c+a)+(a+b) FLUXO DE PÓS - FLUXIBILIDADE Pós farmacêuticos Fluxo • Propriedade intrínseca dos pós relacionada com a resistência do pó ao movimento; Importância do Fluxo livre • Permite alimentação e empacotamento uniforme das partículas e uma razão volume-massa constante; - garante uniformidade e reprodutibilidade de peso; • Evitar excesso de ar retido nos pós, que pode promover aparecimento de descabeçamento ou de laminação dos comprimidos; • Evitar a presença de partículas finas que incrementa o atrito causando problemas na lubrificação e aumento do risco de contaminação; Coesão • Força que atua entre as partículas de um pó. Resultantes de forças de van der Waals de curto alcance; Menor partícula Maior força de Coesão Adesão • Partículas tem tendência de se grudar na parede do recipiente; Feret Martin Grau de mistura Compressão Fluxo Grau de mistura Compressão Fluxo Pós Comprimidos Cápsulas PROPRIEDADE DAS PARTÍCULAS E FLUXO Propriedades das Partículas • Forças de coesão – atua entre partículas • Forças de tensão superficial – líquido + partículas • Forças eletrostáticas – formação de cargas por contato ou atrito; Equilíbrio entre força motriz (impulsiona o movimento) e força de resistência • Força motriz pode ser maior – melhora o fluxo; • Forças de resistência maior – piora o fluxo Tamanho • Pós mais grossos escoam mais facilmente; • Pós finos possuem fluxo difícil dependendo da forma e outros fatore; Forma • Esféricas fluem mais; Densidade • Mais densas são menos coesivas que as de menor densidade desde que tenham o mesmo tamanho e forma; • Influência depende de: tamanho > forma > densidade ÂNGULO DE REPOUSO • É uma manifestação de resistência do pó ao fluxo; • Estima a capacidade do pó levando em consideração altura e diâmetro resultante da superfície onde o pó se estabeleceu. • Depende da força de fricção entre as partículas do pó ou granulado e exprime-se pela equação: Tg ângulo = u (coeficiente de fricção) (altura/raio) (depois faz a tangente inversa) *** Altura e ângulo são inversamente proporcionais - O pó que escoa bem terá ângulo menor. • Pós com ângulo baixo fluem livremente (~25º) • Influência de forma e tamanho; DENSIDADE BRUTA E FLUXO • Densidade bruta = partículas estão livres, não compactadas; • Depende do empacotamento das partículas e modifica-se à medida que o pó consolida-se; • Um pó consolidado possui maior resistência de arco (menor fluxo); • Densidade de compactação é maior que a densidade bruta – volume diminui e aumenta a densidade. COMPRESSIBILIADE E COMPACTABILIDADE • Relacionam-se ao desempenho do pó sob compressão; • Compressibilidade = habilidade do pó de diminuir o volume sob pressão • Compactabilidade = habilidade de um pó de ser comprimido gerando uma formulação com dureza e friabilidade adequada; Fator de Hausner • Razão entre densidade de compactação e densidade bruta; Fator Hausner = Df/D0 • Pós com baixa capacidade de fluxo apresentam razões maiores que 1,6. Gravidade, massa, ângulo da inclinação do leito do pó, altura da carga do pó, força mecânica Forças adesivas, coesivas, travamento mecânico, forças de superfície; diminuir atrito Relação de Carr • Relaciona propriedades de fluxo e % compressibilidade % compressibilidade= Df – D0 / Df x 100 • % compressibilidade maior – fluxo extremamente pobre • % compressibilidade menor – excelente fluxo COMO ADEQUAR O FLUXO DE UM PÓ??? • Distribuição do tamanho de partículas – maior tamanho de partículas, granulação; • Forma e textura – Emprego de esferas e partículas menos ásperas; • Forças de superfície – redução de cargas eletrostáticas, e redução da quantidade de água. • Emprego de adjuvantes: deslizantes (reduzem coesão e adesão); talco, amido (alteram interações eletrostáticas); dióxido de silício coloidal (reduz densidade bruta); Óxido de magnésio,talco siliconado e bicarbonato de sódio (reduz higroscopicidade) MISTURA DE PÓS • Operação farmacêutica muito comum; • Deve ser capaz de gerar distribuição homogênea do fármaco; • Todas as formas farmacêuticas sólidas, poções, emulsões, cremes, passam por misturas; Operação unitária que objetiva o tratamento de dois ou mais compostos de maneira que cada partícula esteja mais próxima possível das partículas de todos os outros componentes; Tipos de Misturas • Misturas