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CONTESTAÇÃO TRABALHISTA

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AO DOUTO JUIZO DA ..... VARA DO TRABALHO DE NOVA IGUAÇU - RJ
 
PEDRO VICENTE, brasileiro, motorista autônomo, inscrito no CPF sob o nº 808.511.777-59, residente na Rua Joana Alfredo nº 90, Califórnia, Nova Iguaçu, RJ, CEP: 26225-350, vem por seu advogado...., endereço profissional..... nos autos da Reclamação Trabalhista movida por FATIMA PEREIRA, já qualificada na inicial, apresentar CONTESTAÇÃO, com fulcro nos Arts. 335 e seguintes do CPC, pelas razões que a seguir expõe. 
PRELIMINARMENTE 
1- PRELIMINAR DE MÉRITO:
Nota-se que o Reclamante requereu verbas de todo o período laborado que o mesmo indica ser de 17/06/2011 a 25/11/2019, sendo certo que o não fora respeitada a prescrição quinquenal, nos termos do Art. 7º, inc XXIX da CRFB/88, bem como entendimento jurisprudencial. 
"Constituição Federal/88, Art. 7º, XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescri-cional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;"
 "A Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXIX, prevê, a prescrição dos direitos anteriores a cinco anos da extinção do contrato de trabalho. Interpretação teleológica esta que atende aos princípios basilares do Direito Material, qual seja, na dúvida sobre o alcance da norma, deve a mesma ser aplicada no sentido mais favorável ao obreiro, "in dubio pro operario", (TRT-PR, RO 00011/95, Ac. 3ª T- 00404/96, Rel. Juiz Mario Antonio Ferrari, decisão publicada no DJP 19-01-96, PAG. 56).
	
