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GESTÃO DE SERVIÇOS ESTÁCIO-FAL-JATIÚCA – PROF. JOSÉ QUEIROZ DE OLIVEIRA Maceió – AL , 15 de Agosto de 2016 Prof. José Queiroz - Adm. Marketing - jqueirozoliveira@uol.com.br Marketing é afinar o instrumento, de dentro para fora , de fora para dentro. GESTÃO DE SERVIÇOS Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS AULA 2: INTRODUÇÃO MARKETING - CONCEITOS Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivos de empresas ou indivíduos e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no bem estar da sociedade. Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz MARKETING - CONCEITOS Definimos marketing como sendo as atividades sistemáticas de uma organização humana voltadas à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente, visando benefícios específicos” - Richers - e a busca incansável de qualidade de vida das pessoas Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz O que é Marketing? “Entender e Atender o Mercado” Prof.Raimar Richers - FGV Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz O que é Marketing? • Marketing é o ponto central do processo de planejamento. • O Marketing está ligado a atividade de gerar, conquistar e manter clientes •Para gerar clientes precisamos desenvolver uma estratégia global em relação a esse tripé - Fornecedor/vendedor/consumidor. E mais, Público interno, Acionistas e a comunidade. Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Introdução ao Marketing de Serviços Serviços são processos que consistem em uma série de atividades nas quais vários tipos diferentes de recursos – pessoas, bem como outros tipos de recursos – são utilizados, muitas vezes, em interações diretas com o cliente, de modo a encontrar uma solução para um problema do cliente. (KOTLER) Características específicas dos serviços, segundo o mesmo autor: • Inseparabilidade: são produzidos e consumidos simultaneamente. Os produtos físicos são manufaturados, depois estocados, mais tarde vendidos e, finalmente, consumidos. Mas, os serviços são primeiro vendidos, depois produzidos e consumidos ao mesmo tempo. Assim, os serviços são inseparáveis daqueles que os proporcionam, sejam eles pessoas ou máquinas. • Intangibilidade: não podem ser vistos, provados, sentidos, ouvidos ou cheirados antes de serem comprados. Quando serviços são descritos por clientes, são usadas palavras como “experiência”, “confiança”, “sentimento” e “segurança”. Essas são maneiras bem abstratas de formular o que é um serviço. A razão para tal, é claro, está na natureza intangível dos serviços. AULA 2 – INTRODUÇÃO GESTÃO DE SERVIÇOS Introdução ao Marketing de Serviços • Perecibilidade: não podem ser estocados para vendas ou usos futuros. O cliente não é apenas um recebedor do serviço; ele também participa do processo de serviço como um recurso de produção. Por causa disso e das características anteriores, não é possível manter serviços em estoque do mesmo modo que mercadorias. • Heterogeneidade (também usado o termo variabilidade): sua qualidade depende de quem os proporciona e quando, onde e como são proporcionados. Um serviço prestado a um cliente não é exatamente o mesmo que o “mesmo” serviço prestado ao cliente seguinte. Se não por outra coisa, o relacionamento social nas duas situações é diferente. AULA 2 – INTRODUÇÃO GESTÃO DE SERVIÇOS Introdução ao Marketing de Serviços A heterogeneidade dos serviços cria um dos maiores problemas no gerenciamento de serviços, isto é, como manter uma qualidade uniformemente percebida dos serviços produzidos e prestados aos clientes (KOTLER). Há três características básicas que podem ser identificadas na maioria dos serviços. 1. Serviços são processos consistindo em atividades ou uma série de atividades em vez de coisas. 2. Serviços são, no mínimo, até certo ponto, produzidos e consumidos simultaneamente. 3. O cliente participa do processo de produção, no mínimo, até certo ponto. (GRÖNROOS) AULA 2 – INTRODUÇÃO GESTÃO DE SERVIÇOS Introdução ao Marketing de Serviços AULA 2 – INTRODUÇÃO • Serviços prestados continuamente e em transações discretas: Serviços como limpeza industrial, serviços de segurança, entrega de mercadorias, serviços bancários etc. envolvem um fluxo contínuo de interações entre o cliente e o provedor de serviços (GRÖNROOS). • Serviços high-touch x serviços high-tech: Baseados em pessoas ou em equipamentos. Serviços high-touch dependem muito de pessoas no processo de serviço produzindo o serviço, ao passo que serviços high-tech são predominantemente baseados na utilização de serviços automatizados, tecnologia de informação e outros tipos de recursos físicos. GESTÃO DE SERVIÇOS Introdução ao Marketing de Serviços AULA 2 – INTRODUÇÃO • Algumas distinções adicionais que podem ser úteis: Alguns serviços exigem a presença do cliente, outros não. Os serviços diferem quanto ao tipo de atendimento das necessidades. Há serviços que atendem a uma necessidade pessoal (serviços pessoais) e outros que atendem a uma necessidade empresarial (serviços empresariais). Prestadores de serviços diferem em objetivo (com ou sem fins lucrativos) e em propriedade (privados ou públicos). GESTÃO DE SERVIÇOS Introdução ao Marketing de Serviços • Bem tangível: a oferta consiste principalmente em um bem tangível, como sabão, creme dental ou sal. Não há nenhum tipo de serviço associado ao produto. Categorias do mix de serviços, segundo Kotler: Existem cinco categorias de ofertas ao mercado: • Bem tangível associado a serviços: a oferta consiste em um bem tangível associado