Positivas – gases e líquidos miscíveis que se misturam irreversivelmente; • Misturas Negativas – Tendem a se separar; • Misturas Neutras – Comportamento estático, têm tendência a mistura espontânea ou segregação. Mistura Forma Farmacêutica Final Subdivisão em doses unitárias Parâmetro de Doses Unitárias – quantidade de material no qual a qualidade da mistura é importante. Assegura a dose do comprimido; Como Avaliar a Eficiência da Mistura? Retira uma alíquota (massa do cp) e quantifica o ativo Escala de Escrutínio • Peso da amostra, tamanho da partícula e densidade podem influenciar; • Aumenta o peso do comprimido – mais partículas – menor o desvio de dose; • Quanto menor a proporção de fármaco, mais difícil de obter uma mistura com desvio aceitável de fármaco – Quanto mais partículas presentes em uma dose, menor é o desvio do conteúdo. AVALIAÇÃO DO GRAU DE MISTURA • Indica o grau da mistura; • Controla a operação; • Indica quando o processo foi suficiente; • Avalia eficiência do misturador; • Indica o tempo de operação necessário; ÍNDICE DE MISTURA (M) M = SR / SACT DESVIO PADRÃO ESTIMADO (SE) SE = px (vc/100)/Za p = proporção do ativo vc = variação do conteúdo médio Za = probabilidade de passar no doseamento MECANISMOS DE MISTURA Convecção • Transferência relativa de uma quantidade grande de partículas de uma parte do leito do pó para outra; • Mistura macroscópica; • Não ocorre entre o conjunto de partículas; • Tempo prolongado Cisalhamento • Uma camada de pó se move sobre outra camada; • Deslocamento e gradiente de velocidade; Difusão • Mistura aleatória; • Leito é forçado a se mover e tende a se dilatar e ocupar mais espaço criando espaços vazios onde as partículas caem com a gravidade; SEGREGAÇÃO • Força contrária à mistura; • Ocorrem com misturas que não são constituídas por partículas esféricas monodispersas; • Tamanho, forma e quantidade de partículas influenciam na segregação; • Densidade também influencia; Segregação Trajetória • Partículas grandes se deslocam para a periferia; Percolação • Partículas menores se deslocam para os espaços ente as partículas maiores; Enutrição • Ar turbulento suspende as partículas mais finas; Como diminuir a segregação??? • Fração com tamanho de partícula próximo; • Moagem dos componentes da formulação – reduz de forma igual os componentes; • Controle de cristalização dos ativos e excipientes; • Seleção de excipientes com densidade parecida; • Granulação de pós; • Reduzir tempo de vibração; MISTURA ORDENADA • Partícula carreadora pode carrear pós micronizados, reduzindo a segregação Desvio padrão da amostra investigada Desvio padrão da amostra com mistura racêmica Artigo: Estudo das propriedades de fluxo no desenvolvimento de paracetamol pó veiculado em sachê Definições/ Conceitos – • pós são preparações farmacêuticas constituídas por fármacos por e adjuvantes pulvéreos que são misturados para produzir o produto final. • pós a granel quando a mistura dos componentes pulvéreos é acondicionada em recipientes adequados e com boca larga; • pós divididos que são formulações semelhantes aos pós a granel, porém acondicionados em doses unitárias; • A fluidez depende de vários fatores como morfologia, tamanho e distribuição das partículas, densidade, área e forças de superfície, umidade, presença de ativadores de fluxo, processo produtivo e composição química • Testes de fluidez também são necessários para comparar a fluxibilidade entre pós similares ou concorrentes, para determinar se um produto preenche as especificações do controle de qualidade, para modelar ou julgar processos em que a força ou a fluidez dos sólidos a granel desempenham um papel importante os pós administrados pela via oral, apresentam velocidade de dissolução mais rápida do que comprimidos ou cápsulas, uma vez que estes precisam desintegrar-se primeiramente para que o fármaco se dissolva. A absorção de fármacos a partir de pós e grânulos é mais rápida, principalmente quando a velocidade de dissolução é o fator limitante da absorção do ativo. O paracetamol está caracterizado como fármaco de Classe IV (baixa solubilidade – BS, baixa permeabilidade - BP), esta característica permite predizer o desempenho de uma forma farmacêutica, principalmente quando a liberação do fármaco é o fator