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As práticas trabalhistas brasileiras

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As práticas trabalhistas brasileiras.
O que são práticas trabalhistas?
442, assim o define: "'é o acordo tácito ou expresso, correspondente relação a relação de emprego". Numa forma mais abrangente, conceituamos o contrato individual de trabalho como sendo o acordo tácito ou expresso, através do qual empregado e empregador estabelecem condições para relação de emprego.
Os direitos trabalhistas regulam a relação entre patrões e empregados, regidos pela CLT — Consolidação das Leis Trabalhistas — que começaram na Era Vargas e mudaram recentemente com a Reforma Trabalhista. ... As novas regras e direitos trabalhistas estão vigentes desde novembro de 2017.
Quais são os direitos que os trabalhadores têm assegurado por lei no Brasil?
10 direitos trabalhistas assegurados pela Lei CLT no Brasil
· 1 - Registro em carteira. ...
· 2 – Pagamento. ...
· 3- Férias. ...
· 4 – Salários. ...
· 5- Encargos trabalhistas. ...
· 6 - Seguro desemprego. ...
· 7- Aviso prévio. ...
· 8 – Demissão
GESTÃO EMPRESARIAL COM FOCO NAS PRÁTICAS TRABALHISTAS
BRASILEIRAS
Acadêmicos¹: Iraci Araújo da Silva
Maria José de Barros Garção
Silvany Gomes da Silva
Tutor Externo²: Railene Rodrigues Guimarães
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É imprescindível a importância do setor de recursos humanos dentro de uma empresa.
Somente através do capital humano que existiu e que existirá as prestações de serviços e as
produções. 
Capital humano é o conjunto de conhecimento, habilidades e atitudes que favorecem a
realização de trabalho de modo a produzir valor econômico. São os atributos adquiridos por um
trabalhador por meio da educação, perícia e experiência. O capital humano de uma organização é
um dos ativos mais importantes de uma companhia, e ele é avaliado no rendimento geral de uma
empresa. Afinal, os empregados são fundamentais para que a companhia tenha sucesso ou fracasse
em suas atividades, visto que são as pessoas as responsáveis por movimentar todo e qualquer
negócio.
A existência de inúmeras dificuldades para manter a harmonia nas relações interpessoais,
dentre os quais não poderíamos deixar de citar nos espaços corporativos, os conflitos sociais, a
pressão, a competitividade, diferenças de crenças, cos tumes e religião geram uma cadeia de
resultados ruins, pois a motivação é que possibilita nosso crescimento. Tais fatores dificultam bons
resultados, além de deixar a gestão trabalhista obsoleta.
Portanto, neste trabalho iremos abordar a gestão empresarial s ob o enfoque nas praticas
trabalhistas. E sobre os desafios da gestão empresarial e como supera-los.
Sendo assim é extremamente importante conhecer quais os desafios e como implanta-los
dentro da organização, dente eles destacam-se: 
Melhoria da tomada de decisões;
Fortalecimento da cultura organizacional;
Desenvolvimento de uma visão sistêmica;
Motivação da equipe;
Necessidade constante de inovação.
A gestão empresarial tem a função de coordenar as políticas internas, as ações e as
estratégias a s erem aplicadas em prol do bom funcionamento de todas as áreas de uma Sociedade,
para assim, também gerar lucro e riqueza proporcionando a harmonia empresarial
Atender as mudanças da reforma trabalhista corretamente é uma importante ferramenta degestão empresarial, para planejamento de estratégia envolvendo criteriosa análise por parte dosgestores a fim de alcançar seus objetivos de crescimento e modernização com riscos mínimos deações trabalhistas.Mediante os princípios e as normas do trabalho e como implantar em meio a gestãoempresarial nota se grande dificuldade de cumprir sua missão e a interpretação dos direitos edeveres tanto do trabalhador como do empregador.A fim de sanar tais dificuldades e a má interpretação a CLT (Consolidação das LeisTrabalhistas) deverá ser consultada, pois nela está contida todos os direitos e deveres tanto dotrabalhador como do empregador.No constitucionalismo social ocorre a positivação dos direitos básicos do s er humano, com afinalidade de enfatizar esses direitos e dificultar a sua exclusão do s istema jurídico vigente(IURCONVITE, 2010).2. MATERIAIS E MÉTODOSBaseado em pesquisas de diversas fontes, dentre livros e sites extraímos informaçõesnecessárias paro o entendimento da gestão empresarial com foco nas leis trabalhistas brasileiras eidentificamos assim os pontos positivos e os princípios gerais com objetivo único de atender ebuscar melhorar as condições sociais dos trabalhador es, usando regras que irão assegurar os direitosdo trabalho.Nos materiais pesquisados notamos a importância e os efeitos que as leis trabalhistaspossuem dentro das empresas e no meio da sociedade e os benefícios que ela traz.Analisamos também as dificuldades encontradas pelos gestores em sustentar seu crescimento em razão da legislação trabalhista, mas vale ressaltar também que a legislação trabalhista traz grandes benefícios e tem vários pontos positivos, que vão do melhor respaldo jurídico á flexibilização dos contratos e jornadas de trabalho ess es são aspectos importantes que modernizam as relações trabalhistas além de ser uma ferramenta essencial na gestão empresarial para a definição de estratégias. O direito do trabalho no papel se sobressai em ambas as partes (empregado e empregador), para que assim não haja conflitos, embora no brasil essa questão ainda precisa ser muito discutida, analisada e colocada em prática por todos os setores.
