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APOSTILA Da 2ª FASE d e f e s a d o r é u Schamky Arrasa APOSTILA 4 MATERIAL DO ALUNO - revisado e atualizado APOSTILA 4 DEFESA DO RÉU DEFESA DO RÉU • Exceção : Exceção de incompetência (relativa) Exceção de suspeição / Impedimento • Contestação: Peça de resistência. Pode ser dividida em PRELIMINAR PREJUDICIAL DE MÉRITO MÉRITO EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ/ DOUTO JUÍZO DO TRABALHO DA ...VARA DO TRABALHO DE ... (a única linha que deve ser pulada na peça é a do Endereçamento) EXCIPIENTE: EXCEPTO: PROCESSO Nº: NOME DO EXCIPIENTE, já qualificado nos autos, vem por intermédio de seu advogado abaixo assinado, com procuração em anexo, e escritório profissional com endereço completo e CEP, onde recebe notificações e intimações apresentar EXEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA, com fulcro no art. 651 da CLT, art. 799 da CLT e art. 800 da CLT, em face da reclamatória trabalhista movida por NOME DO EXCEPTO, também já qualificado nos autos, e o faz nas razões seguintes: DO CONTRATO DE TRABALHO - DA ADMISSÃO, FUNÇÃO E SALÁRIO O empregado foi admitido em ..., para exercer a função de ..., e perceber o salário de R$ .... DA INCOMPETÊNCIA RELATIVA O EXPIENTE foi notificado do referido processo que tramita perante a ... vara do trabalho de ..., ocorre que ao analisar o processo ..., ficou demonstrado que o EXEPTO ajuizou a Reclamação Trabalhista em local diverso daquele da prestação dos serviços, existindo assim uma incompetência relativa territorial. (fato) Conforme estabele o art. 651 da clt, o local competente para processar e julgar a presente lide é o local da prestação dos serviços, ainda que tenha sido o contrato de trabalho pactuado em outro lugar, razão pela qual o juízo competente para a referida demanda seria o ... (Você teria que citar qual era o MUNICIPIO, ESTADO, PAÍS), e não o ... (Citar qual MUNICIPIO, ESTADO, PAÍS). Ademais, a incompetência relativa não pode ser declarada de ofício pelo juiz, cabendo as partes apresentar a referida incompetência ao juízo sob pena de ocorrer a prorrogação da competência. (fundamentação e pedido) DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS FINAIS. Diante do exposto, requer: Requer que conceda a oportunidade de resposta abrindo vista para o Excepto; Que reconheça a sua incompetência para processar e julgar o feito, remetendo os autos para o juízo competente que é o de... (Citar qual MUNICIPIO, ESTADO ou PAÍS); Protesta provar por todos os meios de prova em direito admitidos especialmente prova documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal. Nestes Termos, Pede Deferimento. Local e data Advogado Oab nº EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ/ DOUTO JUÍZO DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DE ... (a única linha que deve ser pulada na peça é a do Endereçamento) EXCIPIENTE: EXCEPTO: PROCESSO Nº: NOME DO EXCIPIENTE, já qualificado nos autos, vem por intermédio de seu advogado abaixo assinado, com procuração em anexo e endereço profissional, onde recebe intimações e notificações, oferecer EXEÇÃO DE SUSPEIÇÃO e art. 799 da CLT, art. 801 da CLT e art. 802 da CLT, em face da reclamatória trabalhista movida por NOME DO EXCEPTO, também já qualificado nos autos, e o faz nas razões seguintes: DO CONTRATO DE TRABALHO MOTIVO DE SUSPEIÇÃO DA SUSPEIÇÃO O Juiz é ... (Citar o MOTIVO DA SUSPEIÇÃO) DO EXCEPTO (fato). Conforme estabelece o art. 801 da clt, o juiz é obrigado a se dar por suspeito, pois se considera suspeito o fato de o juiz... (Citar o MOTIVO) razão pela qual requer que de plano que o juiz se der por suspeito. (PEDIDO). DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS FINAIS. Diante do exposto, requer: Que este juízo receba a exceção, suspenda o feito (art. 799 da CLT) e dê-se por suspeito para julgar a demanda, remetendo os autos para o juiz substituto, para que o mesmo processe e julgue o feito, ou sucessivamente que designe audiência no prazo de 48 horas nos moldes do art. 802 da CLT para instrução e julgamento da exceção. Sucessivamente, caso o Douto Juizo entenda ter se tornada omissa a CLT desde a extinção das juntas de conciliação e julgamento com a EC 24/99, requer que reúna suas razões e encaminhe- as aos TRT. Protesta provar por todos os meios de prova em direito admitidos especialmente a prova documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal. Que reconheça a sua incompetência para processar e julgar o feito, remetendo os autos para o juízo competente que é o de ... (Citar o MUNICÍPIO, ESTADO OU PAÍS)conforme art. 651 da CLT. Nestes Termos, Pede Deferimento. Local e Data Advogado Oab nº: CONTESTAÇÃO A contestação é a principal peça de defesa, nesse sentido, temos a peça de contestação como peça de bloqueio ou resistência, e é assim que normalmente é chamada. Com a contestação o réu irá se contrapor as argumentações feitas pelo autor. Assim o réu vai resistir as pretensões do autor nos termos do artigo 341 do CPC/2015. A Contestação, como dissemos anteriormente, será dividida em preliminar, prejudicial de mérito e mérito propriamente dito. As preliminares estão presentes no artigo 337 do CPC/2015, vejamos a seguir: PRELIMINARES Elencadas no art. 337 do CPC/2015: Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: I - inexistência ou nulidade da citação; II - incompetência absoluta e relativa; III - incorreção do valor da causa; IV - inépcia da petição inicial; V - perempção; VI - litispendência; VII - coisa julgada; VIII - conexão; IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; X - convenção de arbitragem; XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar; XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. § 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada. § 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. § 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso. § 4º Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por decisão transitada em julgado. § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo. § 6º A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral. 1. Nulidade de citação Sabe que na Justiça do trabalho o reclamado deve ser citado com antecedência mínima de 5 dias para apresentar a sua contestação. Caso esse prazo não seja respeitado, tem-se o que se chama de nulidade de citação, devendo ser arguida em preliminar. No entanto, é bom se atentar para o seguinte, no caso da nulidade de citação, o objetivo é que a audiência seja remarcada respeitando o prazo mínimo de 5 dias para a apresentação da defesa. OBS: Após a reforma trabalhista, os prazos passaram a ser contados em dias úteis, conforme art. 775 da CLT. 2. Incompetência absoluta, A incompetência absoluta deve ser trata na preliminar. Já a relativa relativa, como já vimos anteriormente, é uma peça a parte, por essa razão é tratada na exceção.Em que pese o CPC/2015 tenha trazido a incompetência relativa também na preliminar, entendemos não ter cabimento na Justiça do trabalho, tendo em vista que temos regramento próprio nesse sentido 3. Inépcia da petição inicial A declaração de inépcia nada mais é que a arguição de um vício da petição inicial. É também a queridinha da FGV. E é tratada no art. 330 do CPC/2015. Art. 330 do CPC/2015. A petição inicial será indeferida quando: I - for inepta; II –a parte for manifestamente ilegítima; III - o autor carecer de interesse processual; IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321. § 1o Considera-se inepta a petição inicial quando: I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico; III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. 