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Livro Eletrônico
Aula 00
Enfermagem em ClÃ-nica Cirúrgica p/ EBSERH (Enfermeiro) 2018 - Pós-Edital	
Professor: Poliana Gesteira
Aula Demonstrativa
Enfermagem em Clínica Cirúrgica para Marinha 
Teoria e exercícios comentados 
Profª Poliana Gesteira – Aula 00 
 
EBSERH - Enfermeiro 
Teoria e exercícios comentados 
Profª Poliana Gesteira – Aula 00 
 
 
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AULA 00: Conceitos iniciais 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1.Apresentação 2 
2. Classificação e Tipos de Cirurgias 5 
3. Nomenclatura cirúrgica 17 
4. Riscos cirúrgicos 22 
5.Tempos Cirúrgicos 26 
6. Sistematização da assistência de enfermagem 
perioperatória. Período pré-operatório. Período intra-
operatório. Período Pós-operatório e complicações. 
29 
7. Lista das questões apresentadas 50 
8. Gabarito 61 
9. Referências 62 
 
1. Apresentação 
Olá, prezados colegas! 
 Gostaria de desejar boas vindas e afirmar com toda certeza que a 
equipe de professores do ESTRATÉGIA CONCURSOS preparou um 
material diferenciado, de qualidade, focado e com muitos exercícios. 
Todos sabemos que o caminho para o sucesso é árduo, porém, todo 
o esforço e dedicação valem muito a pena. Contem comigo para auxiliá-
los na trilha do caminho de seu sucesso. 
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Enfermagem em Clínica Cirúrgica para Marinha 
Teoria e exercícios comentados 
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 Antes de iniciar o curso propriamente dito, me apresentarei. Sou 
Poliana Gesteira, professora e coordenadora dos cursos da saúde no 
Estratégia Concursos, enfermeira, especialista em vigilância sanitária com 
ênfase em saúde pública e também especialista em docência do ensino 
superior. Trabalhei nas áreas de oncologia, clínica médica, consultório na 
rua, Estratégia Saúde da Família e gerenciamento de planejamento, 
monitoramento e avaliação da Atenção Básica. Atualmente trabalho na 
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal. AMO SER 
ENFERMEIRA. AMO SER DOCENTE. Associar ambas as profissões: NÃO 
TEM PREÇO! 
Bom, este curso abrange os tópicos de clínica conforme cobrados nos 
concursos de todo Brasil. Meu objetivo é garantir que você possa gabaritar 
sua prova. Para isso, os estudantes matriculados no curso terão acesso 
ao seguinte conteúdo: 
1. Material em PDF. 
2. Questões comentadas de várias bancas de concursos. 
3. Figuras para facilitar a memorização dos principais tópicos da 
disciplina. 
4. Fórum de dúvidas. Qualquer dúvida me procure por meio dele. 
Terei satisfação em contribuir para o seu aprendizado. 
 
 
Então vamos nessa? FOCO, FORÇA e FÉ! =D 
 
 “Sem o esforço da busca torna-se impossível a alegria da conquista.” 
 
 
 
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1. CLASSIFICAÇÃO E TIPOS DE CIRURGIA 
As cirurgias podem ser classificadas de três formas distintas: 
- Pelo risco potencial de contaminação (Portaria 2616/98 – MS) 
em: 
 
 
 
- Pelo momento operatório ou tempo de espera para a cirurgia em: 
 
 
 
 
ひ Limpas 
ひPotencialmente contaminadas 
ひ Contaminadas 
ひ Infectadas 
ひ Urgência 
ひEmergência
ひ Eletiva
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- Pela finalidade em: 
 
Vejamos mais detalhadamente uma por uma. 
 
1) Classificação segundo o risco potencial de contaminação: 
Esta classificação é descrita pela Portaria MS nº. 930/92 - anexo III, 
a qual resolve que as infecções pós-operatórias devem ser criteriosamente 
analisadas conforme o potencial de contaminação, sempre no final do ato 
cirúrgico, com o entendimento do número de microrganismos presentes no 
tecido a ser operado. Segundo o risco potencial de contaminação, as 
cirurgias podem ser classificadas em limpas, potencialmente contaminadas, 
contaminadas e infectadas. 
Cirurgias limpas: São cirurgias realizadas em tecidos estéreis ou 
passíveis de descontaminação, com ausência de processo 
infeccioso e flogístico local ou falhas técnicas grosseiras. Geralmente 
são caracterizadas pelas cirurgias eletivas e traumáticas com 
ひ Curativas 
ひPaliativa 
ひ Diagnóstica/Exploratória
ひ Plástica reparadora/reconstrutora
ひ Plástica cosmética/estética
ひ Transplante
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cicatrização de primeira intenção e sem coleção de líquido 
serosanguinolento. Também entram nesse rol as cirurgias nas quais não 
ocorrem penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário. 
Destacam-se também os procedimentos em que há fechamento primário 
da ferida operatória sem presença de dreno. São exemplos clássicos de 
cirurgias limpas: 
• Cirurgias cardíacas: Inserção de Marca-passo definitivo; 
 Cirurgia Vascular; 
 Neurocirurgias: acesso através da pele (craniotomia); 
 Cirurgia de mediastino; 
 Cirurgia Ortopédicas eletivas; 
 Cirurgias de cabeça e pescoço; 
 Herniorrafia: Cirurgia de mama; 
 Artoplastia do quadril 
 Cirurgia cardíaca 
 Herniorrafias 
 Neurocirurgia 
 Procedimentos ortopédicos (eletivos) 
 Mastoplastia e Mastectomias 
Cirurgias potencialmente contaminadas: são as cirurgias que 
acontecem em tecidos colonizados por flora microbiana pouco 
numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação. Nesse tipo de 
cirurgia há ausência de processo tanto infeccioso quanto inflamatório 
e com falhas técnicas no transoperatório são discretas. Importante 
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lembrar que as cirurgias limpas com drenagem fazem parte dessa 
categoria. As cirurgias potencialmente contaminadas são caracterizadas 
por envolver manejo nos tratos digestivo, respiratório ou urinário 
sem contaminação significativa. Fazem parte da classificação de 
cirurgias potencialmente contaminadas: 
 Histerectomia abdominal 
 Parto cesáreo 
 Cirurgia do intestino delgado (eletivas sem supuração) 
 Cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução biliar 
 Feridas traumáticas limpas (até 10h após) 
 Colecistectomia não supurativa 
 Cirurgias cardíacas com circulação extra-corpórea 
 Cirurgia Cardíaca: quando houver sistema de drenagem aberta 
 Neurocirurgias: acesso através da nasofaringe ou seios da face 
 Cirurgias da árvore traqueobrônquica 
 Cirurgias Urológicas 
 
 
1. (HUB – CESPE) São consideradas potencialmente contaminadas 
as cirurgias realizadas em tecidos que, embora não apresentem 
supuração local, sejam de difícil descontaminação e as cirurgias em 
que haja penetração nos tratos digestório, respiratório ou urinário, 
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sem contaminação significativa, como, por exemplo, a redução de 
fratura exposta. 
Comentário: Fraturas expostas são feridas traumáticas recentes abertas 
e se caracterizam como cirurgias contaminadas e não potencialmente 
contaminadas. Feridas limpas não são fraturas expostas, o examinador quis 
apenas confundir o candidato. 
Gabarito: ERRADO. 
 
2. (CAERD – Gestão de Concursos – 2013) É considerada cirurgia 
potencialmente contaminada: 
A) cirurgia cardíaca para inserção de marca-passo definitivo. 
B) cirurgia de mediastino. 
C) neurocirurgia com acesso através da nasofaringe. 
D) cirurgia ortopédica eletiva. 
E) cirurgia para retirada de nódulos da mama. 
Comentário: 
A) cirurgia cardíaca para inserção de marca-passo definitivo. (Cirurgia 
limpa) 
B) cirurgia de mediastino. (cirurgia limpa) 
C) neurocirurgia com acesso através da nasofaringe. (VERDADEIRA) 
D) cirurgia ortopédica eletiva. (cirurgia limpa) 
E) cirurgia para retirada de nódulos da mama. (cirurgia limpa) 
Lembre-se que cirurgias limpas são cirurgias realizadas em tecidos estéreis 
ou passíveis de descontaminação, com ausência de processo infeccioso e 
flogístico local ou falhas técnicas grosseiras; não ocorrem penetrações nos 
tratos digestivo, respiratório ou urinário. Portanto, por envolver contato 
com trato respiratório, a alternativa é invalidade por ter contato com 
nasofaringe. 
Gabarito: Letra C. 
 
3. Enfermeiro – EBSERH - (AOCP – 2015) De acordo com os riscos 
de contaminação, as cirurgias são classificadas como limpas, 
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potencialmente contaminadas, contaminadas e infectadas. Qual 
das cirurgias a seguir corresponde à cirurgia POTENCIALMENTE 
CONTAMINADA? 
(A) Cirurgia vascular. 
(B) Cirurgia de mediastino. 
(C) Herniorrafia. 
(D) Safenectomia. 
(E) Gastrectomia. 
Comentários: 
(A) Cirurgia vascular. 
(B) Cirurgia de mediastino. 
(C) Herniorrafia. 
(D) Safenectomia. 
(E) Gastrectomia. 
Comentário: A gastrectomia é uma cirurgia potencialmente contaminada 
por envolver o trato digestivo, todas as outras são caracterizadas por serem 
cirurgias limpas. 
Gabarito: Letra E. 
 
Cirurgias contaminadas: São cirurgias que se caracterizam por terem 
sido realizadas em tecidos traumatizados recentemente, abertos, 
colonizados por flora bacteriana muito numerosa, cuja 
descontaminação seja difícil ou impossível, ou ainda as cirurgias nas 
quais tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras. O trato digestivo é 
característico desta classificação. Há ainda presença de inflamação aguda 
na ferida operatória e a cicatrização se caracteriza por ser por 
segunda intenção. Não há presença de pus no local. São consideradas 
cirurgias contaminadas: 
 Cirurgia das vias biliares com obstrução biliar 
 Cirurgia gástrica e duodenal em pacientes normo ou hiperclorídricos 
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 Colecistectomia 
 Cirurgias cardíacas prolongadas com circulação extracorpórea 
 Cirurgias de vias biliares, estômago e duodeno, jejuno, íleo, cólo e 
reto 
 Apendicectomia 
 Desbridamento de queimaduras 
 Cirurgia bucal, dental e da orofaringe 
 Cirurgia intranasal 
 Fraturas expostas e feridas traumáticas com atendimento após dez 
horas o trauma 
 
 
4. (HUB – CESPE) Classificam-se como contaminadas as cirurgias 
que se realizam em tecidos estéreis e na ausência de processo 
infeccioso local, sem que haja penetração nos tratos digestório, 
respiratório ou urinário, em sala de cirurgia que apresente 
condições ideais. 
Comentário: tecidos estéreis e na ausência de processo infeccioso local. 
Cirurgias realizadas em tecidos estéreis e com ausência de processo 
infeccioso local são cirurgias limpas. 
Gabarito: ERRADO. 
 
 
Cirurgias infectadas: são as intervenções cirúrgicas realizadas em 
qualquer tecido ou órgão em que há presença de processo infeccioso 
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com supuração local (presença de pus), necrose, corpo estranho e 
feridas de origem suja. São exemplos de cirurgias infectadas: 
 Cirurgia de reto e ânus com supuração 
 Cirurgia abdominal em presença de conteúdo do cólo 
 Nefrectomia com infecção 
 Colescitectomia com empiema 
 Cirurgia do reto e ânus com pus 
 Cirurgia abdominal em presença de pus e conteúdo de cólon 
 Exploração das vias biliares em colangite supurativa 
 
 
5. (HUB – CESPE) Classificam-se como infectadas as cirurgias 
realizadas em tecidos com supuração local, em tecido necrótico, em 
feridas traumáticas sujas. 
Comentário: Em toda ferida infectada é possível observar a presença de 
pus. 
Gabarito: CERTO. 
 