 Segundo Marras (2011) as relações patrões e funcionários, são excessivamente desumanase totalmente desprovidas de qualquer preocupação com lado humano. Mesmo com a conquista dealguns direitos trabalhistas, existe uma relação histórica de dominação.O autor revela que apesar da globalização, que prega a melhoria coletiva e possibilidade deflexibilidade, muito pouco é feito pela classe dominada. Assim, a CLT fixou um conjunto de instrumentos que servem para solucionar as lacunas danorma trabalhista. “A legislação trabalhista é fundamentada nos princípios de proteção aotrabalhador, irredutibilidade salarial, irrenunciabilidade de direitos, continuidade da relação detrabalho, pessoalidade, subordinação, alteridade, onerosidade” (MARTINS, 2009).Direito do trabalho é o conjunto de princípios, regras e instituições atinentes as relações detrabalho subordinado e situações análogas, visando assegurar melhores condições detrabalho e sociais do trabalhador, de acordo com as medidas de proteção que lhe sãodestinadas. (MARTINS, 2008)
A legislação trabalhista no Brasil possui quase 2.500 normas, artigos e dispositivos. Somente na CLT estão presentes mais 900 artigos. Sobre a extensão das normas trabalhistas declara (Pastore, 2014)
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Ao longo deste trabalho, vale dizer que para melhoria da gestão empresarial com foco nas práticas trabalhistas brasileiras, faz se necessário que as organizações identifiquem os fatores críticos que devem ser considerados e as iniciativas que precisam tomar para s e ajustar à nova realidade. Conclui-se neste contexto que, a busca pela flexibilidade nagestão de empresas sofre influência da legislação trabalhista e que, as decisões dos gestores são tomadas considerando estas ameaças externas, especialmente as possíveis alterações que a legislação pode receber, devido à pressão dos sindicatos e de outras entidades que defendem os interesses dos empregados. Mesmo havendo divergências e contraposições em suas proposituras, ambas as mudanças geram desafios de adaptação para os empregadores, e empregados, ao defenderem seus interesses, não propõem a extinção de direitos, mas buscam agregar ao debate uma análise focalizada acercadas obrigações e deveres impostos às classes trabalhistas quando da criação desenfreada de direitos e obrigações tanto para empregadores quanto a empregados. Investigamos também a visão que as organizações têm sobre as mudanças no trabalho e nas expectativas dos profissionais em consequência dessas megatendências. Sabemos que Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tem o escopo de proteger as relações do trabalho entre empregadores e empregados, nisso não há discordância. Contudo, para que tal finalidade seja alcançada, os legisladores devem atender aos anseios da sociedade, não podendo visar interesses pessoais, e se atentar para realidade social e econômica seja do País, Estado ou Município. Entretanto não podemos esquecer que o direito do trabalho deve ser equilibrado e visar a melhoria tanto do empregado como do empregador. Ressalte-se que, conforme demonstrando anteriormente a gestão empresaria l com foco nas práticas trabalhistas representam respeito e também minimizam as desigualdades na relação de trabalho. 
