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Conceitos de Modelagem e Otimização APRESENTAÇÃO A modelagem é utilizada em diversas situações, mas nossa abordagem será direcionada a problemas que requerem uma solução ou tomada de decisão. Você faz a modelagem da situação para simular possíveis cenários que configuraram alternativas para a tomada de decisão relacionada a uma solução. Ou seja, a modelagem oferece informações para encontrar a melhor solução de um problema. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai acompanhar as etapas da definição de um problema e conhecer aspectos da modelagem matemática e dos caminhos para encontrar uma solução ótima. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever as etapas de definição de problema.• Reconhecer princípios de modelagem matemática.• Aplicar os conceitos básicos de pesquisa operacional visando a uma solução ótima.• DESAFIO Em suas compras no supermercado, você precisa decidir entre comprar manteiga ou margarina para o consumo da família. Agindo de forma intuitiva, você elabora um raciocínio lógico por meio do qual procurará alinhar as vantagens e desvantagens de cada alternativa, segundo seus critérios de decisão. De início, você irá identificar as diferenças entre os produtos segundo vários fatores que poderiam ser tomados para comparação, como o custo, o sabor, a durabilidade, a consistência quando gelado, os efeitos para a saúde, entre outros fatores. Para simplificar, você se limita a avaliar apenas os itens que considera mais importantes: - Custo. - Sabor. - Efeitos para a saúde. Quais serão os critérios para a tomada de decisão em relação à escolha entre a manteiga e a margarina? INFOGRÁFICO O aspecto subjetivo pode interferir positivamente em uma decisão. Atribuir somente aos dados da modelagem a responsabilidade pela decisão é desconsiderar a capacidade humana de análise e de ponderação sobre os fatos. Veja como funciona a interação entre modelos utilizados em pesquisa operacional (PO) e a intuição do responsável pela decisão: CONTEÚDO DO LIVRO Grande parte desse livro dedica-se aos métodos matemáticos da pesquisa operacional (PO), o que é muito apropriado já que essas técnicas quantitativas formam a principal parte do que é conhecido como PO. Porém, isso não implica que estudos práticos nesse campo sejam basicamente exercícios matemáticos. Na realidade, a análise matemática em geral representa apenas uma parte relativamente pequena do esforço total necessário. Acompanhe os trechos da obra “Introdução à Pesquisa Operacional”, que serve de base teórica para esta Unidade de Aprendizagem. Inicie a leitura pelo Capítulo: Visão geral da abordagem de modelagem da pesquisa operacional. PESQUISA OPERACIONAL Organizador: Rodrigo Rodrigues Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 R696p Rodrigues, Rodrigo. Pesquisa operacional / Rodrigo Rodrigues. – Porto Alegre : SAGAH, 2017. 121 p. : il. ; 22,5 cm. ISBN 978-85-9502-004-7 1. Pesquisa operacional – Engenharia de produção. I. Título. CDU 658.5 Conceitos de modelagem e otimização Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Descrever as etapas de definição de problema. � Compreender princípios de modelagem matemática. � Aplicar os conceitos básicos de pesquisa operacional visando uma solução ótima. Introdução A modelagem é utilizada em diversas situações, mas nossa abordagem será direcionada a problemas que requerem uma solução ou tomada de decisão. Você faz a modelagem da situação para simular possíveis cenários que configuraram alternativas para a tomada de decisão relacionada a uma solução. Ou seja, a modelagem oferece informações para encontrar a melhor solução de um problema. Neste texto, você vai acompanhar as etapas da definição de um problema e conhecer aspectos da modelagem matemática e dos caminhos para encontrar uma solução ótima. Definição do problema A maioria dos problemas práticos enfrentados pelas equipes de pesquisa operacional (PO) é em princípio descrita de forma vaga e imprecisa. Desse modo, é preciso estudar o sistema relevante e desenvolver um enunciado bem definido do problema a ser considerado. Isso inclui determinar os objetivos apropriados, as restrições sobre o que pode ser feito, a relação entre a área a ser estudada e outras áreas da organização, opções alternativas, limites de tempo para tomada de decisão, entre outras coisas. Esse processo de definição de problema é fundamental, pois afeta de modo substancial as conclusões do estudo. De acordo com Hillier (2013), é difícil obter uma resposta “correta” para um problema “incorreto”! Inicialmente, deve-se reconhecer que uma equipe de PO em geral trabalha na qualidade de consultores. Os integrantes da equipe, além de resolverem problemas conforme julgarem apropriado, também devem aconselhar a gerência na tomada de decisões. Em