6. Enfermeiro – EBSERH - (HUCAM/ES – AOCP – 2014) Analise as 
informações a seguir e assinale a alternativa INCORRETA. 
(A) Cirurgias limpas são aquelas cujos procedimentos envolvem um trauma 
penetrante, recente ou tardio; procedimentos que envolvam feridas 
contaminadas, feridas traumáticas de abordagem tardia, tecido isquêmico, 
presença de pus, de corpo estranho ou víscera perfurada. 
(B) São recomendações para controle e prevenção de ISC: reduzir o tempo 
de internação em cirurgias eletivas, sendo a meta um tempo inferior a 24 
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horas; compensar doenças subjacentes; tratar infecções em sítio remoto 
antes da realização do procedimento, a não ser que o quadro clínico não 
permita adiamento do procedimento. 
(C) As cirurgias potencialmente contaminadas ou contaminadas, de forma 
geral, têm indicação de antibioticoprofilaxia. Também as cirurgias limpas 
que envolvam a instalação de próteses ou cuja eventual infecção tenha 
consequências desastrosas, como as cardíacas. 
(D) Cirurgias potencialmente contaminadas são aquelas em que o sítio 
cirúrgico entra nos tratos respiratório, genital, gastrintestinal ou urinário 
em condições controladas e sem contaminação acidental. 
(E) Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) profundas são infecções que ocorrem 
relacionadas à manipulação cirúrgica acometendo tecido subcutâneo, 
tecidos moles profundos (fáscia e músculo), órgão e cavidades com incisão. 
Enquadram-se como aquelas que ocorrem até o 30º dia de pós-operatório 
ou até 01 ano nos casos de cirurgias com implante de próteses. 
Comentário: (A) Cirurgias limpas são aquelas cujos procedimentos 
envolvem um trauma penetrante, recente ou tardio; procedimentos que 
envolvam feridas contaminadas, feridas traumáticas de abordagem tardia, 
tecido isquêmico, presença de pus, de corpo estranho ou víscera perfurada. 
Comentário: Alternativa completamente errada! Essa descrição trata-se 
de cirurgias infectadas. Cirurgias limpas não são provenientes de traumas, 
não possuem tecido isquêmico, nem perfuração de vísceras muito menos 
têm presença de pus.Gabarito: ERRADO. 
 
Classificação quanto ao momento operatório 
Eletiva: cirurgia que pode ser programada, aguardada ou agendada 
sem que isso traga risco de morte ou perda do membro ao paciente. 
Geralmente a programação é baseada no momento mais propício para a 
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realização da mesma. São exemplos as mamoplastia, gastrectomia, varizes 
de MMII, cirurgias plásticas estéticas. 
Urgência: tipo de tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve 
necessariamente ser realizado, via de regra, dentro de 24 a 48 horas. O 
aguardo mais prolongado por trazer prejuízos ao paciente e em 
alguns casos, até mesmo risco de morte por complicações. São 
exemplos a apendicectomia não supurativa, úlceras supuradas, obstrução 
intestinal aguda, hemorragia digestiva alta, retirada de corpo estranho do 
trato digestivo. 
Emergência: tratamento cirúrgico que envolve risco iminente de morte 
ao paciente ou perda permanente do membro, e requer ação imediata 
por se tratar de uma situação crítica. A janela de ação para o procedimento 
cirúrgico é de no máximo 24h de espera, com período ideal entre 6 e 24h 
para realização do procedimento que visa minimizar ao máximo o dano ou 
risco de morte. São exemplos os ferimentos por arma de fogo em região 
precordial, hematoma subdural, trauma de tórax, trauma de abdome, 
aneurismas rompidos e situações em que haja grande perda de sangue que 
podem evoluir para um choque. 
 
 
Atualmente, a AHA emprega o termo de “cirurgia time-sensitive” 
(sensível ao tempo) para os procedimentos que não se enquadram nas 
categorias acima, em casos em que os procedimentos adiados por um 
período de algumas semanas podem causar danos ao paciente. Geralmente 
emprega-se na maioria das cirurgias onde o diagnóstico é de cunho 
oncológico ou cardiológico. 
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7. Enfermeiro – EBSERH - (AOCP – 2015) Uma cirurgia pode ser 
realizada por uma série de razões, como diagnóstica, paliativa, 
curativa ou de reparação. Quanto à categoria de cirurgia com base 
na URGÊNCIA, a cirurgia pode ser classificada em 
(A) ambulatorial eletiva, hospitalar. 
(B) ambulatorial, hospitalar de urgência. 
(C) ambulatorial eletiva, hospitalar de urgência. 
(D) emergência, eletiva. 
(E) emergência, urgência, requerida, eletiva, opcional. 
Comentário: Quando falamos de urgência, nos referimos ao tempo de 
espera da cirurgia, portanto, a alternativa que melhor valida o tempo de 
espera é a letra E, onde a cirurgia requerida, eletiva e opcional são 
praticamente sinônimos. 
Gabarito: Letra E. 
 
Classificação quanto à finalidade 
Já cansamos de ouvir que “fulano” fez uma cirurgia para retirada de 
um tumor, outro para ligadura de trompas, outro para corrigir o nariz, 
mas nunca pensamos na finalidade das cirurgias, certo?! Pois bem! As 
cirurgias podem ser classificadas conforme a finalidade do tratamento 
cirúrgico, podendo ser: 
 
 
 
Curativa: 
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Tem por objetivo destruir ou corrigir a causa da doença, e “devolver” a 
saúde ao paciente. Em alguns casos dessa finalidade é necessária a retirada 
parcial ou total de um órgão. Em alguns casos, é utilizada para cirurgias de 
câncer, e nesses casos, a cirurgia curativa apenas aumenta a sobrevida do 
paciente proporcionando qualidade de vida. Ex. Apendicectomia, colelitíase, 
fístula anal. 
 
Paliativa: 
Como o nome mesmo diz, tem o objetivo de aliviar, atenuar ou buscar 
uma alternativa para reduzir o mal, mas não tem objetivo de curar a 
doença. Ex. Gastrostomia. 
 
Diagnóstica/Exploratória: 
Seu objetivo geralmente é auxiliar no esclarecimento da doença. Ex. 
Laparotomia exploratória. 
 
Plástica Reparadora/reconstrutora: 
 tem o objetivo de reconstruir artificialmente uma parte do corpo lesada 
por enfermidade ou traumatismo. Ex: enxerto de pele em queimados e 
implante de prótese mamária pós-mastectomia. 
 
Plástica cosmética: 
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Transplante: 
Realizada com o objetivo de permutar um órgão de um paciente para outro 
ou inserir um dispositivo produzido em laboratório que realize as funções 
do órgão inexistente. 
 
 
 
8. Enfermeiro – EBSERH - (UFMG – AOCP – 2015) Michael, 45 anos, 
foi submetido à craniotomia para drenagem de hematoma subdural 
após acidente de esqui. Não apresenta lesões externas. Esse 
tratamento cirúrgico pode ser classificado quanto ao MOMENTO 
OPERATÓRIO, FINALIDADE E POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO, 
RESPECTIVAMENTE como: 
(A) Emergência – Diagnóstico – Limpo. 
(B) Urgência – Curativo – Limpo. 
(C) Emergência – Paliativo – Potencialmente Contaminado. 
(D) Urgência – Radical – Potencialmente Contaminado. 
(E) Emergência – Curativo – Limpo. 
Comentário: toda cirurgia realizada dentro de até 24h é uma cirurgia de 
emergência uma vez que envolve risco de morte ou comprometimento 
permanente do membro/ é curativa já que tem a finalidade de curar o 
paciente através da drenagem/ é limpa uma vez que é realizada em tecidos 
estéreis e não tem contato com trato urinário, respiratório ou digestivo. 
Gabarito: Letra E. 
Realizada com objetivos estéticos para fins exclusivos de embelezamento. 
Ex. Rinoplastia estética, mamoplastia de aumento, otoplastia, blefaroplastia. 
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9. Enfermeiro – EBSERH - (HUCAM/ES – AOCP – 2014) N. B., 27 
anos, foi submetido à esplenectomia após acidente automobilístico 
com trauma abdominal fechado e com hemorragia interna. Esse 
tratamento cirúrgico pode ser classificado, quanto ao Momento 
Operatório, Finalidade e Potencial de Contaminação, 
respectivamente, COMO: 
(A) Urgência – Paliativo – Contaminado. 
(B) Emergência – Radical – Limpo. 
(C) Urgência – Paliativo – Potencialmente Contaminado. 
(D) Urgência – Radical – Limpo. 
(E) Eletivo – Curativo – Limpo. 
Comentário: Um trauma que desencadeia hemorragia é um preditivo de 
choque hipovolêmico. Todo choque é considerado uma emergência clínica, 
portanto, uma cirurgia dessa dimensão deve ser realizada o quanto antes, 
preferencialmente o mais breve possível e não deve-se esperar até 24h 
para sua realização/ é uma cirurgia de retirada de órgão, logo, trata-se de 
uma cirurgia radical/ limpa uma vez que não houve trauma aberto. 
Gabarito: Letra B. 
 
10. (COMPERVE – Enfermeiro – UFRN – 2006) Quanto à natureza do 
procedimento, as cirurgias podem ser classificadas em: 
 
 A) de urgência, de emergência ou eletiva 
 
 B) reconstrutiva, ablativa ou opcional 
 
 C) curativa,paliativa ou ablativa 
 
 D) construtiva, reconstrutiva ou ablativa 
 
Comentário: A cirurgia ablativa é aquela que se move todo o órgão. 
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 A)de urgência, de emergência ou eletiva  Momento da cirurgia. 
 
 B) reconstrutiva, ablativa ou opcional 
 
 C) curativa, paliativa ou ablativa 
 
 D) construtiva, reconstrutiva ou ablativa 
 
Gabarito: Letra C. 
 
2. NOMENCLATURA CIRÚRGICA 
Já sabemos que as cirurgias são classificadas por tipo, tempo, 
potencial de contaminação, mas a nomenclatura do ato cirúrgico é de alta 
relevância e importância, já que é por meio dela que são descritos os tipos 
de cirurgia, que são preparados os instrumentais cirúrgicos, que são 
descritos procedimentos e montadas as salas. Também é a nomenclatura 
que descreve, por si só, o objetivo cirúrgico e a localização do 
procedimento. 
Na terminologia cirúrgica, os termos são formados por um prefixo 
– termo que designa a parte do corpo relacionada que seja operada; e por 
um sufixo – termo que indica a finalidade cirúrgica. Vejamos: 
 
Nomenclatura de ralações cirúrgicas 
Adeno Glândula 
Blefaro Pálpebra 
Cisto Bexiga 
Cole Vesícula 
Colo Cólon 
Colpo Vagina 
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Entero Intestino delgado 
Gastro Estomago 
Histero Útero 
Nefro Rim 
Oftalmo Olho 
Ooforo Ovário 
Orqui Testículo 
Osteo Osso 
Oto Ouvido 
Proto Reto 
Rino Nariz 
Salpingo Trompa 
Traqueo Traqueia 
Sufixo Significado 
Ectomia Remoção parcial ou total 
Pexia Fixação de um órgão 
Plastia Alteração da forma e/ou função 
Rafia Sutura 
Scopia Visualização do interior do corpo em geral por 
meio de aparelhos com lentes especiais 
(S)tomia Abertura de um órgão ou de uma nova boca 
 
 
Terminologias que não seguem as regras citadas 
Cirurgia Para abertura de 
amputação remoção de um membro ou de parte necrosada 
do corpo 
anastomose conexão e sutura de dois órgãos ou vasos 
artrodese fixação cirúrgica de articulação 
bartholinectomia retirada de cisto de bartolin 
 
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biópsia remoção de um tecido vivo para fins 
diagnósticos 
cauterização destruição de tecido por meio de agente 
caustico ou calor - bisturi elétrico 
cesariana retirada do feto por incisão através da parede 
abdominal 
circuncisão ressecção da pele do prepúcio que cobre a 
glande 
cistocele queda da bexiga 
curetagem uterina raspagem e remoção do conteúdo uterino 
deiscência separação de bordos previamente suturados e 
unidos 
dissecção corte, retalhamento 
divertículo bolsa que sai da cavidade 
enxerto transplante de órgão ou tecido 
episiotomia incisão perineal destinada a evitar a ruptura do 
períneo durante o parto 
evisceração saída de víscera de sua cavidade 
fístula orifício que põe em comunicação parte de um 
órgão, cavidade ou foco supurativo com a 
superfície cutânea ou mucosa 
goniotomia cirurgia de glaucoma 
onfalectomia remoção do umbigo 
operação de bursh levantamento da bexiga 
operação de hammsted correção de estenose pilórica 
operação de manchester correção de prolapso de útero 
paracentese punção cirúrgica da cavidade par retirada de 
liquido 
ressecção remoção cirúrgica de parte de órgão 
retocele protrusão de parte do reto 
toracocentese punção cirúrgica na cavidade torácica 
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varicocele veias ditadas no escroto 
vasectomia corte de um segmento do canal deferente (para 
controle da natalidade) 
 