a um ou mais serviços. Levitt observa que “quanto mais tecnologicamente sofisticado for o produto (por exemplo, carros e computadores), mais suas vendas dependerão da qualidade e da disponibilidade de serviços ao consumidor (por exemplo, showrooms, entrega, assistência técnica, instruções de uso, treinamento de operadores, orientação de instalação e garantia). Por esse motivo, é provável que a General Motors atue mais intensamente na área de serviços do que na de fabricação. Sem serviços, suas vendas ficariam comprometidas. AULA 2 – INTRODUÇÃO GESTÃO DE SERVIÇOS Introdução ao Marketing de Serviços AULA 2 – INTRODUÇÃO • Serviço principal associado a bens ou serviços secundários: a oferta consiste em um serviço principal com serviços adicionais ou bens de apoio. Por exemplo: passageiros de companhias aéreas compram o serviço de transporte, mas estão incluídos na viagem alguns itens tangíveis, como comidas e bebidas, o canhoto da passagem e a revista de bordo. A execução do serviço em si requer a operação de um bem extremamente caro – uma aeronave –, mas o item principal é o serviço. • Híbrida: a oferta consiste tanto em bens como em serviços. Por exemplo: as pessoas frequentam restaurantes pela comida e pelo serviço oferecido. • Serviço puro: a oferta consiste essencialmente em um serviço. São exemplos os serviços de baby-sitter, psicoterapia e massagem. Fonte: GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p. 66 Bens físicos Serviços Tangíveis Intangíveis Homogêneos Heterogêneos Produção e distribuição separadas do consumo Processos simultâneos de produção, distribuição e consumo Uma coisa Uma atividade ou processo Valor central produzido na fábrica Valor central produzido em interações comprador-vendedor Clientes não participam (normalmente) no processo de produção Clientes participam da produção Podem ser mantidos em estoque Não podem ser mantidos em estoque Transferência de propriedade Não há transferência de propriedade GESTÃO DE SERVIÇOS Diferenças entre serviços e bens físicos AULA 2 – INTRODUÇÃOGestão de Serviços – Prof: José Queiroz Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS AULA 3: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR “O consumidor é o rei, afirma o ditado popular. Tudo o que as empresas fazem gira em torno da satisfação dele. Ele é o centro e o foco de todo negócio e as empresas competem ferozmente para conquistar sua atenção e preferência, não poupando esforços nessa busca”. Comportamento do Consumidor GESTÃO DE SERVIÇOS AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz Introdução • O propósito do marketing é satisfazer as necessidades e desejos dos clientes-alvo • Dessa forma, a análise do comportamento do consumidor visa identificar como pessoas, grupos e organizações selecionam, compram, usam e descartam artigos, serviços, idéias ou experiências para satisfazer suas necessidades e desejos Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz Modelo de comportamento do consumidor • O comportamento do comprador pode ser visto como um processo de estímulo e resposta • A tarefa do profissional de marketing é entender o que acontece com o consumidor entre o estímulo externo e a decisão de compra Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz Modelo de Estímulo e Resposta Processo de decisão do comprador Reconhecimento de problemas Busca de informações Avaliação de alternativas Decisão de compra Comportamento após a compra Outros estímulos Econômico Tecnológico Político Cultural Características do comprador Culturais Sociais Pessoais Pscológicas Decisões do comprador Escolha do produto Escolha da marca Escolha do revendedor Freqüência de compra Montante de compra Estímulos de Marketing Produto Preço Praça Promoção Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Comportamento do Consumidor O perfil, as características, as motivações e os interesses do consumidor sofrem todo tipo de influências. Desde aspectos: • sociais, demográficos, psicológicos e situacionais. Até importantes estímulos de marketing: • produto, preço, praça e promoção; • Afetam e impulsionam as atitudes e as ações dos indivíduos em suas decisões de consumo. AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Comportamento do Consumidor • O comportamento do consumidor se caracteriza como processo: um conjunto de estágios que envolvem a seleção, a compra, o uso ou a disposição de produtos, ideias ou experiências para satisfazer necessidades e desejos. • E esse processo é contínuo, não se limitando apenas ao momento da compra, quando a troca se efetiva. • Embora a troca (uma transação em que duas ou mais entidades dão e recebem algo de valor) seja a essência do marketing, o entendimento mais amplo compreende todo o processo de consumo, o que inclui os aspectos que influenciam o consumidor antes, durante e depois da compra. AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Comportamento do Consumidor Para captar a atenção dos consumidores, são utilizadas várias estratégias de comunicação e as mais comuns são: • Problema x Solução: Baseia-se em apresentar um problema que possa atingir ao consumidor e logo depois mostrar o produto como sendo o meio para a solução do mesmo. Ex: Iogurtes que ajudam na digestão. • Cenas da vida real: Este modelo é o mais utilizado, visa inserir o produto no cotidiano das pessoas e mostrar como ele pode perfeitamente se identificar com o produto. São apresentadas cenas corriqueiras e pessoas utilizando o produto em questão. Ex: Os famosos comerciais de margarina. • Sex-appeal: Esta estratégia