geral, o relatório que a equipe encaminha à gerência apresenta uma série de alternativas particularmente atrativas considerando as suposições ou um intervalo de valores diferentes que pode ser avaliado somente pela gerência (p. ex., o conflito entre custo e benefício). A gerência, de posse do estudo e suas recomendações, avalia uma série de fatores intangíveis e, com bom senso, toma a decisão final. É fundamental também que a equipe de PO seja sintonizada com a gerência, inclusive identificando o problema “correto” segundo seu ponto de vista e obtendo o seu apoio ao longo do projeto. Determinar os objetivos apropriados é um aspecto fundamental na definição de um problema. De início deve-se identificar o integrante da gerência que efetivamente decidirá quanto ao sistema em estudo e, posteriormente, extrair desse inte- grante os objetivos pertinentes. A PO se preocupa com o bem-estar de toda a organização, e não somente com o bem-estar de alguns integrantes. Contudo, a técnica de PO busca soluções que sejam ótimas para a organização, e não uma solução subotimizada que seja boa apenas para um integrante. Desse modo, os objetivos que são idealmente formulados devem ser de toda a organização. Entretanto, isso nem sempre é conveniente. Os objetivos no estudo devem ser os mais específicos e, ainda, englobar os principais objetivos do tomador de decisões e manter um grau de consistência razoável com os mais altos objetivos. Para contornar o problema de subotimização, uma alternativa possível para organizações com fins lucrativos é usar a maximização de lucros em longo prazo (levando-se em conta o valor do dinheiro no tempo) como o único objetivo. A qualificação em longo prazo indica que esse objetivo apresenta a flexibilidade de se considerarem atividades que não visam imediatamente aos lucros (p. ex., projetos de pesquisa e desenvolvimento), mas precisam fazê-lo com o tempo, de modo a valer a pena. Na maioria das vezes, as organizações com fins lucrativos não adotam essa abordagem. Estudos de corporações norte-americanas revelam que a tendên- cia entre os administradores é optar por um objetivo de lucros satisfatórios em conjunto com outros objetivos, em vez de apostar na maximização de lucros em longo prazo. Muitas vezes, alguns desses outros objetivos buscam manter os lucros estáveis, aumentar (ou manter) a participação no mercado, favorecer a diversificação de produtos e a estabilidade de preços, motivar os Pesquisa operacional24 funcionários, preservar o controle familiar do negócio e aumentar o prestígio da empresa. Além disso, há outros fatores que envolvem responsabilidades sociais distintas da lucratividade. Para Hillier (2013), as cinco partes geralmente afetadas por uma empresa comercial localizada em um único país são: 1. Os proprietários (acionistas, etc.), que desejam lucros (dividendos, valorização das ações e assim por diante); 2. Os funcionários, que desejam emprego estável com salários razoáveis; 3. Os clientes, quedesejam um produto confiável a preços razoáveis; 4. Os fornecedores, que desejam integridade e um preço de venda razoável para suas mercadorias; 5. O governo e, consequentemente, a nação, que desejam o pagamento de impostos razoáveis e consideração pelo interesse nacional. Essas cinco partes são essenciais para a empresa, e nenhuma das partes deve ser vista como um servidor exclusivo em detrimento das demais. De modo semelhante, corporações internacionais assumem obrigações adicionais para seguir práticas socialmente responsáveis. Ou seja, mesmo que a respon- sabilidade principal da gerência seja a de gerar lucros, o que, de qualquer forma, acabará beneficiando as cinco partes envolvidas, é importante que suas responsabilidades sociais mais amplas também sejam reconhecidas. Em geral, as equipes de PO dedicam um tempo consideravelmente longo na coleta de dados relevantes sobre o problema em análise. A maioria desses dados é importante para ter o entendimento preciso do problema, bem como para fornecer os dados necessários para o modelo matemático que será desen- volvido na fase seguinte do estudo. É comum grande parte desses dados não estar disponível quando se inicia o estudo. Isso ocorre porque essas informações não foram guardadas ou estão desatualizadas ou porque seu armazenamento foi feito de modo inadequado. Desse modo, às vezes, é necessário instalar um sistema de informações gerenciais com base em computadores para coletar os dados necessários regularmente e no formato desejado. A equipe de PO deve contar com o apoio de especialistas em TI (tecnologia da informação), para obter todos os dados vitais para o processo. Mesmo com esse empenho, grande parte dos dados pode ser de certo modo superficial. Em geral, uma equipe de PO dedicará tempo considerável na tentativa de melhorar a precisão dos dados. Com a ampla difusão