 
 
11. Enfermeiro – EBERH - (UFMG – AOCP – 2015) Os principais 
objetivos da terminologia cirúrgica são: fornecer por meio da forma 
verbal ou escrita uma definição do termo cirúrgico e descrever os tipos 
de cirurgia. Ao solicitar a um paciente informações sobre a história de 
doenças e cirurgias em sua família, o enfermeiro obteve as seguintes 
respostas: 
• a mãe foi submetida à retirada da bexiga. 
• a irmã foi submetida à retirada das trompas uterinas. 
• o pai foi submetido à retirada do baço. 
• um irmão foi submetido à fixação do testículo na bolsa escrotal. 
Assinale a alternativa CORRETA. Ao fazer as anotações utilizando os termos 
técnicos adequados, o profissional registrou: 
(A) histerectomia – ooforectomia – hepatectomia – postectomia. 
(B) cistectomia – histerectomia – colecistectomia – orquipexia. 
(C) cistectomia – salpingectomia – esplenectomia – orquipexia. 
(D) cistectomia – trompectomia – bacectomia – postectomia. 
(E) cistectomia – salpingoplastia – hepatectomia – testiculoplastia. 
Comentário: 
(A) histerectomia – ooforectomia – hepatectomia – postectomia. 
(Respectivamente: retirada do útero, retirada do ovário, retirada do fígado e 
retirada de fimose) 
(B) cistectomia – histerectomia – colecistectomia – orquipexia. 
(Respectivamente: retirada da bexiga, retirada do útero, retirada da vesícula 
e fixação dos testículos) 
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(D) cistectomia – trompectomia – bacotomia – postectomia. 
(Respectivamente: retirada da bexiga, não existe, não existe, retirada da 
fimose) 
(E) cistectomia – salpingoplastia – hepatectomia – testiculoplastia. 
(Respectivamente: retirada da bexiga, reconstrução das trompas, retirada do 
fígado e reconstrução dos testículos) 
Gabarito: Letra C. 
 
 
 
6-RISCOS CIRÚRGICOS 
O Risco Cirúrgico é uma avaliação do estado clínico do paciente 
que deve ser feita previamente a procedimentos cirúrgicos ou 
determinados procedimentos médicos, conforme padrões pré-
estabelecidos pelas principais sociedades médicas. O risco cirúrgico serve 
para avaliar o risco antes mesmo de iniciar o procedimento. No risco 
cirúrgico são considerados: estados de saúde do paciente, a complexidade 
dos procedimentos e o possível tempo de duração da cirurgia. Os riscos 
cirúrgicos mais utilizados seguem a orientação da SOBECC, ASA e Goldman 
e é ele que determina o porte da cirurgia. 
O Risco Cirúrgico é composto por Raio-X de tórax, ECG, exames de 
sangue (contagem de plaquetas, hemácias, leucócitos e hematócrito, 
eletrólitos, função renal, função hepática, glicose, Beta-HCG para 
mulheres, tipagem sanguínea) e avaliação pela anestesiologia. 
 
 
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12. Enfermeiro – EBSERH - (HUPES /BA - IADES – 2015) A 
verificação do aumento do tempo de protrombina leva a riscos pós-
operatórios. Assinale a alternativa que indica corretamente um 
desses riscos. 
(A) Infecção. 
(B) Queda de pressão arterial. 
(C) Baixo débito urinário. 
(D) Arritmia cardíaca. 
(E) Sangramento 
Comentário: 
(A) Infecção. 
(B) Queda de pressão arterial. 
(C) Baixo débito urinário. 
(D) Arritmia cardíaca. 
(E) Sangramento (VERDADEIRA) 
A protrombina é uma proteína plasmática precursora da trombina e 
essencial para a coagulação sanguínea. É solicitada nos exames 
laboratoriais que compõem o risco cirúrgico. O déficit de protrombina é um 
fator de risco para hemorragias, portanto, nenhuma das demais afirmativas 
faz relação direta com a coagulação sangúinea, logo, resposta correta letra 
E. 
Gabarito: Letra E. 
 
 O momento ideal para a avaliação pré-operatória do risco cirúrgico 
e quem deve fazê-la ainda não foi definido. O ideal é que o risco seja feito 
em conjunto pela cardiologia, anestesia, clínico geral, equipe de 
enfermagem e equipe cirúrgica. A ASA – American Society 
Anestesiology sugere o uso de um algoritmo na avaliação do risco cirúrgico 
onde é considerado o risco para o paciente, que tem como principais 
componentes a natureza da condição clínica pré-operatória e a natureza do 
procedimento em si. 
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A avaliação segundo a ASA é feita pelo anestesiologista e avalia o 
estado de saúde do paciente em que o mesmo é classificado de 1 a 6 da 
seguinte forma: 
ASA 1: Indivíduo saudável, hígido, sem distúrbios fisiológicos, bioquímicos 
ou psiquiátricos. 
ASA 2: Indivíduo com distúrbio fisiológico de leve a moderado, porém 
controlado. Sem comprometimento da atividade normal. A condição pode 
afetar a cirurgia ou anestesia. Doença sistêmica leve, por ex. diabetes. 
ASA 3: Indivíduo com distúrbio sistêmico importante, de difícil controle, 
com comprometimento da atividade normal e com impacto sobre a 
anestesia e cirurgia, por ex. falência renal e cirrose. 
ASA 4: Indivíduo com desordem sistêmica severa, potencialmente letal, 
com grande impacto sobre a anestesia e cirurgia. Doença sistêmica grave 
com ameaça constante à vida, por ex. ICC severa. 
ASA 5: Indivíduo moribundo. A cirurgia é a única esperança para salvar a 
vida. Sem possibilidade de sobrevida sem a cirurgia. 
ASA 6: Paciente com morte cerebral cujos órgãos serão removidos para 
fins de doação. 
 Lembremos que em todo pré-operatório devem ser considerados os 
exames laboratoriais do paciente e segundo a avaliação das taxas séricas, 
são definidas as necessidades de reposição de hemocomponentes, a 
necessidade de leito de UTI, o tamanho e composição da equipe, 
equipamentos especializados utilizados, etc. Dada a avaliação global do 
paciente, os procedimentos são classificados em: 
Procedimentos Cirúrgicos A – Procedimento minimamente invasivo 
com baixo potencial para causar alterações homeostáticas. Raramente 
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relacionado com morbidade ligada ao procedimento anestésico. Raramente 
requer hemotransfusões, monitorização invasiva ou CTI no pós operatório. 
Procedimentos Cirúrgicos B – Procedimento moderadamente 
invasivo com potencial moderado para alterações homeostáticas. Pode 
requerer hemotransfusão, monitorização invasiva ou CTI no pós-
operatório. 
Procedimentos Cirúrgicos C – Procedimento altamente invasivo com 
alteração da homeostase. Quase sempre requer hemotransfusão, 
monitorização invasiva CTI no pós-operatório. 
As cirurgias ainda podem ser classificadas quanto ao porte 
cirúrgico ou risco cardiológico (pequeno, médio ou grande porte), ou 
seja, a probabilidade de perda de fluidos e sangue durante sua realização, 
e quanto ao tempo. 
Quanto ao PORTE em: 
Grande porte: Com grande probabilidade de perda de fluído e sangue. 
Ex: cirurgias de emergência com comprometimentos vasculares arteriais. 
Médio Porte: Com média probabilidade de perda de fluído e sangue. 
Ex:troca de prótese de quadril. 
Pequeno porte: Com pequena probabilidade de perda de fluído e sangue. 
Ex: mamoplastia de aumento. 
 
Quanto ao TEMPO: 
Cirurgia de porte I: Com o tempo de duração de até 2 horas. Ex: 
rinoplastia, colecistectomia, blefaroplastia. 
Cirurgia de porte II: Com o tempo de duração de 2 a 4 horas. Ex: 
gastrectomia, laparotomia exploratória. 
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Cirurgia de porte III: Com o tempo de duração de 4 a 6 horas. Ex: 
craniotomia, revascularização do miocárdio. 
Cirurgia de porte IV: Com tempo de duração maior que 6 horas. Ex: 
hepatectomia, transplante cardíaco. 
 
TEMPOS CIRÚRGICOS 
1. Diérese: consiste no primeiro tempo cirúrgico e é caracterizado pela 
separação dos tecidos por intervenção manual ou instrumental. É o 
rompimento da continuidade dos tecidos, ou planos anatômicos, para 
atingir uma região ou órgão. Pode ser classificada em mecânica ou física. 
 Mecânica: através de instrumentos cortantes (agulhas, trocaters, 
dilatadores, bisturis, tesouras e lâminas especiais) 
 Física: através de recursos especiais (meio térmico, crioterápico e 
por laser) 
2. Hemostasia: é o segundo tempo cirúrgico que consiste em um 
conjunto de manobras manuais ou instrumentais que tem como objetivo 
conter ou prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de 
sangue em determinado local em um período de tempo. A remoção 
de sangue derramado durante a cirurgia pode ser realizada por aspiração 
ou pela secagem com compressa estéril, realizada manualmente ou com 
instrumental. As hemorragias podem ser de origem arterial, venosa, capilar 
ou mista. Podem trazer ameaça à vida do paciente ou a sua pronta 
recuperação; retardam a cicatrização; favorecem a infecção e podem 
dificultar a visualização das estruturas durante a cirurgia. 
Os métodos de hemostasia dividem-se em temporários e definitivos: 
 Temporária: realizada através de torniquete, posição anti-
hemorrágica, vasoconstritor de aplicação local (ex.: adrenalina), 
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distensão dos tecidos, tamponamento compressivo, bandagem 
compressiva, ligadura ou pinçamento transitório com clampeador, 
com fios, com fitas ou com sondas. 
 Definitiva: realizada por meio de substância de aplicação local como 
adesivo de fibrina, gelatina absorvível, celulose oxidada, colágeno 
absorvível, adesivo de cianocrilato, cera óssea, coagulação térmica 
(por frio ou por calor), pinçamento dos vasos, forcitorção dos vasos, 
ligadura, individual ou em massa, ligadura por transfixação, ligadura 
de pedículos vasculares, síntese de vaso. 
3. Exérese: é o terceiro tempo cirúrgico que consiste na remoção ou 
extirpação cirúrgica de órgãos ou de estruturas anatômicas. É o momento 
da cirurgia propriamentedita. 
4. Síntese: quarto e último tempo cirúrgico. Consiste na redução do 
espaço morto e aproximação das bordas. É importante para evitar a 
formação de seroma, o que pode causar contaminação e consequente 
deiscência de sutura por aumento da pressão no interior da cavidade ou do 
tecido. Também é importante para diminuir a tensão sobre a sutura de 
pele, o que diminuirá o risco de necrose por perda de irrigação do local. Ao 
diminuir a tensão da sutura de pele, permite também a utilização de fio de 
sutura mais fino, o que contribui para uma cicatriz mais esteticamente 
aceitável. A síntese pode ser: 
 Cruenta: por meio de fios cirúrgicos para aproximação das bordas. 
 Incruenta: união das bordas não é realizada por sutura. Utiliza-se 
artifícios como gesso, adesivos e ataduras. 
 Imediata: a união das bordas da incisão é feita imediatamente após 
o término da cirurgia. 
 Mediata: a aproximação das bordas é feita após algum tempo de 
incisão. 
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 Completa: aproximação das bordas é feita em toda a 
dimensão/extensão da incisão cirúrgica. 
 Incompleta: a aproximação das bordas não compreende toda a 
extensão da lesão e mantém-se uma pequena abertura para a 
colocação de um dreno. 
 Temporária: quando há necessidade de remover os fios cirúrgicos 
da ferida após fechamento ou aderência dos bordos desta. 
 Definitiva ou permanente: quando os fios cirúrgicos não precisam 
de remoção já que permanecem encapsulados no interior dos tecidos. 
 