foca o erotismo. Geralmente utilizada em comerciais de cerveja, apresenta um ambiente de muito sol, praia, mulheres e todos ingerindo a tal bebida. AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Comportamento do Consumidor • Ecologia: Ser sustentável está na moda, então esta estratégia visa destacar a posição da empresa em relação à preservação do ambiente. Ex: Projetos ecológicos patrocinados por instituições financeiras. • Nostalgia: Os pontos altos desta estratégia são a historia e a tradição. Fatos acontecidos no passado que tenham relação com o produto apresentado, podem emocionar os consumidores. • Testemunho: O testemunho de algum formador de opinião pode ajudar os consumidores na hora da decisão da compra. A imagem do formador acaba ficando mais forte do que o produto em si. Ex: Atrizes que fazem comerciais de shampoo. Independentemente da abordagem utilizada, sempre existirão mais possibilidades de atingir um maior número de pessoas. Elas representam as diferentes formas de sedução pelas quais os consumidores são atingidos. (RIBEIRO) AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Comportamento do Consumidor Processo de Tomada de Decisão do Consumidor: Para Schiffman & Kanuk (2009), uma decisão é a seleção de uma opção entre duas ou mais escolhas alternativas. O autor resume os diversos tipos de consumo e decisões relacionadas a compras que envolvem variadas categorias como: decisão de compra básica ou de consumo, decisão de compra da marca ou de consumo, decisões sobre o local de compras, decisões sobre o pagamento da compra, entre outras. (DU PIN) AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR GESTÃO DE SERVIÇOS Comportamento do Consumidor Níveis do Processo de Tomada de Decisão: Nem todas as situações de tomada de decisão do consumidor recebem (ou exigem) o mesmo volume de pesquisas de informações. Se todas as decisões de compra exigissem um grande esforço, a tomada de decisão do consumidor seria um processo exaustivo que deixaria pouco tempo para tudo o mais. Por outro lado, se todas as compras fossem rotineiras, elas tenderiam a ser monótonas e proporcionariam pouca satisfação ou novidade. Em uma faixa de variação de esforço do maior para o menor, podemos distinguir três níveis específicos da tomada de decisão do consumidor: resolução extensiva do problema, resolução limitada do problema e comportamento de resposta rotineira. (SCHIFFMAN & KANUK) AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Comportamento do Consumidor Resolução extensiva do problema: Quando os consumidores não têm um critério estabelecido para avaliar uma categoria de produtos ou determinadas marcas dessa categoria não reduziram o número de marcas que irão considerar a um pequeno subconjunto controlável, seus esforços de tomada de decisão podem ser classificados como uma resolução extensiva do problema. Nesse nível, o consumidor necessita de um grande volume de informações para estabelecer um conjunto de critérios sobre os quais possa julgar determinadas marcas e um volume correspondentemente grande de informações concernentes a cada uma das marcas consideradas. (SCHIFFMAN & KANUK) AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Comportamento do Consumidor Resolução limitada do problema: Nesta abordagem de resolução do problema, os consumidores já estabeleceram os critérios básicos para avaliar a categoria de produtos e as diversas marcas dentro dessa categoria. Entretanto, eles não estabeleceram totalmente as preferências relativas a um grupo selecionado de marcas. Sua busca de informações adicionais é mais semelhante a um ajuste fino, eles precisam obter informações adicionais de marcas para decidir entre essas diversas marcas. (SCHIFFMAN & KANUK) AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Comportamento do Consumidor Comportamento de resposta rotineira: Nessa abordagem, os consumidores têm experiência em relaçãoà categoria do produto e um conjunto bem estabelecido de critérios com os quais avaliam as marcas sob consideração. Em algumas situações, eles podem precisar de uma pequena quantidade de informações adicionais; em outras, eles simplesmente examinam o que já conhecem. (SCHIFFMAN & KANUK) AULA 3 – COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS AULA 4: MODELOS DE CONSUMIDORES Modelos de Consumidores GESTÃO DE SERVIÇOS Tipologia do Consumidor O consumidor assume várias formas, desde uma criança de sete anos que pede uma boneca ou figurinhas para seus pais até um diretor de uma grande empresa que decide a compra de um novo sistema de computador. O termo consumidor é frequentemente utilizado para descrever dois tipos diferentes de entidades consumidoras (Schiffman e Kanuk, 2000): consumidor pessoal e consumidor organizacional. AULA 4 – MODELOS DE CONSUMIDORES Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz Modelos de Consumidores GESTÃO DE SERVIÇOS O consumidor pessoal compra bens e serviços para seu próprio uso (creme dental ou xampu, por exemplo), para o lar (geladeira) ou para um amigo, como um presente (livro ou CD). Nessas situações, os bens são adquiridos para uso final dos indivíduos, que são conhecidos como usuários finais ou consumidores finais. AULA 4 – MODELOS DE CONSUMIDORES O processo de decisão de compra organizacional envolve certas peculiaridades e, não raro, possui maior complexidade do que a compra pessoal, principalmente em virtude do envolvimento de diversos departamentos e do extenso procedimento operacional decisório. Uma compra de um novo software para uma rede de varejo, por