1 Iraci Araújo da Silva, Maria José de Barros Garção, Silvany Gomes da Silva, 2 Railene Rodrigues GuimarãesCentro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Ciências Cont ábeis (1500) – Prática do Módulo II 19/12/19
54. REFERÊNCIASDisponível em: <http://www.abrep.com.br/site/o- queepassivo-trabalhista/>. Acess o em: 30 deagosto de 2019.JACINTO, Fabrício de Morais. Gerenciamento de passivo trabalhista: como o contratoindividual de trabalho pode proteger a empresa? Disponível em: <http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI274796,81042-Gerenciamento+de+passivo+trabalhista+como+o+cont... > Acesso em:30 de agosto de 2019.SENADOR WILDER, nova CLT.RODRIGUES, Deusmar José, Lei da Reforma TrabalhistaMARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho a CLT.12. ed. São Paulo: Atlas, 2008ª.PASTORE. José. 70 anos de CLT. 2013. Disponível em:<http://www.josepastore.com.br/artigos/rt/rt_338.htm> Acesso em 30 agosto 2019. MARRA, Jean Pierre. Gestão de Pessoas em Empresas Inovadoras. 2º Edição Saraiva/2011. IURCONVITE, Adriano dos Santos. A influência da legislação trabalhista na gestão d aspequenas empresas no Brasil . Disponível em:https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos16/31824361.pdf. A cesso em 03 de outubro de 2019.1 Iraci Araújo da Silva, Maria José de Barros Garção, Silvany Gomes da Silva, 2 Railene Rodrigues GuimarãesCentro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Ciências Cont ábeis (1500)
A escolha do modelo de contratação é um momento bastante delicado para o empreendedor, principalmente no que diz respeito a definição do custo da mão de obra para a prestação de serviços.
Por ser tão importante, o empresário deve ficar atento às práticas corretas indicadas pela legislação brasileira, para que não seja pego de surpresa em uma eventual fiscalização trabalhista ou, até mesmo, corra o risco de sofrer ações judiciais de trabalhadores.
Em primeiro lugar, é fundamental que fique esclarecido o seguinte: Caso o vínculo empregatício seja estabelecido, isto é, questões como subordinação, habitualidade e pessoalidade estejam presentes, a contratação deve ser feita por registro em carteira.
Essa não é, portanto, uma escolha do empregador ou do empregado. Muitas empresas buscam burlar esse sistema através da contratação por PJ ou como autônomo, evitando assim o excesso de encargos do CLT, o que é arriscado e pode sair muito caro.
Existem várias formas de contratação disponíveis ao empregador, cada uma com suas peculiaridades, exigências, vantagens e desvantagens.
Nossa equipe listou algumas das principais, deixando claro suas recomendações, para que você possa escolher o modelo mais apropriado para os seus negócios, de forma a aprimorar a sua gestão e suas práticas trabalhistas. Vamos a elas.
Carteira Assinada – CLT
É importante dar atenção aos requisitos mencionados anteriormente, que caracterizam vínculo empregatício. Eles estão estabelecidos pelos artigos 2º e 3º da CLT. Nessa forma de contratação, a empresa terá custos com impostos e contribuições (FGTS, INSS, parcela de vale-transporte e alimentação), fora o 13º e as férias. Somados, esses encargos sobre a folha de pagamento do funcionário representam uma despesa para a empresa de cerca de 40% do salário pago.
Apesar de todos os custos, essa ainda é a forma mais segura para se contratar funcionários fixos, o que proporciona a diminuição do passivo trabalhista, já que a probabilidade de multas e indenizações ficarão reduzidas.
Contratação de Pessoa Jurídica (PJ)
Essa é uma forma muito comum encontrada pelas empresas para cortar custos de mão de obra, que, se comparados ao regime de CLT, podem ser reduzidos em cerca de 50%. Vale lembrar que esse modelo é válido apenas se for preservada a autonomia do prestador de serviços, ou seja, deve ser garantida a possibilidade do profissional trabalhar para outras empresas.
Caso seu negócio atue com projetos encomendados, ou tiver demandas com prazos bem delimitados, por exemplo, essa pode ser a melhor forma de contratação.
Estagiários
Além de ser uma forma pouco onerosa de se contratar funcionários, o empreendedor pode acompanhar o amadurecimento e a adequação dos futuros profissionais na empresa. No caso dos estágios, hoje, a legislação define que é preciso estabelecer uma carga horária de 6 horas por dia, além de serem garantidas as férias de 30 dias após 12 meses.
Novas formas de contratação
As novas formas de contratação no Brasil entraram em vigor com a Reforma Trabalhista, aprovada em 11 de novembro de 2017.