4. Perempção A perempção no processo do trabalho é completamente diferente do processo civil, pois a perempção que ocorre no processo do trabalho é a perda do direito de ação por 6 meses. Essa perempção do processo do trabalho está disciplinada em dois artigos o art 731 da CLT e art 732 da CLT. A primeira hipótese é aquele em que o autor não aparece, e não se apresenta dentro do prazo de 5 dias para tomar a termo a reclamação que tenha feito de forma verbal. Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho. A segunda hipótese é aquela que o autor deixa arquivar o processo por duas vezes, leia- se o arquivamento, como ausência de comparecimento a audiência. Então, por exemplo, se houver uma desistência do processo pela parte, ou até mesmo a extinção do processo sem resolução do mérito, não há o que se falar de arquivamento, ou até mesmo de perempção. Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844. 5. Litispendência e coisa julgada Há litispendência quando se repete ação que está em curso. Já a coisa julgada é quando se repete ação que já foi decidida. PREJUDICIAL DE MÉRITO A prejudicial de mérito que existe no processo do trabalho é a prescrição. PRESCRIÇÃO A prescrição é uma prejudicial de mérito por excelência. Dessa forma, de imediato, temos dois tipos de prescrição advindas do art. 7º, XXIX da CF/88, art. 11 da CLT e Súmula 308 TST: Prescrição Bienal e Prescrição Quinquenal. Art. 7º da CF/88. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) Art. 11 da CLT. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)(Vigência) I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)(Vigência) II - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)(Vigência) § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998) § 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)(Vigência) § 3o A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)(Vigência) Súmula nº 308 do TST PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (ex-Súmula nº 308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992) Dessa forma, pode- se dizer que: • A PRESCRIÇÃO BIENAL: Encerrado o contrato, conta-se dois anos para frente. • A PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: Você pode reclamar os últimos cinco anos, a partir da data do ajuizamento da ação. OBS: Não conta da data da saída da empresa, mas sim, do ajuizamento!!! Exemplo: Admissão: 01/08/2000 Demissão: 01/08/2008 Ajuizamento: 01/08/2009 Nesse caso, os anos anteriores a 01/08/2004 estão prescritos. PRESCRIÇÃO CONTRA OS MENORES 1. Prescrição contra os menores trabalhadores Atenção: Não ocorre a prescrição para os menores. Ainda que sejam trabalhadores, não ocorrerá a prescrição para o menor. Art. 440 da CLT. Contra os menores de 18 (dezoito) anos não corre nenhum prazo de prescrição. 2. Prescrição contra os menores herdeiros Sabe-se que contra os menores herdeiros a prescrição começa a correr a partir do dia em que completarem 16 anos, de acordo com o ART 198 do CC, aplicado de forma subsidiária a Justiça do Trabalho. Art. 198 do CC. Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3º. [...] Vejamos decisão do TST nesse sentido: PROCESSO Nº TST-RR-1360-34.2010.5.04.0017 Firmado por assinatura digital em 21/11/2013 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira. PROCESSO Nº TST-RR-1360-34.2010.5.04.0017 Firmado por assinatura digital em 21/11/2013 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira. A C Ó R D Ã O 2ª Turma GMJRP / ml Ementa PRESCRIÇÃO. OS FILHOS DO TRABALHADOR FALECIDO ERAM MENORES NA ÉPOCA DO ÓBITO. NÃO OCORRÊNCIA DE PRESCRIÇÃO EM RELAÇÃO A ESSES HERDEIROS. O Regional adotou o entendimento de que inexiste prescrição a ser declarada com relação aos filhos do de cujus, pois a ação foi proposta em 11/04/2008, e os filhos nasceram nos anos de 1992, 1997 e 2002, com fundamento no artigo 440 da CLT, que prevê não correr nenhum prazo prescricional contra os menores de 18 anos. Apesar de a hipótese não se referir à menor empregado de que trata o citado dispositivo, a prescrição também não flui para os herdeiros menores do trabalhador falecido, consoante o disposto no artigo 198, inciso I, do Código Civil, aplicado subsidiariamente ao Direito do Trabalho. Recurso de revista conhecido e desprovido. INDENIZAÇÃOPOR DANOS MORAIS. FALECIMENTO DO TRABALHADOR EM DECORRÊNCIA DE DOENÇA OCUPACIONAL. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. NEXO DE CAUSALIDADE E CULPA DA RECLAMADA. Segundo o Tribunal a quo , houve nexo de causalidade entre o câncer que vitimou o trabalhador e as atividades desenvolvidas por ele na execução da operação dos equipamentos de usina, subestação e rede de distribuição, com o intuito de manter o fornecimento de energia elétrica, em face da exposição à radiação. Destacou o Regional que a medição realizada pela reclamada, em 2006, após a morte do reclamante (2005), constatou níveis de exposição à radiação e aos campos eletromagnéticos em patamares inferiores aos tolerados, evidenciou que a reclamada possuía ciência dos riscos na atividade desenvolvida pelo de cujus, especialmente quanto à possibilidade de desenvolvimento de câncer. O Regional entendeu que ficou caracterizada a culpa da reclamada, destacando-se os seguintes fatos: inércia e/ou falta de atitudes para a redução dos riscos inerentes à função desempenhada pelo trabalhador; inexistência de outra patologia de que o trabalhador fosse portador; pouca idade quando do falecimento (35 anos) e longo período de labor em prol da reclamada - 10 anos. No contexto mencionado, mostra-se impossível afastar as conclusões do Regional, fundamentado na prova dos autos, de que a doença contraída pelo trabalhador possuía nexo causal com as atividades desenvolvidas por ele e de que a reclamada teve culpa na moléstia contraída pelo trabalhador. Somente pelo revolvimento de fatos e provas por esta Corte, o que é vedado pela Súmula nº 126 do TST, poderia insistir nas alegações da reclamada de que a doença do reclamante não tinha relação com o trabalho e de que não agiu com culpa. Assim, não há como caracterizar ofensa ao artigo 7º, inciso XXVIII, da Constituição Federal. Os arestos colacionados não retratam premissas fáticas idênticas às registradas no acórdão regional, não possuindo a especificidade exigida pela Súmula nº 296, item I, do TST. Recurso de revista não conhecido. PENSÃO MENSAL. HERDEIROS MENORES DO TRABALHADOR FALECIDO. O Tribunal a quo não mencionou se os herdeiros menores do trabalhador falecido recebiam benefício previdenciário correspondente à remuneração do empregado falecido, aspecto fático insuscetível de apreciação por esta Corte, nos termos da Súmula nº 126 do TST. Por outro lado, o Regional não apreciou o pensionamento aos herdeiros do trabalhador falecido, em relação ao invocado recebimento de benefício previdenciário pelos herdeiros. Desse modo, em face da ausência do prequestionamento exigido pela Súmula nº 297, itens I e II, do TST, não há como apreciar a alegação patronal da impossibilidade do