exemplo, implicará demoradas análises das opções disponíveis no mercado e suas compatibilidades operacionais, bem como avaliações de custos e benefícios para as diversas áreas da empresa. (SAMARA & MORSCH) O consumidor organizacional inclui empresas, órgãos governamentais, instituições civis (escolas, hospitais) e entidade sem fins lucrativos. Uma empresa do ramo industrial, por exemplo, precisa adquirir matérias-primas e componentes de fornecedores para poder produzir seu produto, assim como uma escola precisa comprar diversos materiais, como produtos de escritório e limpeza, para realizar efetivamente suas atividades. GESTÃO DE SERVIÇOS Modelos de Consumidores AULA 4 – MODELOS DE CONSUMIDORES Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Modelos de Consumidores AULA 4 – MODELOS DE CONSUMIDORES Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz GESTÃO DE SERVIÇOS Modelos de Consumidores AULA 4 – MODELOS DE CONSUMIDORES Gestão de Serviços – Prof: José Queiroz Influências no Processo de Compra Influências Sociais • Cultura • Subcultura • Classe Social • Grupos de Referência • Família Influências de Marketing • Produto • Preço • Praça (distribuição) • Promoção Influências situacionais • Ambiente físico • Ambiente social • Tempo • Tarefa • Condições momentâneas Processo de Compra do Consumidor GESTÃO DE SERVIÇOS AULA : PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO ESTRATÉGICA Ambiente de Serviço • O ambiente físico de serviço tem um importante papel na modelagem da experiência de serviço e na satisfação do cliente. Os parques temáticos da Disney, frequentemente citados como exemplos expressivos de ambientes de serviço que fazem qualquer cliente se sentir confortável e muito satisfeito, deixam uma impressão duradoura. Mas, na verdade, organizações de todos os tipos – de hospitais e hotéis a restaurantes escritórios de empresas profissionais – passaram a reconhecer que o ambiente de serviço é um componente importante da proposição total de valor. (LOVELOCK e WIRTZ) Parte da Experiência de Serviço • Normalmente, serviços são intangíveis e os clientes não podem avaliar bem sua qualidade. Por isso, muitas vezes, eles utilizam o ambiente de serviço como um importante representante da qualidade, e as empresas se esmeram para sinalizar qualidade e retratar a imagem desejada. Pense na área de recepção de empresas profissionais bem-sucedidas, como bancos de investimento ou empresas de consultoria de gerenciamento, nos quais a decoração e os móveis tendem a ser elegantes e projetados para impressionar. (LOVELOCK e WIRTZ) Parte da Proposição de Valor • Entornos físicos ajudam a moldar os sentimentos e as reações adequadas em clientes e funcionários. Considere como parques de diversão usam o conceito de cenário de serviço com eficiência para realçar suas ofertas de serviço. • O ambiente limpo da Disneylândia ou da Legolândia, na Dinamarca, junto com funcionários em vestimentas coloridas, contribuem para o sentido de diversão e animação que os visitantes encontram ao chegar e durante toda a sua permanência. Facilitando o Encontro de Serviço e Melhorando a Produtividade • Ambientes de serviço, muitas vezes, são projetados para facilitar o encontro de serviço e aumentar a produtividade. Richard Chase e Douglas Stewart indicaram maneiras para incorporar métodos à prova de falha ao ambiente de serviço, que podem ajudar a reduzir falhas de serviço e dar suporte a um processo rápido e suave de entrega de serviço. As dimensões do ambiente de serviço Ambientes de serviço são complexos e têm muitos elementos de projeto. Focalizaremos as principais dimensões do ambiente de serviço no modelo do cenário de serviço: as condições do ambiente; espaço e funcionalidade; sinais, símbolos e artefatos. Planejamento e Organização Estratégica • A atmosfera resultante cria uma disposição de ânimo que é percebida e interpretada pelo cliente. Condições ambientais são percebidas em separado ou holisticamente e, entre elas, figuram iluminação e esquema de cores, percepções de tamanho e forma, sons, temperatura e odores. Um projeto inteligente para essas condições pode despertar reações comportamentais desejadas entre consumidores. Planejamento e Organização Estratégica Música: Mesmo em volume quase imperceptível, a música pode causar um efeito poderoso nas percepções e nos comportamentos em ambientes de serviço. Odor: O odor próprio de um ambiente pode ou não ser percebido conscientemente por clientes e não está relacionado a nenhum produto em particular. Experimentamos o poder do odor quando estamos com fome e sentimos o cheirinho de croissants fresquinhos ao passarmos por alguma confeitaria. Esse cheiro nos conscientiza de nossa fome e sugere uma solução (por exemplo, entrar na confeitaria e comer alguma coisa). A presença de odor pode causar um forte impacto no estado de ânimo, nas reações emocionais e de avaliação e até mesmo nas intenções de compra e comportamento dentro da loja. Cor: A cor é “estimulante, calmante, expressiva, perturbadora, impressionável, cultural, exuberante, simbólica. Ela permeia todos os aspectos de nossas vidas, embeleza o que é comum e confere beleza e drama a objetos corriqueiros”. Pesquisadores constataram que as cores causam forte impacto nos sentimentos das pessoas. Planejamento e Organização Estratégica Arranjo espacial e funcionalidade Como, de modo geral, ambientes de serviço têm de cumprir propósitos específicos e necessidades de clientes, o arranjo espacial e a funcionalidade são particularmente importantes. Arranjo espacial