do uso de bancos de dados e o recente crescimento de seu tamanho, a maioria das equipes de PO entende 25Conceitos de modelagem e otimização que o maior problema relativo a dados é o fato de haver dados em demasia. Podem existir milhares de fontes de dados, e a quantidade total de dados pode ser medida até mesmo em terabytes. Assim, fica muito difícil localizar os dados mais relevantes e identificar os padrões de interesse nesses dados. Uma das ferramentas mais novas para as equipes de PO é uma técnica chamada data mining, que atende a essa tarefa de agregar e organizar dados. Os métodos de data mining pesquisam grandes bancos de dados na busca de padrões de interesse que possam levar a decisões úteis. Modelo matemático Após definida a questão do tomador de decisões, parte-se para a reformulação do problema de modo que seja conveniente para a análise. Assim, o método de PO convencional é construir um modelo matemático que represente a base do problema. Antes de discutirmos como formular esse modelo, exploraremos primeiro a natureza dos modelos em geral e dos modelos matemáticos em particular. Os modelos matemáticos também são convenções idealizadas, representa- das por símbolos e expressões matemáticas. Leis da física, como F = ma e E = mc2, são exemplos familiares. De modo semelhante, o modelo matemático de um problema de negócios é o sistema de equações e de expressões mate- máticas relativas que descrevem sua base. Portanto, se houver muitas decisões quantificáveis a serem feitas, elas serão representadas na forma de variáveis de decisão (x1, x2, ..., xn), e seus valores devem ser determinados. A medida de desempenho apropriada, que pode ser o lucro, por exemplo, pode ser representada por uma função matemática dessas variáveis de decisão (como P = 3x1 + 2x2 ... + 5xn). Essa função é chamada de função objetivo. São chamadas de restrições as limitações que podem ser atribuídas a essas variáveis de decisão, referentes aos valores, e também são expressas de forma matemática, tipicamente por meio de desigualdades ou equações, por exemplo: x1 + 3x1x2 + 2x2 ≤ 10. As constantes (o coeficiente e os lados direitos) nas restrições e na função objetivo são denominadas “parâmetros do modelo”. Pesquisa operacional26 Podemos dizer, então, que em um modelo matemático o problema é escolher os valores das variáveis de decisão de forma a maximizar a função objetivo sujeita às restrições especificadas. Um modelo desses, com pequenas variações, tipifica os modelos usados em PO. Definir os valores apropriados a serem atribuídos aos parâmetros do modelo é desafiador na construção do modelo. Estabelecer valores de parâmetros para problemas reais requer a coleta de dados relevantes. O valor atribuído a um parâmetro de modo geral é somente uma estimativa. Por causa da incerteza sobre o valor real do parâmetro, é importante analisar como a solução derivada do modelo modificaria se o valor atribuído ao parâmetro fosse modificado para outros valores aceitáveis. Esse processo é denominado “análise de sensibili- dade”. Os problemas reais não possuem apenas um único modelo “correto”. É possível que seja desenvolvido dois ou mais tipos de modelos completamente diferentes para ajudar na análise do mesmo problema. Um modelo particular- mente importante é o de programação linear (PL), em que as funções lineares matemáticas aparecem tanto na função objetivo quanto nas restrições. Os modelos matemáticos apresentam muitas vantagens se comparados a uma descrição verbal do problema. Uma delas é descrever um problema de forma reduzida ou simplificada, o que torna mais fácil a compreensão da estrutura geral do problema e ajuda a entender importantes questões de causa- -efeito. Assim, os dados adicionais, relevantes para a análise, são indicados com mais facilidade. Como todos os seus inter-relacionamentos ocorrem ao mesmo tempo, tratamento do problema como um todo é facilitado. Por fim, um modelo matemático é o princípio para o emprego de técnicas matemáticas e computadores potentes para analisar o problema. Existe uma variedade de pacotes de software para PCs que podem solucionar muitos modelos matemáticos. Porém, há dificuldades que devem ser evitadas, como usar modelos matemáticos que são, necessariamente, uma idealização abstrata do problema, de modo que em geral se requerem aproximações e suposições simplificadas, caso queira que o modelo seja possível de ser resolvido. Por isso, deve-se garantir que o modelo permaneça uma representação válida do problema. 