	Sendo assim, caso eventualmente algum direito venha a ser reconhecido, que seja reconhecida e aplicada a prescrição quinquenal na lide. 
DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA E ESCLARECIMENTO SOBRE SUA CONDIÇÃO DE SAÚDE: 
	 Declara o Reclamado que não tem condições econômicas de arcar com as custas processuais e os honorários advocatícios sem prejuízo do seu sustento e de sua família, requerendo V. Exa seja deferido o benefício da gratuidade de justiça com fundamento no art. 790, §3º da CLT c/c Súmula 463, TST. 
	Ressalta-se ainda que o Reclamado está recebendo auxílio doença, devido ao tratamento de saúde ao qual está submetido. Com uma breve exposição da condição atual do Reclamado, informa a V. Exa. que o mesmo é autônomo, e fora diagnosticado com neoplasia de cólon EC – VI – CID 0189, estando portanto, impossibilitado de exercer suas atividades profissionais, conforme consta atestados médicos acostados, desde o dia 16/08/2019, quando fora submetido a cirurgia no Hospital da Posse no dia 25 de agosto de 2019. Permanecendo assim, atualmente licenciado pela perícia médica do INSS, recebendo auxilio doença de R$1.100,00 que lhe fora concedido no dia 30 de julho de 2020, com a devida comprovação documental também acostada nos autos. 
	Diante disto V. Exa solicito a este juízo que considere as condições peculiares e difíceis de saúde pela qual está passando o Reclamado, em tratamento com quimioterapia e “colostomizado”, para a apuração do pedido de justiça gratuita, bem como a apuração da lide. Não obstante dizer que as condições de saúde do mesmo não o eximem de responsabilidade, onde sem dúvidas devem ser apuradas no curso da demanda, entretanto não seria humanamente capaz deixar de expor tal fato ao Mm. Dr. Juiz. 
DA SÍNTESE FÁTICA: 
	A Reclamante alega ter sido contrata no dia 17/06/2011 e que fora dispensada no dia 25/11/2019. Menciona que seu último salário fora de R$700,00 (setecentos reais) e que sua função era de “auxiliar de transporte escolar”.
	Aduz ainda que não recebera diversos valores trabalhistas previstos, motivo pelo qual requer a condenação do Reclamado aos pedidos feitos em exordial. 
	Contudo, a pretensão do Reclamante não merece prosperar nos termos como alegado em exordial, pelos motivos que serão demonstrados no decorrer desta defesa, item por item. 
	Assim, impugna-se em um todo a reclamatória trabalhista, demonstrando em que pese que os pedidos formulados pelo reclamantes são improcedentes, o que se requer desde já. 
DO MÉRITO: 
	Em que pese, Vossa Excelência, nunca existiu vínculo empregatício entre as partes. 
	Os pedidos da Reclamante possuem fundamento em pedidos de alguém que possuía vinculo empregatício, o que não pode ser deferido, uma vez que o mesmo não preenche os requisitos para essa caracterização, como restará demonstrado. 
	Inicialmente, compete-nos informar a devida veracidade dos fatos. Como brevemente exposto anteriormente, o Reclamado fora diagnosticado e recebera atestado médico no dia 16/08/2019, quando fora internado até o dia 05/09/2019. Antes da descoberta de sua doença, o Reclamado trabalhava sozinho no horário de 06:00 as 13:00hrs com o transporte de adolescentes, não necessitando de auxiliar de transporte, pois sempre fora um trabalho tranquilo e simples, uma vez que adolescentes não dão tanto trabalho e precisam de muita supervisão, o que seria o caso se fosse transporte de crianças. 
	Desde o atestado médico (acostado nos autos) que fora deferido pelo INSS e constatado “incapacidade laborativa” o Reclamado está impedido de exercer suas atividades, logo não podendo trazer sustento para si e sua família. Até o período do dia 11/10/2019 que fora o dia em que o Reclamado apresentou pedido de Auxilio Doença não recebia qualquer tipo de remuneração, nem poderia trabalhar para conseguir a mesma. 
	Desta forma, Vossa Excelência, questione-lhe: COMO PODERIA O RECLAMADO CONTRATAR E PAGAR UM AUXILIAR DE TRANSPORTE SE O MESMO NÃO POSSUÍA DINHEIRO NEM PARA SEU PRÓPRIO SUSTENTO? 
Não obstante, sendo este um trabalho que convém da confiança dos clientes, os pais dos adolescentes que lhe contratam, não poderia o Reclamado contratar qualquer pessoa para exercer sua função, nem ao menos poderia deixar qualquer funcionário sem sua devida supervisão. 
	Cabe ressaltar também que o valor do auxilio doença que recebera também não seria capaz de pagar as despesas de um funcionário, uma vez que o mesmo é destinado a seu sustento e despesas médicas (remédios, tratamentos, afins). 
	Neste diapasão, não há como afastar a litigância de má-fé da Reclamante, alegando um vínculo empregatício que NUNCA EXISTIRA e nem mesmo poderia, tentando desta forma impor ao juízo fatos inverídicos. Não respeitando também o estado de saúde em que se encontra o Reclamado. 
	Importante destacar o descabimento do pedido de vínculo empregatício entre as partes, pois para que o mesmo seja configurado, necessário são os requisitos: não eventualidade, serviço prestado por pessoa física, pessoalidade, subordinação e onerosidade. Relevante expor que, o não preenchimento de um desses requisitos é suficiente para não ensejar o reconhecimento de vínculo empregatício, assim como aponta Paulo Emílio Ribeiro de Vilhena em sua lição: 
“a qualidade de empregado advém da conjugação desses elementos. Faltando um deles, não se configura a relação de emprego.” (Relação de Emprego Estrutura Legal e Supostos, 2ª Edição, LTr, 1999, pág. 348)
	Sendo assim, quanto ao não preenchimento dos requisitos caracterizados do vínculo empregatício, pode-se apontar com exemplo o requisito de subordinação: onde inexistia subordinação na suposta prestação de serviços alegada, uma vez que o mesmo não poderia ser supervisionado, com alguém determinando a maneira como seria executado o serviço, tendo em vista que o Reclamado (qual seria o empregador) estaria impossibilitado de realizar tais atribuições por conta de sua condição de saúde. 
DAS IMPUGNAÇÕES DAS VERBAS REQUERIDAS: 
a) HORAS EXTRAS: 
Conforme já exposto, o Reclamante não tinha vínculo com o Reclamado, motivo pelo qual não há o que se falar em horas extras, muito menos jornada extraordinária. 
Entretanto, por cautela ainda assim vale ressaltar como os fatos e argumentos apresentados pelo Reclamante são incabíveis e inverossímeis. 
Como já exposto, o Reclamado quando trabalhava sozinho antes de obter problemas de saúde, trabalhava de segunda a sexta-feira, onde iniciava seu serviço as 06hrs da manhã quando levava alunos do ensino médio e encerravapor volta da 08hrs. O retorno do serviço era sempre por volta das 11:45hrs, onde deixava o último adolescente as 13hrs e assim terminava seu expediente. 
Logo, ainda que fosse comprovado qualquer vínculo empregatício, não há o que se falar em jornada extraordinária, horas extras e reflexos, uma vez que diante o exposto é notório que a contabilização total das horas trabalhadas não se equipara a nem 6 horas de trabalho, o que não concederia nem intervalo para repouso ou alimentação. 