refere-se ao tamanho e ao formato de móveis, balcões, além de maquinaria e equipamentos potenciais, e as maneiras como são dispostos. Funcionalidade refere-se à capacidade desses itens de facilitar o desempenho de transações de serviço. Arranjo espacial e funcionalidade afetam o comportamento do comprador, a satisfação do cliente e, por conseguinte, o desempenho de negócios da instalação de serviço. Sinalização, Símbolos e Artefatos • Há muitas coisas no ambiente de serviço que agem como sinais explícitos ou implícitos para comunicar a imagem da empresa, ajudar na orientação do cliente e informaras regras de comportamento. Em particular, clientes que vão pela primeira vez à empresa tentarão perceber automaticamente o significado dos sinais, símbolos e artefatos. O desafio para projetistas de cenários de serviço é utilizar sinais, símbolos e artefatos para orientar os clientes com clareza por todo o processo de entrega de serviço. (LOVELOCK e WIRTZ) O Mix de Marketing de Serviço • Quando discutem estratégias de marketing de bens manufaturados, profissionais de marketing geralmente abordam quatro elementos estratégicos básicos: produto, preço, praça (ou distribuição) e promoção (ou comunicação). • Em conjunto, esses quatro elementos são frequentemente denominados os 4 Ps do mix de marketing. Para capturar a natureza distintiva dos desempenhos de serviço, vamos modificar a terminologia e ampliar o mix acrescentando três elementos associados com a entrega de serviços: ambiente físico (P de physical), processo e pessoas. • Esses sete elementos, denominados coletivamente os 7 Ps do marketing de serviços, representam um conjunto de variáveis de decisão inter-relacionadas com que se defrontam os gerentes de organizações de serviços. Vamos analisar brevemente cada uma delas. Elementos do Produto • Gerentes devem selecionar os aspectos do produto principal – seja um bem ou um serviço –, assim como do pacote de elementos de serviço agregados que o cercam, levando em conta os benefícios desejados pelos clientes e comparando o funcionamento de seus produtos com os da concorrência. Em suma, é preciso estar atento a todos os aspectos de desempenho de serviço que tenham potencial para criar valor para os clientes. Lugar (Praça) e Hora • Entregar elementos de produtos a clientes envolve decisões sobre o lugar e a hora da entrega, bem como sobre os métodos e canais utilizados. • A entrega pode envolver canais de distribuição físicos ou eletrônicos, ou ambos, dependendo da natureza do serviço que está sendo fornecido. • A utilização de serviços de mensagem e da Internet permite que serviços baseados em informações sejam entregues no ciberespaço para recuperação sempre que e onde quer que seja conveniente para o cliente. • Empresas podem entregar serviços diretamente a clientes ou por meio de organizações intermediárias, como lojas de varejo, que recebem uma comissão ou uma porcentagem sobre o preço de venda para realizar certas tarefas associadas com vendas, serviços e contato com clientes. Rapidez e conveniência de lugar e horário para o cliente estão se tornando importantes determinantes na estratégia de entrega de serviço. Promoção e Educação • Nenhum programa de marketing pode ser bem-sucedido sem comunicações eficazes. • Esse componente desempenha três papéis vitais: prover informações e conselhos necessários, persuadir consumidores-alvo quanto aos méritos de um produto específico e incentivá-los a agir em momentos específicos. • Em marketing de serviços, grande parte da comunicação é de natureza educacional, especialmente para novos clientes. • As empresas talvez precisem instruir esses clientes quanto aos benefícios do serviço, onde e como obtê-lo e como participar de processos de serviços. • Comunicações podem ser entregues por indivíduos, como vendedores e pessoal da linha de frente, ou pela mídia, tal como TV, rádio, jornais, revistas, cartazes, folhetos e sites Web. Atividades promocionais podem influenciar escolha de marca, e incentivos podem ser usados para atrair os clientes à compra. Preço e outros Desembolsos do Usuário • Este componente informa à gerência todos os desembolsos incorridos por clientes para obter benefícios do produto que é serviço. • Por consequência, a estratégia de marketing de serviços não se limita às tradicionais tarefas de determinação de preços de venda a clientes, estabelecimento de margens para quaisquer intermediários e definição de condições de crédito. • Profissionais de marketing devem entender e, quando for viável, procurar minimizar outros desembolsos em que os clientes provavelmente incorreriam para comprar e utilizar um serviço. • Esses desembolsos podem incluir custos monetários adicionais (como despesas de viagem até um local de serviço), dispêndio de tempo, esforço físico e mental indesejados e exposição a experiências sensoriais negativas. Planejamento e Organização Estratégica Ambiente físico A aparência de edifícios, paisagismo, veículos, mobiliário, equipamento, pessoal, sinalização, material impresso e outros indícios visíveis proporcionam evidências tangíveis da qualidade de serviço de uma empresa. Empresas de serviço precisam gerenciar evidências físicas com cuidado, pois elas podem causar um impacto profundo sobre as impressões dos clientes. Processo Criar e entregar elementos de produto a clientes requer a elaboração e a implementação de processos eficazes. Um processo é o método e a sequência de ações no desempenho do serviço. Processos mal-elaborados quase sempre levam à entrega de serviço lenta, burocrática