limitante do processo de absorção Entre as principais propriedades tecnológicas do paracetamol estão a pouca habilidade de compressão, a endência ao capeamento, além disso, exibe baixa propriedade de escoamento, portanto necessita de excipientes que auxiliem a mistura homogênea do pó. Objetivos do estudo e métodos – • desenvolvimento de paracetamol pó, veiculado em sachê e avaliação das propriedades tecnológicas das preparações obtidas. Foram empregadas as seguintes matérias-primas no preparo dos sachês: paracetamol; ácido ascórbico; açúcar granulado; aroma de mel e limão; citrato de sódio; corante amarelo; dextrose aglomerada; dióxido de silício; sacarina sódica e estévia. Após a determinação da quantidade de cada componente usado no preparo das formulações, o fármaco e os excipientes foram pesados, tamisados em tamis nº 60 e misturados seguindo a regra de mistura para pós, através da diluição geométrica. As preparações foram acondicionadas em envelopes laminados metálicos e revestimento plástico, tipo sachê, com capacidade para 5g. Resultados encontrados – • As misturas obtidas apresentaram fluxibilidade adequada de acordo com dos parâmetros de análise. • Os resultados das propriedades organolépticas, teor e pH mantiveram-se dentro dos limites especificados. • As formulações apresentaram boas características tecnológicas para produção em larga escala. • Proporção de Hausner (PH) e o Índice de Índice de Carr (IC) - A Formulação 1 apresentou IC 10,2 e PH 1,11, enquanto que a Formulação 2 apresentou IC 15,2% e PH 1,18. • De acordo com os valores obtidos observa-se que as formulações apresentaram propriedades de fluxo aceitáveis com ângulo de repouso de 39,1° para a Formulação 1 e 38,2º para a Formulação 2. Os excipientes escolhidos para elaboração das formulações propostas permitiram melhorar as características de fluxo do paracetamol o qual não apresentou fluxo. Tais características podem facilitar o escoamento do produto nas máquinas utilizadas para enchimento dos sachês não havendo a necessidade prévia de granulação, isto pode resultar num menor tempo de produção e consequentemente diminuindo o custo final do medicamento. O fluxo aceitável comprova o efeito positivo dos excipientes escolhidos para as formulações e 2. Pós com ângulos de repouso baixos fluem livremente e os que têm ângulos de repouso elevados (>50) têm fluxo ruim. O resultado da avaliação da granulometria da Formulação 1 do paracetamol sachê indicou que 96,8 % das partículas ficaram retidas no tamis 40. A avaliação da formulação 2 indicou que 98,7 % das partículas ficaram retidas no tamis 40. As formulações foram classificadas como pó grosso. A determinação da perda por secagem é uma técnica não seletiva que determina a perda de substâncias voláteis de qualquer natureza. Os resultados do teste demonstraram7,3% para a Formulação 1 e 6,7 % para a Formulação 2, esses valores foram considerados aceitáveis. pH 3,3 para a Formulação 1 e pH 3,7 para a Formulação 2. Estes valores foram considerados adequados. Para o teste de teor considerou-se um limite de no mínimo 90% e no máximo 110% de paracetamol em cada unidade testada. A Formulação 1 apresentou teor de 103,98% com DPR de 1,3%. A Formulação 2 apresentou teor de 98,32% com DPR de 1,2%. No teste de dissoluçã Estágio 1, a Formulação 1 teve como resultado 96,8% com DPR de 1,08 % e a Formulação 2 teve como resultado 94,6% de dissolução com DPR de 1,12 % Os resultados foram considerados dentro das especificações estabelecidas. Discutir a respeito da aplicabilidade do estudo para a produção e controle de formas farmacêuticas sólidas – Nas condições experimentais em que o trabalho foi realizado conclui-se que o objetivo proposto foi atingido; foi possível produzir paracetamol pó veiculado em sachê. As formulações apresentaram propriedades satisfatórias em relação aos testes realizados, principalmente no que tange ao aspecto, teor, umidade e pH. As formulações apresentaram características tecnológicas adequadas para produção em larga escala, entretanto, serão necessárias avaliações mais específicas para assegurar a qualidade eficácia, segurança das preparações propostas, bem como o estudo de estabilidade frente a diferentes condições de armazenamento. EXCIPIENTES – Qualquer componente