A Lei n. 13.467/2017 alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que foi aprovada em 1943 e não sofria modificações desde 1991.
O objetivo da reforma é adequar a legislação à nova realidade das relações de trabalho, que não correspondem mais às dinâmicas da Era Vargas.
Segundo o ex-presidente Michel Temer, essa adequação poderia combater o desemprego e minimizar os efeitos da crise econômica do país.
Uma das alterações mais significativas da lei foi a prevalência do negociado sobre o legislado, permitindo que sindicatos e empresas negociem condições de trabalho não previstas na legislação.
Assim, as convenções e acordos coletivos passaram a determinar questões como jornada de trabalho, intervalo, banco de horas e plano de carreira.
Antes dessa mudança, só existiam três tipos de contratação no país:
Contratação em regime integral: jornada de 8 horas ao dia e 44 horas semanais
Contratação em regime parcial: jornada de 25 horas semanais, sem horas extras
Contratação em regime temporário: contratação para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal ou demandas complementares.
Após a aprovação da nova lei, passaram a valer dez tipos diferentes de contratação.
Quais são as formas de contratação?
Com as novas formas de contratação, as empresas têm mais flexibilidade para determinar o tipo ideal de contrato de acordo com o cargo e função.
Confira todas as modalidades permitidas pela lei atual. 
Carteira assinada
É a contratação em regime integral clássica da CLT, indicada para colaboradoresfixos da organização.
Nesse modelo, o funcionário tem direito a todos os benefícios previstos em lei, como 13º salário, FGTS, INSS e parcela do vale-transporte e alimentação, além de férias.
No entanto, os encargos para manter esse tipo de contrato continuam altos: cerca de 65% sobre o valor do salário.
O empregador também pode realizar o contrato de experiência de 90 dias antes da efetivação.
Contratação temporária
A contratação temporária também permanece com as mesmas regras de antes, para períodos de volume extra de trabalho ou transições de pessoal.
Nessa modalidade, a empresa recebe isenção dos custos adicionais como férias, 13º, INSS e FGTS.
Trabalho parcial
Novamente, o trabalho parcial continua com a mesmas regra: até 25 horas semanais
Nesse modelo, o salário pago é proporcional à jornada, e o trabalhador tem direito a férias proporcionais após 12 meses de vigência do contrato.
Estágio
O estágio possui encargos menores e carga horária máxima de 6 horas diárias, e deve ser intermediado por um agente de integração como CIEE, Nube ou universidades.
Os contratos continuam sendo regidos pela Lei nº 11.788, vigente desde 2008, que regulariza o estágio de estudantes como parte do projeto pedagógico dos cursos.
Vale lembrar que o intuito do estágio é preparar o educando para a profissão e contribuir com sua capacitação, com vistas a uma possível efetivação na empresa.
Seus direitos são a remuneração, vale-transporte e férias remuneradas de 30 dias.
Jovem Aprendiz
Outra forma de criar oportunidades é contratar jovens aprendizes, que devem estar cursando o ensino médio e ter entre 14 e 24 anos.
Os contratos podem ser feitos com duração máxima de dois anos, com direito a salário, férias, 13º, vale-transporte e vale-refeição.
Da mesma forma que no estágio, a jornada de trabalho é de 4 a 6 horas por dia.
Essa forma de contratação é regularizada pela Lei nº 10.097 de 2000, que permite de 5% a 15% de aprendizes por empresa.
Terceirização
Com a Reforma Trabalhista, a contratação de terceirizados passou a ser permitida também para as atividades-fim da empresa.
Antes, somente serviços de apoio como limpeza e segurança podiam ser terceirizados.
Nesse caso, o cumprimento das leis trabalhistas e pagamento dos encargos ficam por conta da terceirizadora e seu regime de trabalho escolhido.
Home office ou trabalho remoto
Enfim, o home office foi oficializado como uma das novas formas de contratação, refletindo a tendência do trabalho remoto em todos os setores.
Segundo uma pesquisa do espaço de coworking Spaces publicada no Brasil Econômico, mais da metade (55%) dos profissionais brasileiros já trabalham em home office regularmente.
Nessa modalidade, todas as regras são firmadas em acordo individual entre colaborador e empresa, incluindo questões sobre equipamentos e gastos com energia e internet.
O controle do trabalho é realizado por tarefa, de acordo com as necessidades da empresa.