e ineficaz e resultam em clientes insatisfeitos. De modo semelhante, processos precários dificultam a boa execução dos serviços pelo pessoal da linha de frente, resultando em baixa produtividade e maior probabilidade de falhas no serviço. Pessoas • Muitos serviços dependem da interação direta entre clientes e profissionais de uma empresa. A natureza dessas interações, como cortar o cabelo ou falar com o pessoal da central de atendimento, exerce forte influência sobre a percepção que o cliente tem da qualidade do serviço. A qualidade do serviço é frequentemente avaliada com base em interações dos clientes com o pessoal da linha de frente, e empresas de sucesso dedicam esforços significativos ao recrutamento, treinamento e motivação de seus funcionários. Desenvolvimento de Novo Serviço • A intensidade da concorrência e as expectativas de clientes estão aumentando em praticamente todos os setores de serviços. Por isso, o sucesso não consiste somente em fornecer bem serviços existentes, mas também em criar novas abordagens do serviço. Como os aspectos de resultado e processo de um serviço frequentemente se combinam para criar a experiência e os benefícios obtidos por clientes, ambos os aspectos devem ser abordados no desenvolvimento de novo serviço. Elaborando o Mix de Comunicações para Serviços Comunicação é a mais visível ou audível – e há quem diga, a mais invasiva – das atividades de marketing, mas seu valor é limitado, a menos que seja usada com inteligência em conjunto com outros esforços de marketing. Um antigo axioma do marketing diz que o modo mais rápido de acabar com um mau produto é fazer muita propaganda dele. O mix de comunicações de marketing A maioria dos profissionais de marketing de serviços tem acesso a numerosas formas de comunicação, denominadas em conjunto mix de comunicações de marketing. As capacidades dos vários elementos de comunicação são distintivas em relação aos tipos de mensagem que podem transmitir e aos segmentos de mercado que terão maior probabilidade de ser expostos a elas. O mix inclui contato pessoal, propaganda, publicidade e relações públicas, promoção de vendas, materiais de instrução e projeto corporativo. (LOVELOCK e WIRTZ). Etapas do desenvolvimento da comunicação eficaz: - Identificação do público-alvo; - Estabelecimento dos objetivos da comunicação; - Desenvolvimento da mensagem; - Escolha dos meios de comunicação; - Seleção da fonte das informações; - Obtenção de feedback. (LOVELOCK e WIRTZ) Desenvolvimento do plano promocional: - Objetivos promocionais; - Descrição do mercado-alvo; - Objetivos específicos de comunicação; - Tema para a campanha; - Slogan; - Composto de mídia; - Atividades promocionais específicas e veículos; - Planos contingenciais e alternativos; - Cronograma; - Orçamento; - Monitoramento dos resultados. (LOVELOCK e WIRTZ) Planejamento e Organização Estratégica • As empresasprestadoras de serviços podem diferenciar a entrega de seus serviços contratando pessoas mais qualificadas e confiáveis para manter contato com os clientes, desenvolvendo um ambiente físico de qualidade superior para a entrega do produto de serviço ou elaborando um processo de entrega superior. • Por exemplo, muitas cadeias de supermercados atualmente oferecem compras on-line e entrega em domicílio como uma opção melhor de fazer compras do que ter de dirigir, estacionar o carro, esperar na fila e levar as compras para casa. (KOTLER e ARMSTRONG) Planejamento e Organização Estratégica GESTÃO DE SERVIÇOS AULA - DECISÕES SOBRE O COMPOSTO DE MARKETING DE SERVIÇOS: PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS GESTÃO DE SERVIÇOS Precificação A precificação de um produto ou serviço é uma das armas mais usadas pelas empresas para criar diferenciais competitivos. De todos os elementos do mix de Marketing, é aquele mais facilmente manipulável. É através dessa relação que o consumidor pode avaliar a relação custo benefício (a possibilidade de extrair valor do dinheiro que despende). A Precificação é o elemento de tomada de decisão da empresa, preocupada com o estabelecimento de preços que atrairão o mercado-alvo, permitindo assim alcançar os objetivos de lucro. Variáveis que serão predominantes na sua determinação, a saber: os clientes, os competidores e os custos. AULA 11: DECISÕES SOBRE O COMPOSTO DE MARKETING DE SERVIÇOS: PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS GESTÃO DE SERVIÇOS Precificação A Estratégia de Precificação é o elemento de tomada de decisão da empresa, preocupada com o estabelecimento de preços que atrairão o mercado-alvo, permitindo, assim, alcançar os objetivos de lucro. Na definição de sua estratégia, a empresa se defronta com algumas opções que orientarão sua política em termos de variáveis que serão predominantes na sua determinação, como os clientes, os concorrentes e os custos fabris e de distribuição. Philip Kotler AULA 11: DECISÕES SOBRE O COMPOSTO DE MARKETING DE SERVIÇOS: PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS GESTÃO DE SERVIÇOS Precificação A precificação de um produto ou serviço é uma das armas mais usadas pelas empresas para criar diferenciais competitivos. De todos os elementos do composto mercadológico, é aquele mais facilmente manipulável. É através dessa relação que o consumidor pode avaliar a relação custo-benefício ou, em outros termos, sua possibilidade de extrair valor do dinheiro que despende. AULA 11: DECISÕES SOBRE O COMPOSTO DE MARKETING DE SERVIÇOS: PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS GESTÃO DE SERVIÇOS Precificação