deferimento de pensionamento, em face do recebimento de benefício previdenciário pelos herdeiros do de cujus, respaldada na perspectiva de divergência jurisprudencial. Se não há tese no acórdão regional, não há como estabelecer o dissenso de teses, nos termos previstos na Súmula nº 296, item I, do TST. Recurso de revista não conhecido. Mas aí você pode está pensando, estou diante do caso que o reclamante é trabalhador, dessa forma, vou arguir a prescrição, ignorando o fato dele ser menor, se você fizer isso, está errado, pois contra os menores não corre qualquer tipo de prescrição. No entanto, se o menor for herdeiro, deve ser levado em consideração qual a idade dele. Lembre- se que, neste caso em tela, ele terá apenas até os 18 anos para ajuizar a ação. Prescrição do FGTS A prescrição do FGTS tratava-se de prescrição trintenária e a referida situação era indiscutível, no entanto tudo passou a ser modificado com a declaração de inconstitucionalidade do art 23 da lei 8036/90. FGTS. PRESCRIÇÃO (nova redação) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015 I- Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato; II- Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF). Assim, não há mais o que se falar de prescrição trintenária e sim prescrição quinquenal, após a declaração de inconstitucionalidade pelo STF. STF altera entendimento sobre prescrição para cobrança de FGTS • O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a inconstitucionalidade das normas que previam prazo prescricional de 30 anos para ações relativas a valores não depositados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O entendimento é o de que o FGTS está expressamente definido na Constituição da República (artigo 7º, inciso III) como direito dos trabalhadores urbanos e rurais e, portanto, deve se sujeitar à prescrição trabalhista, de cinco anos. A decisão foi tomada na sessão plenária do STF de quinta-feira (13), no julgamento do recurso extraordinário com agravo (ARE) 709212, com repercussão geral reconhecida. Até então, o STF adotava a prescrição trintenária. O novo entendimento se aplicará a todas as ações que tratam da mesma matéria. • O processo foi levado ao STF pelo Banco do Brasil, condenado pela Justiça do Trabalho da 10ª Região (DF) a recolher o FGTS de uma bancária no período em que ela trabalhou no exterior. O caso chegou ao Tribunal Superior do Trabalho, mas a Oitava Turma não conheceu do recurso do banco por entender que a condenação estava de acordo com a Súmula 362 do TST, que estabelece a prescrição de 30 anos para o direito de reclamar o não recolhimento da contribuição para o fundo, observado o prazo de dois anos após o término do contrato de trabalho. • No recurso ao STF, o BB defendeu a não aplicação da prescrição trintenária para a cobrança do FGTS, com o fundamento de que o direito deriva do vínculo de emprego e, portanto, deveria estar sujeito ao prazo prescricional de cinco anos previsto no artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição. • O relator do ARE 70912, ministro Gilmar Mendes, assinalou que o artigo 7º, inciso III, da Constituição prevê expressamente o FGTS como um direito dos trabalhadores urbanos e rurais, e que o inciso XXIX fixa a prescrição quinquenal para os créditos resultantes das relações de trabalho. Assim, se a Constituição regula a matéria, a lei ordinária não poderia tratar o tema de outra forma. • De acordo com o ministro, o prazo prescricional de 30 anos do artigo 23 da Lei 8.036/1990 e do artigo 55 do Decreto 99.684/1990, que regulamentam o FGTS está "em descompasso com a literalidade do texto constitucional e atenta contra a necessidade de certeza e estabilidade nas relações jurídicas". • Os ministros Rosa Weber e Teori Zavascki votaram pela validade da prescrição trintenária, e ficaram vencidos. Modulação • Para os casos cujo termo inicial da prescrição – ou seja, a ausência de depósito no FGTS – ocorra após a data do julgamento, aplica-se, desde logo, o prazo de cinco anos. Para aqueles em que o prazo prescricional já esteja em curso, aplica-se o que ocorrer primeiro: 30 anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir do julgamento. Dessa forma, o candidato deve se atentar se na sua peça vier falando sobre não depósitos de FGTS, arguir tranquilamente a prescrição quinquenal, em face da declaração de inconstitucionalidade do art. 23 da lei 8036/90. Nova redação da súmula 362 TST Súmula nº 362 do TSTFGTS. PRESCRIÇÃO(nova redação) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015 I – Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de 13.11.2014, é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o término do contrato; II – Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em 13.11.2014, aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de 13.11.2014 (STF-ARE-709212/DF). ATENÇÃO : FALAREMOS AGORA DE ALGUMAS PRESCRIÇÕES QUE NÃO A TRATAREMOS NA CONTESTAÇÃO Prescrição de ofício: A prescrição de ofício é arguida pelo juiz, a jurisprudência dominante não vem admitindo na esfera trabalhista, entendendo não ser aplicada na Justiça do trabalho Vejamos posicionamento do TST nesse sentido : PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO NÃO É COMPATÍVEL COM DIREITO DO TRABALHO (Qui, 24 Jan 2013, 10h) A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em sessão realizada no dia 12 de dezembro de 2012, deu provimento a recurso de empregado da Comercial Amazônia Ltda. para afastar a declaração de prescrição feita de oficio pelo juízo de primeiro grau e mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM). Para a Turma, houve má aplicação do artigo 219, parágrafo 5o, do Código de Processo Civil (pronúncia de ofício da prescrição pelo juiz), que é incompatível com princípios básicos do direito do trabalho. O trabalhador ajuizou ação trabalhista com o intuito de receber verbas devidas em função do término do contrato. O juízo de primeiro grau deferiu os pedidos, mas apenas com relação a período posterior a abril de 2005, declarando prescritos os pleitos anteriores a essa data, com base no artigo 219, parágrafo 5º, do CPC. Inconformado, o empregado recorreu ao TRT-11 e afirmou que a regra do CPC é incompatível com o processo trabalhista, já que a CLT, ao tratar da prescrição em seu artigo 11, não prevê a possibilidade de o juiz a decretar de ofício. O Regional não deu provimento ao recurso do empregado e manteve a sentença. Para os desembargadores, a regra do CPC é aplicável ao processo trabalhista, pois privilegia a estabilidade social e a segurança das relações jurídicas. "Ao pronunciar-se a prescrição, está-se reconhecendo uma situação consumada no tempo, de interesse coletivo e harmonizada com os princípios da primazia da realidade, celeridade e economia processuais", concluíram. O trabalhador interpôs recurso de revista no TST e o relator, ministro Mauricio Godinho Delgado (foto), aplicou entendimento já pacificado no Tribunal para concluir pela incompatibilidade do dispositivo do CPC com o direito trabalhista. "Ao determinar a atuação judicial em franco desfavor dos direitos sociais laborativos, a regra civilista entra em choque com vários princípios constitucionais, como o da valorização do trabalho e do emprego, o da norma mais favorável e o da submissão da propriedade à sua função socioambiental, além do próprio