Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO II ALUNOS: WASHINGTON WYLKER SANTOS DE CAMPOS E MATHEUS SOUSA SANTOS MATRÍCULA: 19547609 E 18220487 TURMA: 5181 QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO (ESTUDO DIRIGIDO) Brasília 2021 RESPONDA ÀS QUESTÕES ABAIXO CITANDO DOUTRINA E FUNDAMENTAÇÃO LEGAL. 1 – Quais as hipóteses gerais de cabimento do Mandado de Segurança na esfera trabalhista, e seu prazo para interposição? O mandado de segurança, no processo do trabalho, segue o rito especial da lei 12.016/2009 e não o regramento procedimental da CLT. O prazo para impetração do mandado de segurança individual ou coletivo, nos termos do art. 23[34] da Lei 12.016/2009, é de cento e vinte dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. Trata-se de prazo decadencial e sua fluência não se interrompe ou se suspende. Não se cogita de prazo no mandado de segurança preventivo. E nas relações continuativas, o prazo será contado a partir de cada ato, muito embora os posteriores sejam reiteração dos anteriores. (BERNARDES, 2019. p. 782). 2 – Conceitue Inquérito de Apuração de Falta Grave e seus procedimentos de interposição, competência e prazos. É uma ação judicial que precede a dispensa por justa causa de empregados detentores de algumas espécies de estabilidade. A ação deve, necessariamente, ser postulada por escrito, não se admitindo a petição verbal (“o empregador apresentará reclamação por escrito” – art. 853, CLT). O único legitimado a ajuizar o inquérito é o empregador (“...o empregador apresentará reclamação por escrito” – art. 853, CLT). O inquérito para apuração de falta grave obedece ao rito ordinário, distinguindo- -se dele apenas pela quantidade de testemunha que cada parte pode apresentar: até seis testemunhas. CLT, Art. 821. Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis) https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-do-trabalho/mandado-de-seguranca-na-justica-do-trabalho/#_ftn34 Prazo; O prazo é fixado no art. 853 da CLT: Para a instauração do inquérito para apuração de falta grave contra empregado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por escrito à Junta ou Juízo de Direito, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da suspensão do empregado. O Supremo Tribunal Federal já fixou que o prazo de 30 dias para instauração do inquérito, a contar da suspensão do emprego, é decadencial. Súmula n. 403 do STF É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta grave, de empregado estável. Tal prazo somente ocorre se houver a suspensão, se não houver a suspensão do emprego, o prazo não corre. 3 – Conceitue e analise Ação Civil Pública na esfera trabalhista. A ação civil pública representa um importante instrumento na tutela dos interesses da coletividade, podendo ser proposta para a proteção, prevenção e reparação de danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valores artísticos, estéticos, históricos, turísticos e paisagísticos e a outros interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos. O cabimento de ação civil pública na Justiça do Trabalho está prevista expressamente no art. 83, inciso III da LC 75/93: Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça do Trabalho: III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos; O acesso ao processo coletivo, garantido pelo inciso XXXV do art. 5º da Constituição, no processo trabalhista, busca assegurar a isonomia material aos trabalhadores, que somente buscam a Justiça especializada quando se encontram desempregados. No âmbito da justiça obreira, revela-se ainda maior a sua importância, em razão da subordinação e da hipossuficiência do empregado, que acaba por inibir o seu acesso ao Judiciário. O processo coletivo também desempenha o papel de despersonalizar o trabalhador lesado, que se ressente de buscar seus direitos diante da inexistência de mecanismos efetivos de garantia do emprego A ação civil pública, no âmbito trabalhista, pode prevenir a ocorrência de novas condutas lesivas aos direitos dos trabalhadores, tendo por objeto o cumprimento de uma obrigação de fazer, de não fazer ou suportar. Pode, ainda, ser requerida condenação em dinheiro nos casos de impossibilidade do cumprimento da obrigação, bem como para reparar os prejuízos genéricos já causados, como o dano moral coletivo. 