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FACULDADE MULTIVIX Julia Barros Majeski Karen Morais Curto Xavier Wesley Silva Gomes PEDAGOGIA PROGRESSISTA 2021 PEDAGOGIA PROGRESSISTA Dentro da pedagogia existem variantes tendências pedagógicas de ensino, em que foram bastante influenciadas pelos momentos culturais e políticos da sociedade, por conta dos movimentos sociais e filosóficos. As principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira se dividem em tendências liberais e tendências progressistas. A pedagogia liberal acredita que a escola tem o papel de preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com suas competências próprias. Já a pedagogia progressista trabalha com a educação na perspectiva em que a escola pode e deve servir na luta contra o sistema capitalista, com a visão no socialismo, totalmente contra o capitalismo. Dentro dela se manifesta três tendências: a tendência libertadora; a tendência libertária; e a tendência crítico- social. Tendência Progressista Libertadora A tendência progressista libertadora, também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, procura a transformação da personalidade em sentido libertário. Objetiva o novo paradigma de educação, buscando estabelecer relação entre a educação e a transformação social. O sujeito, o aluno, é responsável por sua própria história, é o sujeito da sua aprendizagem. Induz os alunos a criticar a realidade em que se estabelece, democratizando o saber. Busca uma sociedade mais justa e igualitária. Os conteúdos, apesar de serem disponibilizados, não são exigidos pelos alunos e o professor é tido como um conselheiro à disposição do aluno. Tendência Progressista Libertária A tendência progressista libertária, muito inspirada por Pierre-Joseph Proudhon, busca a autogestão e a vivência grupal. Nesse conceito, temos o professor como orientador e o aluno participativo. Assim como na tendência libertadora, a libertária também busca uma transformação da personalidade no sentido de libertação. A escola deve instituir participações em grupo com práticas democráticas, como reuniões, conselhos, eleições, etc. A ideia é que os alunos se desenvolvam nessa prática e, com o passar do tempo, se tornem mais participativos em questões políticas da sociedade. As matérias são disponibilizadas e os alunos têm a possibilidade de escolher quais delas querem estudar. A base do conhecimento vem das experiências vividas pelo grupo, pelos questionamentos e respostas que eles vão adquirindo de acordo com as suas necessidades. Tendência Progressista Crítico Social dos Conteúdos A tendência progressista crítico social dos conteúdos, surgiu a partir de um livro publicado por Libâneo (1985), que propõe como objetivo uma educação vinculada à realidade econômica e sociocultural do aluno, ou seja, a educação crítico social permite ao aluno receber conteúdos que estão perfeitamente adequados à sua realidade social. A escola tem papel importante sendo considerada como um mecanismo de preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo instrumento para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade, por meio da aquisição de conteúdos e da socialização. O professor tem papel de mediador entre experiências e conteúdo, e se envolve com o estilo de vida dos alunos. Nesta metodologia vale destacar a importância de todos acessarem o conhecimento histórico, para melhor se posicionarem frente ao contexto atual, com objetivo de motivar o aluno a interagir de forma ativa na prática educativa, confrontando o conteúdo ministrado pelos professores, com suas próprias vivências individuais e/ou coletivas. Conclusão Por fim, cada tendência tem sua característica e importância, sendo assim, a tendência progressista libertadora, procura a transformação da personalidade em sentido libertário, buscando estabelecer relação entre a educação e a transformação social, já a progressista libertária busca a autogestão e a vivência grupal, mas assim como na tendência libertadora, a libertária também busca uma transformação da personalidade no sentido de libertação. Já a tendência progressista crítico social, se difere das outras, pois tem como objetivo uma educação vinculada à realidade econômica e sociocultural do aluno. Referências AZEVEDO, Antulio José de; BELGAMO, Taiz Cavalcanti; BORANGA, Miriam Costa; MARTINS, Bruna Marcela. CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS NA PRÁTICA DOCENTE: UM ESTUDO DE CASO. Revista Científica Eletrônica De Pedagogia, Ano XI – Número 21 – Janeiro de 2013. 2018. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/KFdRoL1amNG 6lAx_2013-7-10-17-42-35.pdf>. Acesso em: 27/04/2021 https://www.infoescola.com/pedagogia/metodo-de-educacao-critico-social/ MELO, Jaine Martins de; FERREIRA, Ingredy Gabriela Costa; COSTA, Marcina Pires da. PEDAGOGIA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS. In: V Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão - Goianésia, Goiás, 2018. Disponível em: <https://www.doity.com.br/anais/sepe/trabalho/70312>. Acesso em: 27/04/2021 DA SILVA, Pedro Henrique Prado. PROUDHON E BAKUNIN: UMA ABORDAGEM ANARQUISTA TEÓRICO FILOSÓFICA SOBRE A EDUCAÇÃO DO CORPO. EFDeportes.com, Revista Digital, Buenos Aires, Ano 20 - Número 210 – Novembro de 2015. Disponível em < https://www.efdeportes.com/efd210/proudhon-e-bakunin-sobre-a-educacao-do- corpo.htm>