princípio da proteção", explicou o magistrado. A decisão foi unânime para afastar a declaração oficial da prescrição e determinar o retorno dos autos ao juízo de origem para o prosseguimento do feito. Processo: RR - 597-77.2010.5.11.0004 (Letícia Tunholi/MB) TURMA O TST possui oito Turmas julgadoras, cada uma composta por três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1). Quando arguida, a prescrição de ofício, pelo empregado, afirmamos que não aplica-se. • Prescrição ACTIO NATA: Começa a ocorrer a partir do momento que se descobre o dano (com sua causa), dura 2 anos. Exemplo: Funcionários descobrem que estão com câncer, 30 anos depois de manusear material cancerígeno. Começa a contar neste momento. MÉRITO Vai rebater tópico por tópico. Da mesma forma que na reclamação. *** Esqueminha rápido João ajuizou ação trabalhista contra empresa X, postulando que trabalhou de 01/02/2000 à 01/02/2014 e tratava-se no horário, das 08 horas às 20 horas. Requer portanto horas extras. Sabe- se que João era o gerente geral da empresa, e este ainda requer danos morais. Porém, sem fundamentar. Ajuizou a ação em 01/06/2014. *** EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ/DOUTO JUÍZO DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DE ... (a única linha que deve ser pulada na peça é a do Endereçamento) Processo nº: ... (Ele vai dar o número) Empresa X, já qualificada nos autos1, vem por intermédio de seu advogado, abaixo assinado, com procuração em anexo e endereço profissional, onde recebe notificação e intimação, apresentar2 CONTESTAÇÃO com fulcro no artigo 844 da CLT e art. 847 da CLT, em face da Reclamatória Trabalhista movida por ... (nome do reclamante), também já qualificado nos autos, e o faz nas razões seguintes: Preliminares (OBRIGATÓRIO) Da inépcia da inicial em relação ao pleito de danos morais (por exemplo, que foi o caso em questão) O reclamante ajuizou reclamação, e em seus pedidos, postula indenização por danos morais, sem no entanto, fundamentar. (FATO) Sabe-se que quando existe pedido sem causa de pedir ocorre a inépcia, prevista no art. 330 do CPC, art. 330, §1º do CPC, art. 330, §1º, I do CPC, art. 337 do CPC, art. 337, IV do CPC. (FUNDAMENTO) Assim, requer que seja acolhida a preliminar de inépcia e extinga sem resolução do mérito, conforme art. 485 do CPC, art. 485, I do CPC e art. 485, IV do CPC. (PEDIDO) Aqui já não é mais preliminar 1 A não ser que a prova dê os dados. Mas em tese, a empresa já está qualificada. 2 O verbo da CONTESTAÇÃO é APRESENTAR. DA PREJUDICIAL DE MÉRITO (FACULTATIVO) 3Prescrição Quinquenal O reclamante foi admitido em 01/02/2000 e despedido em 01/02/2014, ajuizando a ação em 01/06/2014. (FATO) Sabe-se que estão prescritos os créditos anteriores aos últimos 5 anos da data do ajuizamento da ação, ou seja, prescritos qualquer credito anteriores a 01/06/2009, conforme artigo 7º, inciso XXIX da CF/88, artigo 11 da CLT e súmula 308 I do TST. (FUNDAMENTO) Dessa forma, deve ser declarada a prescrição e extinto o processo com resolução do mérito em razão do período prescrito, conforme art. 487, inciso II do CPC. (PEDIDO) Aqui já não é mais prejudicial MÉRITO (OBRIGATÓRIO) Da Jornada de Trabalho (por exemplo, que é o exemplo dado na nossa peça) O reclamante postula horas extras, no entanto, trata-se de gerente geral, com poder de mando e gratificação de 40%. (FATO) Assim, está excluído do controle de jornada, não fazendo jus, portanto, ao pagamento de horas extras, conforme artigo 62, inciso II da CLT. (FUNDAMENTO) Dessa forma, deve ser julgado improcedente o referido pleito.4 (PEDIDO) DOS REQUERIMENTOS FINAIS5 (OBRIGATÓRIO) Requer que seja acatada6 a preliminar de inépcia suscitada, extinguindo o processo sem resolução de mérito; declarada7 a prescrição quinquenal, extinguindo o processo com resolução de mérito, e no mérito, que seja julgado improcedente todos os pedidos da reclamação trabalhista. Que em caso de eventual condenação, que se proceda com a compensação e dedução. Protesta provar por todos os meios em direito admitidos: documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal. Nestes termos, Pede depoimento.3 DECORAR esse parágrafo!!! 4 Todos os tópicos do mérito deve terminar com esta frase. "Dessa forma, deve ser julgado improcedente o referido pleito" 5 Na CONTESTAÇÃO, nós vamos para os “REQUERIMENTOS FINAIS”, e não “DOS PEDIDOS”, como é o caso da peça inicial. 6 Ou acolhida. 7 Ou também acolhida. Local e data Advogado OAB nº EXERCÍCIOS DE CONTESTAÇÃO PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL Contratado pela empresa Clínica das Amendoeiras, em razão de uma reclamação trabalhista proposta em 12.12.2012 pela empregada Jussara Péclis (número 1146- 63.2012.5.18.0002, 2ª Vara do Trabalho de Goiânia), o advogado analisa a petição inicial, que contém os seguintes dados e pedidos: que a empregada foi admitida em 18.11.2000 e dispensada sem justa causa em 15.07.2011 mediante aviso prévio trabalhado; que a homologação da ruptura aconteceu em 10.09.2011; que havia uma norma interna garantindo ao empregado com mais de 10 anos de serviço o direito a receber um relógio folheado a ouro do empregador, o que não foi observado; que a ex-empregada cumpria jornada de 2ª a 6ª feira das 15h às 19h sem intervalo; que recebia participação nos lucros (PL) 1 vez a cada semestre, mas ela não era integrada para fim algum. A autora postula o pagamento do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, já que ele foi concedido por 30 dias; multa do Art. 477 da CLT porque a homologação ocorreu a destempo; condenação em obrigação de fazer materializada na entrega de um relógio folheado a ouro; hora extra pela ausência de pausa alimentar; integração da PL nas verbas salariais, FGTS e aquelas devidas pela ruptura, com o pagamento das diferenças correlatas. A empresa entrega ao advogado cópia do recibo de depósito das verbas resilitórias na conta da trabalhadora, ocorrido em 14.08.2011 e cópia dos regulamentos internos vigentes ao longo do tempo, em que existia a previsão de concessão do relógio folheado a ouro, mas, em fevereiro de 2000, foi substituído por um novo regulamento, que previu a entrega de uma foto do empregado com sua equipe. Analisando cuidadosamente a narrativa feita pela empresa e a documentação por ela fornecida, apresente a peça pertinente à defesa, em juízo, dos interesses dela, sem criar dados ou fatos não informados. (Valor: 5,0) A simples menção ou transcrição do dispositivo legal não pontua. PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL Kelly Amaral, assisti da por advogado particular não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo Rito Ordinário, em face do Banco Finanças S/A (RT nº 1234/2010), em 13.09.2010, afirmando que foi admiti da em 04.08.2002, para exercer a função de gerente geral de agência, e que prestava serviços diariamente de segunda-feira a sexta-feira, das 09h00min às 20h00min, com intervalo para repouso e alimentação de 30 (trinta) minutos diários, apesar de não ter se submeti do a controle de ponto. Seu contrato extinguiu-se em 15.07.2009, em razão de dispensa imotivada, quando recebia salário no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de 45% (quarenta e cinco por cento), a título de gratificação de função. Aduziu, ainda, que desde a sua admissão, e sempre por força de normas