27Conceitos de modelagem e otimização O modelo deve ser capaz de prever os efeitos relativos à escolha de opções alternativas com precisão suficiente de modo que favoreça uma decisão sensata. É necessário que a previsão realizada pelo modelo corresponda ao que efetivamente acontece no mundo real. Para confirmar se esse requisito será alcançado, é importante que sejam feitos testes e, se necessário, modificações no modelo. Mesmo que essa fase de testes esteja na parte final do processo, durante a fase de construção também são feitos testes, para ajudar a orientar no desenvolvimento do modelo matemático. O ideal é iniciar por uma versão bem simples e, progressivamente, avançar para modelos mais elaborados que se aproximem da complexidade do problema real. Não é necessário incluir detalhes sem relevância ou fatores que, na prática, tenham o mesmo efeito para todas as opções de resposta. Também não é necessário que a medida de desempenho seja absolutamente correta para as diversas alternativas, desde que os valores de diferenças entre eles sejam suficientemente precisos. É fundamental que, na etapa de formulação de um modelo de PO, se cons- trua a função objetivo, o que exige uma medida quantitativa de desempenho para cada um dos objetivos finais do responsável pelas decisões. Caso haja mais de um objetivo, suas medidas serão transformadas e combinadas em uma medida composta chamada de “medida de desempenho global”. Após definida a medida de desempenho global, é criada a função objetivo, representada por uma funçãomatemática das variáveis de decisão. Uma alternativa é considerar vários objetivos simultaneamente, programação por objetivos. Soluções com base no modelo Após a formulação de um modelo matemático para o problema estudado, a fase seguinte é desenvolver um procedimento para derivar soluções, em geral com base em computador. Essa pode ser uma etapa relativamente simples em que um dos algoritmos-padrão da PO é aplicado em um computador usando-se um dos pacotes de software disponíveis no mercado. Pesquisa operacional28 Uma questão comum na PO é a busca de uma solução ótima ou da melhor solução possível. Contudo, essas soluções são ótimas somente em relação ao modelo que é usado. O modelo idealizado não é uma representação exata do problema real, portanto, não pode existir nenhuma garantia utópica de que a solução ótima para isso se comprovará como a melhor possível ou que poderia ter sido implementada para o problema real. Existem diversos fatores imponderáveis e incertezas associadas aos problemas práticos. Contudo, se o modelo for bem formulado e testado, a tendência é de que as soluções resultantes fiquem próximas do caminho a ser adotado para o caso real (HILLIER, 2013). No final dos anos 1990, empresas de serviços financeiros com atendimento abrangente sofreram uma investida vigorosa por parte de empresas de corretagem eletrônica que ofereciam custos de operação extremamente baixos. A Merrill Lynch respondeu por meio da condução de um importante estudo de PO, que levou a uma completa revisão de como ela cobrava seus serviços, desde uma opção de serviços completos baseados em ativos (cobrança de uma porcentagem fixa do valor dos ativos em carteira, em vez de operações individuais) até uma opção de baixo custo para clientes que desejavam investir diretamente online. A coleta e o processamento de dados desempenharam papel fundamental nesse estudo. Para analisar o impacto do comportamento individual dos clientes em resposta a diferentes opções, a equipe precisou montar um banco de dados de 200 gigabytes que envolveu 5 milhões de clientes, 10 milhões de contas, 100 milhões de registros de operações e 250 milhões de registros de lançamentos contábeis. Isso exigiu a fusão, reconciliação, filtragem e limpeza de dados de inúmeros bancos de dados de produção. A adoção das recomendações do estudo levou ao aumento anual de aproximadamente US$ 50 bilhões em ativos de clientes em carteira e aproximadamente US$ 80 milhões adicionais em termos de receitas (HILLIER, 2013). O objetivo de um estudo de PO deveria ser o de conduzir o estudo de forma otimizada, mesmo que isso não signifique descobrir uma solução ótima para o modelo. Assim, na busca pelo ideal, a equipe também deve levar em conta o custo do estudo e as desvantagens na demora de sua finalização para, então, contabilizar os ganhos líquidos resultantes desse estudo. 29Conceitos de modelagem e otimização 1. Com relação à definição do problema, marque a alternativa correta: a) Em pesquisa operacional (PO), os problemas devem ser descritos de forma vaga e imprecisa. b) O enunciado do problema a ser considerado deve ser bem definido, determinando os objetivos apropriados. c) O processo de definição de problema pode ser dispensável. d) Os integrantes da equipe de pesquisa operacional (PO) não devem influenciar a gerência na tomada de decisões. e) Em geral, o relatório que a equipe encaminha à gerência não apresenta mais de uma alternativa atrativa para não atrapalhar a gerência na tomada de decisão. 