AULA 11: DECISÕES SOBRE O COMPOSTO DE MARKETING DE SERVIÇOS: PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS GESTÃO DE SERVIÇOS Precificação AULA 11: DECISÕES SOBRE O COMPOSTO DE MARKETING DE SERVIÇOS: PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS A Estratégia de Precificação é o elemento de tomada de decisão da empresa, preocupada com o estabelecimento de preços que atrairão o mercado-alvo, permitindo assim alcançar os objetivos de lucro. Na definição de sua estratégia, a empresa se defronta com algumas opções que orientarão sua política em termos de variáveis que serão predominantes na sua determinação, a saber: os clientes, os competidores e os custos. GESTÃO DE SERVIÇOS Precificação AULA 11: DECISÕES SOBRE O COMPOSTO DE MARKETING DE SERVIÇOS: PRECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS A empresa tem como ponto de partida para determinação de sua política de preços o cliente. Considera primordialmente os aspectos de capacidade da demanda, posição do produto no seu ciclo de vida e características comportamentais do consumidor envolvidas no processo de compra de um produto em particular. GESTÃO DE SERVIÇOS AULA - MECANISMOS DE APRIMORAMENTO E CONTROLE EM MARKETING DE SERVIÇOS Qualidade e Produtividade • Produtividade – trabalhar mais rápido e de maneira mais eficiente a fim de reduzir custos – tem sido um imperativo gerencial desde a década de 1970. Durante a década de 1980 e o início da de 1990, melhorar a qualidade tornou-se uma importante prioridade. No contexto de serviços, essa estratégia implica criar melhores processos de serviço e resultados para aumentar a satisfação do cliente. Neste início de século, estamos observando uma ênfase crescente na ligação dessas duas estratégias a fim de criar melhor valor tanto para os clientes como para a empresa. (LOVELOCK e WIRTZ) Qualidade e Produtividade • Hoje, com o crescimento da concorrência e dos custos e a queda da produtividade e da qualidade, é necessário maior sofisticação no marketing de serviços. Philip Kotler • As empresas prestadoras de serviços têm de enfrentar três importantes tarefas de marketing: precisam aumentar a diferenciação, a qualidade e a produtividade do serviço. (KOTLER e ARMSTRONG) Qualidade em Serviços • Em serviços, a avaliação da qualidade surge ao longo do processo de prestação de serviço. Cada contato com o cliente é referido como sendo um momento de verdade, uma oportunidade de satisfazer ou não ao cliente. A satisfação do cliente com a qualidade do serviço pode ser definida pela comparação da percepção do serviços prestado com as expectativas do serviço desejado (FITZSIMMONS; FITZSIMMONS). Lições sobre a Qualidade de Serviço Os modelos e estruturas da qualidade de serviço percebida pelo cliente e como gerenciar qualidade de serviço apresentam várias lições importantes: 1 – Qualidade é o que o cliente percebe; 2 – Qualidade não pode ser separada do processo de serviço (o processo de produção e entrega); 3 – Qualidade é produzida localmente em uma série de momentos da verdade de encontros de serviço ou interações comprador-vendedor; 4 – Todos contribuem para a qualidade percebida pelo cliente; 5 – Qualidade tem de ser monitorada em toda a organização através de toda a organização; 6 – Marketing externo tem de ser integrado a gestão de qualidade. (GRÖNROOS) Qualidade é o que os Clientes Percebem • Muito frequentemente, a qualidade é citada como uma meta interna, sem nenhuma referência explícita ao significado que se pretende para qualidade de serviço. Falar sobre melhor qualidade sem defini-la, sem esclarecer como é percebida por clientes e como pode ser melhorada e aprimorada, tem valor limitado. Muitas vezes, isso serve apenas para mostrar uma preocupação com a melhoria de qualidade de serviço, que é somente da boca para fora. Na literatura sobre qualidade de serviço nota-se que a qualidade de um produto ou serviço em particular é qualquer coisa que o cliente perceba que ela seja. (GRÖNROOS) Qualidade Percebida de Serviço 1 – Profissionalismo e capacidade: Os clientes percebem que o prestador de serviços, seus funcionários, sistemas operacionais e recursos físicos possuem o conhecimento e a capacidade requeridos para resolver seus problemas de um modo profissional (critério relacionado com resultado). Como serviços são processos e inerentemente orientados para relacionamento, é claro que as percepções de qualidade dos clientes se desenvolverão e sofrerão alterações com o tempo, à medida que o relacionamento prossegue. Os sete critérios da boa qualidade percebida de serviço são: 2 – Atitudes e comportamento: Os clientes sentem que os funcionários de serviço (pessoas de contato) preocupam-se com eles e estão interessados em resolver seus problemas de maneira amigável e espontânea (critério relacionado com processo). 3 – Acessibilidade e flexibilidade: Os clientes sentem que o prestador de serviços, sua localização, horários de operação, funcionários e sistemas operacionais são projetados e executados de modo que seja fácil conseguir acesso ao serviço e estão preparados para demonstrar flexibilidade em ajustar-se às demandas e desejos do cliente (critério relacionado com processo). Qualidade Percebida de Serviço 4 – Confiabilidade e integridade: Os clientes sabem que, seja o que for que aconteça e o que foi combinado, eles podemconfiar que o prestador de serviços, seus empregados e sistemas cumpram as promessas e realizem o trabalho, tendo em mente o melhor interesse do cliente (critério relacionado com processo). 