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Digestão e absorção de carboidratos, proteínas e lipídios Prof. Fabiane Rosa Monogástricos Ruminantes Monogástricos com fermentação pós-gástrica Pirâmide de Alimentação Adaptado de Linn & Kuehn, 1997) Pirâmide da Produção Ruminantes Carboidratos • Compõem 75% dos vegetais. • Fonte primária de energia para os microrganismos do rumen. Fontes de carboidratos • Animais • Grãos • Milho • Soja • Aveia • etc • Forragens no geral Carboidratos Polissacarídeos – Celulose, hemicelulose, pectinas e amido Dissacarídeos – Sacarose e maltose Monossacarídeos – açúcares em geral • Celulose é encontrada em maior quantidade. Carboidratos Carboidratos não estruturais (CNE) Conteúdo celular Reservas energéticas da planta Ex.: Amido Carboidratos Estruturais (CE) Parede celular Sustentação Ex.: Celulose Carboidratos Dietéticos Carboidratos no conteúdo celular Carboidratos na parede celular CHO Solúveis Amido Pectina Hemicelulose Celulose Lignina CNF ou CNE CF ou CN FDN FDA Glicogênio • 6 a 30 mil unidades de glicose • Forma de armazenamento do organismo animal • Manutenção da glicemia – estocado nos tecidos muscular e hepático • São formados de carbono, hidrogênio e oxigênio • CH2O • N Rúmen • Bactérias • Protozoários • Fungos • Anaerobiose • pH 6.5-6.8 • Temperatura ~39 ˚C Estrutura célula vegetal Fermentação Ruminal de CHO Acético Propiônico Butírico Dióxido de carbono (CO2) Metano (CH4) Á cid o s G raxo s V o láteis Ácidos graxos voláteis Absorvidos na parede ruminal Energia Proteínas • Aminoácidos Aminoácido • Um grupo carboxila (COOH) • Um grupo amina • Ligados por um átomo de carbono Suprimento de aminoácidos • Proteína microbiana • Proteína que escapa da degradação ruminal • Digestão intestinal Dissociação da proteína (70%) Bactérias proteolíticas • Peptídeos (2 ou mais aminoácidos) • Aminoácidos livres • Amônia (NH3) Desaminação - Separação dos N dos aminoácidos • Utilização de NH3 como principal fonte de N para a síntese de proteína microbiana • Uréia (NNP) – rapidamente hidrolisada pelas bactérias ruminais em NH3. • Balanço energia:proteína na dieta para digestão equilibrada e menor produção de CH4 PDR PNDR (By Pass) Quando o aminoácido perde o grupo amina • Esse grupo vira amônia – íon amônio Amônia • Tóxica para o organismo • Mata células neuronais • Altera o pH do útero • Utiliza muita água para ser metabolizado • Desidratação Transformação Ciclo da Ureia Transaminação Desaminação oxidativa Cuidados!!! • Suplementação com proteína • Verdadeira • Ureia • Ureia protegida • Taninos • Isso é realmente necessário? • Custo • Energia Lipídios Gordura Glicerol + ácidos graxos livres Fontes de lipídios • Animais • Carnes em geral • Grãos • Forragens em geral • Fornecidos em menores concentrações (2 a 3%) • Aumentam densidade energética na dieta • Consumidos na forma de • Triglicerídeos • Ácidos graxos Livres (AGL) Lipídios • Não solúvel em água – Apolares – não formam cargas elétricas • Densidade menor que a da água • Lipídios na grande maioria hidrofóbicos, porém podem apresentar porções da molécula hidrofílica - anfipáticas Característica da molécula • Carbono • Hidrogênio • Oxigênio (quantidades muito pequenas) Função • Armazenamento de energia • Formação das membranas celulares • Regulação de metabolismos (colesterol, hormônios esteróides) Glicerídeos Gorduras animais Óleos vegetais Caracterização • União de um álcool – (glicerol) + ácidos graxos • Triglicerídeos Lipídios Lipídios H l -C- AG l -C- AG l -C- AG AGL -C-C-C- AGV Fonte de energia AA NH3 + pH Morte de bactérias Problemas • Lípídios são hidrofóbicos - Em grande quantidade eles se aderem a superfície das fibras formando uma “cápsula” e as bactérias não conseguem se aderir para fazer a digestão. Saliva • Tamponante • Auxilia na manutenção do pH neutro do rúmen • Amilase Ruminação SalivaçãopH Monogástricos Cães e gatos