coletivas, vinha percebendo o pagamento de auxílio-educação, de natureza indenizatória, para custear a despesas com a instrução de seus dependentes. O pagamento desta vantagem perdurou até o termo final de vigência da convenção coletiva de trabalho de 2006/2007, aplicável à categoria profissional dos bancários, não tendo sido renovado o direito à percepção do referido auxílio nos instrumentos normativos subsequentes. Em face do princípio da inalterabilidade contratual sustentou a incorporação do direito ao recebimento desta vantagem ao seu contrato de trabalho, configurando direito adquirido, o qual não poderia ter sido suprimido pelo empregador. Nomeada, em janeiro/2009, para exercer o cargo de delegado sindical de representação obreira, no setor de cultura e desporto da entidade e que inobstante tal estabilidade foi dispensada imotivadamente, por iniciativa de seu empregador. Inobstante não prestar atividades adstritas ao caixa bancário, por isonomia, requer o recebimento da parcela quebra de caixa, com a devida integração e reflexos legais. Alegou, também, fazer jus a isonomia salarial com o Sr. Osvaldo Maleta, readaptado funcionalmente por causa previdenciária, e por tal desde janeiro/2008 exerce a função de Gerente Geral de Agência, ou seja, com idêntica função ao autor da demanda, na mesma localidade e para o mesmo empregador e cujo salário fixo superava R$ 8.000,00 (oito mil reais), acrescidos da devida gratificação funcional de 45%. Alega a não fruição e recebimento das férias do período 2007/2008, inobstante admiti r ter se retirado em licença remunerada, por 32 (trinta e dois) dias durante aquele período aquisitivo. Diante do exposto, postulou a reintegração ao emprego, em face da estabilidade acima perpetrada ou indenização substitutiva e a condenação do banco empregador ao pagamento de 02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinquenta por cento), de uma hora extra diária, pela supressão do intervalo mínimo de uma hora e dos reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimo terceiro salário integral e proporcional, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento), assim como dos valores mensais correspondentes ao auxílio educação, desde a data da sua supressão até o advento do término de seu contrato, do recebimento da parcela denominada quebra de caixa, bem como sua integração e refl exos nos termos da lei, diferenças salariais e reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimo terceiro salário integral e proporcional, FGTS + 40 %, face pleito equiparatório e férias integrais 2007/2008, de forma simples e acrescidos de 1/3 pela não concessão a tempo e modo. Pleiteou, por fi m, a condenação do reclamado ao pagamento de indenização por danos morais e de honorários advocatí cios sucumbenciais. Considerando que a reclamação trabalhista foi ajuizada perante a 1ª Vara do Trabalho de Boa Esperança/MG, redija, na condição de advogado contratado pelo banco empregador, a peça processual adequada, a fim de atender aos interesses de seu cliente. Sugestão de resposta dada pela professora EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ/ DOUTO JUÍZO DO TRABALHO DA ... VARA DO TRABALHO DE BOA ESPERANÇA/MG (a única linha que deve ser pulada na peça é a do Endereçamento) Processo nº 1234/2010 Banco FINANÇAS, já qualificado nos autos, vem por intermédio do seu advogado abaixo assinado, com procuração em anexo e endereço profissional, onde recebe notificações e intimações, apresentar Contestação com fulcro nos artigos 844 da CLT e art. 847 da CLT, em face de Kelly Amaral, já qualificada nos autos, pelas razões que passa a expor : DA PRELIMINAR DA INÉPCIA DA INICIAL A reclamante pleiteia indenização por danos morais, porém não consta a sua causa de pedir. (fato) Quando existe pedido sem causa de pedir, identifica- se o pleito como inepto. Restando presente a inépcia da inicial, nos termos do art. 330 do CPC, art. 330, §1º do CPC, art. 330, §1º, I do CPC, art. 337 do CPC, art. 337, IV do CPC. (fundamento) Diante do exposto, requer que seja acatada a presente preliminar e requer ainda a extinção do pleito sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, I do CPC, art. 485, IV do CPC e art 337, IV CPC. (pedido) PREJUDICAL DE MÉRITO DA PRESCRIÇÃO QUINQUENAL A reclamante postula verbas desde à data do início do contrato de trabalho, ou seja 04.08.2002, no entanto,a ação apenas foi ajuizada em 13.09.2010. (fato) De acordo com os artigos 7º, XXIX, da CRFB/88, 11 da CLT, e súmula 308, I do TST, estão prescritas as verbas trabalhistas anteriores aos último cinco anos à data do ajuizamento da ação, estando prescritos todos os créditos anteriores a 13.09.2005. (fundamento) Diante do exposto, requer a extinção do processo com resolução de mérito em relação as verbas trabalhistas anteriores à data 13.09.2005, conforme art. 487, II do CPC. (pedido) MÉRITO DA ESTABILIDADE A reclamante pleiteia a estabilidade no emprego prevista por tratar- se de delegada sindical, a parir de janeiro de 2009. (fato) No entanto a reclamante não faz jus a essa estabilidade, conforme súmula OJ 369 SDI I TST, haja vista que o delegado sindical não faz jus a mesma estabilidade dos dirigentes sindicais prevista no art 543 §3 da CLT, assim a reclamante não faz jus nem a estabilidade sindical nem a indenização substitutiva. (fundamento) Dessa forma, requer que o referido pleito seja julgado improcedente. (pedido) DA JORNADA DE TRABALHO A reclamante postula horas extras, alegando que laborava em horário extraordinário, alegando jornada das 9:00h às 20:00h e o intervalo era de 30 minutos. (fato) A reclamante tratava-se de gerente geral, estando seu cargo excluído do controle de jornada. Conforme art. 62 da CLT, art. 62, II da CLT e súmula 287 do TST, a reclamante por ser gerente geral e receber gratificação superior a 40% não tinha controle de jornada não fazendo jus as horas extras por extrapolação de jornada, nem tampouco horas extras face a supressão do intervalo. (fundamento) Dessa forma, requer que o referido pleito seja julgado improcedente. (pedido) AUXÍLIO EDUCAÇÃO Tópico retirado, pois estaria em desacordo com o espelho de prova, após a reforma trabalhista. PARCELA QUEBRA DE CAIXA A reclamante pleiteia o recebimento da parcela de quebra de caixa, mesmo tratando- se de gerente geral, postula ainda a devida integração e seus reflexos legais, alegando isonomia ao caixa bancário. (fato) A parcela quebra de caixa é paga exclusivamente ao caixa e não ao gerente geral, não tratando- se de caixa a reclamante não faz jus a referida parcela (fundamento) Dessa forma, o pleito deve ser julgado improcedente. (pedido) EQUIPARAÇAO SALARIAL A reclamante postulou equiparação salarial com o Senhor Osvaldo Maleta, o qual foi readaptado funcionalmente. (fato) O referido pleito não merece prosperar, tendo em vista que não apresenta os requisitos presentes no art. 461 da CLT, art. 7º, XXX da CF/88 e súmula 6 do TST, o trabalhador readaptado em nova função, por causa previdenciária, não pode servir de paradigma conforme art. 461, parágrafo 4º da CLT. (fundamento) Dessa forma, o referido pleito deve ser julgado improcedente. (pedido) FÉRIAS A reclamante pleiteou o pagamento das férias integrais no período de 2007/2008 de forma simples e acrescida de 1/3, no entanto, durante o período aquisitivo se afastou pelo prazo