5 – Recuperação de serviço: Os clientes percebem que sempre que alguma coisa dá errado ou acontece algum imprevisto, o prestador de serviços tomará providências imediatas e ativamente para manter a situação sob controle e descobrir uma nova e aceitável solução (critério relacionado com processo). 6 – Panorama de serviço Os clientes sentem que o ambiente físico circundante e outros aspectos do ambiente do encontro de serviço apoiam uma experiência positiva do processo de serviço (critério relacionado com processo). 7 – Reputação e credibilidade: Os clientes acreditam que podem confiar na empresa do prestador de serviços, o valor percebido equilibra o dinheiro, e defende bom desempenho e valores que podem ser compartilhados pelo cliente e pelo prestador de serviços (critério relacionado com imagens). (GRÖNROOS) Dimensões da qualidade • Serviços são processos experimentados mais ou menos subjetivamente, nos quais atividades de produção e consumo ocorrem ao mesmo tempo. Ocorrem interações, incluindo uma série de momentos da verdade entre o cliente e o fornecedor de serviço. O que acontece nessas interações, denominadas interações comprador-vendedor ou encontros de serviço, obviamente causará um impacto crítico sobre o serviço percebido. • Basicamente, a qualidade de um serviço, como percebida por clientes, tem duas dimensões: uma dimensão técnica ou de resultado e uma dimensão funcional ou relacionada a processo. (GRÖNROOS) Qualidade e Produtividade • Temos duas dimensões básicas de qualidade, a saber, o que o cliente recebe e como ele o recebe; o resultado técnico ou desfecho do processo (qualidade técnica) e a dimensão funcional do processo (qualidade funcional). • É fácil ver que a dimensão funcional da qualidade não pode ser avaliada tão objetivamente quanto a dimensão técnica; frequentemente ela é percebida muito subjetivamente. (GRÖNROOS) Qualidade e o Diferencial Competitivo • Qualidade é frequentemente considerada como uma das chaves do sucesso. Afirma-se que a vantagem competitiva de uma empresa depende da qualidade, e o valor, de seus bens e serviços. Em contextos de serviço, qualidade pode ser o fundamento do diferencial competitivo. (GRÖNROOS) Corrigindo Problemas de Qualidade 1 - Prevenção: custos associados com operações ou atividades que evitam que falhas aconteçam e minimizam os custos de detecção; De acordo com Fitzsimmons; Fitzsimmons, entre os custos de qualidade para os serviços estão: 2 - Detecção: custos incorridos para verificar a condição de um serviço para determinar se ele está em conformidade com os padrões de segurança; 3 - Falha interna: custos incidentes para corrigir o trabalho que não está em conformidade antes da prestação do serviço ao cliente; 4 - Falha externa: custos incidentes para corrigir os trabalhos que não estão em conformidade após a prestação de serviço ao cliente ou para corrigir o trabalho que não satisfez as necessidades especiais de um cliente. Medição da Qualidade de Serviço e o Instrumento SERVQUAL • O modo como a qualidade de serviço é percebida vem sendo extensamente estudado desde 1980. A maioria desses estudos se baseia na noção da desconfirmação; isto é, a qualidade é percebida mediante uma comparação entre expectativas e experiências para uma série de atributos de qualidade. Os estudos mais conhecidos e mais influentes são os realizados por Leonard Berry e seus colegas Parasuraman e Zeithaml, relativos ao desenvolvimento do instrumento SERVQUAL. Qualidade e Produtividade • Eles começaram a estudar determinantes da qualidade de serviço e como os clientes avaliam a qualidade de serviços tomando como base o conceito de Qualidade Percebida de Serviço. • Descobriu-se que 10 determinantes caracterizavam a percepção que os clientes têm do serviço. Um dos determinantes, competência, é claramente relacionado com a qualidade técnica do resultado, e o outro, credibilidade, tem uma ligação muito próxima com o aspecto imagem da qualidade percebida. • Contudo, é interessante observar que o resto dos determinantes está relacionado, em maior ou menor grau, com a dimensão de processo da qualidade percebida. Qualidade Percebida de Serviço 1 – Tangíveis visíveis: Este determinante está relacionado à atratividade das instalações, equipamentos e materiais usados por uma empresa de serviços, bem como à aparência dos funcionários de serviço. A importância da dimensão funcional da qualidade é muito reforçada por essas descobertas. Como resultados de estudos posteriores, os 10 determinantes da qualidade de serviço foram reduzidos aos cinco seguintes: 2 – Confiabilidade/credibilidade: Significa que a empresa de serviços oferece a seus clientes serviço correto da primeira vez, sem cometer nenhum erro, e entrega o que prometeu dentro do prazo estipulado. 3 – Capacidade de resposta/Prontidão: Significa que os funcionários de uma empresa de serviços estão dispostos a ajudar os clientes e atender aos seus requisitos, bem como informá-los quando o serviço será prestado e, então, executá- lo com presteza. 4 – Segurança/Domínio: Significa que o comportamento dos empregados transmitirá aos clientes confiança na empresa e que esta faz com que sintam-se seguros. Significa também que os empregados são sempre corteses e têm o conhecimento necessário para responder às perguntas dos clientes. 5 – Empatia: Significa que a empresa entende os problemas dos clientes e executa o serviço tendo em vista seus melhores interesses, bem como lhes dá atenção pessoal individual, e trabalha em horários convenientes.
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