Ainda assim, as decisões de nossos Tribunais exigem do autor a devida produção de provas daquilo que alega, no caso, conforme segue: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. TRABALHADOR PORTUÁRIO AVULSO. INDENIZAÇÃO PELA SUPRESSÃO DAS HORAS EXTRAS. REALIZAÇÃO DE HORAS EXTRAS NÃO COMPROVADA. MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA Nº 126 DO TST. O reclamante pleiteia o recebimento de indenização pela supressão das horas extras prestadas com habitualidade, nos termos da Súmula nº 291 do TST. Destaca-se que o Tribunal Regional, instância soberana na análise dos elementos de prova dos autos, consignou, expressamente, que "o reclamante alegou mas não fez prova de que realizasse horas extras, ônus que a ele incumbia". Desse modo, verifica-se que é desnecessária a controvérsia acerca da inobservância do intervalo entre jornadas, tendo em vista que o Tribunal Regional concluiu que não havia comprovação de que o empregado fazia horas extras. Assim, para se chegar a conclusão diversa, como pretende o reclamante, seria necessário o reexame da valoração do conjunto probatório dos autos, procedimento vedado a esta instância de natureza recursal extraordinária, nos termos da Súmula nº 126 do TST. Agravo de instrumento desprovido. (TST - AIRR: 104103720135010058, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 20/03/2018, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 23/03/2018)
Não há nos autos, Vossa Excelência, nenhuma prova que demonstre que o Reclamante faz jus a horas extras ainda que existisse vínculo empregatício (o que não há). Impugna-se o valor referente as horas extras pelo Reclamante, bem como impugna-se o vínculo empregatício, requerendo-se a improcedência de ambos os pedidos feitos no item 2 e 7. 
b) DO AVISO PRÉVIO: 
Indevido o mesmo Vossa Excelência, o pedido de pagamento e projeção do aviso prévio, ante a negativa de vínculo com os fatos já expostos acima, não tendo o que se falar em aviso prévio uma vez que não houve nem contratação para o pagamento do mesmo. 
	Impugna-se o valor apresentado pela Reclamante no item 3. 
c) DAS FÉRIAS VENCIDAS E PROPORCIONAIS: 
Assim como todos os demais pedidos anteriores, em razão da negativa de vínculo Mm. Juiz, o Reclamante não faz jus a tal verba pedida. 
	Sendo assim, impugna-se o valor apontado pelo Reclamante no item 4, bem como o pedido de improcedência para o mesmo pela sua falta de objeto. 
d) Do FGTS, 13ª SALÁRIO PROPORCIONAL:
Sendo inexistente o vínculo empregatício no caso em questão, não há o que se falar em FGTS, tão pouco em multa de 40%, e 13º salário proporcional.
Impugna-se o valor apontado pelo Reclamante nos itens 5 e 6. 
e) DA ANOTAÇÃO DA CTPS: 
Assim como os demais, não há o que se falar em anotação da CTPS do Reclamante sem o devido objeto e vínculo empregatício. Sendo assim, impugna-se o pedido feito no item 8, bem como a indenização descabida a título de seguro desemprego. 
f) DA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ: 
Após toda a real exposição dos fatos, tem-se claro que a Reclamante apropriou-se de afirmativas que nem de perto se coadunam com a realidade, usando alegações indevidas que nem ao menos são embasadas com documentações hábeis comprobatórias. Não há outro intuito, Vossa Excelência, que não seja persuadir e enganar com falsas alegações o juízo, configurando explicitamente uma litigância de má-fé da Reclamante. 
	Indo de acordo com o exposto acima, a reforma trabalhista traz quem sãos os litigantes de má-fé de acordo com seu Art. 793-B, da CLT: 
“Art. 793-B. Considera-se litigante de má-fé aquele que: 
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; 
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal; 
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo; 
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 
VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.”
	Assim, enquadrando-se em um dos incisos acima, deverá a parte responder as penas de litigância previstas no Art. 793-C, da CLT: 
“Art. 793-C. De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% (um por cento) e inferior a 10% (dez por cento) do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)”
	Sendo assim, requer que o Reclamante seja declarado como demandante de má-fé, condenando-a ao pagamento de multa no percentual ao qual entendo o Mm. Juiz do valor corrigido da causa. 
g) DOS HONÁRIOS ADVOCATÍCIOS: 
Ante a nova redação da CLT em razão de sua Reforma Trabalhista, passou-se a prever a possibilidade de honorários advocatícios em favor dos advogados de ambas as partes de acordo com o Art. 791-A, da CLT. 
	Sendo assim, necessário que os sejam fixados apenas 5% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido, ou não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, vide dispositivo. 
	Ressalta-se que ainda que o Reclamante ganhe o benefício de Gratuidade de Justiça, a mesma não é capaz de afastas a necessidade dos honorários sucumbenciais no caso em questão. 
	Requerendo a improcedência do pedido de honorários de sucumbência por parte da Reclamante, ou que sejam fixados em menor percentual. No caso de procedência da demanda, por apenas amor ao debate e somente em hipótese de defesa, quantos aos Juros e Correção Monetária, estes deverão ser calculados de forma simples, e respeitando o teor da Súmula 381 do TST. 
h) DOS HONORARIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS: 
Conforme dispõe o Art. 791-A da CLT, é cabível os honorários advocatícios da sucumbência, de modo que, em havendo a IMPROCEDENCIA DOS PEDIDOS, deverá a RECLAMANTE ser condenada no ônus da sucumbência. 
DA CONCLUSÃO: 
	Diante o exposto, requer a Vossa Excelência: 
1- Requer que seja julgada IMPROCEDENTE a presente demanda, bem como todos os pedidos, condenando o Reclamante ao pagamento das custas processuais; 
2- Protesta por todos os meios de prova em direito admitido, notadamente a prova técnica, documental e oral, em especial depoimento pessoal do Reclamante e testemunhal, devendo a mesma ser intimada a comparecer em audiência para tal fim, sob pena de confissão, a teor da Sumula 74 do TST; 
3- Requer que seja condenando o Reclamante no pagamento de honorários sucumbenciais em razão da improcedência dos pedidos, tudo nos devidos termos da legislação vigente. 
4- Requer que seja deferida a Gratuidade de Justiça ao Reclamado, diante dos alegados; 
5- Caso seja deferido algum dos pedidos da Reclamante, postula que seja deferia a compensação dos valores pagos ao mesmo título. 
6- Requer ainda, a condenação da Reclamante as penas de litigância de má-fé, condenando-a ao pagamento de multa no percentual de 10% do valor corrigido da causa, indenização, honorários e custas, em conformidade com o Art. 793-C, II, da CLT. 
Nestes Termos,
Espera Deferimento.
Local/Data
Advogado...
OAB nº...
AO DOUTO JUIZO DA .....
 