4 – Quais as principais fases do Processo de Execução na esfera trabalhista? A execução trabalhista tem início quando há condenação e o devedor não cumpre espontaneamente a decisão judicial ou quando há acordo não cumprido. A primeira parte da execução é a liquidação, em que é calculado, em moeda corrente, o valor do que foi objeto de condenação. A liquidação pode ocorrer a partir de quatro tipos de cálculos: cálculo apresentado pela parte, cálculo realizado por um contador judicial, cálculo feito por um perito (liquidação por arbitramento) e por artigos de liquidação (procedimento judicial que permite a produção de provas em questões relacionadas ao cálculo). 5 – Quais os procedimentos de um Dissídio Coletivo? A tramitação de um dissídio coletivo está descrita nos arts. 856 a 875, da CLT, destacando-se que, após a distribuição da petição inicial, o Presidente do Tribunal designa audiência de conciliação, no prazo de 10 (dez) dias. Caso não haja acordo, passa-se à instrução processual e, sem seguida, ao julgamento. Profere, então, a denominada “sentença normativa”. BAÍA, Júlio César de Paula Guimarães. Direito Individual e Coletivo do Trabalho. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2019 6 – Explique como funciona a fase de liquidação de sentença. A primeira etapa da fase de execução é a liquidação, ou seja, transformar o objeto da condenação em valor, a ser calculado em real. Os cálculos podem ser realizados de quatro formas, conforme artigo 879 da CLT: 1. Cálculo realizado pela parte 2. Cálculo realizado por contador judicial 3. Cálculo por arbitramento – realizado por perito 4. Cálculo por artigos de liquidação – através de produção de provas de questões relacionadas ao cálculo, é um procedimento judicial. A novidade inserida com a Reforma, de acordo com a nova redação dada ao artigo 879, parágrafo 2ª da CLT, é que realizada a liquidação os executados terão o prazo de 08 dias para impugnar os valores apresentados, indicando os itens e valores que discordam nos cálculos, sob pena de preclusão – perda do direito de discutir os valores posteriormente. 7 – Cite os principais meios processuais para se “discutir” uma execução trabalhista. (Possibilidades processuais de uma possível insatisfação durante o processo executório) 8 – Quais as principais características da Ação de Consignação em Pagamento? A ação de consignação em pagamento é uma ação proposta pelo devedor contra o credor, quando este recusar-se a receber o valor de dívida ou exigir ou devedor valor superior ao entendido devido por este, além de outras hipóteses admitidas na legislação. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e formas legais. São requisitos da consignação em pagamento: 1. Vínculo obrigacional; 2. Impossibilidade de realização da prestação em razão do credor; 3. Opção do devedor de realizar a prestação por esta via liberatória. A consignação tem lugar: · Se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma; · Se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condições devidos; · Se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil; 9– Cite as principais características dos Embargos à Execução. Após realizado o depósito em juízo ou penhora, ao Executado é dado o direito de apresentar recurso de embargos à execução, no prazo de cinco dias, nos moldes do artigo 884 da CLT. Foi incluído pela nova Lei o parágrafo 6º ao artigo 884, que dispensa a exigência de garantia ou penhora para as entidades filantrópicas e pessoas que fazem ou fizeram parte da diretoria dessas instituições como requisito para apresentar o recurso. Os embargos podem ter alegações que versam sobre cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da dívida, sendo permitido também arrolar testemunhas, que, caso o juiz considere necessário, será marcada audiência. O exequente terá prazo igual para apresentar sua impugnação. Da decisão que julga os embargos à execução é cabível o recurso de agravo de petição, nos moldes do artigo 897, a, da CLT. 10 – Discorra quanto a competência no processo de execução. Por força do art. 877 da CLT, a competência para o processamento da execução que tem por base um título executivo judicial é do "Juiz ou Presidente do Tribunal que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio" (BRASIL, 1943), ou seja, compete ao juízo que proferiu a decisão executá-la, na forma da lei. Portanto, a competência executória é de natureza absoluta ou funcional, não podendo ser alterada por vontade das partes. Legitimidade ativa: preceitua o art. 878 da CLT que "a execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado" (BRASIL, 1943). 