2. A solução ótima e a solução subótima são questões fundamentais dos estudos em pesquisa operacional (PO). Marque a alternativa que apresenta aspectos verdadeiros dessas soluções: a) A técnica de PO busca uma solução subotimizada que seja boa apenas para um integrante. b) Para contornar o problema de subotimização, uma alternativa possível, para organizações com fins lucrativos, é usar a maximização de lucros em curto prazo. c) Uma questão comum na PO é a busca de uma solução ótima ou da melhor solução possível. d) Todos os fatores associadas aos problemas práticos são ponderáveis e precisos. e) O objetivo de um estudo de PO não deveria ser o de conduzir o estudo de forma otimizada, pois não é possível descobrir uma solução ótima para o modelo. 3. Cinco partes de uma organização contribuem de modo essencial para a empresa e não devem ser vistas como um servidor exclusivo de qualquer uma das partes explorando as demais, por isso há as responsabilidades sociais que devem ser consideradas nas tomadas de decisão de modo que minimizem os efeitos sobre essas partes. Segundo Hillier (2013), em uma empresa comercial localizada em um único país, as cinco partes mais afetadas são: a) Concorrentes, empregados, clientes, fornecedores e governo. b) Proprietários, financiadores, clientes, fornecedores e governo. c) Proprietários, empregados, clientes, fornecedores e governo. d) Proprietários, empregados, clientes, financiadores e governo. e) Proprietários, empregados, clientes, fornecedores e concorrentes. 4. O método de pesquisa operacional Pesquisa operacional30 (PO) convencional é construir um modelo matemático que represente a base do problema. Com relação aos modelos matemáticos, marque a alternativa correta: a) Antes de definida a questão do tomador de decisões, deve ser feita a reformulação do problema de modo que seja conveniente para a análise. b) Os modelos matemáticos também são convenções idealizadas, representadas por símbolos e expressões matemáticas, como as Leis da Física. c) Se houver poucas decisões quantificáveis a serem feitas, elas serão representadas na forma de variáveis de decisão (x1, x2, ..., xn). d) A medida de desempenho apropriada, que pode ser o lucro, por exemplo, pode ser representada por uma função matemática. Essa função é chamada de função de restrição. e) São chamadas de dividendos as limitações que podem ser atribuídas a essas variáveis de decisão, referente aos valores, e não podem ser expressas de forma matemática. 5. Ainda com relação ao modelo de estudos de pesquisa operacional (PO), marque a alternativa correta: a) Os problemas reais possuem apenas um único modelo “correto”. b) Um modelo pouco utilizado é o de programação linear, pois as funções lineares matemáticas não apresentam função objetivo nem restrições. c) Os modelos matemáticos apresentam muitas desvantagens se comparados a uma descrição verbal do problema. Uma delas é descrever um problema de forma extensa, o que torna mais difícil a compreensão da sua estrutura geral. d) O modelo matemático não está relacionado ao emprego de computadores potentes para análise de problemas. e) O modelo deve ser capaz de prever os efeitos relativos à escolha de opções alternativas com precisão suficiente de modo que favoreça uma decisão sensata. 31Conceitos de modelagem e otimização HILLIER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introdução à pesquisa operacional. 9. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. Leitura recomendada BARBOSA, M. A. Iniciação à pesquisa operacional no ambiente de gestão. Curitiba: Intersaberes, 2015. Pesquisa operacional32 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. DICA DO PROFESSOR Nesse vídeo, você vai ver como os modelos são ferramentas consistentes para o processo de avaliação e divulgação de políticas empresariais e como a intuição é importante para a definição desses modelos. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) A modelagem é utilizada em diversas situações, mas nossa abordagem será direcionada a problemas que requerem uma solução ou tomada de decisão. É preciso estudar o sistema relevante e desenvolver um enunciado bem definido do problema a ser considerado. Sabendo disto,podemos admitir que para definição do problema, pontos como I) É necessário determinar os objetivos apropriados, as restrições sobre o que pode ser feito, a relação entre a área a ser estudada e outras áreas da organização, opções alternativas, limites de tempo para tomada de decisão, entre outras coisas. II) Os integrantes da equipe, além de resolverem problemas conforme julgarem apropriado, também devem aconselhar a gerência na tomada de decisões. III) Para contornar o problema de subotimizaça ̃o, uma alternativa possível para organizações com fins lucrativos e ́usar a maximização de lucros em longo prazo como o único objetivo. Das proposições pode-se afirmar que: A) I e II estão corretas. B) Todas estão corretas C) I e III estão corretas D) Somente III está correta E) Somente II está correta. 