 
13- Enfermeiro- AOCP- EBSERH- 2015- A expressão tempo cirúrgico 
caracteriza a sequência de procedimentos utilizados no ato 
operatório. Esses tempos são divididos e denominados em quatro 
fases. São elas: 
(A) diérese, hemostasia, exérese e síntese. 
(B) dissecção, fulguração, exploração e conclusão. 
(C) anestesia, preparo, ato cirúrgico propriamente dito, recuperação. 
(D) identificação, anestesia, exploração e reversão da anestesia. 
(E) pré-operatório, transoperatório, recuperação pós-anestésica e pós-
operatório imediato. 
Comentário: Os tempos corretos e na ordem correta está descrito no item 
A. 
 Relembrando os tempos cirúrgicos: 
1-Diérese 
2-Hemostasia 
3- Exérese 
4- Síntese 
Gabarito: Letra A. 
 
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PERÍODOS CIRÚRGICOS E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM PERIOPERATÓRIA 
Perioperatório é o termo utilizado para descrever TODO o 
período da cirurgia desde o momento em que o cirurgião decide indicar a 
operação e comunica ao paciente, até que este último retorne, depois da 
alta hospitalar, às atividades diárias normais. 
 
O PERIOPERATÓRIO inclui três fases de cuidados: 
 
Essa divisão é fundamental principalmente para o emprego do 
cuidado em cada fase uma vez é necessária a avaliação dos riscos e das 
complicações relacionadas às intervenções cirúrgicas. Vamos mais a 
fundo... 
 
14.(COMPERVE – Enfermeiro – UFRN – 2012) Em relação ao período 
perioperatório, é correto afirmar: 
 
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A) Na sala de cirurgia, uma das atividades do profissional de 
enfermagem circulante é o preparo da mesa que contém os 
instrumentais cirúrgicos estéreis. 
 
B) Espera-se, ao se oferecer cuidado de enfermagem no pós -
operatório, que o paciente apresente ansiedade, refira dor e se sinta 
desconfortável com a imagem cor poral. 
 
C) Na fase pré-operatória, o enfermeiro deverá orientar o paciente 
sobre os exercícios respiratórios, a sala de cirurgia e, se for o caso, 
a presença de curativos, de drenos e de cateteres após o 
procedimento. 
 
D) A fase intra-operatória envolve o período em que o cliente 
chega ao centro cirúrgico até ser transferido para o quarto que fica 
fora do centro cirúrgico. 
 
Comentário: Vamos por partes! Não se preocupem!!! Detalharei melhor 
cada conceito no decorrer da aula. 
A) Na sala de cirurgia, uma das atividades do profissional de 
enfermagem circulante é o preparo da mesa que contém os 
instrumentais cirúrgicos estéreis.  Errado. O papel do circulante é 
não deixar faltar algum material que for necessário no momento da 
cirurgia. 
 
B) Espera-se, ao se oferecer cuidado de enfermagem no pós 
-operatório, que o paciente apresente ansiedade, refira dor e se sinta 
desconfortável com a imagem corporal.  Não necessariamente o 
paciente se sentirá desconfortável com a imagem corporal. 
 
C) Na fase pré-operatória, o enfermeiro deverá orientar o paciente 
sobre os exercícios respiratórios, a sala de cirurgia e, se for o caso, 
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a presença de curativos, de drenos e de cateteres após o 
procedimento.  Nosso gabarito. 
 
D) A fase intra-operatória envolve o período em que o cliente 
chega ao centro cirúrgico até ser transferido para o quarto que fica 
fora do centro cirúrgico.  fase intra-operatória começa quando 
o paciente é transferido para a sala de cirurgia e termina quando ele 
é internado na unidade de recuperação pós- anestésica (URPA). 
Gabarito: Letra C. 
 
 
 
Pré-Operatório: inicia no momento em que o paciente recebe a 
indicação da cirurgia e se estende até a sua entrada no centro 
cirúrgico. O pré-operatório é dividido em Mediato e Imediato. 
 Mediato: 
Neste período o paciente é orientado sobre a cirurgia, são realizados 
os exames pré-cirúrgicos, avaliado o uso de medicações de rotina, os dados 
antropométricos e feita a conferência de exames. 
Também é neste momento em que é prestado suporte emocional 
ao paciente para cirurgia, já que qualquer ato cirúrgico contribui para o 
aumento da ansiedade do indivíduo. Por esta razão, toda a equipe deve 
estar alerta para esclarecer aspectos que não estejam claros, e detectar 
sinais e sintomas de alterações físicas decorrentes da ansiedade como: 
taquicardia, hipertensão, hipertermia, sudorese e insônia. Este momento 
do pré-operatório não é propício ao ensino, pois o paciente não está 
receptivo para tal. 
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No pré-operatório mediato é de competência do enfermeiro o 
planejamento, implementação e avaliação das ações de assistência 
para o preparo físico do paciente de pré-operatório imediato quanto à 
orientação para a deambulação no pós-cirúrgico, quanto aos 
exercícios respiratórios e a necessidade de cuidados específicos para 
cada cirurgia. 
 
 Imediato 
É o período compreendido nas 24h que antecedem a cirurgia. A 
evolução técnica e científica alcançada pela enfermagem tornou possível a 
visita pré-operatória pelo enfermeiro onde é realizadaa entrevista de 
enfermagem, que possibilita a obtenção de dados do paciente, detecção 
de problemas e alterações relacionadas aos aspectos biopsico-sócio-
espirituais. É no período imediato que podemos realizar a Sistematização 
da Assistência de Enfermagem e avaliar a necessidade de intervir a fim 
de: 
- Diminuir ansiedade do paciente e família em relação ao procedimento 
anestésico-cirúrgico e ambiente do centro cirúrgico; 
- Avaliar as condições físicas e emocionais do paciente para obter subsídios 
necessários ao planejamento e implementação a assistência a ser prestada 
durante a permanência do paciente na unidade do Centro Cirúrgico e de 
recuperação pós-cirúrgica; 
- Proporcionar continuidade na assistência de enfermagem de forma 
individual; 
- Contribuir para a melhoria da qualidade de assistência de enfermagem 
prestada no período perioperatório. 
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É durante a visita de enfermagem que é realizado o levantamento 
de dados do paciente por intermédio do histórico e exame físico de 
enfermagem, que objetiva identificar problemas, que são a base para o 
diagnóstico situacional do paciente. 
Com base nesses dados, é planejada a assistência a ser prestada 
relacionada ao tipo cirúrgico, como por exemplo, a necessidade de 
cateterizações, preparo da pele, necessidade de cuidados para 
infusão anestésica, etc. Sempre que necessário, é realizada consulta ao 
prontuário médico, a fim de pesquisar dados que fizerem necessários. 
É no pré-operatório imediato que deve ser conferido o Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE, documento que autoriza a 
cirurgia e prova que o paciente está ciente do tratamento a que vai ser 
submetido. Nunca se esqueça que o termo de responsabilidade deve ter 
sido assinado pelo próprio paciente quando este for capaz, e/ou pela família 
em casos de curatela ou menoridade. É papel da Enfermagem assegurar 
que o Consentimento Informado esteja devidamente assinado e esteja 
junto ao prontuário do paciente. 
Nos cuidados específicos de Enfermagem estão incluídos: 
1) Observação aos cuidados com esvaziamento intestinal: que deve 
ser indicado e utilizado principalmente em cirurgias intestinais com a função 
de limpar este órgão e assim reduzir a possibilidade de infecção por 
eliminações trans e pós-cirúrgicas. Deve ser realizado de 8 a 12 horas 
antes do ato cirúrgico. 
2) Modificação da dieta e jejum: o objetivo do jejum pré-operatório é 
diminuir o risco e o grau de regurgitação do conteúdo gástrico, prevenindo 
uma possível broncoaspiração. As recomendações para Jejum Pré-
Operatório Segundo a ASA Task Force on Preoperative Fasting são: 
- Líquidos sem resíduos (água, chá, café, suco de fruta sem polpa, todos 
sem álcool e com pouco açúcar): jejum de 2 horas para todas as idades; 
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- Leite materno: jejum de 4 horas para recém-nascidos e lactentes; 
- Dieta leve (chá e torradas) e leite não materno: aceita-se até 6 horas de 
jejum para crianças e adultos; 
- Fórmula infantil: jejum de 6 horas para recém-nascidos e lactentes; 
- Sólidos: jejum de 8 horas para crianças e adultos. 
 
 
15. (COMPERVE – Enfermeiro – UFRN – 2006) Durante a entrevista 
com o paciente, na fase pré-operatória, para a elaboração do plano de 
cuidados, o enfermeiro inicia 
 
 A) avaliando o conhecimento do paciente acerca da cirurgia e do 
resultado esperado. 
 
 B) fornecendo ao paciente manual para leitura e esclarecendo-lhe 
dúvidas. 
 
 C) descrevendo os riscos do procedimento cirúrgico. 
 
 D) avaliando a pré-existência de reações alérgicas. 
 
Comentário: Para mim esta questão seria passível de recurso já que não 
foi falado o tipo de pré-operatorio (mediato/imediato). A banca. A banca 
considerou a letra A a resposta correta. 
Gabarito: Letra A. 
 
16. (COMPERVE – Enfermeiro – UFRN – 2006) O cuidado de 
enfermagem prioritário no pós-operatório imediato é: 
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 A) verificar o padrão respiratório do paciente 
 
 B) observar o curativo visando detectar hemorragia 
 
 C) promover o conforto ao paciente 
 
 D) verificar o débito urinário 
Comentário: Dentre os cuidados acima elencados, o prioritário é verificar 
padrão respiratório. 
Gabarito: Letra A. 
 
 
17. (FHEMIG – FCC – 2013) Na admissão do paciente no Centro 
Cirúrgico, é importante verificar se: 
I. O termo de consentimento de cirurgia foi preenchido corretamente 
e assinado pelo paciente. 
II. O prontuário, os exames de laboratório e de imagem foram 
encaminhados junto com o paciente. 
III. Os dados do paciente conferem com a pulseira de identificação. 
IV. O tempo de jejum foi respeitado e se as próteses foram retiradas, 
quando necessárias. 
Está correto o que consta em: 
(A) I, apenas. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I, II, III, apenas. 
(D) I, II, IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV 
Comentário: 
(A) I, apenas. 
(B) I e II, apenas. 
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(C) I, II, III, apenas. 
(D) I, II, IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV (VERDADEIRA) 
A conferência do TCLE, exames, dados pessoais, tempo de jejum e adornos 
são de responsabilidade da Enfermagem. Lembre-se que em 90% dos 
casos a palavra “apenas” invalidade a alternativa. 
Gabarito: Letra E. 
 
 
 
3) Higiene corporal, oral e banho pré-operatório com antisséptico 
degermante: a maior parte das referências fazem alusão de que um banho 
com água e sabão é suficiente, mais em casos que colocação de próteses 
são possíveis de serem prescritas, o banho com antisséptico é fundamental. 
4) Esvaziamento da bexiga: é neste momento que são feitas as 
avaliações quando à instalação de sondagem vesical de demora. SVD são 
indicadas para cirurgias longas onde o monitoramento da perda de líquidos 
é essencial, ou para que seja evitada a distensão da bexiga (comum em 
cirurgias ginecológicas devido a proximidade útero com a bexiga). Por uma 
questão de humanização, orienta-se sondar o paciente após a indução 
anestésica. 
5) Passagem da sonda nasogástrica: orientada principalmente nos 
casos onde existe a possibilidade de refluxo de conteúdo gástrico ou 
acúmulo de líquido no estômago. 
6) Punção calibrosa: sempre indicada, principalmente nos casos em que 
a condição do paciente é grave e existe a possibilidade de necessitar de 
volume durante o procedimento cirúrgico. Importante para realização de 
medicações, manutenção da hidratação do paciente e fornecimento de 
calorias em casos em que a NPT faz-se necessária. 
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7) Controle de sinais vitais: a monitorização do paciente é essencial uma 
vez que alterações na homeostase do indivíduo podem acarretar o 
cancelamento do procedimento cirúrgico. 
 
