Buscar

Hanseníase: agente, transmissão, classificação e sintomas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Júlia Cristine 
• Doença infecciosa crônica 
granulomatosa, curável 
• Doença neural periférica 
AGENTE 
• Mycobacterium leprae ou Basilo de 
Hansen 
• Alta infectividade (passa fácil de um 
pro outro) 
• Baixa patogenicidade (poucos 
infectados adoecem) 
• Bacilo álcool-ácido resistente (BAAR+) 
• Faz globias (aglomerados de bacilos), 
diferenciando dos bacilos da 
tuberculose 
• Parasita intracelular obrigatório 
• Microrganismo lento que se reproduz 
de divisão binária simples a cada 14 
dias 
• Tropismo por células do sistema 
retículoendotelial principalmente 
histiócitos do sistema nervoso 
periférico (célula de Schwann), células 
da pele e mucosa nasal. Tem 
preferência por células frias 
EPIDEMIOLOGIA 
• Brasil (2º país mais acometido no 
mundo), Índia (1º país mais 
acometido) e Indonésia juntos são 
responsáveis por 81% dos casos 
• Norte, nordeste e centro oeste ainda 
têm número elevado de casos 
TRANSMISSÃO E PATOGÊNESE 
• Homem é o único reservatório do 
bacilo 
• Transmissão por contato intimo 
prolongado 
• Pacientes que tem a forma 
multibacilar é a forma de transmissão 
• Vias aéreas superiores são a principal 
forma de inoculação de eliminação do 
bacilo 
• Raro em crianças abaixo dos cinco 
anos 
• Período de incubação é em média de 
2 a 5 anos podendo ser de meses até 
mais de 10 anos 
• Se não houver resistência, o bacilo 
pode disseminar para outros tecidos 
na forma mais grave da doença 
• A defesa é feita por imunidade celular 
por citocinas (IFN-gama e TNF-alfa) 
• Na forma paucibacilar tem 
predomínio de Th1 (produz IL-2 IFN-
gama) e na multibacilar são os Th2 
(produz IL-4, IL-5, e IL-10) 
CLASSIFICAÇÃO 
MADRI (MAIS USADA NO BRASIL) 
• Polos opostos e estáveis → 
Virchowiano e Tuberculóide 
• Polos instáveis, que caminhariam para 
um dos polos ao decorrer da evolução 
da doença → Dimorfo e 
Indeterminado 
RIDLEY E JOPLIN 
• Operacional (OMS) → Classifica pelo 
número de lesões. Até 5 é 
paucibacilar, >5 é multibacilar (ou 
lesões em partes do corpo diferente, 
mesmo sendo menos que 5) 
• Paucibacilar → Tuberculóide e 
indeterminada 
• Multibacilar → Dimorfa e Virchoviana 
CLÍNICA 
• Hanseníase é uma doença semelhante 
à tuberculose (possuem uma 
micobactéria como agente, alta 
infectividade e baixa patogenicidade, 
principal forma de transmissão é pelas 
vias aéreas). O que difere é o tropismo 
do agente. A Hanseníase é uma 
doença dermatoneurológica que o 
principal sintoma é a perda da 
 
