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1. Alunos do curso de Biomedicina 
do Uniceub
2. Professor(a): Maria Creuza 
Ferreira e Kelly Simi do curso de 
Biomedicina do Uniceub 
ALVES, A. L.1; BIRBEIRE, B. M.1; BOAVENTURA, R. 
F1; SPANDI, A.1; ZENDERSKY, A.1; FERREIRA, M. C. 2; 
SIMI, K.2
e-mail: 
brunabirbeire@gmail.com.br
Introdução
Desenvolvimento teórico
Referências
Considerações Finais
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UniCEUB
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E SAÚDE-FACES
CURSO SUPERIOR DE BIOMEDICINA
 A influenza é uma doença infecciosa que afeta o sistema 
respiratório de forma leve ou grave. Seu agente etiológico é o 
Myxovirus influenzae, conhecido como vírus influenza, que é 
um vírus envelopado de RNA fita simples sentido negativo 
segmentada que possui altas taxas de mutação(drift e shift). 
Eles se subdividem nos tipos A, B e C, e são facilmente 
transmitido pela tosse e espirro de pessoas infectadas. Entre 
os três tipos apenas o A e o B possuem relevância clínica em 
humanos, sendo os vírus influenza A aqueles que apresentam 
maior variabilidade.
 Neste trabalho temos o objetivo de pesquisar e entender 
sobre a Influenza e fazer uma correlação entre a virologia, o 
sistema imunológico e os mecanismos de prevenção. 
 A infecção é adquirida pela inalação do vírus em aerossol na 
forma de gotículas. O vírus tem tropismo pelas células 
epiteliais do trato respiratório, isso ocorre por conta da 
molécula de hemaglutinina, que se liga aos receptores que 
possuem ácido siálico e que medeia a fusão do envelope do 
vírus com a membrana da célula.
 O sistema imune humano irá ativar vários mecanismos de 
defesa na tentativa de eliminar o vírus, mas o resultado 
final vai depender da capacidade de defesa do hospedeiro e 
da capacidade do vírus de prolongar sua sobrevivência. 
Ocorre uma resposta inata, a partir da indução de 
interferons e ativação de células natural killers (NK), e uma 
resposta humoral, que tenta criar anticorpos específicos 
para o vírus na tentativa de bloquear sua ligação com a 
célula.
Em pessoas saudáveis a doença dura uma ou duas semanas 
e apresenta consequências moderadas, porém em idosos e 
portadores de doenças crônicas pode ser bem mais grave. 
Os sintomas frequentes são a febre, calafrios, cefaléia, tosse 
seca, dor de garganta, congestão nasal e fadiga.
Devido a alta capacidade de adaptação e alta variabilidade, 
que são realizadas por meio de DRIFT e SHIFT, esses vírus 
podem causar epidemias anuais e provocar o surgimento de
novas variantes nas quais a população não tem imunidade, 
dificultando as medidas de controle. 
A principal profilaxia é o uso de vacina. Essa vacina é 
trivalente, contendo a influenza B e dois subtipos da A, 
inativada e dada anualmente devido a essa alta capacidade 
de mutação. 
O diagnóstico pode ser feito a partir de testes sorológicos 
rápidos baseados na detecção do antígeno viral em 
amostras respiratórias. Em grandes laboratórios também 
pode ser feita a cultura viral e o RT-PCR.
A vacina contra o vírus da Influenza é dada anualmente por 
conta das mutações, mas diversas pessoas não levam em 
conta a importância da mesma. Foi realizada uma pesquisa 
sobre o tema para análise de informações. Diante dessa 
pesquisa, também foi possível notar que grande parte dos 
alunos não sabem que gripe e influenza é a mesma coisa, 
uma vez que só se diferem em seus tipos. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gripe - sintomas, prevenção e 
tratamento. Portal do Governo Brasil. Brasilia, 31 de maio 2019.
CARVALHO, A; DUTRA, L.C; TONELLI, E. Vacinação contra influenza em 
crianças infectadas pelo HIV: alterações imunológicas e na carga viral. 
Jornal de Pediatria, Rio de janeiro, v. 79, n. 1, p. 29-40. 2003. 
NETO, E; et al. Influenza. Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, São 
Paulo, v.1, p. 267-274, mar/abr. 2003.
SASTRE, A; et al. The Role of Interferon in Influenza Virus Tissue 
Tropism. Journal of Virology, New York, v. 72, p. 8550-8558, abr/jul. 
1998.
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