Evolução • Gatos – estritamente carnívoros • Necessidade no aporte de proteínas • Cães - Onívoros 3 • Microorganismos • Digestão química • Intestino Grosso 2 • Fluídos ricos em enzimas • Degradação enzimática • Estômago • Pâncreas • Intestino delgado 1 • Mecânicos • Redução do tamanho de partículas • Mastigação • Peristaltismo Digestão Carboidratos NÃO POSSUEM PRODUÇÃO DE AMILASE CARBOIDRATOS PASSAM ÍNTEGROS PELO ESTÔMAGO DIGESTÃO INICIA NO DUODENO – AMILASE PANCREÁTICA Amido e glicogênio Maltose Dissacarídios Monossacarídeos Glicose Hidrólise Proteínas ESTÔMAGO – PEPSINA (AÇÃO PROTEOLÍTICA) ATIVADA PELO BAIXO PH (3 A 2) ÁCIDO CLORÍDRICO 12 % digerido no estômago Intestino delgado - Enzimas pancreáticas • Tripsina- estimula a ativação de outras enzimas • Quimotripsina – aminoácidos aromáticos (mais complexos) • Elastase – aminoácidos de cadeia curta • Carboxipeptidase – libera aminoácido simples Absorção Absorção Lipídios • Triglicerídeos • Ácidos graxos • Fosfolipídios • Colesterol Origem animal Origem vegetal Lipase • Gástrica (pouca) • Pancreática - emulsificação • Bile • Entérica (pouca) Emulsificação – sais biliares Ácidos graxos – absorção PROCESSOS • Baixo peso molecular - Sistema porta hepático • Alto peso molecular - Reesterificação (Voltam a forma de triglicedídeos) - Triglicerídeos + lipoproteínas (alta densidade (HDL), baixa densidade (LDL)) = quilomícrons - Quilomícrons – carregados pelas lipoproteínas plasmáticas Intestino grosso • Tudo que escapa da digestão dos CHOs, proteínas e lipídios passa para o intestino grosso para a produção do bolo fecal. • Não há absorção de nutrientes Fermentadores pós-gástricos Trituração • Fase importante na diminuição das partículas do alimento. • Saúde bucal • Saliva Estômago • Pequeno • Redução das partículas para facilitar a digestão • Bolo alimentar permanece de 2 a 6 horas • Regulação do fluxo de alimento para o intestino • Pepsina • Ácido clorídrico Bactérias • Sugestão de que haja fermentação limitada no estômago pela presença de AGV. • Absorção de AGV – ineficiência em transportá-los para o sangue. Digestão em duas etapas • Enzimática • No intestino delgado (pré-cecal) • Microbiana • No intestino grosso (pós-ileal) Dieta de maior qualidade Etapa Enzimática • Enzimas pancreáticas e intestinais • Proteínas • Lipídeos • Carboidratos não estruturais (amido, maltose e sacarose) • hidrolisados e absorvidos como monossacarídeos Intestino delgado - Enzimas pancreáticas • Tripsina- estimula a ativação de outras enzimas • Quimotripsina – aminoácidos aromáticos (mais complexos) • Elastase – aminoácidos de cadeia curta • Carboxipeptidase – libera aminoácido simples Absorção Absorção Etapa microbiana • Intestino grosso • Fração fibrosa – Fibra bruta Intestino grosso • Ceco-colon - “rúmen” dos equinos • Fermentação (tudo o que não foi absorvido no intestino delgado) • Produção de Ácidos graxos voláteis • Aminoácidos • Proteína microbiana (excretada) Aves Armazenamento e amolecimento Estimula a secreção de água e de bicarbonato (pelo intestino), que neutralizam o ácido produzido pelo proventrículo. Sintetiza enzimas digestivas (amilase, protease, lipases). Proventrículo - As papilas contém células oxintopépticas, responsáveis pela produção de secreção gástrica (ácido clorídrico, pepsina e muco). a proteína ingerida desnatura, expondo os seus sítios onde a pepsina exerce sua ação. Tritura e mistura o alimento com secreção gástrica e saliva. Enterócitos (digestão e absorção), caliciformes (produção de muco) e enteroendócrinas (produção de hormônios) Enzimas são produzidas pela parede do intestino, auxiliando a digestão de carboidratos e de proteínas A bile emulsifica a gordura, permitindo uma superfície de contato eficientepara as enzimas responsáveis pela digestão lipídica (lípases). Obrigada fabiane.rosa@kroton.com.br
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