2 Júlia Cristine 
sensibilidade nas áreas com lesões ou 
onde é inervado por nervos 
periféricos. Parestesia(dormência) e 
disestesia (alteração de sensibilidade) 
• O tipo mais comum que acomete 
perda de sensibilidade é na forma 
paucibacilar, porque está tendo uma 
exacerbação do sistema imune, que ao 
englobar o bacilo acaba afetando o 
nervo. Ou seja, os macrófagos 
possuem papel fundamental para a 
ocorrência da neurite. 
HANSENÍASE INDETERMINADA 
• Manchas hipocrômicas, anestésica e 
anidrótica, com bordas imprecisas. 
Lesões únicas ou em pequena 
quantidade 
• Forma paucibacilar 
• É a primeira manifestação clínica da 
Hanseníase, podendo ser curada ou 
avançar para outra manifestação 
• Baciloscopia é negativa 
• Não compromete troncos nervosos 
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE 
• Pacientes com boa resistência que não 
trataram a indeterminada 
• Forma paucibacilar 
• Contenção da multiplicação bacilar 
• Lesões infiltradas (causa elevação) 
sólidas, geralmente em placa em 
pequena quantidade, bem 
delimitadas, perda total de 
sensibilidade, eritematosas e com 
distribuição assimétrica 
• Máculas que evoluem para lesões em 
placas com bordas papulosas 
• Atrofia no centro da lesão pois possui 
crescimento centrífugo lento, podendo 
ter aspecto tricofitoide com 
descamação nas bordas. 
• A neurite aguda é caracterizada por 
dor intensa e edema. Já quando vira a 
forma cronica, possui 
comprometimento funcional do nervo, 
que é demonstrado por anidrose, 
alopecia, alteração sensitiva e motora, 
dormência e perda de força muscular. 
• Pode ser uma neurite silenciosa se 
ocorre alterações da sensibilidade e 
motricidade sem haver os sintomas da 
forma aguda 
• Pode haver a forma neural pura que 
não causa lesões na 
pele, mas sim um 
espessamento do 
tronco nervoso e 
dano neural grave e 
precoce. 
• Ocorre o 
espessamento 
neural que é o sinal 
de raquete 
OS PRINCIPAIS TRONCOS NERVOSOS 
PERIFÉRICOS ACOMETIDOS NA 
HANSENÍASE 
• Face – Trigêmio e Facial: podem 
causar alterações na face, nos olhos e 
no nariz; 
• Braços – Radial, Ulnar e Mediano: 
podem causar alterações nos braços e 
nas mãos; 
• Pernas – Fibular e Tibial: podem causar 
alterações nas pernas e nos pés. 
CONSEQUÊNCIAS DE ACOMETIMENTO 
NOS NERVOS 
• Ulnar → Mao em garra 
• Mediano → Mão do pregador 
• Ulnar + mediano → Garra completa 
• Radial → Queda do punho 
 
3 Júlia Cristine 
• Ramo do trigêmeo facial → 
Lagoftalmo 
• Fibular → Queda do pé 
• Tibial → Mal perfurante plantar, 
deformidade em garra de artelhos 
HANSENÍASE VIRCHOWIANA 
• A famosa lepra 
• Forma multibacilar 
• Pode vir da indeterminada ou já de 
início 
• Infiltração progressiva e difusa da pele, 
mucosas, vias aéreas superiores, 
olhos, testículos, nervos; até mesmo 
linfonodos, baço e fígado. 
• Acometimento difusa e simétrico 
neural 
• Na pele possui máculas, nódulos, 
pápulas e tubérculos 
• Infiltração principalmente na face e 
membros 
• Pele com tonalidade acobreada, 
aspecto apergaminhado (falsas 
rugas???), luzidia(brilhante) e xerótica 
(seco) 
• Rarefação dos pelos: cílios, membros e 
cauda da sobrancelha (madarose) 
• Fácies leonina → Madarose sem 
queda de cabelo e infiltração na face e 
pavilhões auriculares 
• Comprometimento do tronco nervoso 
e inervação vascular que irá levar a 
deficiências funcionais e sequelas 
tardias. 
• Sinais precoces → obstrução nasal, 
rinorreira serossanguinolenta e edema 
dos MMII. 
• Lepra bonita → Não tem a presença 
de nódulos e placas na pele 
• Devido ao acometimento nos 
testículos, ocorre diminuição da 
produção de testosterona, 
aumentando LH e FSH com resultado 
de ginecomastia e queda de libido. 
• Pode ter glaucoma e catarata por 
acometer a câmara anterior do olho 
• Devido a 
insensibilidade 
da córnea, 
pode ocorrer 
triquíase com 
consequente 
infecção 
secundária. 
• Na HV 
avançada pode ocorrer desabamento 
nasal e perfuração do septo 
• Baciloscopia é positiva pois é 
multibacilar 
HANSENÍASE DIMORFA OU BORDERLINE 
• Instabilidade do sistema imune, 
fazendo com que as manifestações 
clínicas sejam muito variadas 
mesclando aspectos da HV e HT, 
podendo por ora predominar a HV e 
por ora a HT. 
• Infiltração assimétrica na pele e 
pavilhões auriculares, com lesões no 
pescoço e nuca 
• Lesões neurais são precoces, 
assimétricas que podem levar a 
incapacidade física 
• Borderline tuberculóide → Manchas 
ou placas eritematosas, as vezes 
anulares de maior extensão, 
distribuição assimétrica, pouco 
numerosas ou com lesões satélite. 
Baciloscopia negativa 
• Borderline borderline → Lesões 
bizarras do tipo “queijo suíço” 
(anulares ou foveolares). Limite 
interno nítido, limite externo 
 