VARA 
DO TRABALHO DE NOVA IGUAÇU 
-
 
RJ
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEDRO VICENTE, brasileiro, motorista
 
autônomo
, inscrito no CPF sob o nº 
808.511.777
-
59
, 
residente na Rua Joana Alfredo nº 90, Califórnia, Nova Iguaçu, RJ, 
CEP: 26225
-
350, vem por seu adv
ogado...., endereço profissional.....
 
nos autos da 
Reclamação
 
Trabalhista movida por FATIMAPEREIRA, já qualificada
 
na inicial, 
apresentar 
CONTESTAÇÃO
, com fulcro nos Arts. 335 e seguintes do CPC, 
pelas 
razões que a seguir expõe. 
 
 
PRELIMINARMENTE 
 
 
1
-
 
PRELIM
INAR DE MÉRITO:
 
 
Nota
-
se que o Reclamante requereu verbas de todo o período laborado que o mesmo 
indica ser de 
17/06/2011 a 25/11/2019
, sendo certo que o não fora respeitada a 
prescrição quinquenal, nos termos do Art. 7º, inc XXIX da CRFB/88, bem como 
ente
ndimento jurisprudencial. 
 
 
"
Co
nstituição Federal/88, Art. 7º,
 
XXIX
 
-
 
ação, quanto 
aos créditos resultantes das relações de trabalho, com 
prazo prescri
-
cional de cinco anos para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção d
o contrato de trabalho;"

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