Trabalho intermitente
No contrato de trabalho intermitente, os trabalhadores recebem por jornada ou hora de serviço, com direito a férias, FGT, INSS e 13º proporcionais.
Nesse regime, os trabalhadores são convocados pela empresa conforme a necessidade e pagos por hora trabalhada, com base no salário mínimo ou salário base do cargo.
Trabalho eventual (freelance)
Já o trabalho eventual se caracteriza pela prestação de serviços esporádica e de curta duração.
É o caso de milhares de freelancers que negociam seus serviços diretamente com as empresas e emitem nota fiscal.
Assim, não há vínculo trabalhista, e o profissional é pago apenas pelo serviço realizado.
Vale reforçar que o contrato PJ é permitido, mas não pode caracterizar vínculo empregatício (habitualidade, salário e subordinação).
Trabalho autônomo
Agora as empresas também podem contratar profissionais liberais, que podem prestar serviços mesmo sem ter empresa aberta.
Basta utilizar o RPA (Recibo de Pagamento a Autônomo), elaborado pelo contratante para efetuar o pagamento.
Esse tipo de trabalhador também pode ser considerado um freelancer, mas é contratado como pessoa física e não jurídica.
Como escolher o tipo de contratação
O melhor tipo de contratação depende do cargo, função, relevância estratégica e objetivos da empresa.
Obviamente, os cargos mais importantes da empresa exigem a contratação CLT, que ainda é a forma mais segura de reter talentos essenciais ao negócio.
No caso de demandas eventuais, a empresa já conta com várias opções para suprir as necessidades: temporários, intermitentes e freelancers.
No caso, a contratação temporária e intermitente é indicada para funções sem exigência de especialização, enquanto os freelancers costumam ser profissionais avançados com competências específicas.
Para a área de tecnologia, é fundamental poder firmar contratos em home office, que ampliam o acesso a talentos diferenciados que atuam somente com trabalho remoto.
Para os serviços operacionais, os terceirizados passam a ser uma excelente opção para redução de custos e aumento da eficiência.
Por fim, os estagiários e jovens aprendizes são uma forma de investir no futuro da empresa e formar novos talentos conforme suas necessidades.
Para cada momento e demanda da empresa, há uma forma de contratação mais adequada: cabe ao RH e gestores decidirem o que vale mais a pena.
Formas de recrutamento
Como vimos, os tipos de contratação estão muito mais flexíveis, e as formas de recrutamento acompanham essa tendência.
Veja onde encontrar os novos talentos do mercado.
Redes sociais
Já que os recrutadores vasculham o perfil dos candidatos nas redes sociais, por que não as utilizar para auxiliar na seleção?
Essa tendência já está dominando o RH: 84% das empresas usam as redes sociais para contratar profissionais, segundo uma pesquisa da SHRM.
LinkedIn e Facebook são as mais utilizadas para construir o pool de talentos e recrutar profissionais.
Plataformas de freelancers
Agora que o freelancer e o home office foram oficializados, a contratação dos famosos “freelas” promete aumentar ainda mais.
Em plataformas como o 99 Freelas e Workana, é possível encontrar milhares de profissionais freelancers disponíveis para um job.
Assim, fica mais fácil recrutar o talento certo para cada demanda.
Plataformas de estagiários e aprendizes
As empresas também podem acessar plataformas exclusivas para a contratação de estagiários e jovens aprendizes.
O Nube é uma das mais famosas, pois conecta empresas a jovens em busca de sua primeira oportunidade de trabalho.
O Estagiários Online também é uma boa opção para encontrar universitários talentosos.
Mas, se você busca os melhores profissionais de tecnologia do mercado, precisa procurar no lugar certo.
Referencias.
https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/novas-modalidades-de-gestao-de-contratos-trabalhistas/
Além disso, é obrigatório oferecer seguro contra acidentes de trabalho e também auxílio-transporte aos estagiários e o contrato deve ser finalizado após dois anos de duração. Apesar disso, o empreendedor fica livre para estabelecer o salário pago e não terá encargos trabalhistas.
A importância de um suporte contábil
É fundamental ter em mente que essas são apenas as formas mais usadas pelas empresas na hora de contratar. Ainda existem outros modelos, mas, de qualquer forma, ter o suporte de um profissional ou uma empresa especializada em contabilidade pode ser a chave para evitar problemas trabalhistas ou, até mesmo, organizar os contingentes financeiros necessários.