4 Júlia Cristine 
impreciso e bordas de cor em 
ferrugem. Maior quantidade de lesões 
que a BT. Baciloscopia 
moderadamente positiva 
o Achados laboratoriais 
frequentes → Leucocitose 
com desvio à esquerda, VHS 
bastante elevado, anemia 
normo normo, proteína C 
reativa 
• Borderline virchowiana → Multiplas 
lesões eritematosas elevadas com 
infiltração, algumas com aspecto 
anular. Baciloscopia positiva 
HANSENÍASE REACIONAL 
• Surtos reacionais são episódios 
inflamatórios. Possuem evolução 
aguda. Podem aparecer antes, durante 
ou após o tratamento 
• Reação tipo 1 (reversa) → Aparece de 
forma mais precocedurante o 
tratamento, entre o 2º e 6º mês 
caracteristicamente de hanseníase 
dimorfa. Ocorre como resposta da 
imunidade celular 
o Ocorre uma exacerbação de 
lesões preexistentes que vão 
ficar eritematosas, 
edemaciadas, brilhantes 
o Aparecimento de novas 
lesões que podem ser 
eritemato-infiltradas 
o Neurites são frequentes e 
graves, se não tratadas 
precocemente deixam 
sequelas. Podem ser 
silenciosas quando não 
ocorre espessamento do 
nervo nem quadro clínico de 
dor. 
• Reação tipo 2 (eritema nodoso 
hansênico) → Visto nas formas 
multibacilares, normalmente após 6 
meses de tratamento 
o Paniculite (inflamação da 
hipoderme) lobular 
acompanhado de vasculite 
o Ocorre por destruição de 
bacilos e deposição de 
imunocomplexos nos tecidos 
e vasos 
o Manifestações clínicas → 
febre e linfadenopatia, 
neurite (principalmente o 
ulnar), uveíte, orquite 
(inflamação dos testículos), 
glomerulonefrite 
o Lesões típicas na pele → 
eritematosas dolorosas, de 
diversos tamanhos, inclusive 
pápulas e nódulos que podem 
evoluir para ulceração 
(eritema nodoso 
necrotizante) 
o Achados laboratoriais 
frequentes → Leucocitose 
com desvio à esquerda, VHS 
bastante elevado, anemia 
normo normo, proteína C 
reativa 
DIAGNÓSTICO 
• Essencialmente clínico e 
epidemiológico 
• É feito o exame dermatoneurológico 
• Ordem de sensibilidade → térmica 
(usa tubos de ensaio), dolorosa 
(alfinetes), tátil (algodão e 
monofilamentos, estesiometro) 
• Exame neurológico → 1) inspeção dos 
olhos, nariz, mãos e pés; 2) palpação 
dos troncos nervosos periféricos; 3) 
avaliação da mobilidade articular; 4) 
avaliação da força muscular; e 5) 
avaliação de sensibilidade nos olhos, 
MMSS e MMII 
 
5 Júlia Cristine 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Baciloscopia → Melhor teste 
complementar. Deve-se pegar a linfa 
de no mínimo quatros lugares (lóbulos 
da orelha direita e esquerda, cotovelo 
direito e esquerdo) e em lesão cutânea 
suspeita. 
o O resultado é feito pelo Índice 
baciloscópico que vai de 0 a 6+ 
o Resultado variável na forma 
dimorfa 
• Considera-se hanseníase quando 
obtiver ao menos um dos seguintes 
sinais → 
o Mancha e/ou alguma área da pele 
com perda de sensibilidade 
características de hanseníase 
o Acometimento de nervo periférico 
com alterações sensitivas e/ou 
motoras e/ou autonômicas 
o Baciloscopia positiva de esfregaço 
intradérmico 
• Reação de Mitsuda → É um teste 
prognóstico que consiste em injetar na 
superfície extensora antebraço direito 
milhões de bacilos mortos. 
o Depois de 48 a 72 horas observa-
se se obteve alguma reação 
localizada (reação de Fernandez). 
o Depois de 28 a 30 dias pode 
ocorrer uma segunda reação que 
é a reação de Mitsuda que terá 
presença de pápula ou nódulo que 
pode ou não ulcerar. 
o Reações acima de 5mm são 
Mitsuda Positiva 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
INDETERMINADA 
 