11- Cite e explique as principais medidas cautelares utilizadas no Processo do Trabalho, bem como cite um exemplo concreto. Arresto O arresto é a espécie de medida cautelar mais utilizada na Justiça do Trabalho, pois objetiva a apreensão de bens do devedor, tantos quantos bastem para garantia de uma futura execução por quantia certa. O arresto é cabível quando: 1. o devedor sem domicílio certo intenta ausentar-se ou alienar os bens que possui, ou deixar de pagar a obrigação no prazo estipulado; 2. tendo domicílio o devedor se ausenta ou tenta ausentar-se furtivamente; registrando-se sua insolvência, aliena ou tenta alienar bens que possui; contrai ou tenta contrair dívidas extraordinárias; põe ou tenta colocar seus bens em nome de terceiro; comete outro qualquer artifício fraudulento, a sim de frustrar a execução ou lesar credores; 3. tendo imóveis, o devedor pretenda aliená-los, hipotecá-los, dá-los em anticrese, sem ficar com bens suficientes para o pagamento das dívidas. Sequestro Trata-se de medida cautelar nominada que tem por objeto a apreensão e guarda de um bem a fim de evitar que ele pereça, danifique ou se extravie, quando houver discussão sobre sua posse ou propriedade. Determinado o sequestro, o bem apreendido ficará em poder de um depositário nomeado pelo juiz. Busca e Apreensão Dispõe o art. 839 do CPC que o juiz pode decretar a busca e apreensão de pessoas ou de coisas. A busca e apreensão tem por objetivo a captura de um bem ou de uma pessoa quando houver receio de dano. A busca é a procura de um bem ou coisa. Sucede-lhe a apreensão, que é o aprisionamento daqueles e, apreendido o objeto da busca, será ele entregue ao juiz, guardado em depósito ou entregue ao interessado. Exibição É medida cautelar preparatória que tem por objetivo a exibição judicial de coisa móvel ou documento em poder de outrem para o fim de propositura de futura ação judicial. Consta do art. 844 do CPC o rol de cabimento da exibição judicial. Produção Antecipada de Provas A produção antecipada de provas é medida cautelar preparatória que tem por objetivo a produção de determinada prova, antes da propositura da ação,quando há fundado risco de que, quando da instrução processual da causa, a prova não mais seja possível de ser produzida. Exibição Trata-se a exibição de medida cautelar preparatória que tem por objetivo a exibição judicial de coisa móvel ou documento em poder de outrem para o fim de propositura de futura ação judicial. O interessado deverá provar que interesse jurídico na exibição (art. 3º do CPC). Justificação Trata-se de medida cautelar de pouca utilização e raríssima aplicabilidade porque o ajuizamento da reclamação trabalhista já basta para cumprir o objetivo da cautelar que é a pretensão de justificar a existência de algum fato ou relação jurídica, seja sem caráter contencioso ou para servir de prova em processo. A justificação no processo do trabalho teria como exemplo o fato de o reclamante pretender fazer prova de tempo de serviço duvidoso. Protestos, Notificações e Interpelações Protesto é medida acautelatória de direitos. Tem sua eficácia subordinada ao fato de corresponder à intenção de quem o maneja e à correspondência perfeita dos atos que se alega terem ocorridos. Constitui gênero das manifestações processuais em juízo, tendo por espécie a notificação e a interpelação. O protesto tem sido utilizado com frequência na Justiça do Trabalho, a fim de interromper a prescrição (art. 202, II do CC) e também contra a alienação de bens pelo empregador, quando este está prestes a se tornar insolvente. A interpelação é o ato pelo qual se dá a conhecer a pretensão de exercer direito, servindo para o credor dar conhecimento ao devedor para que cumpra a obrigação, sob pena de ficar constituído em mora. Notificação é o ato formal de comunicação que provoca a atividade positiva ou negativa de alguém e que geralmente implica a cominação de penalidade. Não se trata da notificação extrajudicial feita pelos cartórios de títulos e documentos mas medida cautelar de notificação. Atentado A ação cautelar de atentado se trata de medida cautelar de natureza incidental, tendo por objetivo preservar a dignidade do processo e também prevenis danos de ordem processual, evitando a eficácia do provimento final. Nos termos do art. 879 do CPC, comete atentado a parte que no curso do processo viola penhora, arresto, sequestro ou imissão na posse; prossegue em obra embargada ou pratica outra qualquer inovação ilegal no estado de fato. 12- Conceitue Ação de Cumprimento, bem como explique suas principais características. É uma ação de conhecimento de cunho condenatório proposta pelo sindicato profissional ou pelos próprios trabalhadores interessados, perante a Vara do Trabalho, obedecida a regra do artigo 651 da CLT, cuja finalidade é o cumprimento das cláusulas constantes dos instrumentos normativos coletivos (acordos coletivos, convenções coletivas e sentenças normativas). 