de 32 dias em licença remunerada. (fato) Dessa forma, conforme art. 133 da CLT e art. 133, II da CLT, perde o direito as férias o empregado que se afastar durante o período aquisitivo por mais de 30 dias. (fundamento) Dessa forma, deve ser julgado improcedente o referido pleito. (pedido) DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DOS REQUERIMENTOS FINAIS Que seja acolhida/ acatada a preliminar de inépcia da inicial, extinguindo o processo sem resolução de mérito; declarada/ acolhida a prescrição quinquenal, extinguindo com resolução do mérito, e no mérito, que sejam julgados improcedentes todos os pedidos da reclamatória trabalhista. Em caso de eventual condenação, que proceda a compensação e a dedução. Protesta provar por todos os meios de prova em direito admitidos: documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal. Nestes termos, Pede deferimento. Local e data Advogado OAB Nº... PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL Anderson Silva, assistido por advogado não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito ordinário, em face da empresa Comércio Atacadista de Alimentos Ltda. (RT nº 0055.2010.5.01.0085), em 10/01/2011, afirmando que foi admitido em 03/03/2002, na função de divulgador de produtos, para exercício de trabalho externo, com registro na CTPS dessa condição, e salário mensal fixo de R$ 3.000,00 (três mil reais). Alegou que prestava serviços de segunda- feira a sábado, das 9h às 20h, com intervalo para alimentação de 01 (uma) hora diária, não sendo submetido a controle de jornada de trabalho, e que foi dispensado sem justa causa em 18/10/2010, na vigência da garantia provisória de emprego prevista no artigo 55 da Lei 5.764/71, já que ocupava o cargo de diretor suplente de cooperativa criada pelos empregados da ré. Afirmou que não lhe foi pago o décimo terceiro salário do ano de 2009 e que não gozou as férias referentes ao período aquisitivo 2007/2008, admitindo, porém, que se afastou, nesse mesmo período, por 07 (sete) meses, com percepção de auxílio-doença. Aduziu, ainda, que foi contratado pela ré, em razão da morte do Sr. Wanderley Cardoso, para exercício de função idêntica, na mesma localidade, mas com salário inferior em R$ 1.000,00 (um mil reais) ao que era percebido pelo paradigma, em ofensa ao artigo 461, caput, da CLT. Por fim, ressaltou que o deslocamento de sua residência para o local de trabalho e vice-versa era realizado em transporte coletivo fretado pela ré, não tendo recebido vale-transporte durante todo o período do contrato de trabalho. Diante do acima exposto, postulou: a) a sua reintegração no emprego, ou pagamento de indenização substitutiva, em face da estabilidade provisória prevista no artigo 55 da Lei 5.674/71; b) o pagamento de 02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinquenta por cento), e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); c) o pagamento em dobro das férias referentes ao período aquisitivo de 2007/2008, acrescidas do terço constitucional, nos termos do artigo 137 da CLT; d) o pagamento das diferenças salariais decorrentes da equiparação salarial com o paradigma apontado e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); e) o pagamento dos valores correspondentes aos vales-transportes não fornecidos durante todo o período contratual; e f) o pagamento do décimo terceiro salário do ano de 2008. Considerando que a reclamação trabalhista foi distribuída à 85ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro – RJ, redija, na condição de advogado contratado pela empresa, a peça processual adequada, a fim de atender aos interesses de seu cliente. (Valor: 5,0) Resposta Sugerida pela Professora RESPOSTA DA CONTESTAÇÃO DE ANDERSON EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ/ DOUTO JUIÍZO DO TRABALHO 85ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO/RJ (a única linha que deve ser pulada na peça é a do Endereçamento) PROC Nº : 0055.2010.5.01.0085 Comércio Atacadista de Alimentos Ltda, já qualificado nos autos, vem por intermédio de seu advogado abaixo assinado, com procuração em anexo e endereço profissional onde recebe notificações e intimações, apresentar CONTESTAÇÃO com fulcro no art. 844 da CLT e art. 847 da CLT, em face da reclamatória movida por Anderson Silva, já qualificado nos autos, e o faz nas razões seguintes: PRELIMINAR Inépcia de décimo terceiro salário O reclamantepleiteia, em seu pedido, décimo terceiro salário de 2008, no entanto, totalmente contrário ao que se refere na sua fundamentação, haja vista, que na fundamentação menciona o não recebimento do décimo terceiro salário de 2009. (fato) Tal contradição impossibilita por completo a defesa, haja vista, existe pedido sem causa de pedir o que resta evidente a inépcia referente ao determinado pedido da inicial, nos termos do art. 330 do CPC, art. 330, §1º do CPC, art. 330, §1º, I do CPC, art. 337 do CPC, art. 337, IV do CPC. (fundamento) Diante do exposto, requer que seja acatada a presente preliminar e requer ainda a extinção do pleito sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, I do CPC, art. 485, IV do CPC e art. 337, IV do CPC. (pedido) PREJUDICIAL DE MÉRITO Prescrição Quinquenal O reclamante informa que foi admitido em 03.03.2002 e despedido sem justa causa em 18.10.2010 e ajuizou ação em 10.01.2011. (fato) Assim inegável , portanto, prescritos todos os créditos do autor anteriores a 10.01.2006, em face da prescrição quinquenal , de acordo com o art 7º, XXIX da CF/88, art 11 da CLT e Súmula 308 TST e Súmula 308, I do TST. (fundamento) Dessa forma requer , desde já que seja declarada a prescrição quinquenal, extinguindo o processo com resolução do mérito, conforme art. 487, II do CPC. (pedido) MÉRITO Estabilidade / Reintegração O reclamante pleiteia a estabilidade haja vista tratar-se de suplente de diretor de cooperativa. (fato) Tal fundamentação não merece prosperar haja vista, que a referida estabilidade, apenas se refere ao membros dirigentes e não aos suplentes de acordo com a OJ 253 SDI-I TST, o art 55 da Lei 5764/71 assegura exclusivamente estabilidade aos membros diretores de cooperativa. (fundamento) Dessa forma, não faz jus o reclamante a estabilidade pleiteada nem tampouco, a indenização substitutiva, devendo tal pleito ser julgado improcedente. (pedido) Hora extra e seus reflexos A reclamante afirma que fazia uma jornada de trabalho das 9:00h às 20:00 com intervalo de 1 hora para alimentação, informa que trabalhava na função de divulgador de produtos externos, exercendo atividade externa incompatível com o controle de jornada de trabalho e ainda com registro na CTPS dessa condição. (fato) De acordo com o art. 62, I da CLT quem exerce atividade externa incompatível com o controle de jornada de trabalho, não tem direito a perceber horas extras, assim nem tampouco os seus reflexos. (fundamento) Assim não faz jus o reclamante ao pleito postulado, devendo ser julgado improcedente o pleito de horas extras bem como os seus reflexos. (pedido) Das férias referente ao período de 2007/2008 O reclamante afirma não ter gozado das férias referente ao período de 2007/2008, no entanto, deixa claro, que referente a esse mesmo período aquisitivo das férias permaneceu afastado por mais de sete meses. (fato) Nos termos do art. 133 da CLT e art. 133, IV da CLT implica a perda das férias quando