Contrato de Terceirização
O contrato de terceirização dispõe da contratação de trabalhador que presta serviços a uma terceira empresa, sem vínculo empregatício com a contratante do serviço.
Em outras palavras, o contratante possui uma demanda por um serviço especializado, que pode ser de consultoria, manutenção, serviços, etc.
O contrato é feito com base no serviço, entre duas pessoas jurídicas – a contratante e a prestadora. Esta última, por sua vez, é responsável por delegar as atividades a profissionais que compõem o seu quadro de colaboradores.Vantagens deste modelo de contratação:
Funcionários especializados;
Melhor uso dos recursos;
Segurança jurídica no que se refere a ações trabalhistas;
Contratação de serviços de acordo com a demanda do mercado.
Quais os novos modelos inseridos na gestão de contratos trabalhistas?
Tais modalidades supracitadas englobam o modelo antigo de contrato de trabalho, que prevê o vínculo empregatício, os tributos e benefícios previstos pela CLT.
Contudo, em contraste com as anteriores, existem novas modalidades de contrato de trabalho que visam eliminar o vínculo trabalhista, mas mantendo a formalidade na contratação dos serviços.
São eles:
Contrato de Trabalho Intermitente;
Representação Comercial;
Contrato de Parceria;
Sociedade Simples ou Contrato Social;
Contrato de Terceirização.
Veja as particularidades de cada um deles.
Contrato de Trabalho Intermitente
Aprovado no governo Michel Temer e criado a partir da reforma trabalhista de 2017, nele a prestação de serviços subordinados não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de atividade e de inatividade.
Além disso não há exclusividade, podendo o trabalhador prestar simultaneamente serviços a outros empregadores.
Estes períodos são determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, em virtude de legislação própria.
As vantagens são tanto para empregador quanto para o empregado.
Do ponto de vista do empregador, o contratante pode solicitar com o serviço do funcionário apenas quando a sua demanda aumenta, o que diminui de fato os seus custos com pessoal.
Do ponto de vista do trabalhador, há a oportunidade de trabalhar para diferentes contratantes e o poder de recusar propostas de acordo com seu cronograma ou agenda.
Contrato de Representação Comercial
Regido pela Lei 4.886/65, com alterações posteriores através das Leis 8.420/92 e 12240/10, no contrato de representação comercial, o trabalhador é uma pessoa jurídica que presta serviços externos sem vínculo de emprego.
Há o acordo entre ambas as partes sobre o que será feitos e prazos para entrega de resultados, porém o trabalhador não possui alçada sobre o representante comercial nem relação de subordinação.
As vantagens do ponto de vista do empregado são que ele passa a ter direito a comissão, rescisão contratual e, indenização garantidos por lei.
Já para o empregador, bem como no exemplo acima, não há obrigatoriedade, podendo ser solicitado o serviço apenas quando necessário, e como resultado há a diminuição do custo fixo.
Contrato de Parceria
O contrato de parceria empresarial é um acordo com o propósito de que duas ou mais pessoas criam uma relação de parceria e dão início a um empreendimento em conjunto, visando obter lucros ou aumentar engajamento ao público.
As vantagens são:
O aumento do poder de alcance da empresa;
A redução de custos com fornecedores;
A otimização de tarefas e processos operacionais;
A oferta de melhores preços para o cliente.
Contrato de Sociedade Simples ou Contrato Social
O contrato de sociedade é um documento legal utilizado no momento do registro de abertura de uma empresa aberta por dois ou mais sócios.
No Brasil, ele é mais conhecido como contrato social.
As vantagens desse modelo são:
Poder de decisão em conjunto e igual para todos os sócios;
Distribuição de lucros simplificada;
Pró-labore para os sócios com cargos de direção ou administração;
Autonomia para investir os lucros da empresa;
Separação da vida pessoal e profissional dos sócios.
Conclusão
Novos modelos inseridos na Gestão de Contratos Trabalhistas
Em síntese, há uma diversidade de opções de contratos de trabalho para quem necessita de um serviço específico sem que precise custear a contratação de um novo empregado.
Sendo assim, mais do que lidar com documentos e prazos, essa atividade vai além por ser fundamental para garantir maior produtividade e redução de custos em uma empresa.
A gestão de contrato deve assegurar que o acordo estabelecido entre dois ou mais sujeitos, por vínculo jurídico, transcorra da forma prevista.

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