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Desenvolvimento Motor: Jogos e Brincadeiras na Educação Física

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Atividade de Estudo 3
 Módulo 54/2020
Desenvolvimento motor: o papel dos jogos e brincadeiras	Comment by Nayara de Oliveira: Prezado(a) Acadêmico(a), a partir do tema proposto, crie um novo título para seu artigo.
Taynara Moraes Dias
RESUMO
Os jogos e brincadeiras sempre estiveram presentes na vida humana, sendo constituída de atividade lúdicas, que servem de vínculos entre povos. E hoje é um facilitador da comunicação. Constata-se que o uso de jogos e brincadeiras nos primeiros anos traz inúmeros benefícios, E usados como ferramentas pedagógicas, podem contribuir para a melhoria do desenvolvimento motor, e através de formas didáticas e lúdicas auxiliam na implementação dos Jogos e Brincadeiras nas aulas de educação física. E assim buscando transformar essas práticas em oportunidades de aprendizagem, contribuindo nos aspectos motor e cognitivo dos alunos, e propiciando o desenvolvimento de diversas habilidades, tais como concentração, raciocínio e coordenação.
Palavras-chave: jogos e brincadeiras, educação física, desenvolvimento motor.
1 INTRODUÇÃO
Este artigo busca apontar o desenvolvimento motor, o papel dos jogos e brincadeiras com crianças em idade escolar, tendo em vista que a infância é uma fase muito importante para adquirir diversas habilidades, dentre elas cabe destacar neste artigo o quanto é importante usar-se de jogos e brincadeiras nas aulas de educação física para trabalhar a motricidade do aluno nos dias atuais. Esse tema se faz pertinente, devido ao avanço tecnológico da sociedade em geral, pois as crianças estão deixando de lado as brincadeiras tradicionais, como esconde-esconde, pega-pega entre outros, e priorizando os jogos eletrônicos, com abuso dos computadores, vídeo games, que pode provocar assim um atraso no desenvolvimento das capacidades motoras.
 Desta forma, é de grande importância entender quais possíveis benefícios que as brincadeiras e os jogos podem trazer para o desenvolvimento integral da criança. Ainda na infância a criança possui maiores formas de aprendizagem, já que nessa fase o corpo e a mente estão em transformação e contínuo desenvolvimento, é nessa fase que devem acontecer às estimulações tanto motoras, para que essa criança se torne um adulto com a mente aberta e em constante desenvolvimento.
 Há grande relevância em se trabalhar com esse tema, pois além de trazer benefícios extremamente positivos para a vida dos alunos (desenvolvimento motor) leva os profissionais de educação física refletirem em busca de formas mais lúdicas de como introduzir esse tema na prática e torná-lo mais prazeroso e educativo para os alunos. A Educação Física na escola utiliza jogos e brincadeiras como principal instrumento a auxiliar o desenvolvimento motor, com finalidade de promover um estilo de vida ativo e saudável, propiciando uma boa qualidade de vida. A escola deve oferecer um ambiente físico e social onde a criança sinta-se estimulada e segura para arriscar e vencer desafios, com acompanhamento do professor, oferecendo outros estímulos para seu desenvolvimento futuro. 
O jogo e as brincadeiras são aspectos fundamentais no desenvolvimento motor das crianças. Ao jogar, a criança, estimula a curiosidade e aprende a ter confiança. Nesse sentido, os jogos e as brincadeiras proporcionam a realização de tarefas motoras de forma lúdica gallahue; ozmun (2005).
 Este trabalho é composto no primeiro momento pelo resumo, que apresenta uma breve explicação sobre a temática trabalhada e logo em seguida vem a introdução que traz os conceitos importantes de se trabalhar esse tema. Em seguida o presente estudo aborda o tópico 2 que destaca a temática, as fases motoras e por fim as considerações finais as quais serão realizadas as conclusões a cerca deste tema. 
2 REFLEXÕES ACERCA DA UTILIZAÇÃO DOS JOGOS E BRINCADEIRAS NO DESENVOLVIMENTO MOTOR 
Sabe-se que os jogos e brincadeiras estão presentes no dia a dia das crianças, sendo atividades livres e espontâneas, onde o aprendizado acontece por meio das interações com as demais crianças e com os objetos a sua volta, no ato de brincar e jogar as crianças aprendem. Com isto, o presente artigo traz um breve conceito sobre os jogos e brincadeiras para melhor entendimento do tema em tela. Os jogos e as brincadeiras são fontes de felicidade e prazer que se fundamentam no exercício da liberdade e, por isso, representam a conquista de quem pode sonhar, sentir, decidir, arquitetar, aventurar e agir, com energia para superar os desafios da brincadeira, recriando o tempo, o lugar e os objetos.
 “O jogo e a brincadeira permitem ao aluno criar, imaginar, fazer de conta, funciona como laboratório de aprendizagem, permitem ao aluno experimentar, medir, utilizar, equivocar-se e fundamentalmente aprender” (VYGOTSKY e LEONTIEV, 1998 p.23). 
A presença dos jogos e brincadeiras dentro e fora do ambiente escolar tem um papel muito importante para o desenvolvimento da criança, pois se trata de uma forma espontânea no seu desenvolvimento por meio da experiência e da vivencia do brincar de um modo geral. As brincadeiras e os jogos têm importante papel nas aulas de Educação física, pois o contato direto com brincadeiras e jogos, estimulam a criança de várias formas, como a imaginação, a desenvolver habilidades motoras, a desenvolver a ludicidade, a desenvolver a socialização etc. Através desses jogos e brincadeiras lúdicas, que as crianças criam uma base sólida, de forma que permitam aos alunos vivenciar diferentes formas de aprendizagem. 
A brincadeira não aparece em si, mas serve para revelar mecanismos cognitivos da criança. É urna forma de expressão da conduta que não parte de um conceito específico, mas empresta características metafóricas como espontâneo, prazeroso, provenientes do Romantismo e da Biologia.(KISHIMOTO; 2017,p. 122). 
Segundo kishimoto (2017), os jogos não são vistos apenas como jogos, mais sim atividades que podem auxiliar no crescimento cognitivo da criança. Tornando os jogos e brincadeiras meios educativos prazerosos e espontâneos.
“O desenvolvimento motor é a mudança continua do comportamento motor ao longo do ciclo da vida, provocada pela interação entre as exigências da tarefa motora, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente” (GALLAHUE; OZMUN, 2003, P.99).
Segundo o autor, cada ser humano desenvolve suas habilidades de forma diferente, e essas habilidades motoras são resultados da sua vivencia. Seu desenvolvimento motor parte de um grau básico a um grau mais elevado. Com isso pode-se entender que os indivíduos são os resultados de suas vivencias, tudo aquilo que é praticado no ambiente social, escolar e até mesmo dentro do ambiente doméstico, vai somar para o processo de crescimento motor. 
A seguir as fases do desenvolvimento motor, compreendida como fase do movimento reflexo, fase do movimento rudimentar, fase do movimento fundamental e por último a fase do movimento especializado. Citado por, gallahue; ozmun (2003).
Fase do movimento reflexo: 
“Esses são os primeiros movimentos que o feto realiza. Movimentos reflexivos são aqueles involuntário, controlados subcorticalmente e que forma a base das fases do desenvolvimento motor”. (GALLAHUE;OZMUN,2013,P.102).
Segundo o autor, gallahue; ozmun (2003) todos os movimentos iniciais que o bebê realiza ao longo dos primeiros meses de vida são identificados como reações involuntário. Como reação aos sons sonoros, o toque, a luz etc. Essas atividades despertam o movimento involuntário, esses movimentos reflexivos, involuntários são de suma importância para que o bebê conheça seu corpo. E essa fase do movimento pode ser dividida em dois estágios. (Estágio de decodificação, inicia no 4° mês de vida do bebê), (estágio de codificação de informações, desde o período fetal até o 4° mês do bebê).
Fase do desenvolvimento rudimentar: 
As primeiras formas do movimento voluntário são as rudimentares. Elas são observadas nos bebês desde onascimento até cerca de 2 anos. As habilidades motoras rudimentares do bebê representam as formas básicas de movimento voluntário que são necessárias para a sobrevivência. Elas envolvem movimentos estabilizadores, como obter controle da cabeça, pescoço e músculos do tronco; as tarefas manipulativas de alcançar, agarrar e soltar; e os movimentos locomotores de arrastar-se, engatinhar e caminhar. (GALLAHUE; OZMUN, 2003, p.102).
Segundo GALLAHUE E OZMUN, são chamadas de voluntários os primeiros movimentos rudimentares, são esses os movimentos básicos que são de suma importância para a sobrevivência do bebê. O surgimento dessas capacidades motoras varia de acordo com a criança, e depende de um fator biológico. Pode-se dividir em dois estágios (estágio pré-controle, de 1 a 2 anos de idade), (estágio de inibição do reflexo, do nascimento a um ano de idade).
Fase do movimento fundamental:
 “Nessa fase as crianças estão desenvolvendo padrões fundamentais de movimento estão aprendendo a reagir com controle motor e competência motora a vários estímulos. ” (GALLAHUE; OZMUN, 2003, p.103)
Segundo HALLAHUE E OZIMUN, essa é a fase do desenvolvimento motor em que as crianças mais novas estão altamente ativa e fazendo novas descobertas sobre os movimentos do seu próprio corpo. Com isto, a criança está desenvolvendo habilidades fundamentais de movimentos e já aprendem a responder com controle motor e começa a ter competência nos seus movimentos e a uma variedade de estímulos. As habilidades do movimento fundamental é visto e tem utilidade por toda a vida, é componente essencial no dia a dia de crianças e adultos. São divididas em três estágios (estágio inicial, de 2 a 3 anos), (estágio elementar, de 3 a 5 anos), (estágio proficiente, de 5 a 6 anos).
Fase do movimento especializado:
 “Durante a fase especializada, o movimento torna-se uma ferramenta aplicada a uma série de atividades de movimento complexos para a vida diária, recreação e resultados esportivos”. (GALLAHUE;OZMUN,2003,PG.105)
Segundo GALLAHUE E OZMUN, a fase de movimentos especializados é resultado da fase de movimentos fundamentais. A criança já inicia as atividades complexas que fazem parte do seu cotidiano. Os movimentos que antes eram básicos como, saltar, pular agora são associados com atividades complexas como salto triplo por exemplo. São divididos em 3 estágios (estágio de transição entre 7 e 8 anos), (estágio de aplicação, dos 11 aos 13 anos), (estágio de utilização ao longo da vida, em torno dos 14 anos).
Entende-se que todas as fases motoras contribuem para a formação do indivíduo, porém com o seguinte estudo pode-se entender que são a partir de duas fases motoras que o indivíduo começa a desenvolver e evoluir suas habilidades motoras mais complexas, que dará início a sua vida escolar, e essas são fases que comtemplam a faixa etária das criança na educação infantil e ensino fundamental. As fase motoras, de reflexo e rudimentar são elas “capacidades” que representam as formas básicas de movimentos, logo no início da vida do bebê. Neste caso as habilidades motoras que envolvem crianças na educação infantil e ensino fundamental são, a habilidade do movimento fundamental, no início da infância são fruto da fase do movimento rudimentar do bebê. Nessas fases motoras as crianças estão ativas com vontade de aprender o novo e assim exploram o espaço a seu redor e o potencial dos movimentos do seu corpo, abrange crianças de 3 a 5 anos. E a outra fase é a fase do movimento especializado que tem como suas habilidades a fase do movimento fundamental. A criança já começa a realizar atividades complexas. Abrange crianças em torno de 7 a 10 anos. Com base no estudo das fases motoras é notável a relação que os jogos e brincadeiras tem com o desenvolvimento motor da criança. De acordo com Vygotsky (1997), o que uma criança é capaz de fazer com a ajuda de alguém hoje, ela conseguirá fazer sozinha em uma outra oportunidade. Desta forma, entende-se que errar é importante em qualquer fase da vida, mas especificamente nesse caso, para fase infantil, a aquisição de habilidades de acordo com as fases do desenvolvimento motor também envolve aquisição de habilidades motoras. O jogar e o brincar são aspectos fundamentais para o desenvolvimento motor das crianças até a fase adulta. Através dos jogos e brincadeiras a criança explora a realidade em que vive, estuda o meio em que está inserido, assim o indivíduo aprende a criar e interagir com as outras crianças. É necessário que o professor explore esse lado lúdico que os jogos oferecem de forma a estimular o aluno a ser participativo, a ser criativo, a adquirir autonomia. A coordenação motora estará em desenvolvimento a partir do que será ensinado em aula. Portanto, o brincar é sim um facilitador do desenvolvimento motor. 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer do presente artigo, percebe-se a importância dos jogos e brincadeiras como agentes no desenvolvimento motor dos seres humanos, tratando-se especialmente do desenvolvimento motor infantil, por se tratar de uma fase em que o ser humano está em constante aprendizagem, e nesse processo de aprendizagem a criança descobre e explora o espaço ao seu redor, as suas habilidades corporais começam a surgir dando início de aprendizagem que, com o passar do tempo passará por um processo de desenvolvimento que será facilitador na melhoria do seu desenvolvimento motor. 
A criança necessita aprender com o lúdico, ou seja, com jogos e brincadeiras que possam despertar o melhor que há neles de forma divertida, que tenha como objetivo central a aprendizagem. A criança tem a necessidade de se expressar e de se movimentar, mas para adquirir aprendizagem motora da forma correta precisa da devida instrução do professor, para praticar atividades corporais que abracem seu universo infantil. O profissional bem capacitado cria objetivos de ensino através de vivências da criança, que manifestam emoções através do movimento, e os jogos e brincadeiras são agentes facilitadores que também contribuem para o desenvolvimento motor. É importante que o professor de educação física, estimule o desenvolvimento dos padrões motores que passa estar em nível baixo de aprendizagem, e que as aulas sejam vistas como um estimulo e um facilitador de experiências para melhor desempenho motor. O professor de educação física deve sempre ter como referência trabalhar de acordo com o estágio de desenvolvimento motor da criança. 
4 REFERÊNCIAS
GALLAHUE, D. L.; OZMUN C. J. Compreendendo o Desenvolvimento Motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3 ed. São Paulo: Phorte Editora, 2003.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. 4ª Ed. São Paulo: editora Scipione, 1997.
VYGOTSKY, L.S. e LEONTIEV, ALEXIS. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Edusp,1998.
KISHIMOTO, TizukoMorchida.O jogo e a educação infantil. São Paulo: Cortez ,2017.