 
18. (HUB – CESPE) As prescrições de enfermagem mais comuns no 
pós-operatório incluem aquelas relativas à verificação freqüente 
dos sinais vitais, controle de líquidos e infusões, administração de 
medicamentos para dor conforme prescrição médica e 
posicionamento adequado do paciente no leito. 
Comentário: As prescrições de Enfermagem se relacionam diretamente 
com o conforto e bem estar do paciente. 
Gabarito: CERTO. 
 
8) Remoção de próteses dentárias e esmaltes: próteses dentárias 
devem ser retiradas pois oferecem risco de obstrução de via aérea durante 
a intubação. Materias de uso pessoal devem recolhidos e deixados com 
familiares. O esmalte, principalmente os escuros, podem alterar a 
sensibilidade do oxímetro de pulso (medidor de saturação sanguínea), 
portanto, devem ser retirados antes do início da cirurgia. 
9) Medicação pré-anestésica: auxilia na redução da ansiedade do 
paciente a ajuda na indução anestésica. Geralmente é administrado entre 
45-75 minutos que precedem a cirurgia. 
11) Retirada de brincos, adornos, roupa íntima: deve-se ao uso do 
bisturi elétrico. O bisturi transforma a corrente alternada em corrente 
elétrica de alta freqüência. O uso da placa dispersiva serve como fio terra, 
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mas na presença de materiais de metal pelo corpo, a energia pode 
acumular naquele determinado local e causar queimadura. Atenção para 
roupas íntimas que podem ser feitas de material sintético e possuir 
ornamentos de metal. 
 
 
 
19. EBSERH - (HUCAM/ES – AOCP – 2014) Fazem parte dos 
cuidados de enfermagem no período pré-operatório IMEDIATO para 
esse paciente, EXCETO: 
(A) suspender medicação antihipertensiva. 
(B) jejum de 06 a 08 horas. 
(C) orientar e supervisionar a retirada de próteses e possíveis adornos. 
(D) controle de sinais vitais. 
(E) encaminhar ao banho de aspersão, antes da administração do pré-
anestésico. 
Comentário: A suspensão de anti-hipertensivos não é uma medida 
adotada para cirurgias uma vez que eles controlam a condição 
hemodinâmica do paciente e esta uma vez alterada pode comprometer a 
realização da cirurgia. Excetua-se dos cuidados pré-operatórios apenas a 
letra A. 
20. Enfermeiro - EBSERH(HUCAM/ES – AOCP – 2014) Fazem parte 
dos cuidados de enfermagem no período pré-operatório IMEDIATO 
para essa paciente, EXCETO 
(A) jejum de 06 a 08 horas. 
(B) encaminhar ao banho de aspersão, antes da administração do pré-
anestésico. 
(C) orientar a não elevar a cabeça, pois pode ser necessário modificar a 
cirurgia para aberta e indicar a raquianestesia. 
(D) remoção de prótese dentária e outras, joias e adornos, esmalte e 
maquilagem. 
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(E) certificar-se do consentimento do paciente. 
Comentário: (C) orientar a não elevar a cabeça, pois pode ser necessário 
modificar a cirurgia para aberta e indicar a raquianestesia. 
A orientação de não levantar a cabeça não existe no período pré-operatório. 
Geralmente quando esse tipo de orientação é fornecida, é realizada no 
período PÓS-OPERATÓRIO após realizada a raquianestesia. Orienta-se 
manter a posição de 180º com vistas a evitar cefaleia pós-raqui, onde o 
paciente pode fazer uma cefaleia por extravasamento do líquido 
raquimedular pelo orifício do local da anestesia. Não é regra, varia de 
paciente para paciente e conforme a orientação da anestesia. Exceto esta 
explicação, não existe outra justificativa. 
Gabarito: Letra C. 
 
Trans/Instra-Operatório: Trans-operatório é descrito como o momento 
em que o paciente é admitido no CC e o intraoperatório é o momento 
compreendido entre o início da infusão anestésica até a saída do paciente 
da sala operatória. O Intraoperatório e o Transoperatório acabam juntos. 
É durante o transoperatório, imediatamente antes do procedimento 
cirúrgico, que deve ser realizada a tricotomia por meio do tricótomo com a 
finalidade de evitar lesões na pele e diminuir o índice de infecção cirúrgica. 
A tricotomia, sempre que necessária, facilita o acesso às regiões a serem 
operadas. 
É no transoperatório que o paciente é posicionado conforme o 
tipo de cirurgia. As posturas mais comumente utilizadas são: 
- Decúbito dorsal ou posição supina: dorso no paciente em contato 
com a superfície da mesa operatória (ex: parto cesáreo) 
- Decúbito ventral ou posição prona: tórax do paciente em contato 
com a superfície da mesa operatória (ex: hérnia de disco) 
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- Decúbito lateral ou SIMS: região lateral do paciente posicionada na 
mesa operatória com pernas fletidas (ex: cirurgia renal) 
- Posição litotômica ou ginecológica: pernas do paciente suspensas e 
seguras em apoio específico para joelhos (ex: parto natural) 
- Posição de Tredelemburg: corpo do paciente pendente com os pés 
para cima; essa postura reduz a pressão sobre vísceras abdominais e 
aumenta o espaço existente entre elas. (ex: laparotomia de abdome 
inferior) 
- Posição de Tredelemburg reverso: corpo do paciente pendente com 
os pés para baixo; reduz a pressão sanguínea em região apical (ex: 
craniotomia) 
- Posição de Fowler ou sentada: paciente sentado com o tronco num 
ângulo de aproximadamente 45º com relação ao solo (ex: inserção de 
dreno de tórax) 
 
 
21. Enfermeiro – EBSERH - (AOCP – 2015) A assistência de 
enfermagem ao paciente cirúrgico deve ser individualizada e 
sistematizada, visto que nem sempre ele sairá da operação nas 
mesmas condições físicas anteriores à cirurgia. Na abordagem de 
posicionamento cirúrgico, todas as recomendações para posições 
cirúrgicas a seguir estão corretas, EXCETO: 
(A) Posição de Sims - decúbito lateral esquerdo, mantendo a cabeça 
apoiada. O corpo deve estar ligeiramente inclinado para frente, com o braço 
esquerdo esticado Para trás, de forma a permitir que parte do peso do 
corpo apoie sobre o peito. MMII devem estar flexionados; o direito, mais 
que o esquerdo. 
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(B) Lateral - manter o alinhamento espinhal, observar orelhas, colocar um 
apoio sob a cabeça, região da axila e entre as pernas, manter a perna em 
contato com a mesa flexionada na região do quadril e a superior esticada. 
(C) Litotomia - manter os braços em braçadeiras em um ângulo máximo 
de 90º, acolchoar quadril, nádegas e laterais do corpo, utilizar a menor 
elevação das pernas pelo menor tempo possível e minimizar o grau de 
abdução do quadril. 
(D) Prona - proteger rosto, olhos e queixo, favorecer o acesso aos tubos e 
linhas de monitoramento, manter o alinhamento do pescoço, colocar coxins 
em formato de rolos da clavícula à crista ilíacae sob as pernas e pés, deixar 
as genitálias livres, proteger os pés de hiperflexão. 
(E) Supina - utilização de apoio de cabeça e abaixo dos joelhos, os braços 
em ângulo máximo de 90º com o corpo, manter as pernas descruzadas, 
com os pés em hiperextensão. 
Comentário: (E) Supina - utilização de apoio de cabeça e abaixo dos 
joelhos, os braços em ângulo máximo de 90º com o corpo, manter as 
pernas descruzadas, com os pés em hiperextensão. 
Alternativa errada é a letra E. A posição supina mantem o paciente deitado 
de costas com as pernas e braços estendidos em relação ao corpo e apoiado 
em talas. Os pés ficam em posição anatômica respeitando a postura do 
indivíduo e não em hiperextensao. Essas duas afirmativas erradas 
invalidam a questão. 
 
Pós-Operatório: Inicia-se no momento que o paciente sai da sala 
operatória e é admitido na sala de recuperação pós-anestésica e estende-
se até a alta, acompanhamento e avaliação domiciliar. Dividido em 
Imediato e Mediato. 
 Pós-Operatório Imediato 
Também conhecido por POI ou PO Zero. Corresponde às primeiras 
24h após o término da cirurgia e começa a ser contato à partir da hora em 
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que a anestesia é suspensa pelo boletim anestésico. É comum que nesta 
fase o paciente apresente hematomas, equimoses, edema intersticial e dor 
de intensidade leve a moderada. Neste período é avaliada a condição d 
recuperação pós-anestésica do paciente a cada 15 minutos na primeira 
hora e a cada 30 minutos nas horas subsequentes. Utiliza-se como 
avaliação as escalas de Glasgow, Aldrete-Kroulik e Ramsey. Abordaremos 
esses assuntos mais afundo num momento mais oportuno. 
 Pós-Operatório Mediato: 
Estende-se das 24h após o procedimento cirúrgico até a alta médica 
do paciente, o que não quer necessariamente dizer que seja a alta 
hospitalar. 
ATENÇÃO! A alta hospitalar pode acontecer no dia seguinte à 
cirurgia, mas às vezes o paciente demora meses para ter alta médica ainda 
que já esteja em domicílio. 
 
Cuidados de Enfermagem no Pós-Operatório 
 Todo paciente que foi submetido a algum tipo de cirurgia terá 
desconforto de alguma espécie. O objetivo da assistência de 
Enfermagem no Pós-Operatório é reduzir a ocorrência desses 
desconfortos e prevenir as complicações advindas da cirurgia. As 
complicações que podem ocorrer a qualquer momento, tanto no POM 
quanto no POI. 
 Desconfortos: são descritos como situações esperadas e facilmente 
resolvidas. Entre eles podemos ter: 
- Náuseas e vômitos (hiperêmese): ocorrem em virtude do efeito 
anestésico, deglutição de sangue ou de muco durante o ato cirúrgico. 
Facilmente resolvida com medicamentos antieméticos administrados logo 
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após a cirurgia e ao longo do período de internação. Atenção sempre para 
o posicionamento do paciente quanto à cabeça, que deve estar lateralizada 
com a finalidade de evitar broncoaspirações. A cabeceira deve permanecer 
elevada sempre que possível e quando não for contra-indicado. 
Recomenda-se a realização da higiene oral a cada episódio de vômito. 
- Distensão abdominal: acontece em virtude do acúmulo de gases ou 
líquidos na cavidade abdominal. É comum que aconteça quando existe forte 
manipulação abdominal, como nos casos de retiradas de órgãos. Nestes 
casos recomenda-se manter a cabeceira do paciente entre 30 e 40º de 
elevação, estimular a deambulação sempre que possível, verificar posição 
do dreno quando este estiver presente e oferecer medicação prescrita que 
reduza a sensação de desconforto (ex: simeticona). 
- Retenção urinária: ocorre principalmente pelo bloqueio anestésico e 
psicológico, mas também pode ser proveniente de manipulações em tecidos 
próximos à bexiga. Orienta-se que o paciente seja encorajado a urinar com 
auxílio de massagens locais, compressa de água morna e em último caso, 
com passagem de sondas de alívio. Não esqueça que toda sondagem 
vesical traz riscos de infecções, portanto, a sondagem deve ser utilizada 
como último recurso ou quando houver presença de distensão vesical 
importante, nosso conhecido “bexigoma”. 
- Polidipsia: pode ocorrer em virtude de distúrbios hidroeletrolíticos 
quando há perda excessiva de sangue, líquido ou quando há indução 
anestésica ou de analgésicos. Alguns medicamentos causam ressequidão 
de mucosas, nestes casos recomenda-se umedecer os lábios do paciente 
com compressas com água, mas nunca oferecer água quando não for 
orientação médica e quando paciente estiver em dieta zero. A oferta de 
água só está permitida quando o nível de consciência do indivíduo for 
satisfatório e quando essa manobra não oferecer risco para 
broncoaspiração. 
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- Temperatura: pacientes pós-cirúrgicos costumam fazer hipotermia por 
diversas razões: perda de líquido, efeitos deletérios da anestesia geral, 
perda de calor para o ambiente frio da sala operatória, perda da fluídos e 
exposição das vísceras quando expostas, descobertura do corpo durante o 
ato cirúrgico, infusão de soros gelados e antissepsia com agentes frios. 
Todos esses itens causam queda da temperatura corporal e podem induzir 
a perda de calor o que consequentemente evolui para hipotermia. Nesses 
casos, orienta-se aquecer o paciente com manta térmica e limpar os 
curativos sempre que estiverem saturados. 
 
22. Enfermeiro – AOCP – EBSERH – 2015 -A Sistematização da 
Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) preconiza a 
atuação do enfermeiro de centro cirúrgico, sequencialmente, nos 
seguintes períodos operatórios: 
(A) pré-operatório mediato, transoperatório, recuperação anestésica, pós-
operatório tardio. 
(B) pré-operatório mediato, transoperatório, recuperação anestésica, pós-
operatório imediato. 
(C) transoperatório, pós-operatório imediato, pós-operatório mediato. 
(D) pré-operatório imediato, transoperatório, pós-operatório mediato, pós-
operatório tardio. 
(E) pré-operatório imediato, recuperação anestésica, pós-operatório 
imediato. 
Comentário: 
(A) pré-operatório mediato, transoperatório, recuperação anestésica, pós-
operatório tardio. 
(B) pré-operatório mediato, transoperatório, recuperação anestésica, pós-
operatório imediato. Correta 
(C) transoperatório, pós-operatório imediato, pós-operatório mediato. 
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(D) pré-operatório imediato, transoperatório, pós-operatório mediato, pós-
operatório tardio. 
(E) pré-operatório imediato, recuperação anestésica, pós-operatório 
imediato. 
Preste atenção no comando da questão! Ela pede sequencialmente, por isso 
as outras não estão corretas ou estão incompletas. Na sequência correta 
só está a letra B. Lembrando que a sequência correta é: 
 Pré-operatório: mediato e imediato. 
 Transoperatório 
 Pós-operatório: imediato e mediato.Gabarito: Letra B. 
 
 
HIPOTERMIA SEVERA: considerada uma condição de emergência onde a 
temperatura corporal fica abaixo dos 30ºC; a respiração torna-se superficial 
e paradoxal, a pulsação irregular ou inexistente e as pupilas dilatadas. Em 
situações assim, deve ser imediatamente iniciada soroterapia aquecida com 
o a presença de um médico. Nesses casos o soro deve estar em 
temperatura tátil de aproximadamente 37ºC. 
HIPERTERMIA MALIGNA: caracterizada por temperaturas maiores que 
40ºC que podem ocorrer no intra-operatório em virtude de 
hemotransfusão, de efeitos anestésicos ou ainda por indução de relaxantes 
musculares. Os primeiros sintomas são taquicardia e oscilação na pressão 
arterial, com o prolongar do tempo de anestesia os sintomas vão se 
agravando causando alterações cardiovasculares, rigidez muscular, 
sudorese intensa, hipertermia, mioglobinúria, dentro outros. Neste caso 
recomenda-se expor o paciente o máximo possível a baixas temperaturas, 
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utilizar compressas frias, soroterapia gelada e antitérmicos como 
coadjuvantes de tratamento. 
- Dor da ferida operatória: dor na ferida operatória lesa a quadros de 
ansiedade e pode desencadear o aumento da PA e da FR em pacientes pós-
operados. Orienta-se que o paciente seja mantido em posições de conforto 
com a finalidade de controle álgico. A utilização de analgésicos deve ser 
realizada sempre que prescrita. 
 
 
23. (HUB – CESPE) Na avaliação dos resultados esperados, 
relacionados à cicatrização normal da ferida cirúrgica, o enfermeiro 
deve observar as condições da ferida, como a ausência de sinais de 
inflamação e a aproximação das bordas. 
Comentário: Qualquer alteração na ferida cirúrgica pode prejudicar a 
cicatrização. Uma vez que há presença de processo inflamatório há 
processo infeccioso, o que pode comprometer a recuperação do paciente e 
se não tratada a tempo, evoluir para um séptico. 
Gabarito: CERTO. 
24. Enfermeiro – AOCP – EBSERH – 2014 - No processo anestésico 
cirúrgico, a hipertermia maligna (HM) configura-se como uma 
desordem farmacogenética potencialmente fatal, sendo comum nos 
primeiros sintomas o paciente apresentar: 
(A) diplopia. 
(B) anorexia. 
 (C) hipotermia. 
(D) perda de tônus muscular. 
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(E) taquicardia. 
Comentário: A taquicardia é um dos primeiros sinais, com a progressão 
dos sintomas podem ocorrer agravamentos em vários sistemas. A letra D 
pode confundir, mas não há perdas musculares e sim rigidez. 
Gabarito: Letra E. 
 
- Atelectasia: pode ocorrer em virtude do tipo de anestesia ou tipo de 
cirurgia. Mais comum em cirurgias torácicas por acúmulo de líquido na 
cavidade pulmonar ou por obstrução na passagem de ar para os alvéolos 
em virtude de algum coágulo. Pode ser apresentar-se clinicamente por dor 
torácica, falta de ar e febre. Pede-se posicionar o paciente sentado em 
posição de Fowler, realizar instalação de cateter nasal ou máscara de 
Venturi (visando melhora o desconforto respiratório), realizar analgesia 
medicamentosa e exercícios respiratórios para recrutamento alveolar. 
- Trombose venosa profunda (TVP): causada por deslocamento de 
trombo em virtude da estase venosa no centro cirúrgico ou por trombo 
proveniente da própria cirurgia. O corte, algumas vezes, pode ser o 
responsável pela TVP nos casos em que partículas gordurosas podem se 
desprender do tecido e migrar para vasos de pequeno calibre. A TVP é 
caracterizada por sinais flogísticos locais (dor, calor, rubor e edema) e seu 
surgimento pode ser decorrente de uma flebite. O tratamento envolve o 
uso de anticoagulantes, analgésicos e antiinflamatórios. Para que a TVP 
seja prevenida, o paciente é orientado quanto à utilização de meias 
elásticas, enfaixamento compressivo e a deambulação precoce no pós-
operatório. Durante o período agudo dos sintomas da TVP, orienta-se que 
o paciente mantenha repouso do membro afetado com a finalidade de 
evitar migração do coágulo para a região pulmonar. 
- Tromboembolismo Pulmonar (TEP): geralmente ocorre como uma 
complicação da TVP quando algum trombo migra para a região pulmonar. 
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O paciente com TEP geralmente refere dor na inspiração e pode evoluir 
para rebaixamento do nível de consciência. Nos casos de TEP a orientação 
é a manutenção do paciente com suporte de O2 suplementar, em posição 
de Fowler sob repouso, com monitorização dos sinais vitais, sob uso de 
anticoagulantes, analgésicos e antiinflamatórios. 
- Hemorragia: ocorre quando há rompimento da sutura na ferida 
operatória ou quando ocorre rompimento interno de algum vaso ou ainda 
por extrusão do dreno. Pode ser primária (quando ocorre durante o 
transoperatório) ou secundária (no pós-operatório). Em casos de 
hemorragia é necessário que seja feito trendelemburg , contenção do foco 
do sangramento, realização de reposição volêmica caso seja necessário 
sempre por acesso venoso calibroso ou duplo. 
- Infecção da ferida cirúrgica: geralmente ocorre por técnica asséptica 
inadequada (contaminação) pela equipe durante o procedimento cirúrgico 
ou mesmo pelo paciente durante os cuidados no pós-operatório. Ocorre 
aparecimento dos sinais flogísticos locais e exudato purulento. Em casos 
graves pode não ter aproximação das bordas e a vascularização 
prejudicada pode levar à necrose do tecido local. 
 
 
Cirurgias nas quais são utilizados OPME (órtese, prótese e materiais 
especiais) são potenciais para focos de infecção de fundo hospitalar. São 
consideradas infecções hospitalares as provenientes de uso de 
OPME até um ano após o implante (ex: prótese de quadril) e sem o 
uso de OPME até 30 dias após a realização do ato cirúrgico (ex: 
amigdalectomia). 
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-Deiscência da ferida operatória: é a abertura da ferida cirúrgica por 
técnica de sutura inadequada, por aumento da pressão intrabdominal ou 
por movimentação brusca do paciente. Orienta-se controlar a temperatura 
corporal a fim de avaliar possíveis infecções do sítio cirúrgico, cobrir a ferida 
e unir as bordas. Geralmente não é feita reabordagem para união das 
bordas uma vez que a ferida operatória está contaminada e existe o risco 
de disseminação do processo infeccioso. É PRIVATIVO do Enfermeiro a 
escolha da cobertura para a deiscência de ferida operatória. 
- Evisceração: consiste na saída de vísceras através da incisão cirúrgica. 
Geralmente é reoperável na tentativa de reduzir o edema visceral. O 
tratamento é baseado em antibiótico, dieta zero e consideração de dieta 
parenteral total, uso de luvas estéreis para manipulação (que deve ser 
mínima nesses casos) e uso de compressa cirúrgica estéril e umedecida 
com água destilada para cobertura. Não é recomendado o uso de sorofisiológico, pois este tem valor osmolar de alta densidade e pode 
causar desidratação local pela presença de sódio. As compressas 
devem ser trocadas toda vez que estiverem saturadas de exudato 
sanguinolento. Importante observar para que não seja feito enfaixamento 
do local da evisceração uma vez que a compressão pode aumentar a 
pressão dentro da cavidade abdominal. 
 
 
25.Enfermeiro – EBSERH - (AOCP – 2015) Dentre as complicações 
no pós operatório, podemos citar alterações respiratórias, 
cardíacas, distúrbios hidroeletrolítico, processos alérgicos entre 
outras. Assim, a EVISCERAÇÃO é: 
(A) deiscência parcial de sutura cirúrgica. 
(B) drenagem de exsudato purulento pela cicatriz cirúrgica. 
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(C) hemorragia, sangramento visível ou não no local da incisão. 
(D) ruptura parcial ou total dos planos anatômicos que compõem a ferida 
cirúrgica. 
(E) deiscência completa ou total com saída para o exterior de vísceras 
intraperitoniais. 
Comentário: Como vimos, é uma emergência cirúrgica e necessita de 
cuidados diferenciados. 
Gabarito: Letra E. 
 
26. Enfermeiro – EBSERH - (HUCAM/ES – AOCP – 2014) Diante das 
características específicas do paciente cirúrgico, entendemos que a 
sistematização da assistência de enfermagem perioperatória 
possibilita a melhoria da qualidade da assistência prestada ao 
paciente, pois se torna um processo individualizado, planejado, 
avaliado e, principalmente, contínuo, ou seja, abrange os períodos 
pré, intra e pós-operatório da experiência cirúrgica do paciente. De 
acordo com o exposto, assinale a alternativa correta. 
(A) O período Transoperatório compreende desde o momento em que o 
paciente é recebido na instituição de saúde até sua alta hospitalar. 
Envolvida nesta fase, temos a fase do intraoperatório, que compreende o 
momento do procedimento anestésico-cirúrgico propriamente dito, ou seja, 
do início do processo anestésico até a sua reversão. 
(B) O período pré-operatório inicia-se no momento em que o paciente é 
avisado da necessidade do procedimento cirúrgico e as ações de 
enfermagem, neste período, objetivam condições físicas e psicológicas 
adequadas. 
(C) Portadores de diabetes melittus não podem fazer jejum de 8 horas, 
quando vão se submeter à cirurgia de grande porte, porque apresentam 
hipoglicemia. 
(D) Pacientes que farão cirurgia não devem chegar ao centro cirúrgico com 
acesso venoso, pois esse procedimento é de responsabilidade exclusiva do 
anestesista. 
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(E) Um exame físico do paciente na internação não é necessário se já foi 
feito na consulta de enfermagem, no período pré-operatório mediato. 
Comentário: 
(A) O período Transoperatório compreende desde o momento em que o 
paciente é recebido na instituição de saúde até sua alta hospitalar. 
Envolvida nesta fase, temos a fase do intraoperatório, que compreende o 
momento do procedimento anestésico-cirúrgico propriamente dito, ou seja, 
do início do processo anestésico até a sua reversão. ERRADO! O trans inicia 
no momento em que o paciente entra na sala operatória. 
 (C) Portadores de diabetes melittus não podem fazer jejum de 8 horas, 
quando vão se submeter à cirurgia de grande porte, porque apresentam 
hipoglicemia. ERRADO! Todo paciente pode e deve fazer jejum, exceto em 
casos de cirurgia de emergência onde não há possibilidade de jejum prévio 
e a cirurgia é vital para o paciente. Nesses casos é feito esvaziamento 
gástrico por sonda ou aspiração. Nos casos em que o paciente seja 
diabético, o Enfermeiro realizará a avaliação deste e caso seja necessário, 
serão tomadas medidas terapêuticas como a reposição de glicose por via 
parenteral. 
(D) Pacientes que farão cirurgia não devem chegar ao centro cirúrgico com 
acesso venoso, pois esse procedimento é de responsabilidade exclusiva do 
anestesista. ERRADO! O paciente deve dar entrada preferencialmente com 
um acesso calibroso puncionado, mas isso não é uma prerrogativa 
exclusiva do anestesista. Atenção para as palavras que invalidam as 
afirmativas: nunca, somente, exclusivamente, jamais, etc. 
(E) Um exame físico do paciente na internação não é necessário se já foi 
feito na consulta de enfermagem, no período pré-operatório mediato. 
ERRADO! O paciente deve ser reavaliado constantemente. Lembre-se que 
cada indivíduo reage de uma forma diferente e tratando-se de organismo, 
tudo é mutável. O processo de enfermagem é contínuo e o paciente deve 
ser avaliado a todo instante. 
Gabarito: Letra B. 
 
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27. (FCC – TRF – 4º Região - Analista Judiciário – Enfermagem 
2015) A atelectasia e a pneumonia são complicações respiratórias 
decorrentes de algumas cirurgias. Alguns dos fatores de risco, para 
essas complicações, nos períodos pré, intra e pós-operatório são: 
 
a) Pré – Operatório: Faixa etária; Intra-operatório: Hipovolemia; Pós-
operatório: insipiração profunda 
 
b) Pré – Operatório: exercícios respiratórios. ; Intra-operatório: anestesia 
prolongada; Pós-operatório: drenagem postural 
 
c) Pré – Operatório: Insulinoterapia. ; Intra-operatório: anestesia 
raquimedular; Pós-operatório: mobilização no leito 
 
d) Pré – Operatório: controle da dor; Intra-operatório: Hipotermia; Pós-
operatório: tosse. 
 
e) Pré – Operatório: Obesidade; Intra-operatório: incisão torácia; Pós-
operatório: imobilização 
Gabarito: Letra E. 
 
 
Finalizo minha aula por aqui. 
Até a próxima! =D 
Qualquer dúvida, encontro-me no fórum. 
Abraço! 
 
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1. Enfermeiro – EBSERH -(HUPES /BA - IADES – 2015) A verificação do 
aumento do tempo de protrombina leva a riscos pós-operatórios. Assinale 
a alternativa que indica corretamente um desses riscos. 
(A) Infecção. 
(B) Queda de pressão arterial. 
(C) Baixo débito urinário. 
(D) Arritmia cardíaca. 
(E) Sangramento (VERDADEIRA) 
 
2. (HUB – CESPE) As prescrições de enfermagem mais comuns no pós-
operatório incluem aquelas relativas à verificação freqüente dos sinais 
vitais, controle de líquidos e infusões, administração de medicamentos para 
dor conforme prescrição médica e posicionamento adequado do paciente 
no leito. 
 
3. (HUB – CESPE) Na avaliação dos resultados esperados, relacionados à 
cicatrização normal da ferida cirúrgica, o enfermeiro deve observar as 
condições da ferida, como a ausência de sinais de inflamação e a 
aproximação das bordas. 
 
4. (HUB – CESPE) Classificam-se como infectadas as cirurgias realizadas 
em tecidos com supuração local, em tecido necrótico, em feridas 
traumáticas sujas. 
 
5. (HUB – CESPE) Classificam-se como contaminadas as cirurgias que se 
realizam em tecidos estéreis e na ausência de processo infeccioso local, 
sem que haja penetração nos tratos digestório, respiratórioou urinário, em 
sala de cirurgia que apresente condições ideais. 
 
6. (HUB – CESPE) São consideradas potencialmente contaminadas as 
cirurgias realizadas em tecidos que, embora não apresentem supuração 
local, sejam de difícil descontaminação e as cirurgias em que haja 
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penetração nos tratos digestório, respiratório ou urinário, sem 
contaminação significativa, como, por exemplo, a redução de fratura 
exposta. 
 
7. (FHEMIG – FCC – 2013) Na admissão do paciente no Centro Cirúrgico, é 
importante verificar se: 
I. O termo de consentimento de cirurgia foi preenchido corretamente 
e assinado pelo paciente. 
II. O prontuário, os exames de laboratório e de imagem foram 
encaminhados junto com o paciente. 
III. Os dados do paciente conferem com a pulseira de identificação. 
IV. O tempo de jejum foi respeitado e se as próteses foram retiradas, 
quando necessárias. 
Está correto o que consta em: 
(A) I, apenas. 
(B) I e II, apenas. 
(C) I, II, III, apenas. 
(D) I, II, IV, apenas. 
(E) I, II, III e IV (VERDADEIRA) 
 
8. (CAERD – Gestão de Concursos – 2013) É considerada cirurgia 
potencialmente contaminada: 
A) cirurgia cardíaca para inserção de marca-passo definitivo. 
B) cirurgia de mediastino. 
C) neurocirurgia com acesso através da nasofaringe. 
D) cirurgia ortopédica eletiva. 
E) cirurgia para retirada de nódulos da mama. 
 
9. Enfermeiro – EBSERH - (AOCP – 2015) Uma cirurgia pode ser realizada 
por uma série de razões, como diagnóstica, paliativa, curativa ou de 
reparação. Quanto à categoria de cirurgia com base na URGÊNCIA, a 
cirurgia pode ser classificada em 
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(A) ambulatorial eletiva, hospitalar. 
(B) ambulatorial, hospitalar de urgência. 
(C) ambulatorial eletiva, hospitalar de urgência. 
(D) emergência, eletiva. 
(E) emergência, urgência, requerida, eletiva, opcional. 
 
10- Enfermeiro – IBFC- EBSERH – 2015- Considerando as terminologias 
cirúrgicas, correlacione as colunas abaixo, enumerando-as de cima para 
baixo e a seguir assinale a alternativa correta: 
(1) Nefrostomia ( ) remoção de um rim 
(2) exérese ( ) punção de uma cavidade natural cheia de 
líquido com agulha ou trocater para aspiração 
de tal conteúdo. 
(3) Paracentese ( ) extirpação total ou parcial de de um 
segmento corpóreo; retirada de um tecido, 
órgão, tumor ou cisto. 
(4) Nefrectomia ( ) Elevação ou fixação do rim à parede 
abdominal 
( 5) Nefropexia ( ) abertura da pelve renal e colocação de sonda 
exteriorizada na região lombar para drenagem 
de urina. 
 
(A)5,3,2,1,4 
(B)4,3,2,5,1 
(C)4,2,3,1,5 
(D)5,2,3,4,1 
(E)1,3,2,5,4 
 
11. Enfermeiro – EBSERH – AOCP – 2015 - Paciente, 70 anos, sexo 
feminino, foi submetida a uma cistectomia parcial, sob anestesia geral e 
peridural. Qual das alternativas a seguir está relacionada com o 
procedimento realizado? 
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(A) Exame direto do interior da bexiga. 
(B) Abertura para a retirada de um cisto. 
(C) Abertura da bexiga para drenagem da urina por sonda. 
(D) Extirpação total ou parcial da bexiga. 
(E) Remoção da vesícula biliar. 
 
12. Enfermeiro – IBFC – 2015 – EBSERH - Para que os profissionais de 
saúde possam comunicar-se entre si, de maneira mais fácil, foi criada uma 
terminologia específica. Assinale a alternativa que contemple o significado 
correto do primeiro elemento da composição das palavras: adeno; blefaro; 
colecisto; ooforo. 
a) Adenóide; Baço; Cólon; Osso. 
b) Glândula; Pálpebra; Vesícula; Ovário. 
c) Vaso; Artérias; Útero; Ouvido. 
 d) Rim; Meninges; Reto; Trompa. 
 
13. Enfermeiro – EBSERH - (AOCP – 2015) De acordo com os riscos de 
contaminação, as cirurgias são classificadas como limpas, potencialmente 
contaminadas, contaminadas e infectadas. Qual das cirurgias a seguir 
corresponde à cirurgia POTENCIALMENTE CONTAMINADA? 
(A) Cirurgia vascular. 
(B) Cirurgia de mediastino. 
(C) Herniorrafia. 
(D) Safenectomia. 
(E) Gastrectomia. 
 
14. Enfermeiro – EBSERH - (AOCP – 2015) Dentre as complicações no pós 
operatório, podemos citar alterações respiratórias, cardíacas, distúrbios 
hidroeletrolítico, processos alérgicos entre outras. Assim, a EVISCERAÇÃO 
é: 
(A) deiscência parcial de sutura cirúrgica. 
(B) drenagem de exsudato purulento pela cicatriz cirúrgica. 
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(C) hemorragia, sangramento visível ou não no local da incisão. 
(D) ruptura parcial ou total dos planos anatômicos que compõem a ferida 
cirúrgica. 
(E) deiscência completa ou total com saída para o exterior de vísceras 
intraperitoniais. 
 
15. Enfermeiro – EBSERH - (AOCP – 2015) A assistência de enfermagem 
ao paciente cirúrgico deve ser individualizada e sistematizada, visto que 
nem sempre ele sairá da operação nas mesmas condições físicas anteriores 
à cirurgia. Na abordagem de posicionamento cirúrgico, todas as 
recomendações para posições cirúrgicas a seguir estão corretas, EXCETO: 
(A) Posição de Sims - decúbito lateral esquerdo, mantendo a cabeça 
apoiada. O corpo deve estar ligeiramente inclinado para frente, com o braço 
esquerdo esticado Para trás, de forma a permitir que parte do peso do 
corpo apoie sobre o peito. MMII devem estar flexionados; o direito, mais 
que o esquerdo. 
(B) Lateral - manter o alinhamento espinhal, observar orelhas, colocar um 
apoio sob a cabeça, região da axila e entre as pernas, manter a perna em 
contato com a mesa flexionada na região do quadril e a superior esticada. 
(C) Litotomia - manter os braços em braçadeiras em um ângulo máximo 
de 90º, acolchoar quadril, nádegas e laterais do corpo, utilizar a menor 
elevação das pernas pelo menor tempo possível e minimizar o grau de 
abdução do quadril. 
(D) Prona - proteger rosto, olhos e queixo, favorecer o acesso aos tubos e 
linhas de monitoramento, manter o alinhamento do pescoço, colocar coxins 
em formato de rolos da clavícula à crista ilíaca e sob as pernas e pés, deixar 
as genitálias livres, proteger os pés de hiperflexão. 
(E) Supina - utilização de apoio de cabeça e abaixo dos joelhos, os braços 
em ângulo máximo de 90º com o corpo, manter as pernas descruzadas, 
com os pés em hiperextensão. 
 
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16-Enfermeiro – EBSERH – AOCP – 2014 - Posição cirúrgica é aquela em 
que é colocado o paciente, depois de anestesiado, para ser submetido a um 
procedimento cirúrgico. O posicionamento cirúrgico é um fator chave no 
desempenho do procedimento seguro e eficiente,por meio da aplicação de 
conhecimentos relacionados à anatomia, fisiologia e patologia. Sobre esse 
assunto, assinale a alternativa INCORRETA. 
(A) No decúbito lateral, o paciente permanece em decúbito lateral, 
esquerdo ou direito, com a perna que está do lado de cima flexionada, 
afastada e apoiada na superfície de repouso. 
(B) Posição de trendelemburg reverso ou proclive é usada frequentemente 
para oferecer acesso à cabeça e pescoço para facilitar que a força de 
gravidade desloque as vísceras para adiante do diafragma e na direção dos 
pés, indicada para manter as alças intestinais na parte inferior do abdome 
e reduzir a pressão sanguínea. Nessa posição, o paciente estará em 
decúbito dorsal com elevação da cabeça e tórax e abaixamento dos MMII. 
(C) Na posição litotômica ou ginecológica,o paciente permanece em 
decúbito dorsal,com as pernas flexionadas, afastadas e apoiadas em 
perneiras acolchoadas, e os braços estendidos e apoiados em talas. 
(D) A posição supina pode ser usada nas cirurgias: torácicas, cranianas e 
peritoneais; colecistectomia, cesariana e tireoidectomia, entre outras. 
(E) No decúbito ventral, o paciente fica deitado sobre o dorso, braços em 
posição anatômica e pernas levemente afastadas. As palmas das mãos 
voltadas para o corpo. A posição da cabeça deve manter as vértebras 
cervicais, torácicas e lombares em uma linha reta. Os quadris paralelos. As 
pernas ficam paralelas e descruzadas para prevenir traumas nos nervos 
peroneal, tibial, atrito e comprometimento circulatório. 
 
 
17. (UFMG – AOCP – 2015) Os principais objetivos da terminologia cirúrgica 
são: fornecer por meio da forma verbal ou escrita uma definição do termo 
cirúrgico e descrever os tipos de cirurgia. Ao solicitar a um paciente 
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informações sobre a história de doenças e cirurgias em sua família, o 
enfermeiro obteve as seguintes respostas: 
• a mãe foi submetida à retirada da bexiga. 
• a irmã foi submetida à retirada das trompas uterinas. 
• o pai foi submetido à retirada do baço. 
• um irmão foi submetido à fixação do testículo na bolsa escrotal. 
Assinale a alternativa CORRETA. Ao fazer as anotações utilizando os termos 
técnicos adequados, o profissional registrou: 
(A) histerectomia – ooforectomia – hepatectomia – postectomia. 
(B) cistectomia – histerectomia – colecistectomia – orquipexia. 
(C) cistectomia – salpingectomia – esplenectomia – orquipexia. 
(D) cistostomia – trompectomia – bacectomia – postectomia. 
(E) cistectomia – salpingoplastia – hepatectomia – testiculoplastia. 
 
18. (UFMG – AOCP – 2015) Michael, 45 anos, foi submetido à craniotomia 
para drenagem de hematoma subdural após acidente de esqui. Não 
apresenta lesões externas. Esse tratamento cirúrgico pode ser classificado 
quanto ao MOMENTO OPERATÓRIO, FINALIDADE E POTENCIAL DE 
CONTAMINAÇÃO, RESPECTIVAMENTE como: 
(A) Emergência – Diagnóstico – Limpo. 
(B) Urgência – Curativo – Limpo. 
(C) Emergência – Paliativo – Potencialmente Contaminado. 
(D) Urgência – Radical – Potencialmente Contaminado. 
(E) Emergência – Curativo – Limpo. 
 
19. (HUCAM/ES – AOCP – 2014) Fazem parte dos cuidados de enfermagem 
no período pré-operatório IMEDIATO para esse paciente, EXCETO: 
(A) suspender medicação antihipertensiva. 
(B) jejum de 06 a 08 horas. 
(C) orientar e supervisionar a retirada de próteses e possíveis adornos. 
(D) controle de sinais vitais. 
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(E) encaminhar ao banho de aspersão, antes da administração do pré-
anestésico. 
 
20. (HUCAM/ES – AOCP – 2014) N. B., 27 anos, foi submetido à 
esplenectomia após acidente automobilístico com trauma abdominal 
fechado e com hemorragia interna. Esse tratamento cirúrgico pode ser 
classificado, quanto ao Momento Operatório, Finalidade e Potencial de 
Contaminação, respectivamente, COMO: 
(A) Urgência – Paliativo – Contaminado. 
(B) Emergência – Radical – Limpo. 
(C) Urgência – Paliativo – Potencialmente Contaminado. 
(D) Urgência – Radical – Limpo. 
(E) Eletivo – Curativo – Limpo. 
 
 
21-Enfermeiro – AOCP – EBSERH – 2015 - Uma cirurgia pode ser realizada 
por uma série de razões, como diagnóstica, paliativa, curativa ou de 
reparação. Quanto à categoria de cirurgia com base na urgência, a cirurgia 
pode ser classificada em 
(A) ambulatorial eletiva, hospitalar. 
(B) ambulatorial, hospitalar de urgência. 
(C) ambulatorial eletiva, hospitalar de urgência. 
(D) emergência, eletiva. 
(E) emergência, urgência, requerida, eletiva, opcional. 
 
22. (HUCAM/ES – AOCP – 2014) Analise as informações a seguir e assinale 
a alternativa INCORRETA. 
(A) Cirurgias limpas são aquelas cujos procedimentos envolvem um trauma 
penetrante, recente ou tardio; procedimentos que envolvam feridas 
contaminadas, feridas traumáticas de abordagem tardia, tecido isquêmico, 
presença de pus, de corpo estranho ou víscera perfurada. 
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(B) São recomendações para controle e prevenção de ISC: reduzir o tempo 
de internação em cirurgias eletivas, sendo a meta um tempo inferior a 24 
horas; compensar doenças subjacentes; tratar infecções em sítio remoto 
antes da realização do procedimento, a não ser que o quadro clínico não 
permita adiamento do procedimento. 
(C) As cirurgias potencialmente contaminadas ou contaminadas, de forma 
geral, têm indicação de antibioticoprofilaxia. Também as cirurgias limpas 
que envolvam a instalação de próteses ou cuja eventual infecção tenha 
consequências desastrosas, como as cardíacas. 
(D) Cirurgias potencialmente contaminadas são aquelas em que o sítio 
cirúrgico entra nos tratos respiratório, genital, gastrintestinal ou urinário 
em condições controladas e sem contaminação acidental. 
(E) Infecções do Sítio Cirúrgico (ISC) profundas são infecções que ocorrem 
relacionadas à manipulação cirúrgica acometendo tecido subcutâneo, 
tecidos moles profundos (fáscia e músculo), órgão e cavidades com incisão. 
Enquadram-se como aquelas que ocorrem até o 30º dia de pós-operatório 
ou até 01 ano nos casos de cirurgias com implante de próteses. 
 
23. Enfermeiro – AOCP – EBSERH – 2014 - No processo anestésico 
cirúrgico, a hipertermia maligna (HM) configura-se como uma desordem 
farmacogenética potencialmente fatal, sendo comum nos primeiros 
sintomas o paciente apresentar: 
(A) diplopia. 
(B) anorexia. 
 (C) hipotermia. 
(D) perda de tônus muscular. 
(E) taquicardia. 
 
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24. Enfermeiro – EBERH - (HUCAM/ES – AOCP – 2014) Diante das 
características específicas do paciente cirúrgico, entendemos que a 
sistematização da assistência de enfermagem perioperatória possibilita a 
melhoria da qualidade da assistência prestada ao paciente, pois se torna 
um processo individualizado, planejado, avaliadoe, principalmente, 
contínuo, ou seja, abrange os períodos pré, intra e pós-operatório da 
experiência cirúrgica do paciente. De acordo com o exposto, assinale a 
alternativa correta. 
(A) O período Transoperatório compreende desde o momento em que o 
paciente é recebido na instituição de saúde até sua alta hospitalar. 
Envolvida nesta fase, temos a fase do intraoperatório, que compreende o 
momento do procedimento anestésico-cirúrgico propriamente dito, ou seja, 
do início do processo anestésico até a sua reversão. 
(B) O período pré-operatório inicia-se no momento em que o paciente é 
avisado da necessidade do procedimento cirúrgico e as ações de 
enfermagem, neste período, objetivam condições físicas e psicológicas 
adequadas. 
(C) Portadores de diabetes melittus não podem fazer jejum de 8 horas, 
quando vão se submeter à cirurgia de grande porte, porque apresentam 
hipoglicemia. 
(D) Pacientes que farão cirurgia não devem chegar ao centro cirúrgico com 
acesso venoso, pois esse procedimento é de responsabilidade exclusiva do 
anestesista. 
(E) Um exame físico do paciente na internação não é necessário se já foi 
feito na consulta de enfermagem, no período pré-operatório mediato. 
 
25. Enfermeiro – EBSERH - (HUCAM/ES – AOCP – 2014) Fazem parte dos 
cuidados de enfermagem no período pré-operatório IMEDIATO para essa 
paciente, EXCETO 
(A) jejum de 06 a 08 horas. 
(B) encaminhar ao banho de aspersão, antes da administração do pré-
anestésico. 
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(C) orientar a não elevar a cabeça, pois pode ser necessário modificar a 
cirurgia para aberta e indicar a raquianestesia. 
(D) remoção de prótese dentária e outras, joias e adornos, esmalte e 
maquilagem. 
(E) certificar-se do consentimento do paciente. 
 
 
26.Enfemeiro – EBSERH – AOCP – 2014 – O histórico de enfermagem 
compreende uma avaliação de uma ampla variedade de fatores físicos e 
psicológicos tendo por finalidade buscar conhecer e conseguir informações. 
Desta maneira, uma série de problemas do paciente, ou diagnósticos de 
enfermagem, podem ser previstos ou identificados com base nos dados 
coletados. Ao solicitar a um paciente informações sobre a história de 
doenças e cirurgias em sua família, o enfermeiro obteve as seguintes 
respostas: 
I. A mãe retirou uma trompa de Falópio. 
II. Um tio retirou o prepúcio. 
III. O pai retirou a próstata. 
IV. Uma irmã retirou a vesícula biliar. 
Considerando as respostas, assinale a alternativa que apresenta os termos 
técnicos adequados utilizados pelo profissional para realizar o registro das 
anotações. 
 
(A) I – histerectomia; II – circuncisão; III – litotripsia; IV - cistectomia. 
(B) I – ooforoplastia; II – circuncisão; III – postectomia; IV – colectomia. 
(C) I – salpingectomia; II – postectomia; III – prostatectomia; IV – 
colectomia. 
(D) I – salpingoplastia; II – prostatectomia; III – circuncisão; IV - 
colecistectomia. 
(E) I – salpingectomia; II – postectomia ; III – prostatectomia; IV – 
colecistectomia. 
 
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27. (FCC – TRF – 4º Região - Analista Judiciário – Enfermagem 2015) A 
atelectasia e a pneumonia são complicações respiratórias decorrentes 
de algumas cirurgias. Alguns dos fatores de risco, para essas 
complicações, nos períodos pré, intra e pós-operatório são: 
 
a) Pré – Operatório: Faixa etária; Intra-operatório: Hipovolemia; Pós-
operatório: insipiração profunda 
 
b) Pré – Operatório: exercícios respiratórios. ; Intra-operatório: anestesia 
prolongada; Pós-operatório: drenagem postural 
 
c) Pré – Operatório: Insulinoterapia. ; Intra-operatório: anestesia 
raquimedular; Pós-operatório: mobilização no leito 
 
d) Pré – Operatório: controle da dor; Intra-operatório: Hipotermia; Pós-
operatório: tosse. 
 
e) Pré – Operatório: Obesidade; Intra-operatório: incisão torácia; Pós-
operatório: imobilização 
 
 
 
1.ERRADO 8.E 15.A 22.B 
2.C 9.B 16.A 23.CERTO 
3.E 10.C 17.E 24.E 
4.ERRADO 11.C 18.CERTO 25.E 
5.CERTO 12.E 19.A 26.B 
6.ERRADO 13.A 20.C 27.E 
7.E 14.C 21.E 
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Referências 
CARVALHO, Rachel; BIANCHI, Estela R. F. Enfermagem em centro cirúrgico 
e recuperação. Barueri, SP: Manole, 2007. 
LADEIRA, Márcia C. B. A necessidade de exames complementares pré-
operatórios. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto, UERJ, Ano 6, 
Junho/Dezembro, 2007. 
MORO, Eduardo T. Prevenção da Aspiração Pulmonar do Conteúdo Gástrico. 
Rev. Bras. Anestesiologistas Vol. 54, Nº 2, Março-Abril, 2004. 
SMELTZER,S.C.;BARE,B.G., Brunner/ Suddarth Tratado de Enfermagem 
Médico-Cirúrgica, Tratamento pré-operatório. 10.ed.v.4 Rio de Janeiro: 
Guanabara,2006. 
SOBECC - Práticas Recomendadas - SOBECC – 6ª Edição, Brasil, 2013. 
 
 
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