2) O método de PO convencional é construir um modelo matemático que represente a base do problema. Ao explorar a natureza dos modelos em geral e dos modelos matemáticos em particular, observa-se que a medida de desempenho apropriada, que pode ser o lucro, por exemplo, pode ser representada por uma função matemática dessas variáveis de decisão. Podemos admitir quanto aos modelos matemáticos que: I) O modelo deve ser capaz de prever as causas relativos a ̀ escolha de opções alternativas com precisão suficiente de modo que favoreça uma decisão sensata. II) Os modelos matemáticos apresentam muitas desvantagens se comparados a uma descrição verbal do problema. III) O modelo matemático é o princípio para o emprego de técnicas matemáticas e computadores potentes para analisar o problema Das proposições pode-se afirmar que: A) Somente a I está correta B) Somente a II está correta C) Somente a III está correta D) I e II estão corretas E) II e III estão corretas 3) Os modelos matemáticos também são convenções idealizadas, representadas por símbolos e expressões matemáticas. De modo semelhante, o modelo matemático de um problema de negócios é o sistema de equações e de expressões matemáticas relativas que descrevem sua base. Observando as proposições: I) É necessário que a previsão realizada pelo modelo corresponda efetivamente ao mundo real, sendo importante que sejam feitos testes e, se necessário, alterar os elementos reais ajustando ao modelo. II) Os problemas reais não possuem apenas um único modelo “correto”. III) É fundamental que, na etapa de formulação de um modelo de PO, se construa a função objetivo, o que exige uma medida quantitativa de desempenho para cada um dos objetivos finais responsáveis pelas decisões. Das proposições pode-se afirmar que A) I e II estão corretas. B) Somente a I está correta. C) II e III estão corretas D) Somente a II está correta E) Somente a III está correta 4) O método de pesquisa operacional (PO) convencional é construir um modelo matemático que represente a base do problema. Com relação aos modelos matemáticos, marque a alternativa correta: A) Antes de definida a questão do tomador de decisões, deve ser feita a reformulação do problema de modo que seja conveniente para a análise. B) Os modelos matemáticos também são convenções idealizadas, representadas por símbolos e expressões matemáticas, como as Leis da Física. C) Se houver poucas decisões quantificáveis a serem feitas, elas serão representadas na forma de variáveis de decisão (x1, x2, ..., xn). D) A medida de desempenho apropriada, que pode ser o lucro, por exemplo, pode ser representada por uma função matemática. Essa função é chamada de função de restrição. E) São chamadas de dividendos as limitações que podem ser atribuídas a essas variáveis de decisão, referente aos valores, e não podem ser expressas de forma matemática. Ainda com relação ao modelo de estudos de pesquisa operacional (PO), marque a 5) alternativa correta A) Um modelo pouco utilizado é o de programação linear, pois as funções lineares matemáticas não apresentam função objetivo nem restrições B) O modelo matemático não está relacionado ao emprego de computadores potentes para análise de problemas C) O modelo idealizado é uma representação exata do problema real. D) Existem poucos fatores imponderáveis e incertezas associadas aos problemas práticos. E) O modelo deve ser capaz de prever os efeitos relativos à escolha de opções alternativas com precisão suficiente de modo que favoreça uma decisão sensata NA PRÁTICA A tendência é acharmos que um estudo de pesquisa operacional (PO) deve estar sempre relacionado à análise matemática. Mesmo que ela seja, sim, o principal método utilizado, é importante verificar inicialmente se uma abordagem mais simples não seria capaz de resolver o problema. Veja um exemplo na prática: Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! SAIBA MAIS Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Pesquisa Operacional - Mix de Produção - Modelagem Matemática Vídeo aula da disciplina Pesquisa Operacional do Curso de Administração, Modalidade EAD, da Universidade Estadual de Maringá, elaborada pelo tutor Francisco José da Cruz. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Pesquisa Operacional - Modelagem 1 Neste exercício vamos fazer a modelagem de uma situação problema, onde encontraremos as variáveis, função objetivo e restrições. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Introdução à Pesquisa Operacional - Otimização Linear Aula elaborada pela professora Maristela Oliveira dos Santos contendo informações sobre o que é Pesquisa Operacional e onde pode ser aplicada, entre outras. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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