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▶ O trato gastrointestinal é o sítio de linfoma extranodal mais comum ▶ Representam menos de 5% das neoplasias do TGI ▶ O estômago é o local mais frequente ▶ Condições predisponentes a linfoma de TGI: ◼ Infecção pelo H. pylori ◼ Doenças autoimunes ◼ Imunodeficiências ◼ Doença celíaca, DII, hiperplasia nodular linfoide ▶ O estômago é acometido por 70% dos linfomas do TGI ▶ Representam 2-3% de todos os tumores gástricos ▶ Predomínio no sexo masculino, prevalência 5-6 décadas de vida ▶ Dois tipos de histológicos ◼ Linfoma MALT (tecido linfoide associado a mucosa): 38-48%, linfomas não Hodgkin, baixo grau ◼ Linfoma difuso de células B – acomete 45-55% (mais comum), representa 30% dos linfomas não Hodgkin, grau intermediário ▶ Sintomas dispépticos ▶ Dor epigástrica ▶ Perda de peso ▶ Náuseas e anorexia ▶ Sintomas B (febre, sudorese noturna ) – 10% ▶ Massa palpável e linfonodomegalia ▶ EDA ◼ Eritema de mucosa, grandes massas ◼ Múltiplas biópsias, fragmentos profundos ⟹ Pesquoisa de Hpylori ( biópsia, teste de urease, PCR) ▶ Diagnóstico ◼ Biópsia incisional/ excisional do local suspeito ◼ Necessário exame imunohistoquimico em todos os casos de LNH ▶ Câncer de estômago Linfoma ( Lugano) ▶ TAC de tórax e abdome total ◼ MALT extranodal : estadiamento com TC de tórax, abdome total e pescoço ▶ PET-TC ◼ PET/TC é o exame de imagem de escolha para os linfomas agressivos ◼ Linfoma difuso de células B / Não usado para MALT ▶ Biópsia de medula ◼ Em especial os indolentes, ou nos casos em que há suspeita de transformação ◼ Unilateral ◼ Todos os pacientes ▶ Linfoma MALT ◼ Presença de H. pilory/ Estadiamento Lugano ⟹ Estadiamento I e II de lugano e H pilory + ☆ Erradicar H pilory ☆ Remissão completa em 80% ☆ IBP + Claritromicina + Amoxicilina ( levofloxacin) ☆ EDA após 1 a 2 meses de tratamento Thais F.Braga 7º semestre ftc 2021.1 ⟹ Estadiamento I e II de Lugano, H. pilory -, ou falhas na erradicação ☆ Radioterapia (recidiva 5%) ⟹ Estadiamento IV ☆ Erradicação de H pilory ( se +) ☆ QT ou imunoterapia (estádio IV, recidivas após RT, má resposta) ◼ Linfoma difuso de Grandes células B ⟹ Multidisciplinar ⟹ QT e imunoterapia + RT ▶ Tratamento cirúrgico ◼ Desobstrução ◼ Sangramento ◼ Dor ◼ ▶ Seguimento ◼ EDA e múltiplas biópsias a cada 3 a 6 meses – 2 anos ◼ As diretrizes recomentam uma estratégia “watch and wait” com endoscopias seriadas a cada 3 a 6 meses pelo período de 1 ano. Á partir de então, na persistência de lesões, está indicada radioterapia ▶ Abolição dos mecanismos fisiológicos de esvaziamento gástrico ▶ Modificação anatômica causada principalmente pela retirada do complexo antro-pilórico ▶ Refluxo alcalino ◼ Líquido biliar no interior do estômago ◼ Causada pela ressecção do piloro ◼ Gastrite alcalina (inflamação do estômago devido a presença de base – 5% ocorre no by-pass) ◼ Alça curta ◼ Quadro clínico : dor epigástrica ou pirose, piora na ingestão de alimentos ou em DDH ◼ Tratamento : medicações procinéticas, enteroanastomose mais distal ( ou y de Roux) ▶ Sindrome da alça aferente ( Complicação da B – II) ◼ Complicação situada na alça jejunal anastomosada no esôfago ou estômago remanescente ◼ Alça excessivamente longa com tendência a obstrução (torção ou evaginação) ◼ Alça forma em fundo cego ◼ Quadro clínico: dor abdominal intensa, vômitos, taquicardia, massa palpável, desicência do coto duodenal e peritonite ◼ Diagnóstico ; TAC, Rx contrastado ◼ Tratamento : conversão em y ◼ Mais frequente e de diagnóstico mais difícil ◼ Obstrução mecânica : dor em HCE, epigástrio e vômitos biliosos ◼ Diagnóstico : rx contrastado ou TAC ◼ Tratamento cirúrgico ▶ OBS: ◼ Billroth I (anastomose gastroduodenal) ◼ Billroth II (anastomose gastrojejunal em y de roux) ▶ Dumping ◼ Conjunto de sintomas digestivos e vasomotores ◼ Ocorre por passagem rápida do conteúdo para alça jejunal → quadro de hipersecreção liquida no interior da alça ◼ Quadro clínico : hipotensão arterial, palidez e sudorese ◼ Manifestações digestivas : dor e distensão epigástrica , sensação de plenitude, diarréia, náuseas e vômitos ◼ Tratamento : reduzir a ingesta de alimentos calóricos ▶ Anemia megaloblástica ◼ Perda da capacidade de ácido fólico ( antro gástrico) ◼ Deficiência de ácido fólico = anemia megaloblástica (queda de Hb com aumento de VCM) ▶ Úlcera de boca anastomótica ◼ Retardo do esvaziamento gástrico em alguns pacientes → edema de boca anastomótica ◼ Inadequada neutralização do ácido na mucosa jejunal (alça aferente longa) ◼ Anastomose esofágica, cólon, pâncreas e reto extraperitoneal são de alto risco ◼ Diagnóstico : EDA ou Rx contrastado ◼ Tratamento : ⟹ Início precoce : Entra com IBP ⟹ Estenose de anastomose : dilatação ⟹ Alça aferente longa : reconfecção da mesma ( pior cenário) ▶ Diarréia ◼ Qualquer cirurgia que envolva ressecção gástrica ◼ Aumento da quantidade de líquidos hipertônicos no interior do intestino delgado em capacidade superior a sua absorção ◼ Tratamento : ⟹ Inibidores de motilidade intestinal ⟹ Interposição jejunal anisoperistáltica.
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