que não seja o ativo, substância complementar, de natureza conhecida, desprovida de propriedades farmacológicas, utilizada como veículo. • Possibilita a preparação do medicamento; • Proteger, fornecer ou melhorar estabilidade e disponibilidade biológica do fármaco, aceitabilidade do paciente; • Propiciar identificação do produto; • Melhorar ou promover qualquer outro atributo relacionado, como segurança e efetividade durante a estocagem, Deslizantes • Comprimidos e cápsulas; • Melhora propriedades de fluxo de misturas em pó; • Dióxido de silício coloidal e talco. Diluentes Solúveis • Comprimidos, drágea ou cápsulas; • Preenchem o espaço do pó para volumes adequados; Contribuem para o fluxo e compressão; • Lactose, manitol, amido, talco, celulose microcristalina, caolim... Absorventes • Absorvem água presente nos estratos; Fixam componentes voláteis; • Dióxido de silício coloidal, óxido e carbonato de magnésio, talco, caolim; Aglutinantes • Promovem adesão das partículas durante a granulação e compressão de formas farmacêuticas sólidas; • Podem ser usados em solução, dispersão ou pó; • Açúcar compressível, amido, goma arábica, PVP, pectina,... Desagregantes • Aceleram a desintegração e/ou dissolução da forma farmacêutica nos fluidos biológicos; Lubrificantes • Capazes de prevenir a aderência dos pós e granulados, facilitar escoamento no alimentador e enchimento de cápsulas. Otimiza o processo produtivo; Corantes, Aromatizantes, Flavorizantes • Corrigem cor, odor, sabor. Deixam a preparação mais atraente; Edulcorantes • Adoçam as preparações; EXPRESSÕES • qsp – quantidade suficiente para • qs – quantidade suficiente; • aa – partes iguais; • p.a. – princípio ativo; CÁLCULOS Diluições Fator de Equivalência – intercambiar substâncias em formas diferentes FEq = PM do sal/ PM da base Fator de Correção – pureza da substância / teor de umidade >2% FC = 100%/ teor da SA% FCumidade=100%/(100% - teor de umidade) EXCEPIENTES GRANULADOS – dispensados à granel, forma farmacêutica intermediária para comprimidos ou cápsulas Vantagens Desvantagens Partículas irregulares se tornam uniformes Menos convenientes ao paciente Melhora o fluxo Difícil de mascarar gosto Fácil de acondicionar Fármacos potentes de baixa dose Menor superfície de exposição Melhor segurança Doses mais exatas Como deve ser o granulado? • O mais regular possível; • Tamanho de partícula estreito; • Boa fluidez; • Umidade residual de 3-5%; • Boa desagregação; RAZÕES PARA GRANULAR • Minimiza a segregação – mantém as partículas em tamanhos parecidos; OBS.: importante controlar a distribuição do tamanho de partícula dos grânulos; • Melhora as propriedades de fluxo – partículas esferonizadas; • Melhora características de compressão da mistura – geram comprimidos mais friáveis e duros; distribuição do aglutinante no grânulo; • Reduz risco associado à nuvem tóxica da manipulação de pós; • Pós higroscópicos podem aderir e estragar no armazenamento – grânulos mesmo absorvendo umidade mantém as características de fluxo; • Grânulos mais densos ocupam menos volume por unidade de massa – fácil de armazenar; GRANULAÇÃO VIA ÚMIDA • Usa solução algutinante; • Método mais antigo, trabalhoso; • Junta a mistura de pós secos ao fluido de granulação, que contém um solvente volátil e não tóxico; • O fluido deve ser usado sozinho ou com aglutinante dissolvido; • Água é usada por questões econômicas – pode afetar a estabilidade de alguns fármacos e prolongar a secagem • A massa úmida é forçada por peneiras produzindo o grânulo úmido para ser seco – os aglomerados são quebrados, o pó fino é removido e pode ser reciclado. Vantagens Desvantagens Partículas uniformes Custo alto Melhora coesão e compressibilidade Umidade residual Boa distribuição e uniformidade Migração de corantes Melhora velocidade de dissolução da S.A.. Aumento da incompatibilidade Fases • Umedecimento dos pós • Granulação da massa • Secagem • Calibração do granulado GRANULADOS GRANULAÇÃO VIA SECA • Usa um pó aglutinante; • Não usa calor; • As partículas primárias são agregadas sob alta pressão; • Primeira processo – comprimidos grandes em máquinas de comprimir; • Segundo processo – pó pressionado em rolos produzindo uma lâmina; • Após são triturados por moagem e passados por tamiz para calibrar;