6 Júlia Cristine 
Ptiríase versicolor e alba, nervo acrômico e 
vitiligo 
TUBERCULÓIDE 
Dermatite seborréica, leishmaniose, sífilis, 
dermatofitose 
DIMORFA OU VIRCHOWIANA 
Micose fungóide, linfoma cutâneo de células t, 
alopecia ariata, leishmaniose disseminada, 
neurofibromatose 
TRATAMENTO 
• Feito por Poliquimioterapia 
• O esquema antimicrobiano é definido 
pela quantidade de lesões 
(classificação operacional). Se a 
baciloscopia for positiva, é 
considerado muiltibacilar 
independentemente do número de 
lesões 
• Dose diária é em casa 
• Dose mensal é SUPERVISIONADA 
HANSENIASE E TUBERCULOSE 
• É feito o esquema terapêutico padrão 
da tuberculose com o uso da 
rifampicina, acrescentando dapsona 
para PB, e dapsona e clofazimina para 
MB. Ao finalizar o tratamento de 
tuberculose, acresce as doses de 
rifampicina padrões para o tratamento 
da hanseníase. 
REAÇÕES HANSÊNICAS (SEM 
INTERROMPER O PQT!) 
• Tipo 1 → Corticosteroides – 
prednisona 1,0 a 1,5 mg/kg/dia. Uso 
prolongado de corticoides exige: 
controle de pressão arterial, glicemia, 
pressão intraocular, parasitoses 
intestinais, infecções intercorrentes e 
reposição de cálcio 
• Tipo 2 → Talidomida: 100 a 400 
mg/dia. Na impossibilidade de uso da 
talidomida, corticosteroides 1,0 a 1,5 
mg/kg/dia. Uso prolongado de 
corticoides exige: controle de pressão 
arterial, glicemia, pressão intraocular, 
parasitoses intestinais, infecções 
intercorrentes e reposição de cálcio. A 
talidomida é proibida para mulheres 
grávidas ou em risco de engravidar. 
• Acompanhamento → Exame 
dermatoneurológico, avaliação 
neurológica simplificada a cada 30 
dias, orientação para o autocuidado. 
• Se houver piora após o tratamento, 
deve-se pensar em reações mais 
graves, sendo necessária internação. 
Além disso, pode-se ter neurite que 
será tratada com corticoesteróide 
Prevenção 
Convoca os contatantes, examina a todos e 
vacina com BCG. Se tiver uma cicatriz de BCG, 
ainda dá uma dose. Se tiver duas marcas não 
precisa 
 
7 Júlia Cristine 
 
ADULTOS 
Rifampicina (RFM): dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) 
com administração supervisionada 
Dapsona (DDS): dose mensal de 100 mg supervisionada e dose diária 
de 100 mg autoadministrada 
 
 CRIANÇAS 
Rifampicina (RFM): dose mensal de 450 mg (1 cápsula de 150 mg e 1 
cápsula de 300 mg) com administração supervisionada. 
Dapsona (DDS): dose mensal de 50 mg supervisionada e dose diária 
de 50 mg autoadministrada. 
• Duração: 6 doses. 
• Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada. 
• Critério de alta: o tratamento estará concluído com seis (6) doses supervisionadas em até 9 meses; na 6ª 
dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação neurológica simplificada e 
do grau de incapacidade física, antes de receber alta por cura. 
Esquema terapêutico para Multibacilar → 12 cartelas 
 
ADULTOS 
Rifampicina (RFM): dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) 
com administração supervisionada 
Clofazimina (CFZ): dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100 mg) 
com administração supervisionada e uma dose diária de 50 mg 
autoadministrada 
Dapsona (DDS): dose mensal de 100 mg supervisionada e dose diária 
de 100 mg autoadministrada 
 
 CRIANÇAS 
Rifampicina (RFM): dose mensal de 450 mg (1 cápsula de 150 mg e 1 
cápsula de 300 mg) com administração supervisionada. 
Clofazimina (CFZ): dose mensal de 150 mg (3 cápsulas de 50 mg) com 
administração supervisionada e uma dose diária de 50 mg 
autoadministrada em dias alternados. 
Dapsona (DDS): dose mensal de 50 mg supervisionada e dose diária 
de 50 mg autoadministrada. 
• Duração: 12 doses. 
• Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada. 
• Critério de alta: o tratamento estará concluído com doze (12) doses supervisionadas em até 18 meses. Na 
12ª dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação neurológica simplificada 
e do grau de incapacidade física, antes de receberem alta por cura. Os pacientes MB que, excepcionalmente, 
não mostrarem melhora clínica, apresentando lesões ativas da doença ao final do tratamento preconizado 
de 12 doses (cartelas), deverão ser encaminhados para avaliação em serviço de referência (municipal, 
regional, estadual ou nacional), para se verificar a conduta mais adequada para o caso 
 
8 Júlia Cristine

Outros materiais