o empregado por mais de seis meses ficar afastado do emprego percebendo benefício previdenciário (auxílio–doença). (fundamento) Dessa forma não merece prosperar o pleito relativo as férias referente 2007/2008, devendo tal pleito ser julgado improcedente. (pedido) Da equiparação salarial O reclamante pretende equiparação salarial com o Senhor Wanderley Cardoso, esclarece ainda, que fora contratado para ficar no lugar do seu paradigma, o qual tinha morrido. (fato) De acordo com o art. 461 da CLT, art. 461, §1º da CLT, o caso em tela não corresponde aos requisitos necessários para a equiparação salarial, por esse motivo, não faz jus a equiparação. Vale salientar ainda que, o que ocorreu no caso foi a substituição definiva de um cargo vago em razão da morte do antecessor, nesse sentido, se houver cargo vago em definitivo o substituto não tem direito ao salário do seu antecessor, conforme súmula 159 do TST e súmula 159, II do TST. (fundamento) Assim não faz jus a equiparação salarial postulada pelo autor, devendo tal pedido ser julgado improcedente. (pedido) Do vale transporte O reclamante pleiteia pagamento dos valores de transporte não concedidos pela reclamada durante todo o período contratual, no entanto, informa de logo, que a reclamada fretava um transporte coletivo para levar os seus empregados ao local de trabalho. (fato) De acordo com o art 4º do Decreto n. 95.247/87 quando o empregador fornece transporte aos seus empregados não está obrigado a fornecer vale transporte. (fundamento) Dessa forma o pleito do autor não merece prosperar, devendo tal pedido ser julgado improcedente. (pedido) DOS REQUERIMENTOS FINAIS Que seja acatada a preliminar de Inépcia da petição inicial com a extinção do processo sem resolução do mérito. Que seja declarada a prescrição quinquenal, extinguindo o processo com resolução do mérito. E no mérito, que sejam julgados improcedentes todos os pedidos da reclamação trabalhista. Em caso de eventual condenação que se proceda com a compensação e dedução Protesta alegar por todos os meios de provas admitidos em direito, especialmente prova documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal. Nestes termos, Pede deferimento. Local e data Advogado OAB nº PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL ( Peça elaborada pela professora ) Joana da Silva, assistida por advogado particular não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo Rito Ordinário, em face do Banco X (RT n 5678/2013), em 13.09.2013, afirmado que ingressou no Banco em 01.08.2005, depois de ter sido aprovada,por intermédio de concurso público, haja vista o referido Baco tratar-se de sociedade de economia mista, nos três primeiros meses trabalhava como gerente de banco numa jornada de 8 horas diárias e 40 semanais, depois desses três meses passou a exercer a função de gerente geral de agêcia, a qual prestava serviços diariamete de seguda à secta-feira , das 9h às 20h, com intervalo para repouso e alimentação de 30 minutos diários, apesar de não ser submetida a controle de ponto. Seu contrato extinguiu-se em 15.07.2013, em razão de dispensa imotivada, quando rececbia salário no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescidos de 45%, a título de gratificação de função. Aduziu, ainda, que desde a sua admissão, e sempre por força de normas coletivas, vinha percebendo o pagameto de auxílioalimentação no valor de R$ 500,00, tal auxílio alimentação era vinculado ao PAT. Alegou, também, fazer jus à isonomia salarial com a Sra. Patrícia dos Santos, que exercia a mesma função que ela na cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, com idêntica função da autora da demada, e para o mesmo empregador e cujpo salário fixo superava R$ 10.000,00 (dez mil reais), acrescidos da devida gratificação funcional de 45%. Ao ser despedida, Joana pediu a reintegração ao emprego, em face da estabilidade, referente ao art. 41 da CFRB/88, haja vista ter sido aprovada em cocurso público, requer ainda pagameto de horas extraordiárias diárias, tanto do período que trabalhava de gerente de banco quanto do período que passou a ser gerente geral, com adicional de 50%, de uma hora extra diária , pela supressão do intervalo mínimo de uma hora e dos reflexos em aviso prévio, férias proporcionais, décimo terceiro salário proporcional, FGTS e indenização compensatória de 40%, requer ainda o auxílio alimetação como itegração ao salário, bem como a diferença das verbas (férias + 1/3, FGTS, décimo terceiro salário) durante todo o perídodo cotratual e ainda as verbas rescisórias, requer ainda diferença salarial durante o período de trabalho, que trabalhou como gerente geral, levadoem consideração sua paradigma. Pleiteou, por fim, a condenação do reclamado ao pagamento de indenização por danos morais e de honorários advocatícios sucumbenciais. Joana deu entrada na reclamação trabalhista no local onde prestou serviços, sendo distribuído para a 1 Vara do trabalho de Recife. Resposta sugerida pela professora: EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ/ DOUTO JUÍZO DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE RECIFE (a única linha que deve ser pulada na peça é a do Endereçamento) Processo nº 5678/2013 Banco X, já qualificado nos autos, vem por intermédio do seu advogado abaixo assinado, com procuração em anexo e endereço profissional, onde recebe notificações e intimações, apresentar Contestação com fulcro no art. 844 da CLT e art. 847 da CLT em face de Joana Silva, já qualificada nos autos, pelas razões que passa a expor : DA PRELIMINAR Da Inépcia da Inicial A reclamante pleiteia indenização por danos morais, porém não consta a sua causa de pedir. (fato) Assim quando se tem pedido sem causa de pedir fica claro a inépcia do pleito restando presente na inicial, nos termos do art. 330 do CPC, art. 330, §1º do CPC, art. 330, §1º, I do CPC, art. 337 do CPC, art. 337, IV do CPC. (fundamento) Diante do exposto, requer que seja acatada a presente preliminar e requer ainda a extinção do pleito sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, I do CPC, art. 485, IV do CPC e art. 337, IV do CPC. (pedido) DA PREJUDICIAL DE MÉRITO Prescrição Quinquenal A reclamante postula verbas que retroagem à data do início do contrato de trabalho, qual seja, 01.08.2005. (fato) Todavia, de acordo com os art. 7º, XXIX da CRFB/88, art. 11 da CLT, súmula 308 do TST e súmula 308, I do TST, estão prescritas as verbas trabalhistas anteriores aos último cinco anos à data do ajuizamento da ação, estando prescritos todos os créditos anteriores a 13.09.2013. (fundamento) Diante do exposto, requer a extinção do processo com resolução de mérito em relação as verbas trabalhistas anteriores à data 13.09.2008, conforme art. 487, II do CPC. (pedido) MÉRITO Da Estabilidade A reclamante pleiteia a estabilidade no emprego prevista no artigo 41 da CRFB/88, tendo em vista que foi admitida mediante concurso público em 01.08.2005 e dispensada em 15.07.2013. (fato) No entanto a reclamante não faz jus a essa estabilidade, conforme súmula 390 do TST e súmula 390, II do TST, haja vista que o empregado de empresa pública e sociedade de economia mista, ainda que admitido mediante concurso público, não tem garantida a estabilidade no artigo 41 da CRFB/88. (fundamento) Assim, o referido pleito deve ser julgado improcedente. (pedido) DA JORNADA DE TRABALHO A reclamante postula horas extras, alegando que laborava em horário extraordinário com 30 minutos de intervalo. (fato) Primeiro, vale ressaltar que a reclamante tratava- se de início de gerente de agência e nesse período em que a mesma era gerente de agência não há que se falar de horas extras, primeiro porque laborava dentro das oito horas permitidas para gerente de agência. Além de que, vale ressaltar, que o período que a reclamante tratava- se de gerente de agência encontra- se prescrito. (fundamento) No segundo momento, a reclamante tratava-se de gerente geral, estando seu cargo excluído do controle de jornada. conforme art. 62 da CLT, art. 62, II da CLT e súmula 287 do TST. (fundamento) Dessa forma, requer que o referido pleito seja julgado improcedente. (pedido) DO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO A reclamante pretende ter integrado ao seu salário o auxílio alimentação. (fato) Sabe- se que o auxílio alimentação não integra o salário, pois trata-se de salário in natura, conforme art. 457 da CLT e art. 457, §2º da CLT, assim não merece prosperar o presente pleito. (fundamento) Diante do exposto, requer a improcedência do pedido. (pedido) DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL A reclamante postula equiparação salarial com sua colega de trabalho, no entanto sua colega de trabalho, labora em João Pessoa, enquanto ela em Recife. (fato) Assim não faz jus a equiparação salarial tendo em vista o art 461 da CLT, vez que quebra o requisito da localidade, de acordo com a súmula 6 do TST e súmula 6, X do TST, entendendo- se mesma localidade a mesma região metropolitana.(fundamento) Dessa forma, requer que seja julgada improcedente a equiparação salarial, bem como as diferenças salariais decorrente da equiparação salarial. (pedido) DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DOS REQUERIMENTOS FINAIS Requer que seja acolhida/ acatada a preliminar de inépcia da inicial, extinguindo o processo sem resolução do mérito; declarada/ acolhida a prescrição quinquenal, extinguindo o processo com resolução do mérito, e no mérito, que sejam julgados improcedentes todos os pedidos da reclamatória trabalhista. Em caso de eventual condenação, que proceda a compensação e a dedução. Protesta provar por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente prova documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal. Nestes termos, Pede deferimento. Local, data. Advogado OAB nº... PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL Refrigeração Nacional, empresa de pequeno porte, contrata os serviços de um advogado em virtude de uma reclamaçãotrabalhista movida pelo ex-empregado Sérgio Feres, ajuizada em 12.04.2012 e que tramita perante a 90ª Vara do Trabalho de Campinas (número 1598- 73.2012.5.15.0090), na qual o trabalhador alega e requer, em síntese: - que desde a admissão, ocorrida em 20.03.2006, sofria revista íntima na sua bolsa, feita separadamente e em sala reservada, que entende ser ilegal porque violada a sua intimidade. Requer o pagamento de indenização por dano moral de R$ 50.000,00. - que uma vez o Sr. Mário, seu antigo chefe, pessoa meticulosa e sistemática, advertiu verbalmente o trabalhador, na frente dos demais colegas, porque ele havia deixado a blusa para fora da calça, em desacordo com a norma interna empresarial, conhecida por todos. Efetivamente houve esquecimento por parte de Sérgio Feres, como reconheceu na petição inicial, mas entende que o chefe não poderia agir publicamente dessa forma, o que caracteriza assédio moral e exige reparação. Requer o pagamento de indenização pelo dano moral sofrido na razão de outros R$ 50.000,00. - que apesar de haver trabalhado em turno ininterrupto de revezamento da admissão à dispensa, ocorrida em 15.05.2011, se ativava na verdade durante 8 horas em cada plantão, violando a norma constitucional de regência, fazendo assim jus aduas horas extras com adicional de 50% por dia de trabalho, o que requer. Reconhece existir norma coletiva que estendeu a jornada para 8 horas, mas advoga que ela padece de nulidade insanável, pois aniquila seu direito constitucional a uma jornada menor. - no período aquisitivo 2008/2009 teve 18 faltas, sendo 12 delas justificadas. Pretendia transformar 10 dias das férias emdinheiro, como entende ser seu direito, mas o empregador só permitiu a conversão de oito dias, o que se revela abusivo por ferir a norma cogente. Por conta disso, deseja o pagamento de dois dias não convertidos em pecúnia, com acréscimo de 1/3. - nas mesmas férias citadas no tópico anterior, fruídas no mês de julho de 2010, tinha avisado ao empregador desde o mês de março de 2010 que gostaria de receber a 1ª parcela do 13º salário daquele ano juntamente com as férias, para poder custear uma viagem ao exterior, mas isso lhe foi negado. Entende que esse é um direito potestativo seu, que restou violado, pelo que persegue o pagamento dos juros e correção monetária da 1ª parcela do 13º saláriono período compreendido entre julho de 2010 (quando aproveitou as férias) e 30.11.2010 (quando efetivamente recebeu a 1ª parcela da gratificação natalina). DEFESA DO RÉU EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO - DA ADMISSÃO, FUNÇÃO E SALÁRIO O empregado foi admitido em ..., para exercer a função de ..., e perceber o salário de R$ .... DA INCOMPETÊNCIA RELATIVA DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS FINAIS. EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO MOTIVO DE SUSPEIÇÃO DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS FINAIS. (1) CONTESTAÇÃO PRELIMINARES Elencadas no art. 337 do CPC/2015: 1. Nulidade de citação 2. Incompetência absoluta, 3. Inépcia da petição inicial 4. Perempção 5. Litispendência e coisa julgada PREJUDICIAL DE MÉRITO PRESCRIÇÃO Súmula nº 308 do TST PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 PRESCRIÇÃO CONTRA OS MENORES 2. Prescrição contra os menores herdeiros Sabe-se que contra os menores herdeiros a prescrição começa a correr a partir do dia em que completarem 16 anos, de acordo com o ART 198 do CC, aplicado de forma subsidiária a Justiça do Trabalho. Prescrição do FGTS FGTS. PRESCRIÇÃO (nova redação) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015 STF altera entendimento sobre prescrição para cobrança de FGTS - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material – DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015 ATENÇÃO : FALAREMOS AGORA DE ALGUMAS PRESCRIÇÕES QUE NÃO A TRATAREMOS NA CONTESTAÇÃO PRESCRIÇÃO DE OFÍCIO NÃO É COMPATÍVEL COM DIREITO DO TRABALHO TURMA MÉRITO Aqui já não é mais preliminar Aqui já não é mais prejudicial PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL (1) DA PRELIMINAR DA INÉPCIA DA INICIAL PREJUDICAL DE MÉRITO MÉRITO (1) DA JORNADA DE TRABALHO AUXÍLIO EDUCAÇÃO EQUIPARAÇAO SALARIAL FÉRIAS DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL (2) RESPOSTA DA CONTESTAÇÃO DE ANDERSON PRELIMINAR DOS REQUERIMENTOS FINAIS PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL (3) DA PRELIMINAR (1) DA PREJUDICIAL DE MÉRITO Prescrição Quinquenal MÉRITO (2) DA JORNADA DE TRABALHO (1) DO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS (1) DOS REQUERIMENTOS FINAIS (1) PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL (4)
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