13- Conceitue Ação Rescisória e explique a sua utilização na Justiça do Trabalho. A ação rescisória, comumente abreviada de AR, é uma ação que tem como objetivo rescindir ou invalidar uma decisão de mérito proferida de uma ação trabalhista, sentença ou acórdão, que está transitada em julgado, desfazendo assim uma decisão da qual não se possa recorrer. Ela pode não apenas desconstituir a decisão do juiz, como pode implicar em um novo processo para um novo julgamento da causa. A ação rescisória está prevista no artigo 485 do Código de Processo Civil e teve sua aplicação estendida para o Direito Processual do Trabalho através do artigo 836 da Consolidação das Leis do Trabalho que decreta: “É vedado aos órgãos da Justiça do Trabalho conhecer de questões já decididas, excetuados os casos expressamente previstos neste Título e a ação rescisória, que será admitida na forma do disposto no Capítulo IV do Título IX da Lei n. 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, dispensado o depósito referido nos arts. 488, inciso II, e 494 daquele diploma legal.” Antes de continuarmos falando sobre ação rescisória trabalhista, precisamos esclarecer um detalhe muito importante e fundamental. A ação rescisória não se trata de um recurso, já que a decisão já foi proferida e finalizada, mas sim de uma nova ação.As hipóteses de admissibilidade de ações rescisórias trabalhistas estão descritas no art. 485 do CPC de forma taxativa. Confira: I – se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; É importante ressaltar neste item que apesar de ser uma prática criminosa que está prevista nos artigos 316, 317 e 319 do Código Penal, não é necessário um processo criminal, uma vez que poderão ser provadas na ação rescisória II – proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente; III – resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV – ofender a coisa julgada; V – violar literal disposição de lei; VI – se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja provada na própria ação rescisória; VII – depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja exigência ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; VIII – houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença; IX – fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa. 14- Explique como funciona a execução provisória e a definitiva, bem como contra a Fazenda Pública na esfera trabalhista. O regime da execução por quantia certa contra a Fazenda Pública é totalmente diferente da execução realizada em face das pessoas físicas e jurídicas de direito privado. Os bens públicos são inalienáveis e, consequentemente, impenhoráveis. A Fazenda Pública não é intimada para pagar ou nomear bens à penhora, mas sim para opor embargos. A execução pode ser definitiva ou provisória, consoante expõe o artigo 587, do Código de Processo Civil, verbis: "Art. 587. A execução é definitiva, quando fundada em sentença transitada em julgado ou em título extrajudicial; é provisória, quando a sentença for impugnada mediante recurso, recebido só no efeito devolutivo." Art. 899 - Os recursos serão interpostos por simples petição e terão efeito meramente devolutivo, salvo as exceções previstas neste Título, permitida a execução provisória até a penhora. Neste ponto importante lembrarmos o que dispõe o art. 889 da CLT que determinou que fosse aplicado o Decreto-Lei nº 960, de 17 de dezembro de 1938, que versava sobre o processo de execução fiscal para a cobrança da dívida da Fazenda Pública, desde que houvesse omissão na norma consolidada 15- Conceitue e explique como funcionam os dois institutos abaixo na esfera trabalhista: a) Exceção de pré-executividade. A exceção de pré-executividade poderá estar direcionada exclusivamente à nulidade ou inexistência de título executivo. Seu manejo é por meio de simples petição evocando a nulidade absoluta no processo de execução. A exceção de pré-executividade, embora sem efeitos com o novo CPC para o processo civil, exceto quando se tratar da execução fiscal continuará no processo do trabalho, sendo possível seu manejo, desde que necessário para resguardar o executado contra a perda patrimonial indevida. b) Desconsideração da personalidade jurídica da empresa. A desconsideração da personalidade jurídica não visa extinguir a pessoa jurídica, mas preservá-la, afastando momentaneamente a sua personalidade e consequentemente a autonomia patrimonial